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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE- ESMAC CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS FRANK KARSON XABREGAS LOBATO KELLYSON LEVY SOARES DE MELO CERTIFICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES: UMA ANÁLISE SOBRE O GRUPO AGROPALMA. Ananindeua – PA 2011

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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE- ESMAC

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

FRANK KARSON XABREGAS LOBATO

KELLYSON LEVY SOARES DE MELO

CERTIFICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES:

UMA ANÁLISE SOBRE O GRUPO AGROPALMA.

Ananindeua – PA

2011

FRANK KARSON XABREGAS LOBATO

KELLYSON LEVY SOARES DE MELO

CERTIFICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES:

UMA ANÁLISE SOBRE O GRUPO AGROPALMA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado com requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração – Gestão de Negócios, da Escola Superior Madre Celeste – ESMAC. Orientador: Mário Jorge Santos Pinheiro.

Ananindeua – PA

2011

‘Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

Mariana Araújo CRB2/1026, Ananindeua-PA Lobato, Frank Karson Xabregas. Certificação nas Organizações: Uma analise no grupo Agropalma /Frank Karso Xabregas Lobato; Kelliyson Levy Soares de Melo, Orientador prof. Mario Jorge, 2011 54 fol. TCC (Trabalho de Graduação de Curso) – Escola Superior Madre Celeste, Curso de Administração. Ananindeua, 2011. 1.Sistema Integrada de Gestão . 2.Grupo AGROPALMA. 3. Beneficiamente. I. Melo, Kellyson Levy Soares de. II. Título.

CDD: 20. ed.: 658.155

RANK KARSON XABREGAS LOBATO

KELLYSON LEVY SOARES DE MELO

CERTIFICAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES:

UMA ANÁLISE SOBRE O GRUPO AGROPALMA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado com requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração – Gestão de Negócios, da Escola Superior Madre Celeste - ESMAC.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________ Prof. Orientador: Mário Jorge Santos Pinheiro

Escola Superior Madre Celeste – ESMAC

__________________________________________ Prof.

Escola Superior Madre Celeste – ESMAC

__________________________________________ Prof.

Escola Superior Madre Celeste – ESMAC

Aprovado em ____de ________de _______ Nota _______

Dedico este trabalho primeiramente a Deus

fonte de toda a trajetória de minha vida.

Aos meus pais, Francisco Lobato e

Sayonara Xabregas, pela dedicação e

compreensão ao longo de minha vida me

ensinando o caminho maravilhoso me

tornando um homem de caráter, que hoje

eu sou, sempre acreditando em minha

capacidade e me dando forças nas horas

difíceis. E ao meu irmão, Kaio Felipe e

meus amigos que estão sempre ao meu

lado me apoiando em todos os momentos.

Frank Karson Xabregas Lobato

Dedico aos meus queridos pais, Edina

Maria Soares de Melo e Raimundo Macedo

de Melo pelo grande esforço em poder me

proporcionar, educação, caráter e ambição

pra vencer.

As minha irmãs Karen Leticia e Kilvia

Luciane Soares de Melo pelo apoio moral e

pela força de cada dia vivenciado e a Deus

pois sem ele não seremos nada neste

mundo.

Kellyson Levy Soares de Melo

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus que iluminou nossos caminhos e nossas

mentes durante este curso, nos dando força, paciência e sabedoria para concluirmos

mais uma etapa em nossas vidas.

Aos nossos familiares e amigos que estiveram sempre na torcida pela nossa

caminhada vitoriosa e sucesso profissional.

Ao nosso Professor e Orientador Mário Jorge Santos pinheiro, pela sua ajuda,

compreensão e profissionalismo que teve conosco.

A gerente de Sistema Integrado de gestão (SIG) da Companhia Refinadora da

Amazônia (CRA), Agropalma, Vanja Regina N. da Silva, que nos recebeu super bem e

nos deu muito apoio e informações chaves para o fechamento deste projeto.

Aos amigos de turma, pela troca recíproca de conhecimentos, experiência de

vida pessoal e profissional.

“A administração é uma questão de

habilidades, e não depende da técnica ou

experiência. Mas é preciso antes de tudo

saber o que se quer.”.

Sócrates

RESUMO

O presente trabalho objetivou propor uma metodologia específica para analisar os benefícios que um modelo de sistema integrado de gestão adequado ao Grupo Agropalma. O referencial teórico teve a pretensão de oferecer o embasamento necessário à formulação do modelo, possibilitando conhecimento, compreensão e aplicação das técnicas, ferramentas e sistemas de gestão disponíveis como elementos que subsidiaram a proposta do referido modelo. O modelo aborda orientação para gestão dos principais processos envolvidos no beneficiamento do Grupo Agropalma, com a obtenção das certificações, a partir de uma etapa de procedimentos preliminares, conhecendo-se sua estrutura organizacional, a etapa de procedimentos específicos, visa a auto-implantação considerando os módulos de gestão de instalações, máquinas, equipamentos e instrumentos, gestão de pessoas, gestão de processos, gestão sócio ambiental e gestão de clientes, configurando-se finalmente na elaboração do manual da qualidade o que permitiu elucidar o “como” é efetivado aplicação desses conceitos ao Grupo Agropalma. A relação com a implantação do modelo de sistemas integrados de gestão que permite identificar e minimizar os gargalos que afetam o processo e, conseqüentemente o produto final, considerando os fatores tecnológicos, desenvolvimento de pessoal, gerenciamento, produção e produtividade, logística de distribuição e os requisitos sócios ambientais.

PALAVRAS-CHAVES : Sistema Integrado de Gestão. Beneficiamento. Grupo Agropalma.

RESUMEN

El presente trabajo objetivou proponer una metodologia específica para analizar los beneficios que un modelo de sistema integrado de gestión adecuado al Grupo Agropalma. El referencial teórico tuvo la pretensión de ofrecer el embasamento necesario a la formulação del modelo, posibilitando conocimiento, compreensão y aplicación de las técnicas, herramientas y sistemas de gestión disponibles como elementos que subsidiaram la propuesta del referido modelo. El modelo aborda orientación para gestión de los principales procesos envueltos en el beneficiamento del Grupo Agropalma, con la obtención de las certificações, a partir de una etapa de procedimientos preliminares conociéndose su estructura organizacional, la etapa de procedimientos específicos, visa a auto-implantación considerando los módulos de gestión de instalaciones, máquinas, equipamientos e instrumentos, gestión de personas, gestión de procesos gestión socio ambiental y gestión de clientes, configurando-si finalmente en la elaboración del manual de la calidad lo que permitió elucidar lo “como” es efetivado aplicación de esos conceptos al Grupo Agropalma. La relación con la implantación del modelo de sistemas integrados de gestión que permite identificar y minimizar los gargalos que afectan el proceso y, consecuentemente el producto final, considerando los factores tecnológicos desarrollo de personal, gerenciamento, producción y produtividade, logística de distribución y los requisitos socios ambientales.

PALABRAS-CLAVES: Sistema Integrado de Gestión. Beneficiamento. Grupo Agropalma.

LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

APPCC Analise de Perigo e Pontos de Críticos de Controle

AS Segurança Alimentar

BPF Boas Praticas de Fabricação

BVQI Bureau Veritas Certification

CEPEA Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

ISO Organização Interna de Normatização

NBR Norma Brasileira Regulamentadora

NR’s Normas Regulamentadoras

OHSAS Sistema de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacional

ONG Organização Não Governamental

PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PDCA Planejar, Executar, Verificar e Agir

PGRS Programa de Gestão de Responsabilidade Social

PPRA Programas de Prevenção de Riscos Ambientais

SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho

RPPN Reserva Particular de Patrimônio Natural

SGA Sistema de Gestão Ambiental

SGQ Sistema de Gestão Qualidade

SGRS Sistema de Gestão de Responsabilidade Social

SIG Sistema Integrado de Gestão

SMSQRS Sistema Integrados de Segurança, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional,

Qualidade e Responsabilidade Social.

SSO Saúde e Segurança Ocupacional

UNAMA Universidade da Amazônia

USP Universidade de São Paulo

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13

2 REFERENCIAL TEORICO ........................................................................................ 16

2.1 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO – SIG ......................................................... 16

2.2 ISO 9001:2008 SISTEMA INTEGRADO DA QUALIDADE ...................................... 18

2.3 BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO .................................................................. 20

2.4 ISO 14001:2004 – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ........................................ 21

2.5 OHSAS 18001:2007 - SISTEMA DE GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA

OCUPACIONAL ............................................................................................................ 24

2.6 OS BENEFÍCIOS PARA A ORGANIZAÇÃO ........................................................... 27

2.7 ISO 22000 SEGURANÇA ALIMENTAR ................................................................. 28

2.8 CARACTERÍSTICAS PADRÃO PARA ISO 22000 .................................................. 31

2.9 BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO .................................................................... 32

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 33

3.1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ................................................................. 33

3.2 RESPONSABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL .......................................................... 36

3.3 QUALIDADE, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E RESPONSABILIDADE SOCIAL ......... 38

3.4 ANALISE DO QUESTIONÁRIO .............................................................................. 41

3.4.1 política integrada de gestão: qualidade, meio ambie nte, saúde e segurança

ocupacional ................................................................................................................. 42

3.5 A POLÍTICA INTEGRADA DE GESTÃO NA PRATICA ........................................... 43

3.6 MANUAL DO SIG ................................................................................................... 43

3.7 NORMAS E PROCEDIMENTOS ............................................................................ 44

3.8 CONHECENDO AS NPG’S – ANALISE CRITICA DO SISTEMA INTEGRADO DE

GESTÃO ...................................................................................................................... 44

3.9 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E PROCESSOS ................ 44

3.10 GESTÃO DA MELHORIA CONTINUA – AÇÕES CORRETIVAS E

PREVENTIVAS. ............................................................................................................ 44

3.11PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E COMPETÊNCIA DE

PESSOAL......................................................................................................45

3.12 MELHORIA CONTINUA ....................................................................................... . 45

3.13 ANALISE DE APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ................................................ . 45

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 50

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................ 51

APÊNDICE....................................................................................................................53

APÊNDICE A – QUESTINÁRIO ...................................................................................54

1 INTRODUÇÃO

A função Qualidade vem ao longo dos anos, assumindo um papel cada

vez mais importante dentro das organizações. Inicialmente, na era do Controle

de Qualidade, havia um foco estreitamente operacional, através das atividades

que objetivavam as inspeções dos produtos as linhas de produção.

No entanto, como essas atividades tinham caráter essencialmente

reativo, uma vez que busca somente a eliminação dos problemas, sem resultar

em processos mais eficazes, novos requisitos, conceitos e princípios de gestão

foram agregados a esses controles, em harmonia com as novas necessidades

e tendências apresentadas, resultando em uma nova fase. Desta forma, a

Qualidade vem se tornando cada vez mais uma ferramenta estratégica para as

organizações que buscam um diferencial competitivo, por meio de

demonstrações da capacidade de gestão eficaz sobre os dados gerados,

através da implantação de novos conceitos e princípios e assim agregando

valor aos seus processos para auxiliar nas tomadas de decisões gerenciais de

forma objetiva e diferenciada. Gestão da qualidade é um processo onde ao

qual toda organização deve se adequar, pois ela poderá melhor atuar em nicho

mercadológico, tornando-se mais competitiva e assim melhorar a qualidade de

seus serviços ou produtos e conseqüentemente o seu relacionamento em toda

sua estrutura interna e externa.

No entanto existem normas regulamentadoras para as organizações

seguirem e ajudá-las como se adequar as novas exigências nacionais e

internacionais em gestão da qualidade, estas normas ou certificações são

regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Contudo neste estudo será abordado as certificações referente às que o grupo

AGROPALMA possui, ou seja, as que a empresa obteve o titulo de qualificação

junto a ABNT, são elas as: Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) ISO 9001

(Qualidade dos Produtos e Satisfação dos Clientes); 14001 (Meio Ambiente);

18001 (Saúde e Segurança Ocupacional) e a 22000 (Segurança de Alimentos).

Segundo Lam (2005) “o empreendedorismo sustentável é a

característica que permite ao negocio a satisfação das atuais necessidades

sem comprometer a capacidade das futuras gerações de suprir as suas

precariedades. O mesmo também afirma que esta definição permite incorporar

ao negocio uma visão mais ampla do futuro que vai além do curto prazo, para

que as decisões que se tomam hoje, sejam pequenas, sejam grandes, devam

considerar o conjunto de fenômenos que ocorrem atualmente. A reformulação

do negocio diante dessas situações indesejadas e incalculadas devem ser

analisadas por todos os empreendedores como uma oportunidade para

contribuir para o desenvolvimento sustentável de sua comunidade, região ou

pais. As recentes mudanças políticas e econômicas obrigam a pensar que as

empresas são o motor do desenvolvimento sustentável, a base para alcançar

um futuro promissor.

Conseqüentemente buscar descobrir dentro do tema de

empreendedorismo sustentável a melhor maneira de agir no atual mercado,

buscando empreender para alcançar a prosperidade financeira, bem como a

prosperidade nos diversos ambientes em que a empresa possa se situar, e

com isso ganhar e garantir credibilidade de seus colaboradores e clientes para

que os mesmo estejam satisfeitos não só com o produto e sim também com a

responsabilidade social.

As certificações ISO’s configuram uma forma de organização

empresarial de colocar as coisas nos seus devidos lugares de maneira

sistêmica; ajuda as companhias a entender o que se passa internamente e, de

certa forma, orienta no tratamento dos processos e ações que devem ser

executados para que não-conformidades não ocorram novamente e também

auxilia as organizações a desenvolver um apreço maior pelos seus clientes,

auxiliando no desenvolvimento de lideranças e contribui para o envolvimento

das pessoas.

É inegável que as certificações são ferramentas fundamentais para as

organizações que querem conseguir destaque no cenário nacional e,

conseqüentemente, no internacional. Afinal a organização que procura se

adequar a alguma norma ou certificações ISO’s, por conseqüência dessa

adaptação em obter e manter a certificação cria um grande diferencial

competitivo frente aos seus concorrentes. A problemática deste trabalho é

entender o impacto das certificações ISO's no desempenho do grupo

Agropalma.

A partir desta analise, pode-se inferir que se torna difícil a mensuração

dos retornos obtidos com a certificação dos sistemas integrados de gestão,

porém percebe-se a evolução de alguns fatores como: a melhoria nos

processos; a uniformização e aprimoramento dos procedimentos; a nova

imagem da empresa perante a sociedade, fornecedores, clientes e acionistas;

uma nova cultura organizacional com funcionários mais motivados e com maior

engajamento em suas atividades; o alto índice de aprovação dos produtos com

base nos requisitos estabelecidos pelo próprio cliente.

O objetivo geral deste artigo é estudar o papel da empresa

empreendedora e a sua relação com a sustentabilidade, bem com sua relação

em adequar-se as certificações ISO's buscando relacionar seus impactos na

área ambiental, social e financeira do grupo e na região onde está inserida.

A metodologia utilizada neste estudo é a pesquisa explanatória de

caráter qualitativo e quantitativo. O trabalho se desenvolverá através de

pesquisas bibliográficas, em sites, artigos científicos, documentos e análises e

síntese única.

Cervo e Bervian (1996) afirma que a “análise é a decomposição de um

todo em suas partes. A síntese é a reconstituição do todo decomposto em pela

análise. Ou, por outra: análise é o processo que parte do mais complexo para o

menos complexo é a síntese parte do mais simples para o menos simples”.

Portanto para Acervo e Bervian (1996) diz que “sem a análise, todo o

conhecimento é confuso e superficial; sem a síntese, é fatalmente incompleto.

Com isso, este estudo será feito além de análises e sínteses, um

levantamento de dados primários e secundários e assim utilizando técnicas de

entrevistas, observação e a utilização pesquisas diárias.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO – SIG

As abordagens das organizações para lidar com a qualidade dos seus

produtos, a saúde e segurança de seus empregados e os impactos adversos

de suas operações sobre o meio ambiente e a sociedade tem, historicamente,

se desenvolvido de forma isolada, com pouca ou nenhuma interação das

atividades correspondentes. Neste sentido, Hoffmann et al (2008, p. 243)

mostra que os programas de qualidade, saúde e segurança, meio ambiente e

responsabilidade social vinham, em geral, sendo conduzidos por profissionais

com formações acadêmicas diferentes alocadas em unidades funcionais

distintas e submetidos a legislações e regulamentações completamente

independentes.

A implantação do sistema de gestão baseado nas normas da

organização internacional de normatização (ISO) e Occupational Healt and

Safety Assessment Series - Série de Avaliação de Saúde e Segurança

Ocupacional (OHSAS) da organização internacional de normatização, ISO

9.001, ISSO 14.001, ISO 22.000, OHSAS 18.001 está dando origem a uma

nova realidade. À medida que as organizações obtêm múltiplas certificações,

cresce a necessidade de se desenvolver um sistema único, que coordene os

múltiplos requisitos, integre os elementos comuns e reduza redundâncias.

(HOFFMANN et al, 2008).

A expressão sistema de gestão integrada (SIG) é utilizada para

expressar a interligação de diversas áreas de processos de uma organização.

Atualmente, os sistemas de gestão mais comuns nas empresas são: gestão da

qualidade (SGQ), gestão ambiental (SGA), organização do sistema de gestão

de segurança e saúde ocupacional (OHSAS) e segurança alimentar (AS) e

mais recentemente, sistema de gestão da responsabilidade social (SGRS).

Implementar o SIG não é uma tarefa fácil, pois envolve o controle para

implementação dos diversos elementos previstos na série de normas que nem

sempre podem ser integrados. As normas dos sistemas integrados de

segurança, meio ambiente, saúde ocupacional, qualidade e responsabilidade

social (SMSQRS).exigem das organizações as seguintes bases; diga o que faz;

faça o que diz e prove que faz, o que diz e o que faz. (MORAES, 2010

p.413/414)

Um sistema integrado de gestão pode ser composto por um conjunto de

sistemas de gerenciamento que utiliza como referência bases teórica segundo

normas específicas às áreas envolvidas; ISO, OHSAS, AS, etc., em SIG pode

ser definido como sendo a integração dos sistemas de gestão da qualidade

com o meio ambiente, da qualidade com a segurança e saúde no trabalho ou a

integração dos três, ou ainda, destes com outros sistemas, boas praticas de

fabricação (BPF), Fundação Nacional de Qualidade (PNQ), Responsabilidade

Social etc.). Sua implementação e operação são, na realidade, a aplicação de

conceitos e técnicas de gestão especificadas para os assuntos por eles

tratados (GUAZZI, 1999)

Atualmente, as empresas são obrigadas por força de legislação

programar programas, atividades e serviços que dizem respeito à Legislação

Ambiental e as Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Medicina do

Trabalho, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, o

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, a Comissão

Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA), o SESMT, o Programa de

Atendimento a Emergências, entre outros, incluindo desenvolvimento de

programas de caráter social ou corporativos em suas unidades operacionais.

Fora todas essas obrigações, as organizações de grande porte devem também

desenvolver programas corporativos, em suas várias unidades operacionais

(GEROLANO, 2003).

Seu objetivo é transmitir conhecimento dos Requisitos Normativos do

SIG - Sistema Integrado de Gestão (ISO 9001; ISO 14001; OHSAS 18001),

para auxiliar os profissionais das Organizações a compreender e implantar o

Sistema Integrado de Gestão da Qualidade. Apresentar uma visão abrangente

dos Modelos Internacionais de Gerenciamento da Saúde Ocupacional e

Segurança no Trabalho. Fornecer ferramentas para implantação de um

Sistema de Gerenciamento da Saúde Ocupacional e Segurança, em

consonância com os modelos preconizados pelas normas séries ISO 9000 e

14000. Neste contexto, é fundamental a integração dos sistemas de gestão, os

quais devem estar associados ao desenvolvimento gerencial para

melhor esclarecimento na tomada de decisões, requerendo para tal o

embasamento das normas de gestão, regulamentadoras e de legislação

(GEROLAMO, 2003).Os sistemas de gestão adotados às organizações

industriais e de serviços estão se tornando cada vez mais um requisito

fundamental.

Para Tavares (2008), a adoção da ISO 9001 é reconhecida e aceita

internacionalmente como modelo de requisitos para sistemas de gestão da

qualidade, aplicáveis a qualquer tipo de organização. Com a publicação das

normas internacionais da série ISO 14000:2004, sobre sistemas de gestão

ambiental, e da norma britânica BS 8800:1996, mais recentemente consolidada

na norma OHSAS 18001:1999, sobre sistemas de gestão da segurança e

saúde no trabalho, obteve-se um grande avanço e uma nova e importante

ferramenta para a administração de uma organização moderna e bem

planejada.Um sistema integrado de gestão, para Alves (2003), é composto por

um conjunto de dois ou mais sistemas de gerenciamento, perante as partes

interessadas (acionistas, clientes, comunidade, colaboradores, fornecedores

órgãos governamentais e não governamentais) a abrangência e aplicação do

sistema de gestão integrado visam garantir, pelo menos, a qualidade dos

produtos e serviços especificados, o desempenho ambiental requerido e a

integridade física das pessoas.

2.2 ISO 9001:2008 - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

A função Qualidade vem, ao longo dos anos, assumindo um papel cada

vez mais importante dentro das organizações. Inicialmente, na era do Controle

de Qualidade, havia um foco estreitamente operacional, através das atividades

que objetivavam as inspeções dos produtos as linhas de produção. A serie ISO

9000, em sua primeira versão, a de 1987, era composta de três normas

especificas (9001, 9002 e 9003) e só foi publicada no Brasil em junho de 1990.

Continha também uma norma de diretrizes (9004) que descrevia um conjunto

básico de elementos por meio dos quais os sistemas da qualidade podiam ser

desenvolvidos e implementados (BATISTA, 2008).

O conceito de qualidade não tem uma definição única, de consenso

universal. Pelo contrário, suas definições têm apresentado variações nos

trabalhos de diversos autores como é o caso de Crosby (2008, p.31) que cita a

“qualidade é conformidade com os requisitos”. Já Juran (1992, p. 521) mostra

que “a palavra tem dois significados principais:

a) as características de produto que respondem às necessidades

dos clientes ;

b) ausência de deficiências.

Por sua vez Feigenbaum, (1986, p. 7) entende que a qualidade é o “total

das características de marketing , engenharia e manutenção do composto

produto e serviço por meio das quais o produto e serviço em uso irão atender

às expectativas do consumidor.

Todos têm em comum, entretanto, que o ponto de partida para a

qualidade é identificar as necessidades e expectativas dos clientes, as quais

são singulares para cada organização e mutáveis no tempo (TAVARES, 2008).

O sistema de gestão da qualidade vem se tornando cada vez mais uma

ferramenta estratégica para as organizações que buscam um diferencial

competitivo, por meio da demonstração da capacidade de gestão eficaz sobre

os dados gerados, através da implantação dos novos conceitos e princípios, e

uma pró-atividade na tomada de decisões gerenciais objetivas e diferenciada.O

foco da ISO 9001 é a abordagem de processo de trabalho capazes de gerar

produtos que atendam aos requisitos dos clientes, deixando-os cada vez mais

satisfeitos (KANO, 1984).

2.3 BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO

A norma ISO 9001:2008 baseia-se em oito princípios de gestão, os quais

podem ser usados como um guia à melhoria no desempenho das

organizações, segundo Kano (1984) esses princípios são:

a) Foco no Cliente - as organizações dependem de seus clientes e,

portanto, devem entender suas necessidades atuais e futuras, satisfazer os

seus requisitos e implementar métodos para monitorar a sua percepção quanto

aos produtos e serviços entregues;

b) Liderança - a liderança é necessária para promover a unidade de

objetivos e direção e criar um ambiente no qual as pessoas se tornem

plenamente envolvidas em atingir os objetivos da organização;

c) Envolvimento das pessoas - as pessoas são a essência da

organização, seu principal recurso. Sua cooperação, envolvimento e motivação

permitem que suas capacidades sejam plena e eficazmente utilizadas para o

beneficio da organização;

d) Abordagem por processos - para alcançar os objetivos

organizacionais, os recursos e as atividades necessitam ser tratados como

processos, entendendo-se que as saídas de um processo afetam as entradas

de outro;

e) Abordagem sistêmica para a gestão - os processos se relacionam

entre si de modo a constituírem sistemas, assim a abordagem sistêmica para o

gerenciamento é o princípio que orienta a organização a identificar, entender e

gerenciar os processos inter-relacionados;

f) Melhoria contínua - deve ser um objetivo permanente da

organização. Este princípio garante que, a partir de ações de correção e de

prevenção, siga-se na busca da excelência de seus produtos e processos;

g) Abordagem factual para a tomada de decisões - decisões eficazes

são tomadas com base na análise e dedutiva de dados e informações;

h) Benefícios mútuos nas relações com fornecedores - uma

organização e seus fornecedores são interdependentes e uma relação

mutuamente proveitosa aumenta, para ambos, a habilidade de agregar valores.

2.4 ISO 14001:2004 - SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Cuidar do meio ambiente melhora a imagem da organização. Ao mesmo

tempo, o controle apropriado das emissões ambientais contribui positivamente

para o lucro econômico e aumento da competitividade da organização. Um

sistema de gestão ambiental, segundo definição na própria Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ISO 14001:2004, corresponde à parte

de um sistema de gestão de uma organização utilizada para desenvolver e

programar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais.

Tavares (2008) descreve que a partir da década de 80 a questão

ambiental vem influenciando a política, a cultura e a ciência, salientando os

contornos do novo paradigma que se configura: redução do consumo de

recursos naturais, bem como do nível de poluição, reciclagem e reutilização de

materiais e uma perspectiva de um desenvolvimento sustentável.

Todos os elementos de uma cadeia de produção no agronegócio, desde

atividades industriais na produção de insumos e processamento de produtos

agropecuários, até o transporte e as atividades em empresas rurais, afetam

diretamente o meio ambiente (SILVA, 2003).

A legislação ambiental é cada vez mais rigorosa e os custos de multas

são crescentes. Evitá-las é somente um aspecto da preocupação com o meio

ambiente; preservá-lo, no entanto, é uma decisão econômica estratégica para

qualquer empresa (BARBIERI, 2004; VALLE, 2004). O sistema de gestão

ambiental (SGA) consiste de um conjunto de procedimentos e medidas, bem

definidos e adequadamente aplicados, que visam a redução e o controle dos

impactos ambientais provocados pelos empreendimentos ou produtos sobre o

meio ambiente (VALLE, 2004). A ISO 14000:2004 é uma referência para a

certificação das organizações preocupadas com o meio ambiente. Contempla

um grupo de normas técnicas capazes de garantir que um determinado agente

produtor de bens ou serviços se utiliza de processos gerenciais que visam a

redução das possibilidades de ocorrência de danos ambientais (VITERBO,

1998; VALLE, 2004).

Com referência a objetividade da norma Alves (2003) estabelece que

seu foco está na ação e no pensamento proativo e não em reação a comandos

e em políticas de controle do passado. Esta é uma norma de sistema e reforça

a melhoria da proteção ambiental pelo uso de um único sistema de

gerenciamento, que deve permear todas as funções da organização orientando

nos seguintes aspectos:

a) elaborar uma Política Ambiental, reduzindo acidentes

ambientais,destacando o compromisso com a melhoria contínua, prevenção de

poluição e atendimento às leis ambientais;

b) deve estar documentada, comunicada a todos os funcionários e

disponível para o público;

c) planejar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), identificando os

aspectos ambientais e seus impactos, analisando os requisitos legais

aplicáveis, elaborando os objetivos e metas e definindo o Programa de SGA;

d) implementar o SGA, definindo a estrutura e

responsabilidades,identificando as necessidades de treinamento e

conscientização da força de trabalho (funcionários, terceiros), gerando canais

de comunicação.

Segundo Batista (2010), “a implementação da norma ISO 14001:2004

possibilitará as organizações implementar, manter e aprimorar o sistema

integrado de gestão ambiental; assegurar-se em plena conformidade com a

política; e demonstrar a conformidade do atendimento desses requisitos”.

As normas de gestão ambiental em especial a NBR ISO 14001:2004,

tem por objetivo promover as organizações dos elementos para organizar um

sistema da gestão ambiental (SGA) consistente e eficaz, capaz de ser

integrado com as normas do sistema de gestão da qualidade, segurança e

saúde ocupacional, permitindo alcançar objetivos econômicos e ambientais.

Não se pretende que essas normas, tais como outras normas, sejam utilizadas

para criar barreiras técnicas e comerciais não-tarifarias, nem para ampliar ou

alterar as obrigações legais de uma organização (SEIFFERT, 2002).

Essa norma especifica os requisitos para que um sistema de gestão

ambiental capacite uma organização a desenvolver e implementar política e

objetivos que levem em consideração requisitos legais e informações sobre

aspectos ambientais significativos. Pretende-se que se aplique a todos os tipos

e portes de organizações e para adequar-se a diferentes condições

geográficas, culturais e sociais (BARBOSA, 2001).

A demonstração de um enfoque ambiental responsável está se tornando

um critério essencial de compra. As organizações comprometidas com o meio

ambiente preferem fazer negócios com empresas que funcionem como elas,

que possam demonstrar o seu compromisso através de padrões reconhecidos

internacionalmente como a série ISO 14000

A ISO 14001 é parte de uma série de Normas Internacionais aplicáveis a

qualquer organização relativa à Gestão Ambiental. Baseada no ciclo PDCA –

Plan Do Check Act, a ISO 14001 especifica os requisitos mais importantes para

identificar, controlar e monitorar os aspectos do meio ambiente de qualquer

organização, bem como administrar e melhorar o processo de gestão

ambiental. Moraes (2010) demonstra que em termos de gestão ambiental o

PDCA pode ser escrito da seguinte forma:

a) Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para

atingir os resultados em concordância com a política ambiental da organização;

b) Executar: Implementar os processos;

c) Verificar: Monitorar e medir os processos em conformidade com a

política ambiental, objetivos, metas, requisitos técnicos e legais e relatar

resultados;

d) Agir: Agir para continuamente melhorar o desempenho do PCDA.

A finalidade do SGA é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de

poluição com as necessidades socioeconômicas. Deve-se notar que muitos

dos requisitos podem ser abordados simultaneamente ou reavaliados a

qualquer momento ao longo da vida (MORAES, 2010, p. 306).

2.5 OHSAS 1800:2007 - SISTEMA DE GESTÃO DE SAÚDE E

SEGURANÇA

OHSAS 18001, cuja sigla significa Occupational Health and

Safety Assessment Series, relaciona-se ao Sistema de Gestão de Segurança e

Saúde Ocupacional. Surgiu na Inglaterra, em 1996 e em 1999, juntamente com

a BS8800, foi publicada oficialmente pela BSI - British Standards Institution,

contendo os requisitos certificáveis (DE CICCO, 1996; TAVARES, 2001).

Essa especificação foi desenvolvida para ser compatível com as normas

aplicadas a sistemas de gestão: ISO 9000 (Qualidade) e ISO 14000 (Meio

Ambiente), para facilitar a integração dos sistemas de gestão da qualidade,

ambiental e da segurança e saúde no trabalho pelas organizações. Para De

Cicco (2005), a publicação de normas, tanto a ISO 14001 como a OHSAS

18001, foram propositalmente feitas para ser “acoplado” aos sistemas

baseados na ISO 9001, fato que vem atender favoravelmente as questões de

qualidade, meio ambiente, segurança e saúde no trabalho às empresas que

buscam um sistema de certificação. Desta forma, a OHSAS 18001 se aplica a

qualquer organização que deseje:

a) Estabelecer um Sistema de Gestão da SST para eliminar ou

minimizar riscos aos funcionários e outras partes interessadas que possam

estar expostos aos riscos de SST associados às suas atividades;

b) Implementar, manter e melhorar continuamente um Sistema de

Gestão da SST;

c) Assegurar-se de sua conformidade com sua política de SST

definida;

d) Demonstrar tal conformidade a terceiros;

e) Buscar certificação/registro do seu Sistema de Gestão da SST por

uma organização externa;

f) Realizar uma auto-avaliação e emitir auto declaração de

conformidade com essa especificação.

O sistema de certificação OHSAS foi criado por um grupo de organismos

certificador e de entidades nacionais de normalização que se reuniu para criar

a primeira norma de certificação de Sistemas de Gestão da Saúde e

Segurança de alcance global: a OHSAS 18001:2007. A crescente preocupação

dos acionistas e partes interessadas requer um compromisso claro em Saúde e

Segurança. Para tanto, as organizações de toda natureza estão aumentando

seu interesse para alcançar e demonstrar um alto desempenho na Saúde

Ocupacional e na Segurança para os seus empregados acionistas clientes e

partes interessadas controlando riscos potencializando os efeitos benéficos de

suas atividades, produtos e serviços e melhorando os resultados (TAVARES,

2008).

Além disso, as legislações estão cada vez mais exigentes, o

desenvolvimento de políticas econômicas, trabalhistas e previdenciárias, a

Gestão de Recursos Humanos e outras medidas são utilizadas para

aperfeiçoar a Saúde Ocupacional e a Segurança.

Segundo Bluff (2003), a implementação dos principais elementos do

sistema de gestão SSO em uma organização depende basicamente de

aspectos tais como:

a) Integração do sistema de SSO com outros sistemas de gestão ex:

SGQ, SGA, SGRS;

b) Envolvimento e comprometimento da alta administração com a

implementação do programa SSO;

c) Organização e planejamento por meio da definição dos objetivos,

estratégias e disponibilização dos recursos humanos e financeiros;

d) Definição de níveis de autoridade e responsabilidade e

mecanismos de prestação de contas;

e) Elaborar procedimentos de primeiros socorros e atendimentos de

emergências;

f) Definição e implementação da política e procedimentos de SSO.

A OHSAS 18001 aplica-se a empresas de qualquer porte e ramo de

atividade, mas é especialmente relevante para aquelas quem empregam mão

de obra numerosa, que executam trabalhos manuais e pesados, e/ou em

ambientes de alto risco. Aplica-se a qualquer organização que queira adotar

uma abordagem pró-ativa para a gestão dos riscos á saúde e segurança

ocupacional, controlar riscos que podem afetar a saúde e segurança

ocupacional de seus funcionários e que queiram documentar suas e torná-las

mensurável visando um processo de melhoria continua. Este compromisso

levará ao desenvolvimento sustentável e à melhoria continua de acordo com os

defeitos propostos pela organização (DE CICCO, 2005).

2.6 BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO

Segundo De Cicco (2005), o padrão de Saúde Ocupacional e Segurança

é um padrão internacional que estabelece requisitos relacionados à Gestão da

Saúde Ocupacional e Segurança, através do qual é possível melhorar o

conhecimento dos riscos existentes na organização, atuando no seu controle

em situações normais e anômalas. Este padrão é aplicável a qualquer

organização de diversos setores e atividades econômicas, orientando tais

organizações sobre como promover a melhoria contínua do desempenho de

Saúde Ocupacional e Segurança, através de:

a) Melhoria na sua cultura de segurança, na eficiência e,

conseqüentemente, redução de acidentes na produção;

b) Incremento no controle de perigos e redução de riscos;

c) Demonstração do atendimento das demandas legais e aumento

da sua reputação no gerenciamento da SSO;

d) Redução de prêmios de seguro;

e) Constituição de uma parte integral de sua estratégia de

desenvolvimento sustentável;

f) Demonstração do seu compromisso com a proteção do seu

pessoal e dos ativos fixos;

g) Promoção das comunicações internas e externas.

Uma conseqüência esperada da implantação da OHSAS é a diminuição

de acidentes do trabalho. As organizações terão benefícios econômicos

decorrentes, que devem ser identificados para auxiliá-las a demonstrar o valor

e a eficácia do sistema para as partes interessadas, como acionistas,

empregados, prestadores de serviços e outros. Os custos reais de acidentes

são muito maiores do que parece à primeira vista. Os custos invisíveis – como

materiais, treinamento de substitutos, interrupções no processo, indenizações,

etc. – podem ser maiores do que os custos visíveis (BATISTA, 2008).

2.7 ISO 22000 – SEGURANÇA ALIMENTAR

A implantação de um sistema de gerenciamento em segurança de

alimentos conforme o padrão ISO 22000 modifica a abordagem de sua

empresa do teste de qualidade retroativo para um modo preventivo de pensar.

As empresas se deparam com exigências rigorosas dos legisladores, clientes e

consumidores para garantirem de modo consistente processos seguros de

produção (FILHO, 2005).

Segundo o diretor comercial do Bureau Veritas Certification (BVQI), Luiz

Binato, a norma tem como objetivo facilitar a comercialização em toda a cadeia

da industria de alimentos mundial, uma vez que muitos países, incluindo o

Brasil, visando proteger a sua população, desenvolveram normas nacionais

para o setor e para exportar os fornecedores de todo o mundo tinham que

adequar os seus produtos as normas do país de destino ou de grandes redes

varejo.

Por sua vez a engenheira e mestre de alimentos, Ângela Pellegrino

Missaglia, diz que o importante é enfatizar a conceituação e a diferenciação

dos temas segurança alimentar e segurança do alimento, pois tem sido usados

sem distinção. A segurança alimentar é o acesso permanente das pessoas a

alimentos suficientes para uma vida saudável.

Samuel Barbosa (Diretor da Det Norske Veritas - DNV), existem

barreiras internas e externas o Brasil esta marchando para ser o celeiro do

mundo , com safras recordes, exportações de frutas, carnes e grãos. “Se

soubermos administrar todas essas variáveis, num futuro próximo o mundo vai

comer na nossa mão”. Qualidade, segurança, quantidades combinadas e prazo

são variáveis essenciais para o Brasil penetrar cada vez mais no mercado

mundial de alimentos

A ISO 22.000 foi desenvolvida em conformidade com os pricipios da

Analise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), garantindo que

sejam cumpridos os pré-requisitos das boas praticas de fabricação e

favorecendo, o gerenciamento, a comunicação e a atenção aos riscos ao longo

de toda a cadeia. Como possui uma estrutura de gestão alinhada com os

outros padrões de gestão da qualidade, como a ISO 9001 (FILHO, 2005).

A norma enfatiza na sua introdução, o conceito de que sistemas para

segurança de alimentos não podem ser dissociados do sistemas de gestão da

qualidade. Assim, está alinhada com a ISO 9.001 e promove a compatibilidade

dos dois sistemas. Binato (2005) acrescenta que o padrão combina elementos

conhecidos para garantir a segurança do alimento ao longo da cadeia por meio

do gerenciamento estruturado e da comunicação, identificado e controlado os

perigos adequadamente em cada etapa e transmitindo as informações para a

próxima parte do processo, fazendo com que esse sistema seja incorporado à

estrutura de controle de cada organização que compõe a cadeia. “A ISO 22000

divide o conceito de pré-requisitos em duas subcategorias: infra-estrutura e

programa de manutenção de pré-requisitos operacionais, a primeira gerencia

as exigências básicas de higiene e boas praticas na fabricação e a segunda

tem como objetivo controlar ou reduzir os riscos de segurança identificados”.

Pellegrino (2005) aduz que a ISO 22000 integra os princípios da APPCC

desenvolvidos pelo Codex Alimentarius, combinado-os, de forma auditável,

com os programas pré-requisitos (Boas Praticas de Fabricação, Boas Praticas

de Agricultura, Programas de Higienização e Sanitização ). Desta forma a

norma permite:

a) O planejamento, a implementação, a operação e manutenção de

um sistema de gestão de segurança de alimentos;

b) A demonstração da observação de regulamento oficial e

requisitos obrigatórios;

c) A comunicação efetiva de todos os agentes da cadeia;

d) A busca pela certificação de terceira parte.

Todos os requisitos são genéricos e aplicáveis a quaisquer organização,

independentemente de seu tamanho e complexidade de processo. Assim,

assinalada a engenharia, as ameaças conhecidas e que não podem ser

facilmente percebidas pelos consumidores são afastadas de forma organizada

e com embasamento cientifico. Isso inclui:

a) Resíduos de pestecidas, produtos químicos, antibióticos,

hormônios e promotores de crescimento;

b) Presença de fungos e bactérias deteriorantes;

c) Presença de pragas e outros materiais;

d) Agente contaminantes causados pela manipulação deficiente dos

alimentos ao longo da cadeia;

e) Embalagens inadequadas;

f) Fraude no peso ou composição.

A engenheira conclui que :

“O importante é, a partir daí, certificar-se de que o consumidor visualiza, valoriza e acredita nas ações tomadas pela indústria para ofertar-lhe um produto dentro de suas expectativas de qualidade e segurança. Expectativas que se traduzem em atributos resultantes da garantia programas de fornecedores avaliados, de matérias primas controlados, de processos e produtos padronizados. Dentro de uma estrutura organizacional mais elaborada e voltada ao gerenciamento da segurança e qualidade do alimento, a indústria alimentícia reduz os riscos nas etapas criticas da produção da matéria prima à comercialização do produto acabado. Tal estrutura é necessária e adequada aos novos papéis do Estado e na descentralização das atividades do controle. Investe-se, portanto, a responsabilidades, o que da mais credibilidade e possibilidades de atuação nos mercado internacionais”, complementa a engenheira. (PELLEGRINO, 2005).

2.8 CARACTERÍSTICAS PADRÃO DO ISO 22000

A ISO 22000 é aplicável a todas as organizações direta ou indireta

envolvidas na cadeia de valores de alimentos. Isto inclui os produtores de

embalagens ou detergentes, fornecedores de serviços de limpeza, controle de

pestes ou serviços de lavanderia industrial. O padrão garante a segurança de

alimentos “da fazenda ao garfo” baseado nos seguintes elementos geralmente

reconhecidos:

a) Comunicação interativa - Um fator inovador e essencial para

gerenciamento de risco. Um fluxo informativo estruturado em todas as

direções, internamente e externamente. Garante o controle eficaz de riscos;

b) Gerenciamento de sistemas - O controle de interação entre os

elementos do sistema garante a eficiência e eficácia do sistema;

c) Programas pré-requesitados - Boas praticas de fabricação, Boas

praticas de higiene, Boas praticas de agricultura incluindo, por exemplo,

programas e procedimentos para manutenção de equipamentos e instalações,

e programas para controle de pestes, são os pilares sobre os quais o sistema

Analise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) está baseado;

d) Princípios do APPCC - Metodologia básica para planejar

processos seguros de produção apropriados a toda empresa individual, sem

burocracia desnecessária.

O padrão permite que você avalie e demonstre a conformidade do

produto em relação à segurança de alimentos, além de demonstrar controle

dos riscos à segurança de alimentos (FILHO, 2005).

2.9 OS BENEFÍCIOS PARA ORGANIZAÇÃO

Segundo Pelegrino (2005), as vantagens em potencial do ISO 22000 são

varias, mas as mais significativas são as melhores tangíveis e demonstráveis

no desempenho de segurança de alimento sem um nível mais alto de controle

na área da conformidade legal

O Padrão ISO 22000 permite que a organização:

a) Construir e operar um sistema de gerenciamento para segurança

de alimentos dentro de uma estrutura de trabalho clara e bem definida que seja

flexível para as necessidades e expectativas do negocio;

b) Compreender quais são os verdadeiros riscos para os

consumidores e para a organização;

c) Fornecer uma ferramenta para melhoria do desempenho da

segurança de produtos e os meios para monitorar e avaliar o desempenho da

segurança de alimentos com eficácia;

d) Cumprir uma melhor exigência corporativa e as conformidades

legais para segurança de alimentos.

A certificação do padrão oferece um meio eficaz para a organização de

se comunicar com os acionistas e com outras partes interessadas. Ela é um

elemento importante para a demonstração do compromisso com a segurança

de alimentos sob a governança corporativa, a responsabilidade corporativa e

as exigências para relatórios financeiros (FILHO, 2005)

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

O Grupo Agropalma iniciou suas atividades de produção e extração de

óleo de palma e óleo de palmiste em 1982 no município de Tailândia, município

localizado a 150 km de Belém, e tornou-se o maior produtor de óleo de palma

da América Latina, dominando todo o ciclo de produção, da semente ao óleo

refinado, gorduras vegetais e margarina. Inaugurada em 1997, foi a primeira

empresa refinadora de óleo de palma do Brasil e representa um importante

passo para o Grupo, que deixa de ser apenas produtor de matéria prima bruta,

para se tornar exportador do produto final, agregando mais valor ao segmento

que lidera.

A refinaria tem capacidade de produção de 320 ton/dia. Todo o processo

de refino da Agropalma é físico, sem a presença de quaisquer substâncias

químicas e é um dos mais modernos utilizados no mundo. Totalmente

controlado por equipamentos de última geração. O óleo de palma e seus

derivados têm diversas aplicações no mercado de óleos e gorduras, são elas:

Frituras industriais, Aspersão de extrusados, Chocolates, Massas, Margarinas,

Cremes vegetais, Biscoitos, Sorvetes, Cosméticos, Detergentes, Sabões e

Sabonetes.

No segundo semestre de 1997, o Grupo inaugurou a Companhia

Refinadora da Amazônia (CRA) com o objetivo de diversificar sua linha de

produtos com a oferta de óleos de palma e palmiste refinados, assim como a

oleína e estearina de palma refinada. Em 2000, foi adquirida a empresa

Coacará, atualmente chamada Palmares (Companhia Palmares da Amazônia),

que possui as mesmas atividades da CRAI, Agropar e Agropalma.

Em março de 2002, foi inaugurada a Unidade de Acondicionamento de

Gorduras (UAG), localizada na mesma área da CRA. Seus produtos são

voltados para o mercado fracionado, sendo um deles, a Vitapalma, uma

margarina não-hidrogenada. As cinco agroindústrias (CRAI, Agropalma,

AGROPAR, Amapalma e Palmares), com uma área total de aproximadamente

82 mil hectares, e a Cia Refinadora da Amazônia passaram a compor o

GRUPO AGROPALMA, constituindo assim o maior e mais moderno complexo

agroindustrial de plantio e processamento de óleo de palma do país. Em 2007,

com vistas à obtenção de maior eficiência operacional e administrativa, o

Grupo Agropalma promoveu uma reorganização societária, com a qual passou

a ser constituído por apenas duas empresas: a Agropalma S.A. e a Companhia

Refinadora da Amazônia, que absorveram as atividades das demais.

Hoje, o Grupo Agropalma é um grupo de capital 100% nacional que

possui mais de 32 mil hectares de áreas de plantio e extração e reservas

florestais monitoradas com 59 mil hectares de extensão, situados nos

municípios paraenses de Tailândia, Acará e Moju.

Em Belém, estão localizadas a refinaria, a Unidade de

Acondicionamento de Gorduras e a Usina de Biodiesel. Todos esses

subprodutos decorrem do processamento de nossos principais produtos: o óleo

de palma e de palmiste.

O grupo vem investindo a 25 (vinte cinco) anos na região Amazônica

através da implantação de seu complexo agroindustrial, que contempla o

plantio da palma e a produção de óleo para o abastecimento dos mercados

nacional e internacional. Atualmente, o Grupo Agropalma é responsável por

cerca de 80% da produção nacional.

Essa iniciativa fez com que a empresa desenvolvesse uma infra-

estrutura de apoio na região: geração de energia elétrica, abastecimento de

água, assistência médica, construção de malha viária e de residências,

ambulatório médico, escola, medidas que vêm gerando receita e

proporcionando melhoria de vida ao trabalhador do campo e as muitas famílias

da região.

O Grupo Agropalma conta com o maior e mais moderno complexo

agroindustrial de plantio e processamento de óleo de palma do Brasil.

Responde por 80% da produção nacional e gera 2.800 empregos diretos, com

faturamento anual de US$ 19,2 milhões e controle de todo o ciclo produtivo –

do cultivo da semente à produção de óleo refinado, gorduras vegetais e

margarina. Atua no segmento agroindustrial desde 1982, quando estabeleceu

uma empresa para cultivo e extração de óleo de palma (obtido da polpa do

fruto por simples cozimento, debulhamento e prensagem) e óleo de palmiste

(obtido após a quebra e a separação das cascas das amêndoas e processo de

prensagem).

Essa primeira empresa foi instituída em área de 11 mil hectares no

município de Tailândia, 150 km ao sul de Belém, a capital do Pará. Para a

Agropalma, o investimento em ações sociais deve estar alinhado com sua

missão de obter o desenvolvimento sustentável do negócio e também da

região. Assim, sua atuação social se dá principalmente pela participação em

projetos de desenvolvimento socioeconômico que envolve pequenos

produtores da região, como o Projeto de Agricultura Familiar do Dendê.

Hoje, o Grupo Agropalma é um grupo de capital 100% nacional que

possui mais de 32 mil hectares de áreas de plantio e extração e reservas

florestais monitoradas com 59 mil hectares de extensão, situados nos

municípios paraenses de Tailândia, Acará e Moju, a 200 quilômetros de Belém.

Em Belém, estão localizadas a refinaria, a unidade de Acondicionamento de

Gorduras e a Usina de Biodiesel. Todos esses subprodutos decorrem do

processamento de nossos principais produtos: o óleo de palma e de palmiste.

O grupo vem investindo a 25 (vinte cinco) anos na região amazônica

através da implantação de seu complexo agroindustrial, que contempla o

plantio da palma e a produção de óleo para o abastecimento dos mercados

nacional e internacional. Atualmente, o Grupo Agropalma é responsável por

cerca de 80% da produção nacional.

Essa iniciativa fez com que a empresa desenvolvesse uma infra-

estrutura de apoio na região: geração de energia elétrica, abastecimento de

água, assistência médica, construção de malha viária e de residências,

ambulatório médico, escola, medidas que vêm gerando receita e

proporcionando melhoria de vida ao trabalhador do campo e as muitas famílias

da região.

3.2 RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL

O Grupo Agropalma, grupo nacional, produtor e exportador de derivados

de palma, objetivando atender aos requisitos de seus clientes, aos requisitos

regulamentares aplicáveis, aos princpios do desenvolvimento sustentável e da

responsabilidade social e em respeito saúde e segurança de seus funcionários

e prestadores de serviços, se compromete a:

a) Realizar todo ciclo produtivo, do plantio à entrega ao cliente, por

meio de práticas e medidas que visem a prevenção de desvios da qualidade de

seus produtos, da poluição, de acidentes e doenças ocupacionais e da

responsabilidade social e ambiental;

b) Estar em conformidade com a legislação, as normas, os estatutos,

os contratos e outros compromissos subscritos, aplicáveis a suas atividades e

produtos;

c) Assegurar a melhoria contínua da eficácia de todas as suas

atividades, com base na constante avaliação dos requisitos dos clientes, dos

aspectos ambientais significativos, dos requisitos da saúde e segurança

ocupacional e da responsabilidade social;

d) Prover a competência e a conscientização necessárias a todos os

que trabalham no grupo ou atuam em seu nome, para o adequado exercício de

suas atividades, em conformidade com as diretrizes desta política.

O meio ambiente é uma das prioridades do Grupo Agropalma. Desde

sua criação, no início da década de 80, o Grupo tem a preocupação de garantir

o desenvolvimento sustentável da região Amazônica através de ações de

preservação ambiental.

O Programa de Proteção das Reservas Florestais é um exemplo da

nossa preocupação ambiental. Ele consiste na vigilância das fronteiras e na

fiscalização de todas as áreas de reserva do Grupo, coibindo assim a atuação

de caçadores, extratores de cipó e madeireiros nestas áreas.

Com base nesta pesquisa, foram encontrados:

a) 389 espécies de aves, dentre elas, 6 ameaçadas de extinção;

b) A presença de mutum-pinima e jacamin-de-costa-verde, que são

algumas das espécies de aves mais raras do Brasil;

c) 37 espécies de mamíferos de médio e grande porte foram

detectadas, sendo 6 delas ameaçadas de extinção;

d) 22 espécies de anfíbios;

e) 40 espécies de répteis.

Alguns projetos ambientais também estão previstos para serem

implantados pelo Grupo Agropalma, tais como:

a) Continuidade dos estudos para a criação de uma Reserva

Particular de Patrimônio Natural (RPPN);

b) Elaboração e implantação de um Plano de Manejo para as áreas

de reservas florestais;

c) Programa de Educação Ambiental com foco nos danos causados

pela caça e pelo uso não controlado do fogo.

3.3 QUALIDADE, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E RESPONSABILIDADE

SOCIAL

A Agropalma possui planos voltados ao controle de saúde e segurança

(PCMSO - Plano de Controle Médico e Saúde Ocupacional e o PPRA - Plano

de Prevenção de Riscos Ambientais) e Planos de Controle Ambiental (PGRS –

Programa de Gestão de Responsabilidade Social). Estes documentos estão

sempre à disposição para consulta na empresa.

O Grupo Agropalma possui 4500 funcionários e suas atividades

beneficiam indiretamente mais de 21.000 famílias nos municípios e nas

circunvizinhanças onde atua. No Complexo Agroindustrial, localizado no

município de Tailândia/PA, existem três agrovilas com 220 casas, 15

alojamentos de grande porte e 10 casas alojamento, onde residem

aproximadamente 2 mil pessoas. Nestas agrovilas existe uma estrutura com 4

clubes recreativos, escola de ensino infantil, fundamental e médio,

Alfabetização de Jovens e Adultos, universidade em parceria com a

Universidade da Amazônia (UNAMA), academia, serviço médico com vários

especialidades e apoio social.

O grupo possui um contrato com empresas de ônibus que circula pelas

agrovilas todos os dias. É a mesma linha que leva os colaboradores ao

trabalho e as crianças e jovens para a Escola, localizada na Vila Agropalma.

Atualmente, essa estrutura social do grupo proporciona benefícios a

funcionários, dependentes e moradores das comunidades vizinhas, como:

a) Ambulatório com médicos, enfermeiros, terapeuta ocupacional,

dentre outras especialidades;

b) Duas ambulâncias para atendimentos de emergência que

necessitam de transferência para unidades hospitalares com maiores recursos;

c) Plano de saúde coletiva para colaboradores e seus dependentes;

d) Uma escola dentro de uma das vilas do Grupo, com ensino

infantil, fundamental e médio, que atende colaboradores e seus dependentes.

A Escola Agropalma também possui alfabetização de adultos com cursos

supletivos;

e) Apoio na reforma e construção de escolas nos municípios

vizinhos.

O Grupo Agropalma também possui o Programa de Levantamento e

Monitoramento da Fauna, que consiste no levantamento e monitoramento de

espécies da fauna existentes nas suas reservas florestais. O Programa foi

iniciado em 2004, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), e

atualmente está sendo realizada em parceria com a Organização Não

Governamental (ONG) Conservação Internacional do Brasil.

Entre nossas atividades ambientais, destacam-se:

a) Monitoramento periódico e tratamento dos efluentes líquidos

gerados em todas as atividades das indústrias de extração de óleo bruto e da

refinaria;

b) Monitoramento periódico da quantidade e qualidade das águas

superficiais (rios e igarapés) e subterrâneas (poços de água para consumo

humano, industrial e lençóis freáticos) de abrangência do Grupo Agropalma;

c) Utilização de 100% do efluente industrial na adubação orgânica

de palma e diagnóstico ambiental da qualidade do solo e de água subterrâneas

das áreas de aplicação do efluente orgânico;

d) Controle biológico e mecânico das pragas do dendezeiro,

evitando a utilização de defensivos químicos;

e) Monitoramento dos gases de escapamentos dos veículos movidos

a diesel;

f) Monitoramento da qualidade do ar das áreas industriais e

agrovilas;

g) Monitoramento de emissões de gases de chaminés das usinas de

extração, refinaria e produção de biodiesel;

h) Construção de aterro controlado para resíduos não perigosos e

domiciliares do Grupo Agropalma e das vilas de entorno;

i) Reciclagem de mais de 60% dos resíduos sólidos gerados em

todas as atividades;

j) Reaproveitamento de fibras vegetais e cascas de nozes na

geração de energia, contribuindo na redução de consumo de combustível

fóssil;

k) Aproveitamento de 100% das cinzas de caldeira, cachos vazios,

torta de palmiste e borra de dendê na adubação orgânica;

l) Vigilância fronteiriça das reservas florestais;

m) Reflorestamento de mais de 12,5 mil hectares de áreas

degradadas;

n) Preservação de todas as matas ciliares que protegem os cursos

d'água;

o) Planos de emergências ambientais estendidos a todas as áreas,

incluindo treinamentos e simulados periódicos;

p) O comprometimento do Grupo é evidenciado pela declaração da

Política Integrada de Gestão de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e

Segurança Ocupacional e Responsabilidade Social.

3.4 ANALISE DO QUESTIONÁRIO

Para se enquadrar dentro do Sistema Integrado de Gestão (SIG), o

Grupo Agropalma adaptou seu planejamento dentro de quatro importantes

normas, que atingem vários aspectos e setores do grupo, desde seus

fornecedores, passando por todo setor de produção até chegar ao seu cliente,

às normas são:

ISO 9001 – Qualidades dos produtos e satisfação dos clientes.

ISO 14001 – Meio Ambiente.

ISO 18001 – Saúde e Segurança Ocupacional.

ISO 22000 – Segurança de Alimentos.

Para uma melhor compreensão destacam-se importantes conceitos do

SIG:

a) Qualidade - Grau com que a organização satisfaz as

necessidades das partes interessadas a qual fazem parte: Indivíduo ou grupo

interessado ou afetado pelo desempenho do SIG: colaboradores, acionistas,

clientes, fornecedores, governo e sociedade;

b) Certificação - Modo pelo qual uma terceira parte dá a garantia

escrita de que um produto, processos ou serviços estão em conformidade com

as normas;

c) Não conformidade - Descumprimentos de requisitos

especificados por normas, leis, clientes, etc.

No caso do grupo Agropalma, a certificações do SIG ocorreram em

dezembro de 2002 na CRA e no escritório de São Paulo. Em dezembro de

2003, a certificação ocorreu nas fazendas, pela equipe de auditores da Det

Norske Veritas (DNV). As normas foram duas vezes recertificadas, em

dezembro de 2005 e em novembro de 2008.

O Grupo Agropalma visando atender da melhor maneira os requisitos

das normas, estabeleceu objetivos e metas. Pois estes são responsáveis pelas

ações que levaram a atender esses objetivos, sejam eles da qualidade, gestão

ambiental, saúde e segurança ocupacional e segurança de alimentos.

3.4.1 Política integrada de gestão: qualidade, meio ambiente, saúde e

segurança ocupacional

O Grupo Agropalma, objetivando atender aos requisitos de seus clientes,

aos requisitos regulamentares aplicáveis, aos princípios do desenvolvimento

sustentável e da responsabilidade social, e em respeito a saúde e segurança

de seus funcionários e prestadores de serviço, se compromete a:

a) Realizar todo ciclo produtivo, do plantio à entrega ao cliente, por

meio de práticas e medidas que visem a prevenção de desvios da qualidade de

seus produtos, da poluição de acidentes e de doenças ocupacionais e da

responsabilidade social;

b) Estar em conformidade com a legislação, as normas, os

estatutos, os contratos e outros compromissos subscritos, aplicáveis a suas

atividades e produtos;

c) Assegurar a melhoria continua da eficiência de todas as suas

atividades, com base na constante avaliação dos requisitos dos clientes, dos

aspectos ambientais significativos, dos requisitos da saúde e segurança

ocupacional e da responsabilidade social;

d) Prover a competência e a conscientização necessárias a todos os

que trabalham para o Grupo Agropalma ou atuam em seu nome, para o

adequado exercício de suas atividades, em conformidade com as diretrizes

desta política.

3.5 A POLITICA INTEGRADA DE GESTÃO NA PRATICA

Cada colaborador é responsável pelo cumprimento da política do grupo

Agropalma. Para tanto os mesmo devem:

a) Seguir os procedimentos estabelecidos, tais como rotinas

operacionais, normas de procedimentos gerais e específicos, o manual do SIG

circular/comunicados, código de conduta, etc;

b) Cumprir leis, contratos e outros compromissos;

c) Melhorar, sempre que possível, na realização das tarefas e

produtos, na preservação do meio ambiente e na saúde e segurança;

d) Sempre que for convocado, participar de treinamentos, palestras,

auditorias, reuniões e outros eventos.

3.6 MANUAL DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

O manual do SIG é um conjunto de requisitos que devem ser atendidos

pelo SIG, visando atender os requisitos das normas ISO 9001, ISO 14001 e

OHSAS 18001. Este manual apresenta uma referência às outras normas do

SIG e mostra a interação dos processos do Grupo Agropalma. A seguir são

apresentados os itens do Manual do SIG:

a) Generalidades;

b) Histórico do Grupo Agropalma;

c) Escopo do SIG;

d) Sistema Integrado de Gestão;

e) Responsabilidade da Direção;

f) Gestão de Recursos;

g) Realização do Produto;

h) Medição, análise e melhoria;

i) Relação dos procedimentos do SIG.

3.7 NORMAS DE PROCEDIMENTOS GERAIS – NPG

São normas de procedimentos baseadas nas normas ISO 9001, ISO

14001 e OHSAS 18001, e devem ser seguidas por todos do Grupo Agropalma.

Com a aplicação das NPG’s, os processos são monitorados, medidos,

analisados, e sempre que necessárias ações são tomadas para atingir

resultados planejados, visando garantir a melhoria continua destes processos.

3.8 CONHECENDO AS NPG’S: ANÁLISE CRITICA DO SISTEMA

INTEGRADO DE GESTÃO

Esta Norma tem por objetivo, estabelecer a sistemática de analise critica

do SIG pela Alta direção do grupo Agropalma. Visa também assegurar a

continua adequação, eficácia e melhoria no atendimento a SIG.

Aplica-se aos diretores, gerentes, chefes e demais colaboradores

convidados. As reuniões de analise critica do SIG em nível geral são realizadas

semestralmente, e em nível local são realizadas bimestralmente.

3.9 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E PROCESSOS

Esta norma fixa condições para planejamento de pesquisa e

desenvolvimento de produtos e processos, visando atender ás necessidades

operacionais e dos clientes e assegurar que a implantação, implementação e

operação dos novos produtos e processos sejam eficazes.

Aplica-se á áreas de pesquisa e desenvolvimento de produtos e demais

áreas envolvidas no planejamento de projetos e processos ampliados pelo

Grupo Agropalma.

3.10 GESTÃO DA MELHORIA CONTINUA – AÇÕES CORRETIVAS E

PREVENTIVAS.

Esta norma tem como objetivo estabelecer sistemática na área gestão

da melhoria dentro do SIG, abrangendo os procedimentos para tomada de

ações corretivas e preventivas, visando eliminar causas reais ou potenciais de

não – conformidade com requisitos da qualidade, requisitos ambientais, da

segurança e saúde ocupacional, levando em consideração a magnitude e

freqüência do problema, e os riscos envolvidos.

3.11 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E COMPETENCIA DE

PESSOAL.

Esta norma estabelece ação sistemática para as atividades de

treinamento, desenvolvimento e competências dos recursos humanos, visando:

levantar as necessidades de treinamento e desenvolvimento; determinar as

competências necessárias para o pessoal que executa trabalhos que afetam a

qualidade do produto, meio ambiente e segurança e saúde ocupacional;

conscientizar os colaboradores quanto a importância de suas atividades e de

como elas contribuem para atingir os objetivos do SIG; proporcionar

oportunidades para o continuo desenvolvimento pessoal, e atender os

treinamentos normativos.

3.12 MELHORIA CONTINUA

Toda empresa para sobreviver no mercado competitivo de hoje, deve ser

capaz de garantir a melhoria continua do desempenho de seus processos e de

seus produtos. A alta direção deve acompanhar os resultados do SIG,

reconhecer o desempenho de todos, ouvir o cliente sempre, implementar ações

corretivas e incentivar sugestões e o uso das ações preventivas. Com isso

todos saem ganhando: acionistas, clientes, fornecedores, colaboradores e a

sociedade.

3.13 ANALISE DA APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO

Diante da analise e confronto dos dados adquiridos é notável a

preocupação do Grupo Agropalma em cima de seus colaboradores quando o

assunto se trata de normas e padronização. A empresa busca uma melhoria

continua e por isso utiliza o SIG como uma ferramenta chave no seu processo

de crescimento e força de mercado. Em relação aos colaboradores é

perceptiva a satisfação de ser parte do processo de crescimento do grupo.

Obtendo como base os dados coletados através de questionário

analítico-discursivo em confronto com os dados referidos durante as pesquisas

realizadas no Grupo Agropalma, podemos obtiver como informação final que:

a) O Grupo Agropalma desenvolve seus treinamentos de forma

satisfatória tanto para seus colaboradores que agregam um maior valor para

seu perfil profissional, quanto para, o Grupo, pois se percebe uma boa

aplicabilidade nas interpretações das normas, atualização, legislação e nas

auditorias;

Tendo em vista o processo de transição para o sistema de controle de

qualidade o trabalho de conscientização de seus colaboradores teve como

maior parceiro as ferramentas educativas e os treinamentos de exercício de

tarefas.Desta forma o grupo Agropalma atinge com satisfação os requisitos de

padronização do SIG, ate onde se trata de treinamento, formação profissional e

conscientização dentro do processo de qualidade. Destacando assim uma

notável melhoria dentro da produtividade e motivação do grupo.

Todo este roteiro de treinamento, auditoria, conscientização e transição

de sistemas apontam apenas para um objetivo em comum na aquisição das

certificações, que é de ser a empresa numero um na produção de óleo de

palma no mundo, sabe-se que ate então o grupo não tem um grande

concorrente que atinja diretamente seus planos de negocio e seu mercado,

mas ainda se admite que há muito para melhorar dentro de todo o seu

planejamento estratégico, um ponto importante destacado é a conscientização

de que todas as normas são importantes para o processo de certificação pois

uma é complemento da outra e se completa ainda mais com a visão do cliente,

fator que atinge diretamente toda a razão de um bom processo de qualidade

seja para satisfazer de seus clientes internos (colaboradores com ligação direta

ao grupo), quanto aos clientes externos (empresas, grupos terceirizados,

governamentais e não governamentais).

A preocupação com os objetivos e metas do Grupo Agropalma não se

limita apenas aos seus colaboradores, a também uma carga de cobranças em

cima de seus fornecedores que devem estar em conformidade com as normas

SSO, Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). E devem atender também os

requisitos da norma OHSAS 18001. Garantindo assim um bom investimento

por parte de seus fornecedores em relação aos equipamentos e maquinários

utilizados ao decorrer da extração, carregamento, manuseio e transporte de

matéria prima e produtos.

Ao decorrer de todo o processo de certificação o Grupo Agropalma

desenvolveu e aplicou algumas ferramenta administrativas importante para o

bom funcionamento de todo o processo de certificação para melhor atingir suas

metas e objetivos. As ferramentas destacadas pelo grupo são: Controle de

documentos, auditorias internas e externas, auditorias com clientes, auditoria

das certificações, reuniões analises criticas locais, indicadores de problemas,

(Dialogo Diário de Segurança )DDS, 5s e indicadores de Objetivos e Metas.

O ponto chave para correção e melhoria de problemas durante a

implementação do SIG e os processos de certificações, são as auditorias

internas e externas, a qual, durante a realização das mesmas foi necessária

algumas ações corretivas como controle de impacto ambiental, quebra de

maquinário e a falta de treinamento.

A ação corretiva de mais ênfase dotada pelo grupo Agropalma, é o de

controle de impacto ambiente. O grupo mantém uma parceria junto a uma

instituição educacional de nível superior, que desenvolve um trabalho de

pesquisa catalogação e medição da fauna e flora dentro dos setores de

extração do Grupo Agropalma. O grupo também mantém um museu ambiental

aberto ao publico, o objetivo do museu e mostrar a preocupação do Grupo

Agropalma com o meio ambiente que também esta envolvida no seu

patrimônio.

As medidas tomadas pelo grupo é de grande importância para todo o

ciclo de implementação do SIG e para os processos de certificações, mas

destacamos também que todas as exigências para que se atinja este objetivo,

reflete positivamente e diretamente na qualidade de vida de seus funcionários,

fornecedores e comunidades próximas as extensões do grupo, pois todas as

exigências qualitativas e quantitativas são caracterizadas para melhoria de vida

geral e não como simplesmente uma forma de captação de lucro, mas sim um

bom investimento na ferramenta humana.

4 CONSIDERAÇÕES FNAIS

A implantação do sistema integrado de gestão (SIG) possibilita identificar

no processo de beneficiamento as não conformidades e dentro do possível

corrigi-las, oportunizando fragmentar as dificuldades que caracterizam

tradicionalmente o setor de extração de palma nos dendezais, suas relações de

trabalho baseadas na realização de tarefas como um todo, desconhecendo o

potencial efetivo da força de trabalho e suas relações com a valorização e

treinamento dos colaboradores.

Esta nova situação ou relação com a implantação do sistema integrado

de gestão permite identificar e minimizar os processos de gestão, num contexto

geral e conseqüentemente o produto final, considerando os fatores

tecnológicos, desenvolvimento de pessoal, gerenciamento, produção e

produtividade, logística de distribuição e os requesitos sócio ambientais.

Benefícios advindos com a implantação do modelo devem caracterizar-

se na melhoria na gestão dos processos, redução de perdas, desperdícios e

retrabalho, os quais refletem na redução dos custos e acidentes ou incidentes

no Grupo Agropalma.

Outros fatores de importância dizem respeito à melhoria do desempenho

organizacional que deve refletir na motivação dos colaboradores nas

conquistas alcançadas e a satisfação dos clientes. A substituição do óleo diesel

para o biodiesel e uma das inovações da Agropalma para produzir pouca

emissão de gases poluentes na atmosfera, com isso ajudando a natureza sem

poluir o planeta.

A empresa Agropalma que já vem de um segmento que preserva a

natureza inovou com uma matéria prima em seu composto produtivo. È o

reaproveitamento de um material que simplesmente poderia estar jogado na

natureza ocasionando malefícios, mas pesquisas detectaram que pode se

reaproveitado. A instalação de empresas como a Agropalma em várias regiões

reduziria muito os impactos na natureza, sem contar que não emitiria gases

tóxicos para a atmosfera.

REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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GUAZZI, D. M. Utilização do QFD como uma ferramenta de melhoria contínua do grau de satisfação de clientes internos : uma aplicação em cooperativas agropecuárias. Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 1999, 209p. HOFFMANN, Silvana Carvalho, Sistemas de Gestão Integrados, Editora SENAC, São Paulo 2008, p. 243. JURAN, J.M, A Qualidade Desde o Projeto, Editora Pioneira, São Paulo 1992, p.521 KANO, Noriaki, Attractive And Must Be Quality, em Hinshitsu, 1984, p.19 PELLEGRINO, Ângela, Revista Banas - Os Benefícios da ISO 22000 para a Cadeia Alimentar, Editora Banas, São Paulo, 2005 SEIFFERT, M. E. B. Modelo de Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA-ISO 14001). Segundo abordagem da engenharia de sistemas. 2002. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção)- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção,UFSC, Florianópolis. 2002. SILVA Jr., A.G. Gestão ambiental e da qualidade no agronegócio . Universidade Federal de Viçosa. Viçosa. 2003. VALLE, C. E. Qualidade Ambiental: ISO 14000 . 5ª Ed. São Paulo. 2004.195 p VITERBO, Júnior, Sistema Integrado de Gestão Ambiental . São Paulo: Ed. Aquariana, 1998. 224 p. TAVARES, J. C, Sistemas de Gestão Integrados , SENAC, São Paulo, 2008, p. 413/414.

APÊNDICE A

APENDICE A – QUESTINÁRIO APLICACADO NO GRUPO AGROPALMA

Entrevistado (a): _________________________________ ______________

Cargo: ________________________ Setor: ________ _______________

Idade: ____________ Data: ___/___/____

• Qual o tempo de duração para a implementação das normas?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Qual o tempo de duração e os benefícios da transição para a norma?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quanto a Agropalma investe em sistema de gestão em relação aos

investimentos totais da empresa?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais os benefícios e vantagens competitivas que as certificações

trouxeram para a Agropalma?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• O colaborador encontra-se satisfeito com os efeitos das normas em

funcionamento?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Existe alguma norma que a empresa gostaria de aprimorar seus

conhecimentos, se a resposta for sim quais?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais os efeitos da implementação destas normas, num modo geral?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quantos funcionários trabalham diretamente em atividades ligados a

gestão da qualidade?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais as razões que levaram a Agropalma a implementar as

certificações?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• O que a Agropalma exige de seus fornecedores?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais ferramentas de que a Agropalma agrega no programa de gestão?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais as melhorias previstas foram obtidas através das normas ISO’s?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Nas auditorias internas e externas quais ações corretivas foram

necessárias?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Os custos com certificações,é um custo a longo ou a pequeno prazo?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais treinamentos são necessários para melhoria e a atualização das

certificações?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Qual foi a forma de orientação utilizada para realizar a transição do

sistema de gestão da Qualidade?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Com as certificações, qual a visão de futuro que a Agropalma tem?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

_

• Do SIG qual a certificação mais importante para a Agropalma?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

• Quais os benefícios que o SIG trás para a Agropalma?

__________________________________________________________

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