Mononucleose Infecciosa

Post on 08-Jul-2015

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Trabalho sobre Mononucleose Infecciosa apresentado no curso Técnico em Saúde Bucal.

Transcript of Mononucleose Infecciosa

Trabalho para aquisição de conhecimento apresentadono Curso Técnico em Saúde Bucal da escola técnicaNova Biotec, pela aluna Yasmim Zarur sob a supervisãodo Professor Alex Sander Vianna Goes.

O que é?Também conhecida como a doença do beijo, amononucleose costuma acometer os adolescentes,quando despertam para a vida sexual. Provoca febre,enfartamento dos gânglios do pescoço e das axilas,comprometimento do fígado e do baço, entre outrossintomas. O vírus responsável pela doença é o Epstein-Barr, da família Herpesviridae, transmitido pela salivacontaminada num contato íntimo entre as pessoas, daío nome doença do beijo.

EpidemiologiaO EBV é um vírus bastante comum no mundo inteiro,e estudos demonstram que até 95% da populaçãoamericana foi infectada por EBV nalguma altura dassuas vidas. A infecção por EBV, especialmente seocorrer cedo na infância, não causa sempre doença e éfrequentemente assintomática. No entanto, quando ainfecção ocorre nos primeiros dez anos de vida ou naadolescência, a mononucleose infecciosa irádesenvolver-se em 50% dos casos. A maioria daspessoas foi exposta ao vírus quando criança, e, comoresultado, desenvolveu imunidade ao vírus.

ProgressãoPeríodo de Incubação: 4 a 6 semanas (febre e dor de

garganta). Após a infecção aguda, o vírus podepermanecer na secreção oral/meses e encontrado em 5a 20% de soropositivos saudáveis.

Em quanto tempo o quadro clínico deve regredir?

A regressão é lenta. O mal-estar e a indisposição levamalgumas semanas para passar e os gânglios, um ou doismeses para retornarem ao tamanho normal.

Sintomatologia Falta de apetite

Dor de garganta

Mal-estar

(pús)

Dor de cabeça

Febre (39,5°C) tarde e início da noite

Vômito

Náuseas e Calafrios

Dor muscular

DiagnósticoO diagnóstico pode ser feito por um exame desangue específico. Quando adultos fazem esse exame,a maioria fica sabendo que foi infectada pelo vírus eteve a doença no passado sem se dar conta de suaatividade, pois os sintomas foram confundidos com osde infecções banais comuns na infância e naadolescência. Em alguns casos, porém, os quadros sãomais intensos e prolongados, a febre é alta e custa adesaparecer, o que assusta muito os pacientes e seusfamiliares.

TratamentoO paciente deve permanecer em repouso e evitarsituações que possam favorecer a ocorrência de umtrauma abdominal.

Há registros históricos de que, na mononucleose, obaço cresce e torna-se friável. Portanto, um traumapode provocar sua ruptura e, como consequência, umahemorragia intra-abdominal que poderá levar ao óbito.

TratamentoO objetivo do tratamento é aliviar os sintomas.Medicamentos como esteroides (prednisona) e antivirais(como o aciclovir) têm pouco ou nenhum benefício.Para aliviar os sintomas comuns da mononucleose:

Beba muito líquido. Faça gargarejos com água morna e sal para aliviar a dor de

garganta. Descanse bastante. Tome paracetamol ou ibuprofeno para a dor e a febre.

Você também deve evitar esportes de contato enquanto o baçoestiver aumentado (para evitar uma ruptura).

Transmissão Saliva Transfusão sanguínea ou outro órgão Mucosa da boca Mucosa da garganta

Imagens: mononucleose manifestada na mucosa, amígdalas e língua.

Obs.: A Mononucleose não é uma doença sexualmente transmissível.

Curiosidades Existe perspectiva de vacina contra a mononucleose?

Não há. A obtenção da vacina é um campo que tem despertado pouco interesse nos pesquisadores.

Por que uma pessoa tem mononucleose quando infectada pelo Epstein-Barr e outra desenvolve câncer por causa desse mesmo vírus?

A infecção do Epstein-Barr é crônica e latente. Provavelmente, quem se infecta não se livra mais do vírus, que fica seu companheiro ecológico para sempre, o que, aliás é uma particularidade de toda a família dos herpes vírus. Quem vai definir se esse estado de latência irá evoluir para uma doença proliferativa maligna é o próprio indivíduo, sua genética, seu estado de imunocompetência ou de imunodeficiência.

O Epstein-Barr é um vilão temido nos transplantes de medula óssea, uma vez que a deficiência imunológica é séria nos pacientes transplantados e ele é um oportunista perigoso.

Referências Bibliográficas

Biomerieux:http://www.biomerieux.pt/servlet/srt/bio/portugal/dynPage?node=Infectious_Mononucleosis_10

Pós Graduação Seminário Mononucleose: http://www.cpqrr.fiocruz.br/posgraduacao/cienciasdasaude/apoio/DIPS/Seminario-Mononucleose.pdf

Minha Vida:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/mononucleose