DIVEMAG | Edição 04 | International Dive Magazine

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades ILHA DO COCO - Costa Rica DIVEMAG International Dive Magazine www.divemag.org Edição 04 - 2012 Feita por quem mergulha !! COBERTURA ESPECIAL PADI FESTIVAL 2012 + Channel Islands Califórnia Campeonato Brasileiro de foto Sub 2012

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Revista de mergulho mensal gratuita em formato PDF

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Turismo Fotografia Mergulho Técnico Naufrágios Cavernas Equipamentos Meio Ambiente Novidades

ILHA DO COCO - Costa Rica

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Edição 04 - 2012

Feita por quem mergulha !!

COBERTURA ESPECIAL PADI FESTIVAL 2012+Channel IslandsCalifórnia

Campeonato Brasileirode foto Sub 2012

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Jump.....por Petr Kleiner

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Cratenapor Marcello Di Francesco

TOP 05 MARÇO DE 2012

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_MG_3166lpor Pietro.Cremone

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MARÇO DE 2012

TOP 05

Scilla - 2947por Francesco Pacienza

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MARÇO DE 2012

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2012-4 Bahamas-5240.jpgpor Julian Cohen

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CONTEÚDO

SOCIAL

EDITOR KADU PINHEIRO

Feita por quem mergulha !!

>> Nesta edição <<A quarta edição da DIVEMAG sai do forno com gostinho de quero mais. O mês de Abril foi intenso e cheio de novidades para o mer-cado do mergulho. Mês de PADI festival, onde todos se reencon-tram, onde acordos e estratégias para incrementar nosso mercado se firmam, onde iniciativas para a preservação do meio ambiente se tornam realidade. Numa edição como essa, a matéria principal não poderia deixar de ser extraordinária, a Ilha do Coco na Costa Rica como nunca antes foi vista, numa matéria exclusiva do nosso Consultor Técnico e membro do conselho Reinaldo Alberti, com fotos do fotógrafo Edwar Herreño, que trabalha há vários anos registrando todas as maravilhas desse pedaço intocado de natureza.

Na matéria do nosso conselheiro Cristian Dimitrius sobre Channel Is-lands, mostramos que existe exuberância e muitas coisas bacanas nas águas temperadas da Califórnia. E de águas temperadas (frias), para geladas, numa ponte direta do hemisfério Norte para o extre-mo sul, com o mergulho glacial na Antártica, com uma super maté-ria do nosso colaborador Alexandre Vasconcelos sobre o continente gelado.

A revista cresceu, com a melhor cobertura do PADI Festival, e ficaria gigantesca pra ser lida se colocássemos tudo que precisava entrar nesta edição, então nossa Entrevista e Portfólio foram substituídas pela presença do Campeonato Brasileiro de Foto Sub, realizado em Noronha. Não se preocupem, no próximo número voltamos com ela.E mais uma importante aquisição no nosso Conselho Editorial: Ga-briel Ganme vem somar seu conhecimento e toda sua experiência na equipe da DIVEMAG, bem vindo Gabriel !!! Na edição de maio já contamos com um de seus excelentes artigos.

Tudo isso e muito mais na DIVEMAG deste mês. Mergulhe em nossas páginas !

Águas claras e boa leitura.

Kadu Pinheiro>> Editor <<

14.COCO

14 :: Ilha do Coco - Costa Rica 45 :: Exposição: Os Segredos do Haven 51 :: Channel Islands - Califórnia 64 :: Cobertura especial PADI festival 2012 85 :: J.Michel Cousteau e o Projeto Mantas do Brasil 88 :: Série >> Cuidando do seu equipamento 91 :: Mergulhos nas águas da Antártica 103 :: Campeonato Brasilerio de foto sub 2012106 :: Sea Shepherd 108 :: Certificadoras e mercado

51.CHANNELISLANDS

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PRESIDENTE: Flávio [email protected]

REDAçãO

DIRETOR DE PRODUTO E EDITOR: Kadu Pinheiro [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Fernanda Boaro | MTb 35867.

COLABORARAM NESTA EDIçãO: Cristian Dimitrius, Kadu Pinheiro, Alexandre Vasconcelos, Edwar Herreno, Reinaldo Alberti, Flávio Lara, Aldo Ferrucci e Massimo Mazzitelli

REVISãO FINAL: Carolina F. PinheiroTRADUçãO ESPANHOL: Hector MañonTRADUçãO INGLÊS: José Truda Palazzo

PUBLICIDADEGERENTE: ReinaldoAlberti [email protected]

ATENDIMENTO AO LEITOR SAC :: [email protected]

DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Abril de 2012. Ar ti gos as si na dos não re pre sen tam ne ces-sa ri a men te a opi ni ão da re vis ta.

ENDEREçORua da Consolação, 3483º andar :: São Paulo :: SPCEP 01302-000 :: Tel.: 55 11 3259.4263

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EXPEDIENTE

Abril 2012

ED.04

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ATENDIMENTO

Conselho Editorial

O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Foto capa: Edwar Herreno

Cristian Dimitrius

Daniel Botelho

Lawrence Wahba

Carolina Schrappe

Reinaldo Alberti

Rodrigo Figueiredo

Gabriel Ganme

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CURTAS | Lançamento livro Ary Amarante | Por: Redação

INFO

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A Editora Cultura Sub fez em em 27 de março de 2012 o pré-lançamento do livro VIDA MA-RINHA, do fotógrafo Ary Amarante em gran-de estilo, em um local considerado por muitos como mágico e místico, e onde preservação é uma palavra forte: Fernando de Noronha, Pernambuco.

O pré-lançamento aconteceu durante o Fes-tival de Imagens Subaquáticas, no qual o au-tor, entre outros fotógrafos, teve suas fotos em exposição. O livro traz, além de fotos das mais diversas criaturas marinhas dos mais diversos locais do mundo, um texto onde Ary fala sobre o fascínio que o mar exerce sobre ele, e sobre a importância de se preservar esse ambiente.

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ILHA DO COCO

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Antes de começar, uma pequena história e duas constatações. Saí do Brasil com uma dúvida na cabeça. Na DiveNet (maior lista de discussão de mergulhadores no Brasil), alguns meses an-tes de minha visita a Costa Rica, membros dela discutiam se nas “Ilhas Cocos” havia sido filmado, ou sido inspirado, o clássi-co de Steven Spielberg, Jurassic Park. Al-guns – donos de Dive Centers divulgando seus pacotes – vendiam a sua expedição como uma visita ao Parque dos Dinossau-ros. Outros – incluindo pesquisas na inter-net – diziam que isso não tinha nada a ver... e que nunca uma coisa foi filiada a outra. Bem, uma das primeiras perguntas que fiz ao entrevistar um dos guias do Sea Hunter, para compor esta matéria, foi esta: “Esta história é real ?” A resposta foi clara e afirmativa: “Sim, os caras da equipe do Spielberg vieram a ilha um ano antes do lançamento do primeiro filme da série, e durante quase uma semana fizeram várias tomadas que serviram de inspiração para os cenários artificiais do filme”.

A ilha do Jurassic Park... ou dos Piratas... ou dos Tubarões Martelos... ou dos Tigres... ou da sua imaginação !

Bem, como o guia podia estar “puxando a sardinha” pro seu lado, fiz a mesma pergunta para o Ranger (Guarda Parque) que nos recebeu na visita em terra, que também informou o mesmo, incluindo várias tomadas ao redor da ilha, e internas, incluindo a bela cachoeira do Rio Genio, e o maior pico da ilha, Iglesias, com seu constante regi-me de chuvas. Então, primeira dúvida redimida, e sim, eu podia ficar levando minha imaginação ao extremo de encontrar um pterodátilo voando ao terminar um dos meus mergulhos... E as fotos do Edwar Herreño, que ilus-tram esta matéria, podem confirmar a beleza estonte-ante que é o cenário chamado Ilha do Coco, inspirador para o Parque dos Dinossauros !DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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A segunda constatação sim, precisa de uma reparação na divulgação que fazemos no Brasil, errando o nome da ilha. Chamamos comumente aqui o destino de “Ilhas Cocos”, no plural. Lá recebi alguns documentos para embasar a matéria, como o Guia “Pesces de la Isla Del Coco” de Ginger Garrison e o “Plan de Monitoreo del Impacto del Turismo Marino em el Parque Nacional Isla Del Coco” de Luis Chasqui Velasco. Pelo nome em espanhol, fui pesquisar e realmente o nome de nosso destino não é mais Ilhas Cocos, e sim ILHA DO COCO. Minhas pesquisas me fizeram inclusive descobrir que as “tais Ilhas Cocos” são um território australiano no Oceano Pacífico, e que o mergulho lá é muito bom... o que certamente virará assunto futuro... quando lá eu puder mergulhar um dia. Mas por hora, vamos falar do impressionante destino costa riquenho - chamado Ilha do Coco !

DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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O Parque Nacional Ilha do Coco foi criado em 1978, sendo uma das 160 áreas silvestres protegidas da Costa Rica. Esse último dado torna-se por si só um dos grandes motivos para este pequeno país da América Central ser tão procurado por biólogos, geólogos, ar-queólogos, geógrafos e outros estudiosos do mundo todo, mas também por muita gente como nós mergulhadores, amantes e prati-cantes de esportes e atividades de lazer em contato direto com a natureza. O parque está a 496 km a sudoeste da Costa Rica, no Oceano Pacífico, incluindo a Ilha do Coco e seus ilhotes, e ainda toda água que está até 12 milhas náuticas de sua costa.

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DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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O local é reconhecido no mundo todo como uma das mais importantes reservas da biodiversidade e endemismo (onde se encontram determinados grupos de vida característicos apenas daquele lugar) do planeta. Também é conhecido pela beleza de suas paisagens (inspiradora, como constatou Spielberg) e como um dos melhores destinos de mergulho do planeta (como poucos privilegiados constatam diariamente). Este Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1997, pos-sui características bem peculiares para isto:

DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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Convergência de cinco correntes marinhas, entre elas a Contracorrente Equatorial Norte, riquíssima em larvas, e rota de grandes pelágicos e espécies migratórias.Presença de muitas estações de limpeza para tubarões, o que concentra em suas águas grandes cardumes do tubarão martelo (Sphyrna lewini).Única ilha oceânica no Pacifico Oriental com regime pluvial (com precipitações de 7000 mm ao ano), e por isso, com cachoeiras que constantemente deságuam no mar !A maior ilha desabitada do mundo. Coberta por um bosque equatorial na altitude de 600m.A ilha e seus ilhotes são berçários e local de descanso para colônias de várias espécies de aves marinhas.São mais de 300 espécies de peixes marinhos (10% endêmicas), 600 espécies de moluscos (7,5% endêmicas) e mais de 100 espécies de aves marinhas (13 residentes e 3 endêmicas). Além disso, são cerca de 400 espécies vegetais (7% endêmicas).

DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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Alie isto a uma rica história, especial-mente a real presença de piratas durante alguns séculos por lá, com lendas intensas sobre muitos tesouros enterrados, e poderíamos ter novos filmes inspirados pela Ilha do Coco. Mas nossa história é sobre mergulho, e o que interessa é que as caracterís-ticas acima descritas tornam o lugar, indiscutivelmente, um dos melhores do planeta para se estar embaixo d´água. O relatório do impacto do turismo do livro do Velasco, indica o destino como o segundo mais im-portante destino do planeta para a pratica do mergulho recreativo. Não cita o primeiro, o que também va-mos deixar para sua imaginação. Eu considero que o melhor será sempre o próximo, então dá para eu concor-dar com o autor...

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DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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VIDA MARINHA ABUNDANTE A vida marinha presente nos cerca de quase 30 pontos de mergulho se concentra ao redor da ilha principal e em pequenas ilhotas bem próximas. São poucos corais, mas eles existem e em torno deles pequenos peixes de diversas espécies colorem o fundo, mas sempre na parte mais rasa do mergulho, já que sempre há presença de termoclinas mais ao fundo, onde predominantemente há rochas, muitas delas cobertas de vida.

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Em torno de 10 metros de profundidade já se encontra em quase toda a região tem-peraturas em torno de 4 graus mais baixas, e em torno de 30 metros a água esfria um pouco mais. Esta água mais fria no fundo, ocasionada principalmente pelas corren-tes da California e do Perú, é mais pobre em oxigênio, apesar de rica em nutrientes e um pouco mais salina, e é por onde vêm os tubarões, principalmente os martelos.

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A temperatura média do ar é bem agradável, em torno dos 25 graus Cel-sius, enquanto que a temperatura mé-dia da superfície da água é de 27 graus.

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Estas correntes são responsáveis por trazer gran-des cardumes de peixes para próximo das ilhas. Durante todos os dias entre as navegações, pro-curávamos e encontrávamos alta movimenta-ção de pássaros próximo a superfície. Então os pilotos dos Skiffs (barcos rápidos que nos levavam aos pontos de mergulho) procuravam esta mo-vimentação, para um show da vida selvagem. Pássaros, tubarões, atuns e golfinhos tratavam de devorar as “bolas de peixes”, para nosso deleite e espanto com a força da natureza. Momentos sem dúvida especiais !

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Claro que num ponto como este, de passagem para gigantes do mar, Raias Manta se aproximam com certa freqüência da parte rasa das ilhas, além de cardumes de Raias Chitas (Eagles Rays), e até o grande Tubarão Baleia. Na época que lá estivemos não era a temporada deste gigante, mas mesmo assim, no final de um dos mergulhos, um grupo avistou e brincou por quase 10 minutos com um filhote, algo em torno de 8 metros, bem próximo a superfície, pousando gentilmente para fotos. E claro, os martelos, como falaremos adiante, os Tubarões Galapanhos e as surpreendente aproximação dos Tubarões Tigres.

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Seres residentes também fazem a festa dos mergulhadores. Entre eles raias marmoradas e manteigas, o famoso e esquisito peixe sapo, centenas de lagostas, entre as maiores que eu já vi, além de papagaios, moréias de todos os tamanhos e tipos (pintadas, verdes, amarelas, zebradas, entre outras), cardumes densos de salemas, cirugiões e os borboletas donos das estações de limpeza. Além disso, tartarugas, polvos e uma infinidade de crustáceos nos brindam em mergulhos diurnos e noturnos.

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Outro fenômeno interessante é que, em pontos de mer-gulho como Silverado, que possui este nome por ser uma estação de limpeza de tubarões “Silver Tip”, eles vêm desaparecendo. Os pesquisadores não sabem di-zer, apesar de apostar que o aquecimento constante e progressivo da água junto com a pesca desenfreada, sejam os culpados. Não podem confirmar porque no momento que os Silver se foram, o ponto vem sendo freqüentado por tubarões Tigre. Este belo tipo de tu-barão foi visto em nossos mergulhos, principalmente na Ilha Manuelita e no ponto conhecido com Submerged Rock, como o nome denuncia, um parcel submerso.

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Outros pontos muito visitados, além de Isla Manuelita - onde se mergulha nos Corais de Manuelita, Canal de Ma-nuelita e “bajo” Manuelita – e que são os preferidos para buscar os tubarões, encontra-se Alcyone, considerado por um senhor conhecido como Jac-ques Cousteau o melhor do planeta para estar cara a cara com um tuba-rão martelo (e inspirou a sua marca de equipamentos para nominar alguns deles). Outros nomes são Dirty Rock, Big Dos Amigos, Cabo Dampier, Pyra-mid, Isla Muela e Lobster Rock, que apesar do nome, não foi o lugar onde mais encontramos lagostas, mas sim o simpático e típico Peixe Morcego de Lábios Vermelhos. Atualmente, partici-pando de um rodízio de proteção de pontos de mergulho, estão fechados pelo Parque os pontos Bajo Amigos, Hunter Ridge e The Arch. Nomes que completam os pontos de mergulho descritos na ilha.

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AS GRANDES ATRAÇÕES Muitos costa riquenhos chamam a Ilha do Coco de Ilha dos Tubarões. Em 1998 eu fazia parte de uma equipe de Instrutores Avaliadores da NAUI, e tive o prazer de avaliar e conhecer o então Chefe do Parque Marinho de Abrolhos, Marcelo Skaf, um conhecido oceanó-grafo brasileiro que à época fazia também consulto-ria técnica para nosso membro do Conselho Editorial Lawrence Wahba. Lembro bem daqueles dias, e não consigo deixar de recordar claramente um fantástico Slide Show que o Marcelo nos brindou durante um in-tervalo no denso ITC. Ele falava com naturalidade das centenas (e não dezenas como vi recentemente em Galápagos) de Tubarões Martelo, que circulavam o tempo todo os mergulhadores, e que quando subia para fazer a parada de segurança, a fazia também entre estes senhores dos mares. Lembro também do comentário sobre os noturnos, onde o “chão se mo-via”. Claro, o que se movia eram também muitos Tu-barões Galhas Branca de Recife.DIVEMAG

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Isso só aumentou minhas expecta-tivas para ver se 14 anos depois, eu transformaria em minha memória aqueles momentos retratados de forma estática pelas fotografias, em momentos bem dinâmicos, ao vivo e a cores. Todos nós sabemos que cada vez mais intensamente e velozmente, o homem está aca-bando com os tubarões em todos os mares do planeta.

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E infelizmente, isso chega a uma área protegi-da como o Parque de Coco, já que tratam-se de animais que circulam por grandes exten-sões marítimas como os Martelos. Some-se a isso, que o período que visitei a Ilha, agora em fevereiro, não era a grande temporada dos Martelos. Mesmo assim, fomos brindados com grandes encontros. Principalmente em Alcyo-ne, quando fazíamos exatamente o que o guia pedia, e tínhamos a paciência devida de espe-rar grudados às pedras. Sim, porque tem que se saber mergulhar em um lugar como este (veja o quadro onde damos as melhores dicas).

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E os noturnos. Imperdíveis. Os pontos para mergulhos notur-nos são mais restritos – pelas normas do Parque – ainda que os diurnos. São noturnos onde moréias se expõe o tempo todo, exibindo-se a nós, pol-vos sempre a disposição para boas fotos, mas são momen-tos de grandes caçadas ! Falo especialmente do simpático e aparentemente preguiçoso (de dia) Tubarão Galha Bran-ca de Recife (ou White Tip). No briefing já imaginei o que nos esperava, pois os guias infor-mavam que o mais importan-te era se manter a 2 metros do fundo, sempre. Isso porque os galhas brancas seguem o tem-po todo, em bando, as luzes dos mergulhadores para auxi-liá-los na caça, principalmen-te dos peixes papagaios. E o chão se movia mesmo...

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COMO FAZER OS MERGULHOS NA ILHA DO COCOQuer ir para Coco ? Se prepare bem para isto. Eu achei os mergulhos mais simples que Galápagos, mas o nível de atenção tem que ser sempre grande. Primeiro pelas correntes que podem ir e vir de repente. Nada tão forte como as galapenhas, mas constantes. Segundo porque a observação de tubarões, especialmente as mais pró-ximas, nas estações de limpeza, precisam de um comportamento adequado. Vamos ao que precisa ser feito:

1. Para mergulhar por lá é exigido credenciamento Advanced. O uso de misturas EANx é gratuito, mas logica-mente precisa-se possuir o certificado. Também é exigido o Plano de Assistência de Viagem DAN.

2. Use a proteção adequada, que significa roupas longas, com o uso de luvas, pois constantemente o melhor posicionamento do mergulhador é junto as pedras. Não esqueça a lanterna, pois há tocas recheadas de vida, além de pequenas passagens.

3. O mergulho é realizado a partir dos skiffs, que são lanchas menores e rápidas. O mergulhador se prepara no barco maior e quando passa para o skiff deve levar tudo que precisa, e conferir seu equipo scuba antes de partir para o ponto de mergulho.

4. Todos os mergulhos são muito bem brifados. Preste atenção aos detalhes, e especialmente a profundidade que todos irão se encontrar. Os mergulhadores caem na água e iniciam a descida, se encontrando na pro-fundidade combinada...

5. Neste momento, como indica o guia, vá descendo pelas pedras, não no azul (mesmo que próximo). É comum a profundidade combinada da reunião dos mergulhadores no fundo, ser 4 ou 5 metros mais raso que uma estação de limpeza. Os tubarões só se aproximam ou se mantém na estação se não se sentem ameaçados pela presença dos mergulhadores. Então, “grude” na pedra, como se “camuflando”, desça com movimentos lentos e aproveite o visual !

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6. Um olho nas pedras e outro no azul. Não é nada incomum estar passando a grande acima de sua cabeça e você nem notar.7. NUNCA tire seu neoprene após sair da água, no caminho de volta do ponto de mergulho até o Live Aboard. Mantenha nadadeira e

máscara por perto, e mesmo que não use, leve seu snorkel no skiff. Os pilotos ficam procurando o movimento de cardumes próximo a ilha, e quando se aproximam, esteja pronto para cair na água para um snorkeling no meio de muita, muita vida !

8. Finalmente, leve sua câmara fotográfica, mesmo que não seja a de mergulho. Há espaço no skiff para deixá-la sem risco de molhar. Isto porque você vai navegar entre o Live Aboard e o ponto de mergulho, por cenários estonteantes, com cachoeiras que deságuam dire-tamente no mar, grutas, pequenas praias, com pássaros se aproximando do seu nariz, golfinhos saltando... Leve sua máquina.

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SEA HUNTER O mergulho em Coco só é possível a partir de Live Aboards. São poucas em-presas que tem a autorização para tal, e tem de ser muito competente para operar um destino que fica a 36 horas de navegação da costa, para 9 dias ou mais de expedição. Tive o prazer de fazê-lo a bordo do Live Aboard Sea Hunter, da empresa Undersea Hunter Company, que possui ainda as embar-cações Undersea Hunter e Argos.

DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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O Sea Hunter foi um navio de apoio para operações petrolíferas no Golfo do México. Com 115 pés (32m) hoje está todo reformulado para atender mui-to bem mergulhadores exigentes. São 10 cabines para 20 mergulhadores, uma grande sala e um grande deck de convívio, além de refeitório confor-tável, que serve muito boa e variada comida, além de um deck de mergulho dos maiores que eu já freqüentei. Nós sabemos que estrutura confortável para qualquer Live Aboard é imprescindível, mas que uma boa equipe também faz a diferença. Neste quesito também o Sea Hunter não deixa nada a desejar. Quem passou este carnaval a bordo pode confirmar que não faltou disposição de marinheiros, cozinheiros e auxiliares, pilotos e os guias de mergulho, para que a experiência em Coco fosse algo único. Estão todos de parabéns e o barco entrou na minha lista de recomendações totais. Saiba mais em www.underseahunter.com

DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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VAI LÁ & AGRADECIMENTOS Há duas temporadas distintas na Ilha do Coco. A de chuvas, entre julho e novembro, onde chove mais, mas é sem dúvida a mais freqüentada por Tubarões Martelo e os “riscos” de encontrar o Tubarão Baleia é maior. E a seca, entre dezembro e junho, onde há movimentação menor de Martelos, mas que é mais freqüentada por Raias Mantas, e tubarões Tigre, Galapenhos e Silkies. Mergulho bom tem o ano todo! A Divemag foi numa combinação de cortesias, oferecidas pela Undersea Hunter Company, e as operadoras de turismo brasileiras Squallo e Arribatur. Estas duas operado-ras não atendem diretamente ao mergulhador, mas podem indicar os Dive Centers brasileiros que estarão por lá em breve. Ou entre em contato com o seu Dive Center, que ele procurará uma delas para lhe atender bem para esta viagem. Finalmente, estenda alguns dias em terra. Se seu negócio, além do mergulho, for o Surf e esportes de aventura em contato com a natureza, a Costa Rica, como eles dizem por lá: “é pura vida” !!!

DESTINO | Costa Rica - Ilha do Coco | Por: Reinaldo Alberti | Fotos: Edwar Herreno

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Albert Falco, ex-capitão do Calypso, navio oceanógrafo do explorador e pesquisador Jacques Cousteau, faleceu aos 84 anos, neste sábado, 21 de abril de 2012, em sua casa em Marsella.

MERGULHO em luto, Morre Albert Falco

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“Os segredos do Haven” Com o patrocínio da cidade de Arenzano (Ge), será inaugura-da aos 12 de maio de 2012 a mostra fotográfica subaquática sobre o naufrágio do VLCC Milford Haven.

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O próprio naufrágio hospedará as imagens obtidas pelos fotógrafos profissionais Aldo Ferrucci e Massimo Mazzitelli, idealizadores do projeto e permitirão que os visitantes subaquáticos vejam detalhes pouco acessíveis do naufrágio, devido à profundidade em que se encontra.

EXPOSIÇÃO | SEGREDOS DO HAVEN | Por: Massimo Mazzitelli e Aldo Ferrucci

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EXPOSIÇÃO | SEGREDOS DO HAVEN | Massimo Mazzitelli e Aldo Ferrucci

As 20 imagens com formato 140x100, impressas com uma tinta especial resistente aos agentes marinhos, mostrarão o coração do naufrágio, a sala de máquinas e outros lugares estreitos e fascinantes como a hélice e o timão. As fotografias estarão presas a suportes de aço inox no castelo de popa e na chaminé, na profundidade de 32m. Aldo Ferrucci e Massimo Mazzitelli estarão presentes na inauguração da mostra subaquática. Convidadas de honra para o evento aquático : Patrizia Maiorca e Elena Mancini, apneístas.

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Comprimento de 250m e largura de de 51m, o naufrágio está deitado sobre um fundo de cerca de 80m. O Haven, vinte anos após afundar, hoje é um verdadeiro naufrágio transformado em oásis artificial pela proliferação da flora e várias espécies marinhas. É um ponto de referência para os peixes de passagem. Lugar de encontro para os mergu-lhadores apaixonados por naufrágios, é uma palestra para novatos das imersões técni-cas, para os amantes dos naufrágios e para os mergulhadores especialistas que utilizam “rebreather”.Dia 13 de maio de 2012 a mostra será aberta aos mergulhos públicos e estará à disposi-ção do público apaixonado até metade de setembro.À tarde, às 16 horas, terá início a conferência “Os segredos do Haven” no Grand Hotel Arenzano.

EXPOSIÇÃO | SEGREDOS DO HAVEN | Por: Massimo Mazzitelli e Aldo Ferrucci

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Convidados para o evento as autoridades militares e o Rotary Club.

O ingresso é gratuito. É necessária a confirmação da participação.Para os mergulhos, contatar : Haven Diving Center Arenzano Tel. 010 9113071, Techdiving Savona sas, Varazze tel. +393479997912.

A idéia da mostra subaquática nasceu do fotógrafo profissional Massimo Mazzitelli, mergulhador desde 1987. Apaixonado pela vida subaquática, participou em sua carreira de vários eventos esporti-vos, conferências e concursos fotográficos.

Aldo Ferrucci é um dos maiores especialistas internacionais de mergulhos com Nitrox e Trimix Rebreather CCR/SCR. Responsável e mergulhador técnico da Associazione Nazionale Istruttori Subac-quei Francesi de 2004, é um grande especialista em naufrágios, dos quais produz artigos e imagens para publicações comerciais.

Participa da realização do filme para cinema Oceans de Jaques Perrin no papel de Dive Safety Officer e cineoperador subaquático para os bastidores. Após o trabalho desempenhado para a reali-zação do filme Oceans, Aldo Ferrucci foi reconhecido em âmbito internacional recebendo o Tridente dÓro Academy Award 2011. Colaborador de documentários para televisão na Itália e França, em 2003 foi Regional Manager da agência SDI/TDI.

Underwater Art Exhibit é um projeto em colaboração com o Cen-tro Servizi Sub Sas, SDI TDI Italia, Rebreather Training, Haven Diving Center Arenzano, Techdiving Savona, CVI Service Genova di Mario Lauria, Agostino Chiappe.

EXPOSIÇÃO | SEGREDOS DO HAVEN | Por: Massimo Mazzitelli e Aldo Ferrucci

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foto: Kadu Pinheiro

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Mergulhar em água fria nem sempre é o desejo de um mergulhador, que geral-mente prefere águas claras e quentes, tí-pica dos trópicos. Mas em ambientes tem-perados se encontram riquezas e cores que não podem ser vistas em um ambien-te tropical. Mergulhar em águas frias pode sim, ser uma grande experiência, especial-mente se você escolhe viver esta aventura no parque nacional das Channel Islands, na California.

CHANNEL ISLANDS | CALIFÓRNIA Texto e fotos: Cristian Dimitrius

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Desde pequeno sonhava em conhecer a Cali-fórnia, o estado americano mais populoso, com mais de 37 mil habitantes. O trânsito terrestre e aéreo é intenso próximo as metrópoles como Los Angeles, que oferece inúmeras opções de entretenimento e também possui o aeroporto mais movimentado do mundo. Ali o desenvolvi-mento chegou pra valer.

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DESTINO | CHANNEL ISLANDS CÁLIFORNIA | Por: Cristian Dimitrius

Próximo deste grande centro urbano encontra-se o Parque Nacional Marinho das Channel Islands (traduz-se Ilhas do Canal) e é um perfeito refúgio para quem bus-ca fugir do caos e ter um pouco de contato com a natureza.

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O arquipélago se estende por 257.51 km entre a ilha de San Miguel, no Norte, e San Clemente Island, no sul. São 8 ilhas no total mas apenas cinco: São Miguel, Santa Rosa, Santa Cruz, Anacapa, e Santa Barbara, são, desde 1980, parte do parque. Como acontece em muitas ilhas, o iso-lamento durante milhares de anos resultou em animais e plantas únicos, encontrados em nenhum outro lugar na Terra, incluindo animais como a Raposa Ilhoa, o Gambá Pintado e o lagarto da noite.

DESTINO | CHANNEL ISLANDS CÁLIFORNIA | Por: Cristian Dimitrius

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Ir as Channel Islands é como voltar no tempo e experimentar litoral sul da Califórnia como era a muito tempo atrás.

O Parque protege uma das mais ricas biosferas marinhas do mundo e meu objetivo alí era co-nhecer um pouquinho destas belezas submari-nas. Saímos do pier de Ventura na embarcação Peace, um live-aboard de médio porte.

No barco havia gente de todo o tipo: mergu-lhador técnico, fotógrafos, mergulhadores re-creacionais, turistas e até caçadores sub, que podiam pescar quando o barco ancorava em áreas fora dos limites do parque. Era uma gran-de fonte de troca de informações e foi assim que descobri que as Channel Islands eram o destino de mergulho mais visitado na costa oeste ame-ricana. Isto me deixou mais intrigado para sa-ber o que tinha por lá. Já havia mergulhado em ambiente temperados antes, mas cada lugar trás sua beleza única. Antes de partir, já estava ansioso para cair na água.

DESTINO | CHANNEL ISLANDS CÁLIFORNIA | Por: Cristian Dimitrius

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Navegamos durante toda uma noite para poder chegar no primeiro ponto. Vesti mi-nha roupa seca, pois a temperatura da água estava em torno dos 8 graus e par-ti para o mergulho. Ao cair na água me senti dentro de uma floresta submersa. Estava em um floresta de kelps-gigantes, as maiores de todas as algas, podendo atingir 65 m de comprimento. Elas são, também, as algas com crescimento mais rápido, chegando a crescer a uma taxa impressionante de 30 cm por dia. Fixam--se ao fundo e crescem verticalmente, formando frondosas florestas marinhas.

Junto delas, instalam-se comunidades ri-cas em todo o tipo de organismos, que dependem, direta ou indiretamente, des-tas grandes algas. E estávamos ali para ver tudo isso.

Diversas espécies de peixes se abriga-vam entre as laminas dos kelps e minús-culos caranguejos se escondiam, entre as ramificações da estrutura com que o kelp se fixa ao substrato. Estas florestas submarinas são tão espessas em algumas partes que a natação através delas é um desafio.

A quantidade de invertebrados, como Anemonas, Esponjas, ouriços e estrelas do mar, neste ambiente é impressionante e formam paisagens tão coloridas quan-to alguns dos belos arrecifes de coral dos trópicos.

DESTINO | CHANNEL ISLANDS CÁLIFORNIA | Por: Cristian Dimitrius

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É muito interessante ver um substrato colorido, que se move lentamente e aci-ma dele uma floresta que balança no ritmo das ondas. Tudo está vivo. Es-tes seres são alimentados por duas correntes, uma fria vinda do ártico e uma quente vinda dos trópicos e esta reunião forma este ecossistema que possui mais de 1000 espécies de animais e vegetais. Isto só nos primeiros 60 metros de profundidade.

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itriusA visibilidade variava de 10 a 20 metros, o que nos ajudava bastante. Viamos

sempre os famosos Garibaldis laranjas, um espécie de peixe-donzela “bom-bado”, muito comum nos vídeos de mergulho espalhados pelo mundo. Tu-barões Leopardos também eram avistados com uma certa frequência mas o personagem mais comum era sempre o gracioso Leão Marinho da California. Mergulhar com Leões Marinhos é uma das experiências mais fascinantes que alguém pode ter.

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As fêmeas e os filhotes são extremamente dóceis e brincalhões enquanto os machos estão sempre sérios e dispostos a proteger seu harém. Estavam presentes em quase todos os mergulhos e não faltaram oportunidades para se divertir com este belo ani-mal. Quando não estavam interagindo com os mergulhadores eles brincavam entre eles e nem se importavam com a nossa presença.

DESTINO | CHANNEL ISLANDS CÁLIFORNIA | Por: Cristian Dimitrius

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Outro encontro curioso foi poder ver mergulhões, ou cormorões, caçando e nadando debaixo dágua, algo que nunca havia visto na minha vida. Mergulhar alí é ter uma surpresa atrás da outra. O parque também é conhecido pelas frequentes avistagens de baleias e diariamente varios barcos saem de Ventura para este fim. Em minha breve passage por estas águas não tive a sorte de avistar uma baleia. Realizamos apenas 6 mergulhos nas ilhas e sei que foi só uma pequena amostra do que a ilha tem a oferecer.

Fiquei com aquele gostinho de quero mais e já estou planejando voltar para conhecer toda a beleza que o Parque nacional das Channel islands tem a oferecer.

Para mais informações: www.peacediveboat.com

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DESTINO | CHANNEL ISLANDS CÁLIFORNIA | Por: Cristian Dimitrius

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foto: Kadu Pinheiro

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2012 Aconteceu no Centro de con-venções do Edifício World Trade Center em São Paulo, o PADI FES-TIVAL 2012, a maior feira de mer-gulho realizada na América La-tina. Um evento idealizado pela PADI, através do Escritório de Dis-tribuição da credenciadora no Brasil. Um evento para mergulha-dores iniciantes até os mergulha-dores técnicos mais fanáticos.

Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo AlbertiFotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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Equipe DIVEMAG | Arribatur no tequila daypromovido pelo governo do México

Palestra Barbara Veiga

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O MELHOR DO FESTIVALO ponto forte do evento - medido nas discussões entre os amigos presentes e as impressões nas listas de discussões e redes sociais - foram sem dúvida as palestras ministradas por celebridades e figuras carimbadas do mergulho brasileiro e muita gente boa de fora que também colaborou com o crescimento e amadurecimento de nosso mercado nacional: Esse time foi capitaniado pela mais forte presença desta edição, o Sr. Jean-Michel Cousteau, um dos maiores ativistas em favor do meio ambiente, inspirado no exemplo de seu pai, o renomado oceanógrafo e mergulhador Jacques Yves Cousteau, talvez o “pai do mergulho recreativo”.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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Palestra | Francisco José

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Outas feras brazucas, como o Lawrence Wahba, cinegrafista submarino e produtor de documentários, que atualmente apresenta a semana do tu-barão no Discovery Channel; Cristian Dimitrius, cinegrafista, fotógrafo e bió-logo, que atualmente dedica-se integralmente a registrar a história natural do planeta; e o Daniel Botelho, fotógrafo da National Geographic, o pri-meiro fotógrafo brasileiro a fazer um registro submarino da baleia azul. Esses três “caras” que nos enchem de orgulho por serem membros do Conselho Editorial da Divemag.

Mas não foram só estes, mais gente boníssima colaborou mui-to para o evento, como iremos fragmentar adiante.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Palestra | Cristian DimitriusPalestra | Daniel Botelho

Palestra | Carolina Schrappe

Palestra | Ana Paula - Laje Viva

Palestra | Lawrence Wahba Palestra | Francisco José

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O local realmen-te engrandeceu o Festival como Feira. Os estan-des eram amplos, como seus corre-dores, tudo muito bem iluminado, e muita gente inves-tiu na imagem de suas marcas, mos-trando profissiona-lismo ao encarar o Festival como um Show de Mergulho.

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O PADI FESTIVAL COMO FEIRA DE MERGULHO

O nosso espaço, como Grupo Arriba, foi muito visitado, primeiro porque a Arribatur é já um tradicional ponto de encontro des-de edições anteriores, já que muita gente sabe que ali está o melhor cafezinho e capuccino do espaço (e olha que o Estande da Colômbia concorreu forte conosco também servindo o café de seu país, um dos melhores do planeta). E a Divemag este ano mostrou ao que veio, com sua primeira ação forte em um Festival. Belas meninas mostravam ao público as 3 primeiras edições, explicando o que era a revista digital e como baixá-la em qualquer tipo de device. Some isso a simpatía e alegria do México, que está no DNA do nome do Grupo, e brindou a todos com uma ação de tequila Sauza na primeira noite do evento. As Equipes da Arribatur e Divemag estavam presentes full time e bons negócios foram fechados. O número de downloads e visualizações a partir do site www.divemag.org aumentaram em torno de 40% nos 3 dias do Festival.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Meninas do DGC ( Divers Girls Club )

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A ausência este ano foi da Infinity, que não tinha estande próprio, mas sua equipe estava presente no estande do Diving College, que vendia as marcas Oceanic, Hollis e XS Scuba. Da mesma forma, a Poseidon estava presente mostrando seu Re-breather recreacional, através do presidente da Companhia e seu representante no país, Milton Marinho Junior, no estande da Subaquática do nosso amigo Janovitch.

E claro, sempre presente nas Feiras, o Jaime e seu time de meninas vendendo as jóias da Magia do Mar.

Completavam os Dive Centers presentes a Aquadive, a Scafo e a Dive Buddy de São Paulo, e a By Fish de Arraial do Cabo.

A maioria dos importadores e dis-tribuidores do mercado nacional marcaram sua presença. Como já é tradicional, as marcas e modelos fortes de cada empresa estavam expostas.

Os proprietários de cada uma de-las chefiavam seus animados times, como o Pablo da Sea Sub (marcas Sea Sub, Scubapro, Mares, DUI, UK, Aquatica, Dive Com e Halcyon; além de uma das grandes novida-des, O Rebreather Evolution); o Fano e o Edu da KS (com as marcas Cres-si, Amphibious e McNett); a Paula da Aqualung (que inovou colocan-do em seu estande, para informar sobre seus produtos, os principais Partner Dive Centers da marca no país), o Paulo com a Fun Dive e o Edu da Dive Rite. Nestes estandes os mergulhadores e lojistas presen-tes puderam conferir novidades e os equipamentos mais importantes de cada linha.

O mergulhador que quisesse ad-quirir algum produto, como estra-tégia usada em edições anteriores, poderia ir para um estande de um Dive Center, normalmente ao lado da marca expositora, para tal. En-tão próximo aos distribuidores cita-dos estavam a Scuba Point, a Koka Sub, a Ocean, a Narwhal e a Scu-balab vendendo os produtos para o público final.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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Neal Watson e Jean Michel Cousteau

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Todos estes Dive Centers tinham diferentes modelos de atender aos presentes. Alguns focaram fortemente na venda de equipamentos, outros em cursos (incluindo batismos para interessados na piscina do hotel do WTC), e todos mostravam dis-tintos pacotes de viagens nacionais e internacionais.

Por falar em viagem, além da Arribatur, já citada acima, todos os principais Operadores de Turismo especializados em mer-gulho marcaram presença na feira. A Squallo Dive Expeditions, a Vectra Travel, a Oxigenação, a Azul Profundo e a Adven-ture Tours, que no sábado brindou quem estava presente com seu tradicional coquetel, regando o pessoal com mortadela.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Equipe Laje Viva Cristian Dimitrius e Peter Hughes

Amilton Diniz da Adventure Travel ataca de mestre cuca

Família KS sub apresenta novidades da Cressi Pablo da Sea Sub com Flávio Lima James Roberson prestigia o estande da DIVEMAG

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OS DESTINOS TURÍSTICOSEsta foi sem dúvida o Festival com maior participação internacional. Além dos destinos que es-tavam dentro de estandes de Operadores de Turismo, como o México na Arribatur, Jardines de La Reina (Cuba) na Squallo, Galápagos na Azul Profundo e diversos deles na Adventure, como Galápagos com o Peter Hughes e o Humbolth, ou o Turquoise Bay (Roatan), entre outros, muitos países estiveram presentes para mostrar o que é o mergulho em cada pedaço do planeta.

Quem mais investiu no país foi sem dúvida Curaçao. Com um dos maiores estandes da feira, veio pra mostrar porque seu slo-gan é “A Cor do Caribe”. Tam-bém focou em treinamento, com uma sala de aula e alguns horários onde explicava-se aos mergulhadores, mas também aos operadores e Dive Centers, o que a ilha tem a oferecer.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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Carol Schrappe Testando o novo Scooter da Fun Dive

Carlos Crow entrevistando a fotógrafa Zaira de noronha

Carlos Janovitch no teste drive do novo Rebreather da Poseidon

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Bonaire, talvez o destino mais visitado por brasileiros, trouxe em seu estande vários hotéis que oferecem os ilimitados mergulhos de praia, que atendiam com alegria caribenha os mergulhadores e donos de Dive Centers visitantes. Ao lado dele o estande do Buddy Dive também oferecia seus serviços, e brindou a todos com uma palestra sobre o Parque Marinho que é toda a ilha, um modelo para o mundo todo. Ao final desta apresentação, a Arribatur, a Adventure Tours e a Revista Deco Stop receberam um prêmio de agradecimento pelo seu comprometimento em divulgar e vender o destino para o público brasileiro.

Personagens lendários do mergulho nas Bahamas, como o Stuart Cove e Neil Watson estavam no estande das Bahamas falando diretamente com todos, quando necessário, sendo traduzidos pela mais “brasileira das americanas” (ou o contrário disso), Hilza Silva, uma defensora do mergulho em Fort Lauderdale na Florida e seus naufrágios, em pacotes combinados com as Bahamas.

A Colômbia trouxe novos operadores de mergulho para seu estande, todo mundo solícito e com papos regados ao café expresso de Colômbia, com belo material de divulgação de desti-nos tradicionais como San Andrés, mas também novidades para os brasileiros como Malpelo e Santa Marta.

O México, com mergulhos especifica-mente na Riviera Maya e Cozumel, foi representando em um estande da Ac-quaWorld. Ainda estavam o Hawaii e Porto Rico, pouco visitados por brasilei-ros em comparação com outros desti-nos, mas que começam a mostrar sua cara e claro, suas belezas por aqui.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Barbara Veiga Paulo Guilherme “Pinguin” Divers for Sharks e Flávio do Clube do Mergulhador

Equipe Sea Shepherd

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Para completar os destinos inter-nacionais, o estande do Anthony’s Key Resort, um dos mais antigos e visitados resortes especializados em mergulho do mundo, marcou sua presença com a simpatia de seus proprietários, informando tudo so-bre o mergulho em Roatan.

Mas o Brasil, apesar de menos do que ano passado, com a ausência da divertida turma do Nordeste, também marcou presença.

Como dissemos, o Dive Center By Fish falou, claro, de sua operação, mas não deixou de defender Arraial do Cabo como a “Capital Brasileira do Mergulho”.

Na Dive Buddy, as “Silvias” mostra-vam um diferente mergulho na Ma-rina Estância Confiança, em Bra-gança Paulista, interior do Estado de São Paulo, a uma hora da capi-tal paulista, como alternativa para check outs diversos quando o mar “pega” no litoral.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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James Roberton - VP da Poseidon Daniel Botelho e Patrick da Atlantis

Amyr Klink Kadu Pinheiro e Stuart Cove

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Angra dos Reis e Ilha Grande foram expostas pela Ocean, que opera e administra o Hotel Angra Fashion. Também foi defendida e bem mostrada no estande da Antares, onde se falou muito do mergulho nestes destinos e em Paraty a bordo de seu Live Abo-ard. E o mesmo com o pessoal do estande da Adrenalina de Paraty e do Live Aboard Enterprise. Ainda no grande estande destes últimos, os animados Edísio e Gaba conversaram muito com todos sobre os mergulhos nos naufrágios do Recife, e o Patrick e seu filho defendiam Fernando de Noronha como nosso mais belo cenário de mergulho tupiniquim.

Por falar em Noronha, a Aguas Claras, mais antiga operadora da ilha, representada pelo divertido Marcão também marcou pre-sença no Festival com seu estande, fechando os destinos nacionais.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Daniela Máximo e Fernanda Clark Marcelo Krause e Fernando Clark

Reinaldo Alberti, Carol Schrappe, Cristina Zunino e Solange Viega Paulinha curtindo no estande da Aqualung

Juan Carlos e João Paulo Pavani Franco prestigiando o estande da Divemag com o Flávio Lara

João e Flávio (Arribatur) com Diana Pomar, do Turismo do México

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A MIDIAQuem foi lá conferiu, e claro não deixamos de falar disso com orgulho, o que a Divemag preparou, mostrando ao que veio, com a proposta de ser a mais bela e a mais lida revista do mercado brasileiro, e ainda como embrião, mas já trabalhando para isso com suas edições em espanhol e inglês, conquistar as Américas.

Além da gente, a mídia impressa também estava por lá. A Revista Mergulho representada pela Daniela (sua Editora) e pelo Alci-des (Diretor de Produto), que inclusive apresentou novo vídeo de Bonaire, produzido por ele e pela esposa Tatiana e palestraram sobre o projeto da vida a bordo de um veleiro, mergulhando pelo mundo.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Liliane e Armando de Luca com Marcelo Krause e Reinaldo Alberti Reinaldo e Gaba da Aquáticos Jean Michel Cousteau

Marcelo Rossi e a galera no estande da Squallo

Robert e amigos na Aquadive

Bruno Tae apresenta nova Roupa da Hollis

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A Deco Stop, com o Rodrigo a frente, mostrou a nova cara da revista, que recentemente modernizou sua logo e suas páginas, além de trazer para a feira todos os livros produzidos recentemente pela Editora Mar, também do grupo. Um dos títulos mais adquiridos por quem esteve lá foi o Intervalo de Superfície, uma coletânea de “contos e prosas” assinados por diversos mergulhadores e instrutores que estavam presentes no Festival. A equipe da Deco Stop vendia o livro e indicava que autores estavam por ali, e o pessoal saia atrás buscando dedicatórias. Grande idéia !

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

Nolo no estande de Curaçao

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O ESPAÇO CULTURAL E ALTERNATIVOUma grande sacada este ano, foi um ciclo de palestras em um palco aberto ao público, onde quem passava por dois dos corredores do evento sempre se deparava com alguma figurinha carimbada do mergulho nacional ou internacional (quando não juntos) contando alguma história interessantíssima, sobre um destino, sobre um livro, sobre fotografia, sobre equipamentos e técnicas, sobre conservação e sustentabilidade, sempre, claro, sobre o mergulho e suas “deliciosidades”.

O espaço foi conduzido pelo pessoal da Editora Cultura Sub, também responsável pela vinda daquele senhor citado no começo da matéria, o herdeiro mais famoso da linhagem Cousteau.

CONSERVAÇÃO E PREOCUPAÇÃO COM NOSSOS MARES E SEUS HABITANTESEntre os expositores do evento, destaca-ram-se o Sea Shepherd, que trouxe ao Fes-tival a Palestra da Fotógrafa Barbara Vei-ga, que passou dois anos desenvolvendo um trabalho junto à ONG Sea Shepherd, a bordo do navio “Steve Irwin”. Barbara par-ticipou de diversas ações da ONG, entre elas a proteção de baleias, contra a frota baleeira japonesa. A palestra que acon-teceu no sábado, foi uma das mais espe-radas do evento, além do fato do estan-de ter sido um dos mais visitados.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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Kadu Pinheiro com a Equipe do Laje Viva

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INFORME PUBLICITÁRIO | DIVEMAG.org | SEASUB

A SEGURANÇA NO MERGULHONum momento em que alguns acidentes e incidentes vêm a tona no Brasil, cha-coalhando um pouco o mercado, que estava confortável como um dos países que melhor forma (o que ainda é verdade, e quem viaja mundo afora observan-do como estão mergulhando por aí, sabe disso), é o momento do profissional de mergulho redobrar a atenção em seus cursos e viagens.

Não precisa se reinventar a roda para isso. As Agências Certificadoras têm as regras, muitas delas, embasadas pelos estudos da DAN, novamente presente no Festival, mostrando seus Planos de Assistência de Viagem, para acidentes de mer-gulho, e mostrando relatórios de acidentes, que levam ao que mais precisamos, atitudes corretas. Esses caras, representados aqui pelo Sergio Viegas e sua equi-pe, fazem um trabalho de formiguinha, que deve ser respeitado, valorizado e multiplicado.

O que pedimos como mídia, cobrindo o evento, que ao ler este pedaço da ma-téria, NUNCA deixem de ouvir este pessoal, prestigiem a eles, não só fazendo o Plano de Assistência, que te protege e faz com que possam com os recursos des-ta venda pesquisarem mais sobre nossa segurança, mas assistam suas paletras, leiam e distribuam seus folhetos aos seus mais próximos, sempre materiais voltados para a SEGURANçA, que é o que garante nosso conforto e diversão.

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EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti

Sergio Viegas no comando da DAN Brasil

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A PADI NO PADI FESTIVALClaro que os donos da festa preparam também alguns dos melhores momentos do Festival. Estavam no estande mais central, onde sua organizada equipe informava sobre seus produ-tos (cursos, materiais didáticos, camisetas e acessórios), e onde o Claudio e o Nando realiza-vam uma série de reuniões com Instrutores e proprietários de Dive Centers, PADI ou não, para mostrar novidades e trazer mais empresas e fazer mais bons negócios com a Certificadora.

Trouxeram a nata da Administração Mundial e da PADI Americas para conversar e palestrar para seus Instrutores e Dive Centers. Assim foi com Kristin Valette com a palestra “Um olhar no futuro e tendências da insdústria do mergulho”. O Nando (Fernando Martins) palestrou logo após a abertura do evento com “As oportunidades que o mergulho reserva para sua vida”.

Também aconteceu mais um MEMBER FORUM, capitaneado pelo Nando, obrigatório para seus Instrutores se atualizarem sobre novidades, standards e regras, que aconteceu no do-mingo, no lotado Auditório Principal.

O que mais nos emocionou, e aos que presenciaram, incluindo muitos “macacos velhos” do mercado, foi a bonita homenagem aos “dinossauros”, como brincou com eles o Paulo. Para uma mesa composta pelos convidados homenageados, os “Pioneiros do Mergulho no Brasil”: Comandante Guilherme de Angra, Nestor da FURG, Julio de Floripa e o Claudião Guardabassi da Claumar, tinha uma platéia quase não tão menos da velha guarda, que nas fotos mostra-das pelo Claudião eram meninos e meninas começando no negócio do mergulho, ainda em preto e branco. Ficamos extasiados e com uma vontade de fazer este negócio dar cada vez mais certo, quando a cada pergunta formulada pela platéia, o que ouvíamos diretamente e nas entre linhas (se isso é possível), é o quanto estes, que são “os caras”, são apaixonados pela atividade. Quer fazer dar certo ? “Mantenha sua familia por perto”, respondia um deles. Quer fazer bem feito ? “Faça com amor, não com paixão, que esta dura pouco, mas com amor”, e “faça você mesmo, não esperem que façam por você.” respondia outro. Onde ir ? “Eu vou mergulhar na Croácia daqui 2 meses”. “Eu embarco pra Bonaire em breve com uma turma de Apnéia”. “Eu vou pra Florida mergulhar em naufrágios”. “Cuba daqui alguns dias”... Todo mundo conduzindo grupos !!! Foi inspirador.

E nessa mesma reunião, a PADI lançou o Projeto Calmon (procure isso no Facebook ou no Youtube). Claudião chorando e tudo... Foi um dos melhores momentos.

Nem todos viram, nem todos falaram nisso, mas quem estava dentro do Auditório aprendeu algumas coisas sem preço. A vida do teu aluno exige máxima atenção. Hospitalidade (pala-vra que significa, de forma bem simples, cuidar dos outros como gostaria que cuidassem de você) é praticada sem folga por quem tem comprometimento com a atividade. Acho que foi a seção mais aplaudida. Esperamos ver mais disso nas próximas edições.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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TEVE PROFISSIONAL QUE VEIO TRABALHARÉ claro que todos os profissionais, Instrutores ou Gestores de Dive Centers, quando expon-do ou visitando ao Festival, vieram com obje-tivos claros de fazer negócio. Mas teve gen-te que participou mais efetivamente através das Clínicas e Cursos.

Na sexta ocorreram o Up Date para Course Directors com o James Morgan, e o Curso de Gerenciamento de Emergências DAN com o Paul, que continuou no sábado.

Ainda no sábado, durante o dia todo, mais uma vez a Sea Sub trouxe o Robert Quinta-na para a Clínica de Reguladores Scubapro, que já virou tradição no Festival.

No domingo foi a vez da nossa Colunista, a Atleta e Instrutora PADI Expert Freediving Ca-rol Schrappe fazer a Clinica de Apnéia, com aulas teóricas e prática em piscina.

Para terminar, o também Instrutor PADI Cezar Torres ministrou uma Clínica de Manutenção de Equipamentos, fechando este ciclo de desenvolvimento profissional dentro do PADI Festival 2012.

OS NÚMEROS DO EVENTONo relatório que recebemos como Exposi-tores, vimos crescimento em quase todos os aspectos do evento. Foram 50 expositores (número que sobe para 97 quando somam--se aos estandes, marcas (de equipamentos, destinos, serviços), que não tinham estandes próprios, mas estavam dentro de espaços de outros expositores. No total, sem considerar auditórios e palco do espaço cultural, foram 882 metros quadrados.

As clínicas e cursos somaram 70 alunos. Fo-ram 100 discoverys, 15 “test dive” de rebre-athers e 18 de sidemount. Houve um acrés-cimo de batismos e participações em test dive nas piscinas (como os dos Rebreathers da Poseidon e da Dive Rite, e da Clínica de Apnéia da Carol).

Como informamos, as melhores atrações fo-ram as palestras e apresentações, que so-maram 27 no total, apenas uma tendo sido cancelada.

Segundo os organizadores foram quase 3600 cadastros, além de um pouco mais de 300 expositores.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis FioranelliDIVEMAGInternational Dive Magazine

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Edu da Dive Rite brifando sobre o Optima

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O QUE NÃO FOI TÃO BOM E SERÁ CORRIGIDOOs problemas maiores foram a sinalização para chegar até Golden Hall do WTC, que basicamente não existiu, a partir do estacio-namento. Este por sua vez, era caro segundo a maioria absoluta de participantes. Muitos se queixaram que não iriam nos 3 dias do evento por este motivo.

E as palestras e clínicas foram prejudicadas pelos espaços serem muito iluminados, di-ficultando o apoio visual de fotos e vídeos, além de não possuírem nada que impedisse que os ruídos externos atrapalhassem.

Finalmente a piscina era pequena e fria (não aquecida), com horários reduzidos e com controle rígido dos seguranças para poucos estarem em seu entorno a cada atividade.

A PADI sabe disso e já apontou esta ciência em seu primeiro relatório entregue aos expo-sitores, e em algumas listas de discussões e redes sociais, respondidas diretamente pelo Paulo, que ocorreram por ter sido a primeira vez do Festival no WTC, e que já estão traba-lhando para que estes erros não se repitam.

O PADI Festival, vem a cada ano surpreen-dendo o público de mergulhadores, por ser uma oportunidade ímpar de interação entre mergulhadores brasileiros que vêm de todo o território nacional. A cada ano o evento abre mais espaço para expositores, expandindo oportunidades em conhecimento, negócios e uma grande reunião para rever e reafirmar velhas e novas amizades. Esperamos para 2013, que o PADI FESTIVAL venha superar ain-da mais as espectativas de todo o trade.

EVENTO | PADI FESTIVAL 2012 | Texto: Alexandre Vasconcellos e Reinaldo Alberti | Fotos: Kadu Pinheiro e Denis Fioranelli

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Jean-Michel Cousteau conhece o Projeto Mantas do BrasilTexto: ANA PAULA BALBONI | Fotos: Kadu Pinheiro

Em palestra ministrada no Padi Festival, o Sr. Jean Michel Cousteau manifestou um verdadeiro chamado aos mer-gulhadores presentes, ao dizer, textualmente: “Nós, mer-gulhadores, somos poucos perto dos 7 bilhões de pesso-as que habitam o nosso planeta. E somos os únicos olhos olhando abaixo da linha d’agua. É nossa a responsabili-dade. Não podemos mais mergulhar só por deleite, te-mos que mergulhar também por deleite, mas temos que cumprir nosso papel de olheiros, zeladores dos oceanos...” Para os integrantes do Instituto Laje Viva, o Sr. Jean Mi-chel Cousteau colocou em palavras aquilo que eles já vêm praticando há anos. O mergulho simplesmente pelo mergulho já não satisfazia mais os objetivos do grupo, que passou a observar o fundo do mar com outros olhos, visan-do a preservação, em primeiro plano, do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos e, em segundo plano, dos oce-anos como um todo. Foi a partir daí que se iniciaram os trabalhos desse grupo em prol da pesquisa científica e da coibição da pesca, que ainda ocorre ilegalmente, dentro dos limites do Parque.

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Chegando ao stand, equanto Truda Palazzo explicava ao fa-moso ambientalista acerca do projeto, demonstrou ele que já o conhecia desde a véspera, brincando que já sabia quase tudo sobre o projeto. Após a grata surpresa, os membros do Laje Viva afirmaram que farão das palavras do mestre as suas próprias, quanto a responsabilidade dos mergulhadores como únicos pares de olhos a vigiar o fundo dos nossos oceanos, e que transmitirão em todas as oportunidades que tiverem, o chamado do Sr. Jean Michel Cousteau à preservação. A propósito, o trabalho da equipe do Instituto Laje Viva foi fun-damental para um passo importantíssimo na preservação dos recursos pesqueiros do litoral paulista: a criação de uma área de amortização no entorno do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, como veremos em uma matéria na próxima edição da DIVEMAG.

Os membros do Laje Viva aproveitaram a tarde de au-tógrafos para entregar ao Sr. Jean Michel Cousteau um exemplar do livro Laje de Santos, Laje dos Sonhos, uma camiseta do projeto Mantas do Brasil, bem como para expor brevemente os objetivos do projeto. Jean Michel interessou-se especificamente em conhecer o significa-do da palavra “PATROCÍNIO”, estampada na camiseta, e ouviu explicação acerca da relação de patrocínio com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Ambiental. A breve conversa deve ter despertado o interesse do ilus-tre pesquisador, e o Instituto Laje Viva acabou por me-recer no dia seguinte, uma visita do explorador ao seu stand no Padi Festival.

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Page 87: DIVEMAG | Edição 04 | International Dive Magazine

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Nikon Lança D3200Como já estava previsto, a Nikon anun-ciou hoje o lançamento de seu mais novo modelo - a D3200. Em termos ge-rais, a nova câmera atrai por seu pode-roso sensor, de 24,2 megapixels, e pela conectividade. Embora compartilhe de algumas especificações da D3100, o modelo supera em alguns pontos sua antecessora. O sensor é um deles.

Dentro da linha da Nikon só é menor que o da D800, de 36MP. Outro ponto em que ela se destaca é pelo ISO ex-pandido (100-6.400), que pode chegar até 12.800, e pelo novo processador de imagens Expeed 3, o mesmo da D800. Com tela LCD de três polegadas, siste-ma autofoco de 11 pontos, a D3200 tira até quatro fotos contínuas por segun-do, além de gravar vídeos em Full HD a 1080/30/24p.

A Nikon D3200 filma em 1080p a 24 e 30fps, tem saída HDMI e uma nova en-trada para microfone. O modelo ainda se destaca em outro quesito: a conec-tividade. Isso porque, oferece a possibi-lidade do uso de um adaptador móvel sem fio, o WU-1a Wireless Mobile Adapter, que conecta o equipamento a celulares ou tablets. Este adaptador, que custará US$60, dá acesso ao visor da câmera e permite ao fotógrafo controlar o obtura-dor direto do seu dispositivo Android ou iOS.

A D3200 chega ao mercado em duas opções de cores, preta e vermelha, cus-tando US$700. No valor está embutido uma lente 18-55 mm VR

LANÇAMENTO | FOTOGRAFIA |

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SÉRIE: CUIDANDO DO SEU EQUIPAMENTO DE MERGULHO

PARTE III

Continuamos série de artigos para você cuidar bem do seu equipa-mento de mergulho. Já falamos de manutenção preventiva e o que fazer antes de sair de casa para mergulhar. Agora vamos falar do trans-porte correto de seu equipamento. Se você está lendo esta matéria e não leu ou baixou as edições anteriores, vá lá em www.divemag.org e baixe gratuitamente !

Realizada a inspeção antes do mergulho, devemos ter um cuidado especial em como será transportado seu equipamento para o destino de seu mergulho, e na sua volta. É fato que a maioria dos danos que um equipamento de mergulho pode sofrer ocorre durante o seu transporte, e não durante o mergulho em si, por isso deve ser levado realmente a sério.

A primeira consideração importante é que o equipamento precisa ser transportado em bolsas ou caixas apropriadas, e fundamentalmente, do tamanho adequado. Re-cipientes que necessitam de esforço para fechar o zíper, por exemplo, estão subdi-mensionados para o que o mergulhador possui, enquanto recipientes que sobram muito espaço significa equipamento solto e que pode quebrar com facilidade.

Existem diferentes modelos de bolsas ou caixas no mercado, e o mergulhador deverá escolher o que melhor se adequa a sua realidade.

Muitos mergulhadores preferem o uso de bolsas, com algumas características distintas:

1. Drenantes: feitas totalmente ou em partes com telas para que a água escoe após o uso do equipamento. As telas devem ser resistentes a abrasão, e o mergulhador deverá entender que são bolsas “molhadas”, que portanto irão molhar seus veícu-los após o mergulho.

2. Estanques: disponíveis com total vedação, normalmente de materiais muito re-sistentes, e que isolam o equipamento molhado, não permitindo a passagem de água para fora da sacola

3. Tipo bolsão único: podem ser drenantes ou estanques, onde todo equipamento fica numa mesma parte da bolsa. Neste caso o mergulhador deve fazer um bom arranjo da disposição dos equipamentos dentro da mesma.

4. Tipo multi-compartimentada: podem ser drenantes ou estanques, e possui compar-timentos isolados para determinados equipamentos, como bolsos laterais para as nadadeiras, e bolsos específicos para reguladores e lanternas.

TRANSPORTANDO CORRETAMENTE SEU EQUIPAMENTO

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AMEN

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EQUIPAMENTOS | MANUTENÇÃO PARTE III | Por: Reinaldo Alberti

Muitos mergulhadores têm preferido o uso de caixas rígidas ao invés das tradicionais bolsas de equipamentos. Indiscutivelmente, as cai-xas rígidas protegem mais os equipamentos quando comparadas com as bolsas, em qual-quer momento do transporte, seja no seu veí-culo, aéreo ou mesmo durante a navegação.

Alguns operadores de mergulho ainda não estão preparados para receber caixas a bor-do de suas embarcações, já que ocupam o mesmo espaço cheias ou vazias, o que pode provocar alguns inconvenientes, pois muitas vezes não cabem embaixo dos bancos ou outras áreas designadas para a guarda das bolsas vazias. Sugerimos que o mergulhador conheça antecipadamente se é o caso da operadora que irá utilizar, e nesse caso, com-bine com o responsável como deve ser feito, ou mesmo leve uma bolsa para o transporte durante a operação de mergulho.

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randão

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Qualquer uma das configurações acima – para to-dos os tipos de bolsas ou caixas - exige bom senso para a correta disposição dos equipamentos no seu interior, devendo o mergulhador saber que a corre-ta colocação dos equipamentos dentro destes reci-pientes irá facilitar a montagem posterior dos mes-mos, bem como dará a devida proteção a todos os itens que possui.

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QUIP

AMEN

TOS

Em qualquer um dos casos, além do tamanho apropria-do, as bolsas ou caixas devem ser de material de ex-

celente resistência, como lonas, nylons ou corduras, e com tiras, puxadores e rodas de boa qualidade e resistência.

Como regra geral, alguns equipamentos não de-vem ser transportados nas bolsas ou caixas, como cilindros e lastros, que normalmente irão danificar outros equipamentos e o próprio recipiente. Todos os itens mais frágeis ou de maior precisão, deverão

ser levados em bolsas ou caixas específicas, dentro ou separadas da bolsa principal.

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EQUIPAMENTOS | MANUTENÇÃO PARTE III | Por: Reinaldo Alberti

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Devemos dar atenção especial para alguns equipamentos durante o transporte:EQUIPAMENTOS | MANUTENÇÃO PARTE III | Por: Reinaldo Alberti

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1. Lastro: por poder danificar outros equipamentos deve ser transportado separadamente, obrigatoriamente com a fivela do cinto fechada, ou o sistema de quick-release ou velcro também fechados para os que são usados em bolsos. Devem ser le-vados com cuidado também em veículos e mesmo nas embarcações, para evitar acidentes pessoais ou danos aos demais equipamentos.

2. Cilindros: como os lastros, requerem cuidados especiais no transporte, principalmente para não “correrem” ocasionando incidentes e mesmo danificando outros equipamentos ou a própria torneira, feita em latão, e que amassa com facilidade. Deve ser transportado nos veículos preferencialmente deitado, e se possível, com proteção da torneira. Alguns modelos vêm com uma capa para a torneira, que deve ser mantida no local e usada para sua proteção. Torneiras do tipo DIN devem ser protegidas internamente, seja por tampas especiais ou pelo plug universal, evitando danos a rosca em caso de impactos. O cilindro na embarcação deve sempre estar preso por algum sistema específico, e o mergulhador deve ter certeza de deixá--lo preso durante a navegação, principalmente após montar seu equipamento nele. Ao transportar um cilindro pela torneira, sempre fazê-lo empunhando o corpo da torneira, e nunca pela manopla, pois isso danificará a haste da carrapeta (peça interna responsável e fundamental no sistema abrir/fechar da torneira). Não é permitido seu transporte aéreo com qualquer tipo de gás (ar, EAN, trimix ou argônio), devendo para tal, ser totalmente esvaziado e sua torneira removida e transportada separadamente. Garrafas duplas devem ser transportadas também pelas torneiras, e nunca pelo isolador, pois isso poderá ocasionar danos ao sistema. Também deve se tomar cuidado com os parafusos das tiras metálicas, para que não entortem, impossibilitando o uso dos plates nos mesmos.

3. Lanternas: devem ser transportadas em caixas ou sacolas diferenciadas, podendo ser levadas dentro da sacola principal ou separadamente. Nunca transporte com as pilhas dentro das mesmas, pois o acionamento acidental pode ocorrer, per-dendo a sua carga e muitas vezes danificando o espelho refletor e o acrílico ou vidro pelo excesso de calor. Além disso, pilhas podem vazar e danificar a lanterna por variação da pressão dentro do corpo da lanterna durante subidas/descidas de serras e aéreas. Para evitar um fechamento inadequado, transporte sua lanternas sem apertar a tampa até o final, pre-ferencialmente sem vedar o(s) o’ring(s).

4. Computadores de mergulho e bússolas: durante muito tempo se disse que deveriam ser levados pessoalmente na bagagem de mão durante o transporte aéreo, pois a diferença de pressão entre a cabine de passageiros e o compartimento de car-gas era muito grande. Hoje em dia essa diferença de pressão não mais existe. Entretanto, como pequenas variações podem ocorrer, é fundamental que o computador esteja com você na cabine de passageiros, já que deve simular a absorção e eliminação do gás inerte que você está sujeito. Além disso, por ser equipamento mais delicado, convém uma melhor prote-ção. Para tal, além de levá-lo consigo, caixas ou bolsas acolchoadas devem ser utilizados para seu transporte. O mesmo é recomendado para a bússola. Computadores e/ou bússolas de console devem ser separados do regulador para ser levados consigo em transporte aéreo.

5. Máscara: por deformarem com certa facilidade e para evitar quebras, devem ser levadas nas caixas em que normalmente são vendidas, separadamente do snorkel.

6. Reguladores: podem ser levados em sacolas especialmente confeccionadas para eles, com forração em E.V.A. para pro-porcionar maior proteção.

7. Equipamento fotográfico e/ou de filmagem: devido aos cuidados especiais que estes equipamentos devem possuir, trare-mos um artigo desta série especifico para os cuidados deste tipo de equipamento.

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De uma forma geral, deve ser usado o bom senso para a melhor composição da sua bolsa ou caixa de equipamentos. Máscaras, segun-dos estágios, computadores e bússolas podem, por exemplo, ganhar proteção adicional ao ser transportados dentro de botas, meias ou capuz, bem como o regulador dentro da jaqueta da sua roupa de neoprene. Você mesmo transpor-tar e cuidar da sua bolsa/caixa de equipamen-tos em pequenos trajetos, como do seu carro até a operadora ou píer de embarque, sempre trará um cuidado adicional ao que está trans-portando.

Pequenas atitudes bem pensadas farão a dife-rença na proteção e longevidade de seu equi-pamento. Lembre-se sempre que é fato, como dito anteriormente, que a maior parte de que-bras de equipamentos ocorre durante o trans-porte do mesmo, e não durante o mergulho. SUGESTÃO para montar sua bolsa ou

caixa de equipamentos:• Comece pelas nadadeiras no fundo;• Jardineira ou macacão de neoprene;• Na jaqueta de neoprene, coloque o regulador enrolado;• Nas laterais, coloque as botas, luvas e capuz (você pode colo-

car nestas peças suas lanternas, bússola, e mesmo máscara);• Caixa com máscara, caixa de computador, etc;• Colete virado para baixo antes de fechar.• * Esta é uma sugestão simples, para quem usa as bolsas ou

caixas com compartimento único – muito comum – que além de proteger seu equipamento, é fácil de retirar da sacola cada item já na ordem de montagem da unidade Scuba. Lembre--se que para qualquer outro tipo de bolsa, bom senso é funda-mental.

Faça a coisa certa e vá mergulhar. Você merece !!!

EQUIPAMENTOS | MANUTENÇÃO PARTE III | Por: Reinaldo Alberti

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Mergulho nas Águas da AntárticaTexto: Alexandre VasconcelosFotos: Alexandre Christino

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Page 95: DIVEMAG | Edição 04 | International Dive Magazine

A Divemag trás aos leitores uma narra-tiva diretamente do Continente Antár-tico, e o depoimento do mergulhador Alexandre Christino, que descreve em detalhes a experiência de mergulhar no Continente gelado.

O CONTINENTE GELADOCom área aproximada de 14.000.000 Km2 a Antártica equivale a soma das áreas do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru e Bolívia. O Continente Antártico possui uma camada de gelo que recobre cerca de 98% de sua área, com uma espessura média de 2.700 metros. Esse gelo sozinho representa 70% de toda a água doce do Planeta. O Clima da Antártica é extremamente hostil com ven-tos de até 200 km/h, além de temperaturas extremamente baixas, com temperaturas registradas de -89ºC no interior do continente. A umidade relativa do ar é de cerca de 0,2%, extremamente seco, e a média anual de chuvas é de 1,5 cm ao ano, comparável aos desertos mais secos do planeta, uma ironia se pensarmos na quan-tidade de água estocada nesse lugar.

ESPECIAL | Mergulho nas águas da Antártica | Por: Alexandre Vasconcelos | Fotos: Alexandre Christino

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A Faixa de terra que separa o Continente Antártico do continente da América do Sul é de apenas 1000 Km. Essa área marítima é conhecida como Estreito de Drake e é de extrema importância para as rotas de navegação comercial. Com o tratado da Antártica, assinado em 23 de junho de 1961 , que garantiu que o continente não poderia ser utilizado em testes nucle-ares ou com finalidades bélicas, também garantiu o direito nas decisões relativas ao continente, aos países membros das Nações Unidas que mantivessem pes-quisas cientificas substanciais no continente.

O Brasil aderiu ao tratado da Antártica em 1975, passando a condição de membro signatário. No entanto, para ser admitido como membro con-sultivo e poder participar das decisões a cerca do Continente Antártico, seria necessário o de-senvolvimento destas pesquisas cientificas subs-tanciais no continente.

Daí a necessidade em realizar mergulhos nesse lugar, deixou de ser uma questão esportiva, para tornar-se uma necessidade Política. É fundamen-tal para as nações que fazem parte do tratado antártico, o desenvolvimento de técnicas de mergulho glacial que permitem estender a explo-ração do continente.

ESPECIAL | Mergulho nas águas da Antártica | Por: Alexandre Vasconcelos | Fotos: Alexandre Christino

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Por oferecer a possibilidade de penetração, o mergu-lho glacial é considerado uma forma de mergulho téc-nico. O ambiente com teto, além da baixa temperatura a que os mergulhadores enfrentam, sem falar em todo o aparato especial utilizado nessa modalidade de mer-gulho, tornam o mergulho glacial ao mesmo tempo de-licado e fascinante.

Pouco conhecido dos mergulhadores brasileiros, que quando vão ao exterior preferem lugares de água quen-te e com muita vida, o mergulho Glacial é a realidade para muitos mergulhadores em diversos países durante a maior parte do ano.

MERGULHO GLACIALESPECIAL | Mergulho nas águas da Antártica | Por: Alexandre Vasconcelos | Fotos: Alexandre Christino

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Entre as peculiaridades relativas ao mergulho glacial, pode-mos destacar a necessidade de equipamentos especiais, tais como reguladores que não congelem durante o mergulho. Muitos mergulhadores optam nessa situação pelo uso de uma máscara full face, além da utilização de roupas secas, que demandam treinamento especial para seu uso. A roupa seca, além de prover proteção térmica, oferece uma redundância quanto ao dispositivo de flutuabilidade, além da necessidade de luvas e botas seladas. Nesse tipo de mergulho entre ou-tros equipamentos estranhos para um mergulhador podem-se destacar a pá e o serrote, utilizados para retirar a neve e serrar o gelo, para então o mergulhador ter acesso a água.

O mergulho glacial normalmente começa com a abertura no gelo, que é realizada com o corte triangular por onde o mergulhador irá penetrar. Como no mergulho em caverna, é imprescindível a utili-zação de um cabo guia denominado de linha de vida, por onde o mergulhador manterá contato com a superfície. O mergulho glacial em águas abertas, embora inicialmente sem teto, pode tornar-se mais perigoso pela possibilidade de icebergs obstruírem a passagem até a superfície, enquanto o mergulhador estiver no fundo.

A comunicação com a superfície é realizada através de puxões na linha de vida.

Também não deve ser nenhum segredo que o maior risco enfrenta-do pelo mergulhador é o de hipotermia, tanto que no caso de ala-gamento da roupa, o mergulho é abortado imediatamente.

ESPECIAL | Mergulho nas águas da Antártica | Por: Alexandre Vasconcelos | Fotos: Alexandre Christino

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O mergulho glacial vem sendo cada vez mais praticado, ganhando a cada dia mais atenção dos fabricantes de equipamentos e credenciadoras ao re-dor do mundo, antes praticado quase que exclusivamente por mergulhadores militares e profissionais, vem ganhan-do adeptos que atualmente viajam de lugares quentes como o Brasil, para lugares frios em busca da experiência de mergulhar no gelo. Quem sabe, ao invés do protetor de sol você não leve um casaco bem quente para sua próxi-ma viagem de mergulho?

A DESCRIÇÃO DE MERGULHAR NO MUNDO SENSÍVEL E EXTREMO“A primeira impressão é a de desconforto e ansiedade. Desconforto pelo aparato diferenciado utilizado para este tipo de mergulho e ansiedade por estar prestes a vivenciar um momento único na vida de um mergulhador. Mergulhar nas águas geladas da Antártica é uma façanha capaz de aguçar inveja em muitos, mas também de causar grande surpresa.Invadir um mundo totalmente diferente do nosso, há muito se tornou algo corriqueiro, mas adentrar este universo submarino com o incremento da adversidade do polo extremo é algo inimaginável para mui-tos, até mesmo aqueles que já são mergulhadores.Respirar ar denso no meio de diversos blocos de gelo, perfeitamente esculpidos pela mãe natureza, dis-pensa a coerência de se tentar explicar o que em sua natureza dispensa explicação. Sensação indescritível. Momento impar. Voltar à superfície após a constatação de que somos capazes de vencer desafios é como descansar no peito a medalha que acabara de ser conquistada em uma competição. É entender que os sonhos não foram criados para sucumbir no mundo das idéias, mas antes, no mundo sensível, foram feitos para serem realizados.”

Alexandre Christino

Alexandre Christino é mergulhador profis-sional desde 1990 e atua na área recre-ativa desde 2006 como Instrutor CMAS. Quem desejar pode contatá-lo através dos e-mails:

[email protected] e [email protected]

ESPECIAL | Mergulho nas águas da Antártica | Por: Alexandre Vasconcelos | Fotos: Alexandre Christino 99

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Shootout Brasil - Curaçao 19 - 26 de Maio de 2012

Foto: Kadu Pinheiro

WORKSHOPS:Daniel Botelho - Kadu Pinheiro - Cristian Dimitrius - Carolina Schrappe

Mais informações: www.shootout.com.br

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o shootout brasil colocou no ar um site especial para este evento, onde voce en-contrará mais informações sobre a gincana e suas regras, sobre os palestrantes, e

em breve a programação completa do que vai rolar em Curaçao !

SHOTOOUT BRASIL em CURAçAO

Realização:

SHOOTOUT BRASILARRIBATUR

DIVEMAGInternational Dive Magazine

Realização e Apoio:

SHOOTOUTSHOOTOUT.COM.BRUnderwater Shootout Brasil

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CAMPEONATO BRASILEIRO DE FOTO SUB 2012

1º Lugar | Grande Angular: João Paulo Cauduro Filho

Resultado Geral

1º | João Paulo Cauduro Filho 2º | Edson Laerson Barbosa Acioli 3º | Luis Roberto Lins Da Veiga Pessoa 4º | Fernando Clark 5º | Rodrigo Melo Reis 6º | Fabio Freitas Silva 7º | Marcelo Krause 8º | Waldemar Oliveira 9º | Auder Machado Vieira Lisboa10º | Ulisses Josei Turati

2º Lugar | Grande Angular: Fernando Clark

Resultado do campeonato Brasileiro de fotografia submarina de 2012 realizado em Fernando de Noronha entre os dias 28 e 31 de março, o campeão geral foi o Atleta Jõao Paulo Cauduro Filho

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3º Lugar | Grande Angular: Marcelo Krause

2º Lugar | Macro: Rodrigo Melo Reis

1º Lugar | Macro: Edson Laerson Barbosa Acioli

FOTOGRAFIA | Campeonato Brasileiro de Fotografia Submarina 2012 | Por: Redação

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1º Lugar | Peixe: Luis Roberto Lins Da Veiga Pessoa3º Lugar | Macro: Ulisses Josei Turati

3º Lugar | Peixe: Fabio Freitas Silva

2º Lugar | Peixe: Waldemar Oliveira

FOTOGRAFIA | Campeonato Brasileiro de Fotografia Submarina 2012 | Por: Redação

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Sea Shepherd Brasil presente no PADI Festival 2012Guilherme Ferreira, Comunicação Instituto Sea Shepherd Brasil

O Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB) esteve presente em um dos eventos mais conceituados de mergulho

da América Latina.

Durante os dias 13, 14 e 15 de abril, na capital paulista, personalidades e representantes de empresas, instituições e

escolas de mergulho discutiram e interagiram a respeito do dive nacional. O Instituto Sea Shepherd Brasil fincou sua bandeira no evento, levando diversos voluntários de diferentes regiões do país.

O estande da Sea Shepherd foi um dos mais movimentados da feira, atraindo a atenção de visitantes e expositores. Ficou claro, para quem esteve presente, a representatividade da instituição no país.

“Para nós não é mais surpresa a consideração e o respeito que as pessoas demonstram ao se referir ao trabalho do Instituto Sea Shepherd Brasil.

Eventos como esse são fundamentais para alinharmos parcerias e forta-lecermos nosso nome entre pessoas, empresas e instituições compromis-sadas com a preservação do meio ambiente marinho”, destaca Wendell Estol, Diretor Geral do Instituto Sea Shepherd Brasil.

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FOTOS: Movimento no estande da sea Shepherd durante todos os dias do evento

Barbara Veiga Sempre envolvida em campanhas pelo meio ambiente, a fotógrafa Bárbara Veiga passou dois anos desen-volvendo um trabalho junto à ONG Sea Shepherd, a bordo do navio “Steve Irwin” (de 2009 a 2011), ilustrando os esforços dos tripulantes para proteger as baleias da Antártida contra a frota baleeira japonesa no Pólo Sul.

Equipe Sea Shepherd e Daniel Botelho no estande da DIVEMAG, unidos pelo amor aos oceanos.

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www.naui.com.br

INFORMATIVO MENSAL | NAUI |INFORMATIVO MENSAL | IANTD |

www.iantd.com.br

ESSENTIALS DIVEREste nível intermediário de educação contínua é desenhado para permitir que mergu-lhadores certificados melhorem sua performance no mergulho, revisem e coloquem em prática o essencial aprendido em qualquer programa de mergulho da IANTD. As técnicas e conhecimentos adquiridos neste programa preparam o mergulhador para mergulhos mais avançados. O programa de Essentials Diver é recomendado para todos os mergu-lhadores que desejam melhorar a performance e competência durante seus mergulhos. Este programa não qualificará o mergulhador a mergulhar mais fundo do que é permiti-do pela sua certificação prévia.

Quem pode lecionar este programa?

Um Advanced EANx Instructor ou de graduação maior e certificado como IANTD Essen-tials Diver É requerido um instrutor de rebreather para que um mergulhador seja certifica-do como rebreather diver neste nível.

Pré-requisitos:

Certificação de Open Water (Nitrox) Diver ou equivalenteIdade mínima de 15 anos com autorização dos pais ou responsáveis legais, ou um mínimo de 12 anos para qualificação de Junior Diver, ou 18 anos sem autorização prévia

Limites do programa:

• Nenhum mergulho pode ser conduzido em profundidades maiores que a qualificação do aluno

• Todos os mergulhos devem enfatizar o trabalho em equipe e a interação com o dupla

BRIGHT FUTURECURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES NAUI

ITCO Curso de Treinamento de Instrutor NAUI (ITC) é designado para treinar, qualificar e assegurar que o candidato graduado com sucesso adquira conhecimentos técnicos e didáticos, habilidades e postura profissional para ser apto para se tornar membro instrutor NAUI. O ITC qualifica o candidato através do aprendizado de métodos efetivos para ensinar mergulho autônomo e livre em conformidade com as regras e padrões NAUI. O ITC pode ser apresentado em duas fases. A primeira fase, chamada de Programa de Treinamento de Instrutor (ITP), consiste do treinamento para preparação do candidato sem caráter avaliativo. Durante o ITP cada candidato passa em teste por dois avaliadores qualificados, sendo pelo menos um Diretor de Curso (CD - Course Director) ou Treinador de Instrutor (IT - Instructor Trainer) e um STW (Staff Training Workshop). O ITP pode ser realizado em diversos formatos, com variações de período, compreendendo de uma semana a um período bem mais extenso.A segunda fase ou final, também chamada de Programa de Qualificação de Instrutor (IQP), compreende as avaliações finais, contando obrigatoriamente com um Diretor de Curso. O candidato deverá obter 75% de aproveitamento nas avaliações do curso. PRÉ - REQUISITOSCertificação de Mergulho. Ser um Assistente de Instrutor NAUI (AI) ou Divemaster NAUI (DM); ou ter realizado com sucesso o Programa Preparatório para Instrutor NAUI (PREP) no máximo com 12 meses de validade.Equipamento. Providenciar e ser responsável pelo próprio equipamento adequado para o ensino.Experiência. Ter no mínimo 120(cento e vinte) mergulhos registrados. Os mergulhos devem variar nos aspectos: ambiente, profundidade e tipo de atividade.Materiais. Contate o Departamento de Treinamento NAUI para os requerimentos atuais.

PRÓXIMA DATA ITC

12 a 22/04

PROXIMA TURMA - ITC

12 a 22 de Abril

Encontre a Facility NAUI mais próxima:http://naui.com.br/busca/busca_facilities.php

16º ENCONTRO INSTRUTORES NAUI

13 a 18 de Agosto de 2012

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www.divessi.com

INFORMATIVO MENSAL | SSI |INFORMATIVO MENSAL | PADI |

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O PADI Seal Team é para jovens mergulhadores que procuram um programa cheio de ação e aventura, repleto de missões aquáticas de mergulho autônomo.

Você já se imaginou mergulhando à noite com uma lanterna, tirando fotos embaixo d’água ou flutuando sem esforço como um astronauta?Aqui está a sua chance de explorar estas incríveis atividades numa piscina.

Como PADI Seal você aprende os princípios básicos de segurança do mergulho e participa de diversas missões aquáticas — as AquaMissions — ou de mergulhos de especialidade como naufrágio, navegação, flutuabilidade, fotografia subaquática, conscientização

ambiental e muambiental e muitos outros.

Desenvolva as suas habilidades de mergulho, participe de uma variedade de AquaMissions, faça amigos e compartilhe as aventuras do mundo subaquático. E o melhor de tudo — junte-se a um time de vencedores — torne-se um membro do PADI Seal Team!

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DOENÇAS DO MERGULHOAconselhamento em Emergências

24 horas, 7 dias por semana

■ DOENÇA DESCOMPRESSIVA (DD) São comuns: dores nas articulações, dormência, formigamento, fraqueza muscular,

descoordenação motora, coceira e manchas na pele (cutis marmorata), com ou sem dor. Não tão comuns, mas possivelmente como indicador de maior gravidade: dor intensa nas costas ou abdômen, paralisia dos membros, incontinência ou retenção urinária, distúrbios visuais, confusão mental, tontura, mal estar, falta de ar, dor torácica, tosse ou outros sinais neurológicos incomuns. A desidratação é comum em DD. O quadro pode aparecer em minutos ou até horas após o mergulho e seu desenvolvimento é geralmente progressivo

e gradual.

■ EMBOLIA ARTERIAL GASOSA (EAG) Perturbações sensoriais, paralisia ou paresia das extremidades, distúrbios visuais, dores

de cabeça, convulsões ou outros alterações neurológicas localizadas. O quadro pode ser associado à lesão Pulmonar (pneumotórax, enfisema subcutâneo ou mediastinal). O EAG pode ser o resultado do mergulho a profundidades tão insignificante como um metro de profundidade. Sinais e sintomas geralmente se desenvolvem em poucos minutos após

o termino do mergulho, e sua apresentação é geralmente aguda.

■ BAROTRAUMA (BTP) Dispnéia, dor torácica, pneumotórax, enfisema subcutâneo, pneumomediastino, mudanças no

tom de voz, tosse, escarro sanguinolento, pode haver comprometimento neurológico resul-tado de uma Embolia Arterial Gasosa (EAG). NOTA: A recompressão é contra-indicada em pneumotórax não tratado, já que poderia atuar como um pneumotórax hipertensivo durante a fase de descompressão.

Além de assegurar os primeiros-socorros habituais, o tratamento de emergência para lesões causadas por atividades relacionadas com o mergulho de ar comprimido inclui:1. A administração de Oxigênio em altas concentrações (de preferência em uma fração inspirada de - FiO2 de 100%). 2. Avaliar a necessidade de hidratação. Se necessário, administrar soluções cristalóides isotônicas (não são recomendadas soluções glicosadas). 3. Executar e documentar um exame neurológico completo. 4. Em caso de emergência, ligue para a DAN e peça atendimento em português 0800-684-9111. Este serviço é gratuito e prestado em caráter humanitário para obter orientação imediata sobre o diagnostico, cuidados imediatos, transporte ou remoção para um serviço de medicina hiperbárica apropriado.

Divers Alert Network (DAN)

0800-684-9111 e fora do Brasil +1-919-684-9111

Para informações relacionadas a acidentes de mergulho envie um email para: [email protected] ou visite www.danbrasil.org.br

A Divers Alert Network (DAN) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a segurança e saúde de mergulhadores recreativos.

* Em caso de suspeita de qualquer um dos quadros clínicos acima, o mergulhador deve ser imediatamente examinado por um médico, independentemente de sua especialidade. Os sinais e sintomas mencionados não são estranhos e podem ser óbvios para qualquer medico. O reconhecimento precoce dos sintomas, juntamente com a anamnese

compatível fazem o diagnóstico da patologia. Entrar em contato com o Divers Alert Network (DAN) pode ajudar os profissionais que não estão familiarizados com as doenças de mergulho a chegar ao diagnóstico precoce, alem disso a DAN pode oferecer recomendações para um tratamento adequado.

Após um mergulho, os sinais e sintomas abaixo podem indicar a necessidade de tratamento de recompressão em câmara hiperbárica. Em caso de suspeita, o mergulhador deve ser examinado por um Profissional de Saúde*.

INFORMATIVO MENSAL | DAN |

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+ Alagoas

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+ Minas Gerais

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+ Paraná

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© Sergio Viégas www.danbrasil.org.br

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