História Da Gestão Da Qualidade

Gesto da QualidadeUnidades I: Histrico e Filosofia

2Objetivos deste contedo

1) Definir a importncia e a evoluo dos conceitos sobre como evitar desperdcios nas execues de qualquer atividade;

2) Estabelecer a importncia dos conceitos e princpios para obter resultados cada vez melhores;

3) Demonstrar a origem dos princpios da Gesto da Qualidade atravs de um pequeno histrico da gesto da qualidade no mundo;

4) Aplicar os conceitos bsicos de Administrao que influenciaram nas aes voltadas para evitar desperdcios.

3Introduo

Qualidade

Gesto

Gesto da Qualidade

Exigncias bsicas da Gesto da Qualidade

4

Introduo

tica

Honestidade

Respeito ao meio ambiente

Responsabilidade social

Controle de custos

Evitar desperdcios

Reduzir tempo de produo

Qualidade de vida no trabalhoExemplos

Sempre foi assim no Brasil?

5

Introduo

Globalizao

Gesto da qualidade

Exemplos

Podemos dividir o desenvolvimento da Gesto de qualidade em eras:

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Evoluo histrica

Era da inspeo

Era do controle

estatstico

Era da garantia da qualidade

Era da Gesto da qualidade

total

7Evoluo histrica

Era da Inspeo

Artesos

Prprio uso

Comercia-lizao

Crescimento do comrcio

Europeu (XVII)

Manufatu-ras

Mquina James Watt

(1763)

Revoluo Industrial

Distancia-mento

produtor consumi-

dor

Apareci-mento dos superviso-

res

Arteso operrio

sem especiali-

zao

Primeira guerra

mundial

Necessi-dade de

controlar a qualidade

100% de inspeo

Revoluo Industrial at Dcada de 20

8Evoluo histrica

Era da Controle Estatstico

Mquinas eficientes

Aumento da

produo

Exemplo: Ford

Impossibi-lidade de

testar 100%

Walter Shewhart

Controle Estatstico

de ProcessoPDCA

Segunda Guerra

Necessida-de de

mtodos de controle

Departamentos especializados

Preveno de erros

Fazer certo da primeira

vez (Feigenbaum)

Dcada de 20 at a II Guerra

9Evoluo histrica

Era da Garantia da Qualidade

Guerra fria

Fabril -Gerenciamento

Maslow

Recursos Humanos

Confiabilidade

II Guerra at a Dcada de 60

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Evoluo histricaEra da

Qualidade Total

Feigenbaum

Engenharia da

Qualidade

Foco

Todos os rgo da empresa

Cliente

Movimentos

Quantifica-o dos custos (Juran)

Engenharia da

confiabilida-de

Zero DefeitoCrculos de Controle de Qualidade

Justin in time

Dcada de 70 at hoje

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Evoluo histrica

Fonte: Fernandes, 2011.

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Evoluo histrica Ps Guerra

Estados Unidos

Japo (Juran, Deming e Ishikawa)

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Caractersticas do Fordismo e Toyotismo

Fordismo

Produo em massa, bens homogneos

Uniformidade e padronizao

Grandes estoques e inventrios

Testes de qualidade a posteriori

Perda de tempo de produo por causa de longos perodos de preparo das mquinas, pontos de estrangulamentos

Voltada para os recursos

Integrao vertical

Reduo de custos atravs do controle de salrios

Toyotismo

Produo em pequenos lotes

Produo flexvel de uma variedade de tipos de produtos

Sem estoques

Controle de qualidade integrado ao processo

Rejeio imediata de peas com defeito

Voltada para a demanda

Integrao horizontal

Aprendizagem na prtica integrada ao planejamento a longo prazo

Empresa

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Empresa e Negcio

Negcios

Negcios

Negcios

Entrada

Processamento

Sada

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Princpios da Administrao

Processo de planejar, organizar, dirigir econtrolar recursos humanos, materiais,finanas e informaes visando realizao dos objetivos de um empresa.

Administrar ou Gerir

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Processos fundamentais na administrao ou Gesto:

Planejar Organizar Liderar

ExecutarControlar+MELHORIA

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Teorias da Administrao Teoria da Administrao Cientfica Taylor1903

Teoria da burocracia - Weber1909

Escola dos Princpios de Administrao - Fayol1916

Escola das relaes Humanas - Mayo e Lewin1932

Teoria das decises - Simon1947

Teoria dos Sistemas - Bertalanffy,Kast e Rosenzweig1951

Teoria dos Sistemas Sociotcnicos - Emery e Trist1953

Teoria Neoclssica da Adm - Newman e Druker1954

Escola Comportamental da Adm - McGregor1957

Escola do Desenvolvimento Organizacional - Bennis1962

Teoria da contingncia - Woodward, Laurence e lorsch1972

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Teorias da Administrao - cada uma buscava privilegiar uma das variveis abaixo:

Tarefas Estrutura Pessoas

Ambiente Tecnologia

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Teorias da Administrao Desdobramentos da abordagem clssica

AbordagemClssica da

Administrao

Administrao Cientfica

TeoriaClssica

nfase nastarefas

nfase na estrutura

Taylor

Fayol

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AbordagemClssica da

Administrao


TeoriaClssica

nfase nastarefas

nfase na estrutura

Taylor

Fayol

Liderada pelo engenheiro francs Henry Fayol;

Viso Europeia;

Teoria Clssica da Administrao.

Utiliza o mtodo dedutivo para anlise administrativa (decima para baixo - direo para a execuo). Do geral para oparticular. Base do estudo a estrutura, o desenhoorganizacional, o organograma da empresa.

Caracterstica principal - nfase na Estrutura.

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AbordagemClssica da

Administrao


TeoriaClssica

nfase nastarefas

nfase na estrutura

Taylor

Fayol

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AbordagemClssica da

Administrao


TeoriaClssica

nfase nastarefas

nfase na estrutura

Taylor

Fayol

Liderada pelo engenheiro Frederick Wislow Taylor;

Viso Americana;

Escola da Administrao Cientfica;

Utiliza o mtodo indutivo para anlise administrativa(anlise de baixo para cima na empresa). Do operrio para ogerente, para o diretor. Das partes (particular) para o todo(geral). Base do estudo o operrio e suas tarefas;

Caracterstica principal - nfase nas Tarefas.

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Fayol e a administrao clssica

Funes Administrativas

Prever

Organizar

Comandar

Coordenar

Controlar

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Fayol e a administrao clssica dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades

a indivduos especficos.1. Diviso do trabalho

delegar autoridade juntamente com responsabilidade.2. Autoridade

tornar claras as expectativas e punir as violaes.3. Disciplina

cada empregado deve reportar-se somente a um supervisor.4. Unidade de comando

os esforos dos empregados devem centrar-se em atingir os objetivos organizacionais.5. Unidade de direo

o interesse geral deve predominar.6. Subordinao do interesse individual ao interesse geral

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Fayol e a administrao clssicasistematicamente recompensar os esforos que sustentam a direo da organizao.7. Remunerao

determinar a importncia relativa do papel do supervisor e do subordinado.8. Centralizao

manter as comunicaes dentro da cadeia de comando.9. Hierarquia

ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direo da organizao.10. Ordem

disciplina e ordem justas aumentam o comprometimento dos empregados.11. Equidade

promover a lealdade e a longevidade do empregado.12. Estabilidade e manuteno do pessoal

encorajar os empregados a agirem por eles mesmos no auxlio direo da organizao.13. Iniciativa

promover a unidade de interesses entre os empregados e a administrao.14. Esprito de equipe

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nfase na estrutura

Diviso da empresa em seis grupos

Funes Tcnicas - produo

Funes Comerciais - compra e venda

Funes Financeiras - procura e gerncia de capitais

Funes de segurana - preservao dos bens e pessoas

Funes contbeis - balanos,inventrios, registros e custos

Funes Administrativas - coordenam e sincronizam asdemais funes


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CRTICAS:

Concepo da organizao com nfase exagerada na estrutura;

Insistncia na utilizao da unidade de comando;

Centralizao da autoridade , denotando a influncia das antigas concepes militares e eclesisticas.

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Taylor e a administrao cientfica

Problemas encontrados nas

empresas

Vadiagem sistemtica por parte dos operrios.

Desconhecimento pela gerncia das rotinas de trabalho e do tempo

necessrio para a sua realizao.

Falta de uniformidade das tcnicas ou mtodos de trabalho.

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Caractersticas da administrao cientfica

Cincia em lugar do empirismo

Harmonia em vez de discrdia

Cooperao, no-individualismo

Mxima produo e no-restrio de produo

Desenvolvimento de cada indivduo para sua mxima eficincia e prosperidade

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Organizao racional do

trabalho

Anlise do trabalho e Estudo de tempos e movimentos

Estudo da Fadiga Humana

Diviso do Trabalho e Especializao do Operrio

Desenhos de cargos e tarefas

Incentivos salariais e prmios de produo

Conceito de Homo Economicus

Condies de trabalho

Padronizao

Superviso Funcional

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Organizao racional do trabalho

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CRTICAS:

Mecanizao;

Esgotamento fsico;

Super especializao.

POLI, M. F. A evoluo e o desenvolvimento da Qualidade. In: _________. Gesto da Qualidade. Rio de Janeiro: Editora Universitria Estcio, 2014. p.7-45.

LLIS, E. C. (Org.). Qualidade nas Organizaes. In: _________. Gesto da Qualidade. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. p. 1-51.

MELLO, C. H. P. Gesto da Qualidade: Definio e Conceitos. In: _________ Gesto da Qualidade. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. p.1-30.

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Bibliografia indicada

Como consultar:

Livro do POLI: pelo endereo www.estacio.br/leitorestacio

Livro do LLIS e do MELLO: pelo SIA - Biblioteca Virtual Estcio

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Bibliografia indicada

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