A Comarca, n.º 365 (20 de dezembro de 2010)

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    2010.12.20

    prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011

    "a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra" a expresso da nossa terra"

    Fundador: Maral Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

    SEDE E ADMINISTRAO:Rua Dr. Antnio Jos de Almeida, 41

    3260 - 420 Figueir dos Vinhos

    E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

    DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

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    N. 36520 DE DEZEMBRO2010

    Ano XXXV2. SRIE

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    AUTORIZADO A CIRCULAREM INVLUCRO FECHADODE PLSTICO OU PAPEL

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    AUTARQUIA FIGUEIROENSE APRESENTOUMALHOA, TRADIO E MODERNIDADE:- Um orgulho para Figueir!

    Sada e deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigos um Feliz Natal e um Prspero Ano Novo

    CARLOS SILVAeleito para o ComitExecutivo Mundial

    da UNI

    Pg. 7

    Pg. 3

    Pgs.

    25e26

    NATALDO BOMBEIROPedrgo tem

    mais doisbombeiros de

    ouroFigueir

    apresentou novaviatura para

    transporte dedoentes

    PEDRGO GRANDE

    A "Justo Rigor , Estudos e Projectos Lda"- Pedrgo Grande,

    deseja a todosos seus clientes,

    fornecedores e amigosum Feliz Natale um 2011 pleno

    de concretizaes

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

    O Natal em retrospectiva

    2 PGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOISPGINA DOIS

    R ZESJ tive oportunidade de viver muitos natais, com a

    graa de Deus e no deixo de me sentir contagiada peloambiente festivo e mgico. E as recordaes dos meusnatais vo-se amontoando.

    Quando era criana preparava-se o sapatinho junto lareira, espera da prenda do Menino Jesus. A minhame e as minhas irms atarefadas com as comidas e eu,mais pequena, deitada no soalho num cobertor admirandoa lareira, o sapatinho e o alguidar de barro com a massapara fritar as filhoses. Ia para a cama ansiosa e levantava-me de madrugada para abrir as minhas prendinhas, de- pois, ia acordar toda a famlia para mostrar os meustesouros.

    Tempos depois, j sem a iluso de criana mas aindacom adorao pelo Menino, recordo que o Natal eramais concorrido: a famlia ia crescendo, havia muitascunhadas, cunhados e sobrinhos. E o ambiente continu-

    VALDEMAR ALVESDEVESA

    meus familiares.Chegado a Nampula ao Quartel

    General, fui recebido por umCapito Silva Pereira ou Pereira

    da Silva (naturalmente demo-cratizado aps Abril de 1974), queme impediu de marchar para aMetrpole, alegando que j nochegaria a tempo do funeral domeu pai, sem se ter inteirado dadata, quer da morte quer do fune-ral. Entretanto, o senhor GeneralKalza de Arriaga tinha sido cha-mado a Lisboa e a sua ordem ficou

    por cumprir.Nesta data j convivia, quando

    ia a Nampula, com a famlia PiresTeixeira, dando conhecimento domeu infortnio.

    O meu saudoso e querido ami-go Maral Pires Teixeira, nogostou da minha situao e

    levou-me presena do AlferesMiliciano Carlos Pinto Coelho,

    CARLOS PINTO COELHOCarlos Pinto Coelho faleceu.Todos os rgos de comu-

    nicao social noticiaram a suapartida.

    Muitos tm sido os colunistasque lhe tm prestado homena-gem evocando o seu trabalhono Canal 2 da RTP no programaAcontece, tristemente termi-nado por um senhor Ministro detriste memria, que todos nsesperamos no voltar a ver emfunes pblicas.

    Carlos era pai de uma meninacuja me Figueiroense e o avPedroguense. Este grande por-tugus foi parte integrante dafamlia do nosso jornal. A nossa

    proprietria j o tinha referidopublicamente, todos ns o con-hecamos bem. Todos ns fo-mos jornalistas, naquele grande

    territrio que hoje um grandepas, Moambique.

    Por esta razo e pela portento-sa carga do seu valor humano,neste momento difcil para todosns, presto a minha homenagem

    ao Homem, ao Jornalista, ao Ar-tista e ao grande portugus quefoi o nosso querido amigo CarlosPinto Coelho.

    Foi em Outubro de 1971, h 39anos, que o conheci em Nampula.

    Eu prestava o meu Servio Mili-tar no Niassa em Moambique.

    O meu Pai acabava de falecernum acidente de viao em Pe-drgo Grande. Deste facto deiimediato conhecimento via rdioao Comandante-Chefe das For-as Armadas em Moambique,General Kalza de Arriaga.

    Pela mesma via o senhor Gene-ral determinou que me apresen-tasse de imediato no Quartel

    General no sentido marchar paraa Metrpole para me juntar aos

    Chefe do Gabinete de InformaoPblica das Foras Armadas emMoambique, que, atendendo aofacto de o senhor General estar

    ausente, inteirou-se do processoe levou-me presena do senhorBrigadeiro Troni, com funes de2. Comandante, para resolver asituao do no cumprimento doque estava determinado peloGeneral.

    Foi nesta minha situao pes-soal que conheci o Carlos.

    Deu logo primeira pela formasolidria, corajosa, gentil, genero-sa e inteligente para ver que es-tava perante um homem diferentee de quem se gostava facilmente.

    Ainda convivemos at ao fimdas nossas comisses ultrama-rina. O seu trabalho como jorna-lista militar, de quem ningum

    nunca falou (que eu tenha conhe-cimento), foi de grande valor e

    mrito profissional.Mais tarde, volta ao seu Dirio

    de Notcias. Eu ingresso na Pol-cia Judiciria. E logo a seguir aAbril de 1974, fui incumbido deabrir o Gabinete de Imprensa naPJ, facto que motivou o cruza-mento das nossas vidas profis-sionais e sociais de novo.

    Carlos Pinto Coelho faz a suainvejvel carreira profissional,que todos ns conhecemos, en-riquecendo o jornalismo portu-gus com a criao e aplicaode novos modelos para a rdio,televiso e ainda jornais.

    Nos ltimos anos da sua vi-da, constatei pessoalmente que

    j no era o mesmo Carlos, quenos tinha habituado calma, serenidade das suas palavras naapresentao dos seus telejor-nais e dos seus programas. Co-mecei a notar que o seu corao

    j no era o mesmo, estava can-sado, os invejosos e os incom-

    petentes, estavam a matar o Car-los pouco a pouco e consegui-ram, cedo de mais.

    Eu devia estas palavras aomeu amigo, que agora descansaem paz, livre de todos os quedele se fizeram amigos, traindo-o.

    O seu nome fica gravado nomemorial dos grandes valores

    nacionais, que fizeram histriae deixaram obra.

    ava a ser de festa.Quando cheguei a frica, em Muatua, continuei a fes-

    tejar a festa do Menino Jesus na companhia dos meuscompadres Emlia e Adelino Batista que vinham de An-

    goche. Quando a comadre andava grvida da Nelita,ofereceu-se s para a companhia porque os enjoos no adeixavam comer nada. S queria mangas. Mas, quandochegaram e viram uma mesa farta de cabrito assado, leito,muitos petiscos e doces, passaram os enjoos comadree festejmos bem dispostos.

    Mais tarde, mudei de terra, Quixaxe, e, passei a festejarcom alguns conterrneos de Figueir dos Vinhos earredores.

    Qundo fui morar para Nampula j com os filhos todosnascidos e com a minha irm Beatriz e o meu cunhado jem frica, passmos a juntar-nos todos, filhos, sobrinhose muitos amigos, alguns a cumprir a vida militar, na maravi-

    lhosa machamba que eles tinham nos arredores da cida-de, no meio do mato. Quem passou esses natais naqueleambiente to familiar e alegre nunca mais esquecer...Valdemar, Ninlio Barreira, o Sr. Jos Jorge que est a

    viver no Algarve foram alguns desses grandes amigoscom quem partilhmos o nosso carinho.

    Quando regressmos nosa terra, as prendinhascomearam por ser mais simples mas a alegria sempre semanteve.

    Hoje, de corao magoado pela ausncia do meu Mar-al continuo a festejar o Natal com filhos, noras, netos,bisnetos e, muitas vezes, com a famlia das minha noras.Agora, ao olhar para os meus bisnetos acabo por revivero tempo passado quando testemunho nos seus olhosaquela felicidade que, um dia, j passou por mim...

    Desejo um feliz Natal a todos, com sade, paz e alegria.

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    prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011

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    CARLOS SILVA ELEITO EM CONGRESSO NO JAPO

    FIGUEIROENSE NO COMIT EXECUTIVO MUNDIAL DA UNI

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    ou nos postos Farmacuticos de: Arega, Vila Facaia e Graa

    Carlos Silva, Presidente doSindicato dos Bancrios doCentro (SBC), foi eleito parao Comit Executivo Mundialda UNI, durante o 3 Congres-so Mundial da Uni SindicatoGlobal (Union Network Inter-national) que teve lugar em Na-gasaki, Japo, de 9 a 12 deDezembro de 2010.

    Com o apoio dos vrios sin-dicatos portugueses da FE-BASE, todos filiados na UNI,o Presidente do SBC assumea partir desta data um mandatode quatro anos, at final de2014, num dos mais relevan-tes cargos do sindicalismomundial. At 31 de Dezembrode 2013 ser suplente do Co-mit Executivo, assumindo em1 de Janeiro de 2014 e at fi-nal do mandato a titularidadedo cargo.

    A entidade sindical, consti-tuda por trabalhadores dosetor de servios, reuniu lde-res sindicais de todo o mundo para definir os rumos daentidade para os prximosquatro anos, bem como uma

    srie de outras questes,incluindo um novo plano paragarantir que pelo menos 40%dos assentos em todas asestruturas de dirigentes da UNIsejam ocupados por mulheres.

    Na sua interveno, CarlosSilva fez a sua apresentaoSou Presidente do SBC, umsindicato de bancrios de Por-tugal, filiado desde h muitosanos na antiga FIET e agora naUNI. Mas tambm sou, nestemomento, o Secretrio-Geral

    da Federao do Sector Finan-ceiro, fundada em 2008 porquatro sindicatos do sector daBanca e Seguros de Portugal,todos eles filiados na UNI. Ra-zo pela qual, embora estejaaqui presente neste Con-gresso como delegado pelomeu sindicato, no querodeixar passar a oportunidadede me expressar em represen-tao dos 80000 trabalhado-res que a Federao represen-ta e pela expresso e responsa-

    bilidade que hoje lhe cabem en-quanto legtima defensora dosdireitos de tantos milhares detrabalhadores, afirmou queOs mercados sofrem a intro-misso dos especuladoreseconmicos , mas cabe aossindicatos e s Organizaescomo a UNI encontrar solu-es que combatam essas pol-ticas que esmagam os direitosconquistados em geraes -afirmou Carlos Silva que con-cluiu com um arigato.

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    4 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    Existem stios arqueol-gicos de interesse no nossoconcelho e que possamfazer luz sobre as nossasorigens mais remotas? Seexistem, onde esto eles?

    Fala-se da probabilidadede terem existido aldeiascastrejas num ou noutro

    ponto do nosso concelho,onde teriam vivido comu-

    nidades h alguns milharesanos.

    Nas monografias do nos-so concelho e nos vriosestudos acadmicos publi-cados sobre o assunto,sugerem-se as localizaesde alguns destes lugaresmas sem que ningum ouseapontar com rigor a suatipologia, datao, rea queocupavam, e muito menos

    provas sustentadas emartefactos (vestgios mate-riais da sua existncia), ex-trados de sondagens, esca-vaes e prospeces, eque tivessem sido levadas

    a cabo por equipas especia-lizadas e multidisciplinares.A maior parte dos con-

    celhos do nosso pas detmesplios valiosos e impor-tantes, que expem nas vi-trinas dos seus centros deinterpretao local (cermi-ca, objectos de metal, arte-factos em pedra, etc), divul-gando-os tambm, em peque-nas publicaes, que fazemdistribuir a nvel local, regi-onal e nacional, ampliandoa oferta turstica dos seusterritrios. Enriquecem acarga patrimonial dos seusconcelhos e valorizam a ver-tente cultural das suas co-

    munidades, sem esquecer oaproveitamento que essas

    "coisas" prestam ao marke-ting e imagem das localida-des, integrando-as em rotastursticas nacionais, numleque cada vez mais alarga-do e, inclusivamente, interli-gado com pases estran-geiros. O turismo histrico,

    patrimonial, cultural e paisa-gstico/natural ( possvelinterligar estas 4 vertentes)tem sido, nos tempos quecorrem, bastante bem apro-veitado por muitos munic-

    pios do pas, a "pretexto" dechamarem a ateno sobreos seus valores e singulari-dades, atraindo milhares de

    pessoas s suas terras.

    Fala-se que existiram"castros" (aldeias milena-

    res); "villas romanas"; lo-cais de culto antiqussimos;estradas romanas que atra-vessavam o nosso concel-ho, etc. Mas ento ondeest todo esse patrimnio?Porque desapareceu? Ou

    porque no conhecido? Eonde esto as provas dosseus vestgios? Com exce-

    po das nossas "ferrariasda Foz de Alge" e dos "ha-

    bituais" monumentos e queh dcadas todos conhe-cem (mesmo esses necessi-tam de um reaproveitamen-to turstico mais integradoe mais dinmico), no pos-sumos mais nada com re-

    novado interesse turstico-patrimonial e que potencial-

    mente possamos divulgar.Aponta-se a excepo deum dos sucessos mais re-centes do nosso turismocultural (e paisagstico): aaldeia do xisto de Casal deS. Simo, que tem atradogente de todos os lados,merc da dinmica de umPrograma e de um Projectoglobalizador e multidiscipli-nar, e que teve a sua origemnos proprietrios (os novoshabitantes da aldeia) que re-cuperaram o casario. Hojetodos reconhecem a mais-valia daquela aldeia ressus-citada.

    Foi consciente desta re-

    PROSPECES ARQUEOLGICAS NO CONCELHO

    Na foto (da esq para a dt): Deolinda Campos (Arqueloga), Nuno Ribeiro e AnabelaJoaquinito (Arquelogos - PIA); TZ Silva (Histria e Patrimnio); Rui Silva e lvaroGonalves, Presidente e Vice-Presidente da Cmara Municipal de Figueir dos Vinhos

    flexo, que em Agosto lti-mo, por iniciativa do Presi-dente e do Vice-Presidenteda autarquia de Figueirdos Vinhos, se formou umaequipa multidisciplinar,integrada por arquelogose historiadores, objecti-vando visitar e "pesquisar"assertivamente alguns pon-tos do concelho, tidos co-

    mo referenciais histricos.Esta equipa descobriu vest-gios cermicos com algunsmilhares de anos e artefac-tos em pedra, que corrobo-ram a urgncia de prospec-es e escavaes arqueo-lgicas mais aturadas alevar nesses locais.

    Consequentemente, estem curso a elaborao de um

    programa e um projecto,articulado em parcerias, quevisam reforar estas pes-quisas feitas em Agosto, afim de ampliar o espao pa-trimonial e a nossa histriacolectiva, e que, em simul-

    tneo, possibilitem a divul-gao e o enriquecimentoda oferta turstica do con-celho figueiroense. Projectoeste onde, naturalmente, sedevem envolver outrosagentes concelhios, a co-mear pela comunidade es-colar, bem como outrosrepresentantes da comuni-dade local, certos de queconseguiremos obter mat-ria acerca do nosso passa-do mais remoto e que po-der concretizar-se em mais-valias, que ajudem a divul-gar o concelho de Figueirdos Vinhos.

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    FIGUEIR DOS VINHOS

    Nova tendnciasocialista prope

    fim do regabofe

    dos boys

    Reduzir para 150 o n-mero de deputados, pr fims reformas douradas eacabar com o regabofe dosboys so algumas das me-didas propostas por umanova tendncia no seio doPartido Socialista - da qualfaz parte o figueiroense Fer-nando Manata, apresentadano passado dia 15 de de-zembro, para emagrecer oEstado democrtico.

    O manifesto da tendncia

    Portugal-Sim visa rompercom o actual estado de coisasna vida poltica portuguesa,dominada pelos que tm dapoltica uma viso mercanti-lista e que esto na polticapara se servirem e no paraservirem as populaes, de-clarou Cndido Ferreira,antigo presidente da Federa-o Distrital de Leiria do PSe primeiro subscritor dodocumento.

    No documento, intituladoPor um Futuro Decente,num Portugal Novo, a novatendncia socialista preconi-za propostas que 90 ou 95por cento da populao por-tuguesa defende, comenta na

    rua e em todos os lados.

    Fernando Manata um dossubscritores

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    prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011

    REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO 5

    ECO-ROTUNDA DASBAIRRADAS EM DESTAQUE

    1 PGINA DE NATAL 2010

    A NOSSA CAPA:- A Eco-Rotunda das Bairradas o destaque nesta edio de A ComarcaVale a pena visitar, assim como todas as outras nas entradas de Figueirdos Vinhos...- O figueiroense Carlos Silva foi nomeado para o Comit ExecutivoMundial da UNI...

    PRIMEIRA J A 2 JANEIROCLUBE CAADORESBAIRRADENSE ORGANIZAMONTARIAS 2011 - FIGUEIRDOS VINHOS

    Dando seguimento a edies anteriores, o Clube deCaadores Bairradense organiza durante os meses deJaneiro e Fevereiro, Montarias ao javali e veado, e batidas raposa.

    Assim, j no prximo dia 2 de Janeiro decorre umamontaria ao Javali e Veado, no dia 6 de Fevereiro umaMontaria ao Javali e no dia 13 de Fevereiro uma Batida Raposa.

    As inscries podero ser feitas pelos telefones966793015, 236553572, 919409589, [email protected],[email protected] , contactos atravsdos quais pode obter mais informaes e condies de

    participao.

    O Centro Regional de Sangue de Coimbra, realiza noprximo dia 12 de janeiro de 2011, das 9 s 12H30 e das14H30 s 17H30, uma colheita de sangue nas instalaesdos Bombeiros Voluntrios de Castanheira de Pera.

    No dia 22 de janeiro de 2011, idntica iniciativa terlugar em Figueir dos Vinhos, nas instalaes do

    Quartel dos Bombeiros figueiroenses, das 9 s 13 horas.

    Colheita de Sangue em Castanheira

    de Pera e Figueir dos Vinhos

    NO QUARTEL DOS BOMBEIROS

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    6 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    FEDERAO DOS BOMBEIROSDO DISTRITO LEIRIA REUNIUEM FIGUEIR DOS VINHOS

    A Assembleia-geral daAssociao Humanitria deBombeiros Voluntrios deFigueir dos Vinhos, reuniuem sesso ordinria, no dia9 de Dezembro de 2010, pe-las 20h30m horas, presidida

    por Joo Cardoso Arajo,

    dada ausncia do Presiden-te Rui Silva.

    Da vasta Ordem de Tra- balhos destacamos, a apre-sentao e votao do am-

    bicioso Plano e Oramentopara 2011 da equipa lide-rada pelo Eng. Filipe Silva- superior a 1 milho deeuros, que foi aprovado porunanimidade.

    Destaque, ainda para aRectificativo ao Plano e Or-amento de 2010 (aprovado

    por unanimidade) e para adiscusso e aprovao deum financiamento at aomontante de 200.000 euros,

    junto da Instituio de Cr-dito, com a finalidade deampliao e beneficiaodo quartel dos BombeirosVoluntrios e que tambmviria a ser aprovado porunanimidade. No segui-mento desta deciso, foitambm aprovada por una-nimidade a constituio deuma hipoteca voluntriasobre prdio urbano paragarantia do referido em-

    prstimo.Nesta reunio magna, foi

    tambm deliberada a ins-crio da Associao comoassociada da Caixa de Cr-dito Agrcola Mtuo da Zo-

    na do Pinhal, foi feito o Ba-lano do ano 2010, em ter-

    ORAMENTO ULTRAPASSA MILHO DE EUROS

    BOMBEIROS FIGUEIROENSE COM GRANDE VITALIDADE

    mos operacionais franca-mente positivo, e no me-nos na restante actividadede bastidores, com desta-que para o inicio do licencia-mento de viaturas de trans-

    porte de doentes, aquisiode nova viatura de sade e

    de uma nova viatura decombate a incndios.

    Foi tambm feito o balan-o do ano em termos deobras de requalificao,lamentando-se o atraso,

    justificado por entravesburocrticos na anlise edeferimento do projecto,mas ficando o sentimentode dever cumprido e a cer-teza de que esto bem enca-minhadas para que a con-cluso seja uma realidadedurante o ano de 2011.

    Tambm as Comemora-es dos 75 anos tiveramdireito a balano, realan-

    do-se os simulacros, o En-contro de Fanfarras, o ani-versrio com representaodo Governo e lamentando-se algumas alteraes noltimo tero do ano, devidoa opes que tiveram queser feitas, dadas as limita-es financeiras.

    Outro assunto analisadoe que preocupa a Direco,so os atrasos registadosna cotizao dos associa-dos e as medidas a tomarcom base nos estatutos e afalta de pagamento dos ser-vios prestados pela asso-ciao e as medidas a ado-

    ptar com base no regula-

    mento de estatutos. Foi,ainda, dado conhecimento

    da reunio da Federao deBombeiros do Distrito deLeiria a realizar no dia 11/DEZ/2010 na sede do quar-tel de Bombeiros de Figuei-r dos Vinhos.

    Relativamente ao ambici-oso Plano de Actividades

    para 2011, deixamos aqui al-gumas das metas da Direc-o presidida por FilipeSilva.

    Assim, destaque para acontinuao das obras deampliao e remodelaodo Quartel (Edifcio Princi-

    pal e Edifcios Anexos, no-meadamente, construodo Salo Polivalente emconstruo no piso supe-rior do parque de viaturas,

    prolongamento do edifcioreservado a Garagens nolado poente da parada,construo das CamaratasFemininas, construo de

    espao confinado Lavan-daria, etc..) Estas obrassero executadas atravsda candidatura efectuada eaprovada no mbito doQuadro de Referncia Es-tratgico Nacional (QREN),Eixo 3 - Programa Operaci-onal Temtico Valorizaodo Territrio, alnea e)Construo, requalifica-o e reorganizao da redede infra-estruturas de pro-teco civil, cujo contratode financiamento foi assi-nado entre a Associao eaquela estrutura de Mis-so, com a homologao doMinistro da Administrao

    Interna no dia 27 de Setem-bro ltimo. Realce, ainda,

    para a aquisio de ViaturaFlorestal de Combate a In-cndios (VFCI) e aquisiode uma ambulncia TipoA2.

    Para alm das metas atrsreferidas, todas elas de n-dole material outras igual-

    mente importantes se pre-conizam para o ano 2011,nomeadamente, a continui-dade da Equipa de Inter-veno Permanente (EIP), aa aposta contnua na For-mao e Valorizao Profis-sional do Pessoal, a moder-nizao Administrativa,respondendo e acompan-hando as exigncias queso impostas as Associa-es Humanitrias quer aonvel da gesto e adminis-trao quer ao nvel conta-

    bilstico, designadamente,na continuidade do Sistemade Contabilidade Organiza-

    da, na Inventariao do Pa-trimnio, no Registo Predi-al de Imveis e actualizaode ficheiro de scios.

    Referncia tambm paraa organizao do X Con-curso de Pesca Desportiva,apresentando-se actual-mente como uma prova dereferncia, que permitereforar os laos de amizadee confraternizao entre

    bombeiros e associados e para o lanamento da Mo-nografia da AssociaoHumanitria dos Bombei-ros Voluntrios de Figueirdos Vinhos coincidentecom as comemoraes do

    76. Aniversrio da Associ-ao.

    A assembleia-geral da Federao dos Bombeiros doDistrito de Leiria reuniu em Figueir dos Vinhos noQuartel-sede, no passado dia 11 de Dezembro pelas15h30.

    Presidiu a esta reunio magna Jos Oliveira Ferreirapresidente da Assembleia-geral e tambm representanteda Liga dos Bombeiros Portugueses. Estiveram presentesrepresentantes das associadas de Castanheira de Pera;Pedrgo Grande; Figueir dos Vinhos; Alvaizere;Pombal; Porto de Ms; Benedita; Juncal; Vieira de Leiria;Mira de Aire e Pataias.

    No ponto um da Ordem de Trabalhos (Informaes), aAssembleia questionou-se sobre a falta de critrio nofinanciamento de aces para os corpos de bombeirosde aces financiadas atravs do QREN. Recomendou aDireco da Federao para interceder junto do CODIS(Comandante Operacional Distrital) e Governo Civil sobreuma verba que est disponvel atravs da CCDR Centro

    para Corpos de Bombeiros e no valor de 6 milhes deeuros a distribuir pelos distritos que fazem parte daquelaestrutura regional. Dando como exemplo outros distritosdo Pas, onde essas verbas j foram distribudas pelosCorpos de Bombeiros para equipamento em que osGovernos Civis respectivos assumiram o valor de 30%,correspondente parte de cada corpo de bombeiros eque no Distrito de Leiria, no se sabe quais as intenesrelativamente a esta verba, que est disponvel.

    No ponto dois (Transporte de Doentes no Urgentes),o Plenrio da Federao de Bombeiros do Distrito deLeiria deliberou recomendar s Associaes deBombeiros do Distrito de Leiria a adeso ao mesmo, visto

    ter sido considerado que o mesmo constitui umaferramenta de trabalho com virtualidades positivas.No ponto trs (INEM), o Presidente da Direco da

    Federao referiu uma reunio onde esteve presente coma nova Direco do INEM, destacando dessa reunio ofacto do Presidente daquela estrutura se ter comprometidoem regularizar os atrasos no pagamento dos servios

    prestados pelas Associaes de Bombeiros, at ao msde Outubro. No seguimento o Presidente da Direco deFigueir dos Vinhos, referiu que na sua Associao osatrasos no pagamento por parte do INEM, so desdeJulho de 2010.

    Finalmente, no ponto quatro (Diversos), foi tambmdiscutida a necessidade urgente de reviso do PPC (Pro-grama Permanente de Cooperao) que est neste mo-mento a lesar as associaes humanitrias de bombeiros(AHB) uma vez que estas asseguram a prestao dosocorro que cumpre ao Estado, dando como exemplo ocaso de serem as Associaes a suportar os encargos

    com as inspeces peridicas das viaturas, viaturas essasque esto ao servio do Estado Portugus.

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    7REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    UMA OBRA NOTVEL, DE UM AUTOR NOTVEL, SOBRE UM HOMEM NOTVEL

    LANAMENTO DA OBRA JOS MALHOA - TRADIO E MODERNIDADE

    No dia 20 de Dezembro,pelas 18h30m, teve lugarna Biblioteca Municipalde Figueir dos Vinhos, olanamento da obra JosMalhoa - Tradio eModernidade, da autoriade Nuno Saldanha eeditada pala Scribe Produes Culturais,Lda, com o apoio doMunicpio de Figueirdos Vinhos. A obra foi

    apresentada a nvelnacional no dia 18 deNovembro, no Museu doChiado, em Lisboa.

    Para lvaro Gonalves,Vice-Presidente e Vereadorda Cultura do Municpio deFigueir dos Vinhos, e pri-meiro orador da noite,trata-se de uma obra que

    promove a figura de JosMalhoa a um nvel nuncaantes visto. lvaro Gon-alves que foi peremptrioem afirmar que Malhoa nosso, de Figueir dos Vin-

    hos, e no das Caldas daRainha onde apenas nasc-eu e tem um Museu com oseu nome.

    O Autraca justificoudepois esta parceria comode grande importncia paraa promoo cultural eturstica de Figueir dosVinhos j que se trata deum trabalho de refernciaem que as aluses ao con-celho so constantes.

    Um trabalho magnfico- assim adjectivou lvaroGonalves a obra de NunoSaldanha e um orgulho paraa Cmara Municipal e parao Concelho em sermos

    parceiros.Segiu-se a interveno

    do Dr. Manuel Bragana,um dos scios da EditoraScribe presentes e que real-ou tambm a qualidade daobra que inclusivamentelevar esta Editora a con-tinuar a investir no autor eem Malhoa, perspecti-vando-se uma obra com as

    mais de seiscentas cartasque Nuno Saldanha sina-lizou na sua investigao

    para a tese e para o livro e,posteriormente na ediode um Catlogo raisonndas obras de Malhoa.

    Para Miguel Moncada, ooutro scio da Scribe pre-sente, estamos peranteuma obra mgna, o que

    justificou com o tema, aqualidade do autor e o fac-to de constituir uma tese dedoutoramento.

    semelhana do seu s-cio, agradeceu a colabora-o, destacou a postura daAutarquia figueiroense e

    deixou a sua disponibili-dade para futuras parcerias.

    Usou, depois da palavrao autor, Dr. Nuno Saldanhaque comeou por fazer aapresentao da obra efalar de objectivos.

    Esta obra visa o estudode uma das personagensmais carismticas e incon-tornveis no panorama da

    Histria da Arte Portu-guesa oitocentista. Umadas mais idolatradas, mastambm das mais contro-versas, nomeadamente noepteto dado, do mais

    portugus dos pintores

    portugueses.Apesar da popularidade

    da sua figura, e da extensafortuna crtica que a ele lhetem sido dedicada, Malhoacarecia ainda de um estudosistemtico global, e decontextualizao, quer anvel nacional, como sobre-

    tudo internacional, nosentido de compreender aeventual especificidade dasua obra, e personalidade.

    Pretendeu-se realizar umaanlise detalhada e sistem-tica da sua vida e obra, no

    apenas desconstruindoesse mito da portugalida-de, como tambm, perce-

    ber os moldes em que sedesenvolveu a sua produ-o pictrica, atravs dasideias, dos modelos, influ-ncias e resultados, numaobra profusamente ilustra-

    da com cerca de 300 foto-grafias.Uma descoberta fasci-

    nante, assim consideraNuno Saldanha e que tam- bm o leva a afirmar queMalhoa um homem de

    Figueir - inquestiona-velmente - reforou.

    Voltando s tais desco- bertas fascinantes, NunoSaldanha refere, por exem-

    plo, os mais de 1100 qua-dros por si j sinalizados -at agora apenas haviaconhecimento de cerca de350 - e a grande quantidadede cartas, neste estudosinalizou mais de 600, o quecontraria alguma opinio

    at aqui bastante corrente,de que Malhoa no gostavade escrever. Quanto aosquadros, Nuno Saldanhareiterou a inteno de avan-ar para a elaborao de umCatlogo raisonn e, rela-tivamente s cartas, NunoSaldanha afirma terem-lhedado um conhecimento di-ferente de Malhoa, fiqueia conhece-lo por dentro,da que com esta obratambm foi minha intenodar voz ao artista - assu-miu. Cartas essas que seroa base de um futuro trabal-ho que, juntamente com oCatlogo raisonn fecha-ro o ciclo Malhoa.

    Finalmente, usou da pa-lavra o Presidente Rui Silva.Assumindo que pouco

    poderia dizer, depois de to brilhantes interven-es,Rui Silva enfatizou o serfigueiroense de Malhoareforando com um racioc-nio curioso, nascemos,onde nascemos, mas morre-mos onde escolhemos,onde nos sentimos bem...,afirmou o Autarca figueiro-ense que concluiu referin-do-se ao livro acabado deapresentar como uma obrade notvel, feita por uma

    pessoa notvel, sobre uma pessoa notvel.

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    8 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    A Junta de Freguesia deFigueir dos Vinhos,liderada pelo Eng FilipeSilva, entregou no passadodia 18 de Dezembro, os jtradicionais Cabazes de

    Natal que permitem daroutro brilho e dignidade a -infelizmente cada vez mais- dezenas de famliasnecessitadas da freguesia.

    Este ano o palco da entre-ga foi o Clube Figueiro-ense, por ser mais funcio-nal e permitir a projecode um pequeno filme sobrea freguesia e o site.

    Quanto aos nmeros,este ano, foram distribu-dos 250 cabazes, um nme-ro cada vez mais preocu-

    pante pelo que representaem termos de carncia/

    pobreza na freguesia. semelhana do ano

    anterior, a Junta de Fre-guesia de Figueir dosVinhos voltou a no ter a

    parceria da Misso deCaridade Samaritanos oque representou um esfor-

    NATAL MAIS SOLIDRIO PARA 250 FAMLIAS DA FREGUESIA DE FIGUEIR DOS VINHOS

    JUNTA ENTREGA 250 CABAZES- A Junta de Freguesia de Figueir dos Vinhos distribuiu no passado Sbado, 18 de Dezembro, Cabazes de Natal, composto por bens alimentares, por 250famlias carenciadas do concelho. So cerca de 600 pessoas que iro beneficiar deste gesto do Junta liderada pelo Eng. Filipe Silva que, conforme oOramento apresentado, este ano apostou na rea social, face crise que atravessamos.

    o acrescido do Executivoda Junta, superior a 10.000Euros.

    O Cabaz de Natal com- posto por bens alimenta-res, todos adquiridos nascinco mercearias existentesna freguesia de Figueir,numa feliz deciso do Exe-

    cutivo da Junta que preten-deu auxiliar o ComrcioTradicional.

    O processo de selecodas famlias foi conduzido

    pela Junta, o que leva oPresidente Filipe Silva aestar ainda mais apre-ensivo pois o seu conhe-

    cimento no terreno diz-lheque muitos outros casosh, os que habitualmente

    so apelidados de pobrezaenvergonhada

    Vejamos a evoluodesta iniciativa: h oitoanos foram 35 as famliascontempladas; h sete,

    foram 40; h seis, 59; hcinco, foram 80; h quatroanos, 100; h trs, 132; hdois, 170 e o passado dis-

    parou de forma preocu-pante para as 236... mas esteano j chegou aos 250.

    Nmeros que preocupam,mas que tambm reflectem

    bem a ateno e carinhocom que esta Junta acom-

    panha a questo social dafreguesia.Em breves palavras, Fili-

    pe Silva friza que que en-tregmos 250 cabazes aigual nmero de famlias,

    sendo que o conjunto debeneficirios directos emfuno da composio dosagregados familiares rondaos 600 beneficirios.

    Recordo tambm que estaaco de solidariedade paracom os mais carenciados dafreguesia pretende tambmfomentar e dar um estimuloao comrcio tradicional

    (mercearias) da freguesia,cujo os gneros e bens ali-mentares que compem ocabaz foram adquiridosnesses estabelecimentoscomerciais.

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    9REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    (...)Segundo Joo Marques, oficialmente no teminformao sobre qualquer atraso, mas garante que poraquilo que lemos na imprensa toda a concesso poderestar efectivamente em risco, pelo que na sua opiniodeve-se avanar rapidamente com a obra, com toda afora, assegurando que a CIMPIN reitera total apoio

    proposta apresentada pela empresa Estradas de Portugale Ascendi, para o traado do IC3 entre Tomar e Coimbra,com salvaguarda das condies previamente propostas

    pela CIMPIN e aceites pela empresa concessionria. Econsidera que, em caso de eventuais divergncias

    pontuais, a Estradas de Portugal dever exercer os seusdireitos e competncias tendo em vista a boa e atempadaexecuo da obra em causa.

    O autarca social-democrata de Pedrgo Grandeafirmou com nfase que quem travar a Concesso doPinhal Interior ficar como coveiro de toda esta regio.

    Na ltima edio deA Comarca, o

    artigo inserido napgina 9, referente

    Concesso doPinhal Interior

    saiu amputado daltima linha, do

    ltimo pargrafo,falha que ter

    surgido ao fazer opdf para enviar

    para a Grfica, atporque na Internet

    est correcto.Pelo facto as nossas

    desculpas edeixamos aqui osltimos doispargrafos...

    NA EDIO 364 DE A COMARCA

    Queda de linha amputou texto

    VOTAO DO ORAMENTO PARA 2011 EM DESTAQUE

    ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FIGUEIR REUNE DIA 30 DE DEZEMBROJos Pires Caetano, Presidente da Assembleia Municipalde Figueir dos Vinhos convocou uma a Sesso Ordinriaque ter lugar no prximo dia 30 de Dezembro de 2010

    pelas 18:00 horas no Salo Nobre dos Paos do Concelho,em que o principal tema da ordem de trabalhos dever sera apreciao e votao das Grandes Opes do Plano eOramento para o ano de 2011, e aprovadas peloExecutivo em 7 de Dezembroltimo.Eis a ordem de trabalhos completa:l. Perodo Antes da Ordem do Dia:I Leitura da Acta da Sesso Ordinria da AssembleiaMunicipal realizada em 30 de Setembro de 2010:3. Leitura do expediente :

    4. Apreciao da informao escrita do Exmo. Sr.Presidente da Cmara Municipal acerca da actividade doMunicpio, bem como da situao financeira do mesmo,nos termos do disposto na alnea e) nmero l do Artigo53 e, nmero 4 do Artigo 68 da Lei n 169/99, de 18 deSetembro, com as alteraes introduzidas pela Lei n 5-A/2002, de 11 de Janeiro;5. Apreciao e votao das Grandes Opes do Plano eOramento para o ano de2011 (Deliberao do Executivo Municipal de 07.12.2010);6. Aprovao do financiamento a Mdio e LongoPrazo no valor de at 4.673.949.99 Euros no mbito do

    processo de Saneamento Financeiro do Municipio, nostermos da alnea d) do nmero 2 do Artigo 53 da Lei n169/99, de 18 de Setembro, com as alteraes introduzidas

    pela Lei n 5-A/2002, de 11 de Janeiro (Deliberao doExecutivo Municipal de 07.12.2010);7. Contratao Pblica - Abertura de Procedimento deConcurso Pblico para Atribuio do Direito de Explora-

    o do Parque de Campismo da Foz de Alge - Aprovaodas Peas de procedimento, Programa de Concurso ecaderno de Encargos, nos termos da alnea q) do nmero2 do Artigo 53 da Lei n 169/99, de 18 de Setembro, comas alteraes introduzidas pela Lei n 5-A/2002, de 11 deJaneiro (Deliberao do Executivo Municipal de 07.12);8. Perodo de Interveno do Pblico.

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    ANIMAO E ALIMENTAO GARANTIDAS

    Passagem de Ano nos Escalos Fundeiros j temprograma

    A Associao deMelhoramentos Cultura e

    Recreio de EscalosFundeiros, Pedrgo

    Grande vai organizar pelo3 ano consecutivo o

    reveillon de passagem deano.

    Para participar nestegrande momento dever

    fazer a sua reserva juntoaos Directores, ou na

    prpria Sede, no habitualhorrio de abertura.Alm do tradicional

    jantar de onde constam asentradas, a Sopa de Peixe,

    Leito Assado, doces,frutas, caf, realce para a

    participao do teclisraRui Miguel

    PASSEIO MICOLGICO EM PEDRGO

    SUCESSO PEDE REPETIOA APFLOR - Associao dos

    Produtores e ProprietriosFlorestais de Pedrgo Grandeem parceria com a Ecofungosdesenvolveu um PasseioMicolgico nas florestas dafreguesia da Graa no passadodia 12 de Dezembrode 2010. O eventocontou com a

    participao de 27 pessoas, quedurante um dia pud-

    eram conhecer um pouco do mundomgico dos cogume-los.

    Os participantesforam recebidos na

    Junta de Freguesia da Graa,onde foi feita uma pequenaabordagem terica ao mundodos cogumelos, aps a qualteve incio o passeio pelasfantsticas florestas das aldeiasda Graa, Marinha e Altardo.

    Foram "recolhidas" cerca de60 espcies diferentes paraamostragem e estudo, e algumasespcies para cozinhar edegustar.

    A seleco e a preparaodos cogumelos a consu-mir foi

    efectuada pelosformadores deforma a garantir osucesso da acti-vidade. Esta acti-vidade realizou-se

    na sede da Associ-ao de Melhora-mentos, Cultura eRecreio de N. Sr.da Graa.

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    Petro Plus - Pedrgo GrandePetro Plus - Pedrgo Grande

    Sada e deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigosum Feliz Natal e um Prspero 2011

    Sada e deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigosum Feliz Natal e um Prspero 2011

    Rua da Pai, 32 A - 2675-496 ODIVELAS | Tel.: 219 325 918

    GERNCIA de: Antnio SequeiraAntnio SequeiraAntnio SequeiraAntnio SequeiraAntnio Sequeira

    Sada e deseja a todos os Clientes, Fornecedorese Amigos um Feliz Natal e um Prspero 2011

    Deseja a todos os Clientes, Fornecedores e Amigosum Feliz Natal e um Prspero 2011

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    A Prazilndia promove durante as frias do Natal, aulasna Praia das Rocas com o professor Nuno Beleza, acreditado

    pela Federao Portuguesa de Surf, com seguro e

    equipamento adequado.Se h ondas a 80 quilmetros do mar, ento tambm possvel fazer bodyboard com a serra como cenrio defundo. A experincia pode ser feita j esta semana e umadas propostas do municpio de Castanheira de Pera para aocupao das frias escolares de crianas e jovens.

    At ao dia 30, entre as 14H30 e as 16H30, todos podemexperimentar as emoes do bodyoard. As aulas soministradas por um professor especializado e tm um custode trs euros. Todo o equipamento necessrio para a prticado desporto disponibilizado pela organizao.

    As sesses terminam no final do ano, no entanto,regressam logo aps o Carnaval, para se manterem aosfins-de-semana at poca balnear.

    O Hotel Lagar do Lago, em Castanheira de Pera vaiorganizar o reveillon de passagem de ano 2010/2011.

    O programa comea s 20 horas. deixamos aquiapenas a ementa dos pratos quentes para abrir oapetite, QUENTES

    Sopa de Peixe, Maranhos c/ salada mista, Bacalhau chefe, Cabrito Assado com Batatinhas e Migas, tudoisto regado com o belo vinho da casa, refrigerantes,whisky e licores.

    Alm destes pratos haver inmeras entradas,sobremesas, o Beberete 1H30 e o tradicional cacaus 4 da madrugada.

    O baile ser animado por msica ao vivo.Para participar neste grande momento dever fazer a

    sua reserva junto Reservas pelos telefones 236430120e 914065408. O preo por pessoa ser 60 euros por pessoas. Crianas at 10 anos pagam apenas metade.

    Situada na pequena mas harmoniosa vila deCastanheira de Pera, o Hotel Lagar do Lago

    proporciona a quem ali permanece, uma tranquilidaderegeneradora onde predomina o conforto e bem-estar.

    Outrora um Lagar de Azeite, a sua reconverso emunidade turstica foi, aliada a uma recuperaotecnicamente cuidada, a melhor maneira de o reintegrarna vivncia da vila e recuperar o seu estatuto de ex libris entrada da vila, tanto para os Castanheirensescomo para os visitantes.

    Apresenta uma vizinhana de jardins particulares,abundantes tal como toda a serra envolvente, emrvores frondosas como pinheiros, pltanos,castanheiros, etc. A poente encontramos a Praia dasRocas, uma praia fluvial com piscina de ondasartificiais, nica no pas, que, aliada a um plano de

    gua onde se pode andar de gaivota, permitemdesfrutar de toda a harmonia da paisagem redundante.

    PASSAGEM DE ANO NO HOTEL

    LAGAR DO LAGOPraia das Rocas cenrio paraprograma de eleio

    BODYBOARD A 80 KM DO MAR

    E 400 METROS DE ALTITUDE

    Praia das Rocas contrarianatureza e anima tambm

    inverno de Castanheira de Pera Foto Carlos Coelho

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    deseja a todosos seus

    Muncipes e Amigos um Feliz Natal e um Prspero Ano Novo

    ... deseja a todos os seus Muncipes... deseja a todos os seus Muncipes... deseja a todos os seus Muncipes... deseja a todos os seus Muncipes... deseja a todos os seus Muncipes

    um Feliz Natal eum Feliz Natal eum Feliz Natal eum Feliz Natal eum Feliz Natal e

    um Prspero 2011um Prspero 2011um Prspero 2011um Prspero 2011um Prspero 2011

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    14 COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    Fernando Baeta BissayaBarreto Rosa nasceu em Cas-tanheira de Pra a 29 de Outu-bro de 1886, e faleceu em Lis-boa, no "Hotel Metrpole", a16 de Setembro de 1974. Era

    filho de um farmacutico, queexerceu as funes de Presi-dente da Cmara Municipal dePedrogo Grande. Foi o paique o iniciou nas primeirasletras, bem como na apetnciapara as questes polticas. Ataos 13 anos cresceu no seio deuma famlia burguesa, tpica deum pas catlico, altura em quevai para Coimbra na compan-hia de uma criada, a fim defrequentar o Colgio de S. Pe-dro, que frequenta at ao 5ano, transitando depois parao Liceu Jos Falco, onde, aos16 anos, termina o 7 Ano coma classificao de "MuitoBom". Aps a concluso dosestudos liceais ingressa na

    Universidade de Coimbra, on-de se matricula em trs cursosem simultneo: Filosofia,Matemtica e Medicina. EmFilosofia, para se satisfazer asi prprio; em Matemtica porque estava persuadido deque era a engenharia a carreiravocacionada; e em Medicinapara satisfazer as tradies eo desejo da famlia. Em Coim-bra foi sempre um estudanteexemplar, onde formou umapersonalidade de intelectodiversificado, monopolizandoos prmios acadmicos noscursos que frequentava, a parcom a interveno ideolgicae poltica. Em 1904 milita nocampo Republicano, influen-

    ciado tanto pelo grupo "Ju-ventude de Livre Pensamen-to", como pela Maonaria,atravs do prolongamentodesta, a "Carbonria". Entre1906 e 1909 est entre os quefundam, respectivamente, o"Centro Republicano Acad-mico" e a "Loja - A Revolta",que percutir a criao do"Comit Revolucionrio daCarbonria de Coimbra", emvsperas do 5 de Outubro de1910. Em 1907, recusa prestarprovas em protesto contra asmedidas de Joo Franco ecomo interveniente na GreveAcadmica, mas recupera noano seguinte as disciplinasreferentes a dois anos lectivos,

    nos trs cursos que frequenta-va, e sem diminuir as altas

    Bissaya Barreto: o Homem por quem o comboio esperavaclassificaes desempre. Alis,em 20 de No-vembro de 1908seria laureadopelas Faculdades

    de Matemtica,Filosofia e Me-dicina, na SalaGrande dos Ac-tos. Porm, pe-rante o monarcaD. Manuel IIrecusa-se a rece- ber os prmios,declarando "Noconheo o Rei".Em 1911 licencia-se em Medicinana Universidadede Coimbra, coma classificao de19 valores e assume o lugar deassistente de cirurgia geral. Janos antes finalizara os outrosdois cursos (Matemtica e Fi-

    losofia). Faz o doutoramentoem Medicina em 30 de Julhode 1915; em 1916 nomeadoProfessor Extraordinrio daFaculdade de Medicina deCoimbra; em 1918 ProfessorOrdinrio da mesma Faculda-de; em 29 de Outubro de 1956 jubilado como ProfessorCatedrtico da Universidadede Coimbra. Em 1927, ogoverno militar sado daRevoluo de 28 de Maio de1926 nomeara-o Presidente daJunta Distrital de Coimbra,cargo que exerceu at 1974.Este cargo colocou-o emcontacto com a problemticada assistncia pblica einspir-lo- a forjar um grande

    projecto de obra social, multi-direccionada, como reflexodas preocupaes republica-nas em relao educaonacional e assistncia pblica,e que ter oportunidade deconcretizar durante a vignciado Estado Novo. De realarque Bissaya Barreto cultivouao longo da sua vida uma longae estreita amizade com outroProfessor de Coimbra, Ant-nio de Oliveira Salazar, amiza-de tecida desde os primeirostempos universitrios.

    Entre 1930 e finais da dca-da de 60, Bissaya Barreto per-tenceu a uma vasta lista de Co-misses e de Direces, encar-regadas de obras relacionadas

    com as questes socais, queincluam a construo de hos-

    pitais (com atendimento gra-tuito), infantrios e inmerascampanhas de sade, norteadopor dar prioridade resoluo

    dos problemas sociais e assis-tenciais do pas. Politicamentee sob a gide do Estado Novo,fez parte da Comisso Centralda Unio Nacional e foi Procu-rador Cmara Corporativa.Todavia, sozinho ou com oapoio institucional e da cpulado poder consegue, em Coim-bra (e na Regio Centro) levar prtica a legislao e a filoso-fia do novo Regime, alinhandocom os idelogos do EstadoNovo mas sem se submeter to-talmente aos seus princpios,procurando, antes de tudo,praticar os seus fundamentosideolgico-sociais.

    Quem o conheceu refere-sea ele como um homem de olhar

    sereno, voz pausada e gestossuaves. Um homem que en-contrava o seu prprio equi-lbrio no excesso e no ritmo"frentico" de trabalho quenecessitava de manter, comocondio necessria paracombinar as suas muitasfaculdades. Bissaya Barretoera ao mesmo tempo Profes-sor, Cirurgio, Clnico, Plani-ficador e Construtor.

    O seu dia comeava s7.30h, quando saa de casa.Antes disso, j tinha reunidocom os mestres das (muitas)obras que trazia em constru-o. Das 8.00h s 10.00h davaaulas de Tcnica Cirrgica naUniversidade, comeando de-

    pois a operar at s 13.00h,hora a que comeava a ver os

    doentes que teria de operar nodia seguinte. Em seguida ia para o consultrio, entre as14.00h e as 15.00h, para rece-

    ber clientes. No almoava,comia torradas e uma chvenade ch entre duas visitas, con-tinuando a atender doentes noconsultrio at s 21.00h. Saaa essa hora e voltava ao hospi-tal para ver os doentes opera-dos de manh. Recolhia a casa por volta das 22.00h, ondejantava (aqui sim, a sua granderefeio do dia), aps o quededicava tempo para as suasinvestigaes, a administraodas obras e a correspondncia(montes de cartas que se acu-mulavam nas mesas, nas cadei-ras, nas estantes, tanto em casa,como no consultrio e no gabi-nete do hospital). E tempopara dormir? "Sabe, tenho um

    sono magnfico, totalmente re-parador de 4 horas por noite".Quando era chamado de noitede urgncia, s vezes para per-correr distncias com algumascentenas de quilmetros, dor-mia normalmente na viagemdentro do carro, entre sola-vancos e rudos de fundo.Durante o dia e no caso de sesentir cansado, possua umpequeno compartimento, con-tguo ao seu consultrio, ondese recolhia durante algunsinstantes. Instalava-se numavasta poltrona onde, passadosalguns segundos (na verdadeiraacepo da palavra), comeavaa dormir instantnea e profun-damente durante 5 ou 6 minu-

    tos. Passado esse tempo reapa-recia no consultrio, risonho e

    reflecte, sobretudo, os traospessoais de um homem preo-cupado com os elos mais fra-cos da sociedade.

    Eis, numa breve resenha,aquilo que constitui o legado

    da sua Obra Social:24 "Casas da Criana"; 4

    Maternidades; o "Portugal dosPequenitos"; 3 Colnias deFrias; 2 Bairros Sociais; 1Preventrio (Penacova); 2Hospitais psiquitricos; 1colnia agrcola psiquitrica; 1Leprosaria; 1 Creche/Pre-ventrio para filhos de le-prosos; 1 Centro de Reabilita-o para ex-leprosos; 3 Sana-trios; 1 Instituto Materno-Infantil; 1 Casa-Me (Figueirada Foz); 1 Centro Hospitalar(de Coimbra); 1 Hospital Ge-ral Central; 1 Hospital Pedi-trico; 9 Dispensrios (Centralde Coimbra, Arganil, Cantan-hede, Lous, Montemor-o-

    Velho, Penacova, Gis, Penelae Poiares); Obras de Higiene eProfilaxia Social (com doisDispensrios de Profilaxia deDoenas Venreas de Coim-bra); Brigadas Mveis; PostosRurais; 1 Instituto de Surdos(Centro de Recuperao emBencanta); 1 Instituto deCegos (Centro do Loreto); 1Centro de Neurocirurgia;Escola de Enfermagem Bis-saya Barreto; Escola NormalSocial; Escola de EnfermeirasPuericultoras; Escola Profissi-onal de Agricultura, Artes eofcios (Semide); Aerdromode Coimbra (Cernache-Coim-bra); Estaleiros Navais (Fi-gueira da Foz); o Bairro

    Econmico do Loreto; 1Fundao com o seu nome.

    [Fontes: AAVV, "ConhecerBissaya Barreto", in Revista do JornalCampeo das Provncias, 08 de Maiode 2008; Barreto, Kalids, Monografiada Castanheira de Pra, CMCP, 2004;Castilho, Jorge, "Professor BissayaBarreto: Um grande Homem, umHomem do Futuro", in suplemento doJornal Centro, Novembro de 2008;Goemaere, Pierre, Os GrandesContemporneos - Bissaya Barreto,Edio "Casa das Beiras", 1942; Silva,TZ, O Portugal dos Pequenitos oua Representao do Pas no EstadoNovo: Um olhar actual sobre um patrimnio dos anos 40, 2009(trabalho de investigao demestrado); Jornal "O Norte doDistrito", n 96, Dezembro de 1956 (inSite da Biblioteca Municipal -"Imprensa Nacional"); Site da

    Biblioteca Municipal - "Figueir emImagens".]

    fresco, total-mente refeito,como se tivessedormido 2 horas.Possua umasade e uma ro-

    bustez invejvel,ombros largos efirmeza no an-dar, apesar dafrugalidade dasua vida quoti-diana. Possuatambm umainvulgar e extra-ordinria mem-ria, que exerciacom genial agili-dade. Para almda sua energiafsica, pareciatambm animado

    por uma prodigiosa energiamoral. Conta Pierre Goemae-re, escritor Belga, que o con-heceu muito de perto, e que

    editou um livro em 1942 dedi-cado a Bissaya Barreto (inte-grado na coleco os "GrandesContemporneos"), que nuncao viu fumar, nem beber, mes-mo s refeies, seno ch.

    Deslocava-se a Lisboa quasetodos os fins de semana paraalmoar com Salazar (ficandohospedado no Hotel Metr-pole) apanhando o "rpido"(comboio) em Coimbra. Quan-do Bissaya Barreto se atrasavaa chegar estao, o comboioesperava por ele, e no seguiapara Lisboa, sem que o distin-to Mdico estivesse a bordo.

    certo que era amigopessoal dos governantes doEstado Novo e, em especial,

    de Salazar, e que isso lhe fa-cilitava o aval de quem tinha o poder decisrio na capital,desbloqueando verbas finan-ceiras consideradas bem nutri-das para a poca e que foramcanalizadas para Coimbra e para a Regio Centro. Mastemos de reconhecer, que atotalidade desses recursos foiexclusivamente utilizada parao bem pblico.

    Bissaya Barreto foi sobre-tudo um homem de grandedimenso tica e humana,pautado entre o cidado poli-tico fruto da sua poca mas,acima de tudo, pelas conce-pes sociolgicas e pedag-gicas que sempre defendeu e

    com as quais construiu a baseda sua biografia. A sua obra

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    prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011prspero ano de 2011

    15ESPECIAL NAESPECIAL NAESPECIAL NAESPECIAL NAESPECIAL NATTTTTALALALALAL

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    FUNDAO BISSAYA BARRETO ESTEVE EM CASTANHEIRA DE PERADE MOS DADAS PARA O FUTURO

    No mbito das comemo-raes do Centenrio daRepblica o Municpio deCastanheira de Pera tem

    patente at ao dia 5 deJaneiro na Casa do Tempouma Exposio Docu-mental sobre o papel doProfessor Doutor BissayaBarreto na Implantao daRepblica.

    Entretanto, no passado

    dia 15 de Dezembro a expo-sio recebeu a visita dedois responsveis da Fun-dao Bissaya Barreto aCastanheira de Pera - o Dr.Carlos Pscia e a Dra. IsabelHorta e Vale, embora esti-vesse tambm prevista a

    presena da da Dr. PatrciaViegas Nascimento, Presi-dente do Conselho de Ad-ministrao daquela Fun-dao, mas que ltima dahora no pode estar pre-sente, o que justificou.

    Esta visita soou a umareaproximao nas relaesentre a Cmara Municipal ea Fundao Bissaya Barre-to, um dar de mos comoo Presidente Farnando Lo-

    pes referiu no final da suainterveno que teve lugarimediatamente antes davisita exposio.

    Fernando Lopesenquadrou a exposio,detendo-se naturalmentena pessoa do Dr BissayaBarreto, lembrando desdelogo a relao daimplantao da Repblicacomo elemento facilitadorda emancipao deCastanheira de Pera,tambm da a obrigao deevocar Bissaya Barreto,

    que considerou overdadeiro intrprete da

    palavra Democracia. Apropsito de Democracia eolhando para a sua frente

    para um grupo de crianase, pensando nelas, Fer-nando Lopes afirmou serimperioso fazermos umaauto-reflexo pois to maltem sido tratada a demo-cracia.

    Pela Fundao BissayaBarreto falou o Dr. CarlosPscoa, Administrador,

    para expressar a sua felici-dade em se encontrar emCastanheira de Pera, o queconsiderou natural, at

    porque o bero do seu patrono e a terra onde seencontra sepultado.

    Carlos Pscoa fez votospara que esta visita seja um

    marco que assinale umconjunto de iniciativas a

    percorrermos juntos.Seguiu-se a visita expo-

    sio, a qual foi guiada pela

    Dra. Isabel Horta e Vale daFundao Bissaya Barreto.

    Esta exposio documen-tal pretende assinalar oCentenrio da Implantaoda Repblica atravs dadivulgao do percursoque Bissaya Barreto fez no

    palco dos acontecimentos

    que antecederam e desen-cadearam este aconteci-mento histrico, desde asua integrao no Grupo deLivre Pensamento pas-

    sando pelo seu envolvi-mento no movimento aca-dmico republicano at aoseu desempenho comoDeputado.

    As palavras que se se-guem so da autoria deoPresidente Fernando Lopese fazem parte da Nota de

    Abertura do fantsticoCatlogo da exposio:

    As comemoraes docentenrio da RepblicaPortuguesa convocam to-

    dos os portugueses para acelebrao de um ideal po-ltico e social que hoje seassume como uma compo-nente importante da matrizideolgica do mundo oci-dental. pois, um momentoque constitui uma oportu-nidade mpar e concorre

    para o enaltecer da memriahistrica contribuindo, deforma decisiva, para nosvalorizarmos e nos afirmar-mos enquanto cidados

    inconformados que procu-ram e constroem um Portu-gal mais fraterno e solidrio.Trata-se de um patrimnio

    pblico e colectivo queno propriedade exclusi-va s de alguns mas dos

    portugueses no seu todo.Estas comemoraes pe-

    dem-nos ainda que no nosesqueamos e homenage-emos todos aqueles que lhe

    deram forma e que o cui-daram, diariamente, semprecom uma extraordinriaalegria e fora de fazer...

    Pelo contributo que der-am para a construo deuma sociedade livre e de-mocrtica, a nossa palavras pode ser de louvor, dereconhecimento e de agra-decimento pelo que fize-ram. A esse grupo de perso-nalidades, cuja vida se en-carregou de eternizar, per-tenceu o CastanheirenseBissaya Barreto...

    Seria injusto, qui des-propositado, no evocar ocarcter e a obra deste cas-tanheirense que soube an-tecipar-se no tempo, afir-mando-se como um homemde nobre estatura moral eelevado sentido de justiasocial.

    Evocar Bissaya Barreto,a sua obra e o seu contri-

    buto para a implantao daRepblica transporta-nos,com orgulho, ao incio nanossa municipalidade, per-mite que nos encontremose assumamos a nossa pr-

    pria identidade, aviva-nosa memria colectiva, permi-te-nos que revisitemos, re-novemos e aprofundemos

    os valores do patriotismo eda coisa pblica mas e, so-

    bretudo, ajuda-nos tambma encontrar um recomeoem cada dia que passa.

    Em cima, na Recepoda Casa do Tempo, embaixo, durante a visita

    exposio

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    16 REGIOREGIOREGIOREGIOREGIO

    deseja a todosos seus

    Muncipes e Amigos um Feliz Natal e um Prspero Ano Novodeseja a todos

    os seus Muncipes e Amigos um Feliz Natal e um Prspero Ano Novo

    FOTOS CONCORRENTES EM EXPOSIO NO CENTRO DE INTERPRETAOCONCURSO DE FOTOGRAFIA PEDRGO GRANDE E A BIODIVERSIDADE

    No passado dia 19 deNovembro de 2010 decor-reu, no Centro de Interpre-tao Turstica de PedrgoGrande (CIT), a inaugu-rao da exposio e entre-ga de prmios do concursode fotografia PedrgoGrande e a Biodiversidade.

    Carlos David, Vereador daCmara Municipal que

    usou da palavra considerouestarem de parabns todosos participantes pela quali-dade das fotografias apre-sentadas. Todas elasmostram um pouco dePedrgo Grande, da suabeleza e das suas infinitasoportunidades de lazer emcontacto com a natureza.

    O vencedor do concurso- encontrado pelo sistemade prova cega foi, emambas as categorias, acores e a preto e branco,

    para Nuno Filipe SoaresSampaio com as fotografiasVigilantes (Preto eBranco) e Ribeira de Pra(Cores).

    Segundo apurmos, emnenhum dos casos houve

    unanimidade no juri, o quediz bem da qualidade eequilibrio das fotos emconcurso.

    Dada a qualidade dostrabalhos, o Municpio dePedrgo Grande decidiu

    atribuir duas MenesHonrosas por categoria sseguintes fotografias: acores Momentos emManh de Nevoeiro deAna Emiliano e gua queDesce de Pedro, e a preto

    e branco Fora Natural Aude da Boia de CludiaBandeira e tambm, A Modo Arteso de Nuno FilipeSoares Sampaio.

    A exposio estar paten-te ao pblico de 19 de No-

    vembro de 2010 a 14 deJaneiro de 2011, todos diasteis, no horrio 9:00-12:30horas e 14:00-17:30horas, no Centro de Inter- pretao Turstica dePedrgo Grande.

    Na fotografia da esquerda, o Vereador Carlos David no uso dapalavra. sua esquerda a Vereadora, Dra, Sofia Neves, e suadireita - em fundo - o grande vencedor (Nuno Sampaio, com a

    sua claque frente. Na foto de cima, Nuno Sampaio explica aCarlos David como se faz uma foto vencedora...

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    17COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    N 19

    20 DEZEMBRO 2010ANO IV 3 SRIE

    JORNAL MENSAL DISTRIBUDO COM O JORNAL A COMARCA(o presente suplemento constitui parte integrante da edio n 365 do jornal A Comarca, no podendo ser vendido separadamente)Propriedade: Agrupamento de Escolas de Figueir dos Vinhos Coordenao: Professora Graa Lucas

    O grupo de voluntriosest de parabns, foi asms enviada pelocoordenador do BancoAlimentar Contra a Fomede Leiria, Sr. AdelinoSimes. Em todos as lojasda vila: Docemel,Intermarch e Minipreoangariaram-se 2770kg dealimentos.

    Esta campanha nacionalque decorreu nos dias 27 e28 de Novembro movimen-tou, energicamente, 40voluntrios de turmas do 8,9, 10 e 11 anos, acom-

    SOLIDARIEDADE, aprende-se...

    Todos juntos fizemos a diferena para osque precisam

    panhados de professoresque, desde incio, ou pela

    primeira vez, vestiram acamisola por esta causa,

    porque se regem por valo-res, que se desejariam fun-damentais, no ser humanoe que compete aos profes-sores, enquanto educado-res e formadores, tambm de

    personalidades, ensin-los.Foram 20 os docentes quederam um pouco do seu

    tempo do merecido fim-de-semana.O grupo de voluntrias da

    Conferncia de S. Vicente dePaulo teve a seu cargo a lojado Minipreo e o Agrupa-

    mento de Escolas as do Do-cemel e Intermarch, tendo

    juntos dado as mos pelosmais carenciados nesteconcelho. Aliaram-se a nsos doadores de bens, os en-carregados de educao ea Cmara Municipal de FVcom a ajuda prestada notransporte dos alimentos

    para Parceiros, em Leiria,local de onde vem a ajudamensal, que superior que

    enviada.A todos quantos alimen-t a r a me s t aideia, umGRANDE

    que precisam

    Levantar-me s sete damanh? Ui! Isso muitocedo! para ir a Lisboa?J estou acordado!

    Foi assim a manh de 26de Novembro de 2010. s7h45, os alunos das turmasA e B do 9Ano, acompan-hados pelas professoras deLngua Portuguesa, Teatro,Histria, Geografia e Fsico- Qumica, partiram em

    direco a Lisboa. O objec-tivo? Assistir pea "Autoda Barca do Inferno", inter-

    pretada pela Companhia deTeatro " O sonho" e visitaro Museu da Electricidade.

    No autocarro, e como habitual, a alegria reinou.Entre risos e palhaadas,anedotas e alunos fora dolugar, a diverso foi geral.

    Chegados capital donosso pas, uma ideia sur-giu: j que estvamos pertodo Mosteiro dos Jernimos,

    podamos visit-lo! E assimfoi! A arquitectura do monu-mento impressionante:cada pormenor e cada traoforam concebidos com uma

    percia inquestionvel!

    VISITA PRA ESTUDO

    - 9 ano

    Depois, foi tempo de en-cher as barriguinhas: pizzas,cachorros quentes, batatasfritas, rissis, sumos, pas-tis de Belm foram as de-lcias desses minutos sagra-dos!

    Chegou a hora do espec-tculo! Com muita gente en-tusiasmada e curiosa paraver o que se seguia, a risadafoi ao rubro. Cada persona-gem, cada figurino, luzes,

    som, foi tudo pensado paraentreter os espectadoresque entraram, no na barcado Diabo ou do Anjo, massim na barca da diverso! Oelenco interagia com o

    pblico e, da nossa escola,foram chamados a interagiras professoras Isa Costa,

    Ftima Domingues e pro-fessora Graa Lucas e osalunos Hugo Almeida eCarolina Lopes. O adjectivo,

    por ns atribudo pea foiunnime: brutal!

    J no Museu da Electri-cidade, fomos muito bemrecebidos pelas guias Rita'se pudemos adquirir conhe-cimentos no mbito destetema que nos cativou!Conhecemos, aprendemos,

    explormos, experimen-tmos, brincmos, enfimTerminava, s 22h30, um

    dia de experincia, amizade,convvio: um dia de sonho!

    Ana Carolina Simes;Florbela Caetano; Rben

    Coelho; Rben Toms - 9A

    A prxima Campanha de Recolha de Alimentos em supermercados realizar-se- em 28e 29 de Maio de 2011 Pelo grupo coordenador, Prof Graa Lucas

    Dia Mundial da FlorestaAutctone, 23 de Novembro

    Bosques do CentenrioPgina seguinte

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    18 COLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAOCOLABORAO

    A ARCA DE PESSOA

    PASSOU PELA

    NOSSA ESCOLA

    cipal na mata municipal doCabeo do Peo, onde osnossos alunos desde o

    pr-escolar at ao 12 ano

    deixaram o nosso patrim-nio natural mais enrique-cido.

    Parabns a todos os alu-

    nos que participaram nestaactividade! A coordenadora do projecto

    Eco-Escolas

    No dia 18 de Novembro,Elsa Ligeiro, da editoraAlma Azul, esteve presentena Biblioteca da EscolaSecundria de Figueir dosVinhos. Trouxe algunsexemplares de livros de

    Fernando Pessoa, ortni-mo, heternimos, semi-heternimos, alterego.enfim, foi partilhando um

    pouco da Arca deste autor,com quem gostava, ou no, de ler. Dinamizou atelis deconversas sobre este autor, assinalando assim os 75 anosda sua morte, com muita vida, alegria e energia, fazendocom que os alunos conversassem, lessem, partilhassemsonhos e opinies.

    Prof dinamizadora Slvia Almeida

    A assinatura pode ser paga atravs decheque cruzado a remeter para oJornal A Comarca, Apartado 25, 3260-420

    Figueir dos Vinhos, ou ainda nosseguintes locais:

    Em Figueir dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim

    Em Pedrgo Grande- Na Delegao do jornal, na Risco Ponderado - (junto CGD)

    Em Castanheira de Pera- No Caf do Henrique (Caf Central) ; e/ou- No Restaurante Europa

    Agora tambm em:www.bmfigueirodosvinhos.com.pt

    ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGARGARGARGARGAR AAAAA ASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURATURATURATURATURAONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGARGARGARGARGAR AAAAA ASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURATURATURATURATURA

    Momentos de ternura partilhada com Pessoassobre Pessoa

    Dia Mundial da Floresta Autctone, 23 de Novembro

    Bosques do Centenrio

    No passado dia 23 deNovembro, e no

    mbito do projecto

    Eco-Escolas, algumasturmas doAgrupamentoparticiparam

    entusiasticamente noprojecto "Bosques do

    Centenrio", inseridonas Comemoraes do

    Centenrio daRepblica.

    Esta iniciativa, pro-movida pelo Projecto"Limpar Portugal", tevecomo objectivo plantar

    pequenos bosques de100 rvores de espci-es autctones em cadaum dos municpios dePortugal, como formade assinalar os 100anos de instaurao daRepblica Portuguesa,atravs da plantao de"monumentos vivos"em cada um dos 308 mu-nicpios portugueses. A

    plantao deste pequenobosque realizou-se em par-ceria com a Cmara Muni-

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    Na Casa da Cultura

    Festa de Natal 2010 dos alunos do 1 CEBAconteceu na passada

    tera feira, dia 14 deDezembro, a j habitual

    festa de Natal do 1 CEB. Afesta realizou-se na Casa da

    Cultura que foi pequenapara acolher os alunos,

    professores, auxiliares ealguns pais e amigos.

    Este ano, para contrariarum pouco a tradio, a

    festa foi para as crianas.No incio, os alunos foram

    presenteados com um pequeno concerto

    oferecido pelos seusProfessores de Msica das

    Actividades deEnriquecimento Curricular

    que a todos agradou pelostemas escolhidos que

    invadiram o auditrio detons suaves emaravilhosos.

    E porque o Natal core brilho e alegria e magia,

    chegaram os Palhaos cujaactuao e diverso foi

    imensa. Depois doespectculo, os Palhaos

    ofereceram bales e aanimao da pequenada,

    como se esperava, foienorme, pois basta umsimples balo para que

    continuem a sorrir.

    E haver algo de maisbonito que o sorriso de

    uma criana?

    Terminado o espectculo,realizou-se o sorteio dos

    trs Cabazes de Natal queforam muito bem

    distribudos: um foi paraAlmofala de Baixo, outro

    para Arega e o ltimo, paraFigueir dos Vinhos.

    No final, todos voltarampara a escola onde, com a

    ajuda das Auxiliares deEducao e Encarregados

    de Educao, se continuouo convvio acompanhado

    de um belo lanche.

    Ah! Tanta coisa doce esaborosa!!

    Em nome doDepartamento e dos alunos

    do 1 CEB, agradeo atodos os que, de uma formaou outra, contriburam paraque esta festa se realizasse.

    ProfIsabel Ribeiro - Coord doDepartamento do 1 CEB

    No mbito do ProjectoEco-Escolas, o Departa-mento do 1 CEB constitu-do pelas escolas de Figuei-r dos Vinhos, Arega e Al-mofala de Baixo, construiuuma rvore de Natal com

    pacotes de leite e sumosque pintaram de amarelo.

    que as embalagens deleite devem ser colocadasno ecoponto amarelo!!

    O trabalho foi repartidode modo a que todos des-sem o seu contributo na

    planificao e execuo darvore. Estabeleceu-se quetodas as escolas fariam re-colha de pacotes. Numa

    primeira actividade, cada professor sensibilizou osseus alunos para a necessi-dade de reutilizar o lixo quetodos os dias fazemos emnossas casas. Neste Nataliramos reutilizar embala-gens tetra pack para fazer

    uma rvore de Natal. Deseguida, os alunos foramsensibilizados para o modocomo deveriam transportaros pacotes para a escola:espalmados e limpos, comodevem ser colocados noEcoponto.

    Para a execuo da rvoreem si, foram distribudastarefas: uns ficaram respon-sveis pelos suportesnecessrios construoda mesma, outros participa-ram na montagem propria-mente dita, agrafando pa-cotes em pirmide e outroscolaboraram na pintura,entre outras tarefas.

    No final do trabalho, osprofessores apelaram suainspirao e escreveram es-ta Mensagem Ambiental:

    Esta rvore diferente,Foi feita por todos ns amiga do ambienteOuam a sua voz.

    Foram precisas embalagensPara a rvore construirEla amarela e bonitaE a todos faz sorrir.

    Construmos esta rvoreCom pacotes de leite e de sumos,Reutilizmos o materialCom a ajuda dos alunos.

    O Departamento do 1 CEB

    No mbito do Projecto Eco-Escolas

    Este ano o Natal do 1 CEB AMARELO

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    Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010Feliz Natal 2010

    20 COLABORAAOCOLABORAAOCOLABORAAOCOLABORAAOCOLABORAAO

    Projecto Educao para a Sade

    Delcias saudveis nos Jardins-de-Infncia

    Vem a mais um NatalA todos um Bom Natal fcil de dizer e no faz Mal!Mas passar do dizer ao fazer o Bem a empreender!Haja presentes de todo o CoraoE sejam reconhecidos com Gratido!Et un Joyeux Nol en Franais aussi

    Nous souhaitons tous nos chers Amis!E falando em presentinhos

    Na Biblioteca, haver mais um miminho!O cantinho "La Magie du Franais"Pour aller plus loin que ce que l'on sait !Um Mundo de livros, filmes, msicas, contosA descobrir para acrescentar pontos!Joyeux Nol et Bonne Anne!Sant, Joie, Bonheur, Paix et Solidarit!

    Prof Slvia de Almeida

    Os alunos destaunidade de ensino

    estruturado comperturbaes do

    espectro doAutismo

    elaboraramdiversas decoraes

    natalcias paraassinalar esta

    quadra.

    A equipa da UEEA

    O NATAL de TODOS...

    Dinamizao do placard da salaDecorao da janela do refeitrio

    O dia dezoito de Outubro foi um dia especial no nosso Jardimde Infncia.

    Trouxemos de casa muitas frutas: ma, pra, anans, manga,meloa, papaia, uvas, pssego, laranja, banana e kiwi; cortmo-lastodas com a ajuda dos adultos e misturmos tudo muito bem.

    Na hora de almoo, juntaram-se a ns algumas mes, avs,tias, os nossos colegas do 1ceb, as auxiliares e professora esaboremos uma DELICIOSA Salada de Fruta.

    Uhmm! Que delcia!A Educadora Rosa Marques

    Em Aguda Em Almofala de Baixo

    No dia 18 de Novembro de 2010, pelas 13horas,realizou-se, no nosso jardim, na Freguesia de Aguda,a actividade "Nutrio Saudvel", inserida no PlanoAnual de Actividades e no Projecto Educao para aSade.

    As crianas, com a ajuda da Educadora de Infnciae da Assistente Operacional prepararam toda aactividade com muita alegria. Depois de se analisaremas condies materiais do estabelecimento de ensinoe a disponibilidade dos Pais, decidiu-se confeccionaruma sobremesa saudvel que todos pudessemapreciar. A escolha recaiu na confeco de gelatina, qual foi adicionada fruta.

    Fez-se uma pesquisa sobre as vantagens de ingesto dagelatina, verificando-se que era um alimento rico emcolageno, o que contribui para fortalecer as unhas ecabelos dando-lhes maior resistncia, mais espessurae brilho, alm de ser uma excelente fonte de hidratao

    para a pele e intestinos. As vantagens da ingesto de fru-ta j eram conhecidas das crianas porque j tinham explo-rado o tema da alimentao na sala de actividades.

    Os convites foram elaborados e distribudos aos

    Pais, aos colegas e amigos do 1CEB, direco doAgrupamento e estruturas intermdias, junta deFreguesia e a alguns amigos de Almofala que nos tmajudado na realizao das nossas actividades.

    No dia marcado, compareceram nossa festa quasetodos os convidados, divertiram-se bastante egostaram da nossa sobremesa surpresa. Quando nosdespedimos e como forma de agradecer a presena detodos, oferecemos um pequeno certificado de

    presena, para poderem guardar como recordao.Esta actividade foi ainda mais interessante porque

    as crianas puderam experimentar digitinta de gelatina,que feita como a outra digitinta, mas substitui-se atinta pela gelatina.

    A Educadora Sara Martins

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    CERTIFICO, para fins de publicao , que no dia 17 de Dezembro de 2010, no livro denotas para escrituras diversas nmero quinze, deste Cartrio, a folhas sete foi lavradauma escritura de justificao na qual, GRACINDA DA SILVA RIBEIRO e marido,ANTNIO DE JESUS DA SILVA, casados no regime da comunho de adquiridos,naturais, da freguesia de Arega, concelho de Figueir dos Vinhos, residentes nolugar de Portela do Braz, freguesia de Rego da Murta, concelho de Alvaizere, NIF163.229.724 e 147.866.863, respectivamente, declararam ser, com excluso de outrem,donos e legtimos possuidores do seguintes prdios:SITUADOS NA FREGUESIA DE ARE GA, CONCELHO DE FIGUEIR DOS VINHOS:UM - RSTICO, sito em Limite de Janalvo, composto por terra de cultura sequ eirocom sobreiros e fruteiras, com a rea de quinhentos e noventa metros quadrados,a confrontar do norte e do poente com Jos da Silva Gomes, do sul com o caminhoe do nascente com Manuel Neves,inscrito na matriz em nome de Francisco Ribeiro sob o artigo 48, com o valor patrimonial tributrio de Euros 345,41, igual ao atribudo;DOIS - RSTICO, sito em Lameiro, composto por pinhal e mato, com a reade trs mil e oitocentos metros quadrados,a confrontar do norte com Francisco Rosa Ferreira, do sul com Francisco da SilvaGomes, do nascente com caminho e do poente com estrada,inscrito na matriz em nome de Francisco Ribeiro sob o artigo 183, com o valorpatrimonial tributrio de Euros 569,25, igual ao atribudo;TRS - RSTICO, sito em Picouto, composto por pinhal e mato, com a rea denove mil novecentos e cinquenta metros quadrados,a confrontar do norte, do sul e do nascente com Jos Dias Batista e do poente comTeresa Maria,inscrito na matriz em nome de Francisco Ribeiro sob o artigo 293, com o valorpatrimonial tributrio de Euros 1.361,95, igual ao atribudo;QUATRO - RSTICO, sito em Loureiros, composto por pinhal e mato, com area de dois mil e trezentos metros quadrados,a confrontar do norte com Ceclia da Silva Martins, do sul com Antnio Ferreira daSilva, do nascente com Francisco Henriques e do poente com barroca,inscrito na matriz em nome de Francisco Ribeiro sob o artigo 414, com o valorpatrimonial tributrio de Euros 494,50, igual ao atribudo;CINCO - RSTICO, sito em Vale do Marques, composto por pinhal, com a reade quatro mil metros quadrados, .........................

    a confrontar do norte com Jos Dias Batista, do sul com Joaquim Mendes, donascente com Francisco Carvalho e do poente com Antnio Correia de Almeida elimit e de fregu esia, ------------------------------------inscrito na matriz em nome de Francisco Ribeiro sob o artigo 1.519, com o valorpatrimonial tributrio de Euros 918,20, igual ao atribudo,omissos na Conservatria do Registo Predial de Figueir dos Vinhos.SITUADO NA FREGUESIA DE BECO, CONCELHO DE FERREIRA DO ZZERE:SEIS - RSTICO, sito em Horta da Fontanheira, composto por cultura arvense deregadio, com a rea de oitocentos metros quadrados,a confrontar do norte, do sul, do nascente e do poente com herdeiros de ManuelRodrigues Pina,inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 70, Seco A, como valor patrimonial tributrio de Euros 254,70, igual ao atribudo,omisso na Conservatria do Registo Predial de Ferreira do Zzere.Que os citados prdios vieram sua posse, os identificados nas verbas um a cinco, por doao verbal, j no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos esetenta e seis, feita por Francisco Ribeiro e mulher, Maria da Silva, pais da justificantemulher, residentes que foram no lugar de Casal Flix, mencionada freguesia deArega, e o identificado na verba seis, tambm na mesma data, por compra verbal,a Maria de Lurdes dos Santos, solteira, maior, residente que foi na Avenida AlmiranteReis, n 178, rs - do - cho direito, Lisboa, sem que, todavia, desse facto, tenham ficadoa dispor de ttulo vlido para o seu registo, tendo de imediato entrado na posse dos mesmos.A verdade, porm, que a partir daquela data possuem, assim, aqueles prdios, emnome prprio, h mais de vinte anos, passando a usufru-los sem a menor oposio de quemquer que seja desde o seu incio, cultivando - os, colhendo os frutos, plantando ecortando rvores, roando o mato, avivando estremas, retirando deles todas as utilidadespossveis, pagando as respectivas contribuies e impostos -posse que sempre exerceramsem interrupo e ostensivamente, com o conh ecimento da gene ralidade d as pessoasda indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas - traduzida pois, em actos materiaisde fruio, sendo, por isso, uma posse pacfica, porque adquirida sem violncia, contnua, porque sem interrupo desde o seu incio, pblica, porque do conhecimento dageneralidade das pessoas e de boa-f, porque ignorando no momento do apo ssamentolesar direito de outrem - pelo que verificados os elementos integradores - o decurso dotempo e uma especial situao jurdica - posse - adquiriram os referidos prdios porusucapio, no tendo, todavia, dado o modo de aquisio, documento que lhes permitafazer prova do seu direito de propriedade perfeita pelos meios extrajudiciais normais.Est conforme.Cartrio Notarial de Figueir dos Vinhos, 17 de Dezembro de 2010.

    A NotriaPatrcia Isabel Marques Fernandes Figueiredo

    CARTRIO NOTARIAL DA SERTDE TERESA VALENTINA SANTOS

    JUSTIFICAO

    Certifico que por escritura de trs de Novembro de dois mil e dez, no CartrioNotarial da Sert de Teresa Valentina Cristvo Santos, lavrada de folhas trinta eoito a folhas quarenta e duas, do livro de notas para escrituras diversas nmerocento e dezoito - F, compareceram:MANUEL CURADO ANTUNES e mulher GUILHERMINA DE OLIVEIRAAGUIAR, casados sob o regime da comunho de adquiridos, naturais da freguesia econcelho de Pedrgo Grande e ela da freguesia de Pedroso, concelho de VilaNova de Gaia, residentes habitualmente no lugar de Mega Cimeira, freguesia de Alvares,concelho de Gis, E DECLARARAM:Que so donos e legtimos possuidores, com excluso de outrem, do PRDIORSTICO, sito em Vergueiros, freguesia e concelh o de Pedrgo Grande, compostode terreno de pinhal e mato, com a rea de mil e quarenta metros quadrados, a confrontardo norte com Manuel Antunes, sul e poente com Mrio Antunes e nascente com oviso, inscrito na matriz sob o artigo 2084, omisso na Conservatria do Registo Predial

    de Pedrgo Grande.Que eles justificantes possuem em nome prprio o prdio referido desde milnovecentos e oitenta e oito, j no estado de casados, por compra meramente verbala Jos Fernandes Antunes, solteiro, maior, residente no lugar de Romo, freguesiae concelho de Pedrgo Grande, cujo o ttulo no dispem.Est conforme.Cartrio Notarial da Sert, 3 de Novembro de 2010.

    A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,Maria Helena Teixeira Marques Xavier

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