Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr. Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

82
Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr. http://www.ctec.ufal.br/professor/crfj/ Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves http://www.ctec.ufal.br/professor/mgn/ Centro de Tecnologia-Ctec Águas Subterrâneas Águas Subterrâneas e hidráulica de e hidráulica de poços poços

Transcript of Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr. Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Page 1: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.http://www.ctec.ufal.br/professor/crfj/

Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

http://www.ctec.ufal.br/professor/mgn/

Centro de Tecnologia-Ctec

Águas Subterrâneas e Águas Subterrâneas e hidráulica de poçoshidráulica de poços

Page 2: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Sumário da aulaParte 1 – Águas subterrâneas

O que são águas subterrâneas; O que são aquíferos; Tipos de aquíferos; Impactos ambientais sobre aquíferos; Propriedades hidrogeológicas dos aquíferos; Lei de Darcy; Exercícios

Parte 2 – Hidráulica de Poços Tipos de poços; Elementos da hidráulica de poços; Dimensionamento de poços; Exercícios

Page 3: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Águas subterrâneasDo ponto de vista hidrológico, a água encontrada na zona saturada

do solo é dita subterrânea

zona saturada

Em geral, exige menos tratamento antes do consumo do que a água superficial, em função de uma qualidade inicial melhor.

Em regiões áridas e semi-áridas pode ser o único recurso disponível paraconsumo.

Page 4: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Águas subterrâneasFatores limitantes

porosidade do subsolo: a presença de argila no solo diminui sua permeabilidade, não permitindo uma grande infiltração;

cobertura vegetal: um solo coberto por vegetação é mais permeável do que um solo desmatado;

inclinação do terreno: em declividades acentuadas a água corre mais rapidamente, diminuindo a possibilidade de infiltração;

tipo de chuva: chuvas intensas saturam rapidamente o solo, ao passo que chuvas finas e demoradas têm mais tempo para se infiltrarem

Page 5: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Percolação

abastecimento dos aqüíferos (mantém vazão dos rios durante as estiagens);

Redução do escoamento superficial: cheias, erosão

É a passagem de água da zona não-saturada (zona de aeração) paraa zona saturada

Page 6: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Águas subterrâneas

Page 7: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Distribuição de águas

ReservatórioVolume

(%)Tempo médio de permanência

Oceanos 94 4.000 anos

Galerias e capas de gelo 2 10 – 1.000 anos

Águas subterrâneas 42 semanas a 10.000 anos

Lagos, rios, pântanos e reservatórios artificiais.

< 0,012 semanas a 10 anos

Umidade nos solos < 0,01 2 semanas a 1 ano

Biosfera < 0,01 1 semana

Atmosfera < 0,01 10 dias

Page 8: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Ocorrência das águas subterrâneasNo mundo

Volume aprox. de 10.360.230 km3 (100 vezes mais abundante que as águas superficiais)

Alguns especialistas indicam que a quantidade de água subterrânea pode chegar até 60 milhões de km3, mas a sua ocorrência em grandes profundidades pode impossibilitar seu uso

Por essa razão, a quantidade passível de ser captada estaria a menos de 4.000 metros de profundidade, compreendendo cerca de 8 e 10 milhões de km3

Page 9: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

No Brasil

as reservas de água subterrânea são estimadas em 112.000 km3 (112 trilhões de m3) e a contribuição multianual média à descarga dos rios é da ordem de 2.400 km3/ano (2 % do volume)

Nem todas as formações geológicas possuem características hidrodinâmicas que possibilitem a extração econômica de água subterrânea para atendimento de médias e grandes vazões pontuais

As vazões já obtidas por poços variam, no Brasil, desde menos de 1 m3/h até mais de 1.000 m3/h

Ocorrência das águas subterrâneas

Page 10: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Ocorrência das águas subterrâneasEm Maceió

1974 - Início da exploração das águas subterrâneas devido a uma séria crise de abastecimento na cidade

até 1987 – a CASAL tinha perfurado 50 poços

1987 – Nova crise de abastecimento que culminou com a implantação de um programa emergencial de perfuração de poços profundos

A estimativa atual é de 153 poços perfurados pela CASAL e muitos outros clandestinamente

80% do abastecimento provêm de águas subterrâneas

Falta de gestão resultou na redução do N.E., salinização e poluição das águas

Page 11: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Qualidade das águas subterrâneasDurante o percurso no qual a água percola entre os poros

do subsolo e das rochas, ocorre a depuração da mesma através de uma série 'de processos físico-químicos e bacteriológicos, tais como:

troca iônica decaimento radioativo remoção de sólidos em suspensão neutralização de pH em meio poroso eliminação de microorganismos devido à ausência de

nutrientes e oxigênio que os viabilizem

Ou seja, as águas subterrâneas são filtradas e purificadas naturalmente no processo de percolação

Page 12: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Uso das águas subterrâneasA exploração de água subterrânea está condicionada a

fatores quantitativos, qualitativos e econômicos:

Quantidade: intimamente ligada à condutividade hidráulica e ao coeficiente de armazenamento dos terrenos

Qualidade: influenciada pela composição das rochas e condições climáticas e de renovação das águas

Econômico: depende da profundidade do aqüífero e das condições de bombeamento.

Page 13: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

O que é um aquífero?Derivado do Latim, a palavra

aquífero quer dizer: “ carregar água”.

Unidades rochosas ou de sedimentos, Unidades rochosas ou de sedimentos, porosas e permeáveis, que armazenam porosas e permeáveis, que armazenam e transmitem volumes significativos de e transmitem volumes significativos de

águaágua subterrânea passível de ser subterrânea passível de ser exploradaexplorada

Page 14: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Em oposição ao termo aquífero, utiliza-se o termo AQUICLUDE para definir unidades geológicas que apesar de saturadas e com grande quantidade de água absorvida lentamente, são incapazes de transmitir um volume significativo de água

Page 15: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

AQUIFUGOS

São unidades Geológicas que não apresentam poros interconectados e não absorvem e nem transmitem a água.

Page 16: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Principais Aquíferos

FormaçãoBarreiras

Page 17: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

O Aquífero Guarani O Aquífero Guarani é a maior

reserva subterrânea de água doce do mundo, sendo também um dos maiores em todas as categorias

Volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1.800 m, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação

É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos

Page 18: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

O Aquífero GuaraniNo Brasil, o aquífero guarani integra o território de oito estados:

Mato Grosso do Sul 213 200 km²

Rio Grande do Sul 157 600 km²

São Paulo 155 800 km²

Paraná 131 300 km²

Goiás 55 000 km²

Minas Gerais 51 300 km²

Santa Catarina 49 200 km²

Mato Grosso 26 400 km²

Page 19: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquíferos em Maceió

Exposição da Formação Barreiras em todo o domínio dos tabuleiros costeiros recobrindo a Bacia de Alagoas

Page 20: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquíferos em Maceió

Page 21: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquíferos em MaceióBarreiras alimentação das águas subterrâneas do Marituba

Sistema Aqüífero Barreiras – Marituba mais importante da área

Page 22: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

AQUÍFEROS E TIPOS DE POROSIDADE

Page 23: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Tipos de aquífero

Page 24: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Tipos de aquífero

Page 25: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

É aquele formado por rochas É aquele formado por rochas sedimentares consolidadas, sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou sedimentos inconsolidados ou solos arenosos, onde a solos arenosos, onde a circulação da água se faz nos circulação da água se faz nos poros formados entre os grãos poros formados entre os grãos de areia, silte e argila de de areia, silte e argila de granulação variadagranulação variada

Aquífero poroso ou sedimentar

Page 26: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Formado por rochas ígneas, Formado por rochas ígneas, metamórficas ou cristalinas, duras e metamórficas ou cristalinas, duras e maciças, onde a circulação da água se maciças, onde a circulação da água se faz nas fraturas, fendas e falhas, faz nas fraturas, fendas e falhas, abertas devido ao movimento tectônicoabertas devido ao movimento tectônico

Ex.: basalto, granitos, gabros, filões de Ex.: basalto, granitos, gabros, filões de quartzo, etc.. quartzo, etc.. Poços perfurados nessas Poços perfurados nessas rochas fornecem poucos metros rochas fornecem poucos metros cúbicos de água por horacúbicos de água por hora

Aquífero fraturado ou fissural

Page 27: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Formado em rochas calcáreas ou Formado em rochas calcáreas ou carbonáticas, onde a circulação da carbonáticas, onde a circulação da água se faz nas fraturas e outras água se faz nas fraturas e outras descontinuidades (diáclases) que descontinuidades (diáclases) que resultaram da dissolução do resultaram da dissolução do carbonato pela água. carbonato pela água. Essas Essas aberturas podem atingir grandes aberturas podem atingir grandes dimensões, criando, nesse caso, dimensões, criando, nesse caso, verdadeiros rios subterrâneosverdadeiros rios subterrâneos

Aquífero cárstico (Karst)

Page 28: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquífero cárstico (Karst)

Page 29: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Tipos de aquíferosLivres São aqueles cujo o topo é demarcado pelo

nível freático, estando em contato com a atmosfera. Normalmente ocorrem a profundidades de alguns metros a poucas dezenas de metros da superfície

Suspensos São acumulações de águas sobre aquicludes, na zona insaturada, formando níveis lentiformes de aqüíferos livres acima do nível freático principal

Confinados ocorre quando um estrato permeável (aquífero) está confinado entre duas unidades pouco permeáveis (aquiclude) ou impermeáveis

Page 30: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves
Page 31: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves
Page 32: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves
Page 33: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves
Page 34: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Funções dos aquíferosProdução: consumo humano, industrial ou irrigação

Estocagem e regularização: estocar excedentes de água que ocorrem durante as enchentes dos rios

Filtro: corresponde à utilização da capacidade filtrante e de depuração bio-geoquímica do maciço natural permeável

Transporte: é utilizado como um sistema de transporte de água entre zonas de recarga artificial ou natural e áreas de extração excessiva

Estratégica: o gerenciamento integrado das águas subterrâneas

Energética: aquecimento pelo gradiente geotermal como fonte de energia elétrica ou termal

Mantenedora: mantém o fluxo de base dos rios

Page 35: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Qual são os impactos sobre os aquíferos?Os Impactos Ambientais diferenciam em sua

causa e efeito

Fontes de poluição

Page 36: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

QUAIS SÃO OS IMPACTOS?Contaminação por agrotóxicos em solos que não

favorece a degradação do agentes químicos, principalmente na zona de recarga dos aqüíferos

Superexploração de aquiferos, que é a exploração da água subterrânea que ultrapassa os limites de produção das reservas reguladoras ou ativas do aqüífero, iniciando um processo de rebaixamento do nível potenciométrico do mesmo

Page 37: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 38: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Subsidência de solos – movimento para baixo ou afundamento do solo causado pela perda de suporte subjacente, que leva ao colapso das construções civis

Avanço da cunha salina – avanço da água do mar em superfície , sobre a água doce salinizando o aquífero

Os aquíferos costeiros fluem quase sempre para o mar, em gradiente variável

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 39: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 40: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 41: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

No encontro subterrâneo da água doce com a água salgada forma-se uma interface denominada cunha salina. Por ser mais densa, a água salgada fica abaixo da água doce, permitindo que poços bem próximos à praia ainda captem água doce

Só em casos de intensa explotação, a cunha salina pode avançar terra a dentro, salinizando os poços. Isto quase que acontece na praia de Boa Viagem, na cidade do Recife, exigindo a intervenção governamental, que proibiu a perfuração de novos poços naquela área

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 42: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

O avanço da cunha salina pode salinizar não só os poços , mas também as estruturas de aço e concreto de edifícios próximos ao mar

o aqüífero Barreiras na zona urbana de Maceió, originalmente com águas de boa qualidade, vem sendo em algumas áreas gradativamente contaminadas por águas salinizadas da Formação Marituba, por meio da ascensão vertical de cones salinos, devido a explotação intensiva desse sistema

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 43: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 44: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 45: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Índices de Vulnerabilidade:

0,0 – 0,1 DESPREZÍVEL

0,1 – 0,3 BAIXA

0,3 – 0,5 MODERADA

0,5 – 0,6 ALTA

G

D

O

MAPA DE VULNERABILIDADE

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 46: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Área de cultivo

Legenda: 0,0 – 0,1 DESPREZÍVEL

0,1 – 0,3 BAIXA

0,3 – 0,5 MODERADA

0,5 – 0,6 ALTA

Zona medida

Poços

Zonas Críticas

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Page 47: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Área sem informaçãoLegenda – CLASSES DE USO DO SOLO

Área Urbana

Cana de açúcar

Coco

Corpos d’água

Fragmento Florestal

Mangue

Outros

Pastagem

Solo exposto

Várzea

Delimitação das áreas críticas

Situação Preocupante

AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Situação Preocupante

Impactos Ambientais sobre os aquíferos

Lagoa da coca-cola, aterro, lixão, estruturas de saúde, postos de combustível

Page 48: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Porosidade razão entre o volume de vazios e o volume total

totalVolume

vaziosVolume

Depende da forma, do grau de compactação e da distribuição do tamanho das partículas

Material Intervalo Média

Limite inferior

Limite superior

Argila 0,34 0,57 0,42

Silte 0,34 0,61 0,46

Areia fina 0,26 0,53 0,43

Areia grossa 0,31 0,46 0,39

Cascalho fino 0,25 0,38 0,34

Cascalho grosso 0,24 0,36 0,28

Propriedades Hidrogeológicas

Page 49: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Umidade ou retenção ou conteúdo volumétrico da água razão entre o volume de água e o volume total;

para condições saturadas, todos os vazios estão preenchidos com água e, portanto, a umidade é dita saturada e se aproxima do valor da porosidade:

totalVolume

águaVolumeθ

Varia de zero (meio poroso completamente seco) até o valor máximo (porosidade) curva de retenção

tende para um valor constante, quando a pressão capilar aumenta indefinidamente. O valor de para o qual d/dc 0 é chamado retenção específica r

Propriedades Hidrogeológicas

Page 50: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Umidade

= 0 meioPoroso completamente seco

= r retençãoespecífica

= todos osporos preenchidospor água

r parâmetro razoavelmente constante, sobretudo para areias e cascalhos

Propriedades Hidrogeológicas

Page 51: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Armazenabilidade coeficientes de armazenamento

Aquífero freático

porosidade efetiva ou eficaz ou produção específica ou ainda capacidade específica (ηe) volume drenável por gravidade / volume total

porosidade aparente ou coeficiente de armazenamento (S) volume retirado / redução de volume devido ao rebaixamento

Propriedades Hidrogeológicas

Page 52: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Porosidade efetiva (ηe)

te V

VD

Onde:ηe = porosidade efetivaVD = volume de água drenada por gravidadeVt = volume total

1 m

1 m

1 m

0,1 m

Nível de saturação inicial

Nível de saturação final

Volume drenado

3

3

1m

0,1me 10%0,1e

Propriedades Hidrogeológicas

Page 53: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Q

Vb

Vb = Q.t

Vb volumebombeado no tempo t

Vr

Vr volume rebaixado porcausa do bombeamento

Aquífero freático porosidade aparente ou coeficiente de

armazenamento (S)

Propriedades Hidrogeológicas

S = Vb / Vr

Page 54: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquífero freático

Nos aquíferos livres o valor do coeficiente de armazenamento coincide praticamente com o valor da porosidade eficaz, seu valor costumando oscilar entre 0,01 e 0,04.

Propriedades Hidrogeológicas

Page 55: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas

Aquífero confinado

Armazenamento específico ou armazenabilidade específica (SS) volume retirado por unidade de volume do aquífero, resultante do decréscimo de carga piezométrica de 1 m.c.a.

Coeficiente de armazenamento (S) semelhante ao anterior aquífero de área unitária e espessura constante b

Armazenabilidade coeficientes de armazenamento

Page 56: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquífero confinado

SS e S dependem dos coeficientes de

compressibilidade da água () e da

estrutura de sedimento que compõe o meio

poroso () SS = g.(+ )

S = SS.b

β para a faixa de temperaturas de água subterrâneas usualmente encontradas constante e igual a 4,4 x 10-10m2/N

Propriedades Hidrogeológicas

Page 57: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Coeficiente de Armazenamento (S)

•Volume de água liberado por uma unidade de área do aqüífero quando a linha piezométrica abaixa 1m

1m

a) freáticos

aqüiclude

1mA=1m2

aqüífero

Nível da águaA=1m2

Superfície potenciométrica

b) confinado

S = Ss . b

Propriedades Hidrogeológicas

Page 58: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

ExercícioNa figura, dois aquíferos estão superpostos, sendo queo aquífero 1 é livre, formadopor areias limpas e comcoeficientes de porosidadeiguais a:

Porosidade total = 30%Porosidade eficaz ou efetiva e= 20%

Calcular o volume total deágua armazenada no aquífero 1e o volume total de águaextraível por bombeamento deste aquífero

Page 59: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

ExercícioAquífero livre Se = 30%, significa que, no volume totalsaturado Vt, 30% é composto por água

Vt = 10 . 2.000 . 50.000 = 109 m3 Vágua = 0,3 . 109 = 3.108 m3

Por outro lado, se e= 20% , significa que, em Vt, 20% écomposto por Água que pode ser drenada por gravidade

Vd = 0,2 . 109 = 2.108 m3

Vol. retido após drenagem por gravidade: Vr = Vágua - Vd = 108 m3

Este volume retido representa a capacidade de campo

Observe que Vr/Vt = 108 / 109 m3 / m3 = 0,1 = 0,3 – 0,2 = – e

Page 60: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Através de um poço de bombeamento, retirou-se vazão constante Q = 100m3/h. Observou-se o rebaixamento do nível da água com 2 poços deobservação a 50 e 100m do primeiro. Inicialmente a superfície piezométricaestava na cota 100m; após 20 horas de bombeamento as cotas nos poços deobservação estabilizaram nas cotas 99,3 e 99,8m. Admitindo que o cone dedepressão pode ser expresso por uma função exponencial, determine S.

s = s0.a-r

Exercício

r1

r2

Q = cte

rp

Solo

Linha Piezométrica

Impermeável

h2 h1 hr

Page 61: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

ExercícioDurante 20 horas, foram bombeados 100 m3/h . 20 h = 2.000 m3

Volume dV = dA.s = 2..r.s dr da equação s = s0.a-r :

Volume rebaixado

Os valores dos coeficientes a e s0 são obtidos com os pontos(s,r): (0,70m, 50,0m) e (0,20m, 100,0m) a = 1,025 e

s0 = 24,1m

Assim, V = 12.617 m3 S = 2.000 m3 / 12.617 m3 = 0,158

20

0

r0 [ln(a)]

1s2drars2V

ππ

Page 62: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas Condutividade Hidráulica K medida da habilidade de

um aqüífero conduzir água através do meio poroso; é expressa em m/dia, m/s, mm/h [K = v/(dh/dx)].

Condutividade Hidráulica é a não resistência ao fluxo, por exemplo:

Na areia a velocidade do fluxo é maior, então K é maior

Na argila a velocidade do fluxo é menor, então o K é menor

Page 63: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas Trasmissividade T taxa volumétrica de fluxo através de

uma secção de espessura “b”

T = K . b

Onde: T é a coeficiente de transmissividade (m2/s) K é a condutividade hidráulica (m/dia; m/s); b é a espessura do aqüífero confinado (m).

b

Page 64: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Lei de DarcyHipóteses:

• escoamento permanente (Q = constante)• meio homogêneo e isotrópico saturado ( mesmo solo e mesmas propriedades nas três direções Kx = Ky = Kz = Ks = K

KQ

QL

H

Page 65: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Lei de Darcy

Perda de carga = decréscimo na carga hidráulica pela dissipação de energia devida ao atrito no meio poroso.

O sinal negativo denota que a carga diminui a medida que x aumenta

A Lei de Darcy rege o escoamento da água nos solos saturados e é representada pela seguinte equação:

Onde:V = velocidade da água através do meio poroso;K = condutividade hidráulica saturadadh = variação de Carga Piezométricadx = variação de comprimento na direção do fluxo dh/dx = perda de carga

dx

dhKV

Page 66: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Q = fluxo de água (m3/s)A = área (m2)H = carga (m)L = distância (m)K = condutividade hidráulica (m/s)

dx

dhAKQ

Lei de Darcy

Page 67: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Q

Nível constante

L

Δh

L

)h(hKAQ 21

h1= carga hidráulica no piezômetro 1 [L]h2= carga hidráulica no piezômetro 2 [L]Z1 = carga hidráulica no piezômetro 1 [L]Z2 = carga hidráulica no piezômetro 2 [L]Q = vazão constante que passa pelo cilindro [L3T-1]A = área da seção transversal do cilindro[L2]Δh = variação de carga hidráulica entre os piezômetros 1 e 2 [L]L = distância entre os piezômetros 1 e 2 [L]K = coeficiente de proporcionalidade, chamado de condutividade hidráulica [L/T]

Lei de Darcy

Page 68: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

A= l .hv = k . dh/dx

dhhlKdxQ

Q = v. A

Q = (k.dh/dx).(l.h)

Q = k.l.h.dh/dx

Integrando:

l

Qh1 h h2

L

Δh

As cargas h1 e h2 são avaliadas através de piezômetros

2

1

h

h

L

0dhhlKdxQ

Q = k.l.(h12 - h2

2)/(2.L)

Lei de Darcy (Aquífero Livre)

Page 69: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Algumas Definições Importantes Perda de Carga: Decréscimo na carga hidráulica causada

pela dissipação de energia (fricção no meio poroso)

Para o aquífero livre (ou freático):

Nível Freático ou Nível de Água (NA): Altura da água de um aquífero não-confinado, freático ou livre medida num poço de observação.

Superfície Freática: Superfície cujos pontos em relação igual ao nível de água no aquífero freático.

Page 70: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

1. Calcule a vazão no aqüífero livre.

Dados: K= 1 x 10-3 m/s e I = 10m

1 2

L= 780m

15m 18m

Impermeável

Datum

10m 7m

Exercício Q = k.l.(h12 - h2

2)/(2.L)

h1 = 10m

h2 = 7m

Q = 0,00032 m3/s

Page 71: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Q = V . A

Q =[ K . dh/dx] . A

Como: A = l . b , então:

Q = K . l . b . dh/dx

Integrando:

As cargas h1 e h2 são avaliadas através de manômetros

l

Q

h1 h2

L

Δh

b

dhblKdxQ 2

1

h

h

L

0dhblKdxQ

Q = k.l.b.(h1 - h2)/L

Lei de Darcy (Aquífero Confinado)

Page 72: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Perda de Carga: Decréscimo na carga hidráulica causada pela dissipação de energia (fricção no meio poroso).

Para o Aquífero Confinado:

Carga Piezométrica ou Altura Piezométrica: Altura da água de um aquífero confinado medida num piezômetro em relação ao fundo do aqüífero (z + P/).

Superfície Piezométrica: Superfície cujos pontos estão em elevação igual à altura piezométrica

Algumas Definições Importantes

Page 73: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

2. Calcule a vazão no aqüífero confinado. Dados: K= 1 x 10-3 m/s l = 10m

Impermeável

Datum

1 2

L= 780m

10m 13m

5m

Exercício Q = k.l.b.(h1- h2)/L

h1 - h2 = 3m

b = 5m

Q = 0,0019 m3/s

Page 74: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas de aquíferos nacionais

Page 75: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas de aquíferos nacionaisBacia sedimentar do Paraná grande volume armazenado formação Botucatu é o principal aquífero

K entre 0,03 a 0,10 m/h

T entre 12 e 40 m2/h

S entre 10-3 e 10-5

Page 76: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquíferos em MaceióRMM domínio fraturado ocorrência na parte oeste e noroeste da RMM nos municípios de Messias, rio Largo e Pilar Sistema Aqüífero Fissural

1.Produtividade baixa Q média de 3,985 m3/h e Q específica média inferior a 0,380 m3/h/m;2.A qualidade físico-química da água em geral é muito boa;3.caráter anisotrópico não permite uma definição local da superfície potenciométrica área de ocorrência dela é controlada pela topografia e localmente orienta-se segundo os vales das drenagens superficiais;4.nível estático médio de 5,78 metros, com profundidades que variam entre 0,36 e 33 metros;5.Alimentação realizada por infiltração direta da chuva, por contribuição das águas acumuladas nas coberturas inconsolidadas, e por infiltração a partir da rede de drenagem superficial;6.Saídas evapotranspiração (principal natural), pequenos córregos e as descargas de base após os períodos de chuva. Artificial poços tubulares existentes.

Page 77: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquíferos em MaceióO domínio intersticial ou poroso é composto pelos SistemasAqüíferos da Bacia de Alagoas, Formação Barreiras e Sedimentos de Praia e Aluvião.

Bacia de Alagoas: Coqueiro Seco, com baixa potencialidade com transmissividade média de 6,7 x 10-5 m2/s; Maceió, com valores predominantemente baixos de T média de 2,7 x 10-4 m2/s e condutividade hidráulica (K) média de 5,0 x 10-6 m/s; Poção, com baixa potencialidade com T média de 1,116 x 10-4 m2/s; Marituba, com média a baixa potencialidade, com T = 2,0 x 10-2 m2/s e K = 4,0 x 10-6 m/s. Recarga do Sistema Aqüífero Marituba é exclusivamente por percolação vertical, através da Formação Barreiras e dos Sedimentos de Praia e Aluvião

Page 78: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Aquíferos em MaceióO domínio intersticial ou poroso é composto pelos SistemasAqüíferos da Bacia de Alagoas, Formação Barreiras e Sedimentos de Praia e Aluvião.

Formação Barreiras: sistema de potencial médio Apresenta níveis de K elevada (10-3 m/s) e níveis muito menos permeáveis (10-8 m/s). T = 4,7 x 10-3 m2/s, K = 1,3 x 10-4 m/s e S = 2,9 x 10-4. as águas são consideradas doces, não apresentando problemas de potabilidade a nível regional e predominando o tipo cloretada sódica. Aqüíferos Barreiras e Marituba em amplas áreas em estado de comunicação permanente único sistema hidráulico Sistema Aqüífero Barreiras – Marituba

Sedimentos de Praia e Aluvião: baixa potencialidade, grande variação dosparâmetros hidrodinâmicos

Page 79: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Cavalcante et al (1992) aqüífero Barreiras isolado apresentou apenas 57,4% das transmissividades acima de 36 m2/h

18% dos poços testados com transmissividade inferior a 0,36 m2/h

INTERVALO DE “T”(m2/s)

Aqüífero ou Sistema Aqüífero*BAR BAR/PIAmt BAR/MUR CS

< 10-5 1,60 2,04 0,0 0,010-5 – 10-4 16,40 4,08 8,71 100,0010-4 – 10-3 24,60 8,16 30,43 0,010-3 – 10-2 45,90 71,43 30,43 0,0

> 10-2 11,50 14,29 30,43 0,0

Quadro 4.1/1 – Correlação Transmissividade x Aqüífero

•No trabalho original esse título foi designado apenas como “Formações Geológicas”; BAR = Barreiras; PIAmt = Piaçabuçu membro Marituba; MUR = Muribeca; CS = Coqueiro Seco

Fonte: Plano Diretor Paraíba, Sumaúma e Remédios

Page 80: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas de aquíferos nacionais

Page 81: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas de aquíferos nacionais

Page 82: Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.  Prof. Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves

Propriedades Hidrogeológicas de aquíferos nacionais