Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

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ANO XIV nº 143 Outubro de 2013 Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br Conheça as festas que movimentam as paróquias da Diocese no mês de outubro Primeira reunião para reformar a Cúria Romana está marcada para este mês Juventude tem outros dois grandes eventos agendados para outubro e novembro O trabalho missionário da Pastoral da Criança Cerca de 400 voluntários atendem crianças até seis anos de Blumenau Diocese de Blumenau Jornal da Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 Ano da Missão com a Juventude Página 3 Página 4 Página 13 Páginas 8 e 9

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XIV, Edição 142, Outubro de 2013

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ANO XIV ● nº 143 ● Outubro de 2013 ● Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Conheça as festas que movimentam as paróquias da Diocese no mês de outubro

Primeira reunião para reformar a Cúria Romana está marcada para este mês

Juventude tem outros dois grandes eventos agendados para outubro e novembro

O trabalho missionário da Pastoral da Criança

Cerca de 400 voluntários atendem crianças até seis anos de Blumenau

Diocese de BlumenauJornal da

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

Ano da Missão com a Juventude

Página 3 Página 4 Página 13

Páginas 8 e 9

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Opinião “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele” (Jo 4,16)

O caminho dos discípulos missionáriosNovo impulso missionário revigora a igreja católica

Edito

rial

Dom

José

Artig

o

Vamos sair das nossas casas, do nosso mundo, do nosso comodismo

que gera a depressão típica

da sociedade moderna

Somos convidados a denunciar as injustiças

contra a dignidade da

pessoa e contra a moral familiar

Na contemporaneidade, surgiram e estão surgin-

do desafios tais como: no nível sociológico, com uma socieda-de consumista e individualista; no nível religioso, centrado na pessoa, na busca de satisfações, curas, milagres e deixando de lado o comunitário. Esses são al-guns dos desafios que temos que enfrentar com determinação. Somos convidados a sermos dis-cípulos missionários e levar sua mensagem neste mundo que apresenta campos diversificados de missão.

Lucas ao narrar nos Atos dos Apóstolos “a atividade dos pri-meiros discípulos e a vida das primeiras comunidades...” quer apresentar que os primeiros cris-tãos tinham uma preocupação de anunciar Jesus de Nazaré, o Ressuscitado, a todos os povos. Destacamos Pedro e Paulo. Pe-dro demorou a compreender

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau2

Percebe-se claramente o novo impulso missionário perpassando toda a Igreja de Jesus através do ca-

risma do Papa Francisco. Sair de nossas igrejas, sair de nós mesmos, da nossa rotina, e ir em busca dos novos campos de missão que a sociedade de hoje nos apre-senta é apelo frequente do pontífice argentino. E ele vai à frente com muitos gestos, indicando que deseja ser o primeiro a realizar este claro e incisivo mandato de Jesus.

No mês de outubro, nos voltamos à dimensão missionária do ser cristão. Nosso Jornal da Dioce-se de Blumenau não se omite nesta tarefa prioritá-ria da ação evangelizadora dos discípulos do Senhor. Desde a mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões, até o empenho das nossas pastorais e movi-mentos eclesiais, ainda que em alguns eventos, notí-cias, projetos, do amplo universo de todas as nossas atividades, desejamos mostrar a vida missionária em nossas comunidades, paróquias, na Diocese, enfim.

Que Maria, Rainha dos Apóstolos e primeira dis-cípula missionária, nos acompanhe e nos encoraje para que, de fato, com novo ardor, novas expressões e novos métodos, possamos chegar a todas as periferias humanas, sociais, culturais, do nosso mundo de hoje.

que a Boa Notícia era para to-dos. Ele estava preocupado com a vida das comunidades advinda do judaísmo, instruindo, anun-ciando a Vida e Obras do Na-zareno. Através do sonho que teve, Pedro recebeu a seguinte mensagem: “porque chamas de impuro o que o senhor pu-

rificou?” Então Pedro começou a entender que “Deus não faz acepção de pessoas”.

Paulo depois da sua conver-são não teme e parte em missão para anunciar Cristo crucificado aos gentios. Por isso, é conhe-cido devido ao seu empenho missionário de Apóstolo dos gentios.

A Igreja latino-americana e caribenha, reunida em Apare-cida, quer reacender em nós o desejo de sermos discípulos mis-sionários do Senhor nas mais di-versas realidades do tempo atual. Somos convidados a denunciar as injustiças contra a dignidade da pessoa e contra a moral fami-liar. Os desafios são diferentes dos primeiros discípulos, mas o entusiasmo deve ser o mesmo e o objetivo também, que Cristo veio para dar vida Plena a todos.

Alexsandro Valdir Borges

““

OCardeal Martini – o “Pai na fé”, como o chamou o papa

Francisco –, considerado um en-tre os grandes homens da Igreja destes últimos séculos, em uma de suas últimas entrevistas, pou-co antes de morrer, apontava para uma Igreja cansada, estática, que precisava ser revigorada, precisa-va se renovar.

“Bote fé na Igreja!” Usando uma expressão dos nossos jo-vens que se prepararam para a JMJ, ouso lançar esse apelo. Se olharmos somente ao nosso re-dor não notaremos que a Igreja tem como horizonte o mundo; os que o perceberam foram jus-

tamente os milhões de jovens reunidos no Rio de Janeiro, du-rante a JMJ, e que caminhavam pelas ruas, gritando “A Igreja é viva, a Igreja é jovem!”. O Papa Francisco, como uma grande lo-comotiva que segura inúmeros vagões, nos arrastou com seu exemplo de profunda fé, de au-tentica humildade e de demons-tração concreta de carinho e de ternura. Os jovens entenderam o recado. E nós?

O próprio Papa nos ressaltou que poderemos superar a tenta-ção do cansaço e da estagnação, unicamente saindo de nós mes-mos. A Igreja será a Igreja de

Jesus Cristo somente se tiver a coragem de sair às ruas e praças e se mantiver sempre abertas as suas portas. É claro, acrescentou o Santo Padre, que com isso ela pode se acidentar – mas é prefe-rível uma igreja acidentada a uma igreja acomodada!

Parece-me que o pensamen-to do Papa pode ajudar-nos na reflexão deste mês de outubro, mês dedicado às missões, e que nos recorda os missionários e as missionárias que deixaram o seu país e estão trabalhando em lon-gínquas terras missionárias. Um mês que nos faz relembrar tam-bém que, em virtude do Batismo, todos nós somos missionários.

Bote fé na força do Espíri-to que envia! Neste mês pode-mos aproveitar para constatar

que as palavras do Evangelho podem tornar-se vivas, atra-vés das nossas atitudes. Jesus nos diz: “IDE!”. Vamos sair das nossas casas, vamos sair do nos-so mundo, vamos sair do nosso comodismo que gera somente a depressão típica da socieda-de moderna. As propostas são inúmeras para quem não quer morrer de tédio, mas deseja fa-zer parte de uma igreja “viva”: um encontro com o grupo de reflexão da paróquia de que faz parte, uma visita a um doente, a uma família pobre necessitada, a uma família que está passando por uma crise ou que perdeu o sentido da presença de Deus.

Bote fé e você conseguirá ser missionário, missionária do Se-nhor Jesus.

No Ano da fé... BOTE FÉ!

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Igreja

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau

“A mãe de Jesus esta presente” (Jo 2,1)

Diocese celebra a padroeira do Brasil

Entre os dias 09 e 13 de outubro os blumenauenses poderão aproveitar mais uma edição

da festa realizada anualmente na paróquia que leva o nome da santa homenageada, Nossa Senhora Apa-recida, no bairro Itoupava Norte. Já no dia 12, às 19h, será a vez do lito-ral catarinense, no Santuário de Na-vegantes, receber fiéis para celebrar a data em homenagem à santa padro-eira do Brasil.

A história da devoção em Nossa Senhora da Conceição Aparecida, atualmente mais chamada de Nos-sa Senhora Aparecida, teve início no ano de 1717. Ao lançar a rede de pesca no mar em busca de peixes para receber a ilustre visita de Dom Pedro de Almeida e Portugal, go-vernador da província de São Paulo e Minas Gerais, na atual cidade de Ouro Preto, dois pescadores encon-traram a imagem da santa em duas

partes, primeiro seu corpo e depois a cabeça. A pesca, que até o mo-mento não havia rendido o espera-do, mudou de figura e começaram a aparecer peixes em abundância.

Filipe Pedroso, um dos pescado-res, recolheu a imagem, restaurou-a e levou-a para casa. Por 15 anos, reuniu sua família, amigos e vizi-nhos em momentos de oração em um pequeno oratório construído especialmente para a imagem encontrada. Os devotos pas-saram a ter suas súplicas feitas à imagem atendidas e a fama da então santa passou a al-cançar as demais regiões do Brasil.

Em 1929, Nossa Se-nhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Mês de outubro é marcado por tradicionais comemorações em Blumenau e Navegantes

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História da Basílica

Nossa Senhora dos NavegantesAinda nas águas, mas de maneira dife-

rente, Nossa Senhora dos Navegantes teve sua devoção iniciada durante a Idade Média, no tempo das Cruzadas, quando os cristãos atravessaram o Mediterrâneo em busca de defender lugares santos. Para que as frágeis embarcações pudessem vencer as fortes on-das dos oceanos, o nome de Maria era invo-cado e a calmaria voltava a reinar nas águas.

O costume foi continuado até as grandes navegações feitas por portugueses e espa-nhóis. Antes da partida das caravelas, os via-jantes assistiam a Santa Missa e imploravam

a proteção da Mãe dos Navegadores nas perigosas jornadas ao desconhecido. Inúme-ras invocações eram gravadas nas popas dos barcos, os quais sempre traziam uma efígie da Rainha dos Mares no nicho do castelo de proa, iluminada por pequena lâmpada.

No Brasil, humildes pescadores chama-vam a santa de Senhora dos Mares, da Boa Viagem, até chegaram na atual nomenclatu-ra. Os mais conhecidos santuários da santa no país ficam em regiões pesqueiras: For-taleza (Ceará), Penedo (Alagoas) e Santos (São Paulo).

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu

uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta

à visitação pública em 26 de julho de 1745.

O espaço ficou pequeno para acolher o número de fiéis

que buscavam um milagre ou um agradecimento da

santa e em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja

maior (a atual Basílica Velha).

Mais uma vez, foi necessário aumentar o templo que

receia os devotos de Nossa Senhora Aparecida.

O Santuário, que começou a ser construído em 1955,

foi inaugurado e consagrado pelo papa

João Paulo ll em 1980.

Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos

do Brasil (CNBB) declarou oficialmente

a Basílica de Aparecida: Santuário

Nacional; “maior Santuário Mariano

do mundo”.

JDJD

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Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau4

Diocese “O Senhor é a minha força e o meu cântico; e se fez a minha salvação” (Sl 118,14)

SANT

O DO

MÊS

O mês de outubro abre-se com a co-memoração de uma das santas mais queridas dos católicos: Santa Teresi-nha do Me-nino Jesus ou também cha-mada de Santa Teresa de Lisieux.

A verdade é que “Teresinha ofereceu sua imolação interior, sobretudo pela san-tificação dos missionários, com alguns dos quais manteve edificante correspon-dência epistolar”, escreve Dom Sevilio Conti, em seu livro, O Santo do Dia (2ª edição, pág. 434).

Terezinha nasceu em Alençon, norte da França, no dia 2 de janeiro de 1873. Teve privilegiada educação religiosa de seus pais que, quando jovens, aspiravam a se consagrarem a Deus na vida religiosa, o que circunstâncias especiais não lhes per-mitiram. O casal teve nove filhos. Três fa-leceram em tenra idade, os demais, todas meninas, tornaram-se religiosas conforme o desejo da mãe.

Aos quatro anos, Teresinha ficou órfã de mãe e seu pai mudou-se para Lisieux, para favorecer a educação das filhas. Com a idade de 15 anos, recebendo licença do Papa Leão XIII, entrou no Carmelo desta cidade.

Teresinha viveu no Carmelo apenas oito anos, morrendo no dia 01 de outu-bro de 1897. Pergunta-se: “Que poderia ela ter realizado de extraordinário em tão curta existência?” Sua autobiografia His-tória de uma Alma revela, porém, que a jovem carmelita realmente não vez nada de extraordinário, apenas cumpriu extra-ordinariamente bem os deveres de mon-ja enclausurada. Conta ela: “Compreendi que o amor encerra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tem-pos e lugares... Numa palavra, o amor é eterno. encontrei minha vocação: o amor”!

Santa Teresinha do Menino Jesus

Papa centraliza na famíliaPrimeira reunião de Francisco para renovar a Cúria Romana acontece neste mês

Marcado desde abril, os três primei-ros dias deste mês de outubro serão de suma importância a Igreja e para

todo o mundo. Neles serão realizados os primeiros encontros do grupo de cardeais nomeados pelo papa Francisco para ajudá-lo na reforma na Cúria Romana, da Igreja e de toda a evangelização.

No mês de setembro o Papa divulgou à imprensa o tema principal da reunião: fa-mília. Francisco deve abordar a situação da família tradicional, perante o aumento dos divórcios, abortos, das dificuldades de algu-mas famílias recompostas, valorização dos idosos.

Tal como Francisco, Bento XVI já tinha referido que os divorciados deviam ser aco-lhidos na Igreja. Já sobre o polêmico tema homossexualidade, Francisco, em sua re-

cente passagem pelo Brasil, deu a seguinte declaração: “se uma pessoa é gay e procura a Igreja, quem sou eu para julgá-la?”.

RenovaçãoO grupo é formado por dez cardeais:

Giuseppe Bertello, Presidente do Gover-natorato do Estado da Cidade do Vaticano; Francisco Javier Errazuriz Ossa, Arcebis-po emérito de Santiago do Chile; Oswald Gracias, Arcebispo de Mumbai (Índia); Reinhard Marx, Arcebispo de Munique e Fresinga (Alemanha); Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa (Repúbli-ca Democrática do Congo); Sean Patrick O’Malley, Arcebispo de Boston (EUA); e George Pell, Arcebispo de Sidney (Austrá-lia). O cardeal Oscar Andrés Rodríguez Ma-radiaga, Arcebispo de Tegucigalpa (Hondu-

ras), tem a função de coordenador, e o bispo de Albano (Itália), Dom Marcello Semeraro, recebe a função de secretário.

É de suma importância que não es-peremos as necessárias renovações so-mente do Papa ou desse escolhido gru-po de Cardeais. A oração de cada um e cada uma de nós é indispensável como aquela parte que nos cabe em relação à ingente tarefa. Não podemos ainda nos omitir de nos perguntarmos: Como batizado/a, membro da minha Comu-nidade o que é que eu devo melhorar para que a Igreja seja melhor? São Pau-lo diz que somos “templos do Espírito Santo” (1Cor 6,19). Se, de fato, o so-mos ou buscamos ser da melhor forma possível, a Igreja, sem dúvida, está se aperfeiçoando.

DEZ cardeais se encontram com Francisco nos dias 1,2 e 3 de outubro para discutir novas formações familiares

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Movimentos

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau

“Os meus olhos desfaleceram pela tua salvação e pela promessa da tua justiça” (Sl 119,123)

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Fran

cisca

nism

o Em 1200 e poucos anos, quando São Francisco começou a pregar – Paz e Bem – as pessoas viviam em muita insegurança. Como hoje, os nobres e ricos viviam em castelos fortificados, a fim de se protegerem contra a bandidagem. Francisco, contudo, prega a paz e o bem, pois, com a proteção do Bom Pastor – Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo – nada nos falta, nem faltará.

Com as luzes do Papa Francisco, voltamos a trilhar os caminhos da vida nos passos de Francisco. Preci-samos muito da proteção segura do Bom Pastor, pois, numerosos são os lobos, não apenas em Gubbio, mas até em nossas casas. “A nossa pro-teção está no Senhor”, é uma má-xima constante e que nos dá forças. Confiemos no Senhor e poderemos pregar com atos e palavras o ensina-mento de São Francisco: Paz e Bem.

O franciscano é e deve de ser, sempre, uma criatura de paz, da Paz e do Bem. Muitas vezes, é me-lhor ficar calado, mas, outras vezes devemos de rezar pelas pessoas e, algumas vezes, mostrar a elas que o Senhor sabe tudo e nos ampara, ainda que pareça o fim do mun-do. A fé é a defesa contra todos os ataques de quem quer que seja. Sejamos humildes e mansos de coração como o foi e é o nosso pai – Francisco. Imitemos o exemplo do nosso Papa Francisco – simples, despojado dos bens materiais, mas voltado, plenamente, para a Luz e Caminhos de Jesus Cristo. É muito mais leve viver sem apegos a bens materiais e a glórias humanas, pois a Graça de Deus ilumina e mostra os rumos, mas não pesa nada em nosso ser. Sejamos franciscanos verdadeiros e autênticos e que o Pai Francisco nos abençoe.

Sejamos humildes e mansos de coração

Alfredo Scottini

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Respeito e proteção à vidaRegional Sul ll coleta 44 mil assinaturas a favor do Estatuto do Nascituro

Omês de outubro está re-pleto de datas impor-tantes dentro da Igreja

Católica, o mais atual deles, e polêmico, acontece no dia 8, Dia do Nascituro - que celebra o di-reito à proteção da vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio, e tem como objetivo suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade o re-conhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.

O projeto de lei instituído no Brasil em 2007 mobiliza um gi-gantesco número de fiéis a seu favor, onde tem como principal objetivo, tornar crime o aborto, inclusive quando uma violên-cia sexual resultar em gravidez. Atualmente, a proposta está sen-do analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Um exemplo desta mobili-zação católica em âmbi-to nacional pode ser visto em nosso estado vizinho, Paraná. Duran-tes os meses de outubro, novembro e dezembro de 2012, além de janeiro, fevereiro e março deste ano, a Ar-quidiocese de Londrina co-lheu assinaturas de 44 mil pessoas no “Abaixo-assinado em Defesa da Vida – Da concepção à Morte Natural”. Toda a documentação já foi entregue aos responsáveis em Brasília, mostrando o apelo comunitário pelo assunto.

Porque o Dia do Nascituro?

A vida humana é a realidade mais preciosa no nosso planeta. O grande filósofo Pascal dizia que o valor de um ser humano é infinitamente superior ao valor

de uma montanha de pedras preciosas e até mesmo de uma estrela feita inteira-mente de metais preciosos porque ele tem a capacida-de de se perguntar: “quem

sou eu? “Qual é a minha origem e qual o meu desti-

no?”. “Qual é o significado des-ta minha existência?”

O bem aventurado João Pau-lo II afirmava: “O ser humano é objetivamente “alguém” e nisto consiste o que o distingue dos outros seres do mundo visível que, por sua vez, objetivamente são sempre e somente ‘alguma coisa” (Cf. Metafísica dela Perso-na, a cuidado de Giovanni Reale

e Tadeusz Styczen, Editora Bom-piani, 2003, p. 470).

O “eu” humano é relação com o Mistério Infinito e descobre-se ‘pessoa’ pela relação com o Cria-dor. Por isso, a pessoa é sagra-da, portadora de uma dignidade inviolável. O beato João Paulo II afirma: “Ninguém tem o di-reito de servir-se de uma pessoa, de usá-la como um meio, nem mesmo Deus seu Criador” (Cf. Amore e Responsabilitá, Op. Cit., p. 19).

Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari, BA, e Presidente da

Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB

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Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau6

Curtas “Não nos atrevemos a pensar que essa obra é devido a algum mérito nosso” (2Cor 3,5)

Quer ver sua paróquia no Jornal? Envie para o e-mail [email protected] uma foto em alta qualidade, média de 500kpbs, e uma breve legenda, no máximo 360 caracteres, contando sobre o encontro ou evento que foi realizado.

Legenda

Comarca de Timbó

NorteComarca de Navegantes

Comarca de Gaspar

Comarca Blumenau Norte

Comarca Blumenau Sul

Reunião dos padresO Fazzenda Parque Hotel, em Gaspar,

no dia 17 de setembro, recebeu a reunião do Clero da Diocese de Blumenau. Presidi-do por Dom José, o encontro teve um belo momento de oração comum, apresentação do balancete financeiro da Diocese, orien-tações sobre celebração de sacramentos e trabalho em grupos de levantamento de pro-postas para a Assembleia Diocesana e o Ano da Formação de Lideranças, 2014.

GasparDom Jaime Spengler, nascido no município de Gas-

par, em 1960, foi nomeado, pelo Papa Francisco, Arce-bispo de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), no último dia 18 de setembro. Spengler dedica-se à vida religiosa há mais de 30 anos.

Missa da FéA Comunidade Paroquial Cristo Rei,

no bairro Velha, manifestou visível fervor na Missa da Fé, presidida por Dom José no dia 11 de setembro, às 19h30, na res-pectiva Igreja Matriz. Um dos momentos mais significativos dessa celebração é a re-novação das promessas batismais, quando todos elevam velas acesas e respondem às correspondentes e rituais perguntas feitas pelo bispo.

Conselho PresbiteralNo dia 10 de setembro, nas dependên-

cias da Paróquia São José Operário, em Blumenau, reuniu-se o Conselho Presbite-ral, corresponsáveis na animação pastoral da Diocese.

FACASCEm setembro, a Faculdade de Teologia

Católica – Facasc realizou-se a Semana Te-ológica. Com o tema “Nova evangelização e teologia, em diálogo com o mundo mo-derno”, marcaram presença: Dom Leonar-do Ulrich Steiner, Pe. Johann Konnigs e Pe. Leo Pessini.

Rio dos CedrosO memorial, ao lado direito da Igreja

Matriz Imaculada Conceição, de Rio dos Cedros, abençoado e inaugurado pelo bis-po Diocesano de Blumenau, Dom José Negri, e pelo bispo Dom Hilário Mo-ser, vai lembrar a Festa do Centenário de Fundação da Paróquia, ocorrida no dia 24 de agosto de 2013.

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O último sábado do mês de outubro, dia 26, será uma data muito importante para a Diocese de Blumenau. Neste dia estão sen-do convidados adolescentes e jovens, que sentem o chamado para serem padres, a se encontrarem no Seminário Diocesano Mãe de Jesus. Convivência com os padres do Se-minário e com os seminaristas, palestras, re-alização de esportes, momento de oração e outras atividades envolverão os participantes, mostrando-lhes a alegria do serviço a Deus e aos irmãos na Igreja de Jesus. O Seminário está localizado no bairro Itoupava Central, em Blumenau. Mais informações com Pe. Almir Negherbon (47) 3334-6861 ou e-mail: [email protected] ou Pe. Marcelo Mar-tendal, e-mail: [email protected].

Diocese de Blumenau

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Paróquias

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau

“Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo” (Jo 2,10)

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Igreja realiza serviço públicoParóquia São Francisco de Assis acolhe comunidade atingida pela enchente

M ais uma vez a região do Vale do Itajaí precisa unir suas forças para

superar e recuperar as perdas causadas pelas cheias dos rios que cortam os municípios. Com alertas da Defesa Civil de Blumenau, a cidade se preparou para o pior entre quinta e sexta-feira, dias 19 e 20 de setembro. Fortes chuvas caíram sobre a região que registrou como pico do Rio Itajaí-Açú 10,52cm na madrugada do dia 23.

Neste período, onde muitas famílias precisam deixar suas casas e carregar consigo os per-tences que conseguem, 21 delas encontraram abrigo na Paró-quia São Francisco, no bairro Fortaleza. Quem subia a entra-da de acesso ao pátio da Igreja deparava-se com voluntários da Defesa Civil uniformizados, soldados e cavaletes indican-do áreas reservadas. Este era o cenário de um dos cerca de 20 abrigos abertos pela Prefeitura para acolher os desabrigados da enchente.

Ordem e serenidade

Chamava a atenção o cli-ma de ordem e tranquilidade em todo o ambiente do abrigo. Vinte e uma famílias cadas-traram-se para ocupar o local, ao todo, em torno de oitenta pessoas, contando também as crianças. Entre os voluntários, ouvia-se que em outras ocasi-ões de enchentes, a Igreja São Francisco de Assis distinguia-se como local disciplinado, até fa-miliar, de convivência dos desa-lojados. Na catástrofe de 2008, duzentas pessoas abrigaram-se no local. Declaravam ainda os generosos voluntários que um dos motivos do ambiente res-peitoso e sereno daquele abrigo é o efetivo envolvimento das famílias da comunidade com a iniciativa acolhedora.

Mecanismos de prevenção

São notórias as verdadeiras conquistas igualmente no âm-bito da prevenção de catástrofes em Blumenau e região. Tecnolo-gicamente, desde o controle das barragens até a régua com sensor eletrônico, na Ponte do Cen-tro, medindo constantemente a subida das águas, os serviços de comunicação radiofônica, tele-visiva e virtual; o recrutamento

e capacitação de pessoal, Volun-tários e Voluntárias, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Exér-cito, Polícia Militar, Entidades Governamentais, enfim, garan-tem socorro, segurança, ao povo, exposto a privações e ameaças de qualquer natureza.

Com certeza, aqueles e aque-las de quem depende estes me-canismos carregam o mérito e a alegria dos servidores, altruístas, benfeitores da sociedade.

CERCA de 20 famílias que precisaram deixar suas casas encontraram local seguro e acolhedor no bairro Fortaleza

NA catástrofe de 2008, a Paróquia também abriu suas portas

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

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30 anos de cuidado com a

vidaPastoral da Criança promove dignidade entre famílias

APastoral da Criança tem por objetivo o desenvolvimento integral das crianças, promo-vendo, em função delas, tam-bém suas famílias e comunida-des, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo,

credo religioso ou político. Estes dizeres estão no artigo 2º do Estatuto da Pastoral que está completando 30 anos. Sua fundadora, Douto-ra Zilda Arns, que faleceu em missão, pode ser elevada à honra dos altares por toda sua dedi-cação às obras sociais.

São 160 os líderes que doam parte de seu tempo a crianças, juntamente com seus mais de 200 voluntários de apoio, salvando vidas e proporcionando dignidade a muitas famílias de Blumenau. A atual coordenadora, Márcia Negherbon, conta que cada líder desempe-nha três principais atividades: visita domici-liar, celebração da vida e reunião de reflexão e avaliação. “A Pastoral faz também um serviço social, não somente religioso. Desta maneira, atendemos todos que necessitam de auxílio, independentemente de sua religião”, conta a coordenadora.

Durante estas visitas domiciliares, que são realizadas na presença da criança até seis anos de idade, e do adulto cuidador, é visto também o ambiente ao qual está inserido o menor e observado de que maneira se pode contribuir, a realidade e a necessidade. “Não prestamos um trabalho de forma assistencialista. Nós apresentamos às famílias seus direitos e deve-res, queremos oportunizar-lhes uma vida dig-na, mostramos que ninguém, além deles mes-

mos, tem a oportunidade de realizar tal feito”, explica Márcia.

Oportunizar é uma importante palavra neste trabalho missionário, chegar aonde o poder público não se mostra presente. Saú-de, educação, nutrição e cidadania são alguns dos pontos-chave neste encontro entre líder e família. Desde verificar se há um Centro de Educação Infantil próximo à residência, até o incentivo ao aleitamento materno e à vigilância nutricional, são orientações dadas pelos volun-tários.

Superação

Após este contato próximo, chega a hora da coleta de dados. Uma cartilha desenvolvi-da de âmbito nacional precisa ser preenchida para cada família acompanhada, assim, a Pas-toral da Criança no Brasil consegue acompa-nhar os resultados de seu trabalho. Nível de desenvolvimento da criança, como seu peso e crescimento, são de grande valia para estudos, estes que atualmente apontam uma redução de 30% na mortalidade infantil nas últimas três décadas. Isso faz com que o Brasil não seja mais considerado um país de grande risco aos recém-nascidos, principalmente.

Além deste trabalho realizado mensalmen-te, as comunidades se unem em encontros onde as famílias podem partilhar de um mo-mento de descontração e conhecimento. “Ao dividirem o mesmo espaço, muitas acabam reconhecendo suas dificuldades nos outros, e assim, acabam se ajudando mutuamente. Buscamos a promoção humana, onde cada

um possa reconhecer suas qualidades, sentir-se digno”, ressalta Márcia. Diversão para as crianças, rodas de conversa, palestras e orien-tações são algumas das atividades preparadas pela pastoral para receber as famílias.

Visitas domiciliares

Cada líder, que busca nas proximidades de sua residência gestantes e crianças que possam necessitar de algum tipo de orientação, atende cerca de dez famílias, onde todo mês é realiza-da uma visita para coleta de dados. “Com base na Hipótese de Backer, damos prioridade a atender gestantes e crianças até dois anos, pois o médico frisa que os primeiros mil dias de vida de uma criança podem afetar sua saúde para sempre”, explica. Este estudo abrange os 270 dias da gestação e os 365 dias do primei-ro ano de vida, acrescido de mais 365 dias do segundo ano.

Com a baixa da mortalidade infantil (a meta imposta para 2016, já foi alcançada no país este ano), a maior preocupação atual da Pastoral passou a ser a obesidade infantil. Crianças mu-daram drasticamente seus hábitos alimentares, o que pode acarretar em sérios problemas de saúde, como é o caso do diabetes. Conforme o ultimo estudo divulgado no Brasil, cerca de 30% das crianças do país estão com sobrepeso ou obesidade. “Uma das alternativas que en-contramos, e que auxilia também no contato da família com a criança, é o incentivo à criação de hortas caseiras e comunitárias, seja mesmo em vasos ou floreiras, para aqueles que resi-dem em apartamento”.

EventosPara celebrar o Dia Estadual da Pasto-

ral da Criança, em 25 de agosto, a Diocese reuniu 240 líderes comunitários de diver-sas paróquias em um momento comum. Um evento colorido e florido, onde cada comunidade levou uma flor simbolizando a importância e o significado de seu traba-lho.

No próximo mês, 20 de novembro, uma data de âmbito mundial movimen-tará a Diocese: o Dia Mundial de Ação e Oração pela Criança. Neste dia, além de ações desenvolvidas nas paróquias, uma celebração eucarística será realizada na Ca-tedral São Paulo Apóstolo, às 19h, com a presença de muitas famílias. COM flores, líderes celebram Dia Estadual da Pastoral da Criança, em 25 de agosto

UMA das mais de 160 líderes atende atualmente 6 famílias

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau8 Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau 9

DEPOIMENTOS

“Me sinto muito agradecida por tudo que a Pastoral me proporcionou. Nossa relação iniciou quando minha fi lha mais nova tinha dois anos de idade. Ela era uma criança muito quieta e, com as vi-sitas dos líderes, passou a interagir mais com as pessoas que participam de nossas vidas. Hoje, quatro anos após este conta-to, me tornei líder e atendo sete famílias. É gratifi cante poder fazer aos outros o que um dia fi zeram por mim. A Pastoral me deu esta chance após uma doença com a qual me fez pensar que nunca mais teria oportunidade de realizar meu sonho, que sempre foi ajudar e ensinar”.

Nilda Cecília Teixeira Miranda

Desafios atuais para a evangelização“Na nossa época, a difusa mobilida-

de e a facilidade de comunicação através das novas m mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as ex-periências, Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente par outro. Os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenômenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. Às vezes resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem e quem vive esta-velmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou anima-

dos por outras crenças. Não raro, alguns batizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim, carecidos de uma nova evange-lização. A tudo isso se junta o fato de que larga par-te da humanidade

ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo.

Ademais, vivemos num momen-to de crise que atinge vários seto-

res da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a

animam. A própria convivência humana está marcada por tensões

e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz

estável.

Trecho da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões – 20 de outubro de 2013

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

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30 anos de cuidado com a

vidaPastoral da Criança promove dignidade entre famílias

APastoral da Criança tem por objetivo o desenvolvimento integral das crianças, promo-vendo, em função delas, tam-bém suas famílias e comunida-des, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo,

credo religioso ou político. Estes dizeres estão no artigo 2º do Estatuto da Pastoral que está completando 30 anos. Sua fundadora, Douto-ra Zilda Arns, que faleceu em missão, pode ser elevada à honra dos altares por toda sua dedi-cação às obras sociais.

São 160 os líderes que doam parte de seu tempo a crianças, juntamente com seus mais de 200 voluntários de apoio, salvando vidas e proporcionando dignidade a muitas famílias de Blumenau. A atual coordenadora, Márcia Negherbon, conta que cada líder desempe-nha três principais atividades: visita domici-liar, celebração da vida e reunião de reflexão e avaliação. “A Pastoral faz também um serviço social, não somente religioso. Desta maneira, atendemos todos que necessitam de auxílio, independentemente de sua religião”, conta a coordenadora.

Durante estas visitas domiciliares, que são realizadas na presença da criança até seis anos de idade, e do adulto cuidador, é visto também o ambiente ao qual está inserido o menor e observado de que maneira se pode contribuir, a realidade e a necessidade. “Não prestamos um trabalho de forma assistencialista. Nós apresentamos às famílias seus direitos e deve-res, queremos oportunizar-lhes uma vida dig-na, mostramos que ninguém, além deles mes-

mos, tem a oportunidade de realizar tal feito”, explica Márcia.

Oportunizar é uma importante palavra neste trabalho missionário, chegar aonde o poder público não se mostra presente. Saú-de, educação, nutrição e cidadania são alguns dos pontos-chave neste encontro entre líder e família. Desde verificar se há um Centro de Educação Infantil próximo à residência, até o incentivo ao aleitamento materno e à vigilância nutricional, são orientações dadas pelos volun-tários.

Superação

Após este contato próximo, chega a hora da coleta de dados. Uma cartilha desenvolvi-da de âmbito nacional precisa ser preenchida para cada família acompanhada, assim, a Pas-toral da Criança no Brasil consegue acompa-nhar os resultados de seu trabalho. Nível de desenvolvimento da criança, como seu peso e crescimento, são de grande valia para estudos, estes que atualmente apontam uma redução de 30% na mortalidade infantil nas últimas três décadas. Isso faz com que o Brasil não seja mais considerado um país de grande risco aos recém-nascidos, principalmente.

Além deste trabalho realizado mensalmen-te, as comunidades se unem em encontros onde as famílias podem partilhar de um mo-mento de descontração e conhecimento. “Ao dividirem o mesmo espaço, muitas acabam reconhecendo suas dificuldades nos outros, e assim, acabam se ajudando mutuamente. Buscamos a promoção humana, onde cada

um possa reconhecer suas qualidades, sentir-se digno”, ressalta Márcia. Diversão para as crianças, rodas de conversa, palestras e orien-tações são algumas das atividades preparadas pela pastoral para receber as famílias.

Visitas domiciliares

Cada líder, que busca nas proximidades de sua residência gestantes e crianças que possam necessitar de algum tipo de orientação, atende cerca de dez famílias, onde todo mês é realiza-da uma visita para coleta de dados. “Com base na Hipótese de Backer, damos prioridade a atender gestantes e crianças até dois anos, pois o médico frisa que os primeiros mil dias de vida de uma criança podem afetar sua saúde para sempre”, explica. Este estudo abrange os 270 dias da gestação e os 365 dias do primei-ro ano de vida, acrescido de mais 365 dias do segundo ano.

Com a baixa da mortalidade infantil (a meta imposta para 2016, já foi alcançada no país este ano), a maior preocupação atual da Pastoral passou a ser a obesidade infantil. Crianças mu-daram drasticamente seus hábitos alimentares, o que pode acarretar em sérios problemas de saúde, como é o caso do diabetes. Conforme o ultimo estudo divulgado no Brasil, cerca de 30% das crianças do país estão com sobrepeso ou obesidade. “Uma das alternativas que en-contramos, e que auxilia também no contato da família com a criança, é o incentivo à criação de hortas caseiras e comunitárias, seja mesmo em vasos ou floreiras, para aqueles que resi-dem em apartamento”.

EventosPara celebrar o Dia Estadual da Pasto-

ral da Criança, em 25 de agosto, a Diocese reuniu 240 líderes comunitários de diver-sas paróquias em um momento comum. Um evento colorido e florido, onde cada comunidade levou uma flor simbolizando a importância e o significado de seu traba-lho.

No próximo mês, 20 de novembro, uma data de âmbito mundial movimen-tará a Diocese: o Dia Mundial de Ação e Oração pela Criança. Neste dia, além de ações desenvolvidas nas paróquias, uma celebração eucarística será realizada na Ca-tedral São Paulo Apóstolo, às 19h, com a presença de muitas famílias. COM flores, líderes celebram Dia Estadual da Pastoral da Criança, em 25 de agosto

UMA das mais de 160 líderes atende atualmente 6 famílias

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau8 Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau 9

DEPOIMENTOS

“Me sinto muito agradecida por tudo que a Pastoral me proporcionou. Nossa relação iniciou quando minha fi lha mais nova tinha dois anos de idade. Ela era uma criança muito quieta e, com as vi-sitas dos líderes, passou a interagir mais com as pessoas que participam de nossas vidas. Hoje, quatro anos após este conta-to, me tornei líder e atendo sete famílias. É gratifi cante poder fazer aos outros o que um dia fi zeram por mim. A Pastoral me deu esta chance após uma doença com a qual me fez pensar que nunca mais teria oportunidade de realizar meu sonho, que sempre foi ajudar e ensinar”.

Nilda Cecília Teixeira Miranda

Desafios atuais para a evangelização“Na nossa época, a difusa mobilida-

de e a facilidade de comunicação através das novas m mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as ex-periências, Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente par outro. Os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenômenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. Às vezes resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem e quem vive esta-velmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou anima-

dos por outras crenças. Não raro, alguns batizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim, carecidos de uma nova evange-lização. A tudo isso se junta o fato de que larga par-te da humanidade

ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo.

Ademais, vivemos num momen-to de crise que atinge vários seto-

res da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a

animam. A própria convivência humana está marcada por tensões

e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz

estável.

Trecho da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões – 20 de outubro de 2013

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau10

Comunidade

Há uma canção que fala do dízimo cuja letra é oportunamente catequética: “É o dízimo, Senhor, que nos mostra, com certeza, gratidão ao Criador, compromisso na Igreja”. Essas poucas palavras nos ajudam a entender o dízimo a partir da perspecti-va da fé. Gratidão a Deus e compromisso na Igreja são os fundamentos de um dízi-mo consciente.

Se no Antigo Testamento – sob a vi-gência pedagógica da Lei – essa devolu-ção a Deus tinha entre seus sentidos dar sustentação aos levitas que serviam ao Senhor no Templo, no Novo Testamen-to – sob a liberdade dada pelo Espírito, já sem a dependência da Lei – a devolução assume a condição de pertença e de com-promisso na missão evangelizadora da Igreja (Gl 3, 23-26). O dízimo que você devolve em sua comunidade, no altar do Senhor, tem por finalidade o sustento da ação evangelizadora da Igreja na dimensão religiosa, social e missionária.

A devolução do dízimo é, portanto, na liberdade do Espírito, um ato de gratidão ao Criador e um compromisso na Igreja. Afinal, como diz o texto bíblico, “tudo vem de vós e não oferecemos senão o que temos rece-bido de vossas mãos” (1Cr 29, 14b).

AparecidaLançado oficialmen-

te no mês de setembro, o livro “Aparecida” ce-lebra os 300 anos do encontro da imagem da Santa por pescadores no Rio Paraíba do Sul. A obra contém imagens que revelam a religio-sidade popular e a arte que envolve o maior Santuário Mariano do mundo, criada pelo artista sacro Claúdio Pastro. As fotos são de autoria do fotógrafo Fábio Colombini e os textos são da escritora Adélia Prado.

Gratidão e compromisso

Eusébio Luiz Fuck - Pastoral do Dízimo

Dízimo

Dica de leitura

Projeto ecumênico tem o objetivo de sustentabilidade ambiental

O principal objetivo do Programa Ambiental Galo Verde é envolver as igrejas cristãs ecu-menicamente na responsabilidade de cuidar

de todas as coisas criadas por Deus, entre elas está o meio ambiente.

O Galo Verde no Brasil é inspirado no movimen-to “Der Grüne Hahn”, surgido na Alemanha há 15 anos. Em Blumenau, o Programa foi apresentado por integrantes da Igreja Evangélica de Confissão Lute-rana no Brasil – IECLB, sob a animação do Pastor Clovis Lindner, em 2012, desde lá, já foram iniciados diversos projetos-piloto. Pe. Raul Kestring, represen-tando a Diocese de Blumenau, acompanhou esses inícios, manifestando o apoio da Igreja Católica da nossa região ao mesmo Programa Ambiental.

Na tradição cristã o galo tem um papel impor-tante, ele está vigilante, neste caso, em relação à sustentabilidade ambiental. Essa vigilância não se

Apresentado em 2012, Galo Verde dá seus primeiros passos em Blumenau

estende somente da Igreja em direção à socieda-de, mas mantém um olhar atento também para dentro da instituição eclesiástica, propondo que a Igreja cuide mais da criação em seus prédios, em seus eventos e atividades.

O Programa já conta com uma compostagem no CEI Nazaré, na Itoupava Central, e um pro-grama iniciando no grupo de jovens da paróquia da IECLB local, em fase de levantamento da pegada ambiental da paróquia. E também está acompanhando a obra de construção da nova sede sinodal, na Fortaleza, para que a construção se preocupe com a sustentabilidade ambiental desde o início.

As informações foram concedidas pelo coor-denador do Programa, pastor Clovis Horst Lind-ner, durante o 1 ° Seminário Galo Verde, realiza-do no dia 7 de setembro, em Blumenau.

COM 15 anos de história na Alemanha, ação chega a Blumenau e já atende duas comunidades

Como contribuir

JDJD

Comece desafiando algumas pessoas da sua comunidade, a dar o primeiro passo.

Crie um grupo que investiga o tamanho da “pegada ambien-tal” deixada por sua comunida-de e desenvolva um projeto para melhorá-la.

Entre em contato que o Galo Ver-de vai ajudar nesta tarefa: [email protected] ou (47) 3340-8081.

Porcelanatos e Revestimentos Cerâmicos

Rua: Sete de Setembro, 2291 - Blumenau - SC 3326-2111

“De fato, Deus enviou seu Filho ao mundo (...) para que o mundo seja salvo por meio dele” (Jo 3,17)

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau

“É Ele quem salva a tua vida do fosso e te coroa com sua bondade e sua misericórdia” (Sl 103,4)

11

Direção Geral:

Dom José Negri PIME

Diretor Geral:

Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:

Pe Almir Negherbon

Textos e edição:

New Age Comunicação(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:

Marli Rudnik (DRT 484) [email protected]

Fotografi as:

Acervo da Diocese de Blumenau, e Divulgação

Revisão:

Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:

Jornal de Santa Catarina

Tiragem:

20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuita

Correspondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

RECO

RDAN

DO

Sacramento do Batismo – Igrejas vão acertando o passo

“Orientações Pastorais Ecu-mênicas sobre o Batismo” foi o assunto da página ecumênica, 6, do nosso Jornal da Diocese de Blumenau, em sua edição de se-tembro 2004. Na verdade, trata-se de um documento elaborado pelos pastores da Igreja Evangé-lica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB, e padres da Dio-cese de Blumenau. Frequentes reuniões fizeram amadurecer o diálogo sobre as práticas pasto-rais das duas Igrejas da região. E

em 22 de junho de 2004, uma assembleia dos mesmos padres e pastores aprovou a redação de dez pontos a respeito do assun-to, possibilitando, assim, mais sintonia no exercício do pasto-reio do povo de Deus das duas Igrejas. E, por consequência, a evangelização tende a se tornar mais eficiente. Ainda mais que nosso mundo apresenta multi-forme compreensão a respeito deste primeiro e importante sa-cramento.

Nossa Senhora de Fátima, Blumenau

C riada por Dom Angélico Sândalo Bernardino, em 9 de setembro de 2007, sob re-

gistro no Livro 02, número 861, da Cúria Diocesana de Blumenau.

Os presbíteros da Comarca de Blumenau apresentaram requeri-mento solicitando a criação da Pa-róquia Nossa Senhora de Fátima, desmembrada da Paróquia-Cate-dral São Paulo Apóstolo.

A região possuía considerável concentração populacional e pre-cisava de um presbítero que, estan-do mais próximo, pudesse animar com eficiência as pastorais e os movimentos. Era grande número de comunidades que formavam a Paróquia Catedral São Paulo Após-tolo, bem como suas necessidades pastorais.

Abrange as comunidades: Nos-sa Senhora de Fátima (Sede), Bom Jesus (Vorstadt) e Santíssimo Sa-cramento (Ponta Aguda). E tem como administrador paroquial o Frei Jairson José Kienen, OFM.

Paróquia foi criada para melhor acolher fi éis da Catedral São Paulo Apóstolo

IECLB se une a igreja católica para desenvolver orientações sobre o batismo

Localização JDJD

Na direção Norte, divisa com Belchior Baixo, Gaspar – Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

Na direção Oeste, divisa com Bela Vista, Gaspar – Paróquia Imaculada Conceição.

Na direção centro de Blumenau, divisa com a Paróquia- Catedral São Paulo Apóstolo, tendo a Ponte dos Arcos como marco divisor.

Margeando o Rio Itajaí-Açu, lado esquerdo, a Rua República Argentina, altura do número 780. Ao lado direito do rio, Rua Itajaí, altura do número 948.

História

Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau12

Catequese “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Rm 12,12)

Missão do catequistaO que a Igreja espera de vocês e como estão respondendo ao chamado

“Os catequistas são pessoas chama-das por Deus a servir a comunidade no ministério catequético. A Igreja espera muito de vocês, queridos ca-

tequistas, porque sabe que pode contar com a generosidade de sua vontade, disponibilidade de seu tempo e amor que têm pelo Se-

nhor. Foi Ele que o chamou. É Ele que os capacita para esse ministério.

Quanto melhor os catequistas se prepararem para a mis-são de catequizar, melhor será a catequese e melhor será a comunidade, mais vibrante, mais amorosa e acolhe-dora. Por isso, a formação é um compromisso de cada catequista. Nenhum catequista pode se dispensar da ne-cessidade de se formar.”Irmã Carmelita Tenfen - Coordenadora Diocesana da Catequese

DEPOIMENTOS

As maravilhas de Deus

“Não sou de muitas palavras, mas não posso deixar de dizer que as “CARTAS”,

que nós catequistas estamos recebendo, são realmente de muita graça de Deus. Contar que em meu coração há um sentimento inexplicável em palavras, mas que se re-fl ete em todo meu ser.

Estou feliz por minha missão de catequista formador de discípulos missionários. Os jovens que estão comigo são as dádivas que nosso Senhor colocou em meu cami-nho para seguí-lo.”

Eliane Bauler Withoeft, catequista na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Belchior

Catequista: Protagonista da esperança

“Ser catequista é viver a vocação que Deus coloca em nosso coração. E Deus colocou em meu coração, que eu deveria ser catequista há muito tempo atrás, quando levou minha fi lha que estava na cateque-se, mas não recebeu Jesus na Euca-ristia.

Hoje, sei que Deus, na sua pa-ciência e misericórdia divina, es-perou que eu superasse a dor, não deixando se apagar a vontade de ser catequista. Não sei por que fui escolhida, mais sei que foi Deus quem me escolheu, e mesmo fraca, pequena e pecadora eu respondi: “Eis-me aqui!”.”

Márcia Oliveira do Nascimento, cate-quista na Paróquia Nossa Senhora dos

Navegantes

Queridos!“A JMJ representou para mim,

catequista, a comunhão de fé e ale-gria cristã. Peregrinos de todos os continentes se reunindo para cantar, rezar, estarem juntos para falar de Deus. Ter participado da Jornada foi uma benção, uma emoção; não existe cansaço, dor, tristeza, reina a alegria e a emoção.

Diferentes idiomas, mas a mes-ma linguagem: a do amor a Jesus Cristo à sua Igreja, à sua Palavra, e a seus ensinamentos.

Isso é catequese: alegria, emoção, vontade de falar de Deus; essa jo-vialidade, essa garra, esse vigor deve fazer parte da vida do catequista.”

Sandra Reiser, catequista na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes

CATEQUISTAS bem preparados garantem uma catequese mais vibrante, mais amorosa e acolhedora

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

Juventude

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau

“A vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, honra, imortalidade” (Rm 2,7

13

https://docs.google.com/forms/d/1EnbRj2kknN6vU7txuvyWjZjG17uxt3WPNe49UJ8_Agc/viewform

Blumenau e Gaspar realizam eventos jovensMesmo depois da JMJ, Diocese mantém agenda cheia para jovens da região

Ajuventude realmente está com tudo este ano! Não só por 2013 contar com

mais uma edição da JMJ ou pela Campanha da Fraternidade cen-tralizada nos jovens, mas sim pelas diversas ações que cada diocese, cada movimento, está promovendo para apresentar a força jovem que está presente na Igreja e mostrar que pode e dese-ja crescer ainda mais.

A diocese de Blumenau reali-zou mensalmente um Encontro Diocesano com foco na Jorna-da Mundial da Juventude e no próximo mês de outubro terá um grande encontro dos jovens que marcaram presença junto do papa no Rio de Janeiro. Todos já devem marcar em sua agenda o dia 12 de outubro, às 17h na Catedral São Paulo Apóstolo, em Blumenau.

No mês seguinte, novembro, é a vez da cidade de Gaspar reu-nir os jovens da região. Nos dias 15, 16 e 17 acontecerá a 1ª Mis-são Jovem Diocesana da Pastoral da Juventude, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Para partici-par, cada um deve levar ao retiro material para anotação e roupas de cama, pois serão acolhidos em casas de famílias da localidade do Barracão. A inscrição é gratuita e o formulário de preenchimento pode ser acessado através do link

JDJD

A 1ª Missão Jovem Diocesana da Pastoral da Juventude inicia às 9h30, do dia 15 de novembro, com a acolhida dos jovens e a celebração de abertura da missão e envio dos missionários às comunidades. No período da tarde é o momento de visitar e conhecer a comunidades.

No dia seguinte, sábado, as visitas continuam durante todo o dia. Serão também realizados encontros com crianças, outros jovens e casais. À noite acontece a celebração de encerramento da missão na comunidade.

Dom José Negri, que sempre faz questão de marcar presença em todos os eventos voltados aos jovens, é quem preside a missa final do evento. Ela será realizada na Igreja Matriz da cidade de Gaspar no domingo, às 9h30.

ENCONTROS acontecem em 12 de outubro e 15, 16 e 17 de novembro

Programação

OnlinePara estar atento às novidades da Diocese e do

mundo católico jovem, confira e participe as páginas do Setor Juventude, que contribui mensalmente com o conteúdo do Jornal e principalmente desta página.

Blog: http://setorjuventudeblumenau.blogspot.com.br/

Facebook: Setor Juventude da Diocese de Blumenau

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau14

Família “A minha alma espera somente em Deus; dele vem a minha salvação” (Sl 62,1)

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Semana Nacional da VidaO tema “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé” será discutido de 1 a 7 de novembro, em todo o Brasil

Na primeira semana do mês de outubro, de 1 a 7, é ce-lebrada no Brasil a Semana

Nacional da Vida. Neste ano, em sua terceira edição, serão aborda-dos temas como: compromisso com a vida, aborto, gravidez de risco, eugenia, sexualidade e afeti-vidade, pais como participantes da

paternidade de Deus, drogas líci-tas e ilícitas, promiscuidade, con-sumismo e eutanásia.

A publicação apresenta su-gestão de Vigília de Oração pela Vida e de celebração de apoio na realização da SNV, que este ano tem como tema central: “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé”. Tam-

bém conta com sete encontros, cada um deles com uma diferen-te temática: Qual o meu papel?, Acolhida à vida nascente, Trans-missão da vida: qual a missão do casal?, Hábitos e comportamentos de risco, Saúde e equilíbrio do homem, Dignidade e qualidade de vida, e o sentido do entardecer

da vida.Para encerrar o período, o dia

8 é marcado pelo Dia do Nasci-turo - homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A Se-mana Nacional da Vida foi ins-tituída em 2005 pela 43ª Assem-bleia Geral da CNBB.

Reunião do Conselho

Na manhã do dia 14 de setembro, o Conselho Dio-cesano Pastoral se reuniu na Cúria Diocesana para dis-cutir assuntos que cercam a temática família. Durante o encontro, foi apresentada a Associação de Famílias; uma iniciativa que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos co-muns, visando superar difi-culdades e gerar benefícios para os seus associados.

JDJD

ConviteA Pastoral da Família con-

vida toda a comunidade para participar da Caminhada pela Família que, em nossa Dio-cese, coincide com o encer-ramento do Ano da Fé, será realizada no próximo dia 24 de novembro. O evento inicia às 13h30, no Ginásio Coberto do Colégio Bom Jesus e será encerrado na Catedral São Paulo Apóstolo, com a realiza-ção da Santa Missa, presidida pelo bispo Dom José Negri.

Informações mais detalhadas podem ser obtidas com o coordenador da Pastoral, Diácono Carlos Kleis, através dos contatos: (47) 9177- 6330 e [email protected].

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

Pe. Alcimir José Pillotto

Vida Missionária

Outubro de 2013 ● Jornal da Diocese de Blumenau

“Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (2Cr 7,15)

15

Matriz: Rua 2 de Setembro, 1469 - Fone/fax 47 3323 5111Filial: Rua Nereu Ramos, 97 - Loja 11 - Fone/fax 47 3041 5111

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Luz para um futuro de esperançaO Papa Francisco nos presenteou com sua primeira encíclica: “Luz

da Fé” (Lumen Fidei). É fruto de um primeiro esboço, preparado por Bento XVI e ampliado por seu sucessor. Reconhecem-se logo o argu-mentar profundo do teólogo Ratzinger e, sobretudo no quarto capítu-lo, os anseios do papa Bergoglio, já expressos nos primeiros pronun-ciamentos.

A encíclica é construída ao redor da metáfora da luz aplicada à fé. Na introdução, o papa explica: “Quem acredita vê; vê com uma luz que ilu-mina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscita-do, estrela da manhã que não tem ocaso”

Primeiramente, o papa explica o que significa crer. Longe de qual-quer forma de sentimentalismo, a fé nasce do encontro com Deus vivo que interpela o ser humano. Na pessoa de Cristo encontra sua plenitu-de, porque nele se revela plenamente o Amor de Deus para como a hu-manidade. A experiência do crer, então, equilibra-se entre as dimensões subjetiva e comunitária. De fato, é um chamado pessoal que Deus faz ao ser humano (como a Abraão); às vezes, passa pela atração da idolatria e transforma-se em conversão (como com Israel); finalmente, encontra na comunhão da Igreja o espaço privilegiado para ser professada e procla-mada. Conclui o papa: “A fé não é um fato privado, uma concepção in-dividualista, uma opinião subjetiva, mas nasce de uma escuta e destina-se a ser pronunciada e a tornar-se anúncio” (22).

A fé, portanto, orienta-nos à missão! É uma luz que deve ser doa-da, para oferecer um olhar novo sobre a realidade, mas sem arrogância ou intransigência. De fato, ela remete a uma verdade compreensível só a partir do amor e, sem perder seu caráter absoluto, é intrinsecamente dialógica. Por isso, “longe de nos endurecer, a segurança da fé põe-se a caminho e torna possível o testemunho e o diálogo com todos” (34).

Outro aspecto abordado pela encíclica é a dinâmica “contagiosa” que possui a luz da fé, atravessando séculos e chegando até nosso dias. A Igreja, como depositária da memória de Jesus, se faz garantia dessa trans-missão entre as várias gerações. Contudo, essa luz não fica enclausurada no âmbito eclesial, mas se põe a serviço do bem comum, para a constru-ção de uma sociedade justa e fraterna, onde o sofrimento é endereçado a um futuro de esperança.

Temos em mãos um instrumento útil para este Ano da Fé. Somos provocados a uma vivência mais ousada da fé, porque ela “não é refúgio para gente sem coragem” (53), mas luz que nos guia às encruzilhadas da missão.

Falando em missão, estamos no mês missionário, e nossa missão é levar a fé onde houver dúvidas.

Uma pergunta: Se eu tenho fé, porque que eu não assumo com fé minha missão de batizado? “Ai de mim se eu não evangelizar”, diz São Paulo Apóstolo. O caminho se faz caminhando. “Portanto, vão e façam meus discípulos, ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês, e eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mun-do” (Mt 28,19-20)

JDJD

Missionários pelo mundoCom mais de 500 membros, P.I.M.E leva o evangelho aos não católicos

OPontifício Instituto para as Missões Estrangeiras, muito conhecido em Blu-

menau por ser a congreção do atual bispo da cidade, Dom José Negri, foi criado em 1850. Seu objetivo é anunciar o evangelho aos que não são cristãos e em to-dos os lugares do mundo. Seus membros devem ser missioná-rios por toda a vida em países que não sejam o seu de origem.

A sociedade de vida apostó-lica foi fundada na Itália, pelo bispo Angelo Ramazzotti e ou-tros prelados italianos da confe-rência episcopal da Lombardia. Tem papel fundamental junto a Congregação para Evangelização dos Povos, pois é uma organiza-ção comprometida a trabalhar as missões.

Com mais de 500 membros, o P.I.M.E está presente em mais de dez países, entre eles: Itália, Papua-Nova Guiné, Brasil, Es-tados Unidos da América, Méxi-co, Camarões, Costa do Marfim,

Guiné-Bissau, Ban-gladesh, Cambodja, Filipinas, Japão, Chi-na, Índia, Tailândia e Birmânia. Entida-des missionárias lo-cais, também ajudam a sede, na Itália, a acompanhar o traba-lho realizado por seus membros missioná-rios. Brasil, Tailândia, Índia, Filipinas e Bir-

mâni são os países que recebem estas unida-desa.

Sacerdotes e leigos de todas as nacionali-dades e etnias podem fazer parte de um dos sete seminários manti-dos pelo P. I.M.E; são dois na Itália, quatro na Índia, um no Bra-sil, um nas Filipinas e um nos EUA.

História de expansãoEm 1850, o então P.I.M.E

estava instalado na casa pater-na de Angelo Romazzotti, e atendia pelo nome de “Semi-nário Lombardo para as Mis-sões além-Fronteiras”. Esta criação foi inspirada nas ideias missionárias do Papa Pio IX, que sempre quis ter na Itália um instituto de clero dioce-sano e de leigos semelhante à Sociedade para as Missões Es-trangeiras de Paris.

Em meados de 1911, o Seminário Lombardo preci-sou expandir seu espaço para atender melhor a demanda de seus membros e da comuni-dade que os estava recebendo. Entre as novas estruturas, es-tava a primeira casa apostóli-ca, uma casa de repouso para aqueles que retornavam das missões, além de vários semi-nários, centros de animação missionária e vocacional.

Após a união do Seminá-rio Lombardo para as Missões além-Fronteiras com o Pon-tifício Seminário dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo para as Missões além-Fronteiras, passou a receber sua atual nomenclatura. A congrega-ção, em toda sua história, já contribuiu para a criação de mais de 40 dioceses em todo o mundo, principalmente na Ásia.

Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau, Outubro de 2013

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Congregação de Dom José conta com mais de 500 membros espalhados pelo mundopág. 15

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BLUMENAU 163 ANOS.PARABÉNS, BLUMENAU.PARABÉNS PARA TODOS QUE VIVEM AQUI.

No aniversário de Blumenau, quem está de parabéns é você, que faz desta cidade

um lugar único para se viver e conta com uma Prefeitura que desenvolve obras e ações

em todos os bairros para promover cada vez mais qualidade de vida para a população.

Evangelização com a Juventude