CIESP OESTE - Janeiro/Fevereiro de 2010

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Diretor TitularFábio Paulo FerreiraVice - Diretores

João Henrique MartinJosé Antonio Gregório

Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt

Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio GózGerente CIESP Oeste

Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes, Leandra Sant`Anna, Priscila Saviello e Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Janeiro/Fevereiro •2010

Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

editorial

Luz sob a neblinaestrada que começamos a trilhar em 2010 já apresenta alguns

cruzamentos perigosos, que indicam que precisaremos respeitar

o farol amarelo e passar com a máxima atenção. Um deles é

o tema de nossa matéria de capa – o início da cobrança do FAP – Fator

Acidentário de Prevenção. Como a entrada em vigor da lei que determina a

incidência do fator foi adiada por diversas vezes pelo Governo, muitos de nós

simplesmente nos esquecemos dela e acabamos sendo pegos agora de calças

curtas, sem termos o devido conhecimento de suas reais implicações.

O fato é que, para não sermos lesados com o pagamento de mais um

imposto, precisamos agir como aqueles ases motoristas, descobrindo

as brechas para uma ultrapassagem arrojada, porém segura. A diretoria

da Distrital Oeste viu na parceria com especialistas na área de direito

tributário e trabalhista a melhor forma de buscar informação confiável

para nortear as ações de nossos associados em relação ao assunto.

A equipe da Benício Advogados estará conosco, apresentando palestras

e prestando consultoria sobre a cobrança do FAP. O conselho que ouvi

da Drª Vanessa Cardone, sócia do escritório, é “prevenir é o melhor

remédio”. No que diz respeito ao FAP, o ditado se aplica da seguinte

forma: prepare-se reunindo a maior quantidade possível de dados re-

lativos a afastamentos de seus funcionários por acidentes ou doenças

e faça um plano detalhado de prevenção/redução de acidentes em sua

empresa. Com isso, é possível até conseguir a impugnação na Justiça

do pagamento desse tributo.

Com a troca de idéias entre todos – especialistas, indústria, traba-

lhadores e o Governo -, conseguiremos vislumbrar uma luz no fim

do túnel para cada um.

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D epois de inúmeros falsos alarmes, o Governo final-mente começou a fazer

cumprir a antiga Lei 10.666, de 2003 – já esquecida por muitos – que cria o FAP – Fator Acidentário de Preven-ção. Como está no papel, esta seria uma boa notícia para os empresários: a empresa investe em prevenção de acidentes e na saúde dos funcionários e ganha desconto na contribuição ao RAT – Riscos Ambientais de Trabalho -, imposto sobre o qual o fator passará a incidir. Troca mais do que justa!

“Mas, na verdade, a coisa não será tão simples nem tão justa assim”, diz o diretor titular da Distrital Oeste, Fábio Ferreira. Isso porque, em pri-meiro lugar, as empresas e tampouco a Previdência se prepararam para cumprir a Lei. O outro motivo é que, de uns tempos para cá, o Ministério da Previdência têm feito alterações sistemáticas nos chamados códigos CID - Classificação Internacional de Doença -, passando a rotular como acidente de trabalho vários casos de afastamento antes tidos como doença laboral, o que dificulta a obtenção de uma alíquota baixa do FAP e a conse-quente concessão do desconto.

Sem acidentes?Em fevereiro passa a ser cobrado o FAP - Fator Acidentário de

Prevenção -, que prevê redução de impostos para empresas que

investirem na saúde e segurança dos funcionários. Mas, para

obter a vantagem, boa parte dos empresários terá de entrar na Justiça.

“Devido às implicações da incidência do FAP e as dúvidas surgidas, o CIESP Oeste vem pes-quisando o assunto para auxiliar os associados a tomar as providências necessárias para não se prejudicar com mais essa cobrança”, explica Fábio Ferreira. Segundo ele, a for-ma de as empresas escaparem de pagar mais imposto é:

• Munir-se de informação;• Ter à mão um planejamento

estratégico para prevenção e redução de acidentes e um levantamento detalhado de todos os afastamentos e benefícios concedidos nos últimos cinco anos, acidentários ou não, jun-tamente com seus respectivos con-troles junto à Previdência Social;

• Contar com a ajuda de uma consultoria jurídica.

O fato é que essa lei é polê-mica e merece atenção especial das empresas. Por isso, o CIESP Oeste fechou uma parceria com um escritório de advocacia espe-cializado no assunto, o Benício Advogados. O escritório vai realizar palestras sobre o FAP e

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prestar serviços aos associados em questões legais relacionadas ao imposto. As primeiras palestras devem acontecer já em fevereiro.

Como forma de ajudar os as-sociados a compreender melhor o assunto, publicamos a seguir um artigo assinado pela Dra. Va-nessa Cardone, sócia da Benício

FAP – Fator Acidentário de Prevenção: faz parte das mudanças introdu-zidas na legislação previdenciária, em 2007, sendo um indicador do desempenho das empresas em segurança e saúde. Prevê alíquotas diferenciadas do RAT (antigo SAT) para as empresas que investem e as que não investem em segurança e saúde dos trabalhadores.

RAT – Riscos Ambientais do Trabalho: equivale a um percentual de 1, 2 ou 3% aplicado sobre a folha de pagamento dos trabalhadores das entidades, destinado ao financiamento dos auxílios-doença acidentários, aposentadorias por invalidez ou morte, causadas por acidente de trabalho. Substitui o antigo SAT.

SAP – Seguro de Acidente do Trabalho: contribuição com natureza

de tributo que as empresas pagam para custear benefícios do INSS oriundos de acidente de trabalho ou doença ocupacional.

NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário: relação estatís-tico-epidemiológica que se estabelece entre o código de doença CID - Classificação Internacional de Doença - e o setor de atividade CNAE - Código Nacional de Atividades Econômicas - com base na série histórica dos benefícios concedidos pelo INSS (2000-2004).

CNAE – Classificação Nacional da Atividade Econômica: instrumento de identificação das unidades produtivas do País, uniformizado se-gundo padrões internacionais da ONU. Tem como meta a qualidade das informações dos cadastros usados pela administração pública nas decisões e ações na área econômico-tributária.

Lei 10.666/2003 – Dispõe, entre outros, sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de cooperativa de traba-lho ou de produção.

Entenda a linguagem do FAP

Advogados. “Sugerimos que todos o leiam com a máxima atenção”, aconselha Ferreira.

Mais informações sobre o traba-lho de consultoria jurídica relacionada ao FAP podem ser obtidas entrando em contato com o CIESP Oeste, pelo telefone: (11) 2894-9606 ou email: [email protected]

Fábio Ferreira, do CIESP Oeste, alerta que as empresas devem buscar orientação e fazer um planejamento para não se prejudicarem com a cobrança do FAP.

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O Fator Acidentário de Preven-ção - FAP, apesar da antiga previsão - Lei 10.666/2003,

tem causado enorme preocupação às empresas, mormente se conside-rarmos que, após inúmeras prorroga-ções, sua aplicação finalmente dar-se-á este ano, a partir de fevereiro.

Além do reenquadramento dos graus de risco para fins de contribuição ao RAT (Riscos Ambientais do Traba-lho) antigo SAT (Seguro Acidente do Trabalho), cuja alíquota é variável (1% - grau de risco leve, 2% - grau de risco médio ou 3% - grau de risco grave) de acordo com a sua atividade econômica preponderante e conforme a Relação de Atividades Preponderantes e Corres-pondentes Graus de Risco, elaborada com base na CNAE (Código Nacional da Atividade Econômica), prevista no Anexo V do Regulamento da Previ-dência Social (Decreto nº 3.048/1999),

Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e seus reflexos nas empresas

reproduzida nas tabelas 1 e 2 do Anexo I da Instrução RFB (Receita Federal do Brasil) nº 971/2009, o Governo Federal promoverá o funcionamento do FAP, que atuará como um dosador tributá-rio entre as empresas concorrentes na CNAE, fazendo com que estas recebam até 50% de redução da alíquota do RAT ou sejam oneradas em até 100% .

Na verdade trata-se da instituição de um fator multiplicador sobre a alí-quota, 1, 2 ou 3%, correspondente ao enquadramento da empresa na classe do Código Nacional da Atividade Eco-nômica – CNAE, preponderante. Esse multiplicador deve flutuar, consideran-do-se a gravidade, freqüência e custo, por definição legal, dos benefícios concedidos pela Previdência.

Ao que tudo indica as razões para a criação e aplicação do FAP deram-se pela necessidade de se conferir aos empregadores uma redução tributária

Vanessa Cardone, da Benício Advogados: parceria entre entidade e escritório auxiliará associados a tirar dúvidas sobre as implicações do FAP.

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Até Dez/09 A partir de Jan/2010 AUMENTO % MÊS

Contribuição Patronal 20% 20% Terceiros 5,80% 5,80% RAT 1% 3% RAT ajustado pelo FAP - 4,7478% (3% *1,5826)

TOTAL 27% 30,55% 13,98%

Até Dez/09 A partir de Jan/2010 DIFERENÇA

Folha de Pagamento Mensal 1.000.000,00 268.000,00 305.478,00 37.478,00 Folha de Pagamento Anual 13.000.000,00 3.484.000,00 3.971.214,00 487.214,00

como vantagem competitiva, com ganhos de imagem mercadológica quanto à segurança e saúde do traba-lhador e responsabilidade social.

Nesta esteira de pensamento, aquelas empresas que investirem em prevenção e reduzirem acidentes do trabalho serão beneficiadas com a redução da carga tributária e as que demandarem um grande número de benefícios concedidos pelo INSS, além de se onerarem, poderão ser reenquadradas nas alíquotas de contribuição ao RAT.

Foram criadas regras para aferição do FAP, definidas a partir de critérios objetivos entre o segmento econômico a que pertence a empresa e os fatores de risco para o trabalhador, direta ou indiretamente relacionados à sua ativi-dade, cujo componente de freqüência denomina-se Nexo Técnico Epidemio-lógico Previdenciário – NTEP.

Contudo, mesmo antes de sua efetiva aplicação, as empresas já vinham sofrendo com reenquadra-mentos de benefícios concedidos a seus funcionários, anteriormente afastados como beneficiários pre-videnciários, transformando-os em beneficiários acidentários, os quais também serviram de base para o cômputo do FAP e seus reflexos.

Referidos reenquadramentos devem ser objeto de impugnações administrativas específicas, bem como de eventuais medidas judiciais, a fim de evitar-se que as empresas sejam oneradas posteriormente.

Significa dizer que as empresas com mais acidentes e acidentes mais graves em uma determinada subclasse

CNAE passarão a contribuir com um valor maior, enquanto as empresas com menor acidentalidade terão uma redução no valor de contribuição, conforme exemplo abaixo:

Se considerarmos uma pessoa jurídica cuja atividade teve o RAT aumentado de 1% para 3% e que ainda sofreu a aplicação de um FAP na proporção de 1,5826, ter-se-á em essência o aumento da carga tributária a seguir demonstrado, considerando-se uma folha de pagamento mensal de R$ 1.000.000,00. (Veja a tabela abaixo)

A periodicidade de cálculo do FAP será anual e ao menos uma vez a cada dois anos, para fins de revisão de enquadramento do grau de risco no RAT. Neste contexto vale res-saltar, a primeira discussão judicial envolvendo preliminarmente o RAT, relativa ao direito do empregador de apurá-lo de forma individualizada, ou seja, de acordo com a atividade preponderante de cada estabeleci-mento e não da pessoa jurídica.

Outra discussão acerca do RAT refere-se à legalidade ou a metodolo-gia de aplicação da previsão constante

do art. 22, §3º, da Lei nº 8.212/91, que outorga ao Ministério da Previdência Social a possibilidade de alterar, com base nas estatísticas de acidentes do trabalho, apuradas em inspeção, o en-quadramento de empresas no RAT.

No que tange especificamente ao FAP, além das impugnações ad-ministrativas relativas aos NTEP´s, as empresas também poderão valer-se da via judicial, posto que, vários são os argumentos que maculam a legalidade de sua aplicação, entre eles o da ofensa ao princípio da legalidade e a subver-são do modelo de custeio. Além das medidas reativas acima, também suge-re-se um planejamento estratégico de prevenção/redução acidentária, bem como um levantamento detalhado de todos os afastamentos e benefícios concedidos nos últimos cinco anos, acidentários ou não, e, seus respectivos controles junto à Previdência Social.

Prevenir ainda é o remédio.

Vanessa CardoneSócia do Benício Advogados Associados e Professora da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP e da PUC/SP

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eni Bertolla é uma dessas executivas que conseguem falar ao telefone, responder

um email, passar uma ordem e, até, dar uma entrevista, tudo ao mesmo tempo. Quando está “em seu terri-tório”, uma área de 35 mil metros quadrados que abriga o centro edu-cacional, esportivo e de lazer do SESI Leopoldina, seus olhos estão sempre atentos aos mínimos detalhes. “O SESI é a minha casa e tudo o que faço aqui faço por prazer”, afirma ela.

Seus principais desafios no CAT “Gastão Vidigal” são finalizar sua adaptação às normas ISO e reestrutu-rar o centro educacional para receber alunos vindos da unidade Sumaré, que está sendo desativada.

Como está sendo o processo de adaptação da unidade às nor-mas ISO?

É um trabalho complexo, pois o CAT concentra várias atividades: es-cola, complexo esportivo, inclusive com um conjunto aquático, e áreas destinadas à saúde e à cultura. Já concluímos a implantação das ISO e estamos iniciando o processo de adaptação à ISO 14.000. Iniciamos

Mãos de ouroModelo dentro do sistema SESI, o CAT “Gastão Vidigal” é referência

para a população da Zona Oeste de São Paulo em termos de

educação, esporte e cultura. À frente de toda essa estrutura está

o braço forte de Leni Bertolla, que há sete anos dirige a unidade.

entrevista

também uma ampla reforma em toda a unidade, que será finalizada em 2012. O propósito é tornar as instalações ainda mais adequadas e modernas, além de permitir, já este ano, o ingresso de mais 1.000 alunos em nosso centro educacional.

O centro educacional ofere-cerá maior número de vagas?

Vamos trabalhar com o dobro de crianças, que recebem aqui edu-cação de qualidade: estudam em período integral, contam com labo-ratórios modernos e podem usufruir do centro esportivo. Além disso, no ensino médio os nossos alunos têm a possibilidade de fazer cursos profis-sionalizantes articulados com escolas do SENAI da região, em especial a “Mariano Ferraz”.

O CAT “Gastão Vidigal” é modelo entre as unidades do SESI. Como se chegou a isso?

Isso é conseqüência de um tra-balho árduo e profissional de toda a equipe. Dou muito valor a cada funcionário que tenho e também ao apoio que recebo de nossa Direção, do SENAI e do CIESP da região.

LLeni Bertolla coordena o maior complexo do sistema SESI, por onde circulam 10 mil pessoas semanalmente e que possui 23 mil associados e 300 funcionários.

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Já fiz ginástica por muito tempo aqui no SESI Leopoldina e agora faço fisioterapia no Serviço de Reabilitação. É um complexo de primeiro mundo, com todos os recursos modernos e um atendi-mento diferenciado” – Conceição Oliveira, usuária.

“ Minha filha estudava no Sumaré e agora vem para cá. Vim conhecer a escola e adorei, tudo é muito limpo e bem organizado e ela vai poder usar a piscina e todo o ginásio” – Leonilda Azevedo, mãe de aluna.

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gesso, precisava recuperar os movimentos”, lembra ela. “Fiz fisioterapia em outro lugar, mas foi com o tratamento no SESI que consegui melhorar, pois aqui tem pessoal competente e equipa-mentos adequados”.

Maria S imões é um dos 350 pacientes – entre adultos e crianças - que utiliza o Serviço de Reabilitação todos os meses para fazer os mais diversos tipos de tratamento, de hidroterapia a fonoaudiologia e terapia ocupa-cional. “Procuramos tratar do pa-ciente como um todo. Não cui-damos apenas da dor física, mas do lado psicológico também”, explica a médica supervisora Yumi Kaneko. Para ajudar no tratamento, os pacientes podem participar de diversas atividades extras, como coral e terapias manuais, como artesanato.

O custo do tratamento é simbólico e qualquer um pode usufruir dos recur-sos do serviço, basta entrar em contato com o CAT “Gastão Vidigal” – Rua Carlos Weber, 835 – Vila Leopoldina – SP – Tel.: (11) 3833-1082 – Email: [email protected].

De bem com a vidaO Serviço de Reabilitação do SESI, que funciona na unidade

da Vila Leopoldina, oferece os mais variados tipos de

recursos médicos para que o trabalhador da indústria e a

população da região fiquem em dia com o corpo e a mente.

aposentada Maria Si-mões Casagrande sai de sua casa, em Pirituba,

e vai até a Vila Leopoldina, na Zona Oeste de São Paulo, só para fazer terapia ocupacional no Ser-viço de Reabilitação do SESI. O tratamento já dura mais de qua-tro meses, com sessões três vezes por semana. “Eu fraturei um dedo da mão e, depois de ficar com

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Reeducação postural nas diversas atividadesdo dia, inclusive na hora do sono, é um dos tipos de tratamento oferecidos pelo Serviço de Reabilitação do SESI Leopoldina.

saúde

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esde que foi criado, há um ano, o Departamento de Meio Ambiente do CIESP Oeste tem

recebido uma “chuva” de associados preocupados em resolver problemas re-lacionados à falta de licenças e obtenção de certificados ISO e ambientais.

A dificuldade em atender a esses requisitos é o alto custo de todo o pro-cesso. “Isso levou a Distrital a estudar uma forma de oferecer aos associados, a um baixo preço, todos os serviços necessários para que eles produzam de forma limpa e sustentável”, diz o diretor de Meio Ambiente do CIESP Oeste, Guilherme Arb de Oliveira. A solução encontrada foi a criação do Pacote de Conformidade Ambiental, por meio do qual será possível obter, de um taco só

50 anos ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

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“Nos conformes”Com o objetivo de ajudar os associados a implantar melhorias ambientais

e solucionar problemas com licenças e adaptações às normas ISO,

a Distrital Oeste cria Pacote de Conformidade Ambiental, que prepara

a indústria para atuar de acordo com as regras de sustentabilidade.

e no prazo de um ano, as certificações ISO 9.000 e 14.000, licenças ambien-tais – prévia, de instalação e operação – e o CADRI. Além disso, ao aderir ao pacote, a empresa contará com profis-sionais especializados que formarão um auditor interno e darão treinamento a todos os funcionários.

A elaboração do pacote foi pos-sível porque a diretoria tem um bom trânsito junto aos órgãos ambientais e certificadores e, com isso, conseguiu fechar várias parcerias, entre elas com a CETESB e com a entidade responsável pela emissão das ISO.

Para aderir ao pacote, os associados podem entrar em contato com a Distrital pelo telefone (11) 2894-9606 ou pelo email [email protected]

serviço

Guilherme Arb de Oliveira, diretor de MeioAmbiente da Distrital: “O pacote tem umpreço reduzido e compreende todos os itens para garantir a sustentabilidade da empresa”.

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o segmento de malas de viagem, ainda são poucas as empresas na-

cionais que se arriscam a investir em uma linha de montagem e co-locam a etiqueta Made in Brazil em seus produtos. Aventurar-se num setor assim tão específico, no qual para se produzir é ne-cessário trabalhar com matéria prima de alta qualidade e desen-volver ou adaptar quase todo o maquinário utilizado, não vale o sacrifício para a grande maioria de quem atua na área. Por isso, a maior parte das malas, mochi-las, sacolas e outros artigos para viagem disponíveis nas lojas do País ainda é importada.

Os produtos da marca Lansay – voltados ao público A e B – são exceções. Totalmente desenvol-vidos no Brasil, são fabricados aqui pela Israco, empresa funda-da há 11 anos pela família Levy. Além da marca Lansay no segui-mento de viagens, a Israco de-tém a marca Fico, composta por uma linha de mochilas escolares infantis, mochilas para jovens e produtos para laptops. Com mais

N

Com a mão na malaSeria mais fácil apostar na importação, mas a Israco seguiu o

caminho inverso e ganhou mercado investindo na produção e no

desenvolvimento de tecnologia de ponta e na formação de mão-de-obra

especializada para produzir malas, mochilas e outros artigos de viagem.

de 50 anos de know-how na área, os Levy resolveram encarar o de-safio de seguir na contramão do mercado por um simples motivo: sempre acreditaram no valor da indústria como pólo gerador de emprego e fator de desenvolvi-mento para o País. “Com certeza teríamos menos dor de cabeça se optássemos por desativar nossa fábrica e passássemos a importar. Isso poderia reduzir consideravelmente nossos custos, principalmente com encargos tra-balhistas. Mas temos consciência do que representamos para todos aqueles que dependem do nosso negócio e isso é um incentivo para continuarmos em frente”, diz Cláudio Leon Levy, diretor comercial da Israco.

Segmento peculiar

Com uma fábrica localizada em uma área de 10 mil metros na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, a Israco emprega 140 funcionários e produz mil peças por dia. Para que cada mala, saco-la ou mochila seja confeccionada,

associado

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no entanto, é necessária uma mo-vimentação diária de mais de 50 mil itens na linha de montagem.

Como se trata de um seg-mento bastante peculiar, prati-camente não existe mão-de-obra especializada. Os funcionários são treinados passo a passo para entender o processo como um todo e, assim, poder atuar de forma eficiente tanto na linha de montagem quanto na área comercial. Para garantir a quali-dade dos produtos o investimento em pesquisa e desenvolvimento também é fundamental. Os exe-cutivos da Israco viajam cons-tantemente a várias partes do mundo com o objetivo de estudar novos processos e materiais que possam ser adaptados à linha de produção da empresa.

A maior parte da matéria prima usada nos produtos Lansay é importada, já que é difícil en-contrar no País material específico para a confecção de malas. Embo-ra a maior parte dos produtos seja fabricada aqui, a Israco também comercializa alguns artigos im-portados. Para que seus produtos

cheguem ao consumidor final a empresa aposta em uma vasta gama de revendedores. Só na Grande São Paulo a linha própria é encontrada em mais de 250 lo-jas. Cada revendedor é convidado a conhecer a fábrica e recebe um atendimento no ponto de venda, sendo treinado por uma equipe de promotores para esclarecer qual-quer dúvida dos consumidores sobre os produtos Israco.

Difusão da marca

Recentemente, a empresa decidiu focar também na difusão da marca. Para tanto, inaugurou, em novembro do ano passado, a primeira loja conceito Lansay Travel Store , voltada especifica-mente para itens de viagem, loca-lizada no bairro de Higienópolis, em São Paulo. “O objetivo não é concorrer com nossos revende-dores, mas ficar mais próximos dos consumidores, para que eles conheçam melhor nossos produ-tos”, explica Cláudio Levy.

Outra preocupação da Israco é com o pós-venda. Toda reven-

Cláudio Leon Levy, diretor comercial, afirma que qualidade é fundamental nosegmento de malas, por isso a empresa investe em desenvolvimento e tecnologia.

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da tem o apoio da fábrica para a realização de um reparo nos pro-dutos dentro e fora da garantia. A qualidade dos produtos Lansay permitiu que a Israco passasse a explorar também o mercado de brindes corporativos. Hoje 10% do faturamento da empresa vem da venda de malas, sacolas e mochilas a empresas de peso, como a Rede Globo, Bunge, Intel e Basf, que escolhem esses artigos para presen-tear funcionários e parceiros.

Concorrência chinesa

Como em nenhum mercado nem tudo são flores, a opção por uma produção própria tem lá seu lado negro. Para a Israco ele se traduz na concorrência desleal por parte de uma série de fabricantes, na maioria chineses, que copiam seus modelos, sem se preocupar com a qualidade, e os colocam no mercado a preços infinitamente mais baixos do que os originais. A situação chegou a um ponto tão sério que a Isra-co se viu obrigada a entrar em uma briga judicial. A batalha foi

Israco Indústria e ComércioEndereço: Rua Major Paladino, 205São Paulo - SPTelefone: (11) 2842-4242Site: www.israco.com.brEmail: [email protected]

Serviço

vencida recentemente, quando a empresa ganhou uma ação por concorrência desleal, fato inédi-to dentro do setor.

De acordo com Levy, tão predatória quanto a concorrência desleal é a falta de incentivo à indústria no País. “O Governo e os órgãos competentes , infeliz-mente, não tem feito quase nada para encorajar o investimento na produção”, afirma. A boa notícia é que tramita no Senado um pro-jeto de lei que isenta os materiais escolares fabricados no Brasil da cobrança de IPI, PIS e Confins. “Quem sabe assim a gente se ani-me a produzir aqui a nossa linha Fico, que tem como carro-chefe as mochilas escolares”, anima-se Cláudio Levy.

Linha de montagem da Israco movimentamais de 50 mil itens por dia e fabricacerca de mil peças entre malas, mochilas e outros itens para viagem.

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s mais de 90 alunos do Colégio Graphein apren-dem das mais variadas

formas: uma aula de português pode ser dada no ateliê de artes e a cozinha da escola vira e mexe se transforma em pizzaria, onde a turma, enquanto corta – e saboreia - os pedaços de pizza, aprende a trabalhar com fração.

As salas de aula também não são tradicionais, podem reunir um grupo formado por crianças e ado-lescentes para fazer uma mesma atividade. O importante, aí, não é que os alunos tenham a mesma ida-de, mas que possuam os mesmos interesses e habilidades.

Metodologia própria

“Desenvolvemos uma me-todologia própria para trabalhar com pessoas - sejam crianças pequenas ou adultos - que têm necessidades diferentes devido a problemas motores, neurológi-cos, de hiperatividade e outros”, explica a psicóloga Nívea Maria de Carvalho Fabrício, uma das diretoras da escola.

O

Fração com pizzaNo Colégio Graphein, localizado há mais de 20 anos em

Perdizes, alunos que precisam de métodos de aprendizagem

especiais recebem o estímulo necessário para chegar

a uma faculdade ou fazer um curso profissionalizante.

Quando um aluno entra no colégio, é feito um sociograma dele e, a partir dessa avaliação, elabora-se um plano de estudos in-dividual, para que ele seja inserido no grupo. “O acompanhamento é constante e o plano reavaliado a cada 15 dias”, diz Nívea.

Dessa forma, segundo Ní-vea, alunos que não conseguiam aprender pelo método tradicio-nal têm uma grande evolução e muitos chegam até a faculdade. O Graphein tem, inclusive, um curso específico que prepara o aluno para ingressar no mercado de trabalho, seguindo os requisi-tos da Lei de Cotas. “Nossa meta é justamente essa, tornar nossos alunos produtivos e inseri-los na sociedade”, lembra Nívea.

Colégio GrapheinEndereço: Rua Cardoso de Almeida, 586 São Paulo – SPTelefone: (11) 3868-3850Site: www.graphein.com.brE-mail: [email protected]

Serviço

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Equipe do Colégio Graphein (acima) trabalha com crianças e jovens com problemas de hiperatividade, dislexia e motores.

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té o final do primeiro semestre deste ano, a Marinha do Brasil deve finalizar a construção

de uma usina para realizar, em escala industrial, o processo de conversão de urânio. Essa é a peça que falta para que o País domine por completo o chamado ciclo do combustível nuclear.

O próximo passo para completar o Programa Nuclear da Marinha (PNM) será dado em 2014, data prevista para a conclusão das obras do Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE). O laboratório será, na verdade, uma planta nuclear completa, com um reator capaz de gerar energia elétrica suficiente para iluminar uma cidade de 20 mil habitantes. Funcio-nará também como um protótipo em

A

Vento na popaO Programa Nuclear da Marinha, que já recebeu investimentos de mais de

um bilhão de dólares em 20 anos, segue a todo vapor com a conclusão de

uma usina para conversão de urânio e a construção de uma planta nuclear

de geração de energia elétrica no Centro Tecnológico Aramar, em São Paulo.

terra do sistema de propulsão naval que permitirá ao Brasil construir seu submarino nuclear, projeto que está sendo desenvolvido por meio de uma parceria com o governo francês.

O cérebro de toda essa tecnolo-gia, que faz o País figurar na lista das sete economias do mundo capazes de aplicar comercialmente o urânio enriquecido - ao lado dos Estados Unidos, França, Rússia, Grã Bretanha, Alemanha, Japão e Holanda - é o Cen-tro de Desenvolvimento da Marinha (Aramar), uma área de 8 milhões de metros quadrados, localizada na cidade de Iperó, Interior de São Paulo, criada em 1986 para centralizar os estudos da Marinha na área nuclear. O CTM foi visitado, no final do ano passado,

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O Centro Tecnológico da Marinha desenvolveu tecnologia capaz de fazer o Brasil tornar-se autosuficiente na fabricação de combustível nuclear.

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por um grupo de empresários do CIESP Oeste, que participam de um programa, desenvolvido pela Distrital, cujo obje-tivo é colocar a indústria em contato com as diversas áreas responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologia no País, possibilitando a troca de informações e a criação de parcerias.

“A energia nuclear ainda é vista com ressalvas por muita gente, mas seus benefícios são enormes”, afirma o comandante Amaury Miranda, responsável pelo CTM. “A energia nuclear é uma fonte firme e limpa, não emite gás poluente para a atmosfera e utiliza em sua construção um número reduzido de materiais se comparada à energia solar e eólica, além de produzir pequena quantidade de rejeitos e não

necessitar dos grandes reservatórios das hidroelétricas”. Outro ponto positivo dessa fonte de energia é sua incrível po-tência: uma pastilha de urânio enrique-cido a 3,5%, usada como combustível em um reator nuclear, produz tanta energia quanto três barris de petróleo ou uma tonelada de carvão.

Para a Marinha, a vantagem de possuir em sua frota um submarino de propulsão nuclear é a alta autonomia de suas turbinas. O submarino nuclear não precisa voltar à superfície para rea-bastecer, ao contrário de um com motor normal, que precisa subir constante-mente para recarregar as baterias. Mas o investimento no programa nuclear não tem como foco apenas viabilizar a construção de um navio ultra moderno.

Segundo o comandante Miranda, o propósito de dominar essa tecnologia é fazer com que ela seja utilizada para os mais variados fins. Um exemplo é que, após conseguir desenvolver, no final dos anos 80, um sistema de ultracen-trifugação para a separação de urânio dos mais modernos já conhecidos, que funciona com um rotor que gira levitando por efeito eletromagnético, a Marinha passou fornecer cascatas de enriquecimento de urânio para produ-ção do combustível que abastece as usinas Angra I e II.

Ele destaca também a capacidade do PNM de gerar efeito de arrasto, ou seja, a descoberta de novas aplicações a partir dos processos desenvolvidos para uso da Marinha. A blindagem baseada em composto de boro, material de alta resistência utilizado nas varetas de controle da fissão em reatores nucleares, é uma delas. “Como resultado desse es-forço nacional, o Brasil hoje é capaz de fabricar o próprio combustível nuclear, sem nenhuma dependência externa, e tem conhecimento para projetar e construir plantas nucleares que custam, no mercado internacional, acima de três bilhões de dólares cada”, destaca.

Empresários do CIESP Oeste puderam conhecer os detalhes do Programa Nuclearda Marinha durante visita ao Centro Tecnológico Aramar, em Iperó (SP).

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Aconteceu

SEMANA DA TECNOLOGIA

A Escola SENAI “Mariano Fer-raz” realizou em novembro a 2ª Semana da Tecnologia, durante a qual os alunos da escola e repre-sentantes da indústria participaram de diversas palestras e puderam conhecer equipamentos e softwares inovadores aplicados nas áreas de saúde. “O objetivo é integrar alu-nos, empresas e a comunidade dis-cutindo e apresentando soluções de interesse comum”, explica o diretor da unidade, Norton Pereira. n

FÓRUM CAIEIRAS 2021A prefeitura e a comunidade do município de Caieiras, que pertence à área

da Distrital Oeste do CIESP, estão trabalhando em conjunto na preparação de uma agenda de ações para promover o desenvolvimento da cidade nos próximos 11 anos. O primeiro fórum de discussão aconteceu no início de dezembro e teve como objetivo apresentar os grupos de trabalho que vão atuar nas principais áreas a serem trabalhadas, entre elas segurança, transporte, saúde, emprego e renda e educação. O site do fórum é www.caieiras2021.com.br n

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A família De Maria conta três gerações.Esta tradição, aliada às novas tecnologias

do mercado óptico, evolui para uma empresa que se modernizou sem esquecer a qualidade do atendimento, não só no momento da com-pra, mas também no acompanhamento pós-venda.

Tudo começou com Carmo De Maria, que em 1948, aos 13 anos, já trabalhava na loja do tio Cateno, na Rua Barão do Itapetininga, ponto nobre do centro de São Paulo, nos anos 50. Em 1957 adquiriu a óptica e, em 1972, mudou para a Rua General Jardim, Na Vila Buarque. Na década de 70, frequentavam a região artistas e políticos que se tornaram clientes fiéis da Óti-ca Irajá, como foi batizada, proporcionando o combustível necessário à consolidação da em-presa e à ampliação da rede de ópticas.

Em 1982 foi inaugurada outra loja, a óptica De Maria na Rua Major Sertório e, em 1996, a terceira unidade, Giardinni Óptical, na Rua Sa-bará, em Higienópolis e a quarta em outubro de 2.008 na Rua Carlos Weber na Vila Leopoldina.

Giardinni Optical, uma trajetória de sucesso

Carmo De Maria ainda comanda a primeira unidade, enquanto a filha Anna Paula pilota as demais lojas, em que metade das vendas vem do segmento infanto-juvenil.

Carmo lembra que quando começou só existiam as arma-ções pesadas. “Não havia varie-dade de produtos e preocupação com estética”. Hoje o grupo comercializa as principais grifes do mercado e acessórios como armações de silicone, pediátri-cas, óculos esportivos com grau e oclusores (tampões) laváveis e em cores diferentes, os dois últimos trazidos ao mercado brasileiro com pioneirismo. “Nossa maior preo-cupação é com a saúde ocular de nossos clientes, principalmente crianças. A escolha de um profissional capacitado e que tenha um atendimento personalizado é muito importante”, sugere Anna Paula De Maria.

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artigo

O país do presenteano de 2009 deverá ser lembrado como um momento de incerteza e

temor no mundo. Mas, para os brasileiros, deve ser lembrado como

um momento de superação. Hoje, passada a turbulência, tenho fé no futuro.

A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP)

estiveram, ao longo de todo o ano passado, trabalhando para ajudar o País a

minimizar os impactos da crise. Logo no início do ano, criamos o Comitê de

Acompanhamento da Crise, que sugeriu ao Governo Federal um pacote de

medidas para combater a desfavorável conjuntura econômica. Com ele, a so-

ciedade obteve a redução da TJLP e dos juros para financiamento de máquinas

e equipamentos, entre outros pontos, ajudando a manter e gerar empregos.

Já no início da turbulência, estimulamos o diálogo e entendimento entre

empresários e trabalhadores para evitar demissões. Isso resultou em acordos que

mantiveram muitos empregos nos vários segmentos da produção. Foi, também,

aberta a possibilidade para os trabalhadores fazerem cursos do SENAI-SP, pro-

movendo a atualização de conhecimento e o aumento de capacitação. Outro

importante tema de 2009 foi a conferência climática em Copenhague. Mais uma

vez, a FIESP, antecipando-se ao fato, criou n o Comitê de Mudanças Climáticas,

que foi à COP-15 levando estudos e uma posição definida, com propostas de

proteção ao Meio Ambiente sem prejuízo do desenvolvimento econômico.

Estas são apenas algumas ações que, certamente, contribuíram para o Brasil

ser o primeiro país a sair da crise. E este é um bom momento para investir mais

em educação, saúde, segurança, infraestrutura, pesquisa e inovação. Este deve

ser um compromisso também da sociedade. Na FIESP, por exemplo, temos

investido de modo substantivo no ensino, cultura e saúde, por meio do SESI,

hoje com mais de 250 mil alunos. E na formação profissional do SENAI, com

mais de um milhão de matrículas anuais.

O Brasil tem todas as oportunidades para crescer de maneira sustentável,

dando o passo definitivo para ascender à condição de país desenvolvido.

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Paulo SkafEmpresário, é presidente da federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo(FIESP / CIESP).

“A sociedade deve aproveitar o momento atual e trabalhar para levar o Brasil à condição definitiva de País desenvolvido.”

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