CRIATIVIDADE E CO N H EC I M E N TO - Gazeta...

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 13 - Nº 112 - ABRIL/2010 Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula CRIATIVIDADE E CONHECIMENTO Você conhece o Boi Juruba? Viu de perto uma aldeia indígena? Já foi apresentado às obras de Van Gogh? Os professores do programa A Gazeta na Sala de Aula mostram que, com um pouco de criatividade e muita disposição, é possível fazer a diferença, com aulas atraentes e muita produção de conhecimento. Confira na seção Em foco. Páginas 4, 5 e 6

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA "A GAZETA NA SALA DE AULA" - ANO 13 - Nº 112 - A B R I L /2 010

Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula

CRIATIVIDADE ECO N H EC I M E N TO

Você conhece o Boi Juruba? Viu de perto uma aldeia indígena? Já foiapresentado às obras de Van Gogh? Os professores do programa A Gazetana Sala de Aula mostram que, com um pouco de criatividade e muitadisposição, é possível fazer a diferença, com aulas atraentes e muitaprodução de conhecimento. Confira na seção Em foco. Páginas 4, 5 e 6

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Responsabilidade compartilhada

A Gazeta trouxe, no mês de março, duas matérias que rendem reflexão no campo da educação notrânsito. No dia 24, o jornal abordou na editoria Dia a dia, que os capixabas usam o Twitter para avisaros amigos sobre a localização de blitze de trânsito, para que eles não sejam parados e submetidos aoteste do bafômetro (usado para comprovar ou descartar se o condutor está dirigindo depois de beber).

Outro dado alarmante foi publicado no dia 25, na editoria Brasil. Uma pesquisa do DepartamentoNacional de Trânsito (Denatran), feita em seis capitais brasileiras no final de 2009, entrevistou 868adolescentes de 15 e 17 anos, e 55% deles revelaram aceitar carona de amigo que ingeriu bebidaálcoolica antes de dirigir. Por isso, fica a dica para trabalhar com os alunos: avisar um condutoralcoolizado sobre blitze e pegar carona com alguém que bebeu não é sinônimo de amizade!

Confira as matérias completas no perfil A Gazeta na Sala de Aula noO r ku t.

Quem nunca ouviu falar de Sherlock Holmes, um dos detetives mais famosos daficção? Então, esta é a oportunidade de conhecê-lo no livro “Sherlock Holmes –Casos extraordinários”. A publicação apresenta quatro contos que permitirão aosjovens leitores entender o fascínio que esse personagem tem exercido em pess oa sdo mundo inteiro.

No conto “A face amarela”, Holmes atende um homem com dúvidas sobre suaesposa. Já em “O ritual Musgrave” temos um dos primeiros casos resolvidos pelodetetive. Em “A Liga dos Cabeças-Vermelhas”, uma curiosa organização contratavaapenas homens ruivos. O último caso, “O diamante azul”, conta o estranho roubo deum ganso.

O livro, da editora FTD, foi escrito por Arthur Conan Doyle, com tradução deMárcia Kupstas.

Garantir o acesso de crianças eadolescentes à escola é papel de to-dos, especialmente do Estado e da fa-mília. A educação é um direito quedeve ser exercido. Entretanto, estarna escola basta? Para muitos pais bra-sileiros, ouvidos em recente pesquisado Movimento Todos Pela Educação,parece que sim. O estudo, realizadoem 2009, revelou que a maioria dospais está mais preocupado com notasdo que com o estímulo à leitura ou aoaprendizagem dos filhos, cobrandomais que estimulando, deixando acargo dos professores toda a respon-sabilidade de educar. A questão é an-tiga e polêmica: o que cabe à escola eà família na educação das crianças ead o l e s ce n te s?

Em recente palestra para o projetoAmigos da Escola realizada no audi-tório da Rede Gazeta, em Vitória, ogestor de programas do Unicef, RuiAguiar, tratou da função e do uso so-cial da escola. Ressaltou que a famíliaé responsável pela socialização pri-mária, a formação de hábitos e va-lores. Entretanto, lembrou o pales-trante, o ponto de partida de 60% dosalunos de escolas públicas envolvemuitas vezes a pobreza e as brigas defamília. E é aí que entra a escola.Aguiar defendeu a matrícula comoum ato pedagógico, envolvendo umlevantamento de informações rele-vantes para o trabalho da escola, como objetivo de conhecer todos os mem-bros da família e envolvê-los no pro-cesso educativo. A sugestão é, por-tanto, “matricular toda a família”.

Segundo Aguiar, é também necessário

que as famílias possam acompanhar o cres-cimento intelectual e físico de seus filhos.Para ele, a escola deve ser um ambienteprotetor e promotor de saúde das criançase de suas famílias. Ela precisa ser o centrode uma comunidade de aprendizagem, co-nhecer as necessidades educativas da co-munidade. A partir disso, com autonomiaadministrativa e financeira, precisa desen-volver seus próprios projetos e estimular aeconomia local.

Um dos pontos de destaque da fala deAguiar foi a ênfase na necessidade de umaabordagem individual. Para ele, é precisoconhecer a pessoa de perto. Em um am-biente no qual o aluno ou seu responsávelse sente um número, mais um na multidão,não se pode alcançar resultados efetivos. Épreciso envolver, aproximar e conquistar aspessoas para o trabalho que se quer realizar

em conjunto. Nesse contexto, alguns verbossão importantes, e para Aguiar podem nor-tear a atuação da escola:

- Mo b i l i za r escolas e famílias em tornodo direito de aprender.

- D iv i d i r responsabilidades – a p re s e n ta ro calendário e os conteúdos didáticos doano escolar para responsabilizar as famílias.

- Brincar – é preciso tempo e dedicaçãojunto da criança. Uma sugestão do pales-trante é organizar na escola o dia dos paisbrincarem junto com os filhos.

- Ava l i a r – é primordial que os pro-fessores tenham clareza e sejam transpa-rentes em relação a: em que os alunos sãoavaliados, como são avaliados e o que se fazcom os resultados das avaliações.

- Ce l eb ra r – momentos de festa tambémsão momentos educativos, sem exageros(não ocupar muito tempo com isso).

As dicas sobre o papel da escola e dafamília que Rui Aguiar nos deixou nos fazemrepensar o processo educativo, especialmenteno que se refere à forma como a escolaorganiza o tempo que tem junto aos alunos esuas famílias. Como temos aproveitado aoportunidade diária de fazer a diferença navida dessas pessoas? Muitas vezes os pro-blemas acabam sobrepondo o planejamento, eficamos como a apagar incêndios. Mas so-mente com metas bem definidas, combinadascom a equipe da escola e desenvolvidas com oapoio, a participação e a presença dos pais, épossível transformar a educação. A transfor-mação começa no momento que nos de-cidimos por ela. A partir daí, é só dar umpasso de cada vez.

Cristina Moraes

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Educação e esporteCom a proximidade dos jogos da Copa do Mundo, até brasileiro que não liga para futebol vira fã de carteirinha. E você, já está

na torcida? Professores de Educação Física contam como está a expectativa para essa competição em suas escolas.

Lotação esgotada

“Como a escola só vai até o 5º ano, nãotrabalhamos com o esporte em si, mas combrincadeiras como pique-bandeira, queimada,bolas e atividades recreativas. No período daCopa do Mundo, vamos exercer a interaçãocom os alunos a partir de jogos e atividadescoletivas voltadas para o futebol. Além disso,realizaremos jogos cooperativos envolvendoessa modalidade, com adaptação das regrasdo esporte, até mesmo para facilitar a com-preensão das crianças. E a competição nãoterá apenas um vencedor, todos que par-ticiparem serão ganhadores. Também iremosassociar a disciplina de Educação Física comoutras matérias e os alunos pesquisarão so-bre a história da Copa, seleções, as diferenças

culturais entre os países participantes e alocalização deles nos continentes. Acreditoque essa interação com outras disciplinasserá ótimo para os alunos compreenderemmelhor o futebol e a Copa do Mundo”.

Felipe Santiago dos Santos é professor deEducação Física da Escola Florisbela Limo

Bandeira, em Guarapari.

“Os alunos gostam muito de Educação Física.Como esse é um ano de Copa do Mundo,vamos promover torneios simulando umamini Copa entre as turmas. Iremos trabalharde forma lúdica, visando uma maior con-fraternização. Será bom para os alunos não

só na prática de esportes, mas também parao dia a dia. Eles também participarão deatividades interdisciplinares. Os alunos po-derão fazer maquetes para retratar os es-tádios e os países envolvidos na Copa, pro-curar nos jornais reportagens sobre as equi-pes que se classificaram e reproduzir essasinformações em texto, pesquisar sobre a his-tória da competição e fazer as bandeiras dospaíses participantes. Para interligar com aMatemática, os estudantes farão tabelas egráficos sobre os resultados da Copa.”

Gabriel Galante Drezinski é professor deEducação Física da Escola Vital Lucas, em Rio

Novo do Sul.

n Converse com seus alunos sobre a recentepolêmica em relação à superlotação das cadeiasno Espírito Santo e ao uso de celas metálicaspara abrigar os detentos. Relembre fatos como adiscussão dos problemas carcerários do Estadoem Genebra, na Suíça, em sessão do Conselhode Direitos Humanos da Organização das Na-ções Unidas (ONU). Peça que comentem deque forma acompanharam as notícias e queimpacto elas tiveram em suas famílias e no seudia a dia.n Promova um debate sobre a determinaçãodo Superior Tribunal de Justiça (STJ) quebeneficiou com prisão domiciliar 430 pre-sos que estavam em 14 contêineres man-tidos em centros de detenção do governo doEstado, localizados em Cariacica. Questioneo impacto e as consequências dessa decisão

para a rotina do capixaba, e peça aos alunosque deem sugestões alternativas para aquestão da superlotação nos presídios.n Trabalhe a questão do objetivo da prisão,que além de punir o acusado deveria res-socializá-lo e prepará-lo para conseguir umacolocação no mercado de trabalho quandoalcançasse sua liberdade. Conduza uma pes-quisa de opinião na comunidade para saberse as pessoas percebem que o sistema pri-sional cumpre essas atribuições, aproveitan-do para descobrir quantos dariam um em-prego a um ex-presidiário.n Produza um resumo coletivo com as infor-mações obtidas na pesquisa de opinião e enviepara a seção Opinião do leitor do jornal AGAZETA ([email protected]), junto comas sugestões alternativas dos alunos para a ques-

tão da superlotação nos presídios.n Promova uma visita à escola de autori-dades policiais do bairro e de represen-tantes da associação de moradores, com oobjetivo de discutir e colocar em práticaações que visem garantir a segurança localcom foco na prevenção, como oficinas paracrianças e adolescentes no horário inversoao da escola, grupos de homens desem-pregados para aprenderem algum ofício, ba-zar com a participação de mães da comu-nidade, etc.

n Confira, no perfil A Gazeta na Sala deAula no Orkut, charge de Amarildo sobreo tema (editoria de Opinião de A GA-ZETA, 25/03/2010).

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O mal da destruição em massaO b j e t i vo s :n Reconhecer o mal que o cigarrofaz à saúde.n Transmitir informações e co-nhecimentos sobre o tabagismo ea nova lei antifumo.n Compreender o que é o cigarroe conhecer seus derivados.n Identificar fumantes ativos epa ss ivo s .

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura da reportagem “Lei con-tra o fumo ganha regras, mas ofiscal será você” (A GAZETA,18/0 9/0 9 ) .n Análise de ilustrações trazidasem embalagens de cigarro.n Confecção de cartazes e frases,desenho e pintura.n Entrevista com alguns morado-

O Caderno

Carnaval: uma história de longo tempo

Tradições indígenas

O b j e t i vo s :n Resgatar a importância da nos-sa cultura como forma de in-tegração social, desenvolvendo aoralidade, a participação e a res-ponsabilidade pela preservaçãode valores.n Valorizar a diversidade culturalque caracteriza o povo brasileiro.n Refletir sobre a discriminaçãoà cultura indígena.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura e interpretação oral dareportagem “Tradições indíge-nas”, publicada no jornal A GA-

ZETA do dia 11/03/09.n Leitura em livros didáticos eparadidáticos, com interpreta-ções orais e escritas.n Elaboração de texto em dupla,abordando os assuntos: cresci-mento populacional, posse daterra e preservação da cultura,baseado em pesquisas.n Viagem de estudo a reservasindígenas de Aracruz.n Produção de cartazes com fo-tos, relatos e objetos indígenasadquiridos na aldeia.n Exposição dos trabalhos.

Revisitando a literatura capixabaO b j e t i vo s :n Incentivar o gosto pela leitura e pro-porcionar a apreciação de jornais.n Tornar o jornal acessível aos alunos.n Despertar o interesse pelo tema em des-taq u e .n Ampliar a capacidade de análise literáriae o apreço pela leitura.n Desenvolver a consciência crítica sobreos assuntos que envolvem a literatura ca-p i xa ba .n Incentivar o gosto pela pesquisa no es-paço escolar, divulgando os autores ca-pixabas e suas obras.n Despertar o interesse por poesias e crô-nicas capixabas.

D e s e nvo l v i m e n to :n Introdução, na disciplina de Língua Por-tuguesa, de aulas sobre literatura capixaba.Estudo de seus autores e respectivas obras(poesias e crônicas jornalísticas), abordandoprincipalmente a importância dessa litera-tura para o povo capixaba.n Pesquisa em jornais sobre autores eobras capixabas.n Organização de uma roda de leitura dasobras pesquisadas e de um debate sobre ote m a .n Análise das obras com muita dedicação eate n ç ã o.n Trabalho com dramatizações, recitais,músicas, paródias e coreografias.n Organização de murais que englobem o

res da comunidade sobre o tema.n Identificação de fumantes ativose passivos.n Experiência com garrafa pet, pa-ra demonstrar alguns danos que ocigarro causa à saúde.

Comentário“Acredito que, com essa ativi-

dade, os alunos puderam compre-ender o mal que o cigarro causa àsaúde das pessoas. As tarefas fo-ram realizadas com bastante em-p e n h o.”

Profe s s o ra : Claudete CoutinhoMódolo

E s co l a : EMUEF Deserto

Série: 1ª à 3ª

Município: Alfredo Chaves

tema pesquisado.n Realização de uma apresentação culturalpara a escola.

Comentário:“A atividade despertou com muita ênfase o

interesse dos alunos, pelo fato de nós ca-pixabas possuirmos uma grande riqueza emnossa literatura. Foi muito bom ver a par-ticipação assídua dos alunos no desenvol-vimento dessa atividade.”

Profe s s o ra s : Carla André e Elisângela Lino

E s co l a : EEFM Frederico Boldt

Séries: 7ª e 8ª

Município: Santa Maria de Jetibá

Comentário:“Foi um trabalho que teve o

envolvimento de todos os alunose que proporcionou o conheci-mento, principalmente com aviagem, durante a qual tiveram aoportunidade de visualizar equestionar o assunto abordado.”

Profe s s o ra : Josiane FernandesL o u zad a

E s co l a : EMEF Bodart Júnior

Série: 4ª

Município: Rio Novo do Sul

O b j e t i vo s :n Identificar as partes quecompõem o jornal.n Reconhecer os tipos dife-rentes de textos jornalísticos.n Utilizar a música como for-ma de expressão corporal.n Estimular a oralidade e aescrita através de textos jor-n a l í s t i co s .n Valorizar as práticas de pre-servação do meio ambiente.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura da matéria “Fora doto m” e da crônica “Uma es-t rad a ”, publicadas no jornal AGAZETA, do dia 21/03/09.n Coreografia da música “Oc ad e r n o”, faixa 6 do CD “Vi -da” do Padre Fábio de Melo.n Confecção de um cadernocom mensagens ecológicas.Exibição do DVD “Bee mo-vie: aventuras de uma abe-lha”.

n Montagem de mural comtemas ligados ao meio am-b i e n te .n Leitura de manchetes re-lacionadas à temática.n Dramatização da “Históriado beija-flor”.

Comentário:“Devido à situação atual do

meio ambiente, é importantee necessário tratar o assunto.Para isso o uso do jornal emsala de aula tem sido umaferramenta primordial, apre-sentando informações atuali-zadas referentes à temáticaem questão.”

Profe s s o ra : Andréia dosSantos Costa

E s co l a : Profª Maria LuizaF l o re s

Série: 2° ano

Município: A n c h i e ta

O b j e t i vo s :n Incentivar o gosto pela leitura,ampliando o conhecimento a partirde variadas fontes de pesquisa.n Identificar e respeitar diferentesformas de culturas, resgatando opassado e comparando-o com op re s e n te .n Desenvolver a consciência críticaa respeito das culturas e seus va-l o re s .n Apreciar as imagens do jornal AG A Z E TA .

D e s e nvo l v i m e n to :

n Apresentação do jornal A GA-ZETA para leitura de imagens ecomparação do carnaval em dife-rentes Estados.n Leitura de reportagens que acom-panhavam as imagens.n Apresentação do histórico doc a r n ava l .n Comparação do carnaval de an-tigamente com o de hoje, atravésde ilustrações.n Confecção de máscaras.n Trabalho com músicas e coreo-grafias - marchinhas de carnaval.n Elaboração de cartazes.

Comentário:“O trabalho foi ótimo, pois des-

pertou nos alunos o interesse empesquisar sobre o assunto, estimu-lando a leitura.”

Profe s s o ra s : Andréa Caiano, Po-liana Dettmann e Gislanea Pazi-n ato

E s co l a : EMEF Braço do Sul

Séries: Educação Infantil à 4ª série

Município: São Domingos do Nor-te

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Uma casa muito engraçadaO b j e t i vo s :n Estudar o ambiente em que vi-ve m o s .n Conhecer diferentes tipos de ca-sa s .n Compreender a relação espacialao registrar e observar a planta dac a sa .n Entender os diferentes sons que aletra “s” tem nas palavras.n Propiciar um estudo interdiscipli-n a r.n Compreender através do jornal apossibilidade de interpretar, distin-guir e associar ideias.

D e s e nvo l v i m e n to :n Trabalho com a poesia “A casa”, deVinícius de Moraes, em sala de aula.n Visita ao laboratório de informá-tica para assistir a vários vídeos so-bre a poesia.n Estudo do tema “Ca sa ” a partirdas obras do artista Van Gogh, en-focando o famoso “Quarto em Ar-les”, analisando os objetos e coresrepresentados na pintura.n Apresentação da música “A casa”,de Vinícus de Moraes.n Pesquisa e leitura em dupla deoutros poemas do autor, na biblioteca.n Roda de conversa explorando ostipos de casas que os alunos conhe-cem, como é a casa deles, o que elesgostam em suas casas e o que gos-tariam de mudar nelas. Levantamentode semelhanças e diferenças entre ascasas dos alunos e as das pinturas deVan Gogh.n Trabalho de registro, descrevendo

a casa em que moram e desenhan-do-a por fora.n Pesquisa, no jornal, de tipos di-ferentes de casas e de uma plantabaixa de uma casa.n A partir da ideia apresentada naplanta baixa, desenho da planta dascasas dos alunos com a ajuda dasfa m í l i a s .n Escolha de um cômodo da casapara descrevê-lo.n Exploração, no texto “A casa”, dossons e da escrita da letra “s”.n Divisão da turma em grupos, nabiblioteca. Distribuição de algunsexemplares do jornal A GAZETA e decadernos Imóveis.AG para pesquisados ambientes de uma casa (quarto,cozinha, sala, banheiro), além de mó-veis e decoração de cada um deles.n Montagem de cartazes com am-bientes de uma casa a partir defiguras encontradas e recortadas pe-los alunos nos jornais. Exposição

dos trabalhos na sala de aula.n Construção de uma maquete deuma casa com materiais recicláveis.

Comentário:“A partir do texto trabalhado os alu-

nos tiveram mais interesse pela leiturade poemas e pelo autor Vinícius deMoraes, aumentando a procura de li-vros com esse tipo de conteúdo nabiblioteca. Alguns alunos trouxeramde casa poemas do autor, fazendo aleitura para os colegas. As atividadesenriqueceram os conteúdos escritos eorais e despertaram o interesse porpoemas e por outros autores.”

Profe s s o ra s : Jane Maria de Freitas,Gerlaine Marinotte, Rita Brumana eEunice Negris

E s co l a : Álvaro de Castro Mattos

Série: 2ª

Município: Vi t ó r i a

O ronco é coisa séria!O b j e t i vo s :n Mobilizar os alunos para umsono melhor, sem ronco.n Sensibilizar sobre a possibi-lidade de um futuro problemade saúde.n Divulgar os distúrbios do so-n o.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura e discussão da repor-tagem “O ronco não tem nadade engraçado e exige atenção”,publicada no jornal A GAZETAno dia 18/10/09.n Realização de entrevistas comos pais e parentes sobre o ron-c o.

n Confecção de frases de alertasobre uma noite mal dormida,por causa do ronco.

Comentário:“Os alunos acharam interes-

sante o assunto, pois não ti-nham ideia das consequênciasdo ronco e de como elas po-dem afetar a vida de uma pes-s oa .”

Profe s s o ra : Lidiane Nalli

E s co l a : EMEF Darcy Ribeiro

Série: 7ª

Município: G u a ra pa r i

Direto da janela do tremO b j e t i vo s :n Apresentar os meiosde transporte.n Desenvolver a lin-guagem oral.n Identificar a estaçãoferroviária de nossomunicípio, apresen-tando a estação antigaque hoje é um museuque exibe uma MariaFu m a ç a .n Valorizar a impor-tância do transporteferroviário, resgatan-do seu valor na eco-nomia familiar.n Resgatar a culturado passeio de trem.

D e s e nvo l v i m e n to :n Conversa informal sobreos meios de transporte.n Exploração do tema atra-vés de gravuras de jornal,filmes e músicas.n Confecção coletiva deum trem como o da es-tação Pedro Nolasco.n Trabalho com o alfabeto,explorando as letras ini-ciais dos nomes dos meiosde transportes e relacio-nando-as à inicial do nomeda criança.n Exploração de numeraise quantidades relacionadosà construção dos vagões

Comentário:“Gostaríamos de ter le-

vado a turma ao MuseuFerroviário, mas não foipossível realizar este so-n h o.”

Profe s s o ra s : G e ss i n é i aNunes e Rosana Guima-rães

E s co l a : CMEI Rafael Ca-pucho Mazioli

Série: Maternal /BerçárioII

Município: Ca r i a c i c a

Valorizando as manifestaçõesfolclóricas de nosso município

O b j e t i vo s :n Apresentar os meios de trans-p o r te .n Reconhecer o jornal como im-portante meio de obter infor-mações referentes ao nosso co-t i d i a n o.n Estimular o gosto pela leitura.n Conhecer e valorizar as ma-nifestações folclóricas de nossare g i ã o.

D e s e nvo l v i m e n to :n Exposição oral dos alunos so-bre o conhecimento que pos-suem a respeito do assunto.

n Participação da turma duranteo Carnaval de Itarana.n Leitura da história “O BoiBumbá”, que recebe nomes dis-tintos nas diferentes regiões doBrasil e em Itarana é conhecidocomo Boi Juruba.n Atividade de ilustração e es-crita referente à história.n Confecção da bandinha do BoiJuruba com sucatas.n Reprodução do Boi Juruba pelosalunos e passeio pelo pátio da es-cola com a bandinha e o boi, vi-venciando esta tradicional manifes-tação folclórica de nossa cidade.

Comentário:“Foi excelente a motivação dos

alunos em participar das ativi-dades desenvolvidas, por se tra-tar de uma manifestação folcló-rica de grande interesse porparte dos alunos.”

Profe s s o ra s : Claudia Baldetto,Olívia Passamai e Luzia Garcia

E s co l a : EMPEIEF Santa Tere-zinha

Série: 1º, 2º e 3º períodos

Município: Ita ra n a

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sal da Gerência de Comuni-

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C o o rd e n a ção do programa A

Gazeta na Sala de Aula: C r i s-

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Te l efo n e : (27) 3321-8456

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co m . b r/sa l a d ea u l a

Jornalista Responsável: M o-

niky Koscky (MTB ES

0145 6 J P )

D i a g ra m a ç ã o : Alialba Custó-

dio

I l u st ra ç ã o : Genildo

C o l a b o ra ç ã o : Thalita Ramos

e Luana Damasceno

A oficina A “Educação noconvívio social: uma questãode valor”, do programa AGazeta na Sala de Aula, mar-cou o início das atividades decapacitação do ano de 2010.Professores de 20 municípiosdo Estado receberam o trei-namento, que envolveu o as-sunto Valores.

De forma lúdica e descon-

traída, os participantes tive-ram a oportunidade de re-fletir sobre o tema e rece-beram dicas de como realizaro trabalho em sala de aula.

Na ocasião, também foramdiscutidas a proposta do usode diversas mídias na escolae o Concurso Jovem Repór-ter, uma parceria com a Ga-ze t i n h a . AG .

O concurso Jovem Repórter,que vai eleger os melhores jor-nais escolares produzidos porestudantes de escolas públicase particulares do Espírito San-to, está a todo vapor. Muitosprofessores já estão se mobi-lizando e colocaram a mão namassa com seus alunos.

Para saber como fazer essetrabalho e ficar por dentro do

regulamento do concurso,acesse www.gazetaonline.com.br/saladeaula (Informe de fe-vereiro). O prazo para a che-gada dos jornais inscritos naRede Gazeta se encerra no dia30 de julho. O concurso é umaparceria do Programa A Ga-zeta na Sala de Aula com aGazetinha.AG. Não deixe suaturma ficar fora dessa!

Você sabe o que é um blog? AGazetinha.AG acaba de lançar um,que ficou muito interessante. Confiraas dicas de Rachel Martins, editorado suplemento, para criar um sóseu, ou da sua turma. Visite www.gazetaonline.com.br/gazetinha, vejao que os blogueiros mirins já estãopostando e faça seus comentários!

O que é um blog?Quando era criança, como não exis-tia computador, todos os anos eupedia para minha mãe um diário depresente (normalmente ele vinhacom um cadeado). Ali eu escreviatudo o que acontecia comigo. Porexemplo, se ia ao teatro, colava oingresso na folha, e contava tudosobre a peça. Entre outras coisas.

Hoje, as pessoas também fazem is-so, mas através dos blogs, na in-ternet. Mas o que é um blog? É umaabreviação de weblog. A maioria daspessoas utiliza o blog como um diá-rio pessoal. Mas um blog, na ver-dade, pode ser utilizado para qual-quer tipo de conteúdo.

Vamos supor, por exemplo, que vocêgoste de assistir a desenhos ani-mados, e, também, de pesquisar so-bre o assunto. Então, caso queiradividir esse conhecimento com ou-tras pessoas, nada melhor do que

fazer um blog, a vantagem é quepara fazer um blog não é necessárionenhum conhecimento técnico so-bre como criar páginas na internet. Ea ferramenta é gratuita.A Gazetinha, publicada aos sá-bados no jornal A GAZETA, agoratambém tem um blog (www.ga-zeta o n l i n e.co m . b r/g a zet i n h a) .Quem escreve ali são os ven-cedores do concurso “C o m p l eteos Quadrinhos”, realizado pelosuplemento no ano de 2009, emparceria com o Instituto AyrtonSenna. E está superlegal. A ga-lerinha fala de tudo um pouco.Além disso, o Blog da Gazet inhaestá promovendo vários concur-sos culturais com direito a prê-mios. E qualquer pessoa de até13 anos pode participar.E fique ligado, pois os vencedores doconcurso "Jovem Repórter" tambémvão virar blogueiros do Blog da Ga-zetinha e escrever durante 6 meseslá. Já pensou? Então, vá lá pegue oregulamento do concurso e mãos ào b ra .Você também pode ter um blog.Existem várias ferramentas onlinepara fazer um blog. A mais simplesé o www.blogger.com. Muitas crian-ças e adolescentes têm blogs in-teressantes (para conhecê-los façauma pesquisa no Google).

Rachel Martins

8 ABRIL DE 2 010

Educação InclusivaNos dias 14,15 e 16 de junho será realizado o XII

Seminário Capixaba de Educação Inclusiva na UFES.A coordenadora do Fórum Capixaba de Educação

Inclusiva do Espírito Santo, Sonia Lopes Victor, falasobre os desafios da inclusão escolar de alunos com

deficiência e as práticas pedagógicas necessáriaspara que a inclusão aconteça.

Que perspectivas preten-dem ser abordadas na temá-tica da conferência de aber-tura, proferida pelo prof. Dr.Carlos Skliar (FLACSO-Argen-tina), que terá como tema“Pedagogia (improvável) dadiferença; e se o outro nãotivesse aí?”

Em sua conferência o pro-fessor doutor Carlos Skliar faráalusão a uma pedagogia da di-ferença, chamando a atençãopara a necessidade de revisão dabase conceitual das abordagenscorrentes dos estudos e inter-venções sobre a deficiência,contaminados por modelos es-tratificados e que produzem,mecanicamente, o discurso damesmidade e não o da alteri-dade a partir da questão do ou-tro. De acordo com Skliar, amesmidade “é um estado/pro-cesso do próprio olhar parao(os) outro(s)” e a alteridade é orespeito pelo outro independen-te de sua diferença, sem que issogere disigualdade.

Como devem ser as prá-ticas pedagógicas para quealunos com necessidadeseducacionais especiais pos-sam ser realmente atendidosna escola regular, e não ape-nas a frequentem?

O debate sobre a inclusãotem estado presente no pano-rama educacional brasileiro.Uma das premissas fundamen-tais desse debate é o direito dequalquer pessoa estar matricu-

lado em uma escola comum, emquaisquer níveis de ensino efrequentando uma sala de aularegular, inclusive de alunos queapresentam necessidades edu-cacionais especiais.Vemos que a tendência é re-fletirmos sobre as práticas pe-dagógicas que irão viabilizar aproposta em questão. Entende-mos que tais práticas dizem res-peito às questões curriculares,de avaliação, metodológicas, di-dáticas e de gestão presentesnos processos de escolarizaçãodesses alunos, sem desconside-rar a complexidade do processode inclusão em si e a própriarealidade do contexto da escolacomum. Precisamos construirprojetos pedagógicos que nãosejam apenas uma peça buro-crática, mas que alicercem oprocesso da inclusão na pro-moção de práticas pedagógicasheterogêneas e democráticas, afim de atender as necessidadeseducacionais dos diferentes alu-nos que frequentam as unidadesde ensino.

Na sua opinião, o que deveser garantido na formaçãodocente, para que a inclusãoescolar de alunos com de-ficiência aconteça na práti-ca? Você considera que a edu-cação superior no Brasil, nocampo das licenciaturas e es-pecialmente da Pedagogia,tem cumprido seu papel nes-se processo?

O sucesso da proposta de in-

Divulgação

Sonia afirma que o projeto pedagógico é essencial para a Educação Inclusiva

II ENCONTRO REGIONAL (PARAM O N I TO R ES)Data: 14/05Horário: 8h30 às 15hLocal: Restaurante do 2º piso da RedeG a zeta

OFICINA B “VALORES NO COTI-DIANO E A CONSTRUÇÃO DA CIDA-DA N I A”

ESCOLAS PARTICULARESData: 20/05Horário e local a ser definido por cadaesco l a

GRUPO 1 (GUARAPARI, PIÚMA, AN-CHIETA E ALFREDO CHAVES)Data: 24/05Horário: 13 às 17hLocal: Anchieta

GRUPO 2 (CACHOEIRO DE ITAPE-MIRIM E RIO NOVO DO SUL)Data: 25/05Horário: 13 às 17hLocal: Rio Novo do Sul

GRUPO 3 (LINHARES E JAGUARÉ)Data: 26/05Horário: 13 às 17hLocal: Jaguaré

GRUPO 4 (ITARANA, SANTA MRIADE JETIBÁ E ITAGUAÇU)Data: 27/06Horário: 13 às 17hLocal: Santa Mª de Jetibá

clusão escolar está relacionadoao papel do professor, pois asmudanças na prática pedagó-gica são decorrentes da maneiradele pensar e agir como ensina.Nesse sentido, pensamos que sóocorrerrá um processo signifi-cativo de aprendizagem dos alu-nos se o educador puder reversua prática pedagógica de formacrítica e reflexiva. Para tanto, eleprecisa ter uma formação inicialque garanta em sua estruturacurricular, disciplinas que pro-movam conhecimentos teóricose práticos articulados à pesqui-sa. Penso que a educação su-perior no Brasil, no campo daslicenciaturas, sobretudo do cur-so de Pedagogia, tem avançadono intuito de propiciar ao pro-fessor uma formação mais densae diversificada. Mas,ainda te-mos necessidade de articular es-sa formação inicial com as di-versas experiências que acon-tecem em diferentes contextosescolares e não-escolares a fimde proporcionarmos ao profes-sor uma relação entre teoria eprática não dissociada.

Considerando questões

como a produção do fracassoescolar e da evasão, podemosdizer que a escola ainda nãoestá preparada para o dife-rente? Por que, na sua opinião, a sociedade tem difi-culdade em lidar com as di-fe re n ç a s?

Ainda, infelizmente, convive-mos na educação com a produçãodo fracasso escolar e com a evasão,provocados também por fatoresinternos à escola como, por exem-plo, o currículo, a metodologia, aformação docente. Para que issomude, é fundamental que a escolaseja pensada como uma institui-ção a ser analisada por si própria,podendo constituir um trabalhocoletivo dos seus profissionais porvia de uma ação colaborativa quefortaleça a todos no propósito derefletir sobre a educação dos seusalunos e propor mudanças. A so-ciedade tem dificuldade em lidarcom a diferença, porque sempre aexcluiu dos ambientes comuns co-mo a escola. Acho que a presençade alunos com necessidades edu-cacionais especiais nas escolas re-gulares, apesar de ser um grandedesafio aos profissionais da edu-

cação e para o poder público,tem proporcionado a ambosnovos rumos que irão garantiruma nova configuração da es-cola e da educação.

Serviço: Saiba mais sobre oevento em www.ce.ufes.br/ne-es p/

SEMINÁRIO*

l DATA: 22/06

l HORÁRIO: 8H20 ÀS 15H10

l LOCAL: CENTRO DE CONVEN-ÇÕES DE VILA VELHA

*O Seminário é um evento de capacitaçãopara participantes do programa A Gazeta naSala de Aula. Vagas limitadas. Converse comseu monitor e informe-se.