Marcos 7.24-37 - exegese - Jarbas Hoffimann

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[email protected] 1 Marcos 7.(24-30)31-37 Jarbas Hoffimann 1. Traduções (na ordem em grego, RC e NTLH) 24 VEkei/qen de. avnasta.j avph/lqen eivj ta. o[ria Tu,rouÅ Kai. eivselqw.n eivj oivki, an ouvde,na h;qelen gnw/nai( kai. ouvk hvdunh,qh laqei/n\ 24 E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se, 24 Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto da cidade de Tiro. Ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, mas não pôde se esconder. 25 avllV euvqu.j avkou,sasa gunh. peri. auvtou/( h- j ei=cen to. quga,trion auvth/j pneu/ma avka,qarton( evlqou/sa prose,pesen pro.j tou.j po,daj auvtou/\ 25 porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. 25 Certa mulher, que tinha uma filha que estava dominada por um espírito mau, ouviu falar a respeito de Jesus. Ela veio e se ajoelhou aos pés dele. 26 h` de. gunh. h=n ~Ellhni,j( Surofoini,kissa tw/ | ge,nei\ kai. hvrw,ta auvto.n i[na to. daimo,nion evkba,lh| evk th/j qugatro.j auvth/jÅ 26 E a mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. 26 Era estrangeira, de nacionalidade siro-fenícia, e pediu que Jesus expulsasse da sua filha o demônio. 27 kai. e;legen auvth/ |\ a; fej prw/ton cortasqh/nai ta. te,kna( ouv ga,r evstin kalo.n labei/n to.n a;rton tw/n te,knwn kai. toi/j kunari,oij balei/nÅ 27 Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos, porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. 27 Mas Jesus lhe disse: – Deixe que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros. 28 h` de. avpekri,qh kai. le,gei auvtw/ |\ ku,rie\ kai. ta. kuna,ria u`poka,tw th/j trape,zhj evsqi,ousin avpo. tw/n yici,wn tw/n paidi,wnÅ 28 Ela, porém, respondeu e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. 28 – Mas, senhor, – respondeu a mulher – até mesmo os cachorrinhos que ficam debaixo da mesa comem as migalhas de pão que as crianças deixam cair. 29 kai. ei=pen auvth/ |\ dia. tou/ton to.n lo,gon u[page( ev xelh,luqen evk th/j qugatro,j sou to. daimo,nionÅ 29 Então, ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. 29 Jesus disse: – Por causa dessa resposta você pode voltar para casa; o demônio já saiu da sua filha. 30 kai. avpelqou/sa eivj to.n oi=kon auvth/j eu- ren to. paidi,on beblhme,non evpi. th.n kli,nhn kai. to. daimo,nion ev xelhluqo,jÅ 30 E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, pois o demônio já tinha saído. 30 Quando a mulher voltou para casa, encontrou a criança deitada na cama; de fato, o demônio tinha saído dela.

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Exegese do Evangelho de Marcos, capítulo 7, versículos 24 a 37 - estudo bíblico aprofundado.

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Marcos 7.(24-30)31-37

Jarbas Hoffimann 1. Traduções (na ordem em grego, RC e NTLH)

24VEkei/qen de. avnasta.j avph/lqen eivj ta. o[ria Tu,rouÅ Kai. eivselqw.n eivj oivki,an ouvde,na h;qelen gnw/nai( kai. ouvk hvdunh,qh laqei/n\

24E, levantando-se dali, foi para os territórios de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, queria que ninguém o soubesse, mas não pôde esconder-se,

24Jesus saiu dali e foi para a região que fica perto da cidade de Tiro. Ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, mas não pôde se esconder.

25avllV euvqu.j avkou,sasa gunh. peri. auvtou/( h-j ei=cen to. quga,trion auvth/j pneu/ma

avka,qarton( evlqou/sa prose,pesen pro.j tou.j po,daj auvtou/\ 25porque uma mulher cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. 25Certa mulher, que tinha uma filha que estava dominada por um espírito mau, ouviu falar a respeito de Jesus. Ela

veio e se ajoelhou aos pés dele. 26h` de. gunh. h=n ~Ellhni,j( Surofoini,kissa tw/| ge,nei\ kai. hvrw,ta auvto.n i[na to.

daimo,nion evkba,lh| evk th/j qugatro.j auvth/jÅ 26E a mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. 26Era estrangeira, de nacionalidade siro-fenícia, e pediu que Jesus expulsasse da sua filha o demônio. 27kai. e;legen auvth/|\ a;fej prw/ton cortasqh/nai ta. te,kna( ouv ga,r evstin kalo.n

labei/n to.n a;rton tw/n te,knwn kai. toi/j kunari,oij balei/nÅ 27Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos, porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos

cachorrinhos. 27Mas Jesus lhe disse: – Deixe que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo para os cachorros. 28h` de. avpekri,qh kai. le,gei auvtw/|\ ku,rie\ kai. ta. kuna,ria upoka,tw th/j trape,zhj

evsqi,ousin avpo. tw/n yici,wn tw/n paidi,wnÅ 28Ela, porém, respondeu e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as

migalhas dos filhos. 28– Mas, senhor, – respondeu a mulher – até mesmo os cachorrinhos que ficam debaixo da mesa comem as

migalhas de pão que as crianças deixam cair. 29kai. ei=pen auvth/|\ dia. tou/ton to.n lo,gon u[page( evxelh,luqen evk th/j qugatro,j sou to.

daimo,nionÅ 29Então, ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. 29Jesus disse: – Por causa dessa resposta você pode voltar para casa; o demônio já saiu da sua filha. 30kai. avpelqou/sa eivj to.n oi=kon auvth/j eu-ren to. paidi,on beblhme,non evpi. th.n kli,nhn

kai. to. daimo,nion evxelhluqo,jÅ 30E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, pois o demônio já tinha saído. 30Quando a mulher voltou para casa, encontrou a criança deitada na cama; de fato, o demônio tinha saído dela.

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31Kai. pa,lin evxelqw.n evk tw/n o`ri,wn Tu,rou h=lqen dia. Sidw/noj eivj th.n qa,lassan th/j Galilai,aj avna. me,son tw/n o`ri,wn Dekapo,lewjÅ

31E ele, tornando a sair dos territórios de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis. 31Jesus saiu da região que fica perto da cidade de Tiro, passou por Sidom e pela região das Dez Cidades e chegou

ao lago da Galiléia. 32Kai. fe,rousin auvtw/| kwfo.n kai. mogila,lon kai. parakalou/sin auvto.n i[na evpiqh/|

auvtw/| th.n cei/raÅ 32E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente, e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele. 32Algumas pessoas trouxeram um homem que era surdo e quase não podia falar e pediram a Jesus que pusesse a

mão sobre ele. 33kai. avpolabo,menoj auvto.n avpo. tou/ o;clou katV ivdi,an e;balen tou.j daktu,louj auvtou/

eivj ta. w=ta auvtou/ kai. ptu,saj h[yato th/j glw,sshj auvtou/( 33E, tirando-o à parte de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua. 33Jesus o tirou do meio da multidão e pôs os dedos nos ouvidos dele. Em seguida cuspiu e colocou um pouco da

saliva na língua do homem. 34kai. avnable,yaj eivj to.n ouvrano.n evste,naxen kai. le,gei auvtw/|\ Effaqa( o[ evstin

dianoi,cqhtiÅ 34E, levantando os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, isto é, abre-te. 34Depois olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: – “Efatá!” (Isto quer dizer: “Abra-se!”) 35kai. Îeuvqe,wjÐ hvnoi,ghsan auvtou/ ai` avkoai,( kai. evlu,qh o desmo.j th/j glw,sshj auvtou/

kai. evla,lei ovrqw/jÅ 35E logo se lhe abriram os ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. 35E naquele momento os ouvidos do homem se abriram, a sua língua se soltou, e ele começou a falar sem

dificuldade. 36kai. diestei,lato auvtoi/j i[na mhdeni. le,gwsin\ o[son de. auvtoi/j dieste,lleto( auvtoi.

ma/llon perisso,teron evkh,russonÅ 36E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam. 36Jesus ordenou a todos que não contassem para ninguém o que tinha acontecido; porém, quanto mais ele

ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido. 37kai. uperperissw/j evxeplh,ssonto le,gontej\ kalw/j pa,nta pepoi,hken( kai. tou.j

kwfou.j poiei/ avkou,ein kai. Îtou.jÐ avla,louj lalei/nÅ 37E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos. 37E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam: – Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem!

2. Formas mais significativas v. 24 avnasta.j – levantar avph/lqen – partir, sair eivselqw.n – sair h;qelen – desejar, querer

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gnw/nai – saber hvdunh,qh – poder laqei/n – estar oculto, escondido v. 25 avkou,sasa – ouvir quga,trion – filha, forma dimin. usada para expressar carinho. avka,qarton – imundo evlqou/sa – ir, vir prose,pesen – cair por terra v. 26 hvrw,ta – pedir, rogar evkba,lh| - jogar fora, expulsar v. 27 e;legen – dizer, falar a;fej – permitir prw/ton – primeiro cortasqh/nai – alimentar, passivo: estar farto, estar satisfeito labei/n – tomar kunari,oij – cachorro, dim. cachorrinho (Mt 15.26. Um cachorro doméstico, de estimação em contraste com um cachorro da rua ou da fazenda.). O dimin. sugere que a referência é aos cachorrinhos que eram guardados como animais de estimação. balei/n – jogar v. 28 avpekri,qh – responder upoka,tw – debaixo yici,wn – migalha, palavra na forma diminutiva v. 29 u[page – ir embora, ir (imperativo) evxelh,luqen – sair. v. 30 avpelqou/sa - ir eu-ren – achar beblhme,non – jogar, passivo: estar jogado evxelhluqo,j – sair, ir embora v. 31 evxelqw.n – sair h=lqen – ir, vir Dekapo,lewj - Um grupo de dez cidades helenísticas, situando-se quase todas (com exceção de uma) na Transjordânia. A exceção é Citópolis (VT, Bete-Seã), que ficava na extremidade oriental da Planície de Esdraelom, num importante cruzamento a oeste do Jordão. Uma vez que estas cidades eram compostas principalmente por populações

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helenísticas, Pompeu, em 63 a.C., tornou-as cidades livres, subordinadas ao emissário da Síria. Ele provavelmente quis promover o processo de helenização destas cidades e, por isso, impediu que elas fossem tomadas pelos judeus. As cidades administravam os seus próprios negócios e cunhavam as suas próprias moedas, que datavam de acordo com tempo por elas estabelecido. Foram registradas por Plínio (História Natural, v. 18) como sendo: Damasco, Filadélfia (AT, Rabate-Amom), Rafana, Citópolis (AT, Bete-Seã), Gadara, Hipos, Diom, Pela, Gerasa e Quanata. De tempos a tempos, algumas das cidades saíam da lista de cidades helenísticas consideradas como pertencendo a este grupo, enquanto que outras eram acrescentadas. Na lista de Ptolomeu (v. 15, 22), do século II, Rafana não aparece, mas foram acrescentadas nove outras cidades (Abila, Abila Lisânia, Capitólia, Saana, Ina, Samulis, Heliópolis, Adra e Gadora), sendo dezoito ao todo. No tempo de Herodes, o Grande, Hipos e Gadara faziam parte do seu reino, tendo-lhe sido dadas por Augusto. Nero, mais tarde, deu Abila a Agripa II. A independência destas cidades terminou no século III d.C., quando foram incorporadas na província da Arábia. Os Evangelhos mencionam Decápolis várias vezes. Muitas pessoas de Decápolis seguiram Jesus (Mt 4.25); o homem que foi libertado dos demônios contou a sua história em Decápolis (Mc 5.20) e Cristo passou uma vez por esta área.

Decápolis no primeiro século Região de Decápolis em amarelo

v. 32 fe,rousin – presente histórico, carregar, trazer kwfo.n – embotado, mudo, surdo. mogila,lon – falando com dificuldade, com impedimento na fala (Cranfield). A recuperação da audição pelos surdos era um sinal da era messiânica (Swete) parakalou/sin – rogar, implorar evpiqh/| – colocar sobre v. 33 avpolabo,menoj – tirar de, levar uma pessoa para o lado em particular e;balen – atirar, lançar, jogar – aqui no sentido de pôr, colocar

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daktu,louj – dedo w=ta – orelha, ouvido ptu,saj – cuspir h[yato – tocar v. 34 avnable,yaj – olhar para cima evste,naxen – gemer, suspirar Effaqa – (aramaico) “ser aberto”, “ser libertado”. A ideia não é da parte específica da pess. sendo aberta, mas da pessoa inteira ser aberta ou libertada. É a ordem que despedaça os grilhões com que Satanás tinha mantido presa a sua vítima (Cranfield) dianoi,cqhti – abrir v. 35 hvnoi,ghsan – abrir evlu,qh – soltar evla,lei – falar, impf. ingressivo: “começou a falar” ovrqw/j – adv. reto, corretamente v. 36 diestei,lato – ordenar, obrigar le,gwsin – dizer, falar dieste,lleto – ordenar, obrigar perisso,teron – além da medida, excessivamente evkh,russon – proclamar, anunciar. O imperf. expressa ação repetida. v. 37 uperperissw/j – adv. além de todas as medidas, excessivamente evxeplh,ssonto – ficar atônito le,gontej – dizer, falar pepoi,hken – fazer avla,louj – mudo

3. Estilo literário Evangelho.

4. Contextos I. O Ministério de Jesus na Galileia 1.14-9.50 Princípio: Sucesso e conflito iniciais 1.14-3.6 Etapas posteriores: Aumento de popularidade e oposição 3.7-6.13 Ministério fora da Galileia 6.14-8.26 A morte de João Batista 6.14-29 Jesus alimenta uma multidão 6.30-44 Jesus anda em cima da água 6.45-52 Jesus em Genesaré 6.53-56

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Jesus e a tradição dos judeus 7.1-13 Jesus fala sobre a impureza 7.14-23 A mulher estrangeira 7.24-30 Jesus e o surdo-mudo 7.31-37 Jesus alimenta outra multidão 8.1-10 Os fariseus pedem um milagre 8.11-13 O fermento dos fariseus e o fermento de Herodes 8.14-21 Jesus e o cego de Betsaida 8.22-26 Ministério no caminho para a Judeia 8.27-9.50

4.1. Contexto Anterior Jesus, depois de falar com os chefes dos judeus, sai e encontra-se com uma mulher estrangeira, na cidade de

Tiro. Essa estrangeira foi referência de fé. Ainda por aquela região Jesus cura um surdo-mudo. E era cada vez mais admirado. Alimenta outra multidão com sete pães. E aparecem fariseus pedindo milagres. Mas o interessante é que Jesus tinha feito vários milagres, mas os fariseus pedem provas ainda. Não para crer que Jesus era o Messias, mas procurando uma prova contra ele.

4.2. Nosso Contexto Jesus está ensinando e há muitos mestres da lei e suas tradições. Ele parte daí para ensinar o que realmente faz

mau às pessoas. O que pode tirar a vida eterna. Usando as tradições sobre comidas e lavagens de mãos e outras cosias, Jesus diz que o que realmente pode tornar uma pessoa impura (diante de Deus, obviamente) é a maldade alojada no seu coração e que sei em suas ações e palavras. Comparada a isto, nenhuma comida é impura.

4.3. Contexto Posterior Jesus fica com pena da multidão que o está seguindo a três dias. Então ele alimenta novamente a multidão com

a multiplicação de 7 pães para cerca de 4 mil pessoas. Mesmo assim, logo a seguir, os fariseus lhe pedem milagres. Mas Jesus não cede às pressões para “mostrar poder” e vai embora sem fazer milagres.

5. Reflexão exegética v. 25 A palavra usada para filha (quga,trion) tem o caráter carinhoso de uma mãe preocupada com sua “filhinha”.

Isso por si só, para quem é pai e mãe e ama seus filhos, mostra que a mulher estaria disposta a tudo para salvar sua filha. Talvez se possa comparar com Jairo (Mc 5.22ss), que abriu mão de orgulho (como chefe de sinagoga) e do que os outros pudessem pensar, para buscar em Jesus a cura para sua filha.

v. 27 Apesar de Jesus falar dos gentios como cachorros, ainda assim é um tratamento carinhoso. Como a um aninal

doméstico, a quem a família toda se apega e faria tudo para que ele fique sempre bem. Não é um cachorro de rua. v. 28 Algumas igrejas neo-pentecostais têm a seguinte interpretação: —nós não somos cachorrinhos, somos filhos. Como filhos, temos o DIREITO de exigir que Deus nos dê o que

MERECEMOS, as migalhas são para os outros. Esquecem que: A pessoa que vai a Jesus (infelizmente a NTLH perdeu algo importante entre os versículos 24 e 25, que é o

“porque” que dá a ideia de “porque” Jesus não conseguiu esconder-se: por causa da mulher que o achou) enfrentou várias dificuldades:

- mulher. - sozinha. - Jesus tinha sumido. - filha doente (devia estar muito preocupada).

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- ao encontrar Jesus ele diz que não pode fazer nada por ela. Mesmo assim a mulher insiste (diriam algumas pseudo-igrejas: “luta”). Submete-se às migalhas, sem exigir nada. E ouve de Jesus: “Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha.” Os judeus, segundo as teologias “modernosas” parecem esquecer, não deram atenção a Jesus. Mesmo sendo filhos, não quiseram o banquete, que acabou sendo lançado aos cachorrinhos. Aliás, mesmo a palavra cachorro, neste contexto, significa aquele animalzinho querido, que vive com a família,

não é um cão de rua, mas aquele com o qual os filhos brincam, o fiel companheiro. Nota-se assim, também o amor de Jesus a todos, até mesmo àqueles que não foram o “primeiro alvo”. Pois o filho de Deus veio às ovelhas perdidas de Israel. Sem contudo esquecer do centurião romano, que veio a ele com fé e foi atendido (Mt 8.5ss)

v. 32 Os surdos ouvirem era uma confirmação de que Jesus era o Messias. Foi isso que ele mandou dizer quando

João Batista pergunta se ele era o Messias ou se ainda tinham que esperar outro (Mt 11.5). Ainda no AT eram previstas estas coisas (Is 29.18; 35.5).

v. 35 Logo que foi curado o surdo e gago voltou a falar normalmente. Hoje a diversos tratamentos para os surdos e

alguns podem voltar a ouvir normalmente. Mas nenhum deles sai falando corretamente. Mesmo que pudéssemos equiparar a ciência ao que Jesus fez, ainda há este detalhe. Aquele homem que não ouvia e que não falava direito, saiu ouvindo e falando normalmente.

v. 36 Jesus ordena a todos para não contarem o milagre. Isso porque ele nunca quis ser conhecido como um

milagreiro. Assim como em Nazaré ele não “pôde fazer muitos milagres”. Assim como no texto a seguir (Mc 8.11-13) ele se nega a fazer o milagres que os chefes dos fariseus pediam. Mesmo tendo já multiplicado mais uma vez os pães.

A missão de Jesus era muito maior do que ser mais um milagreiro. Comparando Jesus aos atuais “mestres” (pastores, bispos, evangelistas, apóstolos, etc...) vemos que eles querem apenas aparecer cada um mais que os outros. Chega a ser ridícula sua briga desenfreada por audiência.

6. Sistematização do conteúdo 6.1. Mc 7.24-30 — A fé é o que importa 6.1.1. Aspectos de Lei

a) Nosso pecado nos distancia de Deus, nos torna “extrangeiros” (7.26) b) O tentador está ao nosso redor para nos fazer cair (7.26)

6.1.2. Aspectos de Evangelho a) Jesus pode ser encontrado, ele está ao nosso alcance, não é como um deus distante, como se vivesse num

olimpo. (7.25) b) Até mesmo as migalhas de Deus serviriam para nossa salvação. Quanto mais o fato de termos sido

transformados em filhos (7.28) c) Jesus vei para todos e não leva em conta se somos extrangeiros, ou estranhos. Não vai perguntar por onde

andamos, mas olhará para nós com amor (7.29) d) Jesus têm poder sobre o maligno, não precisamos temer. (7.29) e) Deus coloca nossa vida no caminho certo novamente, acabando com os problemas. (7.30)

6.2. Mc 7.31-37 — Jesus não é mais um milagreiro 6.2.1. Aspectos de Lei

a) Em nossa vida existem muitas dificuldades (7.32)

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b) As pessoas querem apenas mais um milagreiro de multidões (7.36)

6.2.2. Aspectos de Evangelho a) Jesus pode nos ajudar em nossas dificuldades (7.32,35) b) Jesus nos olha com atenção individual, não como mais um na multidão (7.33) c) Jesus tem toda a autoridade no céu e na terra e tudo lhe obedece (7.34) d) As curas que Jesus operou, provam que ele é o Messias (7.37)

6.3. Objetivo Cognitivo: Que meus ouvintes reconheçam Afetivo: Que meus ouvintes confiem Psicomotor: Que meus ouvintes levem

7.1. Analogia da Escritura

v. 24 Mt 15.21 Partindo Jesus dali, retirou-se para os lados de Tiro e Sidom. Mc 3.8 de Jerusalém, da Iduméia, dalém do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom uma grande multidão, sabendo quantas coisas Jesus fazia, veio ter com ele. Gn 10:15 Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, Gn 10:19 E o limite dos cananeus foi desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza, indo para Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa. Gn 49.13 Zebulom habitará na praia dos mares e servirá de porto de navios, e o seu limite se estenderá até Sidom. Js 19.28 Ebrom, Reobe, Hamom e Caná, até à grande Sidom. 29 Voltava o limite a Ramá e até à forte cidade de Tiro; então, tornava a Hosa, para terminar no mar, na região de Aczibe; Is 23.1 Sentença contra Tiro. Uivai, navios de Társis, porque está assolada, a ponto de não haver nela casa nenhuma, nem ancoradouro. Da terra de Chipre lhes foi isto revelado. 2 Calai-vos, moradores do litoral, vós a quem os mercadores de Sidom enriqueceram, navegando pelo mar. 3 Através das vastas águas, vinha o cereal dos canais do Egito e a ceifa do Nilo, como a tua renda, Tiro, que vieste a ser a feira das nações. 4 Envergonha-te, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar, fala, dizendo: Não tive dores de parto, não dei à luz, não criei rapazes, nem eduquei donzelas. Is 23.12 E disse: Nunca mais exultarás, ó oprimida virgem filha de Sidom; levanta-te, passa a Chipre, mas ainda ali não terás descanso. Ez 28.2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o SENHOR Deus: Visto que se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no coração dos mares, e não passas de homem e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus -- Ez 28.21 Filho do homem, volve o rosto contra Sidom, profetiza contra ela 22 e dize: Assim diz o SENHOR Deus: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; saberão que eu sou o SENHOR, quando nela executar juízos e nela me santificar. Mc 2.1 Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa.

Mc 3.7 Retirou-se Jesus com os seus discípulos para os lados do mar. Seguia-o da Galiléia uma grande multidão. Também da Judéia, Mc 6.31 E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. 32 Então, foram sós no barco para um lugar solitário. Is 42.2 Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça. Mt 9.28 Tendo ele entrado em casa, aproximaram-se os cegos, e Jesus lhes perguntou: Credes que eu posso fazer isso? Responderam-lhe: Sim, Senhor! 1Tm 5.25 Da mesma sorte também as boas obras, antecipadamente, se evidenciam e, quando assim não seja, não podem ocultar-se. v. 25 Mt 15.22 E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada Mc 9.17 E um, dentre a multidão, respondeu: Mestre, trouxe-te o meu filho, possesso de um espírito mudo; 18 e este, onde quer que o apanha, lança-o por terra, e ele espuma, rilha os dentes e vai definhando. Roguei a teus discípulos que o expelissem, e eles não puderam. 19 Então, Jesus lhes disse: Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-mo. 20 E trouxeram-lho; quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o agitou com violência, e, caindo ele por terra, revolvia-se espumando. 21 Perguntou Jesus ao pai do menino: Há quanto tempo isto lhe sucede? Desde a infância, respondeu; 22 e muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o matar; mas, se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. 23 Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê. Mc 1.40 Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me. Mc 5.22 Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés 23 e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.

Mc 5.33 Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade. Lc 17.16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. At 10:25 Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. 26 Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem. Ap 22.8 Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. 9 Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. v. 26 Is 49.12 Eis que estes virão de longe, e eis que aqueles, do Norte e do Ocidente, e aqueles outros, da terra de Sinim. Gl 3.28 Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Cl 3.11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos. Mt 15.22 E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. v. 27 Mt 7.6 Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem. Mt 10:5 A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; Mt 15.23 Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. 24 Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25 Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! 26 Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. 27 Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da

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9 mesa dos seus donos. 28 Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã. At 22.21 Mas ele me disse: Vai, porque eu te enviarei para longe, aos gentios. Rm 15.8 Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais; Ef 2.12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. v. 28 Sl 145.16 Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente. Is 45.22 Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. Is 49.6 Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra. Mt 5.45 para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Lc 7.6 Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. 7 Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. 8

Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Lc 15.30 vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. 31

Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. 32 Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. At 11.17 Pois, se Deus lhes concedeu o mesmo dom que a nós nos outorgou quando cremos no Senhor Jesus, quem era eu para que pudesse resistir a Deus? 18 E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida. Rm 3.29 É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios, Rm 10:12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Rm 15.8 Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais; 9 e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome. Ef 2.12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. 13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. 14 Porque ele é a nossa paz, o

qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, Ef 3.8 A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo v. 29 Is 57.15 Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos. 16 Pois não contenderei para sempre, nem me indignarei continuamente; porque, do contrário, o espírito definharia diante de mim, e o fôlego da vida, que eu criei. Is 66.2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o SENHOR, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra. Mt 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Mt 8.9 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. 10 Ouvindo isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. 11 Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus. 12 Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. 13 Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado. 1Jo 3.8 Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. v. 30 Jo 4.50 Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive. O homem creu na palavra de Jesus e partiu. 51 Já ele descia, quando os seus servos lhe vieram ao encontro, anunciando-lhe que o seu filho vivia. 52

Então, indagou deles a que hora o seu filho se sentira melhor. Informaram: Ontem, à hora sétima a febre o deixou. 1Jo 3.8 Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. v. 31 Mc 7.24 Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro e Sidom. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se, Mt 15.29 Partindo Jesus dali, foi para junto do mar da Galiléia; e, subindo ao monte, assentou-se ali. Mc 5.20 Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam. Mt 4.25 E da Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e dalém do Jordão numerosas multidões o seguiam. v. 32 Mt 9.32 Ao retirarem-se eles, foi-lhe trazido um mudo endemoninhado. 33 E, expelido o demônio,

falou o mudo; e as multidões se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel! Lc 11.14 De outra feita, estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiravam. v. 33 Mc 5.40 E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava. Mc 8.23 Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia e, aplicando-lhe saliva aos olhos e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa? 1Rs 17.19 Ele lhe disse: Dá-me o teu filho; tomou-o dos braços dela, e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo se hospedava, e o deitou em sua cama; 20 então, clamou ao SENHOR e disse: Ó SENHOR, meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho? 21 E, estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao SENHOR e disse: Ó SENHOR, meu Deus, rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele. 22 O SENHOR atendeu à voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu. 2Rs 4.4 Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas; põe à parte a que estiver cheia. 5

Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia. 6 Cheias as vasilhas, disse ela a um dos filhos: Chega-me, aqui, mais uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. E o azeite parou. 2Rs 4.33 Então, entrou, fechou a porta sobre eles ambos e orou ao SENHOR. 34 Subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu. Jo 9.6 Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego, 7

dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo. v. 34 Mc 6.41 Tomando ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes. Jo 11.41 Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Jo 17.1 Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, Mc 8.12 Jesus, porém, arrancou do íntimo do seu espírito um gemido e disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará sinal algum. Is 53.3 Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Ez 21.6 Tu, porém, ó filho do homem, suspira; à vista deles, suspira de coração quebrantado e com

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10 amargura. 7 Quando te perguntarem: Por que suspiras tu? Então, dirás: Por causa das novas. Quando elas vêm, todo coração desmaia, todas as mãos se afrouxam, todo espírito se angustia, e todos os joelhos se desfazem em água; eis que elas vêm e se cumprirão, diz o SENHOR Deus. Lc 19.41 Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou Jo 11.33 Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se. Jo 11.35 Jesus chorou. Jo 11.38 Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. Hb 4.15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Mc 5.41 Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! Mc 15.34 À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mc 1.41 Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! Lc 7.14 Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Lc 18.42 Então, Jesus lhe disse: Recupera a tua vista; a tua fé te salvou. Jo 11.43 E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! At 9.34 Disse-lhe Pedro: Enéias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma o teu leito. Ele, imediatamente, se levantou. At 9.40 Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se. v. 35 Sl 33.9 Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir. Is 32.3 Os olhos dos que vêem não se ofuscarão, e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos. 4 O

coração dos temerários saberá compreender, e a língua dos gagos falará pronta e distintamente. Is 35.5 Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; 6 os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo. Mt 11.5 os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. v. 36 Mc 1.44 e lhe disse: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para servir de testemunho ao povo. Mc 1.45 Mas, tendo ele saído, entrou a propalar muitas coisas e a divulgar a notícia, a ponto de não mais poder Jesus entrar publicamente em qualquer cidade, mas permanecia fora, em lugares ermos; e de toda parte vinham ter com ele. Mc 3.12 Mas Jesus lhes advertia severamente que o não expusessem à publicidade. Mc 5.43 Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina. Mc 8.26 E mandou-o Jesus embora para casa, recomendando-lhe: Não entres na aldeia. v. 37 Mc 1.27 Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isto? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! Mc 2.12 Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim! Mc 4.41 E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? Mc 5.42 Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados. Mc 6.51 E subiu para o barco para estar com eles, e o vento cessou. Ficaram entre si atônitos, Sl 139.14 Graças te dou, visto que por modo

assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; At 2.7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9

Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10

da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? 12 Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? At 3.10 e reconheceram ser ele o mesmo que esmolava, assentado à Porta Formosa do templo; e se encheram de admiração e assombro por isso que lhe acontecera. 11 Apegando-se ele a Pedro e a João, todo o povo correu atônito para junto deles no pórtico chamado de Salomão. 12 À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? 13 O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo. At 14.11 Quando as multidões viram o que Paulo fizera, gritaram em língua licaônica, dizendo: Os deuses, em forma de homens, baixaram até nós. Gn 1.31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Lc 23.41 Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. Êx 4.10 Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua. 11 Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?

8. Esboço Tema: Dor de barriga eterna

1. O 1.1. Je

1.1.1. “18J

1.2. T 1.2.1. “P

2. P

2.1. I 2.1.1. “M

2.2. S 2.3. À

2.3.1. Ilustração: A

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11

2.4. M 2.4.1. “21—F

2.5. A 2.5.1. “S 2.5.2. “m