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Revisão Modificação Data Autor Aprovo Especialidades: Coordenadores das Especialidades: CREA UF Matrícula Aprovo 1 - Terraplenagem Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45 2 - Drenagem Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45 3 - Pavimentação Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45 4 - Elétrica Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45 Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Aprovo 1 - Terraplenagem Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35 2 - Drenagem Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35 3 - Pavimentação Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35 4 - Elétrica Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ ALBERTO ALCOLUMBRE MACAPÁ AP Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Área do sítio SISTEMA DE PÁTIOS E PISTAS Data OUTUBRO/2012 Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA / GERAL Autor CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE) Coordenador CONFORME LISTA ACIMA Tipo de obra AMPLIAÇÃO Classe geral EMPREENDIMENTO Gerente Rubrica ANTONIO DE JESUS BARRA DE CARVALHO Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação MQ. 04 / 000.92 / 3562 / 00

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Especialidades: Coordenadores das Especialidades: CREA UF Matrícula Aprovo

1 - Terraplenagem Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45

2 - Drenagem Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45

3 - Pavimentação Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45

4 - Elétrica Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45

Especialidades: Autores do Documento: CREA UF Matrícula Aprovo

1 - Terraplenagem Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35

2 - Drenagem Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35

3 - Pavimentação Alcir Ribeiro Lopes 17. 481/D PA 14.901-35

4 - Elétrica Antônio de Jesus Barra de Carvalho 11.150/D PA 12.803-45

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ – ALBERTO ALCOLUMBRE – MACAPÁ – AP

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Área do sítio

SISTEMA DE PÁTIOS E PISTAS

Data

OUTUBRO/2012

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA / GERAL

Autor

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE)

Coordenador

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo de obra

AMPLIAÇÃO

Classe geral

EMPREENDIMENTO

Gerente Rubrica

ANTONIO DE JESUS BARRA DE CARVALHO

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg. Do Arquivo

Codificação

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INDICE

A. OBJETO........................................................................................................................................... 6

B. OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 6

C. DEFINIÇÕES, DENOMINAÇÕES E SIGLAS.................................................................................. 6

D. NORMAS A SEREM UTILIZADAS .................................................................................................. 7

E. CONSIDERAÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 8

1. SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................................ 10

1.1. Mobilização de Máquinas,Equipamentos e Pessoal ....................................................................... 10

1.2. Administração da Obra .................................................................................................................... 11

1.3. Operação e Manutenção do Canteiro ............................................................................................. 12

1.4. Placa da Obra ................................................................................................................................. 17

1.5. Ligações Provisórias ....................................................................................................................... 18

1.6. Remoção de Poste em Concreto e Instalações Elétricas Existentes ............................................. 18

1.7. Demolição de Caixas de Passagem e Tubulações Existentes ....................................................... 19

1.8. Execução de Abrigo e Deslocamento das Pontes de Embarque Existentes ................................. 20

1.8.1. Construção de abrigo de pontes de embarque existentes ..................................................... 20 1.8.2. Carga, transporte e descarga de pontes de embarque existentes ......................................... 20

1.9. Estudo e remoção de vigamento metálico para implantação da via de serviço ............................. 21

1.9.1 Estudo técnico de solução estrutural para corte de vigamento metálico. ........................... 21 1.9.2 Corte de duas vigas metálicas. ............................................................................................ 21

2. TERRAPLENAGEM ....................................................................................................................... 22

2.1 Limpeza e Preparo da Área ........................................................................................................... 22

2.1.1 Execução de Sondagem a Trado ........................................................................................ 22 2.1.2 Limpeza manual, com desraizamento e remoção de entulho ............................................. 22 2.1.3 Remoção de Camada Vegetal e Botafora ........................................................................... 23

2.2 Cortes e Demolições (Escavação, Carga e Transporte) ............................................................... 25

2.2.1 Demolição de Piso de Concreto Armado e = 26 cm ............................................................ 25 2.2.2 Corte em material de 1ª categoria na praça da obra ........................................................... 25 2.2.3 Transporte, descarga e espalhamento de material escavado de 1ª categoria ................... 26 2.2.4 Carga, Transporte, descarga e espalhamento em bota-fora definitivo ............................... 28

2.3 Aterro Compactado ........................................................................................................................ 28

2.3.1 GC > 95% Proctor Normal ................................................................................................... 28

3. DRENAGEM SUPERFICIAL ......................................................................................................... 33

3.1. Escavações, Transportes e Reaterros ............................................................................................ 33

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3.1.1. Escavação de Valas e Cavas ................................................................................................. 33 3.1.2. Escavação em Solo Mole de Valas e Cavas .......................................................................... 36 3.1.3. Execução de Reaterros .......................................................................................................... 36 3.1.4. Carga, transporte, com descarga e espalhamento do material excedente do reaterro ......... 40

3.2. Dispositivos de Drenagem de Seção Constante............................................................................. 41

3.2.1. a 3.2.6. Canaletas Trapezoidais e Retangulares .................................................................. 41

3.3. Dispositivos de Drenagem de Seção Variável ................................................................................ 46

3.3.1. e 3.3.2 - Galeria Coletora e fechamento em Block Out .......................................................... 46

3.4. Caixas de passagem e Poços de Visita .......................................................................................... 49

3.4.1. Poços de Visita (PV-03) .......................................................................................................... 52 3.4.2. Poços de Visita com grelha (PVG-01 e 02) ............................................................................ 53 3.4.3. Poço de Visita com Grelha (PVG-04) ..................................................................................... 53 3.4.4. Poço de Visita com Grelha (PVG-05) ..................................................................................... 53 3.4.5. ,3.4.6 e 3.4.8 Poços de Visita de Drenagem Superficial (PVDS) .......................................... 53 3.4.6. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11) .......................................................................... 53 3.4.7. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11) .......................................................................... 53 3.4.8. 3.4.8 Poços dede Drenagem Superficial (PVDS) ................................................................... 53 3.4.9. Caixas d’águas pluviais (CAP) ................................................................................................ 54 3.4.10. Poços de Visita d’águas pluviais (PVAP) ............................................................................. 54 3.4.11. a 3.4.13 Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15) .................................................. 54 3.4.12. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15) .................................................................. 54 3.4.13. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15) .................................................................. 54 3.4.14. Escada tipo marinheiro para os dispositivos de drenagem existentes ................................. 55

3.5. DISPOSITIVOS ESPECIAIS ........................................................................................................... 55

3.5.1, 3.5.1.1 e 3.5.1.2 - Caixa Separadora de Água e Óleo ........................................................... 55 3.5.2, 3.5.3 e 3.5.4Sistema de alas e descidas em degraus (deságue) ........................................... 61

3.6 . Lagoa de Contenção ...................................................................................................................... 65

3.6.1 Execução de furo de sondagem .......................................................................................... 66 3.6.2 Execução de ensecadeira .................................................................................................... 66 3.6.3 Escavação em solo mole ..................................................................................................... 66 3.6.4 Execução de reaterro compactado com material remanescente de corte .......................... 67 3.6.5 Remoção de entulho para bota-fora definitivo. .................................................................... 70 3.6.6 Gabiões tipo colchão ........................................................................................................... 71 3.6.7 e 3.6.8 Gabiões tipo caixa .................................................................................................. 71

3.6.12 Concreto simples .................................................................................................................. 74

3.6.13 Demolição de muro em alvenaria de tijolos cerâmicos ........................................................ 75

4. PAVIMENTAÇÃO .......................................................................................................................... 80

4.1 Pavimentação Flexível (Asfáltica) ................................................................................................. 81

4.1.1 Sub-bases ou Bases ............................................................................................................ 81 4.1.2 Fresagem em Pavimento Fléxível (Asfáltico) ...................................................................... 89 4.1.3 Imprimação / Pintura de Ligação ......................................................................................... 91 4.1.4 Revestimento da Camada de Rolamento / Via de Serviço ............................................... 101

4.2 Pavimentação Rígida ................................................................................................................... 119

4.2.1 Pavimento Rígido em Concreto ......................................................................................... 119 4.2.2 Juntas do Pavimento Rígido .............................................................................................. 133

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4.2.3 Selagem das Juntas do Pavimento Rígido ........................................................................ 133 4.2.4 Aço ..................................................................................................................................... 133

4.3 Pavimentação Articulada ............................................................................................................ 134

4.3.1 Guias e Tento ..................................................................................................................... 134 4.3.2 e 4.33 Pavimento Articulado em Blocos de Concreto ....................................................... 143

4.4 SINALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 148

4.4.1 Limpeza do pátio com hidrojateamento ............................................................................. 148 4.4.2 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Branca ................................................... 148 4.4.3 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Amarela ................................................. 148 4.4.4 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Vermelha ............................................... 149 4.4.5 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Azul .......................................... 149 4.4.6 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca ..................................... 149 4.4.7 Pintura de Pictogramas no Piso da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca ...................... 150

5. ELÉTRICA ................................................................................................................................... 156

5.1 Serviços de Infraestrutura ........................................................................................................... 157

5.1.1 Execução de Caixa Elétrica de Iluminação ....................................................................... 157 5.1.2 e 5.1.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutos em PEAD com 4x Ø100mm ......... 159 5.1.3 Fornecimento e Instalação de cabos de cobre nu para Aterramento................................ 161 5.1.4 Execução de Blocos de Concreto para Fundação das Torres de Iluminação .................. 162

5.2 Torres Metálicas ......................................................................................................................... 163

5.2.1 Fornecimento e Montagem de Torres Metálicas de Iluminação ........................................ 163

5.3 Equipamentos de Iluminação ..................................................................................................... 168

5.3.1 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 1000 W .............................. 168 5.3.2 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 400 W ................................ 169 5.3.3 Fornecimento e Instalação de Quadros Elétricos em BT .................................................. 169 5.3.4 Fornecimento e Instalação de Tomadas de Força ............................................................ 172

5.4 Posteamento e Estrutura de Rede Elétrica em BT ................................................................... 172

5.4.1 , 5.4.2 e 5.4.3 Fornecimento e Instalação de Postes em Concreto ................................... 172

5.5 Sistema de Balizamento Noturno .............................................................................................. 176

5.5.1 Base de Concreto Estrutural .............................................................................................. 177 5.5.2 e 5.5.3 Execução de Caixa de Passagem Tipo CEB-I, CEB-II ......................................... 178 5.5.4 e 5.5.8 Fornecimento e Instalação do Sistema de Aterramento ....................................... 178 5.5.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Duto sem PVC Ø 60mm ..................................... 180 5.5.6 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 2x Ø100mm ...................... 182 5.5.7 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 4x Ø100mm ...................... 183

6. PREPARO DO SOLO PARA PLANTIO - GRAMA EM PLACAS ................................................ 184

7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA ....................................................... 186

7.1 Cerca Móvel ................................................................................................................................. 186

7.2 Cerca Fixa ................................................................................................................................... 188

7.3 Painel Metálico ........................................................................................................................... 190

7.4 Como Construído (“as built”) ..................................................................................................... 190

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7.5 Desmobilização de Pessoal, Máquinas e Equipamentos ........................................................ 191

7.6 Limpeza da obra....................................................................................................................... 191

ANEXO 1 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................. 192

ANEXO 2 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS ................................................ 196

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A. OBJETO

“CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE ENGENHARIA

PARA ADEQUAÇÃO, COMPLEMENTAÇÃO E CONCLUSÃO DAS OBRAS DAS PISTAS

DE TÁXIS E PÁTIO DE AERONAVES DO NOVO TERMINAL DE PASSAGEIROS DO

AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ – ALBERTO ALCOLUMBRE - AP”.

B. OBJETIVOS

Estas especificações destinam-se ao estabelecimento de procedimentos a serem adotados

na execução da CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE

ENGENHARIA PARA ADEQUAÇÃO, COMPLEMENTAÇÃO E CONCLUSÃO DAS OBRAS

DAS PISTAS DE TÁXIS E PÁTIO DE AERONAVES DO NOVO TERMINAL DE

PASSAGEIROS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE MACAPÁ, objeto da presente

licitação pública, pautada na lei 8.666/93, e na norma de licitações e contratos NI.601/D/LCT

da INFRAERO e ratificada pela orientação da PRAI Nº. 03/2006 de 12/07/2006, fundamental

para a correta avaliação dos preços dos serviços.

C. DEFINIÇÕES, DENOMINAÇÕES E SIGLAS

Para o perfeito entendimento dos componentes de projeto e das condições de sua

elaboração, é apresentado a seguir um resumo das denominações, siglas e abreviaturas

utilizadas nas presentes Especificações Técnicas, a saber:

CONTRATANTE - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO.

CONTRATADA - Empresa vencedora da concorrência.

FISCALIZAÇÃO - Órgão ou empregados designados pela CONTRATANTE como responsável pela fiscalização das obras.

GESTOR DO CONTRATO - Empregado designado pela CONTRATANTE como responsável pela gestão das obras.

SBMQ - Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre.

ETG - Especificação Técnica Geral

ETE - Especificação Técnica Específica

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR - Normas Brasileiras.

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ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.

FAA - Federal AviationAdministration.

OACI (ICAO) - Organização da Aviação Civil Internacional (International Civil AirportOrganization).

IATA - International Air TransportAssociation.

ANEXO 14 - Volume I: Aeródromos - Convenção sobre Aviação Civil Internacional (CACI) e devem ser aplicadas a todos os aeródromos públicos em terra.

RBAC Nº 154 - Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - Projeto de Aeródromos.

POOS – Plano Operacional de Obras e Serviços.

D. NORMAS A SEREM UTILIZADAS

Além do que preceituam as normas da ABNT, relativas a cada tipo de serviço, as obras e

serviços deverão obedecer a estas Especificações Técnicas (ETE) e às Especificações

Técnicas Gerais (ETG), cabendo à CONTRATADA a responsabilidade final da perfeita

execução das obras ora projetadas.

� ASTM American Society For Testing Material.

� AMCA Air Moving and Conditioning Association.

� ARI American RefrigerationInstitute.

� ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating, and Air Conditioning

Engineers

� AWS American WeldingSociety.

� Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e inclusive

normas de concessionárias de serviços públicos;

� Diretrizes adotadas pelo DETRAN.

� DIN DeustscheIndustrie Normen-14.675 - folha 2.

� EIA Electronic Industries Association.

� ET-DE-Q00/005 – Depósito de materiais excedentes, do DER/SP.

� ET-DE-H00/013 – Mantas geotêxteis em dispositivos de drenagem, DER/SP

� FM Factory Manual.

� FOC Fire Office Committee.

� ICAO International Civil Aviation Organization/ Anexo 14.

� IEC InternationalElectrotechnicalComission.

� IEEE Institute OfEletric And Eletronics Engineers.

� ISA Instrument Society Of America.

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� ISO International Standard Organization.

� Manual de Projetos de Aeródromos;

� Normas e diretrizes da ICAO;

� Normas e diretrizes da FAA;

� Normas e diretrizes da INFRAERO;

� Normas, procedimentos e especificações do DNIT (Departamento de Infraestrutura

de Transportes);

� NSMA 85-2 – Normas de Infra-estrutura da DIRENG, de 11/10/1979;

� Portaria nº 1.141/GM5, de 08/12/1987;

� Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais DNER-ES 284/97- Bueiros Tubulares de Concreto

� Normas, procedimentos e especificações do Comando da Aeronáutica;

� Normas da ABNT

� NBR 10.855, Sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos;

� NBR 13.731, Aeroportos – Tinta à base de resina acrílica emulsionada em

água – Requisitos e métodos de ensaio;

� NBR 13.133, Execução de levantamentos topográficos;

� NBR 6123 - Forças devidas ao vento em Edificações

� NBR 8800 - Projeto e execução de Estruturas de Aço de Edifícios.

� NBR 6323 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a

Quente

� NBR 7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a

Quente - Verificação da Aderência do Revestimento;

� NBR 7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a

Quente - Verificação da Espessura do Revestimento por Processo não destrutivo;

� NBR 7400 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por imersão a

Quente - Verificação da Uniformidade do Revestimento;

� NBR 5419 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;

� NBR 5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão;

E. CONSIDERAÇÕES GERAIS

� As presentes especificações, bem como o conjunto de plantas que formam o projeto

gráfico, devem ser obedecidas inteiramente, ficando estabelecido o seguinte:

- Em caso de divergência entre as cotas assinaladas nos desenhos e as suas

dimensões medidas em escala, prevalecem sempre as primeiras;

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- Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecem sempre

os de menor relação;

- Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos, deve sempre ser

consultada a FISCALIZAÇÃO, através de notificação formal;

- Caso haja divergência entre o projeto e as Especificações Técnicas, prevalecerá o

estabelecido nas Especificações, salvo quando houver recomendação explícita em

contrário;

- Todos os desenhos e demais elementos do projeto, que serão fornecidos à

CONTRATADA, serão entregues sob reserva de quaisquer lapsos que porventura

contiverem e não servirão de argumento à CONTRATADA para se excluir da

responsabilidade da completa e perfeita execução dos serviços. Isto é, fica implícito

na assinatura do contrato decorrente desta licitação que os projetos executivos –

contidos nas peças gráficas, nas ETE, ETG e Planilha de Serviços correspondem à

fiel representação dos objetos contratados, devendo as postulantes apresentar

críticas, solicitar esclarecimentos, requerer correções e ajustes destes elementos

técnicos, durante o processo licitatório, não sendo permitida após a assinatura do

contrato questionamentos de origem técnica e/ou administrativa;

- A CONTRATADA poderá propor modificações ao projeto que julgar úteis à execução

da obra devendo, para esse fim, apresentar todos os elementos de caráter técnico e

administrativo necessários a sua apreciação. Tais modificações não podem ser

executadas sem que tenham sido previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

� Previamente à apresentação das propostas, torna-se obrigatória a visita dos

interessados ao local, a fim de melhor avaliarem os serviços a serem executados, o que

objetiva a plena elucidação por parte dos licitantes, das condições de execução dos

serviços;

� Caberá à CONTRATADA fazer um levantamento no local, antes do início da obra, para

melhor avaliar os serviços a serem executados, bem como a quantidade dos materiais

que serão fornecidos;

� Quando qualquer material, não obedecendo às exigências das especificações ou

projetos, tiver sido entregue no local das obras ou incorporados aos serviços, ou quando

qualquer serviço for considerado de qualidade inferior, tais materiais ou serviços devem

ser considerados insatisfatórios, devendo ser removidos, refeitos e tornados

satisfatórios;

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A CONTRATADA deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas

desocupadas, livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes;

Durante a execução dos serviços de terraplenagem, deverão ser tomados cuidados

especiais, no sentido de evitar danos a instalações e facilidades existentes, tais como

umectação das áreas de aterro e sinalizações vertical, horizontal e sonora. Nas áreas

onde existirem instalações de infraestrutura, deverão ser estas, convenientemente

removidas e/ou remanejadas, conforme o caso, de modo a não prejudicar a

operacionalidade da área de movimento de aeronaves e a operacionalidade do

Aeroporto.

Será requerida da CONTRATADA a implementação de estrutura administrativa e de

gestão mínima deste contrato compreendendo, entre outras a critério da

CONTRATADA, de:

- Gestão administrativa e financeira;

- Gestão técnica e produção;

- Gestão geral e de representação.

As especialidades de engenharia requeridas nesta licitação para execução dos serviços

correspondem, de acordo com a natureza dos serviços contratados, a:

- Terraplenagem / Compactação;

- Drenagem;

- Pavimentação Rígida, Flexível e Articulada;

- Elétrica com Montagem Mecânica.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1. Mobilização de Máquinas, Equipamentos e Pessoal

A CONTRATADA providenciará a mobilização de todos os equipamentos, materiais e

pessoal, assim como a adequação da instalação das áreas de vivência existentes,

necessários às operações e adotará todas as medidas necessárias com vistas ao início dos

serviços no prazo estabelecido em contrato.

Concluídas as instalações e providenciada à completa mobilização dos equipamentos e

demais elementos necessários ao início dos serviços, serão elas submetidas à inspeção da

FISCALIZAÇÃO, a qual verificará a adequação das instalações, dos equipamentos e o nível

de capacitação do pessoal indicado para os postos-chave das operações.

A CONTRATADA deverá considerar as instalações que eventualmente utilizará fora da área

da obra como usinas de asfalto e solos (canteiro/usina) em localidade com a devida

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permissão dos órgãos de controle ambiental. Para tanto, deverão ser consideradas as

despesas com locação de terrenos com tal permissão de uso.

Prever as despesas com mobilização, operação e manutenção do canteiro fora da área

aeroportuária.

CONTRATADA deverá estar atenta às instalações externas ao canteiro de obras e sob, sua

responsabilidade, como alojamentos, bota fora, centrais de concreto, central de britagem,

central de asfalto, pré-moldados, etc. Sendo que estas devem atender todas as exigências

de licenciamento e ainda os critérios técnicos necessários, como laboratórios de ensaios,

etc.

Qualquer tipo de equipamento inadequado ou inoperante que na opinião da FISCALIZAÇÃO

não preencha os requisitos e as condições mínimas para a execução normal dos serviços

serão recusadas. A CONTRATADA deve substituí-lo ou colocá-lo em perfeitas condições de

uso, não sendo permitido o prosseguimento dos serviços nos quais tenha de intervir o

equipamento recusado até que a CONTRATADA tenha dado cumprimento ao estipulado

precedentemente. A inspeção e a aprovação dos equipamentos não eximem a

CONTRATADA de sua responsabilidade de disponibilizar e manter os equipamentos

adequados, bem como o pessoal em quantidade suficiente para o cumprimento das

exigências contratuais.

Critério de medição

A medição ocorrerá à medida que ocorram as mobilizações, baseada nas

composições de custos dos itens, apresentadas pela CONTRATADA, mediante

documentação de comprovação dos custos, bem como os custos das adequações de

instalações existentes. Podendo a remuneração ser efetuada integral ou parcialmente,

dependendo do grau de realização dos requisitos e do efetivo início dos serviços, a critério

da FISCALIZAÇÃO.

1.2. Administração da Obra

Este item contempla a descrição dos custos a serem considerados na administração

e condução dos trabalhos que envolvem o escopo dos serviços.

Na administração da obra será exigida equipe técnica mínima de:

Um Engenheiro Civil Sênior com a função de Supervisor Geral;

Um Engenheiro Civil Pleno;

Um Engenheiro Agrônomo;

Um Engenheiro eletricista;

Encarregado de Pavimentação;

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Técnico em Edificações;

Técnico em eletrotécnica;

Topógrafo com respectivo aparelho;

Laboratorista;

Técnico de Segurança do trabalho;

Almoxarife;

Apontador;

02 Vigias;

Todas as funções devem comprovar experiência técnica compatível aos serviços

executados, através de registro no órgão responsável pela fiscalização do exercício

profissional e/ou anotações na CTPS de experiência anterior.

Também poderá a FISCALIZAÇÃO a seu critério exigir a substituição de qualquer

profissional que não esteja se portando de acordo com a posição que ocupa. Serão

empregados profissionais em número compatível com o bom andamento dos serviços, de

comum acordo com a FISCALIZAÇÃO. A vigilância do canteiro de obras será de exclusiva

competência do construtor, não cabendo à Contratante nenhuma responsabilidade sob

qualquer fato ocorrido neste sentido.

A CONTRATADA deverá prever em seu quadro, além do mínimo estabelecido neste item,

qualquer profissional que venha a ser necessário, em função dos serviços a serem

executados, do efetivo a ser alocados nos serviços ou outro tipo de demanda não prevista,

sob sua total responsabilidade.

Além do quadro de pessoal a ser considerado, a CONTRATADA deverá inserir neste item

outros custos não incidentes e constantes nas composições de preço unitário da execução

direta dos serviços, como aluguéis de veículos a serem utilizados pela CONTRATADA, etc.

Neste item a empresa CONTRATADA deverá considerar o custo para execução total da

obra, levando-se em conta os requisitos necessários para cumprimento do prazo

estabelecido pela INFRAERO, não aceitando-se como arguição para acréscimo do valor do

item a dilatação de prazo motivado pela CONTRATADA. Ainda que aprovado

posteriormente pela fiscalização

Critério de medição

Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item,

apresentada pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos.

Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de

medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços.

Estão inclusos os encargos sociais para mensalistas.

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1.3. Operação e Manutenção do Canteiro (instalações da Fiscalização)

A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços, pela adequada manutenção,

operação, limpeza do Canteiro da FISCALIZAÇÃO em todas as suas instalações, estando

inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários, a manutenção

do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e

caminhos de serviço.

A CONTRATADA deverá receber instruções da FISCALIZAÇÃO acerca dos serviços a

serem executados, de acordo com as prioridades a serem estabelecidas.

Critérios de medição

Para a CONTRATADA deverá juntar documentação de comprovação dos gastos

autorizados pela FISCALIZAÇÃO referentes a aquisição de materiais e aplicação da mão-

de-obra utilizadas nas atividades relacionadas, considerando as respectivas incidência

contidas em sua proposta.

Segurança do trabalho e combate a incêndio

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas

na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério

do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento), além de, mas não só: NR 01, NR

04, NR 05, NR 09, NR 10, NR 15, NR 23 e NR 33.

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis

dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto as

áreas do escopo destes serviços, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a

ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de serviços serão dimensionados,

especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção,

observadas as especificações estabelecidas.

Serão de uso obrigatório os equipamentos dispostos na Norma Regulamentadora NR-18.

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o Equipamentos para proteção da cabeça:

- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de

queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham

em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos

ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos

olhos;

o Equipamentos para proteção das mãos e braços:

- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com

substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos

energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as

luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,

especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;

- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;

o Equipamentos para proteção auditiva:

- protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-06.

- em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,

extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de serviços.

Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para

modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio

aos serviços.

Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos,

móveis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações,

incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, e outras que, a critério da

CONTRATANTE sejam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos dos

serviços, sendo necessária aprovação prévia pela FISCALIZAÇÃO.

Quadro de Pessoal

Antes do início da execução dos serviços CONTRATADA deverá apresentar organograma,

citando sua equipe de supervisão dos serviços, do seu efetivo mínimo previsto para os

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para os serviços deste porte, com os engenheiros e responsáveis técnicos para cada área

de atuação.

Engenheiro Residente

O canteiro de serviços será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual

estejam jurisdicionados os serviços.

Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu

engenheiro residente, adquirida na supervisão dos serviços de características semelhantes

à CONTRATADA.

A INFRAERO entende como engenheiro-residente o profissional que esteja presente nos

serviços enquanto qualquer serviço contratual estiver sendo desenvolvido. Sua falta

implicará na paralisação dos serviços.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente,

desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do

empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes

do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem

prorrogação do prazo final dos serviços.

Os responsáveis técnicos apresentados na licitação como detentores dos acervos que

comprovarem a capacidade técnica da empresa, deverão atuar na supervisão direta da

execução dos serviços deste objeto, bem como estar facilmente acessíveis a eventuais

consultas e definições a serem encaminhadas, acerca dos serviços.

Equipe Auxiliar

Os encarregados de serviços deverão possuir experiência comprovada, adquirida no

exercício de idênticas funções em serviços de características semelhantes à

CONTRATADA.

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de

construção.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o

profissional possuir vícios danosos ou demonstrar incompetência para o cargo.

O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA,

de acordo com o plano de construção previamente estabelecido.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do

canteiro de serviços desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas,

bem como apresentar hábitos de conduta nocivos a boa administração do canteiro.

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A substituição de qualquer membro será processada, no máximo, 48 horas após a

comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

Caminhos de Serviço

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de implantação

de vias de acesso que permitam o tráfego de equipamentos e veículos em operação na fase

de construção.

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados,

complementados com o emprego de serviços manuais.

Os caminhos de serviço deverão possuir condições de rampa, de desenvolvimento e de

drenagem compatíveis com as características do relevo, tão somente necessárias ao tráfego

de equipamento e veículos empregados na execução dos serviços.

Serviços de manutenção permanente serão exigidos para o bom funcionamento dos

caminhos de serviço e das plataformas de trabalho ao longo de todo o período de execução

dos serviços.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes

da DNER-ES 279/97.

Na execução dos caminhos de serviço deverão ser adotadas medidas de proteção

ambiental, tais como:

a) Os serviços somente serão executados com acompanhamento e orientação no que tange

à preservação ambiental;

b) Após a utilização dos caminhos de serviço deverá ser efetuada a recomposição total do

terreno e da vegetação, de modo a se evitar erosões, barramentos ou uso inadequado,

como vias de penetração.

O controle das operações de execução dos caminhos de serviço deve ser feito por

apreciação visual da qualidade dos serviços, observado o atendimento às exigências

ambientais quanto ao desenvolvimento, drenagem, proteção dos taludes e manutenção

durante o período de utilização.

Todos os custos dos serviços necessários à abertura de todos os caminhos de serviço

necessários ao cumprimento do objeto contratual, quais sejam: desmatamento,

destocamento e limpeza do terreno, escavações, aterros, drenagem, etc., correrão por conta

da CONTRATADA, não sendo objeto de medição, apenas considerados por ocasião da

composição dos preços dos serviços.

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Critério de medição

Será medido através de valor fixo mensal baseado na composição de custos do item,

apresentada pela CONTRATADA, mediante documentação de comprovação dos custos.

Durante o período contratual de recebimento dos serviços, este item não será objeto de

medição. Os serviços deverão ser prestados até o recebimento definitivo dos serviços.

1.4. Placa da Obra

Deve ser posicionada em local definido pela fiscalização e estar de acordo com o modelo a

seguir, o qual sugere suas dimensões e proporções:

� Para aplicação da marca INFRAERO, deverá ser observada a norma NI-21.02/C(CSO);

� Para aplicação da marca do Governo Federal, deverá ser observado o contido no

Manual de Identidade Visual fornecido pela SECON, na Instrução Normativa

SECOM/PR, de 08/03/2010 e no Ofício Circular n.º 16/2010/SUBEX/SECOM-PR, de

08/03/2010, que diz que é vedado o uso da marca do Governo Federal até três meses

antes do pleito eleitoral;

� Na confecção da placa, deverá ser mantida a proporção do desenho acima;

� Sugestão para dimensionamento da placa, com x= 70 cm;

� As logomarcas deverão sempre ser alinhadas no limite inferior do espaço reservado,

observando-se o mesmo alinhamento das marcas do Governo Federal e INFRAERO.

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� Durante o período eleitoral não será aplicada a expressão “BRASIL UM PAÍS DE

TODOS”

� A madeira a ser utilizada na confecção e sustentação da placa da obra deverá ser

madeira de lei, de boa qualidade.

� A placa será instalada de tal maneira que a borda inferior fique a uma altura de 2,80m.

Critério de medição:

Este serviço será medido em metro quadrado (m²) executado e implantado, conforme

descrito na planilha de serviços.

1.5. Ligações Provisórias

A entrada de energia, em baixa tensão, deverá ser executada de acordo com as exigências

da concessionária de energia elétrica local, cabendo à CONTRATADA tomar todas as

providências necessárias ao fornecimento de energia para seu consumo.

O armazenamento e a distribuição de água deverão ser dimensionados levando-se em

conta a execução simultânea de operações que envolvam seu uso, as quantidades

necessárias para consumo e os períodos mais desfavoráveis do seu abastecimento. A

entrada provisória de água deverá ser executada dentro dos padrões estabelecidos,

cabendo à CONTRATADA tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de

água.

Deverão ser consideradas todas as suas despesas de mão-de-obra, administrativas (contas

de telefone, internet móvel, luz e água/esgoto, cópias, aluguéis, etc), prestação serviços

essenciais, equipamentos de microinformática, necessários para o perfeito funcionamento

de todas as atividades do Canteiro de Serviços, sob sua responsabilidade.

Cabe a CONTRATADA o dimensionamento e adequação das instalações sanitárias e áreas

de vivência existentes, se for o caso, conforme normas pertinentes e a aprovação da

FISCALIZAÇÃO, baseada no efetivo de pessoal a ser alocado para execução deste serviço.

Critério de medição:

Conforme planilha orçamentária – em mês.

1.6. Remoção de Poste em Concreto e Instalações Elétricas Existentes

Será removido um poste em concreto, 7,00m de altura, incluindo-se as instalações elétricas

existentes, atualmente implantado em área de futura intervenção.

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Os materiais removidos que estiverem em condições de reaproveitamento deverão ser

cadastrados e cuidadosamente armazenados em local seco e protegido, a ser indicado pela

FISCALIZAÇÃO.

O material que não for reaproveitado deverá ser transportado para local de bota-fora

indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Os trabalhos de desmontagem, demolições, remoções, transportes de componentes de

materiais e de entulhos deverão atender às normas de segurança, higiene e medicina no

trabalho e à:

- NR 18 – Norma Regulamentadora nº 18 de 1995 do Ministério do Trabalho, que determina

que seja elaborado o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na

Indústria da Construção.

- NR 9 – Norma Regulamentadora nº 9 de 1995 no Ministério do Trabalho, que determina

que seja elaborado o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

� Critério de medição

O serviço será pago após a FISCALIZAÇÃO ter constatado que o mesmo foi realizado de

maneira satisfatória, ou após as correções solicitadas o qual será medido em unidades.

1.7. Demolição de Caixas de Passagem e Tubulações Existentes

Esta Especificação tem o objetivo de estabelecer diretrizes gerais para a execução dos

serviços de demolição de instalações existentes.

Deverão ser demolidas de 02 caixas de passagens de esgoto e remoção da tubulação de

ligação, com diâmetro até 1000 mm (em torno de 15 m) e remoção de entulho proveniente

da remoção das mesmas, hoje sem utilização, existentes em área de futura implantação da

via de serviço.

Remoções e Demolições

Os trechos a serem desativados deverão ser aterrados e o material removido será

transportado e descarregado em local de bota-foradefinitivo.As demolições necessárias

serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados com os

elementos a serem mantidos na nova proposição.

Em todo local onde estiver prevista a demolição ou remoção de materiais, a CONTRATADA

deverá tomar as devidas providências de modo a evitar qualquer acidente e evitar danos

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materiais e pessoais e reaproveitar ao máximo o material oriundo das remoções, estocando-

o em local apropriado.

Ficará a cargo da CONTRATADA a carga, transporte, descarga e espalhamento para local

fora do sítio da obra, de todo entulho proveniente das demolições.

A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de botafora e respectivo

licenciamento ambiental.

Todo o serviço de remoção deverá ser vistoriado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Critério de medição

O serviço será pago após a FISCALIZAÇÃO ter constatado que o mesmo foi realizado de

maneira satisfatória, o qual será medido em conjuntos.

1.8. Execução de Abrigo e Deslocamento das Pontes de Embarque Existentes

1.8.1. Construção de abrigo de pontes de embarque existentes

Deverá ser construído um galpão para abrigo de pontes de embarque existentes, com

cobertura em fibrocimento, sobre estrutura de sustentação em madeira de lei devidamente

licenciada, fechamento lateral em lona resistente tipo carreteiro sobre estrutura de madeira e

piso em laterita com camada de seixo ou brita e = 10 cm, com bases de apoio em concreto

para componentes das pontes com h = 0,15 m e mureta de proteção em alvenaria em todo o

perímetro da edificação, com área útil de 300 m².

Critério de medição

O serviço será pago pelas quantidades descritas nas composições de preço unitário e

efetivamente executadas, em m².

1.8.2. Carga, transporte e descarga de pontes de embarque existentes

A CONTRATADA é a única responsável por quaisquer danos a carga, transporte e descarga

de pontes de embarque existentes, com DMT até 300m, em área do canteiro de obras a ser

definida pela FISCALIZAÇÃO.

O serviço será executado com equipamentos adequados e acompanhamento técnico por

todo o tempo de realização do serviço, com caminhão munck e carretas.

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Critério de medição

O serviço será pago após a FISCALIZAÇÃO ter constatado que o mesmo foi realizado de

maneira satisfatória, o qual será medido em conjuntos.

1.9. Estudo e remoção de vigamento metálico para implantação da via de serviço

Este item prevê a descrição de procedimentos e critérios a serem adotados na execução de

estudos e serviços de adequação estrutural, com remoção de elementos estruturais

metálicos implantados em área de futura implantação da via de serviço.

1.9.1 Estudo técnico de solução estrutural para corte de vigamento metálico do novo TPS, engastado no solo, em área de implantação da via de serviço.

Deverá ser realizado estudo técnico in loco para definição de solução estrutural a ser

adotada, na execução de corte de duas vigas metálicas existentes no novo TPS, com

emissão de relatório técnico comparecer conclusivo acerca da solução a ser encaminhada

pela CONTRATADA, na execução dos serviços ora mencionados.

A realização do estudo prescinde de tantas visitas forem necessárias para a total avaliação

dos esforços atuantes e da forma de trabalho da estrutura, por profissional qualificado, que

emitirá laudo técnico com parecer conclusivo acerca da solução a ser encaminhada, com

registro de Anotação de Responsabilidade Técnica no CREA onde será executado o

serviço. Este relatório será submetido à avaliação e aprovação, por parte da fiscalização.

Após a aprovação, devidamente registrada, a CONTRATADA será autorizada a executar os

trabalhos. Caso a solução não seja aprovada, ou seja aprovada com ressalvas, a

CONTRATADA deverá corrigir ou encontrar outra solução, conforme o caso, sem nenhum

ônus adicional para a CONTRATANTE.

A aprovação pela fiscalização da solução a ser adotada, não exime em momento algum o

profissional que elaborar o relatório e nem a CONTRATADA, das responsabilidades

imputadas pela definição do método, serve apenas para aprovar o referido método e

resguardar os interesses da CONTRATANTE, nos serviços mencionados, nos diversos

aspectos que envolvem o trabalho.

1.9.2 Corte de duas vigas metálicas com execução de novo arranjo estrutural, com fornecimento de materiais.

O presente item estabelece descrição da execução de corte de duas vigas metálicas e

execução do novo arranjo estrutural previsto em estudo técnico para remoção dos

elementos estruturais, do local de implantação de via de serviço com vistas a atender o pátio

de aeronaves do noto Terminal de Passageiros.

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A empresa deverá executar os serviços de corte das vigas metálicas mencionadas,

adotando a solução recomendada e devidamente aprovada pela fiscalização, preservando-

se as características funcionais dos elementos estruturais. A CONTRATADA deverá prever

neste item todos os custos necessários à adequada execução dos serviços, seja com

equipamentos, com pessoal, materiais ou outro tipo de recurso, garantindo assim a boa

técnica e respeito às normas vigentes, levando em conta o conjunto arquitetônico

2. TERRAPLENAGEM

2.1 Limpeza e Preparo da Área

2.1.1 Execução de Sondagem a Trado

Deverá ser realizada investigação geotécnica, através de sondagem a trado nos locais da

via de serviço, pátio de equipamento de rampa e na pista PR-D, para confirmação da

execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação do perfil extraído, até a base e

ensaios para avaliação das condições atuais dos materiais já aplicados, com emissão de

parecer técnico desta investigação por profissional habilitado no CREA, com Anotação de

Responsabilidade Técnica, no local dos serviços.

Critério de medição

Conforme planilha orçamentária – em unidades.

2.1.2 Limpeza manual, com desraizamento e remoção de entulho

Deverão ser realizados os serviços de limpeza manual do terreno, com remoção manual de

ervas daninhas, capim e suas pequenas raízes, nas áreas do pátio de equipamento de

rampa, pátio de estacionamento de aeronaves, PR-C e PR-D, e canteiro entre as pistas PR-

C e pátio de táxi, cujas áreas são mostradas abaixo:

a) Área 1do Pátio de estacionamento de aeronaves (8,00 x 4,22) = 33,76 m²

b) Área 2 do Pátio de estacionamento de aeronaves (20,00 x 4,22) = 84,40 m²

c) Área 3 do Pátio de estacionamento de aeronaves (4,00 x 31,50) = 126,00 m²

d) Área 4 do Pátio equipamento de rampa (48,91 x 28,00) = 1.369,48 m²

e) Área 5 da PR-C (46,39 x 14,25) = 661,06 m²

f) Área 6 da PR-C (46,60 x 8,37) = 390,04 m²

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g) Área 7 da PR-D (33,00 x 23,00) = 759,00 m²

h) Área 8 Via de serviço (18,00 x 20,00) = 360,00 m²

Critério de medição

Conforme planilha orçamentária, após inspeção visual da qualidade do serviço executado –

em m².

2.1.3 Remoção de Camada Vegetal e Botafora

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de limpeza das

áreas destinadas às obras, visando a capina de plantas rasteiras e remoção do solo

orgânico e das obstruções porventura existentes, tais como: tocos, raízes, entulhos e

matacões, antecedendo aos serviços de terraplenagem, de acordo com a instrução de

serviço DNER-ISA-07 e o Manual de Implantação Básica do DNER/96.

Equipamento

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados,

complementados com o emprego de serviços manuais. O equipamento será função da

densidade e tipo de vegetação local e dos prazos exigidos à execução da obra.

Execução

Fundamentados nos dados de projetos existentes, competem à CONTRATADA, assistida

pela FISCALIZAÇÃO, os serviços topográficos, tais sejam: locação, nivelamento e

seccionamento transversal, bem como a marcação dos off-sets e seus respectivos

nivelamentos.

A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas

as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviços ou a

aviventação de outros elementos que se fizerem necessários, devendo preservar os

elementos de composição paisagística.

Na limpeza do terreno deve ser realizada a remoção da camada vegetal, até a profundidade

a ser indicada no projeto executivo.

O material proveniente da limpeza do terreno deve ser transportado para bota-fora, podendo

a critério da FISCALIZAÇÃO, ser remanejado para área de reaproveitamento do sítio

aeroportuário, para posterior reutilização não sendo permitida a permanência de entulhos

nas adjacências dos locais das obras por período superior a 48 horas.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 24/196

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Os serviços de limpeza do terreno junto à obra, devem ser executados até 2 m além das

estacas de amarração (off-sets).

Nas áreas de corte devem ser removidos tocos e raízes, até a profundidade de 60

(sessenta) centímetros abaixo da cota de terraplenagem.

Nas áreas de aterro, com cota vermelha inferior a 2m, exige-se a remoção da capa do

terreno contendo raízes e restos vegetais.

Preservação Ambiental

Nas operações de limpeza do terreno deverão ser adotadas medidas de proteção ambiental

tais que:

- O material decorrente das referidas operações, executados dentro dos limites da área a

ser trabalhada, deverá ser retirado e estocado de forma que o solo orgânico seja

reutilizado, reintegrando-se à paisagem.

- Não será permitido o uso de explosivos para remoção de vegetal. Outros obstáculos,

sempre que possível, serão removidos por meio de equipamento convencional, mesmo

que com certo grau de dificuldade, objeto de criteriosa análise e metodologia adequada.

Controle

O controle das operações de limpeza do terreno deve ser feito por apreciação visual da

qualidade dos serviços.

Critérios de Medição

O preparo da área destinada à obra abrange os serviços de limpeza do terreno, que serão

medidos, para fins de acompanhamento, em função da área efetivamente trabalhada, ou

seja, em METRO QUADRADO.

O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou

removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da

composição dos preços dos serviços.

Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de

ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à capina das plantas rasteiras,

execução de escavação até 15 cm de profundidade e o corte de arbustos e árvores de

pequeno porte ( diâmetro < 0,15m e h> 1,00m), envolvendo carga, transporte, descarga e

espalhamento em área de bota fora.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 25/196

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2.2 Cortes e Demolições (Escavação, Carga e Transporte)

2.2.1 Demolição de Piso de Concreto Armado e = 26 cm

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de demolição de concreto

armado na área do pátio de aeronaves existente.

A demolição de concreto armado deverá se utilizar de equipamentos e instalações

adequados, sem improvisos e em perfeito funcionamento, compatíveis com o serviço a ser

executado. Para esta demolição deverá se utilizar rompedores de concreto pneumáticos ou

elétricos de porte adequado ao serviço, operado por trabalhadores qualificados, com

treinamento comprovado e respectiva anotação de registro.

Critérios de medição

Para execução dos serviços deverá ser realizado planejamento prévio, com definição do

número de pessoas envolvidas no serviço e o plano de demolição, remoção de entulho e

sinalização da área, uma vez que, por tratar-se do pátio de aeronaves, o local estará em

funcionamento e necessitará de autorização de acesso e definição de horário de execução.

As quantidades serão apuradas no local, com medição prévia da área a ser demolida,

multiplicada pela espessura de cada placa removida, em quantidade e unidade definida na

Planilha de Serviços e Quantidades, em m³, após a devida demolição, remoção do material

e limpeza da área.

2.2.2 Corte em material de 1ª categoria na praça da obra

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de corte de material

constituinte do pavimento existente, para rebaixá-lo até o nível de terraplenagem fixado no

projeto executivo, servindo para ser empregado na execução na execução de aterros, em

conformidade com as normas DNER-ES 278/97, DNER-ES 280/97, DNER-ES 281/97,

DNER-ISA 07 e o Manual de Implantação Básica do DNER/96.

Equipamento

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos

adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições

especificadas e a produtividade requerida.

A seleção dos equipamentos obedecerá às seguintes indicações:

� Escavação em solo - são empregados tratores equipados com lâminas, escavo-

transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos;

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 26/196

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A operação inclui, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para

escarificação de áreas de trabalho;

Controle

Controle Geométrico e Verificação Final da Qualidade

A altura e a largura da plataforma nos cortes serão verificadas através de levantamentos

topográficos, que apontarão se as mesmas atendem à seção especificada no projeto

executivo. Os taludes de corte deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a

inclinação indicada no projeto.

A verificação final dos serviços de escavação será feita visualmente quanto ao acabamento

no que se refere aos aspectos paisagísticos e ecológicos preconizados nesta Especificação.

O acabamento da plataforma de corte deve ser executado mecanicamente, de forma a

alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto.

Os serviços serão aceitos se estiverem de acordo com esta Especificação e serão rejeitados

em caso contrário. Os serviços rejeitados serão corrigidos ou complementados.

Critério de Medição

A medição será feita para fins de acompanhamento e certificação de execução do serviço. O

preço ofertado deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das

ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra, necessários à completa e perfeita

execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais, impostos e todas

as demais taxas incidentes. O volume escavado deve ser medido no corte em metro cúbico

e o cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das áreas”.

O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou

removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da

composição dos preços dos serviços, bem como a despesa com a carga do material.

2.2.3 Transporte, descarga e espalhamento de material escavado de 1ª categoria na praça da obra até 1 km

Esta especificação fixa as condições de execução para transporte e espalhamento de

material proveniente de corte, a ser disposto em área a ser definida pela fiscalização, dentro

da área do sítio aeroportuário, para posterior reutilização, conforme previsto nestas

especificações.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 27/196

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Não será permitido o lançamento de bota-fora em locais já regularizados e compactados,

para não haver contaminação de áreas ou alteração da superfície tratada.

Execução

Somente devem ser aproveitados na construção dos aterros os materiais que, pela

classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as

especificações constantes do projeto.

Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos

cortes, para a confecção de aterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais,

para sua oportuna utilização.

O material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve ser

removido para local de bota-fora definitivo, já previsto em item específico, ficando a

CONTRATADA responsável pelo transporte e espalhamento no local de bota fora e

respectivo licenciamento ambiental.

Critério de Medição

A medição será feita para fins de acompanhamento e certificação de execução do serviço. O

preço ofertado deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das

ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra, necessários à completa e perfeita

execução dos serviços. O preço inclui mão-de-obra com encargos sociais, impostos e todas

as demais taxas incidentes sobre o mesmo. A distância de transporte medida entre a

escavação e o local de destino, em metro cúbico x quilômetro, obedecidas às seguintes

condições:

a) o cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das áreas”;

b) a distância de transporte deve ser medida em projeção horizontal, ao longo do percurso

percorrido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das massas;

O referido percurso, cuja aprovação é subordinada a critérios técnicos e econômicos, será

objeto de aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

O fator de empolamento não será objeto de medição tanto no volume escavado e/ou

removido, quanto no transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da

composição dos preços dos serviços, pela CONTRATADA, bem como a despesa com a

carga do material.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 28/196

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2.2.4 Carga, Transporte, descarga e espalhamento em bota-fora definitivo de material proveniente de demolição.

Esta especificação fixa as condições de execução remoção de entulho para bota fora

definitivo, fora do sítio aeroportuário.

Os materiais escavados considerados inadequados pela FISCALIZAÇÃO, serão despejados

em áreas de botafora devidamente licenciado pelos órgãos de fiscalização, sob

responsabilidade da CONTRATADA. Estes materiais deverão ser espalhados

convenientemente. A CONTRATADA tomará precauções para que os materiais depositados

nessas áreas não venham a causar danos às áreas e obras adjacentes, por deslizamento,

erosão, etc., e providenciará para que haja drenagem apropriada e proteção de taludes,

conforme critérios da FISCALIZAÇAO.

Critério de Medição

Os serviços de bota-fora compreende a carga, transporte, descarga e espalhamento dos

materiais nas praças de bota-fora, serão medidos pelo volume, expresso em m³, de material

quantificado em seu local de origem, após verificação do veículo e liberação pela

fiscalização. O fator empolamento do material deverá ser previsto nos custos unitários dos

serviços a serem considerados nas Composições de custos.

O cálculo do valor a ser pago o produto dos preços unitários apresentados na planilha de

preços, pelo volume medido.

2.3 Aterro Compactado

2.3.1 GC > 95% Proctor Normal

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de aterros que são parte dos

serviços de terraplenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais oriundos de

escavação obrigatória ou de empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto (off-

sets), que definem o terrapleno.

As operações de execução de aterros compreendem umedecimento ou aeração

homogeneizada e compactação de materiais oriundos de escavações para:

a) constituição do corpo do aterro, até 1,00 m abaixo da cota correspondente ao topo de

terraplenagem;

b) constituição da camada final do aterro, na espessura de 1,00 m até a cota

correspondente ao greide de terraplenagem;

c) eventual substituição dos materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de

melhorar as fundações dos aterros.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 29/196

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Materiais

Os materiais para aterro serão objeto de escavação obrigatória na própria praça da obra, de

materiais devidamente selecionados.

Os solos para os aterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.

Na execução do corpo dos aterros não deve ser permitido o emprego de solos com

capacidade de suporte (CBR) inferior a 6% e de expansão superior a 1,5% e a camada será

compactada a 95% do ensaio Proctor Normal.

Ensaios deverão ser realizados antes e depois da compactação, pars se estabelecer as

devidas referências, necessárias à aprovação do serviço.

Equipamento

A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,

atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-

transportadores, moto-escavo-transportadores, grade de discos, caminhões basculantes,

motoniveladoras, rolos lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou vibratórios.

Execução

a) A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à

CONTRATADA em conformidade com o projeto.

b) Sempre que possível, a primeira camada de um aterro deve ser constituída de material

granular permeável, na espessura prevista no projeto, que funcione como dreno para as

águas de infiltração no aterro.

c) O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas

sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu

umedecimento e compactação de acordo com o previsto nestas Especificações. Para o

corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,30 m.

Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m.

d) Todas as camadas devem ser adequadamente compactadas. Nas áreas em que o projeto

indica aterro, na umidade ótima (± 3%), o grau de compactação deve ser o correspondente

a 95% PN da massa específica aparente seca, máxima, do ensaio de compactação,

segundo a NBR 7182 e DNER-ME 129/94, com a energia Normal.

e) Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa

conformação e permanente drenagem superficial.

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Observação: A camada final de terraplenagem das áreas sob pavimentos deverá obedecer

às especificações referentes a Preparo do Subleito.

Controle

a) Controle Tecnológico

Devem ser procedidos:

� Um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para determinação da

massa específica aparente seca máxima:

- com a energia Normal, para cada 500 m³ de um mesmo material do corpo do aterro

ou, no mínimo, dois ensaios por dia;

� Uma determinação do teor de umidade pelo método DNER-ME 52/64 ou DNER-ME

88/64, utilizando pelo menos 3 amostras coletadas a cada 500m² de área, imediatamente

antes da compactação;

� Um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após

compactação, pelo método DNER-ME 092/64 e NBR-037/94:

- para cada 500 m³ de material compactado do corpo do aterro, nos locais onde forem

coletadas amostras para o ensaio referido na alínea a.1;

� Um ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,

respectivamente, segundo os métodos DNER-ME 122/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME

80/94):

- para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de

compactação indicado na alínea a.1;

� Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER-ME 049:

- para o corpo do aterro, para cada grupo de 10 amostras submetidas ao ensaio de

compactação indicado na alínea a.1;

b) Controle da Execução

O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução,

será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido

pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 31/196

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Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores

da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”,

obtida no campo.

Deverão ser obedecidos os seguintes limites:

Corpo do Aterro- GC ≥ 95% PN.

c) Controle Geométrico

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-

se a conformação da seção transversal do projeto, admitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) variação da altura máxima de + 0,04m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido,

de + 0,30m, não se admitindo variação para menos;

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado

pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.

Aceitação

A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre

apresentar o seguinte resultado:

Corpo do Aterro -CBR ≥ 6% e expansão ≤ 1,5%

Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - ISC e para o

grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável,

admitindo-se os seguintes procedimentos:

Para CBR e GC, têm-se:

Xmed - kS< Valor mínimo de projeto → Rejeita-se o serviço.

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Xmed - kS ≥ Valor mínimo de projeto → Aceita-se o serviço.

Para a expansão, têm-se:

Xmed + kS> Valor mínimo de projeto → Rejeita-se o serviço.

Xmed + kS ≤ Valor mínimo de projeto → Aceita-se o serviço.

=

×+=

−=

×+=

nXX

tn

SXX

n

XXS

tnSXX

med

nmed

med

nmedmáx

/

1

)( onde

/

@)1(

@)1(

)1(min

2

2

)1(

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed- Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos

de acompanhamento.

Critério de Medição

Para efeito de medição, considera-se o volume de aterro compactado determinado

topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto. O fator de empolamento

não será objeto de medição tanto no volume escavado, quanto no transporte de material,

devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos serviços – m³ (metro

cúbico).

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3. DRENAGEM SUPERFICIAL

Esta especificação tem por finalidade estabelecer os critérios a serem observados no

fornecimento de materiais, execução dos serviços e controle de qualidade, da Rede de

Drenagem Superficial na área do Novo Terminal de Passageiros, do Sistema Viário,

Edificações de Apoio, Ampliação do Pátio de Aeronaves e obras complementares do

Aeroporto Internacional de Macapá - AP.

Para todos os efeitos, subentende-se que a CONTRATADA está suficientemente

familiarizada com os métodos e normas de execução envolvidos.

Assim sendo, as citações e recomendações aqui contidas, orientam e complementam as

informações existentes no projeto.

A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos e detalhes

fornecidos.

A visita ao local dos serviços é indispensável para o devido reconhecimento das condições

atuais e dos aspectos que envolvem a execução dos serviços ora especificados.

3.1. Escavações, Transportes e Reaterros

3.1.1. Escavação de Valas e Cavas

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação de material

constituinte do terreno natural, para a implantação do sistema de drenagem, mediante

abertura de valas e cavas em conformidade com as dimensões indicadas no projeto.

Materiais considerados inadequados, tais como argilas orgânicas, areias fofas, argilas muito

plásticas e solos micáceos, devem ser removidos na largura e profundidade indicadas no

projeto e transportados para local indicado pela FISCALIZAÇÃO, fora do Sítio Aeroportuário,

em conformidade com a legislação ambiental municipal, estadual e federal.

Estes serviços devem ter acompanhamento topográfico permanente, para se obter as cotas

e locações de cada dispositivo, devendo este serviço estar previsto e descrito nas

Composições Analíticas de Preço Unitário(CAPU’s) da CONTRATADA.

Materiais

Os materiais de escavação classificam-se nas seguintes categorias:

a) Solos

Compreendem os materiais terrosos, em geral, e as alterações de rocha que ocorrem em

depósitos sedimentares, podendo conter pedras e matacões, e cujo desmonte se faz com

equipamentos adequados sem o emprego de explosivos.

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b) Equipamento

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos

adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições

especificadas e a produtividade prevista no cronograma proposto.

A seleção dos equipamentos obedecerá às seguintes indicações:

- escavação em solo: são empregados caminhões basculantes, tratores equipados com

lâminas, retroescavadores, valetadeiras, etc.;

- compactação mecânica: são empregados compactadores de placa vibratória, podendo-se

utilizar rolo compactador, desde que o porte do equipamento, bem como o serviço

executado possibilite a aplicação deste equipamento, sem porém, haver acréscimos de

custos na remuneração do serviço.

Execução

� A escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e

remoção de camada vegetal existente, exclusivamente no trecho de execução do

elemento a ser construído e na área de conformaçãoda seção transversal do serviço,

reduzindo ao mínimo o impacto sobre a vegetação existente.A escavação deve ser

executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, do

projeto;

� Na escavação será utilizado processo mecânicoou manual, conforme a possibilidade de

cada serviço, admitindo-se serviços manuais para fins de regularização das valas;

� As dimensões da vala deverão obedecer às cotas do projeto;

� A escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou

da rejeição dos materiais extraídos;

� A escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço,

observando-se que a largura da cava deverá ser superior à do berço em, pelo menos,

30 (trinta) centímetros para cada lado, de modo a garantir o manuseio para implantação

das formas, já previstos no cálculo de quantidades.

� Deverão ser aproveitados na construção dos reaterros, os materiais das escavações,

desde que sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto;

� Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados

para a confecção de reaterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais,

para sua oportuna utilização;

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� O material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve

ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

� No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de

suporte ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser da ordem de 1,0m e, em

seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de

definição no projeto;

� Os terrenos circunvizinhos às escavações deverão ser obrigatoriamente reconformados,

buscando a concordância geométrica do terreno natural com as valas de drenagem,

através de superfícies com declividades máximas de 2%, sendo que as bordas das

valetas serão as geratrizes inferiores dessas superfícies, de maneira a impedir o

acúmulo de águas pluviais ou a formação de grotas erodidas transversalmente à

declividade das superfícies. Servindo também para possibilitar a implantação dos

elementos de drenagem superficiais, junto a locais levemente acidentados, onde deve

haver conformação numa faixa mínima de 2 m para cada lateral deste elemento de

drenagem, afim depromover adequada execução do serviço.

Controle Geométrico

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a

conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,20m, não

se admitindo variação para menos.

Esgotamento de Valas

Nos locais escavados, onde o nível do lençol freático dificultar a execução dos serviços

necessários à implantação da rede, será executado esgotamento de valas através de

bombas submersas. Tais custos deverão estar obrigatoriamente incorporados nos preços

unitários através das Composições Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).

A quantidade e potência das bombas deverão ser definidas no momento de execução do

serviço e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Escoramento de Valas

Nos locais escavados, onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à

permanência estável da seção escavada, será executado escoramento de valas, como

previsto também na respectiva NR 18.

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O escoramento deverá ser executado com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser

contínuo (ou fechado), onde existe continuidade das peças estruturais, ou descontinuo (ou

aberto) onde não existe continuidade. Tais custos deverão estar obrigatoriamente

incorporados nos preços unitários através das Composições Analíticas de Preços Unitários

(CAPU’s).

A metodologia empregada deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Preservação Ambiental

Deverão ser adotadas as recomendações de manejo ambiental previstas na Especificação

Técnica de Terraplenagem / Escavações, bem como os dispositivos legais de meio

ambiente expedidos pelos governos municipal, estadual e federal.

3.1.2. Escavação em Solo Mole de Valas e Cavas

Esta Especificação fixa as condições de execução de escavação e de aterros, que são parte

dos serviços de drenagem, cuja implantação requer a substituição de materiais

inadequados, para assentamento do elemento de drenagem (tubos, caixas, canaletas,

galerias, lagoa de contenção, etc.).

No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte

ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser de ordem superior a 1,0m e, em

seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de definição

no projeto. Sendo necessária a substituição deste tipo de solo em áreas de pouco suporte

para implantação de elementos de drenagem.

3.1.3. Execução de Reaterros

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de reaterros, que são parte

dos serviços de drenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer

provenientes de cortes, quer de empréstimo, nos limites das seções após o assentamento

do elemento de drenagem (tubos, caixas, canaletas, galerias, dissipadores, lagoa de

contenção, etc.).

Precauções específicas deverão ser tomadas objetivando evitar mudanças bruscas na

capacidade de suporte do solo ao substituir partes rochosas que venham a ocorrer nas

cavas por material de reaterro. A cava deverá ser reaterrada com o material indicado no

projeto, compactado a 95% da massa específica aparente máxima, obtida pelo ensaio de

Proctor Modificado, nas áreas sob pavimento e compactado a 95% da massa específica

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aparente máxima, obtida pelo ensaio de Proctor Normal, nas áreas de canteiro (áreas

verdes).

Materiais

Os materiais para reaaterro devem provir da própria escavação ou de empréstimos. A

substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade

de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia

autorização da FISCALIZAÇÃO.

Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.

turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.

Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa

capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

Equipamentos

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,

desde que atendidas as condições locais e a produtividade exigida, devendo estar a

quatificação destes equipamentos devidamente consignada para remuneração, nas

Composições Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).

Execução

� Reaterro Parcial

a) Deverão ser testadas todas as tubulações enterradas antes de se iniciar o reaterro, bem

como rigorosa inspeção visual, de forma a permitir facilmente a correção de eventuais

vazamentos nas juntas, ou qualquer dano porventura existente.

b) Deverá haver cuidado especial com cada camada de reaterro colocado, tomando-se

precaução e certificando-se que o material depositado ocupe sempre a parte inferior,

podendo para isso utilizar a movimentação de pá ou o aterro hidráulico, saturando o material

com água.

� Reaterro Total

a) O reaterro total deverá ser feito após a execução da correção de possíveis danificações

porventura existentes.

b) A execução do reaterro deverá, sempre que possível, utilizar material próprio de

escavação, evitando, porém, pedras com dimensões superiores a 5cm. As camadas

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deverão ser de 20 a 30cm, adensadas até que se obtenha compactação e densidade

próximas à do terreno natural adjacente.

Controle

� Controle tecnológico (em áreas sob pavimento)

Devem ser previstos e procedidos:

a) um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para cada 500m³ de um

mesmo material do corpo do reaterro;

a.1) - com a energia Modificada, para determinação da massa específica aparente seca

máxima;

a.2) - com a energia Normal, para determinação da massa específica aparente seca

máxima.

b) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após

compactação, pelo método DNER-ME 092/64 e NBR 129/94, para cada 500 m³ de material

compactado do reaterro:

b.1) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.1;

b.2) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.2.

� Controle da Execução

O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução,

será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido

pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:

Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras;k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores

da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”,

obtida no campo.

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Deverão ser obedecidos os seguintes limites:

- Nas áreas sob pavimento:

Corpo do Reaterro- GC ≥ 90% PM;

Camadas Finais- GC ≥ 95% PM;

- Nas áreas de canteiro (áreas verdes):

Corpo e Camadas Finais- GC ≥ 95% PN.

� Controle Geométrico

O acabamento do reaterro será procedido, de forma a alcançar-se a conformação da seção

transversal do projeto, através da verificação topográfica de cotas e alinhamentos.

Aceitação

A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre

apresentar o seguinte resultado:

CBR ≥ 6%e expansão ≤ 1,5%

Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - CBR e para o

grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável,

admitindo-se os seguintes procedimentos:

Para CBR e GC, têm-se:

Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

Para a expansão, têm-se:

Xmed + kS> Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed + kS≤ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

×+=

−=

−−

nXX

tn

SXX

n

XXS

med

nmed

med

/

1

)( onde

@)1()1(min

2

2

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Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed- Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos

de acompanhamento.

Preservação Ambiental

Deverão ser adotadas as recomendações de manejo ambiental previstas na Especificação

Técnica de Terraplenagem / Aterros, bem como os dispositivos legais de meio ambiente

expedidos pelos governos municipal, estadual e federal.

3.1.4. Carga, transporte, com descarga e espalhamento do material excedente do reaterro em botaforadefinitivo

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de carga, transporte, descarga

e espalhamento de material excedente, item componente dos serviços de drenagem, nos

limites das seções após o assentamento do elemento de drenagem (tubos, caixas,

canaletas, poços de visita, galerias, lagoa de contenção, SAO, etc.).

Os materiais escavados considerados inadequados pela FISCALIZAÇÃO, serão despejados

em áreas de botafora em locais sob a responsabilidade da CONTRATADA, devidamente

licenciados junto aos órgãos competentes. Estes materiais deverão ser espalhados

convenientemente. A CONTRATADA tomará precauções para que os materiais

depositados nessas áreas não venham a causar danos às áreas e obras adjacentes, por

deslizamento, erosão, etc., e providenciará para que haja drenagem apropriada e proteção

de taludes, conforme critérios da FISCALIZAÇAO.

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3.2. Dispositivos de Drenagem de Seção Constante

(Incluem as Canaletas Trapezoidais e Retangulares e as Galerias Coletoras)

Objetivo

Esta especificação fixa as condições gerais para execução de canaletas coletoras de seção

trapezoidal e retangular, em concreto armado moldado “in loco” e galerias de concreto

armado de seção retangular, em concreto estrutural fck≥20MPa, com estrutura moldada “in

loco”, obedecendo locação, cotas, dimensões e declividades conforme indicação e detalhes

constantes no projeto, com a finalidade de promover a coleta e o escoamento de águas

superficiais.

Na execução desses serviços a CONTRATADA deverá prever a execução de serviços

eventuais, tais como escoramento das paredes laterais e esgotamento da cava, remoção de

camada vegetal. Bem assim deverão estar previstos e considerados os serviços essenciais

de acompanhamento topográfico.

O dimensionamento hidráulico deverá considerar o desempenho do dispositivo com

escoamento seguro e satisfatório, evitando ocorrência de velocidades erosivas, tanto na

plataforma quanto no próprio dispositivo, além de apresentar a seção de escoamento

atendendo às descargas de projeto para períodos de recorrência pré-estabelecidos.

Os bueiros de concreto (galerias coletoras e PV’s) deverão ser locados de acordo com os

elementos especificados no projeto e, por se tratarem de estruturas relativamente

importantes, demandam projetos específicos.

3.2.1. a 3.2.6. Canaletas Trapezoidais e Retangulares

A execução de canaletas deverá ser precedida de locação do eixo da obra. Será efetuada

com piquetes a cada 5 metros, nivelados, e com elementos que permitam determinar os

volumes de escavação.

Os materiais utilizados na execução das canaletas deverão obedecer às recomendações

desta especificação.

Canaletas trapezoidais

As canaletas trapezoidais serão executadas em concreto fck≥ 20 MPa, moldada “in loco”,

nas dimensões de projeto, com paredes e armação em tela soldada. As canaletas

trapezoidais serão assentes sobre lastro de concreto magro com espessura mínima de 10

cm e serão executadas juntas de dilatação a cada 30 metros.

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� Juntas Estruturais

As juntas da estrutura serão garantidas por madeira mole, neoprene ou outro material

especificado em projeto.

Na galeria em concreto armado, nos locais onde há descontinuidade na concretagem, em

função de mudança de etapa de trabalho, serão colocadas juntas tipo Fugenband tipo O-22

da “SIKA” ou equivalente.

Nas canaletas trapezoidais em concreto armado serão executadas juntas de dilatação a

cada 30 (trinta) metros, com selagem das juntas em mastique de borracha e asfalto.

Canaletas retangulares

As canaletas retangulares serão executadas em concreto fck≥35MPa, moldada “in loco”,

armação em aço CA-50, com paredes laterais e fundo na espessura de 20cm, assentes

sobre lastro de concreto magro com espessura mínima de 10 cm, com dimensões internas

de 35cm de largura e 50cm de altura e fechamento em grelha de aço galvanizado

especificado em projeto.

� Fechamento

As canaletas retangulares terão fechamento superior em grelha de aço galvanizada a fogo,

malha de 35mm x 35mm, barra portante de 50mm (altura) x 6mm (espessura), painéis de

385mm x 700mm, de fabricação “SIBROL” ou equivalente, tendo como telar cantoneira em

aço ASTM-A36 L 65mm x 65mm x 4mm, fixada ao concreto por meio de grapas, espaçadas

a cada 1,00m.

Serviços comuns a estes elementos de drenagem

• Implantação

Para implantação das galerias torna-se necessária a uniformização das condições de

resistência das fundações executando-se uma camada preparatória de embasamento,

utilizando concreto magro dosado para uma resistência à compressão maior ou igual a

10MPa e espessura mínima de 10 cm.

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Materiais

� Formas

As formas serão de madeira ou compensado industrial plastificado, sem deformações,

defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou

acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado

plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e

aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da execução.

� Aço para as Armaduras

A qualidade do aço a empregar nas canaletas retangulares e galerias coletoras será a CA-

50, conforme especificado no projeto e deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-

65, da ABNT. As canaletas trapezoidais utilizarão armadura em tela armada soldada em aço

CA-60, tipo Q-196 da “TELCON” ou equivalente, em conformidade com a norma EB-565 da

ABNT.

� Concreto

O concreto usado será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e

ABNT NBR-7187/87, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às

seguintes resistências à compressão (fckmin), aos 28 dias:

-Canaletas - fck≥ 20 MPa

-Galeria - fck≥ 35 MPa

Deverão ser executados os ensaios aos 7 dias, de acordo com as normas técnicas, de

maneira que se caracterize a resistência requerida aos 28 dias.

Equipamento

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e

dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada

do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras e seus custos

deverão compor os nos preços unitários definidos nas Composições Analíticas de Preços

Unitários (CAPU’s).

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Processo de Execução

� Fundação

Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos, para melhor orientação das

profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser feito através de

cruzetas.

Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais

para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência

a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, para as galerias coletoras.

As canaletas retangulares e trapezoidais serão assentes sobre lastro em concreto magro

com resistência a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, na espessura de 10 cm, com

largura ligeiramente maior que a da base.

� Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o

concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,

tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme

preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem

adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de

endurecimento.

Especial atenção deverá ser dispensada à execução das formas, para evitar qualquer

rompimento que venha a alterar a forma do elemento construído, sob pena de refazer o

trecho prejudicado, além do desperdício desnecessários de materiais.

� Concreto

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na

especificação DNER-ES-OA 31-71.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um

concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das

barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,

deverá ser usado vibrador de placa.

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As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da

FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do

concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de

pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de

cimento e areia.

Após a desforma será executado o reaterro em camadas horizontais de, no máximo 15 cm,

compactadas até que se obtenha a massa específica aparente seca não inferior a 95% da

obtida no ensaio do Proctor Modificado.

� Acabamento

As superfícies do concreto das canaletas trapezoidais, poderão ter um acabamento comum,

isto é, serão argamassadas com adição de impermeabilizante tipo Sika ou similar, em todas

as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão

apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Um acabamento melhor deverá ser dado às estruturas de concreto armado das canaletas

retangulares, devendo-se fazer as correções das falhas de concretagem, com pasta de

cimento e areia em traço compatível com a resistência da peça tratada, adicionada de

impermeabilizante tipo Sika ou similar de maneira a garantir a devida proteção da armadura

e bom aspecto superficial.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

Controle

As canaletas de drenagem e as galerias coletoras serão controladas, no que diz respeito às

cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e durante a execução

dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a

FISCALIZAÇÃO julgar necessário, solicitará ensaios dos materiais empregados.

Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações.

Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos

atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

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3.3. Dispositivos de Drenagem de Seção Variável

(Incluem os, Poços de Visita e Caixas Coletoras com Grelha da rede de Drenagem

Superficial e galeria coletora)

3.3.1. e 3.3.2 - Galeria Coletora e fechamento em Block Out

A galeria coletora, moldada “in loco”, abrange estruturas de concreto armado cujo projeto

deverá atender às diretrizes das normas NBR-6118/80 e NBR-7187/87, da ABNT,

dispensando-se os mesmos cuidados às caixas a serem implantadas ao longo do percurso,

por se tratarem de estruturas monolíticas rigidamente vinculadas ao corpo da galeria,

formando um conjunto único.

A galeria coletora será executada em concreto fck≥ 35 MPa, moldada “in loco”, armação em

aço CA-50, com paredes laterais e fundo na espessura de 20cm assentes sobre concreto

magro, com dimensões internas de 35cm de largura e 50cm de altura. O fechamento

superior da galeria será em laje vazada por “block-out” na espessura de 27cm.

Para execução dos nichos das galerias de concreto, deverão ser utilizadas placas de

poliuretano, ou equivalente, conforme desenho do projeto. Quando o concreto já se achar

suficientemente endurecido, conforme descrito acima, proceder-se-á a desforma e a seguir,

a perfuração e limpeza total do “block-out”.

Serviços

• Implantação

Para implantação da galeria torna-se necessária a uniformização das condições de

resistência das fundações executando-se uma camada preparatória de embasamento,

utilizando concreto magro dosado para uma resistência à compressão maior ou igual a

10MPa e espessura mínima de 10 cm.

Materiais

� Formas

As formas serão de madeira ou compensado industrial plastificado, sem deformações,

defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou

acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

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Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ

As formas planas utilizadas para a execução das galerias serão em compensado

plastificado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e

aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da execução.

� Aço para as Armaduras

A qualidade do aço a empregar nas canaletas retangulares e galerias coletoras será a CA-

50, conforme especificado no projeto e deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-

65, da ABNT. Os recobrimentos especificados em projeto deverão ser objeto de atenção

diferenciada.

� Concreto

O concreto usado será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e

ABNT NBR-7187/87, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às

seguintes resistências à compressão (fckmin), aos 28 dias:

-Galeria - fck≥ 35 MPa

Deverão ser executados os ensaios aos 7 dias, de acordo com as normas técnicas, de

maneira que se caracterize a resistência requerida aos 28 dias.

Equipamento

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e

dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada

do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras e seus custos

deverão compor os nos preços unitários definidos nas Composições Analíticas de Preços

Unitários (CAPU’s).

Processo de Execução

� Fundação

Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos, para melhor orientação das

profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser feito através de

cruzetas.

Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais

para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência

a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, para as galerias coletoras.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 48/196

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A canaleta retangular será assente sobre lastro em concreto magro com resistência a

compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, na espessura de 10 cm, com largura ligeiramente

maior que a da base.

� Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o

concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,

tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme

preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem

adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de

endurecimento.

Especial atenção deverá ser dispensada à execução das formas, para evitar qualquer

rompimento que venha a alterar a forma do elemento construído, sob pena de refazer o

trecho prejudicado, além do desperdício desnecessários de materiais.

� Concreto

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na

especificação DNER-ES-OA 31-71.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um

concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das

barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,

deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da

FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do

concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de

pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de

cimento e areia.

Após a desforma será executado o reaterro em camadas horizontais de, no máximo 15 cm,

compactadas até que se obtenha a massa específica aparente seca não inferior a 95% da

obtida no ensaio do Proctor Modificado.

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� Acabamento

Um acabamento melhor deverá ser dado às falhas de concretagem da canaleta retangular,

devendo-se fazer as correções destas falhas de concretagem, com pasta de cimento e areia

em traço compatível com a resistência da peça tratada, adicionada de impermeabilizante

tipo Sika ou similar de maneira a garantir a devida proteção da armadura e bom aspecto

superficial.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

Controle

As canaletas de drenagem e as galerias coletoras serão controladas, no que diz respeito às

cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e durante a execução

dos serviços, com base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a

FISCALIZAÇÃO julgar necessário, solicitará ensaios dos materiais empregados.

Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações.

Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos

atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

3.4. Caixas de passagem e Poços de Visita

As caixas de águas pluviais e os poços de visita de águas pluviais serão executados com

blocos de concreto, os poços de visita com tampão de ferro e os poços de visita com grelha

serão construídos em concreto armado fck ≥ 20 MPa, com lajes em concreto armado,

armação em aço CA-50, assentes sobre lastro de concreto magro de 10cm de espessura,

com as seguintes descrições complementares:

Materiais

� Formas

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades

ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de

concreto a que sirvam de molde, de forma a não influenciar nos critérios de aceitação.

As forma serão molhadas de maneira abundante, antes do lançamento do concreto.

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� Aço para Armaduras

A qualidade do aço a empregar será aquela especificada no projeto e deverá atender às

prescrições das EB-3-65 e EB-3A-65,da ABNT.

� Alvenaria

Para os elementos executados em alvenaria, esta será em blocos de concreto simples serão

do tipo vazado, dimensões de 19 x 19 x 39cm, devendo atender aos requisitos constantes

da Norma NBR 7173/82, da ABNT.

� Concreto

O concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28 dias

(fck) ≥ 20 MPa, devendo satisfazer as prescrições da ABNT.

� Lastro

Todos os dispositivos serão assentes sobre lastro em concreto magro com espessura de 10

cm. O concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28

dias (fck) ≥ 10 MPa, devendo satisfazer as prescrições da ABNT, ligeiramente maior que a

área da base.

� Tampões e Grelhas

Os dispositivos da rede de Drenagem Superficial levarão os seguintes tipos de fechamento:

Poços de visita de Drenagem Superficial (PVDS) - Tampa removível em concreto armado

pré-moldado, fck≥ 20 MPa, conforme detalhes de projeto.

Poços de Visita com Grelha (PVG) - Grelha metálica em ferro dúctil, espessura de 0,05m.

Poços-de-Visita Tipo (PV-03) - Tampão de ferro dúctil TD-600, Classe 250 kN.

Poços-de-Visita Tipo (PV-06 ao PV11) - Tampão de ferro dúctil TD-600, Classe 400 kN.

Poços-de-Visita Tipo (PV-12 ao PV15) - Tampão de ferro dúctil TD-600, Classe 400 kN.

Equipamentos

A natureza, quantidade e capacidade dos equipamentos a serem utilizados dependerão do

tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação

detalhada dos equipamentos a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

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Execução

Após a locação destes dispositivos, far-se-á a escavação necessária à implantação dos

dispositivos de drenagem, tendo por base as cotas e dimensões de cada dispositivo,

indicados no projeto. O fundo da cava deverá ser convenientemente compactado até obter-

se boa condição de fundação, exceto daqueles onde a execução já houver sido iniciada, que

proceder-se-á a limpeza e confirmação topográfica da locação.

� Fundação

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck≥10MPa, assente sobre o

terreno previamente compactado e espessura mínima de 10 cm, ligeiramente maior que a

da área da base.

� Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o

concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,

tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme

preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem

adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de

endurecimento.

� Concreto

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na

especificação DNER-ES-OA 31-71.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um

concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das

barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,

deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da

FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do

concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de

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pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de

cimento e areia.

� Acabamento

Todas as superfícies do concreto deverão ter bom acabamento. Onde houver imperfeições,

estas serão argamassadas contendo aditivo tipo Sika ou similar na água de amassamento,

verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e

uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Escada tipo marinheiro para os novos dispositivos de drenagem

Em todo dispositivo novo, a partir de 1,25m de profundidade, deverá ser fornecida e

instalada à parede interna de cada dispositivo, uma escada de marinheiro para acesso,

limpeza ou manutenção futura e o tampão ou grelha deverão ter dimensões tais que

permitam este acesso de pessoas ao interior do dispositivo.

O terreno, em volta do dispositivo, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa.

Após a execução dos dispositivos será realizado o reaterro em camadas de 15cm,

compactado conforme descrito anteriormente.

Controle

O controle será visual.

Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos

atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

3.4.1. Poços de Visita (PV-03)

O poço de visita, será construído em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”, com

paredes e lajes com 0,15m de espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre lastro de

concreto magro de 10cm e com fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme detalhes

dos projetos, nas seguintes dimensões internas:

- PV-03, dim. int. 1,40m x 1,20m x 2,00m (altura média);

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3.4.2. Poços de Visita com grelha (PVG-01 e 02)

Com dimensões internas de 1,40m x 1,40m x 1,70m (altura média), com laje inferior e cinta

em concreto armado fck≥ 20 MPa, com grelha metálica em ferro dúctil, conforme detalhes

do projeto.

3.4.3. Poço de Visita com Grelha (PVG-04)

Com dimensões internas de 1,80m x 1,80m x 3,80m (altura média), para o PVG-04, com laje

inferior, laje superior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa, com grelha

metálica em ferro dúctil, conforme detalhes do projeto.

3.4.4. Poço de Visita com Grelha (PVG-05)

Com dimensões internas de 1,80m x 1,80m x 2,50m (altura média), para PVG-05, com laje

inferior, laje superior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa, com grelha

metálica em ferro dúctil, conforme detalhes do projeto.

3.4.5. ,3.4.6 e 3.4.8 Poços de Visita de Drenagem Superficial (PVDS)

Os poços de visita nas dimensões de 1,60 x 1,40 x 2,40m (Altura média), serão construídos

em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”, com paredes e lajes com 0,10m de

espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre lastro de concreto magro de 5cm e com

fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme detalhes de projeto.

O item 3.4.5 deve ser executado totalmente;

Os itens 3.4.6 e 3.4.8, serão concluídos.

3.4.6. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11)

3.4.7. Poços de Visita (PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11)

Os poços de visita, serão construídos em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”,

com paredes e lajes com 0,15m de espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre

lastro de concreto magro de 10cm e com fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme

detalhes dos projetos, nas seguintes dimensões internas:

- PV-06, 07, 08, 09, 10 e 11, dim. int. 1,60m x 1,40m x 2,50m (altura média);

3.4.8. 3.4.8 Poços dede Drenagem Superficial (PVDS)

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3.4.9. Caixas d’águas pluviais (CAP)

Com dimensões internas de 0,90m x 0,90m x (altura variável), em alvenaria de bloco de

concreto, com laje inferior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa,

fechamento com tampão de ferro dúctil, conforme detalhes de projeto, assentes sobre lastro

de concreto magro de 10cm.

� Alvenaria

A construção da alvenaria das caixas será em blocos de concreto rejuntados com

argamassa de cimento e areia, com traço 1:3. As paredes serão aprumadas e terão a

espessura prevista no projeto.

Deverão ser revestidas internamente com chapisco de argamassa de cimento e areia, com

traço 1:3, com adição de impermeabilizante tipo Sika1 da “SIKA” ou equivalente e massa

paulista em argamassa de cimento e areia, com traço 1:4, com adição de impermeabilizante

tipo Sika 1 da “SIKA” ou equivalente.

3.4.10. Poços de Visita d’águas pluviais (PVAP)

Com dimensões internas de 1,10m x 1,10m x (altura variável), em alvenaria de bloco de

concreto, com laje inferior e cintas de amarração em concreto armado fck≥ 20 MPa,

fechamento com tampão de ferro dúctil, conforme detalhes de projeto, assentes sobre lastro

de concreto magro de 10cm.

3.4.11. a 3.4.13 Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15)

Os poços de visita, serão construídos em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”,

com paredes e lajes com 0,15m de espessura, armação em aço CA-50, assentes sobre

lastro de concreto magro de 10cm e com fechamento em tampão de ferro dúctil, conforme

detalhes dos projetos, nas seguintes dimensões internas:

- PV- 12- dimensões. internas 3,00m x 3,00m x 2,70m (altura média);

- PV- 14- dimensões. internas 1,80m x 1,40m x 2,37m (altura média);

- PV- 13 e 15- dimensões. internas 2,10m x 1,80m x 2,26m (altura média);

3.4.12. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15)

3.4.13. Poços de Visita (PV 12, PV 13, PV 14 e PV 15)

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3.4.14. Escada tipo marinheiro para os dispositivos de drenagem existentes

Em todo dispositivo existente, a partir de 1,25m de profundidade, deverá ter fornecida e

instalada à parede interna, uma escada de marinheiro para acesso, limpeza ou manutenção

futura, sendo que e o tampão ou grelha deverá ter dimensões tais que permitam este

acesso de pessoas ao interior do dispositivo. Ver detalhes nos respectivos projetos

executivos.

3.5. DISPOSITIVOS ESPECIAIS

3.5.1, 3.5.1.1 e 3.5.1.2 - Caixa Separadora de Água e Óleo

Esta especificação fixa as condições gerais para execução de caixa separadora de água e

óleo, que é um receptáculo da rede de drenagem com a finalidade de decantação do óleo,

conforme detalhes do projeto.

A locação, bem como a execução deste dispositivo deverá ter acompanhamento

topográfico.

A caixa separadora de água/óleo com capacidade para atender 60m³/hora será executada

em concreto armado fck≥ 20 MPa, moldado “in loco”, com dimensões externas de 8,20m x

4,65m e 4,50m de altura. As lajes e paredes terão espessura de 0,20m e armação em aço

CA-50.

A caixa separadora será composta de 4 (quatro) blocos separadores TPI da

“SANESYSTEM” ou equivalente e todos os equipamentos e acessórios complementares,

conforme descrito nesta Especificação Técnica e dispostos conforme detalhes do projeto.

Os materiais utilizados na execução das estruturas deste dispositivo de drenagem deverão

obedecer às recomendações a seguir.

Materiais

� Formas

As formas serão de madeira ou compensado industrial plastificado, sem deformações,

defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou

acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

� Aço para as Armaduras

A qualidade do aço a empregar deverá atender às prescrições das EB-3-65 e EB-3A-65, da

ABNT.

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� Concreto

O concreto deverá ser dosado racionalmente, devendo satisfazer às prescrições da ABNT,

de forma a atingir aos 28 dias uma resistência à compressão (fck) de, no mínimo, 20 MPa.

Equipamento

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado na execução da caixa

separadora dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a

CONTRATADA apresentará a relação detalhada do equipamento a ser empregado.

Execução

� Fundação e Escavação

Após a locação deste dispositivo, far-se-á a escavação necessária à implantação da caixa,

tendo por base as cotas e dimensões da caixa, indicada no projeto. O fundo da cava deverá

ser convenientemente compactado até obter-se boa condição de fundação.

Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos, para melhor orientação das

profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser feito através de

cruzetas.

As caixas terão fundação (lastro) em concreto magro fck≥10MPa, assente sobre o terreno

previamente compactado, com espessura mínima de 10 cm.

� Reaterro

Poderá ser reaproveitado o material das escavações, caso aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Na compactação deverá ser garantida a coesão suficiente para suportar cargas que vierem

a ser depositadas sobre a área, porém com o cuidado de não repassar carga para as

paredes da caixa separadora.

� Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o

concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,

tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme

preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem

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adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de

endurecimento.

� Concreto

Os concretos empregados em estruturas de concreto armado deverão atender ao prescrito

na especificação DNER-ES-OA 31-71.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um

concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das

barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,

deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da

FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do

concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de

pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de

cimento e areia.

� Juntas Estruturais

As juntas da estrutura serão garantidas por neoprene ou outro material tecnicamente

equivalente.

� Acabamento

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão

argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As

superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é

necessário que haja detalhes suficientes no projeto.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

O terreno, em volta da caixa, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa.

Após a execução da caixa será realizado o reaterro em camadas de 15cm, compactado

conforme descrito anteriormente.

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Preservação Ambiental

Deverão ser seguidas as recomendações descritas nesta Especificação Técnica.

Controle

A SAO será controlada, no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação,

topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços, com base nos elementos

previstos no projeto.

Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações e do projeto executivo.

Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos

atendam às indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados, após os

testes de funcionamento recomendados pelo fabricante.

Equipamentos e Acessórios para Funcionamento do Sistema

O Separador de Água e Óleo modelo “TPI” é composto, basicamente, de:

- Grade de barras;

- Defletor de entrada;

- Bloco separador;

- Tubo para a coleta de óleo;

- Vertedores de saída.

� Grade de Barras

Instalada na entrada do separador. Sua função é reter eventuais sólidos grosseiros

(estopas, panos, plásticos, etc.) que poderiam perturbar as demais etapas do sistema.

� Defletor de Entrada (Chicana)

Instalado entre o bloco separador e a grade, delimita a antecâmara, ou seja, o

compartimento reservado à sedimentação dos sólidos pesados trazidos com o efluente.

A chicana é também responsável pela redução da turbulência do fluxo afluente permitindo

que, após a mesma, devido ao escoamento mais calmo e uniforme, as gotículas de óleo de

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maiores diâmetros separem-se naturalmente, sem necessitar adentrarem o bloco separador

“TPI”.

Essas gotículas já formam uma primeira camada de óleo separado na superfície do líquido.

As gotículas menores são conduzidas pelo fluxo ao interior do bloco “TPI”.

� Bloco “TPI” (Tilted Place Receptor)

O bloco “TPI” é formado pela superposição de inúmeras placas onduladas e espaçadas

entre si cerca de 20mm.

Essa superposição produz um notável efeito de aumento de área efetiva de separação entre

o óleo e a água sem, contudo, incorrer num aumento em planta. Chapas reforçadas

envolvem o conjunto de placas onduladas formando um conjunto compacto e resistente que

será montado em ângulo de 45 graus.

O fluxo oleoso ao adentrar o interior do bloco escoa em regime laminar, fazendo com que as

gotículas de óleo acumulem-se nas partes superiores das ondulações (cristas).

Deste ponto, por coalescência, formam gotas cada vez maiores que, devido também ao

maior empuxo, escoam em contra-fluxo no sentido da superfície do líquido, indo juntar à

camada anteriormente formada.

Eventuais sólidos finos (não retidos na ante-câmara) sedimentam nos cavados das

ondulações (sem interferir no processo de separação do óleo) escoando em corrente para o

fundo do tanque de onde deverão ser retirados de tempos em tempos com um tubo de

sucção.

� Tubo de Coleta de Óleo (SkimPipe)

A camada de óleo resultante dos processos de separação torna-se cada vez mais espessa,

com a operação do sistema.

Será então coletada através do “SkimPipe”, um tubo horizontal e articulável que recolhe

essa camada de óleo transferindo-a a um poço de óleo anexo ao tanque principal.

� Vertedores de Saída

Os vertedores tubulares encontram-se instalados no local indicado em projeto, para permitir

a saída da água tratada do sistema.

Esses vertedores também permitem a regulagem do nível no interior do tanque (vasos

comunicantes) devendo ser ajustados conjuntamente com o tubo coletor de óleo.

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Especificações

� Grade

Grade em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, dimensões aproximadas de 300mm x

500mm (altura x largura), com espaçamento entre as barras de 15mm, fornecida pela

“SANESYSTEM” ou equivalente.

� Chicana

Fabricada em resina poliéster reforçada com fibra de vidro (P.R.F.V.), com dimensões

aproximadas de 1.000mm x 1.000mm x 60mm, fornecida pela “SANESYSTEM” ou

equivalente.

� Bloco Separador “TPI”

Bloco com estrutura em aço carbono e placas separadoras em resina poliéster reforçada

com fibra de vidro (P.R.F.V.), fornecido em unidades duplas com dimensões de 1.00mm x

2.000mm x 1.750mm (bloco duplo), de fabricação “SANESYSTEM” ou equivalente, com

suporte em peroba rosa. Os parafusos serão fornecidos em aço inox e os chumbadores em

aço 1010 / 1020, zincado.

� SkimPipe e Tubo de Transferência de Óleo

Tubos em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, bitola de 4”, fornecidos pela

“SANESYSTEM” ou equivalente, comprimento total de aproximadamente 2.000mm, com

haste de acionamento manual e acoplamento giratório “Alvenius”.

� Vertedores de Saída

Fabricado em aço inox AISI 304, com luvas de PVC, curso de regulagem de

aproximadamente 150mm, no diâmetro de 4”, fornecidos pela “SANESYSTEM” ou

equivalente.

� Piso-Grade

Grade em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, fornecida pela “SANESYSTEM” ou

equivalente, a ser aplicado em todo o perímetro do tanque.

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� Insert de Entrada / Saída

Insert fabricado em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, fornecido pela “SANESYSTEM” ou

equivalente, para chumbamento no concreto, no diâmetro de 6”.

� Insert de Saída de Óleo

Insert fabricado em aço 1010 / 1020, galvanizado a fogo, fornecido pela “SANESYSTEM” ou

equivalente, para chumbamento no concreto, no diâmetro de 4”.

� Peças Sobressalentes

Não haverá fornecimento de peças de reposição, vez que não havendo peças que tenham

movimento contínuo e que possam provocar desgaste, as reposições somente deverão ser

feitas quando ocorrer algum acidente.

Em vista da simplicidade do sistema, haverá apenas a necessidade de um mínimo de peças

sobressalentes, que são, basicamente, peças de comercialização normal, tais como:

parafusos, vedações, etc.

Os demais itens como: chumbadores, arruelas, etc., também são de fabricação normalizada,

e estão disponíveis no mercado, devendo o seu custo ser incorporado nas Composições

Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).

3.5.2, 3.5.3 e 3.5.4Sistema de alas e descidas em degraus (deságue)

A execução de sistemas de alas e dissipadores em degraus para deságüe dos líquidos

coletados na drenagem do Aeroporto e área adjacentes para lançamento na Lagoa de

contenção deverá ser precedida de locação dos eixos dos elementos. Será efetuada com

assistência topográfica e complementada por piquetes a cada metro, nivelados, e com

elementos que permitam determinar as cotas definidas em projeto, bem como os volumes

de escavação e conformação necessários.

Os materiais utilizados na execução das alas e descidas deverão obedecer às

recomendações do projeto e especificações.

As alas e descidas em degraus serão executadas em concreto fck≥ 20 MPa, moldada “in

loco”, nas dimensões descritas em projeto, assentes sobre lastro de concreto magro e serão

executadas juntas de dilatação entre a ala e a descida em degraus.

Estes dispositivos serão implantados em área cuja consistência do solo apresenta expansão

superior a 2%, de baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, assim este

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rebaixamento deverá ser submetido à aprovação da fiscalização, após investigação do local,

em seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de

definição no projeto.

Execução de Aterros

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de aterros, que será executado

nos serviços de construção dos dispositivos de desague, cuja implantação requer o depósito

de materiais mais resistentes, provenientes de cortes na praça da obra ou empréstimo.

A cava deverá ser aterrada com o material adequado, compactado a 95% do Proctor

Normal.

Serviços

• Implantação

Após a retificação do solo, para implantação dos dispositivos torna-se necessária a

uniformização das condições de resistência das fundações executando-se uma camada

preparatória de embasamento, utilizando concreto magro dosado para uma resistência à

compressão maior ou igual a 10MPa e espessura mínima de 10 cm.

Materiais

� Formas

As formas serão de madeira ou compensado industrial resinado, sem deformações, defeitos,

irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou

acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

As formas planas utilizadas para a execução dos dispositivos serão em compensado

resinado e as demais formas, inclusive as curvas, deverão receber a indicação e aprovação

da FISCALIZAÇÃO antes da execução.

� Aço para as Armaduras

A qualidade do aço a empregar na execução destes dispositivos será o aço CA-50 e CA-60,

conforme especificado no projeto e deverá atender às prescrições relativas às normas

aplicáveis da ABNT. Os recobrimentos especificados em projeto deverão ser objeto de

atenção diferenciada.

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� Concreto

O concreto usado será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR-6118/80 e

ABNT NBR-7187/87, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às

seguintes resistências à compressão (fckmin), aos 28 dias:

-Dissipadores de energia/elementos de deságue - fck≥ 20 MPa

Deverão ser executados os ensaios aos 7 dias, de acordo com as normas técnicas, de

maneira que se caracterize a resistência requerida aos 28 dias.

Equipamento

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e

dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada

do equipamento a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras e seus custos

deverão compor os preços unitários definidos nas Composições Analíticas de Preços

Unitários (CAPU’s).

Processo de Execução

� Fundação

Para execução dos berços em concreto, deverão ser utilizados gabaritos para melhor

orientação das profundidades e declividades dos dispositivos, e o assentamento deverá ser

feito através de cruzetas.

Instalar formas de contenção laterais para o berço de concreto e executar a porção inferior

do berço com concreto de resistência a compressão aos 28 dias fckmin≥10MPa, e=10 cm,

com largura ligeiramente maior que a da base.

� Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-OA 34-71.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o

concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia,

tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme

preconiza o item 89, da NB-1 da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem

adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de

endurecimento.

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Especial atenção deverá ser dispensada à execução das formas, para evitar qualquer

rompimento que venha a alterar a forma do elemento construído, sob pena de refazer o

trecho prejudicado, além do desperdício desnecessário de materiais.

� Concreto

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito na

especificação DNER-ES-OA 31-71.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um

concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das

barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha,

deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da

FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a ser

adotada.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do

concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de

pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de

cimento e areia.

Após a desforma será executado o reaterro em camadas horizontais de, no máximo 15 cm,

compactadas até que se obtenha a massa específica aparente seca não inferior a 95% da

obtida no ensaio do Proctor Normal.

� Acabamento

Um acabamento melhor deverá ser dado às falhas de concretagem da canaleta retangular,

devendo-se fazer as correções destas falhas de concretagem, com pasta de cimento e areia

em traço compatível com a resistência da peça tratada, adicionada de impermeabilizante

tipo Sika ou similar de maneira a garantir a devida proteção da armadura e bom aspecto

superficial.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

Controle

Os dispositivos de drenagem serão controladas, no que diz respeito às cotas, alinhamentos,

dimensões e locação, topograficamente, antes e durante a execução dos serviços, com

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base nos elementos previstos no projeto e, sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário,

solicitará ensaios dos materiais empregados.

Deverão ser observadas as recomendações destas Especificações.

Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos

atendam os indicados no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

3.6 Lagoa de Contenção

Solução complementar integrada ao sistema de drenagem de águas pluviais, a lagoa de

contenção foi concebida a partir de estudos realizados em projetos anteriores e na situação

atual da área a ser utilizada para sua implantação, que apresenta características favoráveis

à implantação desta solução e ao desenvolvimento do projeto, cujo objetivo é a retenção de

águas provenientes da drenagem pluvial de diversas áreas do aeroporto. Solução prevista

para receber e concentrar o volume de líquido a ser gerado com a conclusão do Pátio de

Aeronaves, pistas de táxis e da cobertura do novo Terminal de Passageiros, para posterior

descarga no canal mais próximo, de maneira gradual.

Método Construtivo Utilizado - Gabiões

São estruturas armadas, flexíveis de grande resistência e durabilidade, constituídas por um

conjunto de arames e telas em malhas de formato variável, fabricados com fio galvanizado

revestidos por PVC.

Neste projeto serão utilizados gabiões tipo colchão e do tipo caixa, dispostos de forma

escalonada, conforme projeto.

O preenchimento dos colchões, caixas e outros elementos constituintes do gabião, será

realizado com pedras de boa qualidade, fora do local de aplicação e posteriormente

instalados por meio de içamento, o qual deve estar previsto no método executivo da

contratada para considerar todos os custos, bem como a solução técnica a ser adotada para

a perfeita execução dos serviços, de maneira a não forçar ou deformar o prisma formado

pelo conjunto.

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3.6.1 Execução de furo de sondagem

Faz-se necessária a investigação com furos de sondagem à percussão, para avaliação de

pontos específicos de implantação de elementos constituintes do sistema de drenagem.

Juntamente com a realização dos furos, deverá ser apresentado relatório comparecer

técnico acerca da implantação dos referidos elementos, acompanhados da respectiva

Anotação de Responsabilidade Técnica registrada no CREA do local dos serviços.

3.6.2 Execução de ensecadeira

A execução de serviços na lagoa de contenção será precedida da execução de ensecadeira,

prevista para ser constituída em madeira, com parede dupla, destinada à retenção ou desvio

do fluxo retido no trecho a ser trabalhado. Este serviço deverá ser executado de tal maneira

que possibilite o reaproveitamento tantas vezes quanto for necessário, para a completa

realização das obras da lagoa. O esgotamento com bombas deve ser previsto neste item, de

maneira a auxiliar nos trabalhos.

3.6.3 Escavação em solo mole

Esta Especificação fixa as condições de execução de escavação e de aterros, que

constituem parte dos serviços de drenagem, para implantação e conformação da lagoa de

contenção.

No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte

ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser de ordem superior a 1m de

profundidade, na quantidade estabelecida na planilha de serviços e quantidades e, em

seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas de reposição para então haver a

implantação dos elementos do sistema drenagem.

A escavação em solo mole será realizada na área de implantação de dispositivos de

drenagem como a contenção em gabiões, dos dissipadores de energia, em trechos de

tubulação de drenagem e ainda na conformação da área de retenção da lagoa.

Preservação ambiental

Durante a execução dos serviços de escavação na área da Lagoa de contenção, juntamente

com os elementos de deságüe que nela chegam, deverá ser prevista a execução das obras,

de maneira a reduzir ao máximo, o impacto a ser causado ao meio ambiente, seja na

movimentação de pessoal, máquinas e equipamentos, seja com a utilização de caminhos de

serviço.

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Caso as obras relacionadas a manobras que aumentem a vulnerabilidade à erosão

(movimentos de terra, remoção de vegetação, etc.) sejam realizados em período chuvoso, a

CONTRATADA deverá executar medidas de contenção de sedimentos. Essas medidas

devem ser submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO antes da execução.

As áreas de bota-fora, previamente indicadas pela fiscalização, deverão ser locadas em

regiões planas, para minimizar o risco de transporte por carreamento de materiais.

Critério de Medição

A escavação será medida em m³, com aprovação da fiscalização em planilha de controle de

saída de veículos carregados, para fins de acompanhamento dos serviços, através do

volume efetivamente cortado e retirado, determinada em METRO CÚBICO, conforme

Planilha de Serviços e Quantidades.

3.6.4 Execução de reaterro compactado com material remanescente de corte na praça de obra

Esta Especificação fixa as condições de execução e controle de reaterros, que são parte

dos serviços de drenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer

provenientes de cortes dentro da praça da obra, quer de empréstimo, para execução dos

elementos de drenagem.

Precauções específicas deverão ser tomadas objetivando boa compactação, para se evitar

mudanças bruscas na capacidade de suporte do solo. A cava deverá ser reaterrada com o

material indicado adequado, compactado a 95% da massa específica aparente máxima,

obtida pelo ensaio de Proctor Normal, nas áreas de implantação dos elementos do sistema

de drenagem.

Materiais

Os materiais para reaterro devem provir de escavações na praça da obra ou de

empréstimos. A substituição desses materiais deve ser por outros de qualidade nunca

inferior, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.

Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea.

turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas em reaterros.

Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa

capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.

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Equipamentos

A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados,

desde que atendidas as condições locais e a produtividade exigida, devendo estar a

quatificação destes equipamentos devidamente consignada para remuneração, nas

Composições Analíticas de Preços Unitários (CAPU’s).

Controle

� Controle tecnológico

Devem ser previstos e procedidos:

a) um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para cada 500m³ de um

mesmo material do corpo do reaterro;

a.1) - com a energia Modificada, para determinação da massa específica aparente seca

máxima;

a.2) - com a energia Normal, para determinação da massa específica aparente seca

máxima.

b) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após

compactação, pelo método DNER-ME 092/64 e NBR 129/94, para cada 500 m³ de material

compactado do reaterro:

b.1) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.1;

b.2) - nos locais onde forem coletadas amostras para os ensaios referido na alínea a.2.

� Controle da Execução

O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução,

será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido

pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:

Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras;k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

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As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores

da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”,

obtida no campo.

Deverão ser obedecidos os seguintes limites:

- Nas áreas sob pavimento:

Corpo do Reaterro- GC ≥ 90% PM;

Camadas Finais- GC ≥ 95% PM;

- Nas áreas de canteiro (áreas verdes):

Corpo e Camadas Finais- GC ≥ 95% PN.

� Controle Geométrico

O acabamento do reaterro será procedido, de forma a alcançar-se a conformação da seção

transversal do projeto, através da verificação topográfica de cotas e alinhamentos.

Aceitação

A expansão determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre

apresentar o seguinte resultado:

CBR ≥ 6%e expansão ≤ 1,5%

Serão controlados os valores mínimos para o Índice de Suporte Califórnia - CBR e para o

grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável,

admitindo-se os seguintes procedimentos:

Para CBR e GC, têm-se:

Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

Para a expansão, têm-se:

Xmed + kS> Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed + kS≤ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

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=

×+=

−=

−−

nXX

tn

SXX

n

XXS

med

nmed

med

/

1

)( onde

@)1()1(min

2

2

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed- Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos

de acompanhamento.

Preservação Ambiental

Deverão ser adotadas as recomendações de manejo ambiental previstas nesta

Especificação Técnica, bem como os dispositivos legais de meio ambiente expedidos pelos

governos municipal, estadual e federal.

3.6.5 Remoção de entulho para bota-fora definitivo - Carga, Transporte, descarga e espalhamento em bota-fora definitivo de material proveniente de corte oudemolição.

Esta especificação fixa as condições de execução remoção de entulho para bota fora

definitivo, fora do sítio aeroportuário.

Os materiais escavados considerados inadequados pela FISCALIZAÇÃO, serão despejados

em áreas de botafora devidamente licenciado pelos órgãos de fiscalização, sob

responsabilidade da CONTRATADA. Estes materiais deverão ser espalhados

convenientemente. A CONTRATADA tomará precauções para que os materiais depositados

nessas áreas não venham a causar danos às áreas e obras adjacentes, por deslizamento,

erosão, etc., e providenciará para que haja drenagem apropriada e proteção de taludes,

conforme critérios da FISCALIZAÇAO.

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Critérios de Medição

Os serviços de bota-fora compreendem a carga, transporte, descarga e espalhamento dos

materiais nas praças de bota-fora, serão medidos pelo volume, expresso em m³, de material

quantificado em seu local de origem, após verificação do veículo e liberação pela

fiscalização em documento específico. O fator empolamento do material deverá ser previsto

nos custos unitários dos serviços a serem considerados nas composições de custos e pagos

conforma quantificação descrita na Planilha de Serviços e Quantidades.

3.6.6 Gabiões tipo colchão

Consiste na execução da base da contenção em gabiões da Lagoa de Contenção, no

formato de paralelepípedos, serão dispostos em quatro camadas, conforme detalhamento

de projeto, constituídas de telas em malha hexagonal de 6x8cm, revestida com PVC de

dupla torção, formando a base, as paredes verticais. A costura entre os colchões será

executada por um fio de amarração em espiral continuo, com Ø 2,2mm revestido com PVC.

O colchão será dividido em células ao longo do comprimento por diafragmas colocados a

cada metro e presos à peça principal. Eventuais acessórios a serem utilizados na execução

do serviço, deverão ser levados em consideração pela empresa CONTRATADA, de maneira

que o serviço seja executado por completo.

Na produção dos colchões para os gabiões deverão ser consultadas e respeitadas às

respectivas normas técnicas de arame, quanto ao revestimento e alongamento, bem como a

norma de resistência da conexão da malha com o fio de borda.

3.6.7 e 3.6.8 Gabiões tipo caixa

Constituído de peças com o formato de paralelepípedo, será dotado de telas em malha

hexagonal 8x10cm revestidas com PVC, de dupla torção, formando a base, as paredes

verticais e a tampa da caixa. As paredes verticais laterais são presas à tela de base e às

demais paredes do elemento por um fio em espiral contínua, garantindo perfeita união e

articulação entre as telas. A caixa será dividida em células ao longo do comprimento por

diafragmas colocados a cada metro e presos à peça principal.

Na produção das caixas para os gabiões deverão ser consultadas e respeitadas as

respectivas normas técnicas de arame, quanto ao revestimento e alongamento, bem como a

norma de resistência da conexão da malha com o fio de borda. Assim, a empresa deverá

fornecer certificado.

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Enchimento do gabião e revestimento com manta geotêxtil.

As pedras a serem utilizadas no enchimento deverão ser de boa qualidade e ter

granulometria entre 10 cm a 20 cm, não friável e que tenha peso específico adequado, como

brita ou equivalente. Não sendo permitida a utilização de materiais sujeitos a desagregação,

como materiais oriundos de rochas sedimentares ou de baixa coesão.

O material de enchimento deverá ter diâmetro médio ligeiramente superior à abertura das

malhas utilizadas na fabricação das caixas

O enchimento deverá ser executado de maneira a ocupar todo o volume do gabião sem

causar deformações pelo excesso ou escassez das pedras utilizadas, ou ainda por fuga

posterior de material com diâmetro inferior ao das malhas.

3.6.9 Dreno de fundo em tubos de ferro.

Este item prevê critérios para a execução e medição de dreno de fundo para a lagoa de

contenção a serem implantados na fase de execução dos serviços.

Os drenos a serem instalados deverão ser constituídos de tubos de ferro fundido com Ø

150mm, com 4,50m de comprimento, pintados com tinta anticorrosiva e pintura de

recobrimento, ambas por imersão, após sua fabricação e furação inclusive.

As pontas de cada dreno deverão ser rosqueáveis e receberão um cap de fechamento cada,

devidamente isolado e lubrificado para abertura, quando necessário. Tais pontas deverão

estar desobstruídas e afastadas do piso de tal maneira que possibilite o rosqueamento livre.

A porção do dreno que ficar para a parte interna da lagoa, deverá receber furos Ø ½” ao

longo desta extensão para infiltração permanente de água.

Ainda na porção interna, os drenos deverão ser envolvidos em camada de pedregulho com

granulometria variadae diâmetro a partir de 1”, fixos ao dreno com tela aramada que servirá

de filtro.

3.6.10 Manta geotêxtil.

A manta geotêxtil tipo Bidim ou equivalente técnico a ser utilizada, será fornecida e aplicada

no reforço do solo da área onde será implantado o sistema de gabião, complementado por

mais uma faixa na direção do centro da lagoa, a fim de contribuir para o reforço da base de

assentamento e separação de solos no local de implantação da manta.

A manta geotêxtil tipo Bidim ou equivalente técnico apresenta elevada resistência química,

mecânica e biológica, além de baixa fluência e maior resistência a radiação UV. Para a

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excução do serviço deste objeto, será adotado no mínimo o modelo RT 09, com dimensões

disponíveis no mercado, de maneira a otimizar a execução do serviço.

Critérios de controle

Inspeção visual durante o acompanhamento de execução, apresentação pela

CONTRATADA, dos procedimentos repassados pelo fabricante para a execução e posterior

certificação da execução do serviço e aplicação do material.

3.6.11 Geomembrana de revestimento impermeabilizante

Deverá ser fornecida e aplicada geomembrana impermeabilizante em PEAD(polietileno de

alta densidade), a ser utilizada como barreira de desvio e controle de fluxo, a ser aplicada

sobre a área molhada dos gabiões, como definido em projeto, de maneira a constituir uma

barreira impermeabilizante para a retenção do líquido, garantindo a estanqueidade na área

desejada.

A aplicação deste material apresenta alta resistência mecânica e facilidade de aplicação,

devendo ter as bordas embutidas na contenção em gabiões, em pontos indicados no

projeto, através de costura com o mesmo arame utilizado na fixação dos gabiões e ainda

seguindo as recomendações do fabricante do produto, quanto a equipamentos e máquinas

de solda por ar quente, cunha quente e extrusão, além de acessórios necessários que o

serviço exigir. Profissionais instaladores devidamente treinados para o serviço de realiza-lo,

sob supervisão de profissional habilitado, a fim de prestar todo o acompanhamento e as

garantias que o serviço exigir.

A membrana a ser aplicada deverá ser de no mínimo 1mm de espessura, em formatos

comerciais disponibilizados no mercado.

Preservação ambiental

Durante a execução dos serviços da Lagoa de contenção, juntamente com os elementos de

deságüe que nela chegam, deverá ser prevista a execução das obras, de maneira a reduzir

ao máximo, o impacto a ser causado ao meio ambiente.

O pessoal alocado neste serviço deverá ser o suficiente para a execução dentro do prazo

estabelecido, porém de maneira a reduzir excessos que venha a prejudicar o controle de

qualidade e a limpeza e remoção de restos porventura gerados no serviço, para que não

fiquem depositados na área de trabalho.

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Critérios de controle

Inspeção visual durante o acompanhamento de execução, apresentação pela

CONTRATADA, dos procedimentos repassados pelo fabricante para a execução e posterior

certificação da execução do serviço e aplicação do material.

Critérios de Medição

O serviço será medido em metro quadrado, conforme descrição da Planilha de Quantidades

e Preços, pelo serviço efetivamente executado e aprovado pela fiscalização.

Os documentos de aquisição, constando todas as informações técnicas do produto, além de

lote de fabricação e validade, deverão ser juntados à fatura de medição do serviço.

3.6.12 Concreto simples

O concreto empregado em estruturas deverá atender ao prescrito nesta especificação.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da

FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Acabamento

Todas as superfícies do concreto deverão ter bom acabamento. Onde houver imperfeições,

estas serão argamassadas contendo aditivo tipo Sika ou similar na água de amassamento,

verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e

uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Para a execução câmara de controle de nível da lagoa de contenção, há a necessidade de

haver inclinação em direção à tubulação de saída para o canal em concreto simples. O

concreto deve ser dosado racionalmente, para uma resistência à compressão a 28 dias (fck)

≥ 15 MPa, devendo satisfazer as prescrições da ABNT. Na execução dos caimentos, a parte

mais desfavorável deste serviço não poderá ser inferior a 4cm, devendo ainda haver uma

base de boa compactação e aderência.

Critério de Medição

Antes da execução da concretagem, a fiscalização deverá ser acionada para verificar as

condições da base onde será lançado o concreto, verificando os registros ou gabaritos que

garantam as recomendações descritas nesta especificação, para então liberar o

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lançamento. O serviço será medido conforme descrição da Planilha de Serviços e

Quantidades, pelos serviços efetivamente executados.

3.6.13 Demolição de muro em alvenaria de tijolos cerâmicos

Esta especificação apresenta descrição dos procedimentos a serem observados na

execução da demolição de muro em alvenaria de tijolos cerâmicos existente na área de

implantação da lagoa, que apresenta-se comprometido.

A CONTRATADA deverá observar as normas de Saúde e Segurança do Trabalho para

garantir a prevenção de acidentes ou qualquer ocorrência que venha a prejudicar o bom

andamento dos trabalhos. A demolição deverá ser executada de tal maneira, que possibilite

o fechamento da área exposta, no mesmo expediente da demolição, por se tratar de muro

de limitação patrimonial. Impedindo assim a possibilidade de acesso de terceiros às áreas

de segurança do sítio aeroportuário. A demolição em pequenos pedaços é recomendada.

Critério de Medição

A execução dos serviços de remoção de entulho ocorrerá simultaneamente à demolição, de

maneira a remover todo e qualquer material proveniente das demolições para bota-fora

definitivo e devidamente licenciado, sob responsabilidade da CONTRATADA. Para isso a

CONTRATADA levará em conta a demolição dos elementos de concreto, inclusive

fundações, constituintes do muro atual.

O serviço será medido conforme descrição da Planilha de Serviços e Quantidades, pelos

serviços efetivamente executados e a remoção de entulho executada, em metro quadrado.

3.6.14 Muro em Alvenaria de Blocos de Concreto

Esta especificação trata dos procedimentos e critérios técnicos a serem adotados na

construção de muro em alvenaria de blocos pré-moldados de concreto, com base nestas

especificações e no projeto.

O muro a ser executado estará substituindo o existente, a ser demolido pelaCONTRATADA.

Deverá ter altura total de 2,50m.

Infraestrutura

Será executado estaqueamento com estacas do tipo broca, Ø 20cm x 3,00m de

profundidade de referência média, espaçadas a cada 2,50m entre eixos, necessárias à

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execução dos blocos de coroamento e/ou viga de sustentação da alvenaria, como

estabelecido em detalhe de projeto.

A locação deverá ser realizada topograficamente e com acompanhamento técnico, a fim de

garantir o bom alinhamento do muro.

A fundação em estacas dará suporte para os elementos estruturais (blocos, viga, pilares e

percinta de amarração), uma vez que neste trecho o solo não oferece suporte adequado

para implantação de fundação direta. Caso seja necessário, deverá estar previsto nos

custos da CONTRATADA, esgotamento com bombas durante a perfuração e execução das

estacas, para rebaixamento da cota do lençol freático durante a execução do serviço, bem

como em outros momentos que se julgar necessário.

As peças estruturais deverão apresentar-se retilíneas, sem protuberância ou grandes

deformações, uma vez que ficarão aparentes, os painéis deverão ser inteiros entre os vãos.

Devendo-se atentar para a devida confecção e escoramento das formas, para que não

apresentem rompimento durante a concretagem ou excessivas deformações, que

demandem a reexecução do serviço.

Concreto Armado

O concreto a ser utilizado deverá ser do tipo armado, preparado e adensado

mecanicamente e ter Fck ≥15MPA.

Armação

Os blocos, viga, pilares e percinta deverão ser armados com ferragem em aço CA-50/60,

respeitando os recobrimentos especificados na norma para as seções de projeto.

Alvenaria de Bloco de concreto

O fechamento do muro será em alvenaria de bloco de concreto 19 x 19 x 39, conforme

especificado no projeto, de 1ª qualidade, assentados com argamassa de cimento e areia, no

traço de 1:6. As juntas deverão conter espessura uniforme de 1,50cm de espessura e ter os

excessos removidos, formando sulcos perfeitamente arrematados, uma vez que a alvenaria

ficará aparente.

Concertina

Na parte superior do muro deverá ser fornecido e assentado protetor perimetral tipo

concertina, em aço inoxidável em espirais com diâmetro de 450mm, com 13 a17 lâminas

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perfurantes por espira. Deverá adotar-se como referência mínima o espaçamento de 40

espiras para cada 10m de muro. A sustentação das espiras será através de haste metálica

tipo cantoneira galvanizada de abas iguais de 1”x ¼” fixada à borda superior do muro, com

bucha nº 12 e dois cabos de aço Ø ¼” tipo pantaneiro.

Placas de advertência deverão ser instaladas a cada 20 metros.

O serviço será executado de tal maneira que a concertina fique alinhada pela face externa

do muro, sem projeção sobre a área externa. A CONTRATADA deverá prever custos com

demais acessórios de fornecimento e instalação completa da concertina.

Pintura com tinta PVA exterior

O muro quando concluído deverá receber pintura tipo PVA exterior sobre selador acrílico,

nas duas faces, em no mínimo duas demãos, necessárias ao bom recobrimento da

superfície, após lixamento e correção de imperfeições porventura remanescentes da

execução.

3.7 Tubulações de Concreto e PVC

Tubulações de concreto

Os tubos de concreto armado deverão ser de tipo, classe e dimensões indicados no projeto;

serão de encaixe, tipo ponta e bolsa e deverão obedecer as exigências e prescrições da EB-

6 e EB-103 da ABNT, quando ensaiados segundo os métodos ABNT-MB-227 (NBR

6586/87) e ABNT-MB-228 (NBR 9796/87), consolidadas pela ABNT-NBR-9794/87, para

tubos de concreto armado ou pela ABNT-NBR-9793/87, no caso de tubos de concreto

simples.

O rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e deverá

atingir toda a circunferência da tubulação a fim de garantir sua estanqueidade.

O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as

normas ABNT NBR-6118/80 e ABNT NBR-7187/87 e dosado experimentalmente para a

resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias, de 15 MPa.

Para a chegada nosPV’s serão executados berços de 1ª classe, de acordo com as

dimensões indicadas em projeto, devendo o concreto ser dosado para uma resistência à

compressão maior ou igual a 18 MPa.

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Equipamentos

Os serviços serão executados sempre que possível de forma mecânica. A natureza,

capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões

dos materiais.

No mínimo, deverão ser utilizados caminhões basculantes e de carroceria, betoneiras ou

caminhões betoneiras, motoniveladoras, pás carregadeiras, rolos compactadores metálicos,

retroescavadeiras valetadeiras ou valetadeiras, guinchos ou caminhões grua ou Munck,

serras elétricas para formas e vibradores de placa ou de imersão.

Execução

Antes da execução de um PV ou caixa, o terreno deve ser preparado mediante conformação

do subleito após substituição de solo onde for o caso, de acordo com as cotas de projeto.

Após a regularização do terreno a obra será locada com a instalação de réguas e gabaritos,

obedecendo o alinhamento, profundidade e declividade estabelecidos no projeto, com o

respectivo acompanhamento topográfico. As réguas deverão estar espaçadas em, no

máximo, 5 (cinco) metros.

No caso de deslocamento do eixo do PV do leito natural recomenda-se, antes da locação da

obra, executar o preenchimento da vala com pedra-de-mão ou “rachão”, a fim de

proporcionar o fluxo das águas de infiltração ou remanescentes da canalização.

Os tubos serão assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre na posição

de montante, em relação ao escoamento das águas, e a declividade longitudinal do PV

deverá ser sempre contínua, salvo em condições excepcionais sob aprovação da

FISCALIZAÇÃO.

Após atingir o grau de compactação adequado para o fundo da cava, instalar formas laterais

para o berço de concreto e executar a porção inferior do berço com concreto de resistência

a compressão aos 28 dias fckmin≥ 15 MPa, com a espessura de 10 cm.

Para execução dos berços deverão ser utilizados gabaritos e réguas para melhor orientação

das profundidades e declividades da canalização, e o assentamento deverá ser feito através

de cruzetas.

Somente após a concretagem, o acabamento e a cura do berço serão feitos a colocação, o

assentamento e o rejuntamento dos tubos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

A seguir será executada a complementação do berço envolvendo o tubo com o mesmo tipo

de concreto até a altura prevista no projeto, para posterior reaterro com recobrimento

mínimo de 15cm acima da geratriz superior da canalização.

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O reaterro do PV deverá ser executado cuidadosamente, com material granular,

compactado a 95% da massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio do Proctor

Modificado, em camadas de 20 cm, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a

altura do tubo, sem danificá-lo.

A distância entre dois tubos paralelos deve ser, no mínimo, igual à metade do diâmetro do

tubo.

O assentamento dos tubos de concreto armado deve ser executado com o máximo cuidado,

sobre berços de concreto com fck≥ 10 MPa, para os bueiros simples.

Tubulações de PVC

Estes serviços deverão ser executados antes da conclusão do serviço de pavimentação e

terraplenagem, nos locais onde houver a necessidade de liberação para execução dos

referidos serviços.

Estas tubulações deverão seguir os requisitos normativos previstos na legislação, além de

todas as recomendações do fabricante, quanto à sua instalação, bem como dos acessórios

a serem utilizados. As cotas definidas em projeto deverão ter confirmação topográfica e

aprovação da fiscalização quando da execução.

Controle

O controle será realizado através do fornecimento de certificado de aquisição dos materiais,

junto aos fornecedores ou fabricantes dos produtos fornecidos, constando especificações

técnica, lote de fabricação e data de validade, além de certificado de realização de ensaios

correspondentes. Testes hidrostáticos e verificação do diâmetro dos tubos aplicados,

compactação do reaterro e verificação topográfica de cotas, alinhamentos, dimensões e

locação.

Controle dos Materiais

Os tubos de concreto armado serão controlados através de fornecimento de certificados dos

ensaios preconizados na ABNT NBR-9794/87 e os tubos de concreto simples através da

ABNT NBR-9793/87.

Controle Geométrico e Verificação Final da Qualidade

O controle geométrico da execução será verificado através de levantamentos topográficos,

auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios.

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O acompanhamento da execução, bem como das camadas de embasamento dos

dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas será feito através das Notas de

Serviço, onde serão estabelecidos os elementos geométricos característicos.

O controle final da qualidade dos dispositivos será feito de forma visual, avaliando-se as

características de acabamento das obras executadas. Caso seja conveniente, a

FISCALIZAÇÃO deverá solicitar, a seu critério, outros processos de controle a fim de

garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.

Critérios de Medição

A medição será feita por metro linear e pelo diâmetro de tubulação fornecida e assentada

conforme projeto e confirmado no local.

O cálculo do valor a ser pago será obtido através do produto dos preços unitários

apresentados na planilha de preços, pela quantidade medida.

4. PAVIMENTAÇÃO

Estas Especificações Técnicas dos materiais e serviços referem-se à pavimentação na área

do Novo Terminal de Passageiros, do Sistema Viário, Ampliação do Pátio de Aeronaves e

obras complementares do Aeroporto Internacional de Macapá - AP, elaborada com base no

projeto básico desenvolvido.

Os serviços serão executados de acordo com o preconizado nas especificações de

pavimentação que se aplicam aos serviços previstos neste empreendimento,

complementada com as recomendações do FAA.

Sob o título de pavimentação serão executados os seguintes serviços:

- sub-base ou base de brita graduada simples;

- imprimação;

- pintura de ligação;

- concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ);

- fresagem;

- lençol de polietileno;

- placas de concreto de cimento Portland;

- pavimento articulado de concreto;

- meio-fio pré-moldado de concreto-cimento com sarjeta;

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4.1 Pavimentação Flexível (Asfáltica)

4.1.1 Sub-bases ou Bases

4.1.1.1 Sub-base ou Base de Brita Graduada Simples

Estas especificações se aplicam à execução de base de brita graduada simples (usinada)

para pavimentos flexíveis e rígidos.

Para execução deste serviço faz-se necessária a realização de escarificação e

recompactação das áreas identificadas em, no mínimo 10cm. da camada existente, para

posterior lançamento da próxima camada.

Materiais

O agregado será constituído de pedra britada. A composição percentual em peso da mistura

de agregado de projeto deverá se enquadrar na faixa granulométrica especificada no quadro

que a seguir é transcrito:

ABERTURA DE PENEIRA

PERCENTAGEM QUE PASSA

Diâmetro Máximo 38 mm

Diâmetro Máximo 19 mm

POL mm Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

2

1 ½

1

¾

3/8

nº 4

nº 40

nº 200

50,8

38

25,4

19

9,5

4,8

0,42

0,074

100

90 - 100

-

50 - 85

34 - 60

25 - 45

8 - 22

2 - 8

100

90 - 100

-

40 - 70

20 - 40

4 - 30

0 - 10

0 - 2

-

100

79 - 95

55 - 85

-

30 - 60

10 - 25

3 - 8

-

-

100

90 - 100

80 - 100

35 - 50

10 - 30

2 - 8

A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40, deverá variar entre

20 e 30%.

A curva granulométrica apresentada pela mistura de agregados deverá ser bem graduada,

sem apresentar angulosidade em seu desenvolvimento.

O agregado graúdo deverá consistir de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de

excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração e de outras

substâncias prejudiciais.

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O agregado graúdo (fração retida na peneira nº 4), quando submetido à abrasão no ensaio

"Los Angeles" (DNER-ME 035/94), deverá apresentar uma perda menorou igual a 45% e

quando submetido à cinco ciclos no ensaio de durabilidade "Soundness Test", deverá

apresentar uma perda menor que 12%.

O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER - M-86-64).

O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se

desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25%

das partículas, tendo, pelo menos duas faces britadas.

O equivalente de areia do agregado miúdo (fração passando na peneira nº 4) deverá ser

superior a 55%.

Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO, para

ensaios e determinação das fórmulas de trabalho, amostras representativas produzidas pela

central de britagem.

A retirada de amostras de agregado na instalação industrial, deverá ser feita nas correias

transportadoras finais, com a instalação trabalhando em regime contínuo. O tamanho da

amostra deverá ser determinado, de forma que a mesma seja representativa do lote

avaliado.

Deverá ser evitada a segregação de agregados desde sua produção na instalação industrial,

até sua colocação final na pista.

Uma vez definida a fórmula de trabalho, através dos ensaios, deverão ser observados os

limites de tolerância do quadro que segue:

PENEIRA DE MALHA TOLERÂNCIA DAS FÓRMULAS

QUADRADA DE TRABALHO

POLEGADAS NÚMEROS MILÍMETROS BASE

2 50,800 ± 2

1 ½ 38,100 ± 5

1 25,400 ± 8

¾ 19,100 ± 8

4 4,800 ± 8

40 0,600 ± 5

200 0,074 ± 3

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Equipamentos

O equipamento recomendado a ser usado, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, será o

seguinte:

-distribuidor de agregados;

-rolo liso-vibratório autopropelido;

-rolo de pneus de pressão variável;

-carro-tanque distribuidor de água.

As operações de execução da base serão executadas mediante a utilização racional dos

equipamentos acima mencionados que atendam à produtividade requerida.

Execução

A mistura do agregado e água deverá ser feita em centrais de mistura, dotados de silos,

correias transportadoras e dispositivos de dosagem e homogeneização da mistura, do tipo

"pug-mill", de modo a garantir um produto homogêneo, sem segregação e livre de

impurezas.

Esta mistura deverá atender à faixa granulométrica especificada e apresentar umidade

uniformemente distribuída em todo o material, e com teor que permita a obtenção de uma

compactação adequada na pista.

A boca de descarga do "pug-mill", deverá ser dotada de dispositivos que reduzam a

segregação da mistura no caminhão.

Deverá ser observado tanto no transporte quanto na descarga a utilização de dispositivos

que reduzam a segregação da mistura. Não será permitido recarregar o material para

espalhá-lo ou descarregar a mistura sobre a superfície já acabada.

O agregado será espalhado na espessura solta, para dar a espessura compactada

especificada. O espalhamento será feito de modo uniforme a fim de que após a

compactação, se obtenham as seções transversais de projeto. A espessura máxima de cada

camada não deverá ser superior a 15cm (material solto).

O espalhamento será feito por meios mecânicos, utilizando-se distribuidores especiais

autopropulsionados, dotados de parafusos sem fim.

O distribuidor deverá possuir dispositivo que nivele e distribua o material na largura exigida e

dentro das tolerâncias especificadas. Deverá ser ajustável à seção transversal, conduzindo

a obtenção de uma superfície acabada de textura uniforme. A largura de espalhamento não

deverá ser menor do que 3,5m.

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O distribuidor de agregados deverá ter seu emprego vedado sem deixar sulcos, zonas

endentadas ou outras marcas inconvenientes, na superfície da base, que não possam ser

eliminadas por rolagem ou evitadas por ajustes na operação. Não deverá ser usado

equipamento que requeira deslocamento, raspagem ou outra forma de movimentação do

material, ou que cause a sua segregação.

A compactação inicial deve ser feita com rolo vibratório, aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

A primeira passagem do rolo, em qualquer faixa deverá ser feita com velocidade reduzida

(1,8 a 2,4 km/h), devendo também, as manobras do rolo serem feitas fora da base em

compactação. Nas faixas externas, a compactação deverá partir sempre das bordas para o

eixo e em cada deslocamento do rolo, a faixa anteriormente compactada deve ser recoberta,

ao menos, pela metade da largura da roda. A compactação prosseguirá com rolo de pneus

de pressão variável, devendo ser concluída com uso do rolo vibratório, a fim de se obter o

perfeito entrosamento dos fragmentos do agregado.

No caso de segregação do material, deverá o mesmo ser retirado e substituído.

Nos lugares inacessíveis ao rolo compactador ou onde seu emprego não for recomendável,

oagregado deverá ser apiloado por meio de soquetes mecânicos que produzam

compactação equivalente a do rolo vibratório.

O grau de compactação para a base de brita graduada será, no mínimo, 95% em relação a

massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio NBR 7182 Energia Modificada.

Para auxílio à drenagem, após a primeira camada de brita graduada simples, deverá ser

executado o dreno francês com brita n° 2, revestida com BIDIM OP-30, nos locais indicados

no projeto.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução da base de brita graduada simples deverão ser observados

cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo o fornecimento tanto a

exploração das ocorrências de materiais, quanto a execução dos serviços, tal que:

Na exploração das ocorrências dos materiais deve-se atender às recomendações

preconizadas na norma DNER-ES 281.

A brita somente será aceita após apresentação da licença ambiental de operação da

pedreira, vigente durante toda execução da obra, cuja cópia da licença deverá ser arquivada

junto ao Livro de Ocorrências da obra.

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Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação atestando

a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental

competente.

No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da

pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como

deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis

durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os

materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para

retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,

evitando o seu carreamento para cursos d’água.

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a

documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como

sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes

da DNER-ES 279/97.

Na execução da base de brita graduada simples deverá ser observada a disciplina do

tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos desnecessários à

vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego desordenado dos

equipamentos fora da área a ser pavimentada.

Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou

combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao

estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

Controle

a) Controle Tecnológico

Para controle tecnológico dos trabalhos de execução da base de brita graduada simples,

deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

� Ensaios:

Ensaio de granulometria, de acordo com a norma DNER-ME 080/94, do material espalhado

na camada de base de brita graduada simples, em locais determinados aleatoriamente.

Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois na parte da manhã e dois à

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tarde). O número de ensaios de caracterização pode ser reduzido, a critério da

FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Ensaio de compactação com a energia do Proctor Modificado, para determinação da massa

específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima (pelo método DNER-ME 129 -

Método A) com material coletado na camada de base de brita graduada simples a ser

executada, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma

amostra a cada 500m³ de material espalhado. O número de ensaios de compactação pode

ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do

material.

Ensaios "Los Angeles" (DNER-ME 035/94) e "Soundness Test" serão realizados dois

ensaios por mês e quando se notar alteração na aparência da brita.

O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um

serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4.000 m²) é

de 5.

b) Controle da Execução

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para controle da execução:

Ensaio de umidade higroscópica do material, pelo menos a cada 300m³ de material

imediatamente antes da compactação, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-

ME 052 ou DNER-ME 088). Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois

na parte da manhã e dois à tarde). As tolerâncias admitidas para o teor de umidade serão

de ± 2% em torno da umidade ótima;

Ensaio da massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente,

pelos métodos DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Deverá ser efetuada uma determinação a

cada 300m³ de material compactado, sendo para isto utilizado o Método do Frasco de Areia.

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Deverão ser feitas, pelo menos, 5 determinações para o cálculo do grau de compactação

(GC),

Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa

específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca

“in situ”, obtida no local.

- O grau de compactação mínimo deverá ser igual a 95% do ensaio Proctor Modificado, não

sendo admitidas densidades inferiores a 95%, mesmo em pontos isolados.

- O número de ensaios para verificação do grau de compactação - GC ≥ 95% será definido

em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pela

CONTRATADA, conforme a tabela de amostragem variável do item 05.05.06.01.

c) Controle Geométrico

Após a execução da camada de base de brita graduada simples devem ser procedidas a

relocação e o nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos entre si.

A tolerância em relação às cotas de projeto é de mais ou menos 5% da espessura da

camada, verificada por nivelamento, sendo de 1cm a tolerância quanto a depressões na

base, quando observados ao longo de uma régua de 3m de comprimento, tanto longitudinal

como transversalmente.

No caso de se aceitar dentro das tolerâncias estabelecidas a camada de base com a

espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura

estruturalmente equivalente à diferença. Entretanto, este aumento far-se-á sem

remuneração para a CONTRATADA.

O mesmo ocorrendo a uma espessura de base cuja média seja superior à do projeto, a

diferença não será deduzida da espessura do revestimento, nem recebida pela

CONTRATADA.

Aceitação

O valor do IG - Índice de Grupo, calculado a partir dos ensaios de granulometria do material,

deverá ser sempre maior ou, pelo menos, igual ao da camada de base de brita graduada

simples do projeto.

Os valores para o Grau de Compactação - GC ≥ 95%, decorrentes da amostragem, a

confrontar com os especificados, devem ser controlados admitindo-se os seguintes

procedimentos:

Se,

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Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed- Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Critério de Medição

Os serviços referentes à base de brita graduada serão medidos, para fins de

acompanhamento dos serviços, por m³ de material compactado na pista segundo a seção

transversal do projeto.

No cálculo dos volumes, obedecidos às tolerâncias especificadas serão consideradas a

espessura média (x) calculada de acordo com o item anterior.

Quando a espessura for inferior à espessura do projeto, será considerado o valor daquela e

quando a espessura medida for superior à do projeto, considerar-se-á esta última.

Esse preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos

materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e controle

geométrico, para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga,

transporte, descarga e espalhamento do material do local indicado no projeto, preparo,

aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui

mão-de-obra com encargos sociais.

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4.1.2 Fresagem em Pavimento Fléxível (Asfáltico)

A presente especificação aplica-se a serviços de remoção parcial ou total de camada

deteriorada de revestimento asfáltico com a finalidade de posterior colocação de novo

revestimento.

O revestimento será removido em locais, profundidade e larguras de acordo com o

especificado em projeto.

4.1.2.1 e 4.1.2.2 Fresagem em pavimento flexível (asfáltico).

A remoção do revestimento asfáltico deverá ser executada através de fresagem mecânica

de processamento a frio, que produza uma superfície de textura aparentemente uniforme,

sobre o qual o rolamento do tráfego seja suave, isenta de saliências diferenciadas, sulcos

contínuos e outras imperfeições de construção. Entende-se como o processo a frio, aquele

sem qualquer pré-aquecimento.

Os serviços de fresagem incluem remoção imediata de todo o material fresado, e limpeza da

camada remanescente, de modo a permitir a continuidade do fluxo de tráfego, se

necessário, antes da reposição da nova camada.

Equipamento

O equipamento a ser utilizado deve possuir as seguintes características:

a) capacidade mecânica e dimensões, que permitam em uma única passada, a execução da

fresagem de maneira uniforme na espessura e largura especificadas em projeto;

b) capacidade de nivelamento automático e preciso do corte, para permitir o controle das

inclinações transversal e longitudinal, para atender o projeto geométrico;

c) possuir dispositivo que permita a remoção do material cortado simultaneamente a

operação de fresagem em caminhão, em uma única operação;

d) o equipamento de fresagem deverá ser equipado de tal forma que possa controlar a

quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do

ar e o efeito nocivo dela, nos operadores.

Estocagem do Material

O material resultante da fresagem, deverá ser estocado em locais previstos em projeto ou

outros, desde que aprovados pela fiscalização.

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Controle

a) Controle de Textura da Superfície Fresada

A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme, sendo que os sulcos resultantes

não devem ultrapassar 0,50cm.

b) Controle de Desempeno da Superfície Fresada

Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície

fresada, com auxílio de duas réguas, uma de 3,00m colocada perpendicularmente so eixo

da rodovia e outra de 0,90m colocada em ângulo reto em relação a anterior.

A variação da superfície, entre dois pontos de contato tomados em qualquer das duas

réguas, não deve excede a 0,50cm.

c) Controle de Espessura Fresada

O Controle de espessura fresada deverá ser diário e mediante nivelamento topográfico.

Deverá ser medida a espessura nos bordos de cada passada, sendo toleradas variações na

profundidade de mais ou menos 0,30cm.

Critério de Medição

A medição dos serviços de fresagem deve ser feita, para fins de acompanhamento dos

serviços, por METRO QUADRADO.

O material betuminoso removido do pavimento existente será medido em metro cúbico,

limitado à espessura de projeto, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da

camada de CBUQ aplicada sobre o trecho fresado. A fresagem de material com espessura

superior à projetada, ficará a cargo da CONTRATADA, inclusive a carga, transporte,

descarga e espalhamento em bota-fora, assim como a reposição da camada de Concreto

Betuminoso Usinado a Quente.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das

ferramentas, materiais, equipamentos e mão de-obra necessários à completa execução dos

serviços, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra com

encargos sociais.

A medição será efetuada pelo volume medido na seção do pavimento, em metro cúbico, o

fator de empolamento não será objeto de medição, tanto no volume removido, quanto no

transporte de material, devendo ser considerado por ocasião da composição dos preços dos

serviços da CONTRATADA.

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4.1.2.3 Carga, Transporte até 1km, Descarga e Espalhamento do Material Fresado

Idem ao item 2.2.2.

4.1.3 Imprimação / Pintura de Ligação

4.1.3.1 Imprimação Impermeabilizante com Asfalto Diluído

Esta especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimação, que

consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base, antes de nesta

sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;

b) propiciar a aderência entre a base e o revestimento;

c) impermeabilizar a base.

Materiais

O material de imprimação deve ser asfalto diluído, do tipo CM-30 e CM-70.

A taxa de aplicação, que depende da textura da base, é aquela que pode ser absorvida pela

base em 24 horas. Deve ser determinada experimentalmente no local, ficando

compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m².

O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a

10ºC, nem em dias de chuva.

Todo o carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá ter certificado de

análise além de apresentar indicações relativas do tipo, procedência, quantidade do seu

conteúdo e da distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Equipamento

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela

FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada

ordem para o início do serviço.

Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas

rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido poderá,

também, ser usado.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de

pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico

em quantidade uniforme.

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As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que

possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do

ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de

tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ±1ºC, em locais de fácil observação e,

ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções

localizadas.

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que

permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser

uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada

em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície,

de modo a eliminar pó e material solto remanescentes e, se necessário, poderá ser feito um

leve umedecimento do local, antes da aplicação do ligante betuminoso.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação

temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa

de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos

Saybolt-Furol (40 cS a 120 cS), pelo método DNER-ME 004.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo

de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é

de ± 0,2 l/m².

Deve-se imprimar toda a superfície em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que

possível, fechada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é

condicionada ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 (trinta) dias.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-

se colocar na superfície a imprimar faixas de papel transversalmente, de modo a que o início

e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão,

a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente

corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar

levemente úmida.

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Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de imprimação deverão ser observados cuidados

visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na

aplicação do ligante, tal que:

Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos

a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e

efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas

adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Controle

a) Controle de Qualidade

Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

� Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), para cada carregamento que

chegar à obra, a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relação

viscosidade x temperatura;

� Ensaio do ponto de fulgor e combustão (vaso aberto Cleveland - DNER-ME 148), para

carregamento que chegar à obra;

� Ensaio de viscosidade cinemática a 60º C (ABNT MB-826), para cada carregamento

que chegar à obra;

� Ensaio de destilação (DNER-ME 012) para verificação da quantidade de solvente, para

cada 100t que chegar à obra.

b) Controle de Temperatura

A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso.

Deverá ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de se

verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x

temperatura.

c) Controle de Quantidade

O controle da quantidade deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e

depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por

esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes:

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� Coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,

após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso

aplicado (taxa de aplicação - T);

� Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,

pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e

depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de imprimação de extensão limitada (área < 4.000m²) ou com necessidade de

liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de aplicação), para

controle.

Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000m², será definido pela CONTRATADA o

número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de

boa qualidade, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.

d) Controle de Uniformidade de Aplicação

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na

distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30

segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve

ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações e as

especificações de materiais aplicáveis.

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no

intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de

materiais aplicáveis.

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Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados

estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

Xmed - kS< Valor mínimo admitido ou Xmed + kS> Valor máximo admitido ⇒ Rejeita-se o

serviço.

Xmed - kS≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS≤ Valor máximo admitido ⇒ Aceita-se o

serviço.

=

−=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed -Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de

acompanhamento.

Critério de Medição

A imprimação impermeabilizante será medida, para fins de acompanhamento dos serviços,

através da área efetivamente executada, determinada em METRO QUADRADO.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos

materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e limpeza da

superfície para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo preparo,

carga, transporte e aplicação do material no local indicado no projeto. O preço inclui mão-

de-obra com encargos sociais.

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4.1.3.2 Pintura de Ligação com emulsão asfáltica

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que

consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base ou entre

camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando

propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

Materiais

O material utilizado na pintura de ligação deve ser:

a) emulsões asfálticas dos tipos : RR - 1C, RR - 2C.

As emulsões asfálticas catiônicas acima, devem ser diluídas em água na proporção de 1:1

por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos,

álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas.

Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura

ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva.

A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da

aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de

garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico

empregado, e situar-se em torno de0,8 l/m² a 1,0 l/m².

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado

de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu

conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Equipamento

� Equipamento de Limpeza

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela

FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada

ordem para o início do serviço.

Para a limpeza da superfície da base que deverá receber a pintura de ligação, usam-se, de

preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação.

O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.

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� Equipamento para Distribuição do Material Asfáltico

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de

pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico

em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que

possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de

tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um

espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

� Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que

permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser

uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada

em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de

ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto

remanescentes.

Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de base de brita graduada tratada com

cimento, a superfície da base deve ser umedecida.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação

temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das

emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004.

Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície, deve ser removido pois pode atuar

como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo

de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e

evaporação em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é

de ± 0,2 l/m².

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A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-

se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o

término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a

seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente

corrigida.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação deverão ser observados

cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto

na aplicação do ligante betuminoso, tal que:

� Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos

próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos

de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da

construção;

� Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas

adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Controle

a) Controle de Qualidade

As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

� Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004, para

cada carregamento que chegar à obra;

� Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o

estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004,

para cada carregamento que chegar à obra;

� Um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que

chegar à obra;

� Um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento

que chegar à obra;

� Um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que

chegar à obra;

� Um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.

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b) Controle de Temperatura

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor,

imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura

definido pela relação viscosidade x temperatura.

c) Controle de Quantidade

Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do

material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se

seja feito por um dos modos seguintes:

� Coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,

após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso

aplicado (taxa de aplicação - T);

� Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,

pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e

depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área < 4.000m²) ou com

necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de

aplicação), para controle.

Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000m², será definido pela CONTRATADA o

número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de

boa qualidade, conforme a tabela:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de

5.

d) Controle de Uniformidade de Aplicação

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A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na

distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30

segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve

ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações e as

especificações de materiais aplicáveis.

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no

intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de

materiais aplicáveis.

Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados

estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

Xmed - kS< Valor mínimo admitido ou Xmed + kS> Valor máximo admitido ⇒ Rejeita-se o

serviço.

Xmed- kS≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS≤ Valor máximo admitido ⇒ Aceita-se o

serviço.

=

−=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed -Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de

acompanhamento.

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Critério de Medição

A imprimadura ligante será medida, para fins de acompanhamento dos serviços, através da

área efetivamente executada, determinada em METRO QUADRADO.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos

materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e limpeza da

superfície para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo preparo,

carga, transporte e aplicação do material no local indicado no projeto. O preço inclui mão-

de-obra com encargos sociais

A quantidade de ligante betuminoso aplicado é obtida através da média aritmética dos

valores medidos na pista, devendo ser descontada a água adicionada à emulsão na

medição do ligante.

4.1.4 Revestimento da Camada de Rolamento / Via de Serviço

4.1.4.1 Execução de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) - CAPA para pavimentos aeroportuários.

Esta especificação fixa as condições de execução de revestimento de concreto asfáltico

(BINDER ou CAPA), que é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada,

de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e cimento asfáltico, espalhada

e comprimida a quente.

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do

projeto.

Os materiais constituintes do concreto betuminoso devem satisfazer estas Especificações.

A execução do Concreto Betuminoso Usinado a Quente para pavimentos aeroportuários e

rodoviários seguirão as seguintes especificações:

Materiais

� Material Asfáltico

Cimentos asfálticos de petróleo, CAP-85/100 (classificação por penetração) e CAP-7

(classificação por viscosidade).

Agregados

� Agregado Graúdo

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O agregado graúdo pode serpedra britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material

indicado e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade,

fragmentossãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas. O

valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles é de 40% (DNER-ME 035).

Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar perda inferior a

12% em 5 ciclos (DNER-ME 089). O índice de forma, determinado pelométodo DNER-ME

086, deve ser superior a 0,5.

Alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela

expressão que se segue:

1 + g > 6e

onde:

1 - maior dimensão de grão (comprimento);

g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser

realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:

1 + 1,25g > 6e

sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%.

� Agregado Miúdo

Deve ser constituído de areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais

devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de

substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%

(DNER-ME 054).

� Filler (material de enchimento)

Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação

aos demais componentes da mistura e não plásticos, tais como o cimento Portland, cal

extinta, pó calcário, e equivalentes, desde que atendam a seguinte granulometria, de acordo

com o método DNER-ME 083:

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PENEIRAS PORCENTAGEM

MÍNIMOPASSANDO Abertura (mm) n°

0,42 40 100

0,18 80 95

0,074 200 65

Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos.

Composição da Mistura

a) Para Pavimentos Aeroportuários

Deve corresponder, conforme o caso, a uma das faixas indicadas nos quadros seguintes. A

faixa adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura

da camada de revestimento. São recomendadas as faixas 2 para capa e faixa 7 para

binder.

TABELA 1 - Granulometrias das misturas destinadas à camada superficial (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5

1 1/2" 100 - - - -

1" 79-98 100 - - -

3/4" - 80-98 100 - -

1/2" 61-84 68-93 80-98 100 -

3/8" - - - 79-96 100

Nº 4 42-66 45-75 55-80 59-85 75-95

Nº 10 31-55 32-62 40-66 43-70 56-84

Nº 40 16-34 16-37 22-40 23-42 26-50

Nº 80 10-22 10-24 12-26 13-26 14-32

Nº 200 3-7 3-8 3-8 4-8 5-11

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TABELA 2 - Granulometrias das misturas destinadas ao binder (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa 6 Faixa 7 Faixa 8 Faixa 9

1 ½" 100 - - -

1" 73-95 100 - -

¾" - 72-96 100 -

½" 55-80 61-89 70-95 100

3/8" - - 60-88 71-95

Nº 4 35-58 38-66 42-70 50-80

Nº 10 23-46 25-50 28-54 32-62

Nº 40 11-25 12-28 14-30 16-34

Nº 80 6-16 7-18 8-20 10-22

Nº 200 3-7 3-7 3-7 4-9

Teor de betume solúvel em CS2 (%):

-4,0 - 7,0 - Binder

-4,5 - 9,0 - Capa

b) Para Pavimentos Rodoviários

A composição de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) deve satisfazer os

requisitos do quadro seguinte, no que diz respeito a granulometria e aos percentuais do

ligante betuminoso. São recomendadas as faixas A para BINDER e faixa C para CAPA.

TABELA 1 - Granulometrias das misturas destinadas ao CBUQ (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa A Faixa B Faixa C

1 1/2" 95-100 100 -

1" 75-100 95-100 -

3/4" 60-90 80-100 100

1/2" - - 85-100

3/8" 35-65 45-80 75-100

Nº 4 25-50 28-60 50-85

Nº 10 20-40 20-45 30-75

Nº 40 10-30 10-32 15-40

Nº 80 5-20 8-20 8-30

Nº 200 1-8 3-8 5-10

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Teor de betume solúvel em CS2 (%):

-4,0 - 7,0 - Binder

-4,5 - 9,0 - Capa

c) Considerações

Tanto para pavimentos aeroportuários quanto para pavimentos rodoviários, a faixa a ser

usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo é igual ou inferior a 2/3 da espessura da

camada de revestimento.

As porcentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%.

Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a

4% do total.

A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de filler.

Requisitos da Mistura

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica para pavimentos

aeroportuários e rodoviários devem ser determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 043)

e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

QUADRO 1 - Requisitos da Mistura para Pavimentos Aeroportuários

Discriminação Camada de Rolamento

(Capa)

Camada de Ligação (Binder)

Porcentagem de vazios (Vv , %) 3 a 5 5 a 7

Relação betume/vazios (RBV, %) 70 a 80 50 a 70

Estabilidade, mínima 816kgf (75 golpes) 816kgf (75golfes)

Fluência, mm. (máxima) 4.0 4,0

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QUADRO 2 - Requisitos da Mistura para Pavimentos Rodoviários

Discriminação Camada de Rolamento

(Capa)

Camada de Ligação (Binder)

Porcentagem de vazios (Vv , %) 3 a 5 4 a 6

Relação betume/vazios (RBV, %) 75 a 82 65 a 72

Estabilidade, mínima 350kgf (75 golpes) 350kgf (75golpes)

250kgf (50 golpes) 250kgf (50 golpes)

Fluência, mm. (máxima) 2,0 a 4.5 2,0 a 4,5

As misturas devem atender a especificações da relação betume / vazios ou dos valores

mínimos de vazios do agregado mineral, dados pela linha inclinada do seguinte ábaco:

Diâmetro máximo do agregado

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da

FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como

granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva

destes valores, etc.

Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a

execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15m x 3m, o qual deve ser

submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada

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(densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., etc.), pela qual deve ser avaliada

a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora.

� Melhorador de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME-078 e

DNER-ME-079), poderá ser empregado melhora de adesividade na quantidade a ser

determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).

Equipamento

a) Depósitos de Material Asfáltico

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às

temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de

serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas

com o interior do depósito. Deve ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada

e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as

tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor.

A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

b) Silos de Agregados

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem

divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as

frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos

adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos

para a sua dosagem.

c) Usinas

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e

dispor de misturador tipo PUGMILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas

reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda

o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro

com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na

linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A

usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial,

pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga

do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

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d) Acabadoras

O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras

automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e

abaulamento requeridos. As acabadoras devem estar equipadas com parafusos sem fim,

para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de

direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras devem ser equipadas

com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para

colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle eletrônico para garantia da

qualidade da superfície.

e) Equipamento de Compressão

Deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro

equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem

ter uma massa de 8 a 12t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de

pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade

requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

f) Veículos de Transporte da Mistura

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, devem ter caçambas

metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino,

óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A

utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina,

etc.) não será permitida.

Execução

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de

ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela

na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situadadentro da faixa de 75 a 150

segundos Saybolt-Furol (150 cS a 300 cS), conforme método DNER-ME 004, indicando-se,

preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol (170 cS a 190cS).

Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem

superiores a 177ºC.

Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima de temperatura

do ligante asfáltico.

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Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento,

ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou ainda ter sido a

imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.

a) Produção do Concreto Asfáltico

A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme

anteriormente especificado.

b) Transporte do Concreto Asfáltico

O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos

veículos basculantes antes especificados.

Sempre que necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura

especificada, cada carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, de

tamanho suficiente para proteger a mistura.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado

de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu

conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

c) Distribuição e Compressão da Mistura

As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura

ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já

especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela

adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de

ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma

geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa

suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento

asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + 15 segundos (280 cS + 30 cS).

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa

pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e,

consequentemente, suportando pressões mais elevadas.

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A compressão será iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao

eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a

metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o

momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de

marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas

do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

d) Abertura ao Tráfego

O tráfego de veículos sobre um revestimento recém-construído somente deve ser autorizado

após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a

compressão.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de revestimento betuminoso do tipo concreto

betuminoso usinado a quente (CBUQ) deverão ser observados cuidados visando a

preservação do meio-ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de

agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora, tal que:

� No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da

pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como

deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

A brita e a areia somente serão aceitas após apresentação da licença ambiental de

operação da pedreira/areal cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de

Ocorrências da obra.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos

inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada

de todos os materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para

retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,

evitando o seu carreamento para cursos d’água.

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a

documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim

como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações

constantes da DNER-ES 279/97.

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Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de

cursos d’água.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas

adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

As áreas afetadas pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas

mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro de obras.

� As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

- estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;

- transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;

- transporte e estocagem de filler;

- transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.

AGENTES E FONTES POLUIDORAS

I - Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo.

Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados, balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso.

II - Emissão de gases - Combustão de óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.

-Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.

-Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos.

- Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamentos de silos frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura.

OBS: Emissões fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo.

As usinas de asfalto a quente devem ser impedidas de se instalarem a uma distância inferior

a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos,

orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções

comunitárias. A distância acima referida é medida a partir da base da chaminé.

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As áreas para as instalações industriais devem ser definidas previamente, de maneira tal

que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente.

A CONTRATADA será responsável pela obtenção da licença de instalação / operação, bem

como manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas

especificações.

Para operação da usina misturadora devem ser instalados sistemas de controle de poluição

do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos

padrões estabelecidos nas legislações vigentes.

Junto com o projeto para obtenção de licença, devem ser apresentados também os

resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento

de controle proposto atende aos padrões estabelecidos pelo órgãos governamentais.

Os silos de estocagem de agregados frios devem ser dotados de proteções laterais e

cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de

carregamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada.

A alimentação do secador deve ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto a

usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para que

sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo.

O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de

exaustão devem ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para

evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera.

Os silos de estocagem de filler devem ser dotados de sistema próprio de filtragem à seco e

deve-se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica.

Devem ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas

provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido

nas mangas.

Todos os equipamentos de processo e de controle devem ser mantidos em boas condições.

Sempre que possível, o óleo combustível deve ser substituído por outra fonte de energia

menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deve ser protegido por barreiras vegetais. Os

sistemas de controle de poluição do ar devem ser acionados antes dos equipamentos de

processo e as chaminés devem ser dotadas de instalações adequadas para realização de

medições.

As vias de acesso internas devem ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões

provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.

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Controle

Todos os materiais devem ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia

indicada pelo DNER, satisfazendo as especificações em vigor.

a) Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Para controle de qualidade do cimento asfáltico devem constar:

� 01 (um) ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (ABNT NBR-5847), quando o asfalto for

classificado por viscosidade, ou 01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003),

quando o asfalto for especificado por penetração, para todo carregamento que chegar à

obra;

� 01 (um) ensaio de Ponto de Fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-

ME 148);

� 01 (um) índice de susceptibilidade térmica, para cada 100t, determinado pelos ensaios

DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560;

� 01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;

� 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), para todo carregamento

que chegar à obra;

� 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), a diferentes temperaturas

para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100t.

b) Controle de Qualidade dos Agregados

Deve constar de:

a) 02 (dois) ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de

oito horas de trabalho (DNER-ME 083);

b) 01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da

natureza do material (DNER-ME 035);

c) 01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900m3 (DNER-ME 086);

d) 01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de oito horas

de trabalho (DNER-ME 054);

e) 01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por jornada de

oito horas de trabalho (DNER-ME 083).

c) Controle da Quantidade de Ligante na Mistura

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Devem ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-ME

053), depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A

percentagem do ligante poderá variar, no máximo, + 0,3% da fixada.

d) Controle da Graduação da Mistura de Agregados

Deve ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos agregados

resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se

contínua e obedecer às tolerâncias que se seguem:

PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO

NÚMERO ABERTURA (mm)

3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ± 7

40 - 4 0,42 - 4,8 ± 5

80 - 200 0,18 - 0,074 ± 2

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada

com base nas faixas especificadas no item 05.09.02.03.

e) Controle de Temperatura

Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos

materiais abaixo discriminados:

- do agregado, no silo quente da usina;

- do ligante, na usina;

- da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

- da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da

temperatura.

As temperaturas devem apresentar valores de ± 5ºC das temperaturas especificadas

anteriormente.

f) Controle de Qualidade da Mistura

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Para essa verificação, devem ser realizados dois ensaios Marshall (DNER-ME 043) com três

corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão, por cada

jornada de oito horas de trabalho.

Os valores de estabilidade e da fluência deverão satisfazer ao especificado.

O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso

por jornada de trabalho será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa

qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conformea tabela a seguir:

Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.

g) Controle de Compressão

O controle do grau de compressão (GC) da mistura betuminosa deve ser feito,

preferencialmente, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da

mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Deve ser realizada uma determinação a cada 1.000m² de pista no mínimo, ou por jornada

de oito horas de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 95%da densidade

do projeto.

O controle de compressão pode também ser feito medindo-se as densidades aparentes dos

corpos de prova extraídos da pista e comparando-se com as densidades aparentes de

corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova

deverão ser colhidas bem próximo ao local onde forem realizados os furos e antes da sua

compactação. A relação entre duas densidades não deverá ser inferior a 1.

O número de determinações das temperaturas de compressão do grau de compactação -

GC é definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser

assumido pela CONTRATADA, conforme tabela de amostragem do item 05.09.06.06.

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h) Controle de Espessura

A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do

espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às

espessuras de projeto.

i) Controle de Alinhamentos

A verificação do eixo e bordas deve feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas

diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo, também, ser verificada

através da trena.

Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.

j) Controle de Acabamento da Superfície

Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento

da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00m e outra de

1,20m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A

variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5mm,

quando verificada com qualquer das réguas.

O acabamento longitudinal da superfície deverá ser verificado por “aparelhos medidores de

irregularidades tipo resposta”, devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e DNER-PRO 182)

ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade. Neste caso, o Quociente de

Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35contagens/km.

Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações e as

especificações de materiais aplicáveis.

Deve ser feita a análise estatística dos resultados dos ensaios para controle da usinagem do

concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista, conforme DNER-PRO 277/97.

Para a quantidade, na usina, de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado,

temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada

uma faixa de valores mínimos e máximos, deve ser verificada a condição seguinte:

Se,

Xmed - kS< Valor mínimo de projeto ou Xmed + kS> Valor máximo de projeto ⇒ Rejeita-se

o serviço.

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Xmed - kS≥ Valor mínimo de projeto e Xmed + kS≤ Valor máximo de projeto ⇒ Aceita-se o

serviço.

=

−=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed -Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Para os ensaios de estabilidade Marshall em que é especificado um valor mínimo a ser

atingido, deve-se verificar a seguinte condição:

Se,

Xmed - kS< Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

Os valores para o Grau de Compactação - GC decorrentes de amostras retiradas na pista,

em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a condição

seguinte:

Se,

Xmed - kS< Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.

X - kS≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de

acompanhamento.

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Critério de Medição

O concreto asfáltico deve ser medido, para fins de acompanhamento dos serviços, em

METRO CÚBICO de acabada, na pista, e, segundo a seção transversal de projeto. No

cálculo do volume, deve ser considerada a espessura de projeto.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos

materiais, equipamentos, mão-de-obra, topografia, controle tecnológico e controle

geométrico para a execução da camada conforme projeto e especificações, incluindo carga,

transporte, descarga e espalhamento do material no local indicado no projeto, preparo,

aplicação, nivelamento, compactação até o grau especificado e acabamentos. O preço inclui

mão-de-obra com encargos sociais.

Todos os transportes necessários à execução do serviço estão incluídos no preço deste

item.

Não será objeto de medição o volume de CBUQ que não contenha relatório de controle de

qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados.

Somente estará apto para medição o volume de CBUQ aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A medição será efetuada pelo volume da camada acabada, após compressão, em metro

cúbico, limitada aos volumes definidos em projeto.

A camada de CBUQ reprovada pela FISCALIZAÇÃO deverá ser substituída pela

CONTRATADA. Todos os custos para reaplicação do CBUQ, incluindo todas as etapas tais

como fresagem, carga, transporte, descarga e espalhamento de material em bota-fora,

pintura de ligação, aplicação de geogrelha, pintura de ligação sobre a geogrelha, nova

camada de CBUQ e sinalização horizontal, correrão por conta da CONTRATADA. Esta

operação deverá ser repetida quantas vezes necessárias até a aprovação da

FISCALIZAÇÃO, com os custos sempre a cargo da CONTRATADA. A CONTRATANTE

somente pagará o volume de CBUQ referente à camada aplicada na pista 18/36 aprovada

pela FISCALIZAÇÃO.

A depender do motivo da reprovação da camada de CBUQ, poderá haver necessidade de

aprovação de outro(s) traço(s) de CBUQ, com realização de novo(s) trecho(s)

experimental(is) nas mesmas dimensões do original, inclusive fresagem, pintura de ligação,

nova camada de CBUQ e sinalização horizontal, com todos os itens de controle tecnológico

e medição de atrito, todos às custas da CONTRATADA. O trecho experimental será medido

apenas uma vez.

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4.1.4.2 Execução de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) - BINDER para Pavimentos Aeroportuários.

Idem ao item 4.1.4.1.

4.2 Pavimentação Rígida

4.2.1 Pavimento Rígido em Concreto

4.2.1.1 Fornecimento e aplicação de lençol de polietileno na espessura de 0,3mm

A área destinada a receber pavimentação rígida, antes do lançamento do concreto deverá

ter a superfície da base revestida com Lençol de Polietileno.

Material

Manta de polietileno com espessura de 0,3mm (300 micras).

Execução

A manta de polietileno deverá ser colocada revestindo toda a área destinada a receber

placas de concreto-cimento e seu estado deverá estar impecável, sem furos, rasgos, dobras

ou qualquer imperfeição que comprometa sua devida utilização.

Critério de Medição

A manta de polietileno para fins de acompanhamento dos serviços, será medida por METRO

QUADRADO na pista, segundo a seção transversal de projeto.

4.2.1.2 e 4.2.1.3 Fornecimento, Aplicação, Adensamento, Acabamento e Cura de Concreto de Cimento Portland

Esta especificação tem por objetivo fixar as exigências para a construção de pavimentos

rígidos de concreto simples.

Condições Gerais

� Base

A camada de base sobre a qual serão assentes as placas de concreto será executada com

brita graduada tratada com cimento (item 3.1.1.1 desta Especificação Técnica), na

espessura definida no projeto, e não deverão apresentar expansibilidade ou ser

bombeáveis, assegurando um suporte uniforme ao longo do tempo.

� Concreto de Cimento Portland para Pavimentação

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O concreto destinado à execução de pavimento rígido deverá ser dosado por método

racional, de modo a obter-se uma mistura fresca de trabalhabilidade adequada ao processo

construtivo empregado, resultando num produto endurecido compacto de baixa

permeabilidade, de modo a satisfazer as condições de resistência mecânica exigida no

projeto do pavimento.

� Recebimento de Materiais

Os materiais (cimento Portland, agregados, aditivos, etc.) deverão ser recebidos e

armazenados conforme recomendações das normas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.

Materiais

� Cimento Portland

O cimento Portland deverá satisfazer às exigências específicas da Norma DNER-EM 036

para o tipo de cimento empregado.

� Agregados

Os agregados graúdo e miúdo deverão atender às exigências da Norma DNER-EM 037.

� Água

A água destinada ao amaciamento do concreto deverá atender as exigências da Norma

DNER-EM 034 e os limites máximos indicados a seguir:

� Aditivos para concreto

Os aditivos empregados no concreto da base poderão ser do tipo plastificante ou redutor de

água, retardador de pega e incorporador de ar.

A dosagem de aditivo no concreto deverá obedecer as recomendações do fabricante,

devendo ser feita em função da temperatura ambiental, estando sujeita a variações pelo tipo

de cimento empregado na obra e outras condições que poderão alterar para menos ou para

mais os efeitos obtidos.

Fixada esta dosagem no meio da concretagem, ela não deverá ser alterada a menos que

ocorram modificações significativas nas características dos materiais da obra.

Materiais para a Cura

Os materiais empregados na cura de concreto poderão ser: água, tecido de juta, cânhamo

ou algodão, lençol de papel betumado ou alcatroado e compostos químicos líquidos

capazes de formar películas plásticas.

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Os compostos químicos líquidos deverão ser à base de PVA ou polipropileno, com

pigmentação branca ou clara, e obedecer aos requisitos da ASTM-C 309.

Os tecidos deverão ser limpos, absorventes, sem furos ou rasgões, pesando um mínimo de

200g/m², quando secos.

O lençol plástico e o lençol de papel betumado deverão apresentar as mesmas

características exigidas para seu emprego como material isolante.

O concreto do pavimento deverá atender os requisitos seguintes:

- resistência característica à tração na flexão (fctMk), determinada em corpos-de-prova

prismáticos, conforme NBR-5738 e NBR 12142 da ABNT, igual ou superior a 5,0

Mpa;

- consumo mínimo de cimento:

C min- 320kg/m³

- relação água cimento (A/C):

fator A/C < 0,55

- abatimento máximo, determinado conforme a Norma NBR-7223 da ABNT:

Concretos com abatimento < 20mm: consistência deverá ser determinada pelo consistômetroVebê (DNER-ME 094).

- a dimensão máxima característica no concreto não deverá exceder ¼ da espessura

da placa do pavimento ou 50mm, obedecido o valor menor.

Equipamento

Os equipamentos destinados à execução das placas de concreto do pavimento são:

a) formas metálicas, para contenção do concreto fresco e ao mesmo tempo servir como

guias para a movimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto,

devendo ser montadas sobre rodas;

b) a superfície que se apoia sobre o terreno terá no mínimo 20cm de largura, nas

formas de metal até 20cm de altura, e largura no mínimo igual à altura, no caso de formas

mais altas. As formas devem possuir, a intervalos máximos de 1 m, dispositivos que

garantam sua perfeita fixação ao solo e posterior remoção, sem prejuízo para o pavimento

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executado. O sistema de união deve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça

qualquer desnivelamento ou desvio;

c) distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de

uma caçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou

de um cabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal

à faixa de concretagem;

d) bateria de vibradores de imersão, com diâmetro externo de no máximo 40mm e

freqüência igual ou superior a 60Hz (3600rpm);

e) eixo rotor frontal;

f) vibro-acabadora de bitola ajustável, com freqüência de vibração de, no mínimo, 3500

vibrações/minuto;

g) régua alisadora ou acabadora, diagonal ou não, tubular ou oscilante, de bitola

ajustável;

h) perfil metálico tipo “T” para a execução de juntas moldadas;

i) máquina de serrar juntas com disco diamantado, diâmetro e espessura apropriados

que possibilitem fazer a ranhura e o reservatório do selante com as dimensões

especificadas em projeto;

j) ponte de serviço de madeira, de rigidez suficiente para não infletir e de comprimento

igual à largura da placa de concreto mais 50cm;

k) rolo de cabo longo, preferencialmente, de alumínio com formas arredondadas;

l) desempenadeira de madeira, com área útil de, no mínimo,450cm²;

m) régua para nivelamento de madeira com 3m de comprimento e com rigidez suficiente

para não infletir;

n) vassouras de piaçava, com fios suficientemente rígidos para provocar ranhuras na

superfície do pavimento, ou tiras de lonas 0,25m x 4,00m para acabamento superficial de

placa;

o) ferramentas com ponta em cinzel que penetrem nas juntas e vassouras de fios duros

para limpeza das juntas;

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p) compressor de ar comprimido com mangueira de 12m de comprimento e 12mm de

diâmetro, caso necessário, para a limpeza das juntas, dispondo de bocal que possibilite

direcionar o jato de ar para dentro da junta;

q) desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas.

Execução

� Subleito

O subleito deverá ser preparado e regularizado conforme estas Especificações Técnicas e

os procedimentos da DNER-ES 299 e, se necessário, reforçado do modo indicado na

DNER-ES 300.

Concluída a operação de preparo e regularização do subleito, este será testado com provas

de carga, para determinação do coeficiente de recalque (k), a serem feitas aleatoriamente

nas bordas e no eixo do futuro pavimento de concreto, no mínimo a cada 100m, ou nos

casos de solos homogêneos, a cada 200m, e nos pontos onde julgadas necessárias.

Poderá ser admitido que o controle do coeficiente de recalque seja por meio de

ensaios de índices de Suporte Califórnia (CaliforniaBearingRatio) - CBR, em número

estatisticamente significativo, a partir dos quais será avaliado o coeficiente de recalque (k)

por meio de correlação apropriada.

Base

Será executada de acordo com estas Especificações Técnicas e as recomendações

estabelecidas pelo DNER para o tipo projetado, devendo ser mantida sua conformação

geométrica até a ocasião da execução do pavimento de concreto.

Assentamento de Formas e Preparo para a Concretagem

As formas serão assentes de acordo com os alinhamentos indicados no projeto,

uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas com ponteiro de aço, de modo a suportar,

sem deformação ou movimentos apreciáveis, as solicitações inerentes ao trabalho. O topo

das formas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista. O material em que se

apoiam deverá estar compactado numa faixa que exceda de 50cm para cada lado a largura

da base. Os ponteiros serão espaçados de 1m, no máximo, cuidando-se da perfeita fixação

das extremidades adjacentes na junção das formas. Em hipótese alguma será permitido o

calçamento transversal das formas que após niveladas no topo terão o espaço entre a base

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e a fundação completamente preenchido com argamassa, de modo a garantir apoio total e

contínuo.

Verificar o alinhamento e o nivelamento das formas e, se necessário, corrigir antes do

lançamento do concreto. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de

qualquer forma, esta será removida e convenientemente reassentada. Depois de lixadas,

deverão garantir as cotas de projeto, não se admitindo erros superiores a 3mm no sentido

vertical e a 5mm no alinhamento longitudinal, verificados topograficamente.

Não poderão ser usadas formas torcidas, empenadas ou amassadas e nas curvas de raio

inferior a 30m deverão ser usadas formas curvas.

O fundo de caixa deverá ser verificado, não se admitindo espessura, ao longo de toda a

seção transversal, inferior à especificada no projeto.

Caso indicada a colocação de película impermeabilizante e isolante sobre a superfície de

base, verificar se a película está adequadamente esticada e se as emendas são feitas com

recobrimentos de, no mínimo, 20cm.

As formas deverão ser untadas de modo a facilitar a desmontagem.

Mistura, Transporte, Lançamento e Espalhamento do Concreto

O concreto deverá ser produzido em centrais. No caso do concreto fornecido por usina

comercial deverão ser atendidas as condições estipuladas na Norma NBR 7212 da ABNT.

Em qualquer caso os dispositivos para medição das quantidades deverão conduzir a erros

máximos de 2% para o cimento e agregados e 1,5% para a água, observando-se que os

materiais poderão ser medidos tanto em peso como em volume, exceto o cimento, que

sempre deverá ser medido em peso.

O transporte do concreto quando não for em caminhão-betoneira deverá ser realizado em

equipamento capaz de evitar a segregação dos materiais componentes da mistura.

O período máximo entre a mistura (a partir da adição da água) e o lançamento deverá ser

de trinta minutos, proibida a redosagem sob qualquer forma. Quando usado caminhão-

betoneira e houver agitação do concreto durante o transporte e a sua descarga, este

período poderá ser ampliado para 90 minutos.

O lançamento de concreto será, de preferência, lateralmente à faixa de concretagem para

evitar o tráfego sobre a base.

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Será admitido entretanto o retrolançamento, quando o espalhamento for feito com o

cabeçote distribuidor, desde que a base tenha resistência suficiente para o tráfego dos

caminhões-basculantes. Estes deverão se mover lentamente para a frente de modo a não

formar grandes pilhas de concreto.

O espalhamento do concreto será executado com os dispositivos apropriados do

equipamento e quando necessário auxiliado com ferramentas manuais, evitando-se sempre

a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído em excesso por toda a

largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que após as

operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a espessura

de projeto.

Adensamento

O adensamento do concreto será por vibração superficial, exigindo se, entretanto, o

emprego de vibradores de imersão, sempre que a vibração superficial se mostrar

insuficiente, como no caso de adensamento em locais próximos às formas e na execução de

juntas, ou quando a espessura do pavimento o exigir.

O acabamento mecânico da superfície será imediatamente após o adensamento do

concreto.

As superfícies em que se apoia o equipamento vibro-acabador devem ser mantidas limpas,

de modo a permitir o perfeito rolamento das máquinas e garantir a obtenção de um

pavimento sem irregularidades superficiais.

O equipamento vibro-acabador deverá passar em um mesmo local tantas vezes quantas

necessárias ao perfeito adensamento do concreto de modo que a superfície do pavimento

atenda ao greide e ao perfil transversal do projeto. Recomenda-se na passagem final

necessária ao perfeito adensamento do concreto, o equipamento vibro-acabador deslocar

continuamente, sem paradas, pelo menos a uma distância correspondente a duas placas,

conforme o projeto devendo, para tal, ter sido lançado concreto suficiente de modo que o

ponto de retomada da concretagem esteja situado a menos de 30 cm da junta transversal

mais próxima.

A verificação da regularidade longitudinal da superfície deverá ser por régua de 3m de

comprimento.

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Qualquer variação na superfície superior a 5mm, depressão ou saliência, deverá ser

corrigida de pronto, as saliências cortadas e as depressões preenchidas com concreto

fresco.

Acabamento

A operação de acabamento, imediatamente após o adensamento consta, inicialmente, da

passagem da régua acabadora em deslocamentos longitudinais utilizando tiras de lona ou

vassoura piaçava, provocando ranhuras na superfície da placa. A tira de lona deve ser

aplicada transversalmente num deslocamento de vai-e-vém, enquanto a vassoura de

piaçava deve ser passada na direção transversal à faixa concretada. As ranhuras devem ser

contínuas e uniformes ao longo da largura da placa.

� Identificação das Placas

Todas as placas de concreto receberão um número de identificação impresso em um dos

cantos.

� Execução das Juntas

Todas as juntas devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não

se permitindo desvios de alinhamento superiores a 5mm.

Juntas Longitudinais

O pavimento deverá ser executado em faixas longitudinais parciais, devendo a posição das

juntas longitudinais de construção coincidir com a das longitudinais do projeto.

Retirada a forma da junta, a face lateral será pintada com material apropriado que impeça a

aderência entre a faixa executada e a futura.

Juntas Transversais

As juntas transversais deverão ser retilíneas em toda a sua extensão, perpendiculares ao

eixo longitudinal do pavimento, salvo situações particulares, indicadas no projeto. Deverão

ser executadas de modo que as operações de acabamento final de superfície possam se

processar continuamente, como se as juntas não existissem.

A locação das seções onde serão executadas as juntas deverá ser feita por medidas

topográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos

nas duas margens da pista, ou ainda, sobre as formas estacionárias.

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Quando adotado o processo de abertura de junta por moldagem (ou inserção) a introdução

do perfil deve ser feita por vibração, com o concreto ainda fresco e após o acabamento,

corrigidas todas as irregularidades provenientes desta operação.

Quando a junta for serrada traçar um plano para a abertura das juntas, em que a idade do

concreto no momento de corte deverá estar entre 6h e 48h.

Juntas Transversais de Construção

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida

por mais de 30 minutos, deverá ser executada uma junta de construção, cuja posição deve

coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Nos casos em que não for

possível o prosseguimento de concretagem até uma junta transversal projetada será

executada, obrigatoriamente, uma junta transversal de construção de emergência, do tipo

previsto no projeto.

Barras de Ligação nas Juntas Longitudinais

As barras de aço utilizadas como barras de ligação devem ter o diâmetro, espaçamento e

comprimento definidos no projeto e estar limpas e isentas de óleo ou qualquer substância

que prejudique a aderência ao concreto.

Barras de Transferências nas Juntas Transversais

Serão obrigatoriamente lisas e retas, com diâmetro, espaçamento e comprimento definidos

no projeto. Estas barras deverão ter metade do comprimento definido no projeto. Estas

barras deverão ter metade do comprimento mais 2 cm, pintadas e engraxadas, de modo a

permitir a livre movimentação da junta. Quando as juntas de construção não coincidirem

com uma junta de contração, a barra não terá trecho pintado e engraxado.

O capuz que recobre a extremidade deslizante da barra de transparência das juntas de

retração deve ser suficientemente resistente para não se deixar amassar durante a

concretagem. A carga entre a extremidade fechada do capuz e a ponta livre da barra

estabelecida no projeto, deverá ser garantida durante a concretagem.

No alinhamento destas barras são admitidas as tolerâncias seguintes:

a) o desvio máximo das extremidades de uma barra, em relação à posição prevista no

projeto, será de ± 1% do comprimento da barra;

b) Em pelo menos 2/3 das barras de uma junta, o desvio máximo será de ± 0,7%.

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Colocação da Tela de Armação

Nos locais indicados no projeto deverá ser colocada uma malha de aço soldada tipo Q-196

da “TELCON” ou equivalente, com peso de 3,11 kg/m², fios de 6mm, espaçados em ambas

as direções de 10cm. Esta tela deve ser colocada a 5cm da superfície do pavimento e no

máximo até a meia altura da espessura da placa e distar 5cm de qualquer bordo da placa.

De um modo geral, as placas de dimensões irregulares e acima dos padrões normalmente

adotados nas placas sempre deverão receber tela de armação.

Cura

O período total de cura será de até sete dias. No período inicial de cura, que corresponde a

um período inicial de aproximadamente 24 horas contadas a partir do acabamento final da

superfície das placas, não será admitido o trânsito sobre o pavimento de pedestres, veículos

e animais, devendo ser empregada a cura química, aplicando se, em toda a superfície do

pavimento, composto químico líquido que forma película plástica, à razão de 0,35 l/m² a 0,50

l/m².

As faces laterais da placa ao serem expostas pela remoção das formas deverão ser,

imediatamente, protegidas por meio que lhes proporcione condições de cura análogas às da

superfície do pavimento.

Após este período a superfície do pavimento deverá ser coberta com qualquer dos produtos

mencionados no item 05.12.03.07 ou combinações apropriadas desses materiais ou outro

tipo adequado de proteção para evitar a exposição do concreto às intempériese a perda

brusca de umidade. Quando a cura se fizer por meio de tecidos, papel betumado ou lençol

plástico, superior as tiras em pelo menos 10cm. No caso de ocorrer a necessidade da

retirada desses materiais de algum local a reposição deverá ser feita dentro de 30 minutos,

no máximo.

Desmoldagem

As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após a

concretagem. Poderão, entretanto, ser fixados prazos diferentes, para mais ou para menos,

desde que o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação de desmoldagem e

atendendo-se, ainda, a um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem deverão ser

tomados os cuidados necessários para evitar o esborcinamento das placas.

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Preservação Ambiental

Os cuidados a serem observados, visando a preservação do meio ambiente, no decorrer

das operações destinadas à execução do pavimento de concreto são:

Na Exploração das Ocorrências de Materiais:

a) Atendimento às recomendações preconizadas na DNER-ES 281.

No caso de material pétreo (agregado graúdo) deverão ser observados cuidados na

exploração das ocorrências de materiais conforme indicado nos itens a seguir:

a) O material somente será aceito após a executante apresentar licença ambiental de

operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da Obra.

b) Evitar a localização da pedreira e instalações de britagem em área de preservação.

c) Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos

inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de

todos os materiais e equipamentos.

d) Não provocar queimadas como forma de desmatamento.

e) As estradas de acesso deverão seguir as recomendações da DNER-ES 279.

f) Deverão ser construídas junto às instalações de britagem bacias de sedimentação

para retenção do pó de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de

brita, evitando carreamento para cursos d’água.

g) Caso a brita seja fornecida por terceiros, exigir documentação atestando a

regularidade das instalações, assim como sua operação junto ao órgão ambiental

competente.

Execução

Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e

estacionamento dos equipamentos.

Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para

evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

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As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos

devem ser localizadas, de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam

levados até cursos d’água.

Controle Tecnológico

a) Controle do Material

No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos

recomendados no item 05.12.03 desta Especificação.

b) Controle da Execução

Deverão ser realizados no concreto os ensaios referidos a seguir:

- Determinação do abatimento

Deverá ser feito segundo a Norma ABNT NBR 7223, cada vez que forem moldados corpos-

de-prova para ensaio de resistência à compressão.

- Determinação de resistência:

Resistência de Controle

Na inspeção do concreto deverá ser determinada a resistência à tração na flexão aos 7 dias.

Moldagem dos corpos-de-prova

A cada trecho de no máximo 2.500m² de pavimento, definido para inspeção, devendo ser

moldados aleatoriamente e de amassadas diferentes, no mínimo, seis exemplares de

corpos-de-prova, cada exemplar constituído por, no mínimo, dois corpos-de-prova

prismáticos de uma mesma amassada, cujas dimensões, preparo e cura deverão estar de

acordo com a Norma NBR 5738 da ABNT. Na identificação dos corpos-de-prova deverá

constar a data da moldagem, classe do concreto, tipo de cimento, identificação da placa

onde foi lançado o concreto (n ou estaqueamento) e outras informações julgadas

necessárias.

Ensaios

Os corpos-de-prova deverão ser ensaiados, aos 28 dias, a resistência à tração na flexão

determinada nos corpos de prova prismáticos, conforme a Norma NBR 12142 da ABNT.

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Verificação Final da Qualidade

Após executar cada trecho de pavimento, definido para inspeção, proceder a relocaçãoe o

nivelamento do eixo e dos bordos, de 20m em 20m ao longo do eixo, para verificar se a

largura e a espessura do pavimento estão de acordo com o projeto.

c) Controle Geométrico

O trecho de pavimentação será aceito quando:

- a variação na largura da placa for inferior a ± 10% em relação à definida no projeto;

- a espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e a

diferença entre o maior e menor valor obtido para as espessuras for no máximo de 1cm.

Caso a espessura média do pavimento seja inferior à do projeto, deverá ser feita revisão

adotando-se para o trecho a espessura média determinada e a resistência característica

estimada para o concreto. Caso o trecho não seja aceito, as partes interessadas poderão

tomar uma das seguintes decisões:

- aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;

- o pavimento será reforçado;

- demolição e reconstrução do pavimento.

Aceitação e Rejeição

Resistência do Concreto

Determinação da Resistência Característica

A resistência característica estimada do concreto do trecho inspecionado à tração na flexão

será determinada a partir da expressão:

fctMk,est= fctM28 – ks

onde:

fctMk,est= valor estimado da resistência característica do concreto à tração na flexão;

fctM28 = resistência média do concreto à tração na flexão, na idade de 28 dias;

s = desvio padrão dos resultados;

k = coeficiente de distribuição de Student;

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n = quantidade de exemplares.

O valor do coeficiente k é função da qualidade de exemplares do lote, sendo obtido na

Tabela 1

Amostragem Variável

n 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32

k 0,92 0,91 0,9 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,86 0,86 0,85 0,84 0,84

Aceitação

O pavimento será aceito automaticamente quanto à resistência do concreto, quando se

obtiver as condições seguintes:

fctMk,est≥≥≥≥fck

Verificações Suplementares

Quando não houver aceitação automática deverão ser extraídos no trecho, em pontos

uniformemente espaçados, no mínimo, seis corpos-de-prova prismáticos, conforme a Norma

ASTM-C 42, os quais serão ensaiados à tração na flexão (ABNT NBR 12142). Estes corpos-

de-prova devem ser extraídos das placas que apresentarem as menores resistências nos

resultados do controle.

Com os resultados obtidos nestes corpos-de-prova será determinada a resistência

característica conforme o procedimento indicado.

O trecho será aceito se for atendida a condição exigida. Caso esta condição não seja

atendida, deverá ser feita revisão do projeto, adotando para a resistência do concreto do

trecho a resistência característica estimada e a espessura média determinada no controle

geométrico.

Se o trecho ainda não for aceito, deverá ser adotada, em comum acordo entre as partes,

uma das condições seguintes:

a) aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;

b) o pavimento será reforçado;

c) demolição e reconstrução do pavimento.

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4.2.2 Juntas do Pavimento Rígido

O material selante de juntas poderá ser moldado a quente, moldado a frio ou pré-moldado, e

de produção industrial.

Para enchimento das juntas de dilatação poderão ser empregadas fibras trabalhadas,

cortiça, borracha esponjosa, poliestireno ou pinho sem nó, devidamente impermeabilizado,

como material de enchimento na parte inferior das juntas de dilatação.

Como película isolante e impermeabilizante entre a placa do movimento e a base, poderão

ser usados:

- membrana plástica, flexível, com espessura de 0,3mm;

- papel do tipo “kraft” betumado, com gramatura igual a 200 g/m² , contendo uma

quantidade de cimento asfáltico de petróleo ou alcatrão não inferior a 60 g/m²;

- pintura betuminosa, executada com emulsões asfálticas catiônica de ruptura média,

com taxa de aplicação entre os limites de 0,8 l/m² e 1,6 l/m².

4.2.3 Selagem das Juntas do Pavimento Rígido

O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos

e secos, empregando-se, para tanto, ferramentas com ponta em cinzel que penetrem na

ranhura das juntas sem danificá-las, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido.

O material selante deve ser cautelosamente colocado no interior dos sulcos, sem respingar

a superfície, e em quantidades suficientes para encher a junta sem transbordamento.

Qualquer excesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material

respingado. A profundidade de penetração do material selante deverá ser aquela definida no

projeto.

4.2.4 Aço

O aço utilizado nas barras de transferência ou de ligação deverá obedecer à ABNT NBR

7480.

As barras de transferências deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço tipo CA-25.

Nas barras de ligação usa-se o aço CA-50.

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As telas soldadas empregadas nas armaduras das placas serão do tipo Q-196 da “TELCON”

ou equivalente, e deverão atender à Norma ABNT NBR 7481 e as recomendações do

fabricante.

4.3 Pavimentação Articulada

4.3.1 Guias e Tento

Os meios-fios e tentos tem ainda por função delimitar a borda, garantindo-lhe tratamento do

piso do pátio, protegendo-os e mantendo-lhes os bordos alinhados. Além disso, o meio-fio

constitui uma ótima referência para o tráfego de veículos, pois orienta os seus condutores

indicando-lhes as linhas extremas de faixa onde ele é permitido.

Paramento de frente - face ou espelho

Nos meios-fios, é sempre conveniente que o canto superior externo seja arredondado e,

ainda que a face externa seja ligeiramente inclinada, a fim de não danificar os pneumáticos

dos automóveis ou os aros das rodas e seus acessórios. Esses detalhes facilitarão aos

veículos colocarem-se, quando estacionados, bem junto dos passeios, deixando assim,

largura suficiente na faixa de trânsito.

Formatos e dimensões

Será utilizado meio-fio de concreto com 30cm de altura assente sobre concreto, com

comprimento de 1,00m.

Para curvas de pequeno raio, será preciso moldar os meios-fios no próprio local, ou fazer,

em cada caso, as necessárias formas para fabricação em canteiro. A não ser nos casos

excepcionais, de curvas que devam ser moldadas no próprio local de assentamento, é de

toda a conveniência que os meios-fios sejam pré-moldados em usina, para assegurar uma

fabricação mais cuidadosa e qualificada.

Bons resultados são obtidos com o emprego de formas metálicas. Diversos fabricantes

produzem formas de aço dentro dos padrões normalmente adotados.

Para melhor fixação dos meios-fios serão executadas escoras em concreto magro.

Os tentos em concreto terão 15cm de largura e altura de 30cm, nivelando a sua cota de topo

à superfície do pavimento, com os bordos chanfrados e será executada uma junta-selagem

com mastique asfáltico.

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Cimento

O cimento deve satisfazer às exigências, conforme normas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas, não sendo admissível o emprego de cimentos já comprometidos pela

hidratação que, na maioria dos casos, é causada pelas condições inadequadas de

armazenamento.

Para a boa estocagem do cimento, é aconselhável adotar as precauções enumeradas no

Boletim Informativo da Associação Brasileira de Cimento Portland, intitulado

"Armazenamento de Cimento Ensacado".

Agregados

As características exigidas para os agregados devem obedecer a NBR 7211/83, da

Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Como agregados para o concreto destinado à confecção de meios-fios, tentos e sarjetas,

usam-se a areia e o pedregulho ou pedra britada de diâmetros compreendidos entre 4,8mm

e 25mm (Britas nos 1 e 2). De um modo geral, os agregados devem ser constituídos de

grãos resistentes, estáveis, densos, de preferência pouco absorventes, quimicamente

inertes em relação ao cimento e não conter quantidades excessivas de pó ou impurezas

como óleo e materiais orgânicos.

Água

Limpa o bastante para ser potável. Somente ensaios de laboratório poderão julgar se uma

água suspeita pode ser utilizada para o preparo do concreto.

Concreto

O concreto, para a confecção de meios-fios, tentos e sarjetas, deve ser rico em cimento cujo

consumo por metro cúbico de concreto não será menor que 300Kg, para não comprometer o

aspecto e a durabilidade das peças, que estarão sujeitos à ação do tempo e ao choque dos

veículos.

Uma mistura cuidadosamente dosada, de acordo com os princípios expostos nas

publicações da Associação Brasileira de Cimento Portland (intituladas "Como se prepara um

bom concreto" e "Misturas experimentais para fixar o traço do concreto"), permitirá obter um

concreto plástico e trabalhável, como é necessário no caso de adensamento manual, para

conseguir um bom acabamento superficial.

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Quando, no adensamento, for adotado o processo vibratório, o concreto poderá ser menos

plástico, com a redução da quantidade de água, mantendo o mesmo fator A/C, o que faculta

obter concreto da mesma resistência, com menor consumo de cimento.

Dosagem

O concreto para a confecção de meios-fios, tentos e sarjetas deverá ser dosado, como já foi

assinalado, com um mínimo de 300Kg de cimento por metro cúbico (exposição severa), e

fator água/cimento que permita obter, no fim de 28 dias, uma resistência à compressão

nunca inferior a 20 MPa.

Traço do Concreto

Um bom concreto, que atenda a todos os requisitos enumerados para a confecção de

meios-fios, pode ser obtido com os seguintes traços:

Para adensamento manual:

� em peso:

- cimento PC-250 → 325Kg

- areia → 720Kg

- pedra nº 1 → 292Kg

- pedra nº 2 → 883Kg

- água → 180 litros

� em volume:

- cimento → 325Kg = 0,229m³ = 6,5 sacos

- areia → 0,576m³

- pedra nº 1 → 0,210m³

- pedra nº 2 → 0,640m³

- água → 180 litros

E para adensamento vibratório:

� em peso:

- cimento PC-250 → 300Kg

- areia → 745Kg

- pedra nº 1 → 304Kg

- pedra nº 2 → 912Kg

- água → 165 litros

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� em volume:

- cimento → 300Kg = 0,211m³ = 6 sacos

- areia → 0,596m³

- pedra nº 1 → 0,220m³

- pedra nº 2 → 0,660m³

- água → 165 litros

As quantidades de materiais necessárias para o traço com um saco de cimento de 50Kg são

as seguintes:

Adensamento manual:

- cimento → 1 saco

- areia 78 litros → 89 litros

- pedra nº 1 → 32 litros

- pedra nº 2 → 98 litros

- água → 27,5 litros

Adensamento vibratório:

- cimento → 1 saco

- areia → 99 litros

- pedra nº 1 → 36,7 litros

- pedra nº 2 → 110 litros

- água → 27,5 litros

A areia, em todos os traço sugeridos, foi considerada seca. No caso de apresentar umidade

(4%, por exemplo, como é geralmente encontrada nos depósitos dos canteiros de obras),

deve-se considerar as alterações provocadas por esse teor de umidade, o que obriga à

correção na quantidade de água de amassamento, e ao reajustamento das quantidades

desse material nos traço, quer medidas em peso, quer em volume, uma vez que, neste

último caso, as medidas são alteradas por efeito do inchamento do material (consultar o

Boletim "Misturas experimentais para fixar o traço do concreto").

Execução

� Preparo do concreto

Quando misturado mecanicamente, o tempo da mistura deve ser, no mínimo, de um minuto

depois de todos os materiais colocados no tambor da betoneira, sendo aconselhável

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obedecer à seguinte ordem na colocação:inicialmente, parte da água de amassamento; o

agregado graúdo; depois o cimento, seguido do restante da água e, por último, a areia.

Quando preparada manualmente, a mistura deverá ser realizada sobre um estrado ou

superfície plana, impermeável e resistente, misturando-se de início, a seco, a areia e o

cimento até obter-se uma coloração uniforme. A seguir, é adicionado e misturado o

agregado graúdo e, finalmente, a água de amassamento. A mistura deverá continuar de

modo enérgico, até que o concreto adquira homogeneidade.

� Formas

As formas empregadas na fabricação dos meios-fios e tentos de concreto devem ser de

madeira ou chapa de aço, suficientemente reforçadas, de modo a resistirem aos esforços

provenientes do adensamento por vibração, quer em mesas vibrantes, quer com o emprego

de vibradores de imersão. Serão empregadas formas planas comuns na execução das

sarjetas moldadas “in loco”.

� Lançamento e adensamento

Logo após a mistura, o concreto deverá ser lançado, preferencialmente em formas

metálicas, para execução dos meios-fios e tentos. Deverão ser bem untadas, internamente,

com óleo, sabão ou graxa. No caso de formas de madeira, deverão ser caiadas a fim de

facilitar a desmoldagem. Para enchimento, as formas são colocadas com a face ou espelho

para baixo e o concreto, quando adensado manualmente, deverá ser compactado de modo

a não deixar vazios. Quando usada a vibração, esta deverá cessar, tão logo apareça na

superfície do concreto, uma tênue película de água.

� Cura e sazonamento

Os meios-fios e tentos, após a desmoldagem, devem ser transportados para local abrigado

do sol e de correntes de ar, onde devem permanecer durante 7 dias, sujeitos a molhagens

freqüentes. Terminado esse período de cura, os meios-fios poderão ser transportados para

outros locais ao ar livre, para secagem e endurecimento.

Não é aconselhável a utilização dos meios-fios e tentos antes de decorrido o prazo de 28

dias contados da moldagem das peças, a menos que apresentem, antes disso, a resistência

mínima exigida, comprovada por ensaios de laboratório, o que é possível obter, se forem

usado processos rigorosos de cura artificial ou cimento de alta resistência inicial.

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Controle e Fabricação

O concreto utilizado na fabricação dos meios-fios e tentos deve ser controlado na própria

fábrica, desde os materiais que o compõem, até o acabamento e a resistência, e que servirá

de base ao recebimento.

Recebimento

O recebimento deve ser efetivado através de amostragem, colhendo-se, ao acaso, uma

peça para cada 100 (cem), que será submetida a exame e ensaios.

Quando os ensaios demonstrarem uniformidade, através de vários lotes, a critério da

fiscalização, a amostragem poderá ser reduzida para uma peça em cada lote de 500

(quinhentas).

Os ensaios, para fins de aceitação ou rejeição, podem ser classificados em três tipos

principais:

� quanto às dimensões

� quanto ao acabamento

� quanto à resistência

a) Quanto às dimensões, as tolerâncias são:

REFERÊNCIA MEDIDAEM cm

Nominal Erro Tolerado

Comprimento 100 ± 2

Altura 30 ± 1

Base 15 ±0,5

Topo 13 ±0,5

No caso de meios-fios curvos, a seção transversal deverá ser mantida uniforme e o raio de

curvatura de acordo com o projeto da obra, guardadas as mesmas tolerâncias especificadas

para os meios-fios retos.

O paramento inclinado (espelho) deve ser feito nos 15cm superiores do meio-fio, isto é, em

sua face aparente.

A concordância entre o topo e a face inclinada deverá ser feita por meio de curva circular, de

3 cm de raio.

b) Quanto ao acabamento:

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A principal exigência se refere à textura da superfície aparente, topo e espelho, que será

lisa, isenta de fendilhamentos, fissuras e bolhas.

As arestas devem ser vivas e o topo, plano, de forma que uma régua apoiada em toda a

extensão dos meios-fios, não apresente flechas superiores a 3mm.

c) Quanto à resistência:

Será verificada, optativamente, por processo não destrutivo (esclerometria), nas peças

componentes da amostragem ou por ensaios destrutivos, pela moldagem de corpos de

prova, durante a fabricação, segundo os métodos MB-2 e MB-3 da ABNT, cuidando-se,

neste caso, da identificação de cada partida fabricada, referida ao controle tecnológico.

A avaliação da qualidade do concreto deve ser feita estatisticamente. A resistência mínima

de aceitação deve ser limitada a20 MPa.

Assentamento-base

Para assentamentodo meio-fio, é necessário, normalmente, abrir a cava de fundação com a

largura da ordem de 35cm a 40cm e profundidade compatível com a cota do tipo do meio-

fio.

Para assentamento do tento é necessário abrir a cava de fundação na profundidade

compatível com a cota do tipo do tento.

O preparo do terreno sobre o qual o meio-fio e tento assentarão é de máxima importância,

para êxito do serviço e sua durabilidade.

A base deve ser drenada e bem compactada de modo a constituir uma superfície firme, de

resistência uniforme, sobre a qual será distribuída uma camada de areia de 5cm de

espessura, aproximadamente.

O meio-fio e tento são comumente assentados sobre uma base constituída de uma camada

de 10cm de concreto magro, com 5 a 10cm de largura a mais do que a base do mesmo.

A estabilidade, no sentido vertical, é mantida pela colocação de uma porção de concreto na

parte interna de cada junta, (por exemplo traço 1:3:5, de cimento, areia e pedra britada),

com volume aproximado de 5 litros por junta.

Controle

O controle de execução de um trecho de meio-fio é feito, normalmente, com a passagem de

uma régua de 3 metros sobre o topo dos meios-fios e tentos, apoiada metade sobre os

meios-fios colocados e metade avançando sobre os meios-fios em assentamento. A cada

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10 ou 15 meios-fios, deve-se verificar o nivelamento do conjunto, esticando-se uma linha

sobre os meios-fios assentados, não devendo ocorrer diferenças de nível superiores a 3mm,

em qualquer ponto. Igual procedimento será feito para os tentos em concreto.

a) Controle do Material

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado pelo rompimento de corpos-

de-prova à compressão simples, aos 7 dias, com base no que dispõe a norma NBR-5739/94

da ABNT.

O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR-7223/92 ou NBR-

9606/92 da ABNT, sempre que houver alteração no teor de umidade dos agregados, na

execução da primeira amassada do dia após o reinício dos trabalhos, desde que tenha

ocorrido interrupção por mais de duas horas e cada vez que forem moldados corpos-de-

prova.

b) Controle Tecnológico

Deverá ser previamente estabelecido o plano de retirada dos corpos-de-prova do concreto e

das amostras de aço estrutural, cimento, agregados e demais materiais, de forma a

satisfazer às especificações referidas.

No controle de qualidade do concreto através dos ensaios de resistência à compressão, o

número de determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de

boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela a seguir:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15

k 1,32 1,26 1,15 1,14 1,05 1,03 0,99 0,97 0,95 0,92

∝ 0,30 0,25 0,16 0,15 0,08 0,06 0,04 0,03 0,02 0,01

n= nº de amostras; k = coeficiente multiplicador;

∝ =risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de

5.

c) Controle Geométrico

O meio-fio será aceito quando:

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a) as dimensões das seções transversais avaliadas não diferirem das indicadas no projeto

de mais de 1%, em pontos isolados;

b) todas as medidas de espessuras efetuadas situarem no intervalo de ± 10% em relação à

espessura de projeto.

Aceitação e Rejeição

Os resultados de todos os ensaios deverão atender estas especificações, e as

especificações de materiais aplicáveis.

Será controlado o valor mínimo de resistência à compressão, com valores de k obtidos na

Tabela de Amostragem Variável, adotando-se o procedimento seguinte:

Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados

estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

Xmed - kS< Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo:

X -Valores individuais.

Xmed -Média da amostra.

S -Desvio Padrão da amostra.

k -Coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n -Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de

acompanhamento.

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4.3.2 e 4.33 Pavimento Articulado em Blocos de Concreto

Esta especificação fixa as condições de execução do pavimento em blocos de concreto-

cimento pré-moldados intertravados, compreendida dos seguintes serviços: assentamento,

acabamento e vibração.

O pavimento em blocos de concreto-cimento intertravados, será executado após a

regularização do subleito e execução da base de brita graduada simples, tendo em vista à

conformação do mesmo às cotas determinadas em projeto.

Camada de Assentamento

A camada de assentamento deverá ser composta por um colchão de areia fina, contendo no

máximo 5% de silte (em massa) e no máximo 10% do material retido na peneira de 4,8mm.

Recomenda-se o enquadramento da areia na faixa granulométrica mostrada no quadro

abaixo:

Abertura de Peneira Porcentagem que passa,

(mm) em massa(%)

9,50 100

4,80 95 a 100

1,20 50 a 85

0,60 25 a 60

0,30 10 a 30

0,15 5 a15

0,075 0 a10

Blocos de Concreto-cimento

Os blocos de concreto, usados em pavimentação, devem ter resistência mecânica suficiente

e adequada aos esforços provenientes do tráfego, ao longo do tempo. A qualidade do

concreto é verificada pela resistência à compressão aos 28 dias, no mínimo igual a 25 MPa,

devendo ter consistência seca e alto teor de cimento, para garantir a sua durabilidade. A

superfície dos blocos deve ser tal que, embora rugosa, tenha uma microtextura capaz de

proporcionar uma superfície razoavelmente lisa e resistente ao desgaste. Para assegurar o

intertravamento entre os blocos, as dimensões devem ser bem definidas, de modo que os

espaços entre as juntas sejam bem pequenos. Quanto à forma em planta, os blocos devem

ser projetados de maneira que possam ser manejados com apenas uma das mãos e que,

quando ajustados, fiquem intimamente ligados.

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A espessura dos blocos, em função do tipo de tráfego, foi definida em 8cm para tráfego leve

e em 10cm para tráfego média.

A execução das peças de concreto para pavimentação deverá seguir as determinações das

normas NBR 9780 e NBR-9781.

Equipamento

Na execução do pavimento em blocos de concreto pré-moldados intertravados serão

utilizados os seguintes tipos de equipamentos:

a) sarrafo;

b) nível;

c) placa vibratória;

d) outros equipamentos, a juízo da FISCALIZAÇÃO.

A utilização de vibro-prensas nos processos de fabricação das peças pré-moldadas de

concreto tem sido considerada mais vantajosa que a de outros tipos de equipamentos -

mesas vibratórias, por exemplo - uma vez que possuindo dispositivo de compactação

hidráulica, além do de vibração, permitem a moldagem das peças com menores teores de

cimento, melhor acabamento superficial e maior resistência ao desgaste.

Recomenda-se, ainda, o emprego de misturadores de eixo vertical, considerados os mais

adequados para o caso de misturas tão secas quanto as que se utilizam na fabricação das

peças.

Execução

� Assentamento

Após a conclusão dos serviços de drenagem, regularização do subleito e execução das

camadas de sub-base e base, inicia-se o assentamento dos blocos.

É importante observar que a cota final da camada de base não varie mais do que 2cm em

relação à cota do projeto.

Primeiramente, executa-se um colchão de areia fofa que após o adensamento e

compactação resulte uma espessura de 4cm.

Depois de espalhada e nivelada a camada de areia, é necessário que os operários evitem

circular sobre ela, pois qualquer irregularidade que ocorra irá refletir na superfície de

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rolamento. Para minorar os riscos é aconselhável não executar grandes extensões da

camada à frente da linha de blocos já colocados.

É fundamental que, antes do lançamento da areia, o nivelamento do terreno e os caimentos

necessários estejam de acordo com as exigências do projeto.

Não é recomendável que as correções necessárias sejam feitas através do colchão de

areia.

O assentamento dos blocos deve ser iniciado a partir de um meio-fio ou tento lateral, em

ângulo reto, com relação ao eixo da pista, devendo ser dispostos o mais próximo possível

um do outro, de maneira a garantir o intertravamento.

As juntas entre unidades vizinhas não devem exceder de 2 a 3mm.

Para o acabamento junto às guias ou interrupções no pavimento usam-se blocos serrados

ou cortados, cuidando-se para que estejam aproximadamente 3mm mais elevados.

O assentador de blocos deve se posicionar sobre a área já pavimentada, ou seja, deverá

movimentar a sua mão em sua direção para a colocação dos elementos.

A colocação dos elementos deve ser feita cuidadosamente, procurando sempre evitar o

deslocamento dos blocos já assentados ou o desnivelamento da superfície da camada de

areia. Recomenda-se que esses cuidados sejam objeto de verificações periódicas.

� Acabamento

O nível da superfície acabada deve estar dentro dos limites de 10mm em relação ao nível

especificado.

A deformação máxima da superfície pronta, medida por uma régua de 3m colocada

paralelamente ao eixo longitudinal, não deverá exceder 1cm, a não ser em locais onde

curvas verticais obriguem a maiores desvios.

O nível de quaisquer blocos adjacentes não deverá diferir de mais do que 2mm.

Pequenos espaços existentes entre os blocos e os bordos de acabamento devem ser

preenchidos com argamassa de cimento e areia.

O acabamento junto a interrupções no pavimento (bueiros, caixas de inspeção, etc.) é feito

com blocos serrados ou cortados.

� Vibração

Terminada as operações de assentamento, inicia-se a vibração com um vibrador especial

sendo que o número de passadas necessárias depende de uma variedade de fatores,

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devendo sua fixação ser feita experimentalmente na obra, de maneira a proporcionar uma

superfície nivelada e capaz de receber o tráfego de veículos sem posteriores

adensamentos. Duas ou três passadas sobre o mesmo ponto costumam ser suficientes,

observando sempre que a vibração deve ser feita a pelo menos 1m dos blocos não

confinados. Após a vibração inicial, uma camada de areia fina deve ser espalhada sobre a

superfície e executada nova vibração, garantindo assim o enchimento dos vazios nas juntas

e o intertravamento entre os blocos. A superfície, então, já poderá ser usada.

Quanto às características do aparelho vibrador, cabe observar que a área da placa deve

estar entre 0,35m² e 0,50m².

A contenção lateral dos blocos é geralmente formada por peças pré-moldadas de concreto

(meios-fios), indispensável ao bom comportamento do pavimento, pois confina-o e elimina

possíveis deslocamentos horizontais, garantindo o intertravamento, condição primordial para

o bom funcionamento do sistema.

Preservação Ambiental

No decorrer das operações destinadas à execução do pavimento intertravado em blocos de

concreto deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente,

envolvendo tanto a exploração das ocorrências de materiais quanto a execução do

pavimento, tal que:

Na exploração das ocorrências dos materiais deve-se atender às recomendações

preconizadas na norma DNER-ES 281.

O material pétreo (agregados graúdos) somente será aceito após apresentação da licença

ambiental de operação da pedreira, cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao

Livro de Ocorrências da obra.

Caso os materiais sejam fornecidos por terceiros deve-se exigir a documentação atestando

a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental

competente.

No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da

pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis

durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os

materiais e equipamentos.

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No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a

documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como

sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para

retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita,

evitando o seu carreamento para cursos d’água.

Na execução de caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da

DNER-ES 279/97.

Na execução do pavimento intertravado em blocos de concreto deverá ser observada a

disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos

desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego

desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada.

Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou

combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao

estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

Controle

O controle de execução dos blocos pré-moldadas de concreto, incluindo materiais

empregados, características geométricas das peças, métodos de ensaio, além de

procedimentos de inspeção, aceitação e rejeição de peças, deverão seguir as

determinações das normas NBR 9780 e NBR-9781.

As peças de concreto para pavimentação deverão ser pré-moldadas, de formato geométrico

regular, com comprimento máximo de 40cm, largura mínima de 10cm e altura mínima de

8cm, para tráfego leve e de 10cm para tráfego médio.

As variações máximas permissíveis nas dimensões são de 3mm, no comprimento e 5mm na

largura das peças.

O lote de inspeção deverá ser formado por um conjunto de peças com as mesmas

características, produzidas sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, cabendo

ao fabricante a indicação dos conjuntos que atendam a esses requisitos; cada lote será

formado por, no máximo, 1.600m² de pavimento a ser executado.

O método de ensaio para determinação da resistência a compressão simples encontram-se

descritos nas normas supracitadas, incluindo a descrição dos equipamentos, a obtenção das

dimensões da peça, além da forma de apresentação dos resultados.

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4.4 SINALIZAÇÃO

Esta especificação fixa as condições para execução da sinalização viária com tinta à base

de resina acrílica aplicada mecânicamente pelo processo de aspersão e microesferas de

vidro para refletorizar.

A sinalização será executada no Sistema Viário da Ampliação do Pátio de Aeronaves do

Aeroporto Internacional de Macapá - AP, conforme especificações da norma NBR-8169/95

da ABNT.

4.4.1 Limpeza do pátio com hidrojateamento

A limpeza da área do pátio de aeronaves (pavimento rígido) deverá ser realizada com

hidrojateamento e adição de cloro líquido diluído, a fim de remover partes soltas e materiais

pulverulentos depositados sobre esta área.

4.4.2 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Branca

A sinalização horizontal de Pistas e Pátios compreende:

As faixas de segurança levarão linha longitudinal tracejada com pintura refletiva na cor

vermelha, com 0,15m de largura, com duas faixas laterais com pintura refletiva na cor

branca com 0,15m de largura para realçar a pintura vermelha.

4.4.3 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Amarela

A sinalização horizontal de Pistas e Pátios compreende:

- linha longitudinal contínua com pintura refletiva na cor amarela, com largura de

0,15m, destinada a delimitar o eixo de circulação das aeronaves;

- 02 (duas) linhas longitudinais contínuas com pintura refletiva na cor amarela, com

largura de 0,15m, cada, espaçadas de 0,15m, destinadas a delimitar os bordos da pista e

pátio;

- linha longitudinal contínua com pintura refletiva na cor amarela, com largura de

0,15m, destinada a delimitar a linha de entrada de aeronaves;

- outras sinalizações tais como: faixas de segurança, linhas de parada e tês de

estacionamento de aeronaves.

As linhas de parada levarão linha longitudinal de pintura refletiva na cor amarela, com 0,30m

de largura.

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Os tês de estacionamento levarão linha longitudinal de pintura refletiva na cor amarela, com

0,30m de largura e 3,00 metros de comprimento, para as aeronaves maiores, e 0,20m de

largura e 1,00m de comprimento, para areronaves de menor porte.

Os numerais, letras, setas indicadoras de posição e sentido levarão pintura refletiva na cor

amarela e os comprimentos e características deverão obedecer os detalhes do desenho

MQ.05/708.16/01406/05_R0.

4.4.4 Sinalização Horizontal de Pistas e Pátio na Cor Vermelha

As faixas de segurança levarão linha longitudinal tracejada com pintura refletiva na cor

vermelha, com 0,15m de largura, com duas faixas laterais com pintura refletiva na cor

branca com 0,15m de largura para realçar a pintura vermelha.

4.4.5 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Azul

A sinalização horizontal da Via de Serviço compreende:

- linha longitudinal descontínua com largura de 0,10m, com segmentos de 1,00m em

pintura refletiva na cor branca uniformemente espaçados em intervalos de 1,50m, destinada

a delimitar o eixo da via de serviço;

- linha longitudinal contínua com largura de 0,10m em pintura refletiva na cor branca,

destinada a delimitar os bordos da via de serviço;

- linhas longitudinais com 3,00m de comprimento uniformemente espaçadas de 0,30m

com pintura refletiva na cor branca, com largura de 0,30m, cada, destinadas a faixa de

pedestre;

- outros sinais tais como: numerais, letras e setas.

Os numerais, letras, setas indicadoras e faixa de pedestre levarão pintura refletiva na cor

branca e os comprimentos e características deverão obedecer os detalhes do desenho

MQ.05/708.16/01406/05_R0.

4.4.6 Sinalização Horizontal da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca

A sinalização horizontal da Via de Serviço compreende:

- linha longitudinal descontínua com largura de 0,10m, com segmentos de 1,00m em

pintura refletiva na cor branca uniformemente espaçados em intervalos de 1,50m, destinada

a delimitar o eixo da via de serviço;

- linha longitudinal contínua com largura de 0,10m em pintura refletiva na cor branca,

destinada a delimitar os bordos da via de serviço;

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- linhas longitudinais com 3,00m de comprimento uniformemente espaçadas de 0,30m

com pintura refletiva na cor branca, com largura de 0,30m, cada, destinadas a faixa de

pedestre;

- outros sinais tais como: numerais, letras e setas.

Os numerais, letras, setas indicadoras e faixa de pedestre levarão pintura refletiva na cor

branca e os comprimentos e características deverão obedecer os detalhes do desenho

MQ.05/708.16/01406/05_R0.

4.4.7 Pintura de Pictogramas no Piso da Via de Serviço e Pátio na Cor Branca

Sinalização Horizontal da Via de Serviço

a) Tinta

� Condições Gerais

A tinta deve ser à base de resina acrílica, fornecida em recipientes metálicos cilíndricos, com

tampa removível e diâmetro igual ao do recipiente, devendo ser certificado que o produto

não se deteriorará, ou suas características não serão modificadas, após estocagem durante

seis meses, à temperatura máxima de 35º C em seus recipientes.

A tinta aplicada deve permitir boa visibilidade em condições de iluminação natural e artificial

e suas cores deverão manter-se inalteradas por um período mínimo de 12 meses, sem

esmaecimento ou descoloração.

A secagem da tinta deverá ser rápida e sua aplicação deve ser fácil, devendo ter condições

de ser aplicada em pavimentos cuja temperatura esteja entre 5ºC e 60ºC. Em condições

ambientais a uma temperatura de 10ºC a 40ºC e umidade relativa do ar de até 90%, a tinta

deverá ser passível de aplicação pelo processo de aspersão sem qualquer precaução inicial.

A tinta deve garantir boa aderência ao pavimento, ser resistente à ação de combustíveis,

lubrificantes, luz e intempéries, inclusive sendo inerte à ação da elevada temperatura

causada pelo atrito entre os pneus das aeronaves e o revestimento da pista. Paralelamente,

a tinta não deverá possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento onde for

aplicada.

Em caso de restauração ou rejuvenescimento da tinta, a mesma deverá permitir a aplicação

de nova camada, bem como deverá permitir que seja feita a remoção desta, quando houver

necessidade, sem danos sensíveis à superfície onde foi aplicada.

A tinta utilizada para a sinalização horizontal deve ser antiderrapante.

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� Requisitos Quantitativos da Tinta

A tinta a ser aplicada deverá atender aos seguintes requisitos quantitativos (de acordo com

a NBR-8169/95):

a) 40 a 48% de pigmento em massa;

b) 40 a 50% de veículos não voláteis, em massa no veículo;

c) 75 a 95 UK de viscosidade;

d) tempo de secagem máximo de 20 minutos;

e) massa específica de 1,30 a 1,40g/cm³ (M.B. - NBR-5829);

f) no mínimo 25% de Ti02, no pigmento, para tintas de cor branca;

g) no mínimo 23% de PbCrO4, no pigmento para tintas de cor amarela;

h) no máximo 0,2% de água em massa;

i) no mínimo 200g/m² de microesferas drop-on, a ser aplicada sobre o filme úmido de

tinta;

j) no mínimo 80 litros para abrasão;

k) no máximo 5 UK de alteração de viscosidade (estabilidade de estocagem);

l) no mínimo 45 SRT de antiderrapância.

Para verificação das condições da tinta utilizada conforme padrão requerido acima, a

mesma deve ser submetida aos respectivos ensaios preconizados pela NBR 8169/95.

� Controle de Qualidade da Tinta

Deverão ser avaliados e inspecionados os requisitos qualitativos da tinta nos seguintes

aspectos:

� Cor

A cor da tinta branca deve estar de acordo com o código de cores MUNSELL N 9,5/ e suas

tolerâncias.

A cor da tinta amarela deve estar de acordo com o código de cores MUNSELL 10 YR 7,5/14

e suas tolerâncias.

A cor da tinta vermelha deve estar de acordo com o código de cores MUNSELL 5 R 7/14 e

suas tolerâncias.

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Para inspeção da cor da tinta deverá ser feito o ensaio preconizado pela NBR 8169/95,

sendo a cor da tinta verificada mediante comparação com o padrão MunsellHighway.

� Apresentação

Após a abertura da embalagem, a tinta não deve apresentar coágulos, natas, caroços,

películas ou separação de cor. Não deve apresentar sedimentos ou grumos que não

possam ser facilmente dispersos por agitação manual. A tinta para aplicação deve

apresentar aspecto homogêneo.

� Crostas

A tinta não deve apresentar formação de crostas (peles), devendo ser feita a inspeção

quanto à esta formação conforme indicado na NBR 8169/95.

� Aparência

A tinta deve ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme quando

aplicado por pulverização.

Sua aparência não deve apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e

outras irregularidades visíveis, com brilho adequado. O filme seco da tinta não deve

apresentar ondulações, rachaduras, manchas e outras irregularidades, que prejudiquem sua

aparência.

Para que a tinta utilizada atinja os padrões acima requeridos, ela deve ser submetida aos

ensaios preconizados pela NBR 8169/95.

� Resistência à Intemperismos

Quando submetida à intemperismos, a tinta não deve apresentar empolamento, alteração de

brilho ou de cor, ou qualquer outra irregularidade.

A inspeção deverá ser feita conforme preconiza a NBR 8169/95.

� Resistência à Água, Calor e Solventes

Quando submetida à ação da água, a tinta não deve amolecer, empolar, destacar ou

apresentar outras evidências de deterioração.

Na ação do calor, a tinta não deve apresentar alteração na coloração, fissuras,

empolamento, alteração de brilho ou qualquer indício de deterioração.

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Quando submetida à ação de solventes, a tinta não deve apresentar marcas, aderências e

deformações.

As inspeções quanto à resistência à água, calor e solventes deverão ser feitas conforme

preconiza a NBR 8169/95.

� Flexibilidade

A tinta não deve fissurar, lascar ou descolar após ser submetida ao ensaio de flexibilidade

da NBR 8169/95.

� Sangramento

A tinta não deve apresentar mudança de cor ou afloramento do asfalto após ser submetida

ao ensaio de sangramento da NBR 8169/95.

� Durabilidade

A durabilidade estimada da tinta aplicada deve ser de 24 meses, mantendo suas

características pelo menos após 12 meses de estocagem.

� Retrorrefletorização

As microesferas de vidros são indicadas na sinalização viária para retrorrefletorização em

aplicações tipo “Drop-on”, obedecendo as normas NBR 6823 a NBR 6833 da ABNT.

As microesferas são fabricadas com vidro de alta qualidade tipo Soda-Cal, com teor de sílica

nunca inferior a 65%, não apresentando contaminação por chumbo, exceto como impureza,

tratando-se portanto de material inerte e atóxico.

Quanto à aparência as microesferas deverão se apresentar limpas, claras, redondas,

incolores e isentas de matérias estranhas, observando-se as tolerâncias da norma NBR

6829 da ABNT e a sua granulometria deverá ter distribuição conforme a norma NBR-6827

da ABNT.

As microesferas de vidro deverão ser resistentes à solução de cloreto de cálcio, ao ácido

clorídrico, à água e ao sulfeto de sódio e quando ensaiadas para estes itens conforme as

normas NBR-6823 a NBR-6826 da ABNT serão rejeitadas caso se apresentem embaçadas.

O índice de refração das microesferas deverá ser maior que 1,50 e a densidade de massa

deverá estar entre 2,4g/cm³ a 2,6g/cm³, conforme as normas NBR-6832 e NBR-6833 da

ABNT.

As microesferas se classificam em dois tipos:

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� Tipo I - pré-misturadas ou aplicadas à massa da tinta, de modo a permanecerem

internas à película aplicada;

� Tipo II - aplicadas por aspersão concomitantemente com a tinta ou aspergida sobre a

tinta, de modo a permanecerem na superfície da película aplicada.

A intensidade da retrorreflexão depende dos seguintes fatores:

Métodos de Execução

� Preparo da Superfície

Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deve estar seca e limpa, sem sujeiras,

óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao

pavimento. Quando a simples varreção ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies

devem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade.

- esfericidade das microesferas;

- distribuição granulométrica;

- índice de refração;

- qualidade dos pigmentos usados nas tintas de demarcação;

- número de microesferas aparentes na superfície das faixas.

� Pré-Marcação e Alinhamento

Nos trechos do pavimento recém executados, a pré-marcação e alinhamentos deverão ser

feitas antes da aplicação da pintura, à mão com apoio de topografia para a sua locação.

� Aplicação

A aplicação não deverá ser iniciada enquanto não for apresentado o laudo da tinta, emitido

por órgão conceituado, considerando o lote aprovado.

A sinalização deve ser aplicada nos lugares e com as dimensões e espaçamentos indicados

nos desenhos do projeto.

Quando o pavimento for de concreto ou apresentar agregado exposto, antes da pintura

deve-se fazer uma aplicação de “tackcoat”, cuja função é atuar como meio ligante entre o

pavimento e a tinta.

Para a execução da pintura por aspersão (hot-spray) deve ser aplicado suficiente material

de forma a produzir uma película de 1,5mm, salvo indicação contrária do projeto, com

bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser aplicado de tal

forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada.

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A sinalização aplicada deve ser protegida, até sua secagem, de todo o tráfego, tanto de

aeronaves, veículos, como de pedestres. A firma contratada será diretamente responsável e

deve erigir ou colocar sinais de aviso adequados.

Toda a sinalização deve ser executada por pessoal especializado e com equipamento

adequado.

Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem ventos

excessivos, poeiras ou neblinas.

A aplicação de microesferas de vidro, para a retrorrefletorização inicial da sinalização,

deverá ser na proporção mínima de 400g/m², do tipo retrorrefletivo “DROP-ON” , no tipo II,

com a retrorrefletância inicial de 200 mcd / lux / m², para demarcação na cor amarela, e 250

mcd / lux / m², para demarcação na cor branca.

Eventualmente, as microesferas poderão receber um tratamento de superfície para melhoria

de características como aderência, reforço e aumento de retrorrefletividade inicial.

É necessária uma perfeita distribuição das microesferas, quando da aspersão das mesmas

sobre a tinta recém aplicada, devendo esta distribuição ser uniforme em toda a extensão da

faixa. Se, quando da aplicação das microesferas por aspersão, não houver uniformidade na

distribuição do material sobre a faixa, poderá ocasionar um baixo índice de retrorrefletância

inicial ou uma retrorrefletividade intermitente ou concentrada em apenas um setor,

rejeitando-se então o serviço.

Numa boa aplicação, 60% das microesferas aspergidas deverão ficar expostas e ancoradas

à superfície das faixas.

Os materiais e/ou serviços que não estiverem em conformidade com as exigências das

especificações deverão ser recusados, sendo removidos e refeitos, para que seja atingido

um padrão satisfatório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas

cobertas e bordos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.

� Requisitos Preliminares

A superfície do pavimento a ser sinalizada será considerada ideal quando se encontrar

isenta de qualquer substância nociva à boa execução da aplicação da tinta.

Toda a tinta a ser utilizada na sinalização horizontal deve ser estocada antes da aplicação,

em condições estabelecidas pelo fabricante.

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Desse lote, a FISCALIZAÇÃO deverá retirar recipiente(s) ao acaso, para análise, conforme

preconiza o projeto de Norma da ABNT 08:02.001- 010/1992 - Amostragem e Inspeção

Visual para Recebimento de Tintas para Sinalização Horizontal em Aeroportos.

Os ensaios necessários para o controle quantitativo e qualitativo da tinta a ser utilizada

estão descritos nesta Especificação Técnica. Os custos dos ensaios deverão ficar por conta

da CONTRATADA.

O equipamento de aplicação deve estar com todos os seus acessórios limpos e livres de

impurezas e deve estar funcionando perfeitamente (livre de entupimentos e quedas de

pressão).

� Requisitos Secundários

Deverá ser obedecida a Norma NBR-8348 da ABNT - Execução da Sinalização Horizontalde

Pistas e Pátios em Aeroportos - Procedimento.

� Requisitos Finais

Deverá ser obedecida a Norma NBR 8349 da ABNT - Inspeção, Fiscalização e Avaliação da

Sinalização Horizontal em Aeroportos - Procedimento.

Critério de Medição

A medição dos serviços será realizada pela determinação da área, por metro quadrado

efetivamente pintada.

A sinalização horizontal será medida através da área efetivamente executada, determinada

em metro quadrado, somente após aprovação pela FISCALIZAÇÃO, inclusive da camada de

CBUQ sobre a qual será aplicada a sinalização.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento das

ferramentas, materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários à completa execução dos

serviços, inclusive controle tecnológico e topografia. O preço inclui mão-de-obra com

encargos sociais.

5. ELÉTRICA

Este documento tem por objetivo estabelecer as características técnicas dos materiais,

equipamentos e serviços relativos à Implantação do Sistema de Iluminação do Pátio de

Aeronaves e da Via de Serviço do novo Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional

de Macapá – Alberto Alcolumbre, que deverão ser obedecidos pela CONTRATADA para a

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elaboração de projetos, fabricação e implantação de estruturas metálicas verticais

autoportantes, bem como as instalações elétricas necessárias para a energização e

funcionamento das torres de iluminação.

A empresa CONTRATADA deverá elaborar projeto estrutural das torres de iluminação, em

detalhamento específico ao projeto executivo contido no edital deste contrato, o qual deverá

ser apresentado à FISCALIZAÇÃO para aprovação prévia a opção de compra e

implantação.

Em tal projeto serão observados os dimensionais definidos no projeto executivo quanto à

altura das Torres de Iluminação, que observa a preservação da faixa de transição do Plano

Específico de Zonas de Proteção deste Aeroporto, bem como a disposição e altura de

deslocamento das gaiolas metálicas dos projetores.

Fica esclarecido que o projeto executivo acima aludido contém dimensionamento e

especificações genéricas, de forma a não condicionar o produto a um único fornecedor.

5.1 Serviços de Infraestrutura

A locação das torres de iluminação para o pátio de aeronaves e via de serviço, bem como a

implantação de postes em concreto para montagem das estruturas que suportarão o

lançamento de cabos da rede de alimentação de energia elétrica em baixa tensão, deverão

obedecer ao projeto fornecido, onde constam as cotas do posicionamento de todas as torres

de iluminação e do posteamento da rede de baixa tensão. A configuração empregada no

projeto considera um único circuito trifásico que alimentará o sistema de iluminação,

conforme projeto.

As presentes Especificações, bem como o conjunto de plantas, devem ser obedecidas

inteiramente, ficando estabelecido o seguinte:

� Antes do início dos serviços de instalação elétrica será feita pela FISCALIZAÇÃO uma

inspeção geral das obras civis;

� As obras e instalações serão entregues em condições de pleno funcionamento;

� Após a realização de todas as instalações elétricas, serão feitos testes de

funcionamento dos circuitos, determinados pela FISCALIZAÇÃO.

5.1.1 Execução de Caixa Elétrica de Iluminação

Deverão ser executadas caixas elétricas de iluminação, tipo “IL-I”, nas dimensões

0.60x0.60x0.80m com caixa de concreto estrutural Fck ≥ 20.0 MPa, com tampão em ferro

fundido tipo “LEVE” (classe 125), altura 5cm, com inscrição: “ILUMINAÇÃO”.

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A caixa de passagem será construída sobre lastro de concreto magro Fck ≥ 10.0 MPa, com

fixação do tampão em argamassa de cimento e areia traço 1:3, incluindo fechamento da

chegada dos envelopes de dutos em concreto magro, com fornecimento dos acessórios de

fixação para cabos de energia, cabo de cobre nu, hastes e acessórios para aterramento.

Nas caixas de passagem serão utilizados os seguintes acessórios para fixação:

� Perfilado em chapa de aço galvanizada eletroliticamente, # 12MSG, tipo perfurado,

dimensões 38mm x 38mm x 6000mm, ref. 1001/2, fabricação "MARVITEC" ou

equivalente, para fixação dos cabos alimentadores.

� Perfilado em chapa de aço galvanizada eletroliticamente, # 12MSG, tipo perfurado,

dimensões 38mm x 38mm x 9050mm, em barras de 6m, ref. 1001/2, fabricação

"MARVITEC" ou equivalente, para fixação dos cabos alimentadores.

� Porca de aço sextavada, Ø 1/4", da "MARVITEC" ou equivalente, para fixação dos

perfilados à parede da caixa de passagem.

� Arruela lisa, redonda de aço, Ø 1/4", da "MARVITEC" ou equivalente, para fixação dos

perfilados à parede da caixa de passagem.

� Chumbador tipo pino com rosca externa, Ø 1/4" UNC 30 x 20, da "WALSYWA" ou

equivalente, para fixação dos perfilados à parede da caixa de passagem.

� Braçadeira garra curta, ref. "MARVITEC" ou equivalente, para fixação do perfilado ao

cabo alimentador.

� Porca sextavada Ø 1/4", para fixação de braçadeira tipo unha, ref. "MARVITEC" ou

equivalente.

� Arruela lisa, redonda de aço, Ø 1/4", da "MARVITEC" ou equivalente, para braçadeira

tipo unha.

� Chumbador tipo pino com rosca externa, Ø 1/4" UNC 30 x 20, da "WALSYWA" ou

equivalente, para fixação da braçadeira tipo unha.

� Conector ref. KLI 90º H 64,1, de fabricação “CONAC” ou equivalente, para aterramento

do perfilado.

� Eletrocalha ref. 4.200 da “MARVITEC” ou equivalente, com largura de 150mm, abas de

250mm e 100mm, chapa 16 MSG, comprimento 6.000mm, para suporte dos

transformadores de isolamento.

� Suporte simples ref. 011 da “MARVITEC” ou equivalente, com largura de 150mm e aba

de 100mm, para suporte dos transformadores de isolamento.

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5.1.2 e 5.1.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutos em PEAD com 4x Ø100mm

EstaEspecificaçãobaseia-se no item L-110 “InstallationofAirport Underground ElectricalDuct”

da AC 150/5370-10 “Standards for SpecifyingConstructionofAirports” da FAA.

Na execução da Rede Subterrânea de Dutos deverão ser seguidos os seguintes

procedimentos:

Abertura de Valas

Na abertura das valas para instalação dos dutos deverão ser seguidas as orientações

descritas nesta Especificação Técnica.

Lançamento dos Dutos

Os dutos serão lançados no interior das valas, em camadas, apoiadas em berços

espaçadores de concreto, adequados ao número e tipo de dutos por camada e tipo de

envelope a ser utilizado.

Dutos

Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem, dutos em Polietileno de Alta

Densidade (PEAD), 4x Ø 100 mm, conforme NBR 13897 e NBR 13898, devendo ser

envelopados em concreto com fck> 15 MPa, nas áreas de canteiro.

Os dutos serão fornecidos em varas de 6.000mm, sendo admitido até 5% do lote com

comprimento de 5.500mm.

As fixações na caixa para entrada/saída de dutos PEAD devem ser locados de modo a

atender as indicações do projeto.

Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:

- a marca ou identificação do fabricante;

- o diâmetro nominal em milímetros;

- a classe ou a norma a que pertence o duto;

O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia onde constará que os dutos

em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras

pertinentes.

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Berços Espaçadores

A fim de manter os dutos alinhados e espaçados convenientemente, serão utilizados berços

espaçadores de concreto a cada 3 (três) metros, no máximo.

Os berços serão confeccionados com concreto fck> 10 MPa.

As dimensões dos berços deverão ser detalhadas no projeto executivo.

Envelopes

Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.

O topo dos envelopes não poderá ficar, em hipótese alguma, a uma profundidade menor

que 45 cm do topo do terrapleno, ou do terreno acabado.

Envelopes de Concreto

Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.

As dimensões dos envelopes, função do tipo e número do duto, encontram-se mostrados no

projeto básico.

O concreto utilizado será aquele que apresente aos 28 (vinte e oito) dias de idade em

ensaios de compressão axial a seguinte resistência:fck> 15 MPa.

Durante a concretagem deve ser observado para que a massa de concreto envoltória dos

dutos fique o mais homogênea e uniformemente distribuída, não sendo permitida a presença

de nichos e/ou segregações.

Limpeza dos Dutos

Após a conclusão do envelope, em toda a extensão da linha, deverá ser passado, em cada

duto que a compõe, um mandril de 30 a 40 cm de comprimento e de diâmetro 6mm menor

que o diâmetro interno do duto.

Só serão aceitos os trechos onde não houver qualquer obstáculo à passagem do mandril.

Os trechos com obstáculos serão refeitos sem ônus para a CONTRATANTE.

Posteriormente, os dutos serão lavados através de jateamento d’água para remoção dos

detritos e inclusões que porventura existam e depois enxugados.

Após a sua limpeza, os dutos terão suas extremidades vedadas com tampões próprios que

serão retirados quando da enfiação dos cabos. Os dutos permanecerão tamponados até

serem utilizados.

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Caso haja dúvida quanto à limpeza efetuada após a conclusão das obras civis da rede, a

FISCALIZAÇÃO ordenará a execução de nova limpeza do trecho, sem ônus para a

CONTRATANTE.

Testemunhas

Nas redes envelopadas em areia será deixada, como testemunha, uma camada de concreto

fck> 10 MPa, com 50 mm de espessura sobre o envelope, em toda a extensão do trecho.

Aterramento

O aterramento da rede de dutos será feito em cabo de cobre nu com seção de 50 mm². Nas

caixas de passagem o cabo de aterramento derivará para a haste de aterramento e, através

do cabo secundário de 4mm², fará o aterramento da luminária.

Os detalhes da execução do aterramento das redes de dutos, caixas de passagem e

luminárias encontram-se descritos nesta Especificação Técnica.

Fio Guia

Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame galvanizado n° 10, que poderá

ser lançado juntamente com a passagem do mandril. Nas extremidades dos dutos deverá

ser deixada uma sobra de, aproximadamente, 1 metro de fio guia.

Reaterro

Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o volume restante da

vala será reaterrado com material oriundo da escavação.

Transporte, Descarga e Espalhamento de Material Escavado em Local de Bota-Fora

O material excedente não utilizado no reaterro será transportado, descarregado e espalhado

em local de bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.

5.1.3 Fornecimento e Instalação de cabos de cobre nu para Aterramento das Torres de Iluminação

Instalação em Rede de Dutos

Quando da execução do envelope será deixado, dentro do mesmo, o cabo de aterramento

da rede, em cobre nu com seção de 50 mm², que circundará a caixa e seguirá seu caminho

normal sempre por dentro do envelope.

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Instalação em Caixas de Passagem

Quando da execução do envelope será deixado, dentro do mesmo, o cabo de aterramento

da rede em questão, em cobre nu com seção de 50 mm², que, ao chegar à caixa de

passagem, penetrará pela janela, circundará a caixa e seguirá seu caminho normal sempre

por dentro do envelope.

No interior de cada caixa haverá uma haste de aterramento ø 5/8” x 3m, com três

derivações do cabo para interligação com mais duas haste de aterramento ø 5/8” x 3m, e a

outra para aterramento da estrutura metálica da torre de iluminação.

Para o aterramento dos tampões de ferro fundido será usado molde apropriado para

conexão exotérmica com cabo # 50mm². Neste caso, recomenda-se que seja feita uma

solda teste na superfície do tampão para determinar a possibilidade de efeitos metalúrgicos

detrimentais.

Para a interligação com a haste será usado um trecho de cabo # 50mm², que será soldado

exotermicamente nas duas extremidades.

Referências das peças (todas da “CADWELD”, ou equivalente técnico, exceto quando

indicado em contrário).

Molde para solda de derivação do cabo de aterramento em cobre nu, seção 50mm² para

tampão de ferro fundido = HAA-W3, ou equivalente técnico, cartucho nº 45, com luva de

ajuste ref. B140-A.

Molde para solda de cabo # 50mm² a haste ø 5/8” = GYE 16Y1, ou equivalente técnico,

cartucho n° 90, com luva de ajuste ref. B140-A.

Molde tipo “T” para solda entre cabos # 50mm² = TAB.Y1Y1, cartucho nº 25, com luva de

ajuste ref. B140-A.

5.1.4 Execução de Blocos de Concreto para Fundação das Torres de Iluminação

Deverão ser executados blocos de concreto para fundação das torres de iluminação, em

concreto armado com Fck ≥ 25 MPa, nas dimensões de 1,20x1,20x3,00m, conforme projeto,

incluindo as escavações, aterros e reaterros necessários, fôrma e armaduras com

densidade mínima de 110 Kg/m³.

Projeto das Fundações

A CONTRATADA deverá elaborar os projetos executivos de fundações, individualmente

para cada localidade, considerando os resultados do laudo de sondagem, o espaço

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disponível no terreno, as reações provenientes do conjunto estrutural composto pela

estrutura metálica, em conformidade com as Normas da ABNT. O laudo de sondagem será

de responsabilidade da CONTRATADA.

Chumbadores e Gabaritos

Os chumbadores deverão ter a rosca e a sua parte externa ao bloco de fundação

galvanizados a fogo. Deverão ser dotados de porcas e contra-porcas. Deverão ser

fornecidos obrigatoriamente 2 gabaritos circulares com a mesma disposição de furos da

placa da base. É vetado o uso de “stubs” ou outras soluções que dificultem o alinhamento

da estrutura de ligação da fundação.

5.2 Torres Metálicas

5.2.1 Fornecimento e Montagem de Torres Metálicas de Iluminação

As Torres de Iluminação do Pátio de Aeronaves e Via de Serviço será realizada por meio de

estruturas metálicas em aço galvanizado, composta por diversas seções cilíndricas ou

tronco-cônicas, de seção transversal circular ou poligonal, sem diagonais transversais com

dispositivo especial de elevação que pode ser tanto elétrico como mecânico, o qual permite

teste e manutenção dos projetores, luminárias, lâmpadas e reatores ao nível do solo com

total segurança.

Disposições Gerais

� A velocidade característica (Vk) deverá ser calculada conforme a NBR 6123/88, para a

qual a estrutura metálica manterá sua estabilidade;

� As estruturas autoportantes quando carregadas com sua capacidade final deverão

atender, para vento operacional de 100 km/h, a uma flecha máxima no topo de 3% da

altura total da torre, em relação ao eixo vertical;

� As torres devem ser calculadas para um vento operacional Vop = 100 km/h;

� As plataformas de fixação de projetores, luminárias e lâmpadas poderão ser tipo painel

ou circular, assim como a quantidade dos mesmos deverá obedecer as informações do

projeto;

� O projeto e fabricação de estruturas autoportantes para sustentação de plataforma de

fixação de projetores, luminárias, lâmpadas ou refletores são de responsabilidade da

CONTRATADA, e deverá atender ao estabelecido nestas especificações. Os custos

destes serviços deverão estar incorporados nas Composição Analítica de Preços

Unitários (CAPU’s).

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Premissas Básicas para Projeto

As estruturas verticais autoportantes serão projetadas para resistir ao efeito do vento,

resultante da ação combinada de pressões e sucções externas e internas, segundo a norma

NBR 6123 da ABNT, utilizando-se como fonte estas especificações, normas técnicas e

referências bibliográficas.

Cargas e Efeitos de Coação

Cargas Permanentes: As cargas permanentes são constituídas pelo peso próprio da

estrutura, plataformas, suportes, projetores, reatores, cabos elétricos, caixas de distribuição

e demais acessórios.

Cargas Acidentais: As cargas acidentais são as que decorrem de operações de montagem e

eventualmente outras cargas que se estabelecem para manutenção e instalação de

projetores, reatores, cabos elétricos ou outros acessórios.

Temperatura: Admite-se para o cálculo que as variações de temperatura sejam uniformes ao

longo da estrutura. A variação de temperatura na estrutura, causada pela variação de

temperatura da atmosfera, devera ser considerada entre ± 15 ºC e ± 20 ºC em torno da

média.

Nota: A flecha das torres metálicas deverá ser verificada para diferenças de temperatura

iguais ou superiores a 11 ºC entre a face “quente” exposta ao sol e a face “fria”,

diametralmente oposta, que esta na sombra.

Projeto da Estrutura Vertical

O projeto de uma estrutura vertical autoportante compreende:

� Tabelas de dimensionamento: onde são apresentados os pesos calculados das torres,

os esforços solicitantes e os esforços resistentes por módulo, área projetada e corrigida

da torre por módulo, características geométricas e área dos projetores e plataformas;

� Glossário: com breve explicativo das siglas adotadas na tabela de dimensionamento;

� Roteiro de cálculo: sequência de cálculo da tabela de dimensionamento, bem como as

fórmulas utilizadas;

� Desenho de conjunto da torre: mostra em escala adequada as estruturas verticais em

seu conjunto, marcação das peças para efeito de separação e montagem, níveis de

plataformas e conjunto escada;

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� Desenhos de montagem: indicam detalhes de montagem das diversas peças que

compõem a estrutura da torre, além de detalhes de instalação das plataformas e dos

diversos acessórios;

� Lista de embarque: lista de peças componentes da torre com dimensões, pesos,

quantidades e materiais utilizados.

� ART: anotação de responsabilidade técnica do autor e executor.

As Estruturas deverão ser projetadas de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis e

pertinentes a cada situação, devendo atender as necessidades do sistema de iluminação

destacando os seguintes parâmetros:

� Altura efetiva em metros: 18 metros do solo;

� Velocidade Básica do Vento: V0 = de acordo com a NBR-6123;

� Velocidade Característica do Vento: Vk = V0;

� Vento Operacional = 100 km/h.

� Flecha: Não deve ser superior a 3% da altura total da torre e a estrutura deve atender a

velocidade de vento operacional, assim como a variação de 11ºC entre temperaturas

das faces quente e fria da estrutura.

� Área de exposição ao vento das plataformas, bem como dos acessórios metálicos

complementares;

� AEV = Área de projetores exposta ao vento, especificada pelo cliente, através da

quantidade e do modelo dos mesmos.

Padrões Obrigatórios e Materiais Estruturais

� Padrões mínimos obrigatórios a serem seguidos pelos fabricantes:

- Torre Monotubular / Poste Metálico com Sistema Elevatório: O fuste (seções) da

torre monotubular/poste metálico pode ser cilíndrico ou tronco-cônico, a seção

transversal pode ser circular ou poligonal, as uniões das seções podem ser através

de flanges, aparafusadas ou com encaixes telescópicos. O material do fuste deve

obrigatoriamente ser em aço patinável (USI SAC, COS AR COR ou CSN COR). A

estrutura devera obrigatoriamente possuir sistema elevatório das luminárias, o qual

pode acionado através de unidade motriz elétrica ou unidade motriz mecânica.

� Especificações Obrigatórias quanto aos Materiais Estruturais

- Fuste (seções) das torres: USI SAC, COS AR COR ou CSN COR

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- Demais perfis laminados: ASTM A36, ASTM A572

- Barras redondas: ASTM A36, SAE 1020 (nos acessórios)

- Chapas de ligação, placas de base: ASTM A36, ASTM AS72 GR 50

- Parafusos de ligação das seções: ASTM A325 (galvanizados a fogo).

- Demais parafusos: ASTM A325, ASTM A307 ou ASTM A394 (galvanizados a fogo).

Acessórios Metálicos

� Sistema de elevação

Parte fixa: composta por 3 conjuntos de roldanas para deslizamento dos cabos de aço, 1 ou

mais conjuntos de roldanas para deslizamento do cabo elétrico e um chapéu de proteção

dos conjuntos de roldanas.

Parte móvel: composta por urna semi-plataforma em forma de anel para fixação dos

refletores, reatores e caixa de distribuição.

� Circuitos elétricos: composto por um cabo elétrico tipo pp 3x16 mm2 (3 fases) ou

4x16mm2 (3 fases + neutro) que passa por um sistema de roldanas, acompanhado dos

respectivos plugs e tomadas, para alimentação dos refletores, uma caixa de

acondicionamento das tomadas, fusíveis, e chave de comando, posicionada

internamente a torre na altura de 1 m, uma caixa de distribuição posicionada no topo da

estrutura para alimentação dos refletores e balizamento noturno.

Nota: Prever na estrutura um sistema tal que permita o acionamento da parte móvel,

através de equipamento manual (tirfor) ou elétrico (talha elétrica)

Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - SPDA

O sistema de proteção contra descargas atmosféricas devera ser constituído por um captor

tipo Franklin em latão cromado e por um mastro galvanizado a quente com comprimento

compatível com a distribuição dos refletores no topo da estrutura. A interligação do SPDA do

poste a malha de aterramento deverá ser feita da seguinte forma:

• O pára-raios será interligado ao topo da estrutura através de cabo de cobre 50 mm2;

• A estrutura vertical será utilizada como condutor;

• Na base da estrutura a estrutura será conectada a malha de terra.

Nota: A CONTRATADA fornecerá a malha de terra composta por 3 hastes tipo copperweld,

baixa camada, 5/8” x 3m, além de cabos e conectores apropriados.

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Sistema de Balizamento Noturno

Composto por célula fotoelétrica localizada no topo da estrutura para acionamento do

sistema, com condutores de alimentação cabo pp 3 x 2,5 mm2. O equipamento de

iluminação de sinalização será composto por globos de macrolon pigmentado na cor

vermelha com soquetes e lâmpadas. O cabo de energia deve ser único para alimentação

tanto das luminárias/projetores como das lâmpadas de balizamento noturno e

obrigatoriamente deverá passar pelo sistema de roldanas.

Acabamento e Galvanização

Após as peças serem cortadas, furadas, soldadas e marcadas, devem passar por processo

de zincagem por imersão a quente, atendendo aos requisitos especificados na NBR 6323 —

Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente. Eventuais

retoques na galvanização somente podem ser realizados em campo com a utilização de

tinta rica em Zinco como os produtos “CRZ” ou “Galvit”, conforme previsto na NBR 6323

Pintura

A pintura será na cor branca para toda extensão das Torres Metálicas de Iluminação, sendo

executado o preparo da superfície com aplicação de duas demãos de tinta epóxi de alta

espessura e alto teor de sólidos, com espessura da película seca de 100 micrometros por

demão, referência REVRAN DST – PLUS da Renner ou equivalente técnico. Na pintura de

acabamento deverão ser aplicadas duas demãos de pintura de oficina, com espessura da

película seca de 35 micrometros por demão, de tinta poliuretano acrílico alifático de alto teor

de sólidos e baixo teor de compostos orgânicos voláteis.

Montagem

As estruturas serão montadas conforme estabelecido nas normas técnicas, no projeto e no

manual de montagem do fabricante. É vetada qualquer operação de cortes de peças,

furações ou alargamentos de furos durante a montagem das estruturas, em campo, para

não afetar a camada galvânica obtida pela zincagem por imersão a quente.

O içamento das Torres Metálicas somente será admitido com o emprego de equipamento

mecânico do tipo guindaste, observando-se, rigorosamente, as instruções dos respectivos

fabricantes.

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A CONTRATADA apresentará manual de montagem com o objetivo de orientar e padronizar

os serviços de montagem e desmontagem das estruturas, relacionando equipamentos e

ferramentas de montagem, sistemas, verificações e recomendações técnicas. A

CONTRATADA será o responsável pela execução da montagem.

5.3 Equipamentos de Iluminação

As lâmpadas de iluminação do pátio serão de Vapor de Sódio de 1000 W e as da via de

serviço serão de Vapor de Sódio de 400 W cada.

5.3.1 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 1000 W

Todos os refletores, lâmpadas e equipamentos de partida deverão possuir as características

técnicas apresentadas abaixo.

� Projetores

Serão utilizados projetores para lâmpadas de vapor de sódio 1000 W, facho aberto, com

refletores em alumínio brilhante, com transferidores graduados para regulagem na

focalização e alojamento para a instalação de equipamento auxiliar.

� Reatores

Deverão ser utilizados reatores eletromagnéticos para lâmpadas de descarga de vapor de

sódio, com alto fator de potência, para uso externo, impregnados ou resinados, com baixas

perdas magnéticas, para uso em conjunto com um ignitor para lâmpadas a vapor de sódio

de 1000 W, 220V, 60Hz. O ignitor e o capacitor estão incorporados internamente ao reator.

� Lâmpadas

Deverão ser utilizadas lâmpadas de descarga de alta intensidade de vapor de sódio em alta

pressão, tubular, com temperatura de cor 1950 K e índice de reprodução de cor – IRC 25,

com potência nominal de 1000 W.

� Condutores Elétricos:

Os condutores de potência do sistema de iluminação do pátio de aeronaves e via de serviço

deverão ser:

- De cobre e isolados em camada de EPR;

- Tensão de 0,6/1KV;

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- De seção nominal conforme projeto; O fabricante deverá possuir selo do INMETRO e

Certificação ISO de Garantia de Qualidade.

5.3.2 Fornecimento e Instalação de Projetores com Lâmpadas de 400 W

Todos os refletores, lâmpadas e equipamentos de partida deverão possuir as características

técnicas apresentadas abaixo.

� Projetores

Serão utilizados projetores para lâmpadas de vapor de sódio 400 W, simétricos, com corpo

constituído em chapa de alumínio com acabamento na cor cinza, sistema óptico composto

por refletores em alumínio anodizado e martelado, alojamento para a instalação de

equipamento auxiliar, vidro protetor temperado e grau de proteção IP65.

� Reatores

Deverão ser utilizados reatores eletromagnéticos para lâmpadas de descarga de vapor de

sódio, com alto fator de potência, para uso externo, impregnados ou resinados, com baixas

perdas magnéticas, para uso em conjunto com um ignitor para lâmpadas a vapor de sódio

de 400 W, 220V, 60Hz. O ignitor e o capacitor estão incorporados internamente ao reator.

� Lâmpadas

Deverão ser utilizadas lâmpadas de descarga de alta intensidade de vapor de sódio em alta

pressão, tubular, com temperatura de cor 1950 K e índice de reprodução de cor – IRC 25,

com potência nominal de 400 W.

� Condutores Elétricos:

Os condutores de potência do sistema de iluminação do pátio de aeronaves e via de serviço

deverão ser:

- De cobre e isolados em camada de EPR;

- Tensão de 0,6/1KV;

- De seção nominal conforme projeto; O fabricante deverá possuir selo do INMETRO e

Certificação ISO de Garantia de Qualidade.

5.3.3 Fornecimento e Instalação de Quadros Elétricos em BT

Os quadros de distribuição para montagem de embutir, fabricados em chapa de aço

esmaltado 14 USG,com as seguintes características:

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Elétricas

� Classe de tensão de 600V

� Corrente nominal mínima de 150 A

� Corrente mínima de curto-circuito 5 kA

� Nível de isolamento de 2 kV

Construtivas

� Porta com fechadura

� Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada internamente aos quadros com

gravação do número do circuito e discriminação dos mesmos.

� Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada externamente no quadro com

identificação do quadro

� Barra de terra fixada firmemente conectada a placa de montagem, e uma barra de

neutro conectada a partir de isolador de epóxi

� Interligação entre o disjuntor e o barramento geral por meio de barras, não sendo

permitida a utilização de cabos

� Fiação com anilhas com o respectivo número do circuito indicado, inclusive nos circuitos

de neutro e terra

� Toda ligação entre componentes deve ser feita utilizando-se terminais de compressão,

pré-isolados

Dispositivos DR

O dispositivo DR é utilizado para a Proteção contra corrente de fuga à terra. Deverá ser

instalado em série com os disjuntores de todos os Centros de Distribuição, depois do

disjuntor principal e antes dos disjuntores de distribuição.

� Corrente Nominal - conforme diagrama unifilar.

� Sensibilidade – 30mA.

� Tensão máxima de serviço - 400V ± 10%.

� Frequência - 60 Hz.

� Norma de construção – IEC1008.

Ref.: GE ou equivalente técnico.

Disjuntor Geral

Tipo - Termomagnético em Caixa Moldada com certificação do INMETRO

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� Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar

� Capacidade de ruptura maior ou igual à 10kA

� Tensão máxima do serviço: 480 VCA

� Freqüência: 60 Hz

� Temperatura: -20oC a + 60oC

� Calibração: 40oC

� Proteção: termomagnética

Ref. GE ou equivalente técnico

Circuitos Terminais

Tipo – Mini Disjuntores padrão IEC com certificação do INMETRO

� Corrente Nominal: conforme diagrama unifilar

� Capacidade de ruptura maior ou igual à 5kA

� Tensão máxima do serviço: 415 VCA

� Freqüência: 60 Hz

� Temperatura: -20oC a + 55oC

� Calibração: 30oC

� Proteção: termomagnética

� Relés magnéticos fixos com curva tipo C

� Norma de construção – IEC898

Ref. GE ou equivalente técnico

Cabos

Deverão ser utilizados cabos singelos, isolamento 0.6/1kV, extra-flexivel (classe 5), não

propagação e auto-extinção do fogo, conforme NBR 7288/7299, para alimentação dos

quadros e cabos em áreas externas, fab., Reiplas ou similar.

Para o sistema de iluminação e tomadas internas, deverão ser utilizados cabos singelos,

isolamento 750V, não propagação e auto-extinção do fogo, conforme bitolas indicadas em

projeto, fab. Reiplas ou similar.

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Eletrodutos

Deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueável, não propagantes à chama,

fabricados de acordo com a norma NBR 6150, fab Tigre ou similar e de ferro Galvanizado

(FG), do tipo semi-pesado, com rosca, com costuras e rebarbas removidas, fab. Apolo ou

similar.

5.3.4 Fornecimento e Instalação de Tomadas de Força

As tomadas a serem instaladas no Pátio de Aeronaves serão de 2 tipos, ou seja, uma

monofásica e outra trifásica, para instalação ao tempo, blindada, 60A-500V, 2P+T e 3P+T

respectivamente, com tampa-mola, com blindagem em caixa retangular em alumínio

fundido, de fabricação “MOFERCO”, ou equivalente.

A tomada monofásica será de referência TCM-T/360, e a trifásica será TCM-T/460.

5.4 Posteamento e Estrutura de Rede Elétrica em BT

5.4.1 , 5.4.2 e 5.4.3 Fornecimento e Instalação de Postes em Concreto

Os postes serão do tipo seção duplo “T”, em concreto armado e deverão ter fabricação,

acabamento e tolerância segundo a norma ABNT-NBR-8452. Todos os postes deverão ter

as seguintes especificações:

� Nome ou marca do fabricante;

� Ano de fabricação;

� Comprimento nominal em metros;

� Carga nominal do topo, em quilograma-força.

Estas indicações deverão ser gravadas no concreto, segundo a NBR-8452.

As cavas para a instalação dos postes poderão ser abertas por meios manuais ou por

máquinas, devendo resultar, sempre possível, em uma seção uniforme.

Quando, por insuficiência de coesão do solo, não for possível obter uma cava com seção

uniforme, poderá ser ampliada conforme a necessidade.

Os postes deverão ser instalados obedecendo às profundidades abaixo indicadas:

POSTES PARTE ENTERRADA (Engastamento)

9 m 1,50m

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O içamento dos postes somente será admitido com o emprego de equipamento mecânico,

do tipo “munck” ou similar.

O içamento dos postes deverá observar, rigorosamente, as instruções dos respectivos

fabricantes.

Qualquer dano causado aos postes durante o transporte, o içamento ou no fincamento, será

de responsabilidade da CONTRATADA.

O vazio existente entre a cava e as bases dos postes deverá ser preenchido com material

selecionado, em camadas soltas não superiores a 0,20m e adensado de modo uniforme, de

maneira que o poste resulte aprumado, firme ao solo e na posição de projeto.

Todas as bases serão concretadas, utilizando-se para o aterro o emprego de concreto com

as composições de 1 saco de cimento, 0,5 m³ de areia e 0,5 m³ de pedra preta na base

concretada.

Montagem das Estruturas

Os postes deverão ser manipulados com cuidado para evitar-se que o concreto fique

lascado e a ferragem fique à mostra.

Durante o transporte os postes deverão ser bem calçados.

Precauções especiais deverão ser tomadas nas operações de carga e descarga, para

evitar-se que as peças fiquem lascadas, trincadas ou quebradas.

Pequenas trincas serão cobertas com material especial, fornecido e indicado pela firma

fornecedora dos postes.

Onde o concreto estiver quebrado, será feita recomposição de forma primitiva, com cimento.

Em particular, todo e qualquer reparo que se fizer necessário nos postes, será feito

anteriormente à montagem das peças.

As ferragens serão instaladas nos níveis de montagem definidos no projeto executivo,

ferragens e isoladores serão fixados aos mesmos.

Após a colocação das ferragens, ou melhor, a preparação dos postes, estes serão

colocados nas cavas através do método adequado de instalação.

O aperto de parafusos será com chave de tamanho padrão a fim de não submetê-los a

esforços excessivos.

Os parafusos deverão apresentar após o aperto, no mínimo 3 ou 4 fios de rosca

sobressaindo além da porca.

Após a montagem será feito o controle de verticalidade e do alinhamento, observando as

tolerâncias indicadas abaixo as quais não deverão ser ultrapassadas quando do

esticamento dos cabos..

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Quando necessário a utilização de estais, estes deverão ser instalados antes do lançamento

dos cabos (condutores e neutro) e esticados de modo a não ficarem frouxos. O ângulo

formado pelos estai e haste de âncora com a vertical deverá ser de 45º. Todos os estais

deverão ser do tipo poste-âncora utilizando-se para isso cabo de aço 3/8” 07 fios e hastes

âncoras de 2,4m de comprimento que deverá ser cravada no solo de maneira inclinada

juntamente com a tora de madeira de lei, entre 5 a 7 metros da base do poste, ficando 20cm

da haste para o lado de fora do solo.

Instalações dos Isoladores e Ferragens

A amarração dos cabos nos isoladores será feita, com todo cuidado e de acordo com os

desenhos fornecidos no projeto. Os isoladores serão transportados até o local de

montagens acondicionados em sua embalagem original. Toda embalagem estragada ou

defeituosa será consertada antes de seguir para a obra, a fim de evitar avarias de qualquer

espécie.

Os isoladores serão do tipo roldana de porcelana marrom, classe de tensão 13,5KV,

diâmetro nominal do corpo 80mm, utilizando armação secundária de 1 estribo em aço,

sendo que os mesmo deverão ser montados com todo cuidado e cada elemento será

verificado antes de instalado. Os elementos defeituosos serão excluídos e substituídos.

Antes de se colocar a cadeia na estrutura, será verificado se as arruelas, ganchos, etc,

estão no lugar e se os cupilhas estão colocados em posição correta.

Instalações de Cabos

A tensão na linha de distribuição será de 220/380V, com neutro solidamente aterrado, e

todos os seus materiais e equipamentos deverão ser para classe de 1kV. Todos os circuitos

serão trifásicos e em cabo multiplexado em alumínio 3x1x50mm² +1x50mm², utilizando

isoladores tipo roldana simples, armação secundária e postes de concreto duplo “T” e torres

metálicas, conforme projeto executivo.

Antes de iniciar o puxamento dos condutores, o executante deverá tomar os seguintes

cuidados:

- As bobinas dos cabos serão transportadas e armazenadas em posição vertical (eixo de

rotação da bobina na horizontal). Durante o transporte não poderão ser fixadas com pregos

ou semelhantes para não danificar o cabo. A descarga deverá ser feita com cuidados

especiais de modo a não afetar a bobina.

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- As bobinas não poderão ser rodadas sobre o terreno áspero, rochoso, ou outrosque de

qualquer modo possa estragar o cabo. As tábuas de proteção só serão retiradas quando a

bobina estiver no cavalete, pronto para ser desenrolada.

Tanto quanto possível o comprimento total do cabo da bobina será desenrolado de uma só

vez, verificando-se no decurso desta operação se o cabo está em perfeitas condições.

A suspensão provisória nas estruturas será feita em roldanas com mancais de rolamento.

Seus bornes deverão ter largura suficiente a fim de permitir eventual passagem de emenda

a serem revestidos de borracha ou material mais macio que o alumínio.

O lançamento e esticamento dos cabos serão por meios mecânicos normal, em regime

muito lento de operação, evitando torções, choques ou qualquer outra anormalidade no

cabo.

Todas as seções do cabo que na manipulação sofrerem algum dano, serão consertadas ou

substituídas antes do esticamento. Desenrolando-se uma bobina, deverá necessariamente,

haver ao longo do trecho abrangido pelo cabo, auxiliares em número suficiente para impedir

que o cabo seja arrastado sobre pedras, cercas ou outros obstáculos capazes de danificá-lo.

Ao proceder ao esticamento dos condutores, o executante deverá observar:

- O condutor deverá sempre deslizar sobre roldanas até completar o lance entre duas

extremidades;

- Depois de estendido, o condutor deverá ser amarrado permanentemente numa das

extremidades;

- Com os condutores livres em todos os pontos de apoio ao longo da linha, as flechas nos

diversos vãos ajustam-se automaticamente.

Para fixação dos condutores, deverá ser observado:

- Com a tensão e flechas ajustadas, o condutor pode então ser amarrado definitivamente,

tomando as precauções já recomendadas para a primeira extremidade.

Deverão ainda ser tomadas as seguintes precauções gerais:

- Nunca deve se marcar o cabo com ponteiras ou canivetes, para esse fim, deve ser usada

fita isolante ou giz.

- Trabalhar sempre com ferramentas adequadas e apropriadas. Ao esticar o condutor, usar

dispositivo cuja área de contacto seja suficiente para grampear o condutor com pressão

adequada e resistir à tensão necessária para esticá-lo sem que o danifique.

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As conexões da rede de Baixa Tensão deverão ser feitas utilizando-se conectores tipo

Cunha e conectores tipo Perfuração, e isolando as pontas com fita de alta fusão quando

forem colocados na rede protegidas para que não haja infiltração de água dentro dos

condutores.

Ferramentas

Se para instalação for necessário utilizar-se de ferramentas especiais, a contratada deverá

fornecê-las, sendo seus custos diluídos nos preços unitários dos itens respectivos da

planilha de preços e quantitativos.

5.5 Sistema de Balizamento Noturno

Esta Especificação tem a finalidade de estabelecer padrões e critérios técnicos para a

execução do Sistema de balizamento noturno no Sistema de Pistas e Pátio do Aeroporto

Internacional de Macapá / AP.

A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente ao projeto executivo

(desenhos, memoriais e detalhes fornecidos).

As normas, especificações e métodos aprovados recomendados ou em fase de projeto da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionadas direta e indiretamente

com a obra, fazem parte da presente Especificação.

Para todos os efeitos, subentende-se que a CONTRATADA está suficientemente

familiarizada com os métodos e normas de execução envolvidos. Assim sendo, as citações

e recomendações aqui contidas apenas orientam e complementam as informações

existentes no projeto básico.

Outras normas e especificações, quando explicitamente citadas, deverão também ser

respeitadas.

Quando não citada a norma a ser seguida e inexistirem normas brasileiras, fica a critério da

FISCALIZAÇÃO a indicação da mesma.

a) Considerações Gerais

� Escavação

A escavação para abertura das valas para instalação dos dutos poderá ser feita manual ou

mecanicamente, conforme as condições do local e disponibilidade de pessoal e/ou

equipamentos. Não será permitido o uso de lâminas de motoniveladoras para escavação.

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Os trechos entre 2 (duas) caixas de passagem consecutivas serão escavados em toda sua

extensão, a fim de se verificar a não existência de obstáculos.

O fundo da vala deverá ficar o mais uniforme possível, podendo, a critério da

FISCALIZAÇÃO, ser regularizado com uma camada de 5 cm de areia ou concreto magro,

conforme seja o envelope de areia ou concreto, respectivamente.

Para permitir o escoamento das águas que porventura venham a existir no interior dos

dutos, as valas deverão ser escavadas de modo a permitir uma declividade mínima de

0,25%, onde não for possível obter esta declividade num único sentido, deverá ser

providenciado para que a partir do meio do trecho, obtenha-se a declividade mínima nos

dois sentidos.

As paredes das valas abertas no pavimento ou acostamento das pistas deverão ficar

essencialmente verticais, de modo que a superfície das camadas seja o menos irregular

possível.

� Reaterro

Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o volume restante da

vala será reaterrado com material oriundo da escavação.

O material do reaterro deverá ser compactado de forma a oferecer uma resistência, no

mínimo, igual à do terreno adjacente. Caso necessário o material deve ser aerado ou

umedecido para que se consiga o grau de compactação adequado.

� Transporte do Material Excedente

O material excedente não utilizado no reaterro será transportado a uma distância de até

1km, descarregado e espalhado em local de bota-fora dentro do sítio aeroportuário, a ser

determinado pela FISCALIZAÇÃO.

5.5.1 Base de Concreto Estrutural

A base de concreto estrutural para as luminárias elevadas de borda de pista, com fck> 15

MPa, terá dimensões de 0,20m x 0,30m x 0,40m, conforme detalhe do projeto.

Serão moldadas “in loco” devendo a massa de concreto ficar o mais homogênea e

uniformemente distribuída, não sendo permitida a presença de nichos e/ou segregação,

atendendo às dimensões e detalhes dos desenhos de projeto, incluindo o posicionamento

da curva em PVC rígido.

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As fixações na caixa para entrada e saída de eletrodutos de PVC devem ser locados de

modo a atender as indicações do projeto.

Por último, será executado o fechamento da caixa com o tampão correspondente.

5.5.2 e 5.5.3 Execução de Caixa de Passagem Tipo CEB-I, CEB-II

As caixas de passagem de concreto armado serão pré-moldadas e executadas de acordo

com o projeto, nos seguintes tipos:

� Caixas da Rede de Balizamento (Abrigo dos Transformadores);

� Caixas da Rede de Balizamento (Travessia).

Os pré-moldados serão colocados conforme detalhe de projeto e assentados com

argamassa de regularização. A caixa será assente sobre lastro de concreto magro.

A caixa e a laje de tampa pré-moldadas serão executadas em concreto armado fck> 20

MPa. Sobre a laje de tampa será assentado e fixado o tampão.

As chegadas dos envelopes de dutos (bocas de sino) deverão ser regularizadas e as janelas

receberão fechamento em alvenaria, rejuntada com argamassa de cimento e areia no traço

1:3.

A equipagem da caixa de passagem será composta de prateleira de sustentação dos

transformadores de isolamento e fixação dos cabos alimentadores em perfilados e

braçadeiras.

Após a instalação dos dutos será, então, efetuado o fechamento das aberturas laterais, com

argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

As caixas de passagem deverão estar com todo o seu equipamento instalado, conforme

projeto, com todas as suas partes metálicas conectadas ao cabo de aterramento, limpas e

secas.

O cabo de aterramento deverá ser inspecionado quanto à sua continuidade e resistência.

5.5.4 e 5.5.8 Fornecimento e Instalação do Sistema de Aterramento

Instalação em Rede de Dutos

Quando da execução do envelope será deixado, dentro do mesmo, o cabo de aterramento

da rede, em cobre nu com seção de 50 mm², que circundará a caixa e seguirá seu caminho

normal sempre por dentro do envelope.

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Instalação em Caixas de Passagem

No interior de cada caixa, onde existe transformador de isolamento, haverá duas derivações

do cabo, sendo uma para interligação com uma haste de aterramento ø 5/8” x 3m, e a outra

para aterramento da(s) luminária(s), através de cabo secundário de seção 4mm².

Para o aterramento dos tampões de ferro fundido será usado molde apropriado para

conexão exotérmica com cabo # 50mm². Neste caso, recomenda-se que seja feita uma

solda teste na superfície do tampão para determinar a possibilidade de efeitos metalúrgicos

detrimentais.

Para a interligação com a haste será usado um trecho de cabo # 50mm², que será soldado

exotermicamente nas duas extremidades.

Para o cabo de aterramento da(s) luminária(s) será usado molde para solda exotérmica tipo

T para cabos # 50mm², sendo que o cabo # 4mm² receberá uma luva para permitir que o

seu diâmetro externo se iguale ao do cabo # 50mm².

Serão usadas, ainda, quando necessárias, soldas exotérmicas para emenda reta de cabos

#50mm² para o cabo de aterramento que corre ao longo da rede principal.

Referências das peças (todas da “CADWELD”, ou equivalente técnico, exceto quando

indicado em contrário).

Molde para solda de derivação do cabo de aterramento em cobre nu, seção 50mm² para

tampão de ferro fundido = HAA-W3, ou equivalente técnico, cartucho nº 45, com luva de

ajuste ref. B140-A.

Molde para solda de cabo # 50mm² a haste ø 5/8” = GYE 16Y1, ou equivalente técnico,

cartucho n° 90, com luva de ajuste ref. B140-A.

Molde tipo “T” para solda entre cabos # 50mm² = TAB.Y1Y1, cartucho nº 25, com luva de

ajuste ref. B140-A.

Instalação em Bases de Concreto

O aterramento das bases de concreto será feito através da união em ferro fundido (conexão

tubulação / luminária elevada) com terminal de aterramento em cabo de cobre nu # 10mm²,

onde será fixado o parafuso em aço inoxidável de fabricação “ADB” ou equivalente.

Instalação em Poços de Aterramento

Serão executados poços de aterramento com manilha de concreto armado Ø 300 mm,

comprimento = 1,00 m, tampa de ferro fundido, incluindo haste 5/8" x 3,00 m, conector

apropriado ou solda exotérmica.

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Os cabos de aterramento deverão ser interligados as hastes de aço cobreadas espaçadas a

não mais de 300 m. A conexão as hastes deverá ser feitas com conectores apropriados,

aparafusados ou soldas.

A instalação do aterramento deverá obedece a norma NBR-12971 – “Emprego de sistema

de aterramento para proteção de auxílios luminosos de aeroportos”.

5.5.5 Fornecimento e Instalação da Rede de Duto sem PVC Ø 60mm

Esta especificação se baseia no item L-110 “Installation of Airport Underground Electrical

Duct” da AC 150/5370-10 “Standards for Specifying Construction of Airports” da FAA.

Na execução da Rede Subterrânea de Dutos deverão ser seguidos os seguintes

procedimentos:

Abertura de Valas

Na abertura das valas para instalação dos dutos deverão ser seguidas as orientações

descritas nesta Especificação Técnica.

Lançamento dos Dutos

Os trechos entre caixas de passagem e luminárias deverão ser inteiros, sempre que

possível evitando-se as conexões.

Dutos

Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem e luminárias, dutos de PVC rígido

soldável Norma TELEBRÁS 235-210-703, classe A, tipo ponta e bolsa, devendo ser

envelopados em concreto com fck> 15 MPa, nas áreas de canteiro.

A ligação entre caixas de passagem e as luminárias será feita com eletroduto de PVC rígido,

tipo roscável diâmetro nominal de 60 mm, envelopados em concreto, seção 250mm x

250mm.

Os dutos serão fornecidos em varas de 3.000 mm.

As fixações na caixa para entrada/saída de eletrodutos de PVC devem ser locados de modo

a atender as indicações do projeto.

Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:

- a marca ou identificação do fabricante;

- o diâmetro nominal em milímetros;

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- a classe ou a norma a que pertence o duto;

O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia, aonde constará que os

dutos em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras

pertinentes.

Berços Espaçadores

A fim de manter os dutos alinhados e espaçados convenientemente, serão utilizados berços

espaçadores de concreto a cada 3 (três) metros, no máximo.

Os berços serão confeccionados com concreto fck> 10 MPa.

As dimensões dos berços deverão ser detalhadas no projeto executivo.

Envelopes

Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.

O topo dos envelopes não poderá ficar, em hipótese alguma, a uma profundidade menor

que 45cm do topo do terrapleno, ou do terreno acabado.

Envelopes de Concreto

Serão utilizados nas travessias de redes sob pistas e em redes no acostamento.

As dimensões dos envelopes, função do tipo e número do duto, encontram-se mostrados no

projeto básico.

O concreto utilizado será aquele que apresente aos 28 (vinte e oito) dias de idade em

ensaios de compressão axial a seguinte resistência:fck> 15 MPa.

Durante a concretagem deve ser observado para que a massa de concreto envoltória dos

dutos fique o mais homogênea e uniformemente distribuída, não sendo permitida a presença

de nichos e/ou segregações.

Limpeza dos Dutos

Após a conclusão do envelope, em toda a extensão da linha, deverá ser passado, em cada

duto que a compõe, um mandril de 30 a 40 cm de comprimento e de diâmetro 6mm menor

que o diâmetro interno do duto.

Só serão aceitos os trechos onde não houver qualquer obstáculo à passagem do mandril.

Os trechos com obstáculos serão refeitos sem ônus para a CONTRATANTE.

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Posteriormente, os dutos serão lavados através de jateamento d’água para remoção dos

detritos e inclusões que porventura existam e depois enxugados.

Após a sua limpeza, os dutos terão suas extremidades vedadas com tampões próprios que

serão retirados quando da enfiação dos cabos. Os dutos permanecerão tamponados até

serem utilizados.

Caso haja dúvida quanto à limpeza efetuada após a conclusão das obras civis da rede, a

FISCALIZAÇÃO ordenará a execução de nova limpeza do trecho, sem ônus para a

CONTRATANTE.

Testemunhas

Nas redes envelopadas em areia será deixada, como testemunha, uma camada de concreto

fck> 10 MPa, com 50 mm de espessura sobre o envelope, em toda a extensão do trecho.

Aterramento

O aterramento da rede de dutos será feito em cabo de cobre nu com seção de 50 mm². Nas

caixas de passagem o cabo de aterramento derivará para a haste de aterramento e, através

do cabo secundário de 4mm², fará o aterramento da luminária.

Fio Guia

Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame galvanizado n° 10, que poderá

ser lançado juntamente com a passagem do mandril. Nas extremidades dos dutos deverá

ser deixada uma sobra de, aproximadamente, 1 metro de fio guia.

Reaterro

Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o volume restante da

vala será reaterrado com material oriundo da escavação.

Transporte, Descarga e Espalhamento de Material Escavado em Local de Bota-Fora

O material excedente não utilizado no reaterro será transportado, descarregado e espalhado

em local de bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.

5.5.6 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 2x Ø100mm

Idem ao item 4.5.1., com exceção dos itens relacionados abaixo.

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Dutos

Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem, dutos em Polietileno de Alta

Densidade (PEAD), 2x Ø 100 mm, conforme NBR 13897 e NBR 13898, devendo ser

envelopados em areia, nas áreas de canteiro, para 02 (dois) dutos de diâmetro nominal de

100mm, incluindo testemunha de concreto fck> 10 MPa.

Os dutos serão fornecidos em varas de 6.000mm, sendo admitido até 5% do lote com

comprimento de 5.500mm.

As fixações na caixa para entrada/saída de dutos PEAD devem ser locados de modo a

atender as indicações do projeto.

Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:

- a marca ou identificação do fabricante;

- o diâmetro nominal em milímetros;

- a classe ou a norma a que pertence o duto;

O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia onde constará que os dutos

em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras

pertinentes.

Envelopes de Areia

Serão utilizados exclusivamente nas redes localizadas em canteiros ou no bordo de

acostamento e tem suas dimensões mostradas no projeto básico.

A areia utilizada como envoltória dos dutos não poderá conter partículas que fiquem retidas

na peneira de 1/4”.

Lançamento dos Dutos

Os dutos serão lançados no interior das valas, em camadas, apoiadas em berços

espaçadores de concreto, adequados ao número e tipo de dutos por camada e tipo de

envelope a ser utilizado.

5.5.7 Fornecimento e Instalação da Rede de Dutosem PEAD com 4x Ø100mm

Idem ao item 4.5.1., com exceção dos itens relacionados abaixo.

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Dutos

Serão utilizados, nas ligações entre caixas de passagem, dutos em Polietileno de Alta

Densidade (PEAD), 4x Ø 100 mm, conforme NBR 13897 e NBR 13898, devendo ser

envelopados em concreto com fck> 15 MPa, nas áreas de canteiro.

Os dutos serão fornecidos em varas de 6.000mm, sendo admitido até 5% do lote com

comprimento de 5.500mm.

As fixações na caixa para entrada/saída de dutos PEAD devem ser locados de modo a

atender as indicações do projeto.

Os dutos deverão estar marcados, de forma bem visível e indelével, os seguintes dizeres:

- a marca ou identificação do fabricante;

- o diâmetro nominal em milímetros;

- a classe ou a norma a que pertence o duto;

O fornecedor dará à CONTRATANTE um certificado de garantia onde constará que os dutos

em questão foram fabricados e ensaiados de acordo com as normas citadas e outras

pertinentes.

Lançamento dos Dutos

Os dutos serão lançados no interior das valas, em camadas, apoiadas em berços

espaçadores de concreto, adequados ao número e tipo de dutos por camada e tipo de

envelope a ser utilizado.

6. PREPARO DO SOLO PARA PLANTIO - GRAMA EM PLACAS

Fornecimento, Carga, Transporte e Espalhamento de Solo Fértil

Esta especificação estabelece a sistemática a ser utilizada na implantação da cobertura

vegetal de áreas planas ou de pouca declividade e áreas de declividade acentuada (taludes

de cortes e aterros), objetivando sua reabilitação ambiental e, em especial, o combate ao

processo erosivo dos solos.

Para efeito desta especificação são adotadas as seguintes definições:

Cobertura Vegetal: o plantio de espécies vegetais herbáceas constituídas pela

consorciação de gramíneas e leguminosas, na superfície dos solos expostos nos taludes

dos cortes e aterros, canteiros centrais, valetas e sarjetas de drenagem superficial.

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Plantio: Placa contendo gramínea e leguminosa, transplantada de viveiro ou outro local de

extração, para o local de implantação, promovendo a cobertura imediata do solo.

Forração com Solo Fértil

Deverá ser colocada uma camada de 15cm de solo fértil oriundo do estoque elaborado

quando da limpeza do terreno para o assentamento de grama.

Assentamento e Fixação de Grama:

A grama será acertada e fixada com estacas de bambu de 15cm de comprimento, sendo

uma estaca para cada placa.

Após a fixação da grama será espalhada uma camada de 0,03m de solo fértil para cobrir a

grama.

Irrigação e adubação de Cobertura ou Manutenção

Pelo menos durante os 90 primeiros dias após o plantio deve haver irrigação, com infiltração

mínima de 0,10m, no horário das 6h às 9h ou das 17:30h às 19h, após o qual será dado o

recebimento do serviço.

Para a adubação de cobertura, umectação e poda deverá ser realizados durante todo o

período do plantio, far-se-á necessária a aplicação de 50 kg/ha de pentóxido de fósforo

(P2O5) e 25 kg/ha de potássio (K2O), manualmente a lanço ou com adubadeira tipo costal.

Plantio de grama em placas

A grama deve ser em placas com dimensões de 0,33m x 0,33m com espessura mínima de

0,03m e deve estar isenta de pragas.

Equipamentos Os equipamentos necessários à revegetação dos solos serão constituídos de:

a) tratores agrícolas de pneus para aração, gradagem e homogeneização dos solos.

b) ferramentas usuais agrícolas, pás, picaretas, enxadas, para o plantio e regularização

do solo.

c) distribuidores agrícolas de sementes, adubos ou cal.

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Execução A execução da revegetação foi definida de acordo com as declividades das áreas de solo

exposto:

a) áreas de declividade acentuada (taludes de cortes e aterros);

b) áreas de pequena declividade ou planas.

A seguir serão descritas as atividades de execução da revegetação:

Área de declividade acentuada (taludes de cortes e aterros)

O revestimento dos taludes será feito com grama em placas de 0,33m x 0,33m, fixadas com

estacas de bambu.

Transporte e Estocagem:

O transporte deverá ser feito em caminhões cobertos por lona, onde a grama deve ser

disposta em montes regulares. Jamais deve ser permitido bascular a grama. O tempo de

estocagem não deve exceder três dias, principalmente em períodos de calor. A grama deve

ser disposta em pequenos montes de 18 placas espalhadas a 1,5m um do outro, o que

corresponde a uma área de 2m².

Assentamento das Placas

Após os montes estarem espalhados, deve-se assentar as placas, a área deverá ser

nivelada manualmente e deve-se usar a enxada para retirar irregularidades.

Compactação de Placas

Para melhorar a adesão e retirar irregularidades,deve-se compactar levemente as placas

depois de espalhadas.

7. SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA

7.1 Cerca Móvel

Mourões de Concreto

Devem ser fabricados obedecendo a boa técnica do preparo e adensamento do concreto,

inclusive a cura adequada, conforme a NBR 12655(5).

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Todos os mourões devem ser examinados visualmente, rejeitando os que não preencherem

as condições estabelecidas nesta norma.

Devem ser isentos de defeitos, tais como: trincas, arestas esborcinadas, ninhos

provenientes de falhas de concretagem e saliências; também não sendo permitidas pinturas

ou reparos posteriores a sua desmoldagem, a fim de ocultar defeitos.

Devem ser retos e possuírem altura, seções transversais que obedeçam aos detalhes do

projeto específico, cercas, mourões e esticadores, sendo permitida uma tolerância de ± 2cm

no comprimento e ±0,5cm nas dimensões transversais.

A espessura do recobrimento do concreto nas armaduras, em qualquer posição, deve ser,

no mínimo, de 20mm.

Devem-se formar lotes, cada lotes deve ser selecionado, ao acaso, 1% para cada tipo de

mourão com, no mínimo, duas peças de cada tipo para cada ensaio.

Devem ser efetuados os seguintes ensaios:

A ) resistência à flexão;

- mourão suporte e escora, ≥ 60kg;

- mourão esticador, ≥ 150kg

B ) ensaio de absorção, conforme a NBR 6124(11); máximo de 7%.

Aceitação

Os mourões serão aceitos quando todos os ensaios e verificações cumprirem as exigências

desta norma.

Blocos de concreto

Os blocos de concreto serão cilíndrico, serão executados nas dimensões de projeto, com

engastamento para receberos mourões.

Placas de concreto

Objetivo

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos elementos em

concreto pré-moldado.

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 188/196

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Execução

A locação da obra deve ser feita de acordo com o projeto, sob supervisão direta da

fiscalização.

O concreto deve possuir características que atendam aos elementos de projeto, e os painéis

deve possuir dimensões adequadas ao mencionado em projeto.

Controle de Execução

O controle geométrico das placas de concreto pré-moldado deve ser realizado por métodos

topográficos correntes, do alinhamento, esconsidades, declividades, dimensões e cotas,

conforme elementos de projeto.

As características de acabamento das estruturas de concreto armado devem ser apreciadas

de forma visual.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às

exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.

Materiais

O elemento de concreto pré-moldado é aceito se o concreto apresentar resistência

característica à compressão, determinada conforme NBR 12655(4), igual ou superior a 20

MPa, ou à especificada em projeto.

7.2 Cerca Fixa

Fundações

Trata-se da execução das fundações tipo bloco isolado para a colocação de moirões

engastados no solo.

Escavação

As escavações serão feitas por processo que dependerá da natureza do solo, sua

topografia, dimensões e volumes de material a remover, visando o máximo de rendimento e

economia.

Deverão ser executadas com cautela e segurança indispensáveis a preservação da vida e

da propriedade, e se necessário, deverão ser protegidas com escoras por meio de cortinas

ou contra-fortes, estacas, pranchas ou outros métodos de proteção.

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Deverá ser executada uma escavação em terreno natural, para fundação do tipo bloco

isolado, com as dimensões de 0,50m de profundidade e 0,30m x 0,30m na seção horizontal,

obedecendo a devida locação da cerca, definida previamente pela Fiscalização.

Bloco Isolado

Para cada moirão deverá ser executada uma fundação do tipo bloco isolado em concreto

ciclópico no traço 1:6 (cimento:areia), e pedra preta, com 0,50m de profundidade e 0,30m x

0,30m de seção horizontal.

Materiais

Os materiais utilizados para a execução das fundações diretas, concreto, obedecerão às

especificações de projeto.

Equipamentos

Os equipamentos para execução das fundações serão função do tipo e dimensão do

serviço.

Poderão ser utilizados: escavadeira para as operações de escavação, equipamentos para

concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, bombas de sucção para

drenagem do fundo de escavação e outros que se fizerem necessários.

Processo executivo

As fundações em blocos isolados de concreto ciclópico deverão ser locadas, perfeitamente,

de acordo com o projeto.

A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo

escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, o terreno de fundação será

examinado para a confirmação da tensão admissível admitida no projeto. No caso de não se

atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto, a critério da

Fiscalização e consultado o autor do projeto, a escavação será aprofundada até a

ocorrência de material adequado. Será permitida a troca do solo por outro material, como

pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto. Uma vez liberada a cota de

assentamento das fundações, será preparada a superfície através da remoção de material

solto ou amolecido, após o nivelamento do fundo da área escavada, procede-se a colocação

de pedra preta em toda a superfície escavada, complementando com argamassa no traço

1:6 (cimento:areia), que deverá envolver todos os espaços vazios deixados pela pedra

preta.

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Especial atenção dar-se-á a fixação dos moirões de concreto que deverão ter sua base, ou

seja, 0,50 m cravados nos blocos de fundação, antes da concretagem dos mesmos.

7.3 Painel Metálico

Deverá ser instalado um painel metálico estruturado com pilares metálicos e estrutura de

fixação de chapa pintada com esmalte sintético, para isolamento das instalações do terminal

de passageiros atual, cuja locação está definida no projeto MQ.04/105.01/03539/05_R0.

7.4 Como Construído (“as built”)

A Contratada deverá fornecer o “as built” da obra, com todos os detalhes relativos às

instalações elétricas projetadas, nos termos dos itens 6.1.8 da NBR-5410 e 6.1.7 da NBR-

14039.

A documentação deverá ser entregue ao final dos serviços, em mídia magnética e cópia

papel, caracterizada conforme a seguir:

a) Plantas no formato adequado, a critério da FISCALIZAÇÃO padrão ABNT, com o

carimbo padrão da FISCALIZAÇÃO, nas escalas apropriadas;

b) Os produtos finais, após análise e aprovação, serão entregues igualmente em 2 (duas)

vias;

c) Cópias em meio magnético dos arquivos dos desenhos executados em CAD com DWG

(AUTOCAD), compatíveis com as estações gráficas da FISCALIZAÇÃO;

d) 2 (duas) cópias dos desenhos (plotadas em papel opaco BOND, gramatura 75 g/m²) nos

tamanhos originais A0 e/ou A1, devidamente encadernadas com capa resistente;

e) 1 (uma) cópia a título em mídia, através de CD-RW, com memória de 700 MB/80 min e

velocidade de 48X;

f) A numeração e nomenclatura dos desenhos atenderão:

- Normas em vigor na INFRAERO;

- Instruções particulares a serem fornecidas pela INFRAERO; Textos em papel A4,

elaborados em Word ou similar. Planilhas eletrônicas em Excel ou similar, versões

atuais.

� Documentos a Serem Fornecidos

Toda a documentação técnica deverá ser elaborada em formatos padronizados pela ABTN,

no tamanho máximo A0, sendo que os diagramas elétricos (unifilares, trifilares e

esquemáticos) serão obrigatoriamente executados no formato A3, excetuando-se quando se

tratar de plantas gerais que poderão ser executadas em formato A0.

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7.5 Desmobilização de Pessoal, Máquinas e Equipamentos

A CONTRATADA providenciará a desmobilização de todos os equipamentos, materiais e

pessoal e adotará todas as medidas necessárias com vistas ao término dos serviços no

prazo estabelecido em contrato.

Sendo concluída e aprovada a obra, a CONTRATADA fará sua desmobilização de forma

coordenada e autorizada pela FISCALIZAÇÃO.

Critério de medição

A medição ocorrerá à medida que ocorram as desmobilizações, baseada nas composições

de custos dos itens, apresentadas pela CONTRATADA, mediante documentação de

comprovação dos custos, bem como os custos das adequações de instalações existentes.

7.6 Limpeza da obra

Toda a área da obra deverá estar limpa e todo o entulho proveniente da limpeza, bem como

o acumulado durante os serviços, deverão ser removidos periodicamente para local

conveniente.

Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a acumular no

terreno, no decorrer da obra.

Todas as instalações da obra deverão ser conservadas limpas e em perfeito funcionamento,

durante todo o prazo contratual de execução dos trabalhos.

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ANEXO 1 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Além destas Especificações Técnicas Específicas, compõem o processo:

� MQ. 04 / 000.92 / 3561 / 00 – Especificação Técnica Específica (ETG)

� MQ. 04 / 000.75 / 3563 / 00 – Memorial Descritivo (MD)

� MQ. 04 / 000.87 / 3564 / 00 – Planilha de Serviços / Materiais e Quantidades (PSQ)

� MQ. 04 / 000.98 / 3565 / 00 – Cronograma (CR)

� MQ. 04 / 000.91 / 3567 / 00 – Orçamento Estimativo;

� MQ. 04 / 000.76 / 3568 / 00 – Memória de Cálculo

� e os Projetos listados abaixo.

ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /

SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO

1 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

PERFIL LONGITUDINAL DA GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) -VISTA SUPERIOR E CORTES

MQ.04/102.21/02328/05_R0

2 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

LOCAÇÃO PLANIMÉTRICA / GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) E CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA (CRGC-01 a 07)

MQ.04/102.16/02326/05_R0

3 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

GCC - GALERIA COLETORA EM CONCRETO FORMAS E ARMAÇÃO DAS PLACAS PREMOLDADAS

MQ.04/102.13/02348/05_R0

4 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) MÓDULOS M4, M5 e M6 - ARMAÇÃO

MQ.04/102.13/02347/05_R0

5 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) MÓDULOS M1, M2 e M3 - ARMAÇÃO

MQ.04/102.13/02339/05_R0

6 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA CRGC 01 A 07 - ARMAÇÃO

MQ.04/102.13/02338/05_R0

7 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) POÇO DE VISITA PVDS-09 - FORMAS E ARMAÇÃO

MQ.04/102.13/02337/05_R0

8 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

GALERIA COLETORA EM CONCRETO (GCC-01) FORMAS

MQ.04/102.13/02335/05_R0

9 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

POÇOS DE VISITA PVDS-01 A PVDS-08 FORMAS MQ.04/102.13/02334/05_R0

10 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA CRGC 01 A 07 - FORMAS

MQ.04/102.13/02333/05_R0

11 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

LOCAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA DA REDE FOLHA 02/03

MQ.03/102.16/02365/05_R0

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 193/196

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ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /

SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO

12 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

PROPOSIÇÃO DE BACIA DE ACUMULAÇÃO - DETALHES MQ.01/102.01/02325/05_R1

13 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE DAS DESCIDAS D`ÁGUA EM DEGRAUS 01 e 02 MQ.03/102.13/03361/05_R0

14 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE DA TRANSIÇÃO E CANALETA RETANGULAR CRC-01 FORMA E ARMAÇÃO

MQ.03/102.13/03360/05_R0

15 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

CANALETA TRAPEZOIDAL EM CONCRETO CTC-01.01, CTC-01.02 e CTC-01.03 - FORMA E ARMAÇÃO

MQ.03/102.13/03359/05_R0

16 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

POÇO DE VISITA COM GRELHA - PVG-05 - ARMAÇÃO

MQ.03/102.13/02409/05_R0

17 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE DO POÇO DE VISITA PV-03 - FORMA E ARMAÇÃO MQ.03/102.13/02407/05_R0

18 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

POÇO DE VISITA COM GRELHA - PVG-04 - ARMAÇÃO

MQ.03/102.13/02406/05_R0

19 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHES DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHAS PVG-01 E PVG-02 - FORMA E ARMAÇÃO

MQ.03/102.13/02403/05_R0

20 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE HIDRÁULICO DA ALA - 01 E ALA-03 MQ.03/102.07/03364/05_R0

21 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE HIDRÁULICO DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHA PVG-05

MQ.03/102.07/02408/05_R0

22 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE HIDRÁULICO DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHA PVG-04 e POÇO DE VISITA PV-03

MQ.03/102.07/02405/05_R0

23 SISTEMA DE PISTAS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE HIDRAÚLICA DOS POÇOS DE VISITA COM GRELHAS PVG-01 e PVG-02 MQ.03/102.07/02402/05_R0

24 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

PERFIL LONGITUDINAL DA CANALETA COM GRELHA-"CRGC" E BSTC-01 a BSTC-07

MQ.04/102.21/02329/05_R0

25 PISTAS E PÁTIOS DRENAGEM/REDE EXTERNA

PERFIS LONGITUDINAIS DA REDE(VAI PARA A SAO) MQ.01/102.21/01388/05_R0

26 PÁTIO DE AERONAVES

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

CANALETA RETANGULAR COM GRELHA CONTÍNUA CRGC-PLANTA CORTES E DETALHES

MQ.01/102.07/02330/05_R0

27 PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE DOS POÇOS DE VISITA TIPO (PV-06,PV-07,PV-08,PV-09,PV-10 E PV-11) - FORMAS

MQ.01/102.07/01394/05_R0

28 PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

DETALHE DOS POÇOS DE VISITA TIPO (PV-12,PV-13,PV-14,PV-15) - FORMAS

MQ.01/102.07/01394B/05_R0

29 PISTAS E PÁTIOS DRENAGEM/REDE EXTERNA

SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO - ARRANJO GERAL E IMPLANTAÇÃO PLANIMÉTRICA

MQ.01/102.07/01392/05_R0

30 TERMINAL DE PASSAGEIROS

SANEAMENTO / ÁGUAS PLUVIAIS

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS PLANTA DO TÉRREO - EIXOS 9-14 / A-H MQ.06/502.26/02745/05_R0

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 194/196

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ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /

SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO

31 TERMINAL DE PASSAGEIROS

SANEAMENTO / ÁGUAS PLUVIAIS

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS PLANTA DO TÉRREO - EIXOS 6-9 / A-I - CORTE 1-1 E DETALHE-1

MQ.06/502.26/02744/05_R0

32 TERMINAL DE PASSAGEIROS

SANEAMENTO / ÁGUAS PLUVIAIS

INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS PLANTA DO TÉRREO - EIXOS 1-7 / A-H

MQ.06/502.26/02743/05_R0

33 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / DRENAGEM

PERFIS LONGITUDINAIS DA REDE: CANALETAS TRAPEZOIDAIS: CT-01 E CT-02 / GALERIAS: 01, 02 E 03

MQ.04/102.21/02366/05_R0

34 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA

EQUIPAGEM DAS CAIXAS ELÉTRICAS DE ILUMINAÇÃO TIPO-IL-I - DETALHES E FORMAS

MQ.05/400.07/01437/05_R0

35 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA

DETALHES – POSTEAMENTO DA REDE AÉREA DE BAIXA TENSÃO MQ.04/400.07/03571/05_R0

36 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA

DETALHES – TORRES DE ILUMINAÇÃO DO PÁTIO DE AERONAVES

MQ.04/400.07/03570/05_R0

37 SISTEMA VÁRIO ELÉTRICA / REDE EXTERNA

REDE ELÉTRICA AÉREA DE BAIXA TENSÃO, LOCAÇÃO DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO E DETALHES

MQ.04/400.08/03569/05_R0

38 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA

LOCAÇÃO DAS LUMINÁRIAS, REDES DE DUTOS E CAIXAS DE PASSAGEM

MQ.01/707.16/2387/05_R0

39 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA

DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO I ABRIGO DOS TRANSFORMADORES DE ISOLAMENTO

MQ.01/707.07/02388/05_R0

40 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA

DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO II Travessias

MQ.01/707.07/02389/05_R0

41 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA

DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO II - ARMAÇÃO MQ.01/707.07/02392/05_R0

42 GERAL INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO NOTURNA

DETALHES DAS CAIXAS DE PASSAGEM TIPO I - ARMAÇÃO MQ.01/707.07/02391/05_R0

43 SISTEMA VÁRIO INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

VIA DE SERVIÇO / INTERFACE COM TPS LOCAÇÃO DA PINTURA MQ.01/708.16/01406/05_R0

44 PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA / SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

LOCAÇÃO DA PINTURA MQ.01/708.16/01407/05_R0

45 GERAL INFRA-ESTRUTURA /

GERAL GEOMÉTRICO HORIZONTAL LOCAÇÃO

PLANIMÉTRICA FOLHA 02/02 MQ.01/100.22/02321/05_R0

46 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO

PÁTIO DE AERONAVES E PÁTIO DE EQUIPAMENTO DE RAMPADETALHES DO PAVIMENTO RÍGIDO

MQ.04/105.07/02345/05_R0

47 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / GERAL

PÁTIO DE AERONAVES PLANO COTADO E CURVAS DE NÍVEL DO PLANO COTADO

MQ.04/100.22/02346/05_R0

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 195/196

Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ

ITEM ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE /

SUBESPECIALIDADE TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO CODIFICAÇÃO

48 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO

DETALHE DA PLACA DE TRANSIÇÃO FORMA E ARMAÇÃO MQ.04/105.13/02349/05_R0

49 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM

LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS MQ.04/104.20/02355/05_R0

50 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM

SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLANAGEM

ESTACA 0+360 À ESTACA 0+500 - FOLHA: 02 / 02

MQ.04/104.20/03534/05_R0

51 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM

SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLANAGEM

ESTACA 0+240 À ESTACA 0+340 - FOLHA: 01 / 02

MQ.04/104.20/03533/05_R0

52 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO

PLANTA DE LOCAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS ESTACAS:

0+240 À 0+500 MQ.04/104.20/03532/05_R0

53 SISTEMA DE

PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA /

PAVIMENTAÇÃO LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

CADASTRAL MQ.04/101.04/03531/05_R0

54 GERAL INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM

MAPAS/BOTA-FORA MQ.01/104.06/03549/05_R0

55 SISTEMA DE

PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA /

PAVIMENTAÇÃO DETALHAMENTO CERCA PRÉ-MOLDADA MQ.04/104.20/03540/05_R0

56 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO

PLANTA DE LOCAÇÃO DO TAPUME MQ.04/105.01/03539/05_R0

57 SISTEMA DE

PISTAS E PÁTIOS INFRA-ESTRUTURA /

PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLANAGEM

SOBREPOSIÇÃO DE SEÇÕES-CÁLCULO DE VOLUMES ESTACA 0+24 À ESTACA

0+500

MQ.04/104.20/03543/05_R0

58 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / TERRAPLENAGEM

SEÇÕES TRANSVERSAIS DE TERRAPLENAGEM

SOBREPOSIÇÃO DE SEÇÕES - CÁLCULO DE VOLUMES: SEÇÃO 01 À SEÇÃO 16

MQ.04/104.20/03542/05_R0

59 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO

PLANTA DE LOCAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS SEÇÃO 01 À

SEÇÃO 16 MQ.04/104.20/03541/05_R0

60 SISTEMA DE PISTAS E PÁTIOS

INFRA-ESTRUTURA / PAVIMENTAÇÃO

LEVANTAMENTO CADASTRAL - REGISTRO FOTOGRÁFICO MQ.04/105.01/03538/05_R0

61 GERAL GERAL

PLANTA GERAL DE IMPLANTAÇÃO/ DETALHES E INSTALAÇÕES DE CERCAS NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS DO

NOVO TPS DO SBMQ

MQ.28/000.01/03535/05_R0

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MQ. 04/000.92/3562/00 FL 196/196

Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre Gerência Temporária de Empreendimentos – GTMQ

ANEXO 2 – LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS NECESSÁRIOS

Apresenta-se a seguir lista de equipamentos mínimos para execução da obra:

� Usina de asfalto gravimétrica de 60 / 80 t/h;

� Vibro-acabadora de asfalto com nivelamento eletrônico;

� Fresadora mecânica;

� Motoniveladora pesada;

� Pá Carregadeiras pesada;

� Rolo compactador tipo pé-de-carneiro

� Rolo liso-vibratório autopropelido;

� Rolo compactadores de pneus de pressão variável;

� Caminhões tipo basculante com caçambas metálicas;

� Carro-tanque com distribuidor de água;

� Retro-escavadeira;

� Compressor de Ar para limpeza;

� Serra de disco para asfalto;

� Distribuidor de agregados;

� Depósitos para materiais asfálticos;

� Silos para agregados;

� Sapo mecânico vibratório;

� Espargidor manual;

� Betoneira de 750 litros;

� Motor vibrador;

� Banana vibratória;

� Gerador de Energia;

� Vassouras mecânicas rotativas;

� Caminhão munck 20 toneladas;

� Guindaste de 20 toneladas;

� Ferramentas Manuais.