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Av. Júlio César S/Nº - Val-de-Cans - Belém-PA - CEP 66.115-970 Fone: (091) 210-6000 - Fax: (091) 210-6088 - Home Page: WWW.INFRAERO.GOV.BR 1 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ Área do sítio EDIFICAÇÕES DE APOIO Data DEZ/2012 Especialidade / Subespecialidade CIVIL Autor ENG. JOSÉ ANTONIO FERREIRA DE SOUSA CREA: 8040-D/PA Tipo / Especificação do documento ESPCIFICAÇÕES TÉCNICAS Coordenador de Projetos (Validador) Rubrica Arq. Thais Vieira Faciola Matrícula: 13.545-36 Tipo do empreendimento REFORMA DO ABRIGO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classe geral do projeto BÁSICO Gerente de Engenharia (Aprovador) Rubrica Eng. Sérgio Brandão Peralta Matrícula: 41.871-15 Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação MQ.11/500.81/ 6258/00

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Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ

Área do sítio EDIFICAÇÕES DE APOIO

Data

DEZ/2012

Especialidade / Subespecialidade CIVIL

Autor ENG. JOSÉ ANTONIO FERREIRA DE SOUSA CREA: 8040-D/PA

Tipo / Especificação do documento

ESPCIFICAÇÕES TÉCNICAS

Coordenador de Projetos (Validador) Rubrica

Arq. Thais Vieira Faciola Matrícula: 13.545-36

Tipo do empreendimento REFORMA DO ABRIGO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Classe geral do projeto

BÁSICO

Gerente de Engenharia (Aprovador) Rubrica

Eng. Sérgio Brandão Peralta Matrícula: 41.871-15

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg. Do Arquivo

Codificação

MQ.11/500.81/ 6258/00

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01. OBJETIVO Estas Especificações têm por objetivo estabelecer os procedimentos construtivos, os equipamentos e os materiais para o serviço de reforma em prédio para abrigar a Central de Resíduos Sólidos no sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre, em Macapá/AP. 2. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS: PARTE A Serviços Iniciais. 1.1.A - Mobilização e Desmobilização 1.2.A - Canteiro de Obras – Instalações Provisórias 1.3.A - Administração Local PARTE B AJUSTES NOS PRÉDIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ.

2.1 - PRÉDIO PARA ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESIDUOS GRUPOS A e B.

2..1.1 -Piso 2.1.2 – Paredes 2.1.2 - Elétrica 2.2 - PRÉDIO PARA ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESIDUO GRUPO D. 2.2.1 – Piso 2.2.2 – Paredes 2.2.3 - Elétrica 2.3 – LAJE PARA HIGIENIZAÇÃO DE AMBULÂNCIA 2.3.1 – Laje 2.3.2 - Apoio

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3. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS. A execução de todos os serviços será de acordo com o que determinam as Normas da ABNT, as especificações dos projetos, as exigências das concessionárias e a legislação em vigor. A executante assumirá integral responsabilidade pela boa realização e eficiência dos serviços que efetuar de acordo com as Discriminações Técnicas, Edital e demais documentos técnicos fornecidos, bem como por quaisquer danos eventualmente decorrentes da realização dos ditos trabalhos.

PARTE A SERVIÇOS INICIAIS

3.1. - MOBILIZAÇÃO/DESMOBILIZAÇÃO. Compreende este serviço à mobilização de mão-de-obra, equipamentos e materiais necessários à perfeita execução dos serviços contratados. No preço unitário deverão estar incluídos todos os equipamentos, materiais, os custos diretos e indiretos referentes à completa execução dos serviços de mobilização e desmobilização. Deverá ser cotado preço global para a mobilização e desmobilização. No caso do pagamento deverá ser considerada a quantidade realizada no período da medição.

Todo veículo, máquina ou equipamento a ser empregado na obra deverá estar em perfeito estado de funcionamento e ser previamente aprovado pela Fiscalização.

Retirar limpeza e bota fora da desmobilização.

3.2. - CANTEIRO DE OBRAS – INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS A Contratada construirá em local aprovado pela Fiscalização, e de acordo com a sua necessidade e metodologia de trabalho, instalações provisórias dotadas de escritório, refeitório, depósito, vestiário e instalações sanitárias. Estes serviços serão de inteira responsabilidade e custeados pela Contratada.

Para a instalação sanitária a contratada deverá alugar dois banheiros químicos para uso dos funcionários no atendimento das necessidades fisiológicas de excreção dos mesmos. Para o asseio corporal a contratada deverá construir banheiro de 2 x 1 m e construído com o material especificado abaixo. O banheiro deverá conter 2 chuveiros, distantes 2,1 m do piso cimentado com acabamento antiderrapante, e dispondo de suporte para sabonete, cabide para toalha e lavatório (0,9 m do piso cimentado) cada um. O pé direito mínimo do banheiro deve ser de 2,50 m.

A contratada deve proceder à limpeza do deposito existente no prédio destinado aos resíduos do grupo D e deverá usá-lo momentaneamente como vestiário. Depois que terminar a reforma nas salas dos resíduos tipos A e B poderá usá-las para aquele fim se assim quiser. Deverá construir banco de 0,3 x 3m para uso dos funcionários em madeirite de 14 mm com estrutura de madeira (pernamanca e ripão).

Para refeitório a contratada deverá construir barracão de 8 m² no sítio aeroportuário e em local que será indicado pela fiscalização. O refeitório deve ser construído com o mesmo material especificado abaixo para o banheiro e ser provido de mesa (0,6 m x 3 m) e banco (0,3 m x 3 m), construídos pela contratada com o mesmo material especificado no paragrafo anterior. A contratada será responsável pela guarda dos materiais e equipamentos guardados. A estrutura do banheiro será de madeira (massaranduba 2”x3”), ripão 1” x 2,5” e fechamento em chapa de madeira compensada resinada 6mm (2,2 x 1,1 m), pregos de 18 x 27 e

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15 x 15 , com cabeça; paredes externas e internas, caso necessário. A cobertura será com telhas onduladas de fibrocimento, espessura 4 mm, sem amianto. O piso deverá ser executado em cimentado. A área construída deverá ser de no mínimo 2 m² para servir como banheiro, tendo ventilação e iluminação adequadas. O mesmo material descrito acima, exceção das telhas Deverá ser apresentado para aprovação um croqui da instalação que atenda as necessidades da obra civil, de modo a facilitar a execução dos serviços. 3.2.1 – PLACA DA OBRA A contratada deverá confeccionar e instalar em local indicado pela fiscalização a placa da obra em chapa plana, metálica, galvanizada e com dimensão de 3,2m x 2 m e com os dizeres, cores e diretrizes conforme mostrado abaixo: As placas deverão ser afixadas em local visível, preferencialmente no acesso principal do empreendimento ou voltadas para a via que favoreça a melhor visualização. Recomenda-se que as placas sejam mantidas em bom estado de conservação, inclusive quanto à integridade do padrão das cores, durante todo o período de execução das obras. Área total: proporção de 8X x 5X. X= 40 cm Área da logomarca do Governo Federal (A): • Cor de fundo: Branca. • Logomarca do Governo Federal centralizada. • Tamanho da fonte (BRASIL):15 cm, • Tamanho da fonte (GOVERNO.....POBREZA); 7 cm • Espaço entre a borda e a primeira oração e entre última oração e a inicio da área do nome

da obra; 5 cm Área do nome da obra (B): • Cor de fundo: Verde - Pantone 576C. • Fonte: Verdana Bold, caixa alta e baixa. • Cor da Fonte: Branca. • Tamanho da fonte caixa alta e baixa: 19 cm e 17 cm • Espaço entre linhas; 14 cm; Área de informações da obra (C): • Cor de fundo: Verde - Pantone 7483C. • Fonte: Verdana Bold e Regular, caixa alta e baixa. • Cor da Fonte: Amarela - Pantone107C e Branca. • Espaço entre linhas: 4 cm • Tamanho da letra caixa alta e baixa: 6 cm e 4 cm. • Espaço entre o fim do nome da obra e inicio da informação da obra: 2 cm. Área das assinaturas (D): • Cor de fundo: Branca. • As assinaturas devem estar centralizadas. • Tamanho fonte INFRAERO; 15 cm • Tamanho fonte AEROPORTOS; 7 cm • Tamanho fonte “Secretaria..........Civil” caixa alta e baixa: 10 cm e 8 cm A denominação “INFRAERO” deve estar em Verdana Regular e o nome da secretaria deve estar em Verdana bold.

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3.3 - MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO CANTEIRO

A manutenção do canteiro abrange dentre outros serviços o seguinte: Alimentação (almoço e café da manhã), vale transporte, EPI’s, para a equipe de profissionais que irá trabalhar no decorrer da obra. Antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento de todo o pessoal, máquinas e veículos na Gerência de Segurança do Aeroporto e a realização dos cursos de AVSEC e SGSO. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão possuir o Curso de Direção Defensiva aceito pela INFRAERO. Os custos de realização destes cursos correrão por conta da CONTRATADA. Neste item, a CONTRATADA deve compor os custos tanto com a manutenção e operação das instalações provisórias construídas, como também com a locação e/ou aquisição de equipamentos, necessários para a execução da obra. Nesta composição devem ser incluídos o fornecimento mensal 01 (um) uniforme e um conjunto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para cada operário, de acordo com o Art. 166 da CLT, NR-6 e NR-18 da Lei nº 6.514/77 quais sejam: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Serão obrigatórios os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora

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NR-18: EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA: Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial. Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas. Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos. Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações. EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO AUDITIVA: Protetores auriculares: para trabalhos, realizados em locais em que o nível de ruído for superior ao estabelecido na NR-15. EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DAS MÃOS E BRAÇOS: Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha, ou de neoprene. EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO DOS PÉS E PERNAS: Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas. Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé. EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL: Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda. EQUIPAMENTOS PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira. Máscara e avental para trabalhos com solda. - Deverá ser incluído nesse item o deslocamento (transporte coletivo) dos colaboradores, de sua residência ao trabalho e vice-versa, bem como duas refeições diárias (café da manhã e almoço), assim como plano de saúde individual para cada colaborador e credenciamento com crachá conforme norma interna da Contratada. A empresa obriga-se a fornecer todas as ferramentas manuais necessárias a boa execução dos serviços, bem como a manutenção dos equipamentos, despesas administrativas (material de escritório, medicamentos, licenças de funcionamento, etc.). - Critério de medição: Este serviço deverá ser medido em mês (mês) e em conformidade com o descrito na planilha de serviços e quantidades. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS (água e energia elétrica) - ENERGIA ELÉTRICA Caso seja necessário fazer ligações para utilização de equipamento, em alta ou baixa tensão, a mesma será fornecida pelo aeroporto de acordo com a necessidade do local e em relação à potência do equipamento instalado em cada ponto da obra. Caberá à FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. - Critério de medição: Estes serviços serão medidos em unidade, conforme descrito no cronograma físico financeiro.

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Os serviços deverão ser pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição, com comprovação do consumo através de NF da concessionária ou similar.

3.4 - ADMINISTRAÇÃO LOCAL Sob esta denominação abrigam-se os responsáveis técnicos pela condução dos serviços com carga horária diária conforme abaixo: Engenheiro ou arquiteto auxiliar junior O serviço contratado será dirigido por engenheiro ou arquiteto auxiliar junior, devidamente inscrito no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. A condução do trabalho será exercida durante quatro horas do dia e em horários que serão definidos pela fiscalização e o profissional. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à contratada. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de Especificações, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra. Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será procedido através do engenheiro residente. Eventualmente, o contato poderá ser realizado por outro engenheiro do quadro da CONTRATADA, desde que o mesmo possua autonomia para decisões técnico-administrativas rotineiras. Mestre de obra O mestre de obra auxiliará o engenheiro ou arquiteto, inclusive com carga horária de 8 hs diária, na supervisão dos trabalhos. O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de seis meses, adquirida no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à contratada. Deverá possuir grau de escolaridade média e hábitos sadios de conduta. A contratante poderá exigir da contratada a substituição do encarregado se o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo. Foi considerado neste item o fornecimento mensal de um (01) uniforme (camisa manga comprida) e um (01) conjunto de EPI’S necessário para a realização da tarefa: Capa de chuva, protetor respiratório classe P1(poeira), protetor auricular, óculos de segurança ampla visão, capacete, luva e raspa de couro ou vaqueta, luva pigmentada, bota de couro hidrofugado e bota de PVC cano médio. Também foi considerado neste item o deslocamento dos colaboradores da contratada de sua residência para o trabalho e vice-versa, bem como uma refeição diária fornecida pelos restaurantes e lanchonetes localizados as proximidades do aeroporto.

PARTE B AJUSTES NOS PRÉDIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ.

3.5 - Locação de andaimes

Este serviço compreende a utilização de andaimes metálicos tubulares para auxílio à

execução dos serviços em altura e desmonte do incinerador. Os profissionais deverão usar cinto paraquedista em trabalhos em altura superior a 2,00m além dos demais EPI’s necessários. A área onde será executado o serviço deverá ser isolada e sinalizada para evitar possíveis acidentes.

A estrutura deve ser convenientemente contraventada e ancorada ou estaiada, obtendo-se

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ausência total de oscilações. A frequência dessas amarrações para os andaimes de fachada deve ser de no mínimo uma para cada 36,00 m², distando entre si no máximo 6,00 m em ambas as direções. Os montantes devem estar perfeitamente aprumados. Deverão obedecer rigorosamente à NBR-6494.

Os andaimes modulados tipo fachadeiro (comprimento 1,20 m e 2 m de largura) serão usados para os serviços em altura. Deverá ser fabricado conforme NR 18 e ABNT 6494 com guarda-corpo, sapata ajustável, suporte de carga de 150 kgf/m² e altura variável conforme necessidade do serviço. Também deverá ser de fácil manuseio e rapidez na montagem possibilitando a abertura de várias frentes de serviço tanto na horizontal como na vertical.

No preço unitário para locação dos andaimes deve constar o montador, servente e as peças metálicas, ou seja, todos os custos diretos e indiretos e as leis sociais. Para efeito de pagamento deverá ser considerada a quantidade executada no período da medição e o preço unitário contratual. RESIDUOS SÓLIDOS GRUPOS A, B e D. 3.6 – Piso e Alvenaria - Escavação Manual

A escavação manual deverá ser feita no local onde será demolido o piso para permitir a colocação das canaletas de drenagens. Também haverá escavação manual para a colocação dos tubos de 100 mm. No quantitativo da escavação manual está inserida a escavação para colocação das tubulações, água fria e esgoto, e as caixas, inclusive separadora de água e óleo.

Todo cuidado deve ser tomado na realização desta tarefa de modo que sejam preservados os sistemas existentes no local. Assim, antes de iniciar a escavação deverá ser feito um levantamento dos sistemas existentes (elétrica, água fria e esgoto) e que por ventura convirjam para a área que será escavada. Caso não seja possível à escavação a fiscalização deverá ser consultada.

As quantidades escavadas estão indicadas na planilha e para a composição do preço deverá ser considerada a mão-de-obra e o equipamento usado e as despesas indiretas e os encargos sociais. Na medição será considerada a quantidade realizada no período e o preço unitário da contratada.

- Demolição de piso

Deverá ser realizada demolição do piso em todo o perímetro interno das salas dos prédios. Grupos A e B, em korodur, e D, concreto ciclópico, com 35 cm de largura. A demolição deverá ser realizada com disco de corte para regularizar a parede e permitir um ajuste melhor entre as canaletas e as grades. A escavação manual esta inclusa na planilha conforme item acima.

Deverá ser demolido o piso em bloquete para permitir a ligação entre o sistema de drenagem do prédio e o sistema de fossa séptica existente. A demolição deve ser feita de maneira que os bloquetes possam ser reaproveitados quando da recomposição do piso. Na planilha de quantitativos no item escavação manual esta prevista a escavação manual para permitir a colocação de tubo de 100 mm.

Todo cuidado deve ser tomado na realização desta tarefa de modo que sejam preservados os sistemas existentes no local e a estrutura. Assim, antes de iniciar a demolição deverá ser feito um levantamento dos sistemas existentes (elétrica, água fria e esgoto) e que por ventura convirjam para a área que será escavada e as estruturas que posam servir de obstáculos. Caso não seja possível à demolição naquele local a fiscalização deverá ser consultada.

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- Demolição de alvenaria Haverá demolição da parede interna em alvenaria que divide em dois ambientes a sala destinada ao armazenamento temporário do lixo tipo A e no encontro entre a parede demolida e a intacta deve ser colocado azulejo, conforme padrão existente (cor branca e de 15 cm x 15 cm). No defeito surgido no piso com a retirada da parede deverá ser aplicado concreto ciclópico. Também será demolida uma porção da parede que dá para o prédio que abriga o incinerador para permitir a colocação da janela retirada da parte frontal. O entulho proveniente deste serviço será usado na calçada. Haverá rasgo nas paredes para permitir a colocação da tubulação de PVC para a condução de água fria para uso nas salas de armazenamento dos resíduos sólidos A e B. Para a instalação das tubulações embutidas nas paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. As tubulações embutidas nas paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia.

Todo cuidado deve ser tomado na realização desta tarefa de modo que sejam preservados os sistemas existentes no local e a edificação. Assim, antes de iniciar a demolição deverá ser feito um levantamento dos sistemas existentes (elétrica, água fria e esgoto) e que por ventura convirjam para a área que será demolida e também das estruturas que podem servir de obstáculos. Caso não seja possível demolir a alvenaria naquele local a fiscalização deve ser consultada.

Para a realização destes serviços a contratada deve considerar a NBR 5682 - Contratação, Execução e Supervisão de Demolições – Procedimento. Os funcionários da contratada devem portar os EPI’S requeridos para a execução dos serviços de demolição. A execução de todas as tarefas será medida por metro quadrado e para processamento do pagamento será considerada a quantidade realizada no período da medição e o preço unitário ajustado no contrato e contendo todos os custos que direta e indiretamente irão impactar na execução do serviço. 3.7 - Adequações O piso em bloquete deve ser recomposto após a colocação do ralo sifonado e a tubulação de 100 mm que irá interligar as salas de armazenamento de resíduos sólidos tipos A e B com o sistema de fossa séptica existente. A tubulação de esgoto deve ser colocada a uma profundidade que não sofra deformação devido à passagem de veículos sobre o bloquete e deve ter declividade mínima de 1%.

A canaleta deverá ser em concreto ciclópico com FCK de 25 MPA e com as dimensões das paredes segundo o expostos no projeto MQ.11/201.01/6256/00. A grade para colocar sobre a canaleta deverá ser em vergalhão de ½” espaçado a cada 1 cm e soldado em cantoneiras de abas iguais de 5/8” x 5/8” x 1/8”. Na canaleta será fixada cantoneiras de abas iguais de ¾” x ¾” x 1/8” para servir de suporte para a grade metálica. Deverá ser pintada com zarcão e tinta de acabamento na cor azul, conforme a cor da grade existente no local de armazenamento dos resíduos sólidos tipo D. Esta grade também deve ser pintada novamente. As canaletas deverão ser impermeabilizadas com o uso de produto que pode ser aplicado como pintura e de alta aderência em substrato cimentício. Este produto não pode ser corrosivo, tóxico ou inflamável e tem que ser resistente a pressões hidrostáticas positivas e negativas. Não será necessária a aplicação deste produto no piso em korodur porquanto o mesmo é impermeável à água e óleos. No abrigo dos resíduos sólidos tipo D todo o piso deverá ser impermeabilizado com o mesmo produto.

As duas portas existentes, que dão acesso ao futuro depósito dos resíduos do grupo B, devem ser retiradas e colocada alvenaria revestida com chapisco, reboco e azulejo conforme padrão existente e

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em ambos os lados. Também serão retiradas as portas do banheiro e depósito localizados na área de armazenamento dos resíduos tipo D. A contratada deve zelar para que as peças consideradas reaproveitáveis não sofram danos durante as operações de retirada, transporte e armazenamento.

Na planilha de serviços estão consideradas portas novas para serem implantadas no banheiro e vestiário do deposito de resíduo tipo D. Também deverá ser colocada uma janela tipo balancim, em alumínio série 25 para vidro com dimensão segundo o desenho exposto na prancha MQ.11/201.01/6256/00. Esta janela será aplicada na nova parede construída no prédio.

A contratada deverá desmontar o incinerador que se encontra em parte do prédio que abrigará o resíduo sólido tipo D. O desmanche deve ser feito de maneira que as peças possam ser reaproveitadas. Todas as peças deverão ser entregues a fiscalização para armazenamento em local adequado.

Próximo a porta de enrolar e de alumínio (grupos A e B) deverão ser instaladas torneiras para permitir a higienização das salas. A torneira deve ser em metal não ferroso e inoxidável com vazão de 0,1 l/s (com arejador), DN 15, conforme NBR 10.281, em vigor, e conectada em tubulação de PVC. A porta de enrolar deve ser pintada com tinta da mesma cor da atual. Antes da pintura deverá ser retirada a tinta velha solta.

No deposito de resíduos sólidos do tipo D devem ser instaladas duas torneiras para permitir a limpeza e higienização do local. As torneiras devem ser do mesmo tipo do especificado no paragrafo acima. A fiscalização mostrará para a contratada em quais lugares ficarão as torneiras.

A tubulação de água fria, que será usada para alimentar as torneiras das salas, deverá ser instalada antes da construção das canaletas. O mesmo se aplica na ocasião da instalação da tubulação que irá conduzir as águas servidas.

No encontro entre as paredes e o piso deverá ser aplicado canto interno de sobrepor de PVC – tec 260 ou similar com a finalidade de evitar o acumulo de sujeiras nestes locais. O perfil deve possuir abas flexíveis que se adequem às irregularidades do revestimento cerâmico existente. A fixação deste produto deve ser realizada com um adesivo que seja resistente as intempéries e a água. Deve ser respeitado o tempo de cura do adesivo definido pelo fabricante. A parede a qual o perfil será instalado precisa estar alinhada e limpa para a adequada fixação do perfil. Também deve ser aplicado este produto no encontro entre as paredes.

Nas paredes externas dos prédios A e B deverão ser instaladas caixas de proteção para extintor fabricada em chapa de aço, com pintura eletrostática vermelha e dimensões de 750 x 300 x 250 mm. Estas caixas irão abrigar os extintores ABC de 8 kg. O projeto MQ.11/201.01/6256/00 mostra os detalhes. A fixação em cada parede deverá ser executada com quatro buchas S12 e parafusos de 5/16” x 65mm.

Em frente ao prédio que abrigará o resíduo tipo A deverá ser construída uma calçada em concreto ciclópico com FCK 25 MPA com 8 cm de espessura, sobre material terroso (material retirado da escavação manual e da demolição dos pisos) bem apiloado. O fechamento lateral será em alvenaria de tijolo cerâmico assentado a singelo.

As placas não poderão ter deformações nem fendas e devem apresentar arestas vivas. A cura do concreto deverá ser feita pela conservação da superfície permanentemente úmida, durante pelo menos 7 dias após a concretagem. Todas as precauções deverão ser tomadas durante estes trabalhos, a fim de que possa ser obtida a máxima perfeição entre as peças. O mesmo material deverá ser colocado na porção que restará após a retirada da parede do

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depósito tipo A. No entanto, o acabamento polido deverá ser feito com lixadeira elétrica.

Para evitar o despejo incorreto de água poluída deverão ser instaladas caixas separadoras de água e óleo em fibra de vidro e com aplicação em resina iso-oftálica, nas dimensões e posições conforme indicados na prancha MQ.11/550.01/6257/00. A contratada deve garantir que após a passagem pelo sistema, o efluente fique praticamente isento da fração oleosa e assim poderá ser descartado no sistema de fossa séptica.

Na parede voltada para o pavimento intertravado deverá ser instalada uma porta de alumínio com duas folhas com 0,80 m x 2,10 m de dimensões cada folha. A janela existente naquela parede deve ser suprimida (retirada para reaproveitamento das esquadrias). Em parte do local onde estava a janela deve ser aplicado alvenaria, chapisco, reboco e emboço e pintura externa e azulejo internamente.

O fechamento da parede que dá para o muro do deposito do grupo tipo D deverá ser em alvenaria de tijolos cerâmicos de 06 (seis) furos, assentado na posição cutelo sobre a viga inferior e entre pilares e a viga superior. Será empregado argamassa de cimento, areia e barro, no traço 1:6:2. Na parte interna será revestido com azulejo e na externa, pintura com líquido selador. O mesmo ocorrerá na alvenaria que tampará o buraco deixado pelo incinerador e janela no prédio de armazenamento tipo A.

No prédio para armazenamento dos resíduos grupo A, na parede que dá para o prédio do incinerador deverá ser procedida a abertura de vão para colocação da esquadria retirada e tela mosquiteiro com velcro para impedir a entrada da fauna sinantrópica. O vão deverá ficar no mesmo alinhamento da janela que se encontra na parede de fundo que também receberá tela mosquiteiro com velcro. Idem procedimento para a janela da sala de armazenamento do resíduo sólido tipo B.

As paredes internas já se encontram revestidas e deve ser continuado o revestimento, com azulejo conforme padrão existente (branco, 15 cm x 15 cm), até o teto em todos os prédios (A, B e D). No D deverá ser completado o azulejo do banheiro e no vestiário (depósito de EPI) também. As paredes com pintura, antes da colocação dos azulejos, deverão ser escarificadas.

Toda a área de teto dos depósitos devem ser instalados forros em PVC frisado de 20 cm x 6m de 7 mm. Antes da aplicação devem-se medir as superfícies para calcular a quantidade de peças que deverão ser instaladas naquele local. Caso haja necessidade de emenda considerar o suporte em formato H para tal.

A estrutura deverá ser de ferro fixada através de rebites, parafusos ou grampos especiais. As peças da estrutura auxiliar devem distar uma da outra de 1,3 m e as peças para fixação do forro devem ser separadas uma das outras de 0.60 m. Onde houver luminárias deve ser colocada uma base de apoio. Em todo o perímetro do ambiente considerar a colocação de acabamento tipo moldura.

A parede externa de todos os prédios (A, B e D) deverá ser pintada com tinta conforme padrão existente. Também deverá ser escrito na fachada dos prédios a seguinte frase: “RESIDUOS SÓLIDOS TIPO....”, sendo o tipo de acordo com o deposito. A cor das letras deverá ser em tinta e nas dimensões e espaçamento conforme projeto MQ.11/201.01/6256/00. A tinta deverá ser fosforescente para permitir a identificação do deposito a noite. Estes serviços serão medidos na unidade de material aplicado e exposto na planilha e para fins de faturamento será considerada a quantidade executada no período da medição e o preço unitário da proposta vencedora. Na composição do preço unitário deverão ser considerados: a mão-de-obra, o equipamento, o material e todas as despesas indiretas e os encargos sociais. 3.8 - Lajes para higienização das ambulâncias

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Deverá ser construída uma laje para possibilitar a lavagem e higienização das ambulâncias que ficam internadas no Aeroporto Internacional de Macapá, Alberto Alcoloumbre conforme a seguir:. Laje e apoios

No local indicado no projeto MQ.11/201.01/6256/00 deverá ser executado uma laje com as dimensões e as ferragens de flexão, de cisalhamento e de canto mostradas no projeto retro mencionado. O concreto deverá ser confeccionado com FCK 25 MPA (traço 1:2:3) aos 28 dias. O cobrimento devera ser de 3 cm e deverá ser inserido produto impermeabilizante na massa do concreto.

Vigas baldrames

Como apoios devem ser considerados vigas baldrames dispostas de acordo com o projeto MQ.11/302.01/6259/00. As vigas serão em concreto, FCK 25 MPA no traço 1:2:3 (cimento:areia:seixo/brita), Para a armação consultar o projeto retro mencionado. O cobrimento deverá ser de 3 cm.

No preço unitário do serviço de estrutura deverá constar a mão de obra ( ferreiro, carpinteiro de forma, pedreiro e servente), os materiais (aço CA-50 e 60, arame recozido 18 BWG - 1,25mm, areia, cimento portland comum CPI - 32, peça de madeira 3ª/4ª qualidade 7,5 x 7,5cm (3x3) não aparelhada, peça de madeira 3ª/4ª qualidade 2,5 x 5cm não aparelhada, seixo rolado para aplicação em concreto, prego de aço 2 1/2 x 10 e tabua de madeira 3ª qualidade 2,5 x 30,0cm (1 x 12") não aparelhada). O pagamento da medição será feita considerando a quantidade executada no período da mesma e o preço unitário acordado no contrato. Todos os serviços em concreto armado serão executados em estrita observância às disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente. O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência de 25 MPA (traço 1:2:3). MATERIAIS COMPONENTES

Cimento

O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as especificações e os métodos de ensaio brasileiros. O cimento Portland comum atenderá à Norma NBR 5732 e o de alta resistência inicial à Norma NBR 5733. Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente.

O armazenamento do cimento no canteiro de serviço será realizado em depósitos secos, à prova d’água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências.

Também deverão ser observadas as prescrições das Normas NBR 5732 e NBR 6118. O controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de entrada no depósito. Agregados

Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições das Normas NBR 7211 e NBR 6118, bem como às especificações de projeto quanto às características e ensaios.

Agregado Graúdo Será utilizado o pedregulho natural (seixo) ou a pedra britada nº 1 proveniente do

britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrando-se a sua composição

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granulométrica na especificação da Norma NBR 7211. O armazenamento em canteiro deverá ser realizado em plataformas apropriadas, de modo

a impedir qualquer tipo de trânsito sobre o material já depositado.

Agregado Miúdo Será utilizada areia natural quartzosa ou artificial resultante da britagem de rochas

estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação da Norma NBR 7211. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos, matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais. O armazenamento da areia será realizado em local adequado, de modo a evitar a sua contaminação.

Água

A água usada no amassamento do concreto será limpa e isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em princípio, deverá ser utilizada água potável. Sempre que se suspeitar de que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições do item 8.1.3 da Norma NBR 6118.

Armaduras

As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem a matéria, a saber : NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480.

De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão. Para efeito de aceitação de cada lote de aço a Contratada providenciará a realização dos correspondentes ensaios de dobramento e tração, através de laboratório idôneo e aceito pela Fiscalização, de conformidade com as Normas NBR 6152 e NBR 6153.

Os lotes serão aceitos ou rejeitados em função dos resultados dos ensaios comparados às exigências da Norma NBR 7480. As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas.

Deverão ser agrupados por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em função da ordem cronológica de entrada. OBTENÇAO DO CONCRETO

Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das peças. No caso do concreto aparente, este fator deverá ser o menor possível, a fim de garantir a plasticidade suficiente para o adensamento, utilizando-se aditivos plastificantes aprovados pela Fiscalização, de forma a evitar a segregação dos componentes.

A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada pela Contratada em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da Norma NBR 6118.

A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços. A utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e impermeabilizantes poderá ser proposta pela Contratada e submetida à aprovação da Fiscalização, em consonância com o projeto estrutural. Será vedado o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio.

Cimentos especiais, como os de alta resistência inicial, somente poderão ser utilizados com autorização da Fiscalização, cabendo à Contratada apresentar a documentação e justificativa da utilização. Deverão ser exigidos testes no caso de emprego de cimento de alto-forno e outros cimentos especiais. Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamente testados para comprovação de sua adequação ao traço adotado.

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Mistura e Amassamento

O concreto preparado no canteiro de serviço deverá ser misturado com equipamento adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a execução dos serviços e obras.

O amassamento mecânico no canteiro deverá ser realizado sem interrupção, e deverá durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. A duração necessária deverá aumentar com o volume da massa de concreto e será tanto maior quanto mais seco for o concreto.

O tempo mínimo para o amassamento deverá observar o disposto no item 12.4 da Norma NBR 6118. A adição da água será realizada sob o controle da Fiscalização. No caso de concreto produzido em usina, a mistura deverá ser acompanhada por técnicos especialmente designados pela Contratada e Fiscalização.

Transporte

O concreto será transportado até às fôrmas no menor intervalo de tempo possível. Os meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo de transporte, a fim de evitar a segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. O tráfego de pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado através de tábuas e passarelas. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.1 da Norma NBR 6118.

Lançamento

O lançamento do concreto obedecerá ao plano apresentado pela Contratada e aprovado pela Fiscalização, não se tolerando juntas de concretagem não previstas no planejamento. No caso de concreto aparente, deverá ser compatibilizado o plano de concretagem com o projeto de modulação das fôrmas, de modo que todas as juntas de concretagem coincidam em emendas ou frisos propositadamente marcados por conveniência arquitetônica.

A Contratada comunicará previamente à Fiscalização, em tempo hábil, o início de toda e qualquer operação de concretagem, que somente poderá ser iniciada após a liberação pela Fiscalização. O início de cada operação de lançamento será condicionado à realização dos ensaios de abatimento (“Slump Test”) pela Contratada, na presença da Fiscalização, em cada betonada ou caminhão betoneira.

O concreto somente será lançado depois que todo o trabalho de fôrmas e preparação das superfícies seja inteiramente concluído e aprovado pela Fiscalização. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com argamassa proveniente de concretagem deverão ser limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado.

O concreto deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível e praticável, diretamente em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação.

A queda vertical livre além de 2,0 metros não será permitida. O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas.

A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a minimizar o efeito de retração inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade.

Deverão ser evitados vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às fôrmas e peças embutidas. A utilização de bombeamento do concreto somente será liberada caso a Contratada comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento e vibração do concreto.

O lançamento por meio de bomba somente poderá ser efetuado em obediência ao plano de concretagem, para que não seja retardada a operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto em pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento.

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Adensamento

Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado continuamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento será executado de modo que o concreto preencha todos os vazios das fôrmas.

Durante o adensamento, deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios em seu redor, com prejuízo da aderência

O adensamento do concreto será realizado por meio de equipamentos mecânicos, através de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias peças a serem preenchidas.

Cura

Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.

Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 3 dias após o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável.

Todo o concreto não protegido por fôrmas e todo aquele já desformado deverá ser curado imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos nas superfícies. O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura. A cura adequada também será fator relevante para a redução da permeabilidade e dos efeitos da retração do concreto, fatores essenciais para a garantia da durabilidade da estrutura.

Reparos

No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela Fiscalização. Registrando-se graves defeitos, deverá ser ouvido o autor do projeto.

Fôrmas

Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no último parágrafo do subitem. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto.

As madeiras deverão ser armazenadas em locais abrigados (canteiro provisório), onde as pilhas terão o espaçamento adequado, afim de prevenir a ocorrência de incêndios. O material proveniente da desforma, quando não mais aproveitável, será retirado das áreas de trabalho.

Processo Executivo

A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da Norma NBR 6118. Será de

exclusiva responsabilidade da Contratada a elaboração do projeto da estrutura de sustentação e escoramento, ou cimbramento das formas. A Fiscalização não autorizará o início dos trabalhos antes verificar a estabilidade das formas.

As fôrmas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. As fôrmas serão construídas de forma a respeitar as dimensões, alinhamentos e contornos indicados no projeto.

Os painéis serão perfeitamente limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo permitida a utilização de óleo. Deverá ser garantida a estanqueidade das fôrmas, de modo a não permitir a fuga de nata de cimento. Toda vedação das fôrmas será garantida por meio de

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justaposição das peças, evitando o artifício da calafetagem com papéis, estopa e outros materiais. A manutenção da estanqueidade das fôrmas será garantida evitando-se longa exposição

antes da concretagem. A amarração e o espaçamento das fôrmas deverão ser realizados por meio de tensor

passando por tubo plástico rígido de diâmetro adequado, colocado com espaçamento uniforme. A ferragem será mantida afastada das fôrmas (cobrimento) por meio de pastilhas de concreto.

Escoramento

As fôrmas deverão ser providas de escoramento e travamento, convenientemente dimensionados e dispostos de modo a evitar deformações e recalques na estrutura superiores a 5mm. Serão obedecidas as prescrições contidas na Norma NBR 6118.

Precauções Anteriores ao Lançamento do Concreto

Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na Norma 6118.

As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da Norma NBR 6118.

Desfôrma

As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma.

A Contratada providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da Norma NBR 6118, de modo a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma acordado com a Fiscalização.

Reparos

As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies serão reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As rebarbas e saliências que eventualmente ocorrerem serão reparadas. A Contratada deverá apresentar o traço e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento de eventuais falhas de concretagem. Todos os serviços de reparos serão inspecionados e aprovados pela Fiscalização.

Recebimento

Para o recebimento dos serviços, serão verificadas todas as etapas do processo executivo, conforme descrito nos itens anteriores. Alvenaria

Materiais

Os tijolos de barro maciços ou furados serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares. Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas NBR 7170 e NBR 8041, para tijolos maciços, e NBR 7171, para tijolos furados. Se necessário, especialmente nas alvenarias com função estrutural, os tijolos serão ensaiados de conformidade com os métodos indicados nas normas.

O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais.

Processo Executivo

As alvenarias de tijolos de barro serão executadas em obediência às dimensões e

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alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 10 mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo. Os tijolos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.

O assentamento dos tijolos será executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia, no traço volumétrico 1:2:9, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderá ser utilizada argamassa pré-misturada.

Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto, será aplicado chapisco de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, com adição de adesivo, quando especificado pelo projeto ou Fiscalização.

Deverá ser prevista ferragem de amarração da alvenaria nos pilares, de conformidade com as especificações de projeto. As alvenarias não serão arrematadas junto às faces inferiores das vigas ou lajes. Posteriormente serão encunhadas com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3 e aditivo expansor, se indicado pelo projeto ou Fiscalização. Se especificado no projeto ou a critério da Fiscalização, o encunhamento será realizado com tijolos recortados e dispostos obliquamente, com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização.

A critério da Fiscalização, poderão ser utilizadas cunhas pré-moldadas de concreto em substituição aos tijolos. Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado quarenta e oito horas após a conclusão do pano de alvenaria.

Recebimento

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das paredes, bem como os arremates e a regularidade das juntas, de conformidade com o projeto. Revestimento

Nos locais comentados nos parágrafos acima deverão ser revestidos com chapisco e posteriormente com reboco.

Este serviço será medido em m² de material aplicado e para fins de faturamento será considerada a quantidade realizada no período da medição e o preço unitário combinado no contrato.

Processo Executivo

- Chapisco Toda a alvenaria a ser revestida será chapiscada depois de convenientemente limpa. Os

chapiscos serão executados com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:4 e deverão ter espessura máxima de 5 mm.

Serão chapiscadas também todas as superfícies lisas de concreto, elementos da estrutura que ficarão em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas.

Para a composição do preço unitário deverá ser considerada a mão-de-obra (pedreiro e servente) e o material (cimento e areia), encargos sociais e bônus de despesa indireta. O pagamento dependerá da metragem quadrada realizada no período da medição e o preço contratual.

- Reboco (Massa Fina) A execução do reboco será iniciada após 48 horas do lançamento do chapisco, com a

superfície limpa com vassoura e suficientemente molhada com broxa. A argamassa a ser utilizada será de cimento:areia:barro no traço volumétrico 1:6:2. Quando especificada no projeto ou recomendada pela Fiscalização, poder-se-á utilizar argamassa pré-fabricada.

Os rebocos regularizados e desempenados, à régua e desempenadeira, deverão apresentar aspecto uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alimento da superfície. O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro, camurça ou borracha macia. A espessura do reboco

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será de 5 a 7 mm. No preço unitário deverá ser considerada a mão-de-obra (pedreiro e servente) e o material

(cimento, areia e barro), bem como os encargos sociais e o bônus de despesa indireta. Para efeito de pagamento será considerada a metragem quadrada realizada no período da medição e o preço contratual.

- Emboço O emboço será aplicado nas áreas de parede que deverão receber revestimento em

cerâmica. O emboço de cada pano de parede somente será iniciado depois de embutidas todas as canalizações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapisco.

De início, serão executadas as guias, faixas verticais de argamassa, afastadas de 1 a 2 metros, que servirão de referência. As guias internas serão constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas, fixados nas extremidades superior e inferior da parede por meio de botões de argamassa, com auxílio de fio de prumo.

Preenchidas as faixas de alto e baixo entre as referências, dever-se-á proceder ao desempenamento com régua, segundo a vertical. Depois de secas as faixas de argamassa, serão retirados os sarrafos e emboçados os espaços.

A argamassa a ser utilizada será de cimento, areia e barro no traço volumétrico 1:6:2. Depois de sarrafeados, os emboços deverão apresentar-se regularizados e ásperos, espessura de 10 a 13 mm.

- Revestimento Cerâmico As paredes internas dos prédios deverão ser revestidas em azulejos conforme modelo, cor

e dimensões existentes e assentados com argamassa no traço 1:4 (cimento: areia). Os materiais serão de procedência conhecida e idônea e deverão obedecer às

especificações de projeto. As cerâmicas serão cuidadosamente classificadas no canteiro de serviço quanto à sua qualidade, calibragem e desempeno, rejeitando-se todas as peças que apresentarem defeitos de superfície, discrepância de bitolas ou empeno. As peças serão armazenadas em local seco e protegidas, em suas embalagens originais de fábrica.

Serão testadas e verificadas as tubulações das instalações hidráulicas e elétricas quanto às suas posições e funcionamento. Quando cortados para passagem de canos, torneiras e outros elementos das instalações, os materiais cerâmicos não deverão conter rachaduras, de modo a se apresentarem lisos e sem irregularidade.

Quanto ao seccionamento das cerâmicas, será indispensável o esmerilhamento da linha de cortes, de modo a se obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e perfeitas, sem irregularidades perceptíveis.

Ao final, proceder-se-á ao rejuntamento, na cor cinza médio, ref. REJUNTA TUDO, fab. FORTALEZA, a largura das juntas será de 3mm, com a utilização de junta fácil.

Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo que a superfície final se apresente bem homogênea, nivelada e acabada, as juntas alinhadas e as arestas regulares, de conformidade com as indicações de projeto. Serão verificados o assentamento das placas e os arremates.

- Cobertura O telhamento será em telha de fibrocimento, conforme modelo existente, tipo Kalhetão,

fabricação BRASILIT, ou similar, espessura de 8 mm e comprimento de 7,4 m e fixado sobre o suporte do telhado, seguindo as instruções do fabricante.

O suporte do telhado não será mexido, a contratada somente colocará 4 telhas no prédio que abrigará os resíduos sólidos tipo D e retirará as telhas quebradas. Considerar para este serviço o uso de caminhão muck.

- Esquadrias de Alumínio As esquadrias de alumínio deverão ser montadas por pessoal especializado, observando

as indicações do projeto e de acordo com as normas dos fabricantes ALCAN, ALCOA ou similar e

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com especial cuidado para as vedações em borracha e arremates de corte e/ou encaixe. As portas serão de abrir do tipo lambril de alumínio e as janelas serão do tipo para receber

vidro por todo o vão, sendo uma folha fixa e outra de correr, que devam atender a Norma NB 606/80 (NBR-7202), para uso em edificações de aplicação e padrão normal.

As barras e perfis de alumínio não apresentarão empenamentos, defeitos de superfícies ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerido e atendam, por outro lado, ao efeito estético desejado.

Serão assentes com a maior perfeição, em contramarcos cujas partes inferiores serão dotadas de drenos ou chumbadores de aço previamente fixados na alvenaria e convenientemente isolados do contato direto no alumínio por metalização ou pintura.

Os contra marcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da obra. Tais arremates procedem à montagem das serralherias e deverão ser em argamassa de cimento e areia.

Os perfis dos caixilhos destinados a guarnição com vidros serão estudados de modo a permitir o emprego de ganchos ou outro elemento de fixação, cuidando-se, para isto, muito especialmente do perfilamento e sistema de fixação dos contra caixilhos ou filetes cuja robustez deverá ser previamente testada.

Nos elementos verticais, serão previstos juntas de vedação de neoprene e nas horizontais aplicadas escovas vedadoras.

As ferragens das portas serão apropriadas com dobradiças do tipo palmela fechadura com chave do tipo pequena e puxadores em alumínio extrudado, enquanto que as ferragens das janelas serão as apropriadas para o tipo de correr.

- Vidros Os vidros serão fornecidos nas dimensões respectivas, lisos, planos, transparentes, com 4mm

de espessura. O assentamento das chapas de vidro será feito sempre com o emprego de baguetes de

policlorofeno e cordões de alumínio, não sendo admitido o assentamento apenas com massa.

- Pintura Todas as paredes externas deverão receber pintura com duas demãos de tinta do tipo Suvinil Acetinado da SUVINIL, ou similar, na cor Areia, ref. 02, devidamente preparadas com líquido Preparador. Para possibilitar a identificação dos prédios, na parte frontal dos mesmos deverão ser escritas, em tinta azul (Referencia PANTONE 2935C) as seguintes frases: “RESIDUOS SÓLIDOS TIPO....”. O tipo pode ser A, B ou D dependendo do prédio em questão e as dimensões das letras se encontram no desenho MQ.11/201.01/6256/00.

A parede que receberá a pintura deverá estar com sua superfície devidamente preparada, lixada e limpa. A primeira demão será mais fluida que a outra a fim de aumentar a aderência da pintura e a resistência às intempéries. A primeira demão será aplicada na horizontal e a segunda na vertical, depois de seca a primeira. As camadas seguintes serão aplicadas alternadamente, na horizontal e vertical. Serão aplicadas tantas demãos quantas forem necessárias, para obter um acabamento perfeito.

Para a execução de qualquer tipo de pintura, deverão ser observadas as seguintes diretrizes

gerais: As superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de

modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas.

As superfícies a pintar serão protegidas quando perfeitamente secas e lixadas;

Cada demão de tinta somente será aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca,

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devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas;

Deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de evitar respingos de tinta

Em superfícies não destinadas à pintura, como vidros, ferragens de esquadrias e outras.

Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças:

Isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais;

Separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros

materiais;

Remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor

adequado, sempre que necessário.

Antes do início de qualquer trabalho de pintura, preparar uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00 m no próprio local a que se destina, para aprovação da Fiscalização. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas composições, salvo se especificadas pelo projeto ou Fiscalização. As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis.

Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.

Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva ou de excessiva umidade.

Todos os materiais deverão ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos intactos. A área para o armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, bem como prevenir incêndios ou explosões provocadas por armazenagem inadequada. Esta área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que serão removidos ao término de cada dia de trabalho.

De modo geral, os materiais básicos que poderão ser utilizados nos serviços de pintura são: Corantes, naturais ou superficiais;

Dissolventes;

Diluentes, para dar fluidez;

Aderentes, propriedades de aglomerantes e veículos dos corantes;

Cargas, para dar corpo e aumentar o peso;

Plastificante, para dar elasticidade;

Secante, com o objetivo de endurecer e secar a tinta.

3.9 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS (REFORMA BANHEIRO) Deverá ser obedecido o projeto quanto às tubulações de água e esgoto. Serão utilizados para

água fria tubos em PVC rígido, seção circular, de acordo com a norma da ABNT, em barras de 6m, cor marrom, sistema de junta soldável com ponta e bolsa, fabricação TIGRE, ou similar, embutidos na alvenaria, até os pontos de demanda.

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As tubulações de esgoto serão também em PVC e com a declividade necessária para ser lançada nos locais apropriados e próximos a edificação.

Louças e Metais Sanitários. As louças e metais sanitários serão de fabricação DECA, ou similar, na cor branca, conforme

conjunto discriminado abaixo: Lavatório modelo L-710, com ladrão;

Vaso sanitário, modelo CP-727, com caixa acoplada;

Torneira, ref. 1193, modelo 38, da linha Marajó;

Válvula com ladrão ref. 1603, cromada;

Sifão regulável, ref. 1680, cromado;

Assento plástico convencional;

Engate plástico;

Tubo de ligação ref. 1967, cromado;

Registro de gaveta, ref. 1509, 25mm;

Papeleira de embutir, modelo A-480/Br-00;

Cabide, ref. A-680-Br-00;

Meia saboneteira, ref. A-380/Br-00.

Chuveiro

Tubulação de esgoto (100 mm e 50 mm) e água fria (15 mm e 20 mm)

3.10 – LIMPEZA DA OBRA E BOTA FORA No final dos serviços a contratada deverá proceder à limpeza de todas as edificações, inclusive autoclave, e demolir as edificações provisórias construídas e retirar todo o entulho formado durante os serviços e os resultantes da demolição. Caso durante os serviços se forme uma quantidade muito grande de entulho a contratada deverá retirar o entulho assim formado.