DIVEMAG | Edição 44 | International Dive Magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades NAUFRÁGIOS NO BRASIL O que você precisa saber: Naturais x Artificiais DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Feita por quem mergulha !! Edição 44 - 2015 DIVE EDITORA paixão pelo mar JUBARTES Turks & Caicos + DEEPSEA CHALLENGE Desafio de profundidade em Bonaire

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

Naufrágios No BrasiLO que você precisa saber: Naturais x Artificiais

DiVEmaginternational Dive magazine

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feita por quem mergulha !!

Edição 44 - 2015DiVEEDiTora

paixão pelo mar

JuBarTEsTurks & Caicos+

DEEPsEa CHaLLENgEDesafio de profundidade em Bonaire

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“Passamos a primeira semana no Pelagian e a segunda semana na ilha. O Pelagian era espaçoso e confortável, como se estivéssemos em um hotel 5-estrelas! O resort Wakatobi foi simplesmente incrível! Os funcionários, a acomodação, a comida, os mergulhos...tudo incrivelmente fantástico. Os instrutores de mergulho cuidavam para que nossa experiência por lá fosse personalizada e especial e, assim, aproveitamos nossa viagem ao máximo.”

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DiVEmaginternational Dive magazineA DIVEMAG está disponível para ser visua-lizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você po-derá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar depen-dendo da plataforma que você utiliza.

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<

Prezados leitores,

É com muita satisfação que comunico duas grandes estréias nas páginas da Divemag esse mês, Rodrigo Coluccini, da De-costop, escreve sobre mergulho em naufrágios no Brasil, dife-renças entre os provocados artificialmente e os naturais em ter-mos de técnicas e o que se pode esperar no merguho.

Outra grande estréia em nossas páginas é o renomado fotógra-fo Brasileiro Alcides Falanghe que estréia em nosso Conselho editorial e já traz uma super matéria sobre os mergulhos com as baleias Jubartes em Turks & Caicos no caribe.

Cobertura do Deepsea Challenge, na tentativa de quebra de recorde do apneísta Carlos Coste em Bonaire.

Ainda nessa edição: Cobertura do evento Borbulhando na es-cola Amigos do Joe, dicas de equipamentos e meio ambiente, não perca !!

Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> Editor <<

14.TURKS &CAICOS

14 :: Jubartes >> Turks & Caicos 37 :: Naufrágios >> Diferenças e Técnicas 51 :: Deepsea Chanlenge >> Mergulho Livre 55 :: Fotografia: Ocean Art 2015 57 :: Meio Ambiente >> Coral Vivo 60 :: Equipamentos >> Novidades 64 :: Eventos >> Borbulhando

37.NAUFRÁGIOS

BRASIL

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Kadu Pinheiro

Colaboraram nesta Edição: Alcides Falanghe, Rodrigo Coluccini, Kadu Pinheiro, Gaby Coste, Lorenzo Mittiga, Joe Botero

REVISãO FINAL: Flávio Lara

PUBLICIDADE:ALCIDES [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Setembro de 2015. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

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Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Kadu Pinheiro

João Paulo Pavani franco

Carolina schrappe

reinaldo alberti

alexandre Vasconcelos

EXPEDIENTE

Setembro 2015

ED.44

[email protected]

ATENDIMENTO

gabriel ganme

rodrigo Coluccini

alcides falanghe

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JuBarTEs DE TurKs & CaiCosUm paraíso de águas cristalinas e praias deslumbrantesTexto e fotos: Alcides Falanghe

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As Ilhas Turks & Caicos, uma colônia inglesa no sul das Bahamas, é um paraíso de águas cristalinas e praias deslumbrantes.

Nas últimas décadas, a ilha de Providencia-les, Provo para o mais íntimos, o principal polo turístico do arquipélago vem se tornando um destino cada vez mais cobiçado.

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DiVEmaginternational Dive magazine A praia de Grace Bay, um das mais boni-

tas do mundo é onde se concentram os principais hotéis, restaurantes e shoppings. São tantas atrações por ali, que as outras ilhas ficaram praticamente esquecidas e perdidas no tempo, inclusive Cockburn Town, a histórica capital da colônia locali-zada na ilha de Grand Turk.

DEsTiNo | TurKs E CaiCos | Por: aLCiDEs faLaNgHE

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A ilha de Bimini faz parte das Bahamas e está localizada a ape-nas 80 quilômetros de Miami, formada por três grandes ilhas: North, South e East Bimini, com praias paradisíacas, muita his-tória e recursos naturais, Bimini acaba sendo um destino mui-to popular entre os americanos, e agora queremos apresentar essa jóia do Caribe ao mercado Brasileiro.

As Ilhas Turks e Caicos estão divididas em dois grandes bancos, o das Turks e o das Caicos. Por que Turks? Porque alguém algum dia achou que o formato do cactos mais comum da ilha lembrava a vestimenta de um turco.

E Caicos vem de uma palavra indigena que quer dizer ilhas baixas, que também deu origem as palavras Key em inglês Americano, Cay em inglês da Inglaterra e Cayo em espanhol, todas com o mesmo significado. Provo e as ilhas de West, North, Middle, East e South Caicos, assim como French Cay e Ambregris Cay fazem parte do Caicos Bank, já Grand Turk, Salt Cay, Cotton Cay, Big Sand Cay e outras ilhas menores, do Turks Bank.

Ao redor dos dois bancos, bem próximo a costa, há um abismo que desce na vertical dos 12 para mais de 2.000 de profundidade.

DEsTiNo | TurKs E CaiCos | Por: aLCiDEs faLaNgHE

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O Caicos Bank é bem mais largo e extenso além de ser mais raso. São 50 milhas de leste a oeste e 20 de norte a sul, onde a profundi-dade não passa dos 4 metros e com inúmeros cabeços de corais que quase afloram na su-perfície. Para atravessá-lo de barco, só é re-comendável durante o dia e desviando das manchas pretas que se destacam no forte azul turquesa de suas águas.

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Partimos com nosso catamaran a vela Ocean Eyes, da Turtle Cove em Provo com destino ao Turks Bank.

Nosso objetivo era encontrar as grandes baleias-jubarte, que anu-almente descem durante o inverno no hemisfério norte para as águas quentes dos trópicos para acasalar, dar a luz, amamentar e educar seus filhotes. Entre janeiro a março, elas se concentram no Silver Bank que pertence a Republica Dominicana, no Mouchoir Bank, que pertence a Turks e Caicos, e no Turks Bank, mais especificamente entre as ilhas de Salt Cay e Big Sand Cay.

Neste bancos a profundidade é maior, variando de 15 a 20 metros com uma visibilidade absurda.

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Para chegar em Grand Turk usamos a rota su-gerida pela “bíblia” dos velejadores que des-cem o Caribe, o livro “The Gentleman’s Gui-de to Passages South”, de Bruce Van Sant.

Leitura obrigatória para quem quer ir da Fló-rida até o Caribe do Leste. Deixamos a Turtle Cove Marina e velejamos por 5 horas e meia até Sapodilla Bay, ao sul de Provo, já dentro do Caicos Bank, uma baía abrigada, com menos de 3 metros de profundidade e reple-ta de tartarugas.

No dia seguinte velejamos 8 horas até South Caicos, do lado sudeste do banco. O show já começou nesta velejada. Borrifos ao longe prenunciaram a chegada das jubartes, que vieram dar piruetas de boas vindas na proa do Ocean Eyes.

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A ilha parou no tempo há algumas décadas (ou séculos). Seus poucos habitantes nos observavam caminhando pela cidade, e passamos algumas horas dando a volta pelas ruas principais para fotografar filmar as ruínas de antigas construções, que um dia foram casas dos donos de salinas, de trabalhadores e até de hotéis.

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No outro dia, velejamos mais 5 horas até Grand Turk, e mais uma vez avista-mos baleias na saída de South Caicos, que por acaso passaram bem perto do Ocean Eyes.

Passamos alguns dias mergulhando nos paredões espetaculares desta ilha com a equipe do Bohio Dive Resort e enquanto isso as baleias continuavam a se exibir de longe para nós.

Durante os mergulhos escutávamos elas cantarem e quando estávamos voltando do supermercado duas pas-saram na popa do Ocean Eyes, e nós olhando do pier…

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Partimos para Salt Cay, e durante a navegação elas também foram pipocando aqui e ali. Nossa ansiedade para cair na água com elas só aumentava. Ancoramos em frente do pe-queno porto da ilha, onde fica a Salt Cay Divers.

Combinamos os mergulhos com a Debbie, a dona da opera-dora, que há 20 anos mora na ilha e é responsável também pelo restaurante da base, que é o melhor da ilha e pelo proje-to de avistagem de baleias.

Uma simpatia e um exemplo de mulher guerreira e determina-da, pois morar numa ilha com apenas 60 habitantes e tocar tudo isso praticamente sozinha, realmente é para poucos!

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Passamos a sair com a lancha rápida da Salt Cay Divers, com o acompanhamento do biólo-go francês François. No primeiro dia saímos de manhã cedo cheios de expectativas.

Alguns turistas nos acompanhavam, todos equi-pados com câmeras e teleobjetivas de última geração. Avistamos um grupo e nos aproxima-mos lentamente dele.

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O procedimento era desligar os motores do barco e aguardar para ver se as ba-leias permaneceriam próximas dos huma-nos ou se decidiriam buscar outras bandas para socializar.

Vimos que o grupo permaneceu ao redor do barco, e o François autorizou a entra-da na água.

Tínhamos que escorregar lentamente da borda do barco, para não espantá-las com o splash na água. Todos caíam com colete salva vidas, exceto nós, que usáva-mos nossas roupas de neoprene já boian-do por conta disso. A ideia é evitar que as pessoas mergulhem em direção às ba-leias, perseguindo-as.

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Todos entramos na água e puf… elas sumi-ram. Estávamos olhando de um lado para outro quando alguém gritou: “Embaixo!!” Pus a cara na água e vi um desfile de baleias a poucos metros abaixo de mim.

Quatro gigantes passaram calmamente de-baixo, literalmente, de nossos narizes, e nem todos do grupo as viram.

Voltamos eufóricos para o barco. Logo em seguida vimos outro borrifo ao longe, mas desta vez ao cair na água o que chamou a atenção foi o canto da baleia, que estava um pouco longe de nós.

À tarde decidimos fazer um mergulho no pa-redão, o que foi recompensado com o en-contro com a maior raia chita que já vi na vida, que veio justamente na minha direção.

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Logicamente nesta hora a câmera esta-va desligada e até eu ligá-la a raia, que quase bateu na minha máscara, deu a volta e foi embora nadando lentamente. Para fechar o dia, um esplêndido por do sol com direito a um green flash, e um sa-boroso festival de conch no restaurante da Debbie, o melhor que já comemos.

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Na manhã seguinte mergulhamos com uma baleia mãe, seu filhote e o escort. Este é normalmente um macho, não necessariamente o pai, que acom-panha e protege mãe e filhote por algumas horas, indo embora depois. Muito interessante o compor-tamento dos 3, pois o escort realmente vem e se coloca entre nós e as outras duas baleias.

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À tarde tivemos o encontro mais emocionante de todos. No final do dia, já quase voltando para a base em Salt Cay, avistamos no horizonte um gru-po saltando animadamente para fora da água. Decidimos arriscar e navegar até lá.

Quando chegamos, o grupo ainda estava fazen-do acrobacias, e poucos minutos após desligar o motor, um enorme macho se aproximou e passou embaixo do barco.

Caímos excitados na água, e ficamos por quase 20 minutos interagindo com esse macho, extrema-mente curioso. Ele vinha, chegava perto, nos olha-va, depois subia, borrifava, mergulhava novamen-te, fazia um círculo e começava tudo novamente. Simplesmente incrível.

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No dia seguinte fizemos dois mergulhos com tu-barões de recife no recife de corais. À tarde sa-ímos em um barco mais lento, mas elas não se aproximaram o suficiente para conseguirmos cair na água com elas. Percebemos que o número de baleias estava diminuindo, e que a atividade entre elas também. No domingo decidimos ir com o Ocean Eyes até a deserta ilha de Big Sand Cay, um verdadeiro santuário a 7 milhas de Salt Cay.

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De janeiro a abril recebe as jubartes no ban-co raso ao seu redor. Em maio são as aves marinhas que vem fazer seus ninhais, e em julho são os tubarões lixa que vem acasalar. Certamente uma das ilhas mais lindas que vi-sitamos até agora.

Espinhos e cactos na parte elevada pare-cem querem afastar os humanos e preser-var o paraíso, mas mesmo assim subimos ao topo para avistar a praia de águas tranqui-las e turquesas de um lado, e o azul profundo do oceano batendo do outro lado. Na volta não avistamos nenhuma baleia.

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Saímos uma última vez com a lancha de Salt Cay Divers e conseguimos nos aproximar de alguns grupos, diversas vezes, mas elas não estavam mui-to a fim de brincadeiras debaixo d’água. Era ní-tido que que a temporada estava acabando e elas estavam partindo de volta para o Ártico… En-trevistamos a Debbie, que contou sobre seu incrí-vel trabalho; segundo suas observações ao longo dos anos, permitir que as pessoas nadem com as baleias não interfere no comportamento destes animais, uma vez que são elas que mergulham co-nosco, e não o contrário.

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As baleias se aproximam somente se elas quiserem, por curiosidade ou simplesmente por não se importarem com a gente. Se não quiserem interagir, basta um movimento de suas nadadeiras para se afastarem e não adianta tentar persegui-las por que será impossível de alcança-las. Porém, é permitido realizar apenas snorkeling, e não free diving, para não “perseguir” as baleias debaixo d’agua. De qual-quer forma é uma experiência única!

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Como chegar:

A American Airlines e a Delta oferecem vôos diários de diver-sas cidades do Brasil para Providenciales com coneção em Miami ou Atlanta respectivamente. Para Grand Turks e Sal Cay há vários vôos por dia da Air Turks partindo de Provo.

Onde ficar:

Em Grand Turk:

• Bohio Dive Resort – www.bohiodiveresort.com• Grand Turk Inn – www.grandturkinn.com• Osprey Beach Hotel – www.aspreybeachhotel.com• White Sands Beach Resort – www.whitesandsbeachresort-

tci.com

Em Salt Cay:

A Salt Cay Divers oferece pacotes que inclui traslados do ae-roporto, hospedagem no Tradewinds Guest Suites, refeições no restautrante da operadora, saídas diárias de barco para mergulho autônomo e para snorkeling com as baleias jubar-tes – www.saltcaydivers.tc

Para saber mais sobre Turks & Caicos e as viagens de Alci-des Falanghe e Tatiana Zanardi pelo Caribe a bordo do S/C Ocean Eyes – www.oceanovivo.net.br

Mais informações sobre as Ilhas Turks & Caicos www.turksandcaicostourism.com ou pelo Facebook – www.facebook.com/ilhasturksecaicos

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Visitando:

Janeiro a maio: Ilhas Virgens Americanas e BritânicasJulho a novembro: Ilha de Bonaire, Caribe Holandês

Veja mais sobre o S/C Ocean Eyes – www.oceanovivo.net.br

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Naufrágios No BrasiL“naturais” X naufrágios artificiais: qual a diferença?

Texto: Rodrigo Coluccini | Fotos: Kadu Pinheiro

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Nos últimos anos, vimos nascer e crescer no Brasil, uma prática muito difundida nos Estados Unidos: o programa de Recifes Arti-ficiais. Essa prática consiste em afundar propositalmente navios, aviões, carros e até material bélico fora de uso no mar, lagos e lagoas com o objetivo de atrair fauna subaquática e difundir o turismo em determinada região.

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No litoral brasileiro, o estado campeão em afundamen-tos é Pernambuco. Desde 1999, já foram afundados vários rebocadores em Recife e o transporte de tropas Gonçalo Coelho em Serrambi, no Sul do Estado.

Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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rECifE: a CaPiTaL Dos NaufrágiosA fauna e o turismo da região colhem fru-tos pela iniciativa. Em todos esses naufrá-gios a quantidade de vida agregada já é enorme e tende a crescer cada dia mais.

As operadoras de mergulho agradecem, já que esses naufrágios controlados estão todos inteiros e “em pé”, o que é mais um atrativo para esses pontos de mergulho.

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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No Sudeste, o Victory 8B, afundado em Guarapari, prova que navios de grande porte também podem ser usados no programa de reci-fe artificial. O Victory, há anos tem atraído a atenção de mergulhado-res de todo o país que vão até o litoral Capixaba para conhecê-lo ou revisitá-lo.

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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No litoral brasileiro, existem re-gistros que contabilizam cer-ca de 3.000 naufrágios desde que os portugueses pisaram pela primeira vez por aqui. Nos mais de 500 anos que se passaram, nossas águas viram navios de todos os tipos e na-cionalidades se acidentarem e irem ao fundo.

Esses naufrágios são em sua grande maioria navios enter-rados, desmantelados ou se-mi-inteiros.

Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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Entre as vítimas “naturais” do mar, pode-mos citar pouquíssimos que ainda estão inteiros e acessíveis a mergulhadores. Então, podemos concluir que mergulhar em um naufrágio inteiro no nosso litoral é fato novo e os mergulhadores precisam estar atentos a alguns fatores.

Alguns aspectos entre naufrágios artifi-ciais e naturais devem ser citados:

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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EsTaDo físiCo Das EsTruTuras: Criar um recife artificial não é só afundar um navio no mar. É preciso prepará-lo para não haver im-pacto ambiental na área e para receber mergulhadores da maneira mais segura possível. O navio precisa estar totalmente limpo, todos os objetos que podem proporcionar perigo a mergulhadores são remo-vidos, novas e grandes passagens são abertas e algumas áreas são fechadas para visitação.

Nos naufrágios “naturais”, encontramos o navio como ele realmen-te era, com vários destroços, cabos, vidros quebrados e já com uma avançada ação de corrosão. Todos esses fatores nos levam a crer que naufrágios artificiais são mais fáceis de mergulhar, mas são os naufrá-gios “naturais” que tem mais coisas para ver.

Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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ambiente “overhead”: Apesar de parecer mais simples de mergulhar, os naufrágios artificiais possuem um aspecto que deve ser levado em consi-deração: o Ambiente Overhead ou simplesmente “ambiente com teto”. Por mais preparado que esteja o naufrágio, que tenha sido removido por-tas e outros objetos que podem ser perigo em potencial, é extremamente recomendável que os interessados em visitar esses pontos tenham um cur-so de “Overhead Environment”.

Esse curso prepara o mergulhador para visitar ambientes com teto de ma-neira segura. Não é um curso definitivo, que permite penetrações longas, mas as técnicas apresentadas são de grande valia para qualquer mergu-lhador. As penetrações em naufrágios naturais são bem mais complexas e exigem técnicas mais apuradas para serem feitas com segurança.

Essa complexidade se deve a vários fatores que raramente são encontra-dos em naufrágios artificiais. São eles:

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Motivo que fez o navio afundar: (incêndio, ex-plosão, choque), Posição do navio no fundo (Se está emborcado, apoiado em um dos bor-dos), Localização (baixa profundidade, próxi-mo a arrebentações).

Ação destrutiva após o naufrágio: (Pilhagem com uso de explosivos), etc.

Pontos de enrosco: Pedaços de chapa do navio ou remanescente da carga que vão se transformando em verdadeiras armadilhas para o mergulhador despreparado.

silt ou suspensão: Uma batida de perna erra-da ou uma atitude inconveniente de um mer-gulhador pode transformar uma boa visibilida-de em visibilidade zero em segundos.

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Cabeamento: naufrágios artificiais têm algumas de suas passagens cabeadas para aumentar a segu-rança dos mergulhadores. Em naufrágios naturais, o próprio mergulhador tem que cabear o seu per-curso e ao terminar a penetração, o cabo deve ser recolhido.

A carretilha é uma ferramenta essencial para aque-les que visitam um naufrágio. Ela pode ser usada em diversas situações, facilitando os procedimen-tos do mergulho. A carretilha pode auxiliar muito em um mergulho de baixa visibilidade, mesmo em um ambiente sem teto.

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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Profundidade: Naufrágios “naturais” podem ser encontrados a qualquer profundidade. Desde arre-bentações em praias até profundidades muito alem de nosso limite. Já os artificiais, são afundados em locais previamente estabelecidos e adequados para a prática do mergulho. De todos os naufrá-gios realizados até hoje no Brasil, a maioria se encontra em profundidades de cerca de 30 metros, o que torna muito importante o uso de misturas gasosas como o Nitrox.

É preciso lembrar que as diferenças entre os naufrágios artificiais e os naturais vão diminuindo a me-dida que a ação do tempo e do mar vai agindo e castigando as estruturas do navio. Com o passar dos anos, os naufrágios artificiais começarão a se parecer mais e mais com os naufrágios naturais.

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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A melhor maneira de mergulhar em um naufrágio é perguntar a outros mergulhadores fa-miliares ao ponto de mergulho quais são as condições de mergulho. Para os interessados em mergulhar em naufrágios, cursos como Nitrox, Overhead e Naufrágios são tão impor-tantes quanto o regulador o colete e o setup adequados.

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Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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Todas as imagens desse artigo foram feitas nos naufrágios de Recife

Naufrágios | Por: roDrigo CoLuCCiNi | foTos: KaDu PiNHEiro

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DEEPsEa CHaLLENgE DEsafio DE ProfuNDiDaDE Em BoNairECarlos Coste desceu aos 126 metros na modalidade peso VariávelTexto: Gaby Coste | Fotos: Lorenzo Mittiga

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Bonaire: No sábado 27 de junho terminou o Deepsea Challenge 2015. Um evento cheio de energia que colocou a Ilha de Bo-naire no mapa, como um dos melhores lugares do mundo para a prática de apnéia. Ainda que Carlos Coste não conseguiu superar sua meta estabelecida e bater o recorde mundial de Peso Variável, demonstrou uma vez mais que é uma máquina.

Coste com uma única respiração, mantendo um autocontrole impressionante conseguiu descer até os 126 metros de profun-didade, a uma velocidade aproximada de 1.6 metros por se-gundo.

Se deteve para fazer uma manobra a mais de 120 metros para compensar seus ouvidos, uma vez que a essas profundidades chegam a ter 13,6 atmosferas e o volume de ar dentro de seu corpo se comprimiu mais ou menos 14 vezes em relação ao vo-lume na superfície.

Coste permaneceu apenas alguns segundos nesta profundi-dade, tratando de injetar uns poucos mililitros de ar em seus ouvidos, mas novamente teve problemas para equalizar a ore-lha esquerda para chegar a meta final de 146 metros. Preferiu então não arriscar sua segurança em águas profundas e logo iniciou sua subida a superfície com a ajuda apenas de sua na-dadeira.

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mErguLHo LiVrE | DEEPsEa CHaLLENgE

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Aos 30 mts, sua equipe de apneístas de segurança o esperam para acompanhá-lo nos últimos metros, três minutos e meio mais tarde Carlos, chega a superfície, com um grande sorriso, faz o protocolo de superfície aos juízes, tranquilo como se tivesse feito um mergulho de apenas poucos metros.

O homen que bateu 11 recordes mundiais, o primeiro ser humano a quebrar a barreira dos 100 metros de profundidade sem assis-tência, o “aquaman” o rei dos mares como costumam se referir a ele na mídia, segue demonstrando suas habilidades como um experiente atleta de alto rendimento, ainda que desta vez não tenha alcançado sua meta.

Por outro lado, durante a competição internacional que se reali-zou paralelamente durante os 10 dias intensos, outros 8 apneístas, de diferentes lugares do mundo, desafiavam as profundidades em outras disciplinas, conseguiram melhorar suas marcas pesso-ais e quebraram vários recordes nacionais, os representantes de Honduras, Edgardo Andrade e do Chile, Sebastián Lira; nas mo-dalidades de Peso Constante e Peso Constante sem nadadeiras.

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O evento esteve a cargo de Gaby Contreras (VEN), e que também foi uma das juízas da competição. Ela colocou alma e coração para organizar este impor-tante evento em conjunto com uma equipe de pro-fissionais de várias disciplinas que colocaram a ilha na mira internacional para futuros campeonatos.

Outros 3 juízes da AIDA Internacional vieram da Finlân-dia, Bélgica e Canadá, para avaliar tanto a competi-ção como as intenções de recordes. A escola de ap-neia Deepsea Bonaire, foi o principal apoiador deste magnífico evento conjuntamente com o Hotel Plaza Resort Bonaire.

Agradecimentos aos patrocinadores e colaboradores que fizeram possível o sucesso do evento: Corporação de Turismo de Bonaire TCB, Budget Marine, ORIS Swiss Watches, Raymarine, Maduro Curiel’s Bank, GAIA Pro, Van Den Tweel, Cressi, Oceana, Reef Surfer, Red Cross Bonaire, Ferregraphics, Stinapa, Dive Medical Bonaire, Fundashon Mariadal, South Caribbean Sailing Bonaire e Goby Divers.

Em Bonaire tivemos cobertura de mídia da Fox Sports Programa DE GIRA, e a colaboração com as fotos in-críveis da Light and Motion e Dan Burton Photography.

A organização confirmou que o ano que vem se rea-lizará outro Deepsea Challenge durante o mês de se-tembro de 2016. aguarde !! Mais informações em:

www.deepseabonaire.com e www.carloscoste.com

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iNsCriçõEs aBErTas Para o 2015 oCEaN arT uNDErWaTEr PHoTo ComPETiTioN são mais DE $75,000 DóLarEs Em Prêmios

O Underwater Photo Competition 2015 vai aceitar inscrições até o dia 24 de Novembro de 2015.

São mais de $75,000 dólares em premiação, incluindo 20 hos-pedagens em resorts, liveaboards e equipamentos de foto-grafia submarina. O grande prêmio é a escolha de um livea-board na Indonésia no S.M.Y. Ondina

O Ocean Art é um dos mais importantes e renomados con-cursos de fotografia submarina do mundo, sendo reconheci-do mundialmente pela sua grande variedade de prêmios e participantes.

Entre os Juízes estão os renomados fotografos submarinos Tony Wu, Martin Edge, Marty Snyderman e Scott Gietler.

As imagens perecisam ser enviadas até a data limite de 24 de novembro, 23:59 PM

mais informações aqui:

www.uwphotographyguide.com

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CoraL ViVo aBrE iNsCriçõEs Para VisiTas DE EsCoLas Do suL Da BaHiaCom o intuito de levar aos estudantes informações sobre a importância dos recifes de coral, o Projeto Coral Vivo abre agendamento para visitas monitoradas e gratuitas no Espaço Coral Vivo Mucugê e no Centro de Visitantes e Base de Pesquisas no Arraial d’Ajuda Eco Parque. A ação é voltada para escolas públicas e particulares da Costa do Descobrimento (BA). “Como ficamos em uma das regiões de maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, con-sideramos essencial apresentar para esse público informações que possam ser replicadas em sua família e comunidade”, avalia Clovis Castro, coordenador geral do Projeto Coral Vivo, que tem patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental e copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque.“Esperamos que as pessoas possam olhar para o mar e imagi-nar o que está acontecendo ali debaixo, e, assim, que valorizem e cuidem desse importante ecossistema”, completa Castro. A coordenadora de Educação Ambiental do Coral Vivo, Tere-sa Gouveia, sugere que cada grupo escolar visite os dois espaços porque as experiências são complementares. Espaço Coral Vivo MucugêO Espaço Coral Vivo Mucugê oferece exposição de esqueletos de colônias centenárias de corais de diferentes partes do mundo, inclusive de espécies que somente ocorrem no Brasil. Trata-se de acervo emprestado pelo Museu Nacional/UFRJ. Ela é complementada por telas interativas de alta tecnologia, mostra de fotografias, painéis informativos e vídeos sobre a vida nos recifes. O conteúdo é transmitido de forma lúdica. “Quando um dos seres marinhos da tela interativa Teia Alimentar é tocado, são apresentadas informações sobre seus hábitos alimentares. Caso o visitante clique na opção para eliminá-lo, é observado o impacto disso no ambiente”, explica Débora Pires, coordenadora de Comunicação do Projeto Coral Vivo. Já a tela interativa Am-bientes Marinhos apresenta jogo no qual um grupo de personagens ensina de forma divertida as consequências da ação das pessoas em ecossistemas como banco de gramas, manguezal e banco de corais, por exemplo. Exposição no parque aquático apresenta espécies vivasOs grupos escolares que visitam o Centro de Visitantes e Base de Pesquisas no Arraial d’Ajuda Eco Parque conhecem espécies vivas de corais que ocorrem na região. Com o uso de lupa, vêem os detalhes dos organismos nos tanques, e com o microscópio conhecem os filhotes. Há, ainda, painéis com ilustrações e dados sobre o que são os recifes de coral e como vivem os co-rais: como nascem, se reproduzem, se alimentam, e como são a base de toda a vida marinha.

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agENDamENTosAs marcações devem ser feitas com antecedência pelo telefone (73) 3575-2353, durante o horário comercial. No Espaço Coral Vivo Mucugê, os estudantes podem ser recebidos pela manhã e início da tarde.

No Eco Parque, somente nos dias em que o parque aquático estiver fechado, e essa informação fica disponível pelo:

http://www.arraialecoparque.com.br/calendario/.

soBrE o ProJETo CoraL ViVoO Coral Vivo é patrocinado pela Petrobras através do Programa Pe-trobras Socioambiental e faz parte da Rede BIOMAR (Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha), que reúne também os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Golfinho Rotador e Tamar.

Todos patrocinados pela Petrobras por meio do Programa Petrobras So-cioambiental, eles atuam de forma complementar na conservação da biodiversidade marinha do Brasil, trabalhando nas áreas de proteção e pesquisa das espécies e dos habitats relacionados.

As ações do Coral Vivo são viabilizadas também pelo copatrocínio do Arraial d’Ajuda Eco Parque, e realizadas pela Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN) e pelo Instituto Coral Vivo (ICV).

Mais informações na página: www.facebook.com/CoralVivo e no site www.coralvivo.org.br.

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mEio amBiENTE | CoraL ViVo

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A maior Barreira de Corais do Caribe, praias paradisíacas e um resort exótico.Centro PADI 5 Estrelas, centro de fotografia, câmara hiperbárica própria.Mergulhos com golfinhos, tubarões,tartarugas, naufrágios e milhares depeixes. Passeios a cavalo, caiaque,passeios pela selva, canopy ousimplesmente relaxar embaixo daspalmeiras. No AKR, as aventurassurgem naturalmente. Roatan • Bay Islands

Honduras

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graaVaPromETE o fim Da EDição DE VíDEo

Graava é primeira câmera que utiliza inteligência artificial para identificar e editar automaticamen-te os melhores momentos da sua filmagem __ imi-tando a forma como nossa memória funciona. O grande diferencial da Graava é fazer toda a parte chata de edição dos vídeos. O conceito de auto edição é inédito e exclusivo, graças aos cinco sensores que identificam as melhores partes dos filmes, selecionam e montam do tamanho que você escolher. É revolucionário porque quem tem uma câmera, como a GoPro, sabe o que é ter horas e horas de filmes sem edição. Deixe a Graava salvar seus melhores momentos e compartilhe instantaneamente em qualquer rede social. Alguns comentários dos mais prestigiados especialistas em novas tecnologias: “The end of editing” - Josh Constine, TechCrunch Graava coud start a revolution in the consumer camera market. Why would anyo-ne ever spend hours editing their footage again? - Aliya Barnwell, Digital Trends This self-editing action camera is the future of home video� - Margareth Rhodes, Wired Magazin “If only your GoPro could edit its own footage like this smart camera. Watch Out GoPro.” - Ryan Mac, Forbes

“Drop the camera onto a wireless charging mat, and it automatically syncs the raw video to the cloud, where Graava cuts out the boring bits.” - Nick Wingfield, The New York Times Confira o vídeo de como o Graava funciona: www.getgraava.com

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NoViDaDEs | foTografia

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BorBuLHaNDo 2015Texto e Fotos: Joe Botero

64Foto: Kadu Pinheiro

EVENTo | BorBuLHaNDo 2015

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No período de 31/07 a 2/08/2015 foi realizada na cidade de São Paulo, sediada pelo Centro de Mergulho Amigos do Joe, a 4ª Edição do BORBULHANDO - maior feira de atividades su-baquáticas organizada por um Centro de Mergulho no Brasil. Com o intuito de fomentar a prática dos esportes subaquáticos o evento ofereceu gratuitamente 14 palestras e 3 workshops com presença de grandes nomes do mercado brasileiro das áreas de ensino e de importação de equipamentos e apoio da Agência de Turismo Azul Profundo.

A abertura do Evento contou com a apresentação do curta metragem “Descubra o Oceano em Você” produzido pela im-portadora FUN DIVE sediada em Florianópolis – SC e palestra de Milton Marinho – Course Director e proprietário da Alliance IDC Treinamentos com enfoque nos novos cursos de formação TEC REBREATHER que causou fervor principalmente aos mergu-lhadores mais experientes.

Após a apresentação do filme, Paulo Silva, diretor da empresa FUN DIVE contou um pouco de sua história de sucesso que deu impulso ao desenvolvimento e produção do curta metragem e como a empresa emprega em seus projetos o conceito de reproduzir nas pessoas o sentimento de buscar aquilo que lhe proporciona prazer.

“Desejamos que o filme inspire as pessoas a buscar em seu interior aquilo que de melhor possuem para alcançar seus ob-jetivos. Que cada um descubra e mergulhe em seu próprio Oceano” finalizou Paulo sua apresentação.

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03. 3rd - Fish - José Antonio Garcia Garcia SPA

65Foto: Kadu Pinheiro

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O segundo dia transcorreu com um enorme sucesso.

Destaque à Clínica de Fotografia Subaquática mi-nistrada pelo Instrutor de Foto e Vídeo Thiago Cata-noso. Inspirados pela apresentação a corrida para procura de curso de Foto Digital a ser ministrada pelo Instrutor no mês de Setembro/2015 foi intensa.

Para aqueles que nunca experimentaram o prazer do mergulho foi oferecido Discovery Scuba em pisci-na coberta e aquecida com 3 metros de profundida-de existente na sede da escola e com acompanha-mento dos Instrutores de Mergulho Alexandre Reis e Gabriel Pinotti.

Os participantes puderam conhecer os equipamen-tos SCUBA e experimentar o prazer da primeira imer-são com toda segurança e descontração.

Durante os 3 dias de evento o feirão de equipamen-tos agitou o mercado com apresentação de equipa-mentos das principais marcas, tais como TUSA, FUN DIVE, SCUBAPRO, MARES, SEAC SUB, SEA SUB, IST e HALCYON.

Algumas delas com stands próprios para apresen-tação de suas novidades como o novo modelo de bolsa de viagem para transporte de equipamentos da FUN DIVE e o colete de SIDEMOUNT SMD-21 da IST que já vem com Kit de Rigs para os cilindros.

EVENTo | BorBuLHaNDo 2015

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O Evento também contou com uma “centelha de arte” com exposição e manufatura de obras ao vivo do artista Marco Pinheiro especialis-ta na transformação de sucata em obras encantadoras, inclusive, com temas ligados ao mar e mergulho tais como: animais marinhos, embar-cações e mergulhadores. O público pode acompanhar o trabalho do ar-tista bem de pertinho e ainda enco-mendar obras personalizadas.

Na manhã do último dia de ativida-des Joe Botero, proprietário do Cen-tro de Mergulho Amigos do Joe, ide-alizador e responsável pelo evento e Instrutor Técnico por diversas cre-denciadoras conduziu a clínica de Identificação de Seres Marinhos que se iniciou com conceitos de ocea-nografia e classificação dos animais marinhos através do formato de seus corpos e seu habitat.

Com um show de imagens de mais de 200 animais captados em fotos do palestrante o público se encan-tou com a apresentação.

EVENTo | BorBuLHaNDo 2015

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Para aqueles que já são praticantes do esporte foi disponibilizado testes com equipamentos de alto desempenho e como parte das atividades de encerramento do Evento a tradicional Gincana Subaquática foi mais uma vez um sucesso de competição e diversão.

Foram premiados, com patrocínio FUN DIVE, com roupa de mergulho, colete de neoprene e uma faca de titanium os seguintes mergulhadores:1º lugar – Andrea Koga2º lugar – Arthur Ferreira3º lugar – Gustavo Santos (com apenas 14 anos de idade).

Além disso, nas palestras foram sorteados 42 Cursos de Mergulho de di-versas especialidades.

As datas para realização do Evento para 2016 já foram definidas e a equi-pe responsável pela organização, composta por Ingrid Nunes e Claudio Santos, já iniciou os contatos com todos os setores do mercado brasileiro para implementação de novas idéias e atividades que elevem o espírito do mergulho no Brasil.

Segundo Joe Botero é fundamental para o desenvolvimento da ativida-de no país o resgate da importância de se colocar em primeiro plano o interesse educacional e de entretenimento da atividade, como ocorria há 20 anos atrás, em relação ao interesse econômico. O resultado virá muito mais consistente se focarmos no profissionalismo e ética na forma-ção de bons profissionais e mergulhadores sem a massificação que vem ocorrendo no setor.

O mercado como qualquer outro tem que apresentar resultados finan-ceiros. Somos empresários e vivemos do mergulho. Mas este resultado vem como conseqüência de um trabalho ético com foco na qualidade de ensino e bons serviços prestados aos mergulhadores brasileiros.

Por conta disso que a participação no Evento é aberta a todos os setores que desejam se juntar a esta filosofia de trabalho.

Fica, então, o convite a todos para participação do BORBULHANDO 2016.

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INFO

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O SMS75 é a evolução de anos de desenvolvimento do sistema sidemount que começou com o SMS100. Um produto copiado e modificado por anos para o uso de sidemount técnico, e que se tornou mais popular ainda com o leve SMS50. Esses dois modelos tem sido usados por mergulhadores extremos de caverna, e o novo SMS75 foi direcionado para todos os tipos de mergulho, do técnico ao recreativo.

O correto trim é a chave para um bom mergulho, esse colete foi projeta-do para entregar o posicionamento perfeito tanto no uso com sidemount ou uso de duplas e cilindros simples de montagem convencional, permite ainda a montagem da traquéia invertida para uso mais avançado com side.

Características:

Formato trapezóide para otimizar o trimAcompanha elásticos e cintasPermite montagem de traquéia invertidaPerfeito para qualquer tipo de mergulho

Especificação:

• Feito em cordura 1000D• 40 lbs. / 18 kgs de inflagem• Tamanhos: SM/MD, LG/XL and XXL• Sistema de lastro

SMS 75 Harness Sidemount

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