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    DESAFIO PROFISSIONAL

    CURSO: PEDAGOGIA

    DISCIPLINAS NORTEADORAS:

    ORGANIZAO E METODOLOGIA DA EDUCAO INFANTIL

    BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LDICO

    APRESENTAO

    O Desafio Profissional um procedimento metodolgico de ensino-

    aprendizagem que tem por objetivos:

    !Favorecer a aprendizagem.

    !Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e

    eficaz.

    !Promover o estudo dirigido a distncia.

    !Desenvolver os estudos independentes, sistemticos e o autoaprendizado.

    !Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem.

    !Auxiliar no desenvolvimento das competncias requeridas pelas Diretrizes

    Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduao.

    !Promover a aplicao da teoria e conceitos para a soluo de problemas

    prticos relativos profisso.

    !Direcionar o estudante para a busca do raciocnio crtico e a emancipao

    intelectual.

    Para atingir esses objetivos, voc dever seguir as instrues na elaborao

    do Desafio Profissional ao longo do bimestre, sob a orientao do tutor,

    considerando as disciplinas norteadoras.

    A sua participao nesta proposta essencial para o desenvolvimento de

    competncias e habilidades requeridas na sua atuao profissional.

    COMPETNCIAS E HABILIDADES

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    Ao concluir os passos propostos neste desafio profissional, voc ter

    desenvolvido as competncias e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares

    Nacionais descritas a seguir:

    !Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens: Lngua Portuguesa,

    Matemtica, Cincias, Histria, Geografia, Artes, Educao Fsica, Lngua

    Brasileira de Sinais, de forma interdisciplinar e adequada s diferentes fases

    do desenvolvimento humano.

    !Relacionar os conhecimentos relativos rea de atuao com as demais

    reas do conhecimento.

    !Realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre

    seus alunos e alunas e a realidade sociocultural em que esses desenvolvem

    suas experincias no escolares; sobre processos de ensinar e de aprender,

    em diferentes meios ambiental-ecolgicos; sobre propostas curriculares; e

    sobre a organizao do trabalho educativo e prticas pedaggicas.

    !Utilizar, com propriedade, instrumentos prprios para a construo de

    conhecimentos pedaggicos e cientficos.

    OBJETIVO DO DESAFIO

    Exercitar a capacidade de observao, registro e avaliao de crianas em

    ambientes ldicos.

    PRODUO ACADMICA

    Desenvolver uma narrativa das descries comportamentais objetivas de uma

    criana de acordo com metodologias de observao, registro e avaliao.

    DESAFIO PROFISSIONAL

    Marina estudante do curso de Pedagogia que cumpre o estgio

    supervisionado curricular em uma brinquedoteca hospitalar. Seu irmo passa por

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    tratamento de sade e frequenta a mesma brinquedoteca. Nesse espao, as crianas

    so observadas, tm seus comportamentos registrados e avaliados por uma equipe

    de profissionais. Marina foi convidada a participar desenvolvendo a narrativa das

    descries comportamentais de seu irmo de acordo com as metodologias

    empregadas pela equipe pedaggica.

    Marina estudante do curso de Pedagogia e neste semestre vai cumprir parte

    do seu estgio supervisionado curricular no Hospital Infantil de sua cidade. H alguns

    meses, ela aguarda ansiosamente por esse momento, pois sabe que o tratamento

    humanizado prestado s crianas faz toda a diferena na vida desses pacientes e

    seus familiares.

    A estudante conhece de perto os benefcios do tratamento humanizado em

    crianas. Seu irmo Lucas, de cinco anos, se submete sesso de quimioterapia

    para combater a leucemia, o tipo de cncer que mais atinge crianas nessa faixa

    etria. O tratamento da doena exige, dentre outras coisas, o isolamento a riscos

    biolgicos, por isso ele constantemente impedido de brincar com os amiguinhos e

    de participar das brincadeiras na rua de sua casa junto a outras crianas.

    A brinquedoteca e as atividades ldicas desenvolvidas pela equipe pedaggicae de sade do hospital garantem que, durante o tratamento, Lucas possa interagir

    com outras crianas e fazer aquilo que mais gosta: brincar, sem comprometer o

    tratamento.

    A infraestrutura da brinquedoteca hospitalar excelente. O espao amplo,

    possui banheiros adaptados e dispe de uma grande quantidade de jogos e

    brinquedos. Alm disso, os mveis foram planejados para crianas e para atender

    pacientes com mobilidade reduzida. Com capacidade para atender grupos de at 20crianas e uma equipe que rene mdicos(as), enfermeiros (as), terapeutas,

    pedagogos(as) e cuidadores(as), a brinquedoteca uma referncia no suporte ao

    tratamento humanizado em sade.

    A oportunidade de estagiar no mesmo espao em que ocorre o tratamento do

    irmo certamente vai ampliar a capacidade de Marina em reconhecer os benefcios

    das atividades ldicas, da brinquedoteca e do tratamento humanizado que ajuda a

    promover a cura, o bem-estar e o desenvolvimento saudvel das crianas.

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    No primeiro dia em que Marina iniciou o estgio supervisionado, a

    brinquedista explicou os objetivos do tratamento humanizado, apresentou

    detalhadamente os espaos, brinquedos e equipamentos mdicos, orientou-a em

    relao aos cuidados com higiene, limpeza do ambiente e assepsia de brinquedos,

    exps como as atividades so realizadas de acordo com o pronturio de cada

    paciente, explicou sobre o papel de cada um dos integrantes da equipe de sade e

    cuidadores e, finalmente, se colocou disposio para auxili-la sempre que

    surgirem dvidas.

    Naquela semana, Marina procurou seguir todas as recomendaes dadas pela

    brinquedista e buscou se integrar amistosamente equipe que trabalha na

    brinquedoteca. Aproveitou tambm para acompanhar as fichas de observao das

    crianas, analisar o comportamento social estabelecido entre as prprias crianas e

    tambm os adultos e participar das reunies realizadas entre a equipe de sade e

    equipe pedaggica da brinquedoteca.

    Na semana seguinte, Marina percebeu que algumas crianas tinham voltado

    para casa, outras deixaram de frequentar a brinquedoteca por motivos de sade e

    algumas eram rostinhos novos que estavam iniciando o tratamento mdico ou quehaviam recebido autorizao para sair dos leitos e frequentar a brinquedoteca.

    A brinquedista explicou para Mariana que a brinquedoteca hospitalar um

    espao em que todos devem se preocupar com a felicidade, o desenvolvimento

    emocional, social e intelectual da criana. Explicou ainda que muito importante que

    os profissionais conheam as necessidades de cada criana para um atendimento

    individualizando, reconhecendo que so todas doentes, algumas com riscos de vida,

    que esto internadas por curto ou longo tempo, que conhecem a dor das injees,dos soros na veia, os exames agressivos e, muitas vezes, vivenciaram a dor de ver

    um amigo partir.

    Explicou ainda que a brinquedoteca, alm de favorecer a ludicidade e o bem-

    estar da criana, um excelente ambiente para acompanhar o desenvolvimento

    infantil e fornecer dados e informaes importantes que podem ser utilizados por

    profissionais, como psiclogos, mdicos, terapeutas, pedagogos, e at mesmo pelos

    pais no tratamento e desenvolvimento dessas crianas.

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    Ciente de que Marina tem um irmo que frequenta mensalmente a

    brinquedoteca hospitalar, a brinquedista props que a futura pedagoga utilize as

    metodologias de observao e registro para acompanhar o comportamento e o

    desenvolvimento de Lucas. Esses dados serviro de base para que a equipe de

    profissionais da rea de sade e pedaggica do hospital possa avaliar com maior

    assertividade os benefcios do tratamento humanizado e o desenvolvimento fsico,

    social, emocional e intelectual de Lucas.

    Este o desafio de Marina e, a partir de agora, o seu desafio tambm.

    Passo 1

    Durante o curso de licenciatura em Pedagogia, Marina aprendeu que, sem a

    capacidade de observar de ver e de ouvir de forma significativa, o trabalho

    com as crianas fica comprometido. Em suas aulas, aprendeu que a observao

    auxilia na avaliao das crianas, pois determina as reas em que elas precisam de

    suporte e ajuda adicional. Ela tambm est consciente de que a proximidade afetiva

    com seu irmo pode afetar as relaes e os comportamentos dele diante do registro.Diante disso, cabe a Marina definir como se dar essa observao.

    Marina est inserida no contexto de uma brinquedoteca e vai observar Lucas.

    Agora chegou a sua vez de encontrar uma brinquedoteca, solicitar permisso para

    acompanhar as atividades e registrar o comportamento de uma criana.

    Neste passo, apresente as informaes relacionadas ao contexto da

    observao, observador e criana observada.

    Ficha de exemplo:Observao Narrativa (ilustrativa)

    Observador:

    Nome da criana:

    Idade da criana Anos_____ Meses_____ Sexo da criana Masculino

    Feminino

    Responsveis pela criana durante o perodo de observao

    Nome: Funo:

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    Nome: Funo:

    Contexto de observao: (ex.: brinquedoteca hospitalar)

    Data da Observao: __/__/__ Horrio de incio: _____ Horrio de trmino:______

    Escolha da criana

    Apresentar as razes para a escolha desta criana. Descreva como a selecionou (por

    exemplo, aparncia fsica, convenincia).

    Breve descrio das caractersticas marcantes da criana

    Incluir qualquer informao que tenha obtido antes de iniciar o registro do

    comportamento da criana (por exemplo, histrico de sade, filho nico etc.).

    Descrio das caractersticas fsicas e sociais do cenrio de observao

    Apresentar descrio detalhada...

    Ex.: a rea de recreao a sala onde ficam os brinquedos, jogos, materiais

    pedaggicos, livros, aparelhos de som e de vdeo. Os brinquedos esto colocados em

    prateleiras, caixas plsticas transparentes ou caixas revestidas por invlucroscoloridos, catalogados conforme seus aspectos fsicos e pedaggicos. No centro da

    brinquedoteca, existem uma escrivaninha e cadeiras prprias para as crianas. A sala

    tem sada para um corredor bastante largo onde existem mesinhas, cadeiras,

    banquetas e um televisor ligado a um video game. As paredes da brinquedoteca so

    coloridas, com imagens de animais, rvores e flores. Alguns quadros com

    personagens de Walt Disney esto fixados nas paredes. Todos os brinquedos so

    industrializados [...].

    As crianas esto ocupadas em diversas atividades ldicas livres. O ambiente geral

    parece otimista. Das habituais 20 crianas que costumam frequentar neste horrio,

    apenas 12 esto aqui hoje 3 esto em procedimentos clnicos de acordo com o

    telefonema da enfermeira padro. Embora o humor das crianas esteja bom, elas

    esto mais quietas do que o habitual [...].

    Fonte: Adaptado de BENTZEN, 2012, p. 106; SANTOS, 2013, p. 103-114..

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    Passo 2

    Marina sabe que, para realizar os registros referentes observao de Lucas,

    ser necessrio seguir diversas etapas organizacionais. A partir de agora, cabe a

    voc definir as mesmas etapas; so elas:

    Quais so os seus objetivos?

    Os objetivos devem estar ligados aos recursos, cenrios e mtodos de

    registro. Por exemplo: se tem por objetivo as observaes do reflexo de uma criana,

    seria inadequado observar crianas na pr-escola.

    Qual rea do desenvolvimento ou do comportamento o foco da

    observao?

    Voc vai observar o comportamento social, o comportamento lingustico ou as

    habilidades fsicas/motoras? Por exemplo: ao observar os reflexos de um beb, no

    possvel observar comportamentos sociais que se iniciam a partir dos trs anos.

    Quanto tempo pretende gastar observando os comportamentos

    que selecionou?

    importante que voc saiba quantificar quanto tempo pretende dedicar

    observao e quanto tempo para o registro do comportamento. Por exemplo: voc

    pode observar a criana brincar por uma hora e dedicar vinte minutos para o registro

    do comportamento.

    Quem voc vai observar?

    Voc vai definir se a observao ser de qualquer criana ou de uma criana

    em particular. Adequar o nvel do desenvolvimento da criana ao comportamento

    que se espera observar.

    O que pode fazer no cenrio da observao?

    Saber a natureza e os limites impostos pelo cenrio para a realizao da

    observao. Por exemplo: alguns ambientes no permitem que o observador sinta e

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    registre as informaes. Neste caso, o observador permanece em p e, ao sair do

    cenrio, realiza anotaes a partir da prpria memria.

    A observao ser perceptvel, discreta ou participante?

    Observar pessoas pode mudar o seu comportamento. Voc pretende adotar a

    observao perceptvel (as crianas sabem que so observadas), observao

    imperceptvel (as crianas no sabem que so observadas) ou observao

    participante (quando o observador se torna parte do grupo e participa de quantas

    atividades forem apropriadas circunstncia).

    Fonte: Adaptado de BENTZEN, 2012: 49-59; passim.

    Passo 3

    A descrio narrativa o mtodo que Marina vai utilizar para a descrio

    comportamental objetiva (DCO) de Lucas. Marina sabe que, quanto mais dados

    descritivos narrativos conseguir registrar, mais precisa e til ser a imagem dacriana para a equipe responsvel pelo seu cuidado. Voc tambm deve utilizar esse

    mtodo para observao.

    Na descrio narrativa, voc registra de contnuo e em detalhes o que a

    criana faz e diz por si s e em interao com outras crianas, adultos ou objetos. O

    objetivo do registro narrativo obter uma anlise detalhada e objetiva de

    comportamentos sem inferncias, interpretaes ou avaliaes (DCO). A descrio

    narrativa til para detalhar no s os comportamentos, mas tambm o contexto(cenrio e situao) e a sequncia em que eles ocorrem. Uma boa descrio deve

    permitir ao leitor fechar os olhos e visualizar mentalmente a cena.

    Ficha de exemplo:

    Narrativa das Descries Comportamentais Objetivas (DCOs)

    Criana(s) observada(s):

    rea de observao: (exemplo: desenvolvimento social)

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    DCO 01 Horrio de incio: (9h02) Horrio de trmino: (9h06)

    Exemplo: Paulo permaneceu isolado das demais crianas por aproximadamente cinco

    minutos; ficou sentado em uma banqueta brincando com um boneco plstico. Paulo

    parece tmido e bastante distante. Ele o mais baixo do grupo de meninos [...].

    Interpretao das Observaes

    (Interpretar o observado)

    DCO 02 Horrio de incio: (9h07) Horrio de trmino: (9h011)

    Exemplo: Amanda estava pulando sobre uma almofada inflvel e caiu no cho.

    Provavelmente ela no se machucou, pois o piso possui revestimento de EVA,entretanto ela chora enquanto as crianas gargalham. As crianas ficaram mais

    agitadas, entretanto Paulo continua srio, segurando firmemente o boneco plstico,

    observando a cena. Assim que Amanda para de chorar e vai para o corredor da

    brinquedoteca, Paulo levanta da banqueta e segue com os olhos a garota. Amanda

    decide brincar com outras garotas no corredor. Paulo caminha alguns passos em

    direo ao corredor, passa por outras crianas sem demonstrar sinal de aproximao

    ou empatia e senta no cho em uma posio que permite visualizar o grupo demeninas que brincam com Amanda.

    Interpretao das Observaes

    (Interpretar o observado)

    DCO 03 Horrio de incio: (9h12) Horrio de trmino:

    [...]

    Interpretao das Observaes

    (Interpretar o observado)

    Fonte: Adaptado de BENTZEN, 2012: 49-59; passim.

    Passo 4

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    Marina sabe que os dados apresentados nos registros que est prestes a

    levantar sero analisados por uma equipe de profissionais. Reconhece tambm que

    as abordagens e direcionamentos dados aos registros so permeados de

    subjetividades. Igualmente, a interpretao dos dados , na verdade, a imposio de

    um vis sobre algum fato, uma avaliao. Como pedagoga em formao, Marina tem

    condies de interpretar e avaliar os prprios registros observados e, dessa forma,

    emitir julgamentos a serem considerados pela equipe que far uso dos registros.

    A partir dessa perspectiva, procure avaliar os comportamentos registrados,

    faa inferncias sobre as aes assumidas pela criana. Essa a oportunidade para

    que voc estabelea julgamentos, estabelea comparaes, busque relacionar o

    comportamento das crianas a determinado padro ou teoria. Sua deciso baseada

    na interpretao, dessa forma resultando em julgamentos sobre o valor, a eficcia ou

    adequao de algo. A metodologia empregada por Piaget para definir se os

    comportamentos so tpicos de uma determinada faixa etria um bom exemplo de

    avaliao realizada a partir de padres.

    Aps a narrativa das descries comportamentais objetivas, interprete os

    registros sobre os comportamentos observados da criana, conforme o exemploabaixo.

    Ficha de exemplo:

    Narrativa das Descries Comportamentais Objetivas (DCOs) e

    Interpretao das Observaes

    Criana(s) observada(s):

    rea de observao: (exemplo: desenvolvimento social)DCO 01 Horrio de incio: (9h02) Horrio de trmino: (9h06)

    Exemplo: Paulo permaneceu isolado das demais crianas por aproximadamente cinco

    minutos; ficou sentado em uma banqueta brincando com um boneco plstico. Paulo

    se mostra tmido e bastante distante. Ele o mais baixo do grupo de meninos [...].

    Interpretao das Observaes

    Acredito que algo est errado com o crescimento de Paulo, pois seus pais possuem

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    boa estatura e no h indcios visveis de que ele tenha alguma anomalia gentica

    relacionada ao crescimento. Penso que seria importante verificar as causas da sua

    baixa estatura. Ao compar-lo com outros meninos da mesma faixa etria, ele

    menor. Possivelmente, algo relacionado sua alimentao possa explicar o lento

    desenvolvimento fsico. Talvez Paulo se sinta intimidado com a presena dos demais

    garotos da turma, porque so maiores ou estabeleceram relaes de amizade h

    mais tempo ou simplesmente ele no sinta vontade de brincar com meninos e deseje

    participar das brincadeiras do grupo de garotas e tenha sido excludo. Embora parea

    distante das aes que ocorrem no ambiente, Paulo no apresenta qualquer

    evidncia de possuir dficit de ateno, pois sempre que acontece algo novo ele

    prontamente direciona o olhar e revela, em sua expresso facial e corporal,

    interpretar corretamente as aes e o ambiente que o cerca. Durante o perodo

    analisado, no demonstrou estar com dor ou desconforto fsico.

    DCO 02 Horrio de incio: (9h07) Horrio de trmino: (9h011)

    Amanda estava pulando sobre um colcho inflvel, desequilibrou-se e caiu no cho.

    Ela no se machucou, uma vez que o piso tem revestimento de EVA, entretanto elachora enquanto as crianas gargalham. As crianas ficaram mais agitadas, embora

    Paulo continue srio, segurando firmemente o boneco plstico enquanto observa a

    cena. Assim que Amanda parou de chorar, ela seguiu em direo ao corredor da

    brinquedoteca. Paulo levantou da banqueta e seguiu com os olhos a garota. Amanda

    decide brincar com outras garotas no corredor. Paulo caminha alguns passos em

    direo ao corredor, passa por outras crianas sem demonstrar sinal de aproximao

    ou empatia e senta no cho em uma posio que permite visualizar o grupo demeninas que brincam com Amanda.

    Interpretao das Observaes

    (Interpretar o observado)

    DCO 03 Horrio de incio: (9h12) Horrio de trmino:

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    [...]

    Interpretao das Observaes

    (Interpretar o observado)

    Fonte: Adaptado de BENTZEN, 2012: 49-59; passim.

    Passo 5

    O ltimo passo relativo ao processo de registro e observao do

    comportamento infantil est relacionado ao processo de checklist das aes,

    comportamentos sociais, desenvolvimento emocional e comportamentos fsico-

    motores, realizado atravs de uma lista de verificao. Marina utilizar essa lista para

    apontar comportamentos especficos durante o perodo de observao. A lista de

    verificao deve ser construda a partir do perfil da criana que ser observada e

    tambm do cenrio e contexto da observao. Desenvolva uma tabela que apresenteuma lista de verificao condizente com o perfil e comportamento da criana e

    tambm o cenrio da observao.

    Ficha de exemplo:

    Lista de Verificao (checklist)

    Orientaes: marque apenas as declaraes realmente verdadeiras sobre a criana.

    No tente adivinhar (se no tiver certeza) nem fazer um julgamento prematuro.

    Vigoroso e energtico ao iniciar um projeto.

    Cauteloso, no aventureiro, tem medo de tentar o que nunca fez.

    Quase sempre realiza as tarefas apesar das dificuldades.

    Voz animada e viva.

    No se cansa facilmente.

    Concentrao ruim.

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    Apenas copia as reaes das outras crianas; no original.

    Concentra-se bem em sua tarefa.

    Reaes originais e inventivas.

    Curioso e questionador.

    Expressa-se bem para a idade.

    Habilidoso ao lidar com situaes difceis.

    Pouco uso da linguagem para a sua idade.

    Paciente.

    Absorvido, autossuficiente em sua atividade.

    Impaciente; certa insatisfao com sua prpria atividade.Reticente, deseja estar em segundo plano.

    Bem-humorado.

    Perturba-se com facilidade.

    Perturba-se raramente; mudanas bruscas de humor frequentes.

    Lento para se adaptar a uma nova experincia.

    Original nas brincadeiras.

    Distrai-se facilmente da tarefa atribuda.Distrai-se facilmente; carece de persistncia.

    Submete-se a qualquer criana que toma a iniciativa.

    Domina as crianas da sua idade (ambos os sexos).

    Est disposto a se submeter somente a uma criana em especfico.

    Submete-se a um lder apenas aps uma briga pela liderana.

    seguidor de apenas um grupo especfico.

    s vezes, domina um grupo.

    Geralmente, lidera um grupo pequeno.

    Decide quem deve participar das atividades do grupo.

    Organiza as atividades de um grupo para realizar um propsito definido.

    Lidera ou segue conforme a ocasio exige.

    Nem lidera, nem segue ou brinca sozinha.

    Verificao das habilidades Identidade e desenvolvimento emocionalAutoidentidade Evidncias

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    Separa-se dos pais sem dificuldade.

    No se apega aos adultos excessivamente.

    Faz contato visual com adultos.

    Faz escolas autnomas das atividades.

    Procura outras crianas para brincar.

    Se mostra confiana em encenaes.

    Defende os prprios direitos.

    Mostra entusiasmo ao fazer coisas para si.

    Permite ser consolado aps estresse.

    Come, dorme, usa banheiro adequadamente.Lida com mudanas bruscas controladamente.

    Expressa raiva em palavras e no em aes.

    Desenvolvimento Social Sim No s vezes

    amigvel e extrovertido.

    Brinca com a maioria das outras crianas.

    Brinca apenas com algumas crianas.

    Busca a aprovao dos adultos.Busca a aprovao dos pares.

    Est disposto a revezar.

    Faz transaes facilmente de uma atividade a outra.

    Ajusta-se rpido s novas atividades e descobertas.

    independente.

    Habilidades motoras (criana de 5 anos) Sim No

    Caminha para trs com movimento calcanhar dedo.

    Sobe e desce degraus sem ajuda; alterna os ps.

    D cambalhotas.

    Toca os calcanhares sem flexionar os joelhos.

    Caminha sobre uma trave.

    Aprende a pular alternando os ps.

    Pode pegar uma bola arremessada a distncia.Anda de bicicleta e guia com habilidade.

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    Pula para frente com ambos os ps.

    Controla bem o lpis e a caneta.

    Comea a colorir com lpis.

    Corta com tesoura em cima da linha.

    Domnio das mos bem estabelecido.

    Fonte: Adaptado de BENTZEN, 2012: 180-204; passim.

    Passo 6

    Marina compreende que a observao no se restringe a uma situaoeventual. Como futura pedagoga, tem conscincia que o processo de observar,

    registrar e avaliar far parte do seu trabalho. Uma vez, Marina realizou o processo de

    observao, registro e avaliao com xito. Cabe a ela organizar as informaes de

    acordo com uma sequncia lgica e apresentar aos profissionais que trabalham na

    brinquedoteca na prxima reunio.

    Siga o exemplo de Marina, organize seu trabalho seguindo a sequncia dos

    passos e encaminhe para a avaliao do seu tutor.

    ORIENTAO PEDAGGICA

    A professora Warrren R. Bentzen destaca, em seu livroGuia para Observao

    e Registro do Comportamento Infantil, que as teorias que tentam explicar o

    desenvolvimento infantil so, em ltima instncia, frutos da observao. Nesse

    sentido, observar e interpretar o comportamento de uma criana resulta sim em uma

    teoria (BENTZEN, 2012, p. 8). A relao entre aquilo que se aprende nos livros e as

    experincias provenientes da observao inegvel.

    A participao como observador no apenas uma questo de observar as

    crianas brincando e depois escrever o que viu. O que observou deve fazer sentido e

    deve receber um significado. Mesmo assim, no h garantia de que seu significado

    ser o nico e vlido ou que voc vai at mesmo notar todo o significado da

    situao.

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    De acordo com Santos (2013, p. 14), o principal objetivo de uma

    brinquedoteca a valorizao da atividade ldica. A brinquedoteca resgata o direito

    infncia, fomenta a criatividade e a espontaneidade da criana. O artigo

    Brinquedoteca hospitalar: direito das crianas e adolescentes hospitalizados trata

    da importncia da brinquedoteca em ambientes hospitalares.

    A instalao de brinquedotecas em instituies de sade que oferecem

    atendimento peditrico em regime de internao obrigatria, desde maro de

    2005, com a regulamentao da Lei Federal n 11.104. A Legislao Federal

    determina que nos hospitais onde as crianas permanecem internadas a

    brinquedoteca seja obrigatria. Alguns municpios como So Paulo tambm possuem

    legislaes (Lei 15.886/2013) que garantem no s a existncia da brinquedoteca,

    mas tambm programas pedaggicos que visem atender crianas e adolescentes no

    que diz respeito continuidade do processo de aprendizagem iniciado nas escolas.

    Essas legislaes preconizam o que fora estabelecido ainda no ano de 1995 pela

    Resoluo n 41 do Ministrio da Justia e do Conselho Nacional dos Direitos da

    Criana e do Adolescente de Outubro de 1995 Toda Criana e adolescente

    hospitalizado tem direito de desfrutar de alguma forma de recreao, programas deeducao para a sade, acompanhamento de currculo escolar durante a

    permanncia hospitalar.

    O artigo Educao em classes hospitalares: transformando aes e

    concepes luz da teoria da complexidade (ZARDO; FREITAS, 2007) discute a

    educao em classes hospitalares em vista da crescente expanso desses ambientes

    educacionais. Esses autores buscam, nos pressupostos tericos do pensamento

    sistmico ou complexo, mostrar que os benefcios da brinquedoteca no serestringem apenas recreao e ludicidade infantil.

    Na concepo de Mello e Vale (2010), a brinquedoteca um espao

    privilegiado para que a criana de vazo aos sentimentos mobilizados pelo

    tratamento que recebe em ambientes hospitalares. As autoras desenvolveram suas

    pesquisas no mbito de uma brinquedoteca hospitalar frequentada por crianas em

    tratamento oncolgico. As anlises que fizeram do comportamento das crianas e

    seus discursos resultaram no artigo A Brinquedoteca como possibilidade paradesvelar o cotidiano da criana com cncer em tratamento ambulatorial, que

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    explora a relao das crianas com a doena, e a relao dos profissionais de sade

    com o doente. A constatao de Mello e Vale que ainda h muito para se evoluir no

    que diz respeito humanizao na sade, pois, por mais que o discurso dos

    profissionais afirme a humanizao da assistncia, na prtica so privilegiadas a

    tcnica e a razo instrumental.

    Embora Melo e Vale (2010) tenham constatado que h muito que se fazer no

    que diz respeito a garantir o direito das crianas infncia, ao ldico e ao tratamento

    humanizado, possvel encontrar belas iniciativas que fazem toda a diferena na

    vida de crianas hospitalizadas. Bons exemplos so encontrados nas brinquedotecas

    de hospitais brasileiros. O vdeo institucional do Hospital Albert Einstein, Hospital

    diverte crianas, apresenta as iniciativas que foram tomadas para que a ludicidade

    seja explorada nos diversos ambientes e atividades relacionadas s crianas. Da

    refeio ao espao da brinquedoteca, o universo infantil considerado.

    O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clnicas da USP outro bom

    exemplo. Referncia no tratamento de problemas mentais de adultos e crianas, a

    brinquedoteca do Instituto , na opinio da coordenadora Marisol M. Sendin, uma

    excelente coadjuvante no tratamento de crianas que adoecem psiquicamente.Nesse espao ldico, de acordo com as pesquisas desenvolvidas, a presena de ces

    favorece o tratamento psquico e o desenvolvimento de crianas.

    Cada brinquedoteca precisa ser adequada ao pblico que atende. Em hospitais

    infantis, muitas crianas com sistema imunolgico fragilizado no podem entrar em

    contato com agentes biolgicos de risco. Nesses casos, no possvel inserir animais

    domsticos ou utilizar brinquedos de materiais reciclveis ou que retenham poeira e

    caros que causam alergias. Uma bela iniciativa adotada pelo Hospital AmaralCarvalho de Ja adota o simptico Ursinho Elo como coadjuvante no tratamento e

    reabilitao de crianas. No emocionante vdeo Conhea o Ursinho Elo, voc

    poder observar a reao das crianas diante de um objeto ldico que, equipado

    com um sistema de comunicao eletrnica, aproxima estas crianas de quem elas

    mais amam.

    Os hospitais infantis que adotam o tratamento humanizado buscam cada vez

    mais a adoo de recursos ldicos, desenvolvendo projetos no mbito dabrinquedoteca ou criando um ambiente ldico que no se circunscreve apenas a esse

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    espao. O Hospital A.C. Camargo, referncia no tratamento e pesquisa em oncologia,

    criou um mtodo ldico para aplicar a quimioterapia em crianas com cncer. Para

    mudar a percepo negativa dos pequenos pacientes, toda a rea infantil recebeu

    uma decorao especial com o tema dos super-heris de histrias em quadrinhos.

    Confira no vdeo Superfrmula para Combater o Cnceros benefcios da insero de

    elementos ldicos na vida de crianas que passam pelo tratamento.

    POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL

    Todos os alunos devero postar no Ambiente Virtual a verso final do Desafio

    Profissional em arquivo nico no formato .doc / .docx (Word), para a avaliao eatribuio da nota pelo tutor. A postagem dever ser realizada em uma nica

    disciplina que contemple o Desafio Profissional como parte integrante das atividades

    avaliativas.

    CRITRIOS DE AVALIAO

    Desafio Profissional: nota de 0 a 4 pontos.

    Observar a padronizao, a organizao e observncia das orientaes para a

    construo do Desafio Profissional.

    Observncia da matriz de avaliao por competncias.

    PADRONIZAO

    O Desafio Profissional elaborado em planilha de texto com no mximo 10

    pginas, estruturado1com o seguinte padro:

    Padronizao geral:

    Papel branco, formato A4.

    1Consulte o Manual para Elaborao de Trabalhos Acadmicos. Unianhanguera. Disponvel em:

    .

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    Margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm.

    Fonte Times New Roman ou Arial tamanho 16 para ttulo, 14 subttulo, 12

    para o texto, 10 para citaes diretas superiores a 3 linhas e espaamento

    simples.

    1.Capa

    Papel branco, formato A4;

    adoo da logomarca da Universidade Anhanguera Uniderp;

    local da Unidade de ensino (polo), curso e disciplinas norteadoras;

    nome e RA do participante;

    ttulo da atividade (se houver);

    nome do tutor;

    cidade e data da postagem.

    2.Introduo(apresentar brevemente o desafio).

    3.Desenvolvimento(abordar os passos desenvolvidos).

    4.Consideraes finais.

    5.Referncias.

    REFERNCIAS

    BENTZEN, Warren R. Guia para observao e registro do comportamentoinfantil. So Paulo: Cengage Learning, 2012.

    BRASIL. Lei n 11.104, de 21 de maro de 2005. Disponvel em:. Acesso em: 8 mar. 2015.

    _______. Resoluo n 41/1995. Dirio Oficial da Unio, Braslia, Distrito Federal,Seo I, p. 163/9-16320, 17 out. 1995. Disponvel em:. Acesso em: 9 de mar.2015.

    CENTRO de Excelncia para o Desenvolvimento na Primeira Infncia. Relaesentre pares: ajudando crianas a fazer amizades. Disponvel em:. Acesso em: 8 mar. 2015.

    KOSTELNIK, Marjorie J. et al. Guia de aprendizagem e desenvolvimento socialda criana. (trad. da 7 ed. norte-americana). So Paulo: Cengage Learning, 2012.

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    MELLO, Luciana de L.; VALLE, Elizabeth R. M. A Brinquedoteca como possibilidadepara desvelar o cotidiano da criana com cncer em tratamento ambulatorial.Rev.esc. enferm., USP, So Paulo, v. 44, n. 2, jun. 2010. Disponvel em:. Acesso em: 8 mar. 2015.

    MILLER, Darla Ferris. Orientao Infantil. Trad. 6 ed. Norte-americana. SoPaulo: Cengage Learning: 2012.

    MOYLES, Janet et. al. Fundamentos da Educao Infantil. Enfrentando odesafio. Porto Alegre: Artmed, 2010.

    OLIVEIRA, Vera Barros (Org.). O brincar e a criana do nascimento aos seisanos. Petrpolis: Vozes, 2014.

    PAULA, E. M. A. T.; FOLTRAN, E. P. Brinquedoteca Hospitalar: Direito das crianas eadolescentes hospitalizados. Conexo UEPG. Ponta Grossa, UEPG, v. 3, n. 1, p. 20-23, 2007.

    SANTOS, Santa Marli Pires (Org.). Brinquedoteca. O ldico em diferentescontextos. Petrpolis: Vozes, 2013.

    SO PAULO. Lei n 15.886, de 4 de novembro de 2013. Disponvel em:. Acesso em: 8 mar. 2015.

    YOUTUBE. Conhea o Ursinho Elo do Hospital Amaral Carvalho. Disponvelem: . Canal: Amaral Carvalho.Acesso em: 8 mar. 2015.

    _______. Superfrmula para Combater o Cncer. Disponvel em:. Canal: A. C. Camargo

    Cncer Center. Acesso em: 8 mar. 2015._______.Hospital diverte crianas. Espao e cuidados especiais para ospequenos pacientes! Canal: Hospital Israelita Albert Einstein. Disponvel em: Acesso em: 8 mar. 2015.

    _______. Sala de Recursos Planejamento de Ensino Individualizado parapessoa com Deficincia Intelectual.Canal:NEaD Unesp. Disponvel em:. Acesso em: 8 mar. 2015.

    _______. Ces auxiliam no tratamento de crianas na brinquedoteca no IPQda USP.Canal: Jovem Pan OnlineDisponvel em:. Acesso em: 8 mar. 2015.

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    ZARDO, Sinara P.; FREITAS, Soraia N. Educao em classes hospitalares:transformando aes e concepes luz da teoria da complexidade. Educ. rev.,Curitiba, n. 30, 2007. Disponvel em: . Acesso em: 9 de mar. 2015.

    ZARAMELLO, William R. A.; BRUNINI, Brbara C.C.B. O brincar como terapia nahospitalizao infantil.Anais. II Congresso de Humanizao da Aliana Sade PUCPR Santa Casa I Jornada Interdisciplinar de Humanizao. Curitiba: 2011. Disponvelem: . Acesso em: 8 mar. 2015.

    COMO CITAR ESTE DESAFIO PROFISSIONAL

    MARTELLI, Lindolfo Anderson. Desafio Profissional das disciplinas Organizaoe Metodologia da Educao Infantil e Brinquedoteca e o Elemento Ldico[Online]. Valinhos, 2015, p. 1-18. Disponvel em: .Acesso em: jul. 2015.