Séries Numéricas III
-
Author
marina-buzin -
Category
Documents
-
view
19 -
download
0
Embed Size (px)
description
Transcript of Séries Numéricas III
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 28
I.1.5 Sries numricas de termos de sinal constante. Critrios para o estudo da
convergncia de sries numricas de termos no negativos: critrio do integral, critrios de
comparao, critrio de Cauchy e critrio dAlembert. Sries de Dirichlet. Sries de termos
no positivos e sries de termos de sinal constante a partir de determinada ordem.
Consideremos a srie de termos no negativosi, diferente da srie nulaii,
+=1 com 0 para todo .
Tal como vimos anteriormente, a sua sucesso associada () definida por recorrncia atravs
de
1 = 1 e +1 = + +1.
Uma vez que +1 0, temos +1 0, para todo , o que garante que
() crescente.
Ento esta sucesso ou convergente para um nmero real positivo ou um infinitamente grande
positivo. Assim, podemos afirmar que:
+=1 convergente e 0 () limitada superiormente.
Exemplo I.20.
Vejamos que a srie 1
!+=1 convergente.
Trata-se de uma srie de termos positivos,
1
!
+
=1
= 1 +1
2+1
6+1
24+
1
120+ .
Tendo em conta que 21 ! para todo iii obtemos
i Ou, em particular, sries de termos positivos.
ii No que se segue, e se nada for dito em contrrio, quando nos referimos a uma srie de termos no negativos estamos a excluir a srie nula.
iii Esta desigualdade prova-se por induo matemtica (ver exemplo A.II.19 no Apndice II).
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 29
1
!
=1
1
21
=1
.
A sucesso associada srie satisfaz 1 < 2 para todo uma vez que, no segundo
membro, temos a soma dos primeiros termos de uma srie geomtrica (de primeiro termo = 1 e
razo =1
2) convergente e com soma = 2.
Como () limitada superiormente ento a srie 1
!+=1 convergente.
Dedicamos, agora, a nossa ateno ao estudo de critrios que nos permitem analisar a convergncia
de sries numricas de termos no negativos.
Comecemos por explorar uma relao interessante entre integrais imprprios e sries que nos vai ser
til na prtica.
Vamos verificar que dada uma srie de termos no negativos,
+
=1
,
se for possvel definir uma funo , real de varivel real, positiva, contnua e decrescente no
intervalo [1,+[ tal que
() = ,
ento podemos determinar a natureza da srie anterior, recorrendo ao resultado.
Teorema I.21. [Critrio do integral]
Seja uma funo positiva, contnua e decrescente no intervalo [1,+[.
Ento o integral ()+
1 e a srie ()+=1 so da mesma natureza, isto , ou so ambos
convergentes ou so ambos divergentes.
Demonstrao:
Como, por hiptese, contnua no intervalo [1,+[, podemos assegurar que integrvel em
[1,+[ ou em qualquer subintervalo contido em [1,+[, nomeadamente em subintervalos do tipo
[, + 1] para .
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 30
Alm disso, tambm por hiptese, sabemos que decrescente em [1,+[ o que nos permite
afirmar que
( + 1) () ()
para [, + 1].
Logo, por um lado,
() +1
() +1
= () 1 +1
= (),
e, por outro lado
() +1
( + 1) +1
= ( + 1) 1 +1
= ( + 1).
Assim, temos
( + 1) () +1
().
Tomando = 1, , obtemos
( + 1)
=1
() +1
1
()
=1
dado que
() +1
= ()
2
1
+()
3
2
++ ()
+1
=
=1
() +1
1
.
Uma vez que, por hiptese, positiva em [1,+[, ento a srie ()+=1 tem termos positivos.
E o termo geral da sua sucesso associada dado por
=()
=1
= (1) + (2) +().
Da desigualdade anterior, ( + 1)=1 () +1
1 ()=1 , resulta
+1 (1) () +1
1
.
Notamos que
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 31
lim+
()
+1
1
= ()
+
1
.
Supondo que () +
1 converge para temos
+1 + (1)
ou seja, () limitada superiormente, por conseguinte a srie ()+=1 convergente.
Caso contrrio, suponhamos que ()+
1 diverge.
Utilizando
() +1
1
,
ento () divergente, o que implica que a srie ()+=1 tambm divergente.
Assim, conclumos que:
(i) ()+=1 convergente se e s se ()+
1 convergente;
(ii) ()+=1 divergente se e s se ()+
1 divergente.
Exemplos I.22.
a) O integral 1
+
1 divergente.
A funo, de domnio [1,+[, definida por () =1
:
(i) positiva, isto , () > 0, para [1,+[;
(ii) contnua;
(iii) estritamente decrescente dado que () = 1
2< 0, para [1,+[.
Pelo critrio do integral, a srie 1
+=1 e o integral imprprio
1
+
1 so da mesma
natureza.
Como 1
+=1 divergente ento esse integral tambm divergente.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 32
b) A srie 2+
=1 convergente.
Seja a funo, de domnio [1,+[, definida por () = 2. Ento
(i) positiva, isto , () > 0, para [1,+[;
(ii) contnua pois o produto de duas funes contnuas;
(iii) estritamente decrescente dado que () = (1 22)2< 0, para
[1,+[.
O valor do integral imprprio dado por
2
+
1
= lim+
2
1
= lim+
[
2
2]1
= 1
2lim+
(2 1) =
1
2.
Assim, este integral convergente e pelo critrio do integral conclumos que a srie
2+
=1 convergente.
Exemplos I.23. [Sries de Dirichlet]
Suponhamos, agora, que pretendemos determinar a natureza das sries numricas do tipo
1
+
=1
,
sendo +, designadas, usualmente, por sries de Dirichlet.
Definimos, para cada +, uma funo de domnio [1,+[ tal que () =1
.
evidente que contnua e positiva. Alm disso, estritamente decrescente pois
() = () = 1 =
+1< 0,
para todo [1,+[.
Verificmos que, nestas condies, pelo critrio do integral, a srie 1
+=1 e o integral
1
+
1
so da mesma natureza.
Se 1 ento
1
+
1
= lim+
= lim+
1
[+1
+ 1]1
=1
1 lim+
(+1 1).
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 33
No primeiro caso, quando > 1, obtemos que lim+
+1 = 0 e, consequentemente, temos
lim+
(+1 1) = 1. Logo o integral convergente, dado que
1
+
1
=1
1 .
Por conseguinte a srie 1
+=1 tambm convergente.
No segundo caso, quando < 1, o limite lim+
(+1 1) vale + e portanto a srie
divergente.
Por fim, no caso em que = 1 , vem
1
+
1
= lim+
1
1
= lim+
[ln]1 = lim
+ln = +,
pelo que a srie 1
+=1 divergente. Note-se que neste ltimo caso temos a srie harmnica que, tal
como provmos anteriormente, diverge.
Deste modo, conclumos que:
(i) Se > 1 ento a srie 1
+=1 convergente;
(ii) Se 0 < 1 ento a srie 1
+=1 divergente.
J estudmos a natureza de algumas sries particulares (sries geomtricas, sries de Mengoli e sries
de Dirichlet) que se vo revelar particularmente teis no que se segue, uma vez que vamos verificar
que podemos analisar a natureza de uma srie por comparao com outra de natureza conhecida.
Teorema I.24. [1 critrio de comparao]
Sejam +=1 e
+=1 duas sries de termos no negativos. Suponhamos que existe um nmero
real positivo tal que , para .
(i) Se +=1 convergente ento
+=1 convergente;
(ii) Se +=1 divergente ento
+=1 divergente.
Demonstrao:
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 34
Basta demonstrar (i) pois (i) e (ii) so equivalentes.
Sejam () e () as sucesses associadas s sries +=1 e
+=1 , respetivamente.
Assim temos
= 1 + 2 ++ ; = 1 + 2 ++ .
Ora se +=1 convergente ento () limitada superiormente. Como, por hiptese, existe
um nmero real positivo tal que , ento , para . Logo, ()
tambm limitada superiormente e, assim, conclumos que +=1 convergente.
Recordando que a natureza de uma srie (isto , a sua convergncia ou divergncia) no depende dos
seus primeiros termos, importa salientar que podemos aplicar o 1 critrio de comparao
nos casos em que existe um nmero real positivo tal que , para .
Exemplos I.25.
(i) A srie 1
2+5+=1 convergente por comparao com a srie
1
5+=1 .
Temos uma srie geomtrica de primeiro termo =1
5 e razo =
1
5,
1
5+=1 .
Para 1 obtemos
1
2 + 51
5.
Usando o 1 critrio de comparao conclumos que 1
2+5+=1 tambm convergente.
(ii) A srie 1
3+=1 divergente por comparao com a srie
1
+=1 ..
Para 5 obtemos
1
3>1
.
J vimos que a srie de Dirichlet com =1
2,
1
+=1 , divergente.
Uma vez que 1
+=1 , divergente, ento
1
+=5 tambm divergente.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 35
Utilizando o 1 critrio de comparao, sabemos que a srie 1
3+=5 divergente.
Finalmente, atendendo a que
1
3
+
=1
= 1
2+
1
2 3+
1
3 3+ (1) +
1
3
+
=5
,
conclumos que a srie 1
3+=1 divergente.
De seguida enunciamos outro critrio de comparao em que no necessrio construir uma
desigualdade entre os termos gerais de duas sries, exigindo-se apenas que esses termos tenham o
mesmo comportamento assinttico quando tende para infinito.
Note-se que o 2 critrio de comparao um corolrio do Teorema I.24, pelo que o utilizaremos na
forma de regra.
Regra I.26. [2 Critrio de comparao]
Pretendemos conhecer a natureza da srie de termos positivos +=1 .
Assumimos que conhecemos a natureza da srie de outra srie de termos positivos, +=1 .
Seja lim
= .
(i) Se ]0,+[ ento as duas sries iniciais so da mesma natureza, isto ,
(i.1) +=1 convergente
+=1 convergente;
(i.2) +=1 divergente
+=1 divergente.
(ii) Se = 0 ento da convergncia de +=1 deduzimos a convergncia de
+=1 , ou
seja, se +=1 convergente ento
+=1 convergente;
iv
(iii) Se = + ento da divergncia de +=1 deduzimos a divergncia de
+=1 , isto
, se +=1 divergente ento
+=1 divergente.
v
iv Se = 0 e +=1 divergente, nada podemos concluir acerca da natureza da srie
+=1 .
v Se = + e +=1 convergente, nada podemos concluir acerca da natureza da srie
+=1 .
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 36
Exemplos I.27.
(i) A srie 32+5
2(2+1)+=1 convergente por comparao com a srie
1
2+=1 .
Note-se que esta ltima uma srie geomtrica de primeiro termo =1
2 e razo =
1
2 e,
tambm, que
= lim
32 + 52(2 + 1)
12
= lim
32 + 5
2 + 1= 3 > 0.
(ii) A srie 1
2+1
+=1 divergente por comparao com a srie
1
+=1 .
Sabemos que a srie harmnica divergente. Alm disso,
= lim
1
2 + 11
= lim
2 + 1= lim
1
1 +12
= 1 > 0.
Pelo 2 critrio de comparao ambas as sries so da mesma natureza. Logo a srie
1
2+1
+=1 tambm diverge.
(iii) A srie ln
+=1 divergente por comparao com a srie
1
+=1 .
Ento
= lim
ln 1
= lim
ln = +.
Como a srie 1
+=1 divergente e = + ento usando o 2 critrio de comparao
conclumos que a srie ln
+=1 diverge.
(iv) A srie ln
2+=1 convergente por comparao com a srie
1
+=1 .
Temos uma srie de Dirichlet com =3
2,
1
+=1 , logo convergente. Ento
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 37
= lim
ln 2
1
= lim
ln
= 0.
Como a srie 1
+=1 convergente e = 0 ento conclumos que a srie
ln
2+=1
converge pelo 2 critrio de comparao.
De seguida enunciamos mais dois critrios que tambm usaremos como regras - para testar a
convergncia de uma srie de termos positivos, sem recorrer a outras sries como termo de
comparao.
Regra I.28. [Critrio de Cauchy ou critrio da raiz]
Seja +=1 uma srie de termos no negativos e suponhamos que = lim
.
Podemos afirmar que:
(i) Se [0,1[ ento +=1 convergente;
(ii) Se = 1+ ou ]1,+[ ou = + ento +=1 divergente.
vi
Exemplos I.29.
(i) A srie (3)
[(+2)!]+=1 convergente.
Recorrendo ao critrio de Cauchy obtemos
= lim
(3)
[( + 2)!]
= lim
3
( + 2)!= lim
[3
( + 2)
1
( + 1)!] = 0 [0,1[.
(ii) A srie (+1
)2
+=1 divergente.
Por aplicao do critrio de Cauchy, verificamos que
= lim
( + 1
)2
= lim
( + 1
)
= lim
(1 +1
)
= > 1.
vi Quando pretendemos indicar que uma sucesso tende para 1 por valores superiores a 1, escrevemos, lim = 1+.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 38
Regra I.30. [Critrio dAlembert ou critrio da razo]
Seja +=1 uma srie de termos positivos e suponhamos que = lim
+1
.
Podemos afirmar que:
(i) Se [0,1[ ento +=1 convergente;
(ii) Se = 1+ ou ]1,+[ ou = + ento +=1 diverge.
Note-se que o critrio de Cauchy mais geral do que o critrio dAlembert uma vez que:
Se > 0 e lim+1
= ento lim
= .
Exemplos I.31.
(i) A srie
2+=1 convergente.
Usando o critrio dAlembert obtemos
= lim
+ 12+12
= lim
2
2+1lim
+ 1
=1
2lim
+ 1
=1
2 [0,1[.
(ii) A srie !
5+=1 divergente.
Usando o critrio dAlembert, verificamos que
= lim
( + 1)!5+1
!5
= lim5
5+1
lim
( + 1)!
!=1
5lim
+ 1 = +.
(iii) A srie ln+=1 divergente.
Usando o critrio dAlembert vem
= lim
ln( + 1)
ln= lim+
ln( + 1)
ln = lim+
1 + 11
= lim+
+ 1= 1+.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 39
(iv) Por aplicao do critrio dAlembert, nada podemos concluir sobre a natureza da srie
1
(21)+=1 , visto que = lim
1(+1)(2+1)
1
(21)
= lim22
22+3+1= 1.
Porm, a srie convergente por comparao com 1
2+=1 . Com efeito, temos
= lim
1(2 1)
12
= lim
2
22 =1
2> 0.
Note-se que, se pretendermos aplicar os critrios de Cauchy e dAlembert srie de termos
positivos, +=1 , ento a convergncia ou divergncia dessa srie depende do valor de .
Recordamos que, em ambos os critrios, se < 1 ento a srie converge, mas se = 1+ ou > 1
ou = + ento a srie diverge.
Porm, se = 1 a srie poder ser convergente ou divergentevii. Assim, estamos perante um caso
duvidoso.
Exemplos I.32.
(i) Aplicando o critrio d Alembert srie 1
+=1 obtemos
= lim
1 + 11
= lim
+ 1= lim
(1 1
+ 1) = 1.
No entanto, esta srie divergente uma vez que se trata da srie harmnica.
(ii) Aplicando o critrio d Alembert srie 1
2+=1 obtemos
= lim
1( + 1)2
12
= lim
(
+ 1)2
= ( lim
(1 1
+ 1))
2
= 1.
No entanto, esta srie convergente pois uma srie de Dirichlet com = 2.
vii Quando pretendemos indicar que uma sucesso tende para 1 por valores inferiores a 1, escrevemos, lim = 1.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 40
importante salientar que podemos utilizar o estudo das sries no clculo de limites de sucesses,
dado que, pela condio necessria de convergncia, podemos afirmar que:
Se +=1 convergente ento lim =0.
Deste modo, visto que pela alnea 4.a) do exerccio I.33., sabemos que a srie
!+=1
convergente, podemos concluir que lim
!= 0.
Analogamente, constatamos que lim!
= 0, uma vez que, pelo critrio dAlembert,
= lim
( + 1)!( + 1)+1
!
= lim
( + 1)
( + 1)+1= lim
(
+ 1)
=1
< 1,
o que garante a convergncia da srie !
+=1 .
Consideremos, agora, o problema de uma srie de termos no positivos, isto , uma srie do tipo
+=1 com 0, para .
Como ()+=1 uma srie de termos no negativos, podemos determinar a sua natureza
utilizando os critrios desta seco, dado que
+
=1
= (1)()
+
=1
.
Deste modo conclumos que
(i) ()+=1 convergente para se e s se
+=1 convergente para ;
(ii) ()+=1 divergente se e s se
+=1 divergente.
Se, por outro lado, pretendemos determinar a natureza de uma srie +=1 cujos termos tm sinal
constante apenas a partir de uma certa ordem 2, podemos comear por analisar a natureza da
srie += e concluir que
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 41
(i) += converge para se e s se
+=1 converge para = +
1=1 ;
(ii) += divergente se e s se
+=1 divergente.
Exerccios I.33.
1. Utilizando o critrio do integral determine a natureza das sries:
(a)
1+2+=1 . Resposta: convergente;
(b) 1
++=1 . Resposta: divergente.
2. Recorrendo aos critrios de comparao determine a natureza das sries:
(a) 3
7+22+=1 . Resposta: convergente por comparao com a srie
3
7+=1 ;
(b) 2
1+3+=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
+=1 ;
(c)
4++=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
+=1 ;
(d) 2
5+=1 . Resposta: convergente por comparao com a srie
1
5+=1 .
3. Seja = (1 + (1)) com > 0, para .
Mostre que, se +=1 convergente ento
+=1 convergente.
Sugesto: Utilize o 1 critrio de comparao.
4. Utilizando o critrio dAlembert ou o critrio de Cauchy determine a natureza das sries:
(a)
!+=1 , sendo > 0. Resposta: convergente, = 0 < 1;
(b) 1
(+1)2
+=1 . Resposta: Resposta: convergente, = 0 < 1;
(c)
2!+=1 . Resposta: divergente, =
2> 1;
(d)
(2+1)+2+=1 . Resposta: convergente, =
1
2< 1;
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 42
5. Determine a natureza das sries:
(a)
(+1)(+2)+=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
+=1 ;
(b) 1
2+1+=1 . Resposta: convergente por comparao com a srie
1
2+=1 ;
(c) 1
+ 3
+=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
12
+=1 ;
(d) ln
3+=1 . Resposta: convergente por comparao com a srie
1
2+=1 ;
(e) ln
3
+=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
13
+=1 ;
(f) 1
42+=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
12
+=1 ;
(g) sin (1
)+=1 . Resposta: divergente por comparao com a srie
1
+=1 ;
(h)
5+=1 . Resposta: convergente;
(i) 5
!+=1 . Resposta: convergente;
(j) 4
5+5+=1 . Resposta: convergente;
(k) (3
2+1)4+1
+=1 . Resposta: divergente;
(l) (+1
)2
+=1 . Resposta: convergente;
(m) (1
1
2)
+=1 . Resposta: convergente;
(n) (!)
()2+=1 . Resposta: divergente.
6. Considere () definida por recorrncia atravs de 1 = 1 e +1 = (1+2
+2).
Diga, justificando, qual a natureza da srie +=1 .
7. Verifique que:
(a) A srie (1
)+=1 divergente uma vez que a srie
1
+=1 divergente;
(b) A srie (1
21)+=1 convergente e tem soma = 2 visto que
1
21+=1 = 2.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 43
8. Recorrendo ao estudo de sries, calcule:
(a) lim2015
2. Resposta: 0;
(b) lim(!)2
(2)!. Resposta: 0.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 44
I.1.6 - Sries numricas cujos termos no tm sinal constante. Sries absolutamente
convergentes e sries simplesmente convergentes. Sries alternadas e critrio de Leibniz.
Consideremos a srie
cos
3
+
=1
=cos1
3+cos2
9+cos 3
27+cos4
81+cos5
243+.
Comeamos por verificar o sinal dos primeiros termos de =cos
3.
Assim, temos
1 =cos1
3 0,18 ;
2 =cos 2
9 0.046; 3 =
cos3
27 0.037; 4 =
cos4
81 0.008 ;
5 =cos 5
243 0,001 ; 6 =
cos6
729 0.001 ; 7 =
cos7
2187 0.
Observamos que o 1 termo positivo, os 2, 3 e 4 termos so negativos, os 5, 6 e 7 so
positivos, etc.
Tendo em conta que 1 < cos < 1 para todo e que o cosseno uma funo peridica de
perodo 2 podemos afirmar que os termos da srie no tm sinal constante e, ainda, que no
possvel determinar uma ordem a partir da qual a constncia de sinal se verifique.
Vamos ento averiguar como se pode estudar a convergncia da srie.
As primeiras somas parciais valem
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 45
1 cos 1
3 0,18
2 cos1
3+cos 2
9 0.134
3 cos 1
3+cos 2
9+cos3
27 0.097
4 cos1
3+cos2
9+cos 3
27+cos4
81 0.089
5 cos 1
3+cos2
9+cos3
27+cos 4
81+cos5
243 0.09
6 cos 1
3+cos2
9+cos3
27+cos 4
81+cos5
243+cos6
729 0.092
Reparamos que a sucesso das somas parciais, (), no montona.
Assim, difcil prever se () tem limite, por isso nada podemos dizer quanto convergncia da
srie. Contudo, se analisarmos a srie constituda pelos valores absolutos dos seus termos,
|cos|
3
+
=1
=|cos1|
3+|cos2|
9+| cos 3|
27+|cos 4|
81+|cos5|
243+
podemos concluir, por comparao com a srie 1
3+=1 , que a srie |
cos
3|+=1 convergente o
que garante como veremos no que se segue que cos
3+=1 tambm convergente e
classificamo-la como absolutamente convergente de acordo com a definio.
Definio I.34.
A srie +=1 diz-se absolutamente convergente se a srie constituda pelos valores absolutos dos
seus termos (tambm designada por srie dos mdulos), ||+=1 , convergente.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 46
Dado que a srie dos valores absolutos dos termos de uma srie +=1 uma srie de termos no
negativos, podemos recorrer aos critrios anteriores para verificar se +=1 absolutamente
convergente.
Exemplos I.35.
(i) A srie cos
3+=1 absolutamente convergente uma vez que
1
3+=1 convergente.
Atendendo a
|cos
3| =
|cos|
31
3.
para todo , vejamos ento que a convergncia da srie dos valores absolutos dos
seus termos, |cos
3|+=1 , consequncia da convergncia da srie geomtrica de razo
=1
3,
1
3+=1 . Utilizando o 1 critrio de comparao conclumos que a
srie |cos
3|+=1 convergente dado que
1
3+=1 convergente.
Assim, por definio, dizemos que a srie cos
3+=1 absolutamente convergente;
(ii) A srie sin
!+=1 absolutamente convergente visto que podemos garantir a
convergncia da srie dos valores absolutos dos seus termos, |sin
!|+=1 , por
comparao com a srie 1
!+=1 . Aplicando o critrio d Alembert vem
= lim
1( + 1)!1!
= lim
1
+ 1= 0 < 1,
logo a srie 1
!+=1 convergente. Alm disso, para todo , obtemos
|sin
!| =
|sin |
!1
!.
Utilizando o 1 critrio de comparao conclumos que a srie |sin
!|+=1
convergente. Por isso a srie sin
!+=1 absolutamente convergente.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 47
Teorema I.36.
Se +=1 absolutamente convergente ento convergente.
Demonstrao:
Seja () a sucesso associada a +=1 e () a sucesso associada a ||
+=1 , isto ,
= 1 + 2 ++ ; = |1| + |2| + + ||.
Por hiptese, +=1 absolutamente convergente, ou seja, a srie dos mdulos correspondente,
||+=1 , converge.
Assim, a sucesso () convergente. Prova-se que toda a sucesso uma sucesso de Cauchy,
isto ,
para qualquer > 0 existe uma ordem tal que > e > | | < .
Deste modo, para m>n>p, podemos garantir que
| | = |+1 + +2 ++ | |+1| + |+2| + + || | | < .
Conclumos, assim, que () convergente, bem como a srie +=1 .
O recproco do Teorema I.36. no verdadeiro, pois tal como veremos de seguida existem sries
convergentes que no so absolutamente convergentes, como, por exemplo, a srie
(1)+11
+=1 .
viii
Note-se que a correspondente srie dos mdulos, 1
+=1 , a srie harmnica.
Definio I.37.
Uma srie +=1 diz-se simplesmente convergente se
+=1 convergente e ||
+=1
divergente.
Todavia, importante salientar que no possvel encontrar uma srie numrica com termos de
sinal constante que seja simplesmente convergente, visto que estas sries ou so absolutamente
convergentes ou divergentes.
viii Designaremos as sries (1)+11
+=1 e (1)
1
+=1 por sries harmnicas alternadas.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 48
Exemplo I.38 (Reordenao dos termos de uma srie simplesmente convergente)
Consideremos a srie
(1)+11
+
=1
= 1 1
2+1
31
4+1
51
6+1
71
8+.
Sendo uma srie simplesmente convergente (como veremos no prximo exemplo), designamos a
sua soma por .
Vejamos o que acontece se reordenarmos os termos dessa srie da seguinte forma
1 1
21
4+1
31
61
8+1
51
101
12+
Temos
(1 1
2)
1
4+ (
1
31
6)
1
8+ (
1
51
10)
1
12
ou seja,
1
21
4+1
61
8+1
101
12+
ou seja,
1
2(1
1
21
4+1
31
61
8+1
51
101
12+ )
Deste modo, obtemos uma nova srie cuja soma vale
2.
Assim sendo, a srie inicial e a srie obtida atravs da reordenao de termos da primeira no so
iguais.
Este exemplo elucidativo dado que evidencia que no podemos alterar a ordem dos termos de uma
srie simplesmente convergente. De facto, Riemann demonstrou que possvel alterar a ordem dos
termos dessas sries de modo a obtermos a soma que quisermos.
Por outro lado, se uma srie absolutamente convergente ento qualquer reordenao dos seus
termos no afeta a convergncia nem a sua soma.
Entre as sries que podem ser absolutamente convergentes e simplesmente convergentes
distinguimos as sries alternadas.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 49
Definio I.39.
Sries alternadas so sries em que dois termos consecutivos tm sinal contrrio, ou seja, so sries
da forma (1)+1+=1 ou (1)
+=1 , onde 0, para .
Designadamente, ou temos uma srie cujo termos de ordem par so no positivos
(1)+1
+
=1
= 1 2 + 3 4 +
ou ento uma srie cujo termos de ordem mpar so no positivos
(1)
+
=1
= 1 + 2 3 + 4 .
Note-se que, no caso das sries alternadas, podemos afirmar que:
(1)+1+=1 absolutamente convergente se e s se
+=1 convergente.
ix
De seguida apresentamos uma condio suficiente de convergncia para sries alternadas.
Teorema I.40. [Critrio de Leibniz]
Se () uma sucesso tal que:
(i) 0, para , ou seja, no negativa;
(ii) +1 0, para , ou seja, decrescente;
(iii) lim = 0, ou seja, um infinitsimo;
ento (1)+1+=1 convergente.
Demonstrao: k
Seja (1)+1+=1 uma srie alternada.
Ento temos de demonstrar que a sua sucesso associada, (), convergente.
ix Analogamente, (1)+=1 absolutamente convergente se e s se
+=1 convergente.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 50
Consideremos a subsucesso (2) constituda pelas somas com um nmero par de termos,
definida por
2 = 1 2 + 3 4 ++ 21 2 .
Verificamos que
2+2 2 = 2+1 2+2 0,
dado que, por hiptese, () decrescente pelo que podemos afirmar que esta subsucesso
crescente.
Alm disso, verificamos que (2) tem termos no negativos e limitada superiormente, pois
2 = 1 2 + 3 4 + 5 22 + 21 2 =
= 1 [(2 3) 0
+ (4 5) 0
++ (22 21) 0
+ 2] 1.
Assim, podemos garantir que (2) convergente para , sendo = lim 2.
Por outro lado, a subsucesso (21) constituda pelas somas com um nmero mpar de
termos decrescente, visto que
2+1 21 = 2 + 2+1 0,
e limitada inferiormente, pois
21 = (1 2) 0
+ (3 4) 0
++ (23 22) 0
+ 21 0.
Logo (21) convergente para , sendo = lim 21.
Finalmente, calculamos
= lim2 lim
21 = lim
(2 21) = lim
2 .
Como, por hiptese, () um infinitsimo, ento lim 2 = 0, ou seja, = , o que nos
permite assegurar a convergncia da sucesso associada ().
A demonstrao do teorema I.40. permite-nos concluir que a soma, , de uma srie alternada do
tipo (1)+1+=1 no excede o primeiro termo dado que satisfaz 0 1.
Importa, ainda, salientar que o critrio de Leibniz tambm pode ser aplicado a sries do tipo
(1)+=1 , uma vez que
(1)
+
=1
= (1)(1)+1
+
=1
.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 51
Neste caso, constatamos que ambas as sries so da mesma natureza. Alm disso, a soma de
(1)+1+=1 se e s se a soma de (1)
+=1 . Assim, temos
0 1 1 0.
Exemplos I.41.
a) A srie (1)+1+=11
simplesmente convergente.
Em primeiro lugar, constatamos que a correspondente srie dos mdulos, 1
+=1 ,
divergente pois trata-se da srie harmnica. Aplicamos agora o critrio de Leibniz srie
alternada. Com efeito, sucesso de termo geral =1
satisfaz as propriedades:
(i) () positiva, isto , > 0 para todo ;
(ii) () estritamente decrescente pois
+1 =1
+11
=
1
(+1)< 0, para todo ;
(iii) () um infinitsimo, isto , lim1
= 0.
Assim sendo, a srie alternada (1)+1+=11
simplesmente convergente.
b) A srie (1)+1+=1+1
(+2) simplesmente convergente.
Em primeiro lugar, necessrio mostrar que a correspondente srie dos mdulos,
+1
(+2)+=1 , divergente
x.
Consideramos de seguida a sucesso de termo geral =+1
(+2). Esta satisfaz as
propriedades:
(i) () positiva, isto , > 0 para todo ;
(ii) () estritamente decrescente pois
+1 =+2
(+1)(+3)
+1
(+2)=
2+3+3
(+1)(+2)(+3)< 0, para todo ;
(iii) () um infinitsimo, isto , lim+1
(+2)= lim
1+1
+2= 0.
x Usando, por exemplo, a srie 1
+=1 como termo de comparao.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 52
Assim, podemos aplicar o critrio de Leibniz srie alternada e concluir que a srie
(1)+1+=1+1
(+2) simplesmente convergente.
c) A srie (1)+=21
ln() simplesmente convergente.
Em primeiro lugar, necessrio provar que a correspondente srie dos
mdulos, 1
ln()+=2 , divergente
xi.
Seja =1
ln() . Como
(i) () positiva, isto , > 0 para todo ;
(ii) () estritamente decrescente pois
+1 =1
ln(+1)
1
ln()=
ln(11
+1)
ln() ln(+1)< 0, para todo ;
(iii) () um infinitsimo, isto , lim1
ln()= 0,
ento a srie alternada (1)+=21
ln() convergente pelo critrio de Leibniz. Alm
disso, conclumos que essa srie simplesmente convergente.
Finalmente, vejamos exemplos de sries alternadas divergentes.
Exemplos I.42.
(i) A srie (1)+=1
+2 divergente.
Seja =
+2 . Uma vez que
lim = lim
+ 2= lim
1
1 +2
= 1 0
ento o lim(1) no existe. Pelo corolrio da condio necessria de convergncia
a srie alternada (1)+=1 divergente.
(ii) A srie (2)
+=1 divergente.
xi Usando, por exemplo, a srie 1
+=1 como termo de comparao.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 53
Seja =2
. Verificamos que lim(1)
no existe, atendendo a que
lim = lim2
= + 0. Pelo corolrio da condio necessria de convergncia a
srie alternada (1)2
+=1 divergente.
Nota I.43. [Algumas regras prticas para o estudo da natureza de sries alternadas do tipo
(1)+1+=1 , com 0]
1. Calculamos lim ;xii
(1.a) Se lim 0 ento no existe lim(1)+1 e conclumos que a srie
(1)+1+=1 divergente
xiii;
(1.b) Se lim = 0 ento nada podemos concluir e avanamos para 2;
2. Estudamos a natureza da srie +=1 (srie dos mdulos correspondente) recorrendo
(i) aos critrios de comparao, ou ao critrio do integral;
(ii) ao critrio dAlembert ou ao critrio de Cauchy.
(2.a) Se +=1 convergente ento a srie (1)
+1+=1 absolutamente convergente;
(2.b) Se, por aplicao dos critrios definidos em (i), +=1 divergente ento nada
podemos concluir e avanamos para 3.
(2.c) Se, por aplicao dos critrios definidos em (ii), ento +=1 divergente, por isso
lim 0,xiv o que implica que no existe lim(1)
+1 e, assim, conclumos que a srie
(1)+1+=1 divergente
xv.
3. Estudamos a natureza (1)+1+=1 , recorrendo ao critrio de Leibniz.
Se +1, para , e, ainda, lim = 0 ento podemos concluir que a srie
alternada (1)+1+=1 simplesmente convergente.
xii Se no fcil calcular lim , avanamos para 2. xiii Pelo corolrio da condio necessria de convergncia. xiv Dado que:
a) pelo critrio de Cauchy, se lim = > 1 (ou = 1+) ento existe uma ordem a partir da qual
se verifica que > 1, o que garante que lim 0;
b) pelo critrio dAlembert, se lim+1
= > 1 (ou = 1+) ento existe uma ordem a partir da qual
a sucesso (de termos positivos) () crescente o que nos permite afirmar que lim 0. xv Pelo corolrio da condio necessria de convergncia.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 54
Exerccios I.44.
1. Escreva duas sries geomtricas que sejam sries alternadas, uma absolutamente
convergente e outra divergente.
2. Verifique que, embora no seja possvel aplicar o critrio de Leibniz nestes dois casos, as
sries seguintes so absolutamente convergentes:
(a) cos(2+1)
5+=1 ;
(b) (1)+1| sin |
2+=1 .
3. Determine a natureza das sries alternadas:
(a) (1)+1+=11
!. Resposta: Absolutamente convergente;
(b) (1)+1+=12
2+1. Resposta: Simplesmente convergente;
(c) . (1)+1+=13
. Resposta: Absolutamente convergente;
(d) (1)
[()]+=2 . Resposta: Absolutamente convergente;
(e) (1)+1+=1+2
Resposta: Divergente;
(f) (1)
22+=1 . Resposta: Absolutamente convergente;
(g) (1) cos (
) .+=1 Resposta: Divergente;
(h) (1)+1
ln +=2 . Resposta: Simplesmente convergente;
(i) (1)+1 ln (1 +1
)+=2 . Resposta: simplesmente convergente;
(j) (1)+1
ln +=2 . Resposta: simplesmente convergente;
(k) (1) ln
!+=1 . Resposta: absolutamente convergente;
(l) (1)1 (1 3
)2
+=3 . Resposta: absolutamente convergente.
-
Lies de Matemtica II Sries numricas e representao de funes em sries de potncias
Cap. I Pgina 55
4. Sendo > 0 um parmetro real, determine a natureza das sries alternadas do tipo
(1)
+=1 .
5. Recorrendo ao 1 critrio de comparao, demonstre que: Se +=1 com > 0
convergente ento (1)+=1 convergente.
Sugesto: Utilize = (1 + (1)), para .