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Notas de Aula Vetores FÍSICA 2018 Professor Gomes CAPÍTULO 1 Neste Capítulo 1 Introdução 2 Vetor 3 Soma e Diferença de Vetores 4 Componentes de um Vetor e Vetores Unitários 5 Produtos de Vetores www.professorgomes.com.br

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Notas de Aula

      

Vetores

FÍSICA

2018

Professor Gomes

CAPÍTULO

                            1

Neste Capítulo

1 Introdução 2 Vetor 3 Soma e Diferença de Vetores 4 Componentes de um Vetor e Vetores Unitários 5 Produtos de Vetores

www.professorgomes.com.br

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NOTA DE AULA PROF. JOSÉ GOMES RIBEIRO FILHO 

  

VETORES  1 INTRODUÇÃO 

Em Física, há duas categorias de grandezas: as escalares e as vetoriais. As primeiras caracterizam‐se apenas pelo valor  numérico,  acompanhado  da  unidade  de  medida.  Já  as  segundas  requerem  um  valor  numérico  (sem  sinal), denominado módulo ou intensidade, acompanhado da respectiva unidade de medida e de uma orientação, isto é, uma direção e um sentido. 

Na figura abaixo, o comprimento  = 4,75cm medido por uma régua milimetrada é uma grandeza escalar, já que fica totalmente determinado pelo valor numérico (4,75) acompanhado da unidade de medida (cm). 

 

  FIGURA 1 Régua milimetrada.  

São também escalares as grandezas: área, massa, tempo, energia, potência, densidade, pressão, temperatura, carga elétrica e tensão elétrica, dentre outras. 

Agora, observe, na figura abaixo, que o deslocamento sofrido pelo carro ao movimentar‐se de P até Q é uma grandeza vetorial, caracterizada por um módulo (10 m), uma direção (leste‐oeste) e um sentido (de oeste para leste). 

 

   FIGURA  2  Deslocamento  sofrido  por um carro.  

São  também  vetoriais  as  grandezas:  velocidade,  aceleração,  força,  impulso,  quantidade  de  movimento  (ou momento linear), vetor campo elétrico e vetor indução magnética, dentre outras. Atenção: não confunda direção com sentido, pois são conceitos diferentes. Uma reta define uma direção. A essa direção podemos associar dois sentidos. 

Na figura seguinte, os carros A e B percorrem uma mesma avenida retilínea e vão se cruzar. Suas velocidades têm a mesma direção, mas sentidos opostos. 

 

  FIGURA  3  Carros  A  e  B  na  mesma direção, mas sentidos opostos.  

 2 VETOR 

Um vetor pode ser esboçado graficamente por um segmento de reta orientado (seta), como mostrado na figura a seguir: 

 

  FIGURA 4 Representação de um Vetor.  

O comprimento   do segmento orientado está associado ao módulo do vetor, a reta suporte r fornece a direção e a orientação (ponta aguçada do segmento) evidencia o sentido. 

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    FIGURA  5  Placas  indicativas  informando  sobre direção e sentido.  

 Nas placas indicativas existentes nas cidades, o motorista obtém informações sobre direção e sentido a serem 

seguidos para chegar a um determinado destino. Essas informações se referem às grandezas vetoriais deslocamento e velocidade do veículo. 

Até este capítulo, velocidade e aceleração foram tratadas com caráter escalar, isto é, não nos preocupamos com a  natureza  vetorial  dessas  grandezas,  mas  apenas  com  seus  valores  algébricos.  Note  que  essa  é  uma  simplificação conveniente  e  permitida  quando  as  trajetórias  são  previamente  conhecidas.  Insistimos,  entretanto,  que  ambas  são grandezas vetoriais, cabendo‐lhes, além do módulo ou intensidade, uma direção e um sentido. 

Podemos  definir  vetor  como  um  ente  matemático  constituído  de  um  módulo,  uma  direção  e  um  sentido, utilizado em Física para representar as grandezas vetoriais. 

 

  FIGURA 6 Características de um vetor.  

No exemplo da figura a seguir, um homem está empurrando um bloco horizontalmente para a direita, aplicando sobre ele uma força de intensidade 200 N (N = newton, a unidade de força no SI). 

 

        FIGURA 7 Homem empurrando um bloco.  

 A força de 200 N que o homem aplica no bloco (grandeza física vetorial) está representada pelo segmento de 

reta orientado, de comprimento 5,0 unidades, em que cada unidade de comprimento equivale a 40 N. A notação de um vetor é feita geralmente se utilizando uma letra sobreposta por uma pequena seta, como, por 

exemplo, a, b,  V,  F

 ou em NEGRITO. 

Outra  notação  também  comum  é  obtida  nomeando‐se  com  letras maiúsculas  as  extremidades  do  segmento orientado que representa o vetor.  

 

  FIGURA 8 Notação de um vetor.  

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Nessa  notação,  faz‐se  sempre  a  letra  que  nomeia  a  ponta  aguçada  da  seta  menos  a  letra  que  nomeia  a 

extremidade oposta (ou "origem"):  a= B ‐A. 

 3 SOMA E DIFERENÇA DE VETORES 

Os cálculos envolvendo uma grandeza escalar são feitos pelas operações aritméticas usuais. Por exemplo, 6 kg + 3 kg = 9 kg ou 4 x 2 s = 8 s. Contudo, os cálculos que envolvem vetores necessitam de operações específicas. 

Para entender mais de vetores e as operações com eles envolvidas, começaremos com uma grandeza vetorial muito simples, o deslocamento. O deslocamento é simplesmente a variação da posição de um ponto.  (O ponto pode representar uma partícula ou um objeto pequeno.) Na figura 9a, representamos a variação da posição de um ponto P1 ao  ponto  P2  por  uma  linha  reta  unindo  estes  pontos,  com  a  ponta  da  flecha  apontando  para  P2  para  representar  o sentido  do  deslocamento.  O  deslocamento  é  uma  grandeza  vetorial,  porque  devemos  especificar  não  só  a  distância percorrida como também a direção e o sentido do deslocamento. Caminhar 3 km do sul para o norte  leva a um local completamente  diferente  de  uma  caminhada  de  3  km para  o  sudeste.  Estes  dois  deslocamentos  possuem o mesmo módulo, mas direções e sentidos diferentes. 

Vamos representar a grandeza vetorial por uma única letra, tal como a letra A , que indica o deslocamento na 

figura 9a. Neste curso sempre designaremos uma grandeza vetorial por um tipo normal e com uma flecha sobre a letra. Fazemos isto para você lembrar que uma grandeza vetorial possui propriedades diferentes das grandezas escalares; a flecha  serve  para  lembrar  que  uma  grandeza  vetorial  possui  direção  e  sentido.  Se  você  não  fizer  esta  distinção  na notação entre uma grandeza vetorial e uma grandeza escalar, poderá ocorrer também uma confusão na sua maneira de pensar. 

O  comprimento  do  segmento  fornece  o  módulo  do  vetor,  a  direção  é  indicada  pelo  segmento  da  reta  e  o sentido é indicado pela seta. O deslocamento é sempre dado por um segmento de reta que fornece o módulo que liga o ponto inicial ao ponto final da trajetória, mesmo no caso de uma trajetória curva. Na figura 9b, a partícula se deslocou 

ao longo de uma trajetória curva do ponto P1 ao ponto P2, porém o deslocamento é dado pelo mesmo vetor A . Note 

que o vetor deslocamento não é associado com a distância total da trajetória descrita. Caso a partícula continuasse a se deslocar até o ponto P3 e depois retornasse ao ponto P1, seu deslocamento na trajetória fechada seria igual a zero. 

 

 

FIGURA 9 (a) O vetor A  é o deslocamento do ponto P1 ao ponto P2. (b) 

O deslocamento é um vetor cuja direção é sempre traçada do ponto inicial  até  o  ponto  final,  mesmo  no  caso  de  uma  trajetória  curva. Quando  o  ponto  final  da  trajetória  coincide  com  o  ponto  inicial,  o deslocamento é igual a zero.  

Vetores paralelos são aqueles que possuem a mesma direção e o mesmo sentido. Se dois vetores possuem o mesmo  módulo  e  a  mesma  direção  e  sentido  eles  são  iguais,  independentemente  do  local  onde  se  encontram  no 

espaço. Na figura 10 o vetor A  que liga o ponto P1 ao ponto P2 possui o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo 

sentido do vetor A ' que liga o ponto P3 com o ponto P4. Estes dois deslocamentos são iguais, embora eles comecem em 

pontos diferentes. Na figura 10, vemos que A  = 

A '. Duas grandezas vetoriais são iguais somente quando elas possuem 

o mesmo módulo e a mesma direção e sentido. 

Contudo,  o  vetor  B  na  figura  10  não  é  igual  a 

A ,  porque  possui  sentido  contrário  ao  do  deslocamento 

A . 

Definimos um vetor negativo como um vetor que possui mesmo módulo e direção do vetor dado, mas possui sentido 

contrário ao sentido deste vetor. O vetor negativo de um vetor A  é designado por ‐

A , onde usamos um sinal negativo 

em negrito para enfatizar sua natureza vetorial. Caso A  seja um vetor de 87 m apontando do norte para o sul, então      

‐A  será um vetor de 87 m apontando do sul para o norte. Logo, a relação entre o vetor 

A  e o vetor  B

 na figura 10 

pode  ser  escrita  como A   =  ‐B

  ou  B

  =  ‐

A .  Quando  dois  vetores 

A   e  B

  possuem  a mesma  direção, mas  sentidos 

contrários, possuindo ou não o mesmo módulo, dizemos que eles são antiparalelos. 

 

 FIGURA  10 O  deslocamento  de  P3  até  P4  é  igual  ao 

deslocamento de P1 até P2. O deslocamento  B de P5 

até  P6  possui  o  mesmo  módulo  de A   e  de 

A ', 

porém  seu  sentido  é  oposto;  o  deslocamento  B  é 

um vetor igual e contrário ao vetor A . 

 

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Normalmente  representamos  o  módulo  de  uma  grandeza  vetorial  (o  comprimento,  no  caso  do  vetor deslocamento) usando a mesma  letra do vetor, porém sem a pequena seta. O uso de barras verticais  laterais é uma notação alternativa para o módulo de um vetor: 

(Módulo de A ) = A =  l

A l.                                              [1 .2] 

Por definição, o módulo de um vetor é uma grandeza escalar  (um número), sendo sempre positivo. Note que 

um vetor nunca pode ser igual a um escalar porque eles representam grandezas diferentes. A expressão "A  = 6 m" é 

tão errada quanto dizer "2 laranjas = 3 maçãs"!  3.1 SOMA DE VETORES 

Muitas vezes, encontra‐se em vários problemas não somente um vetor, mas dois ou mais vetores. Para se saber o efeito  total combinado destes dois vetores, é necessário obter o vetor  resultante, ou seja,  somá‐los para obter um vetor cujo efeito seja igual ao efeito combinado de todos os vetores do problema. 

Pode‐se obter o vetor resultante através de métodos gráficos (desenhos) e de métodos analíticos (cálculo). Graficamente,  têm‐se  dois  processos:  o método  do  paralelogramo,  indicado  para  soma  de  dois  vetores  e  o método geométrico, indicado para soma de vários vetores. A seguir, são apresentados os dois métodos:  3.1.1) Regra do polígono 

Considere os vetores a, b,  c,  d e e 

representados abaixo. 

      

FIGURA 11 Vetores a, b,  c,  d e e 

 

 

 

Como podemos obter o vetor soma (ou resultante)  s, dado por  s =a b + c d + e 

Para  responder  a  essa questão,  faremos outra  figura  associando  sequencialmente os  segmentos orientados  ‐ representativos  dos  vetores  parcelas  ‐,  de modo  que  a  "origem"  de  um  coincida  com  a  ponta  aguçada  do  que  lhe antecede. Na construção dessa figura, devemos preservar as características de cada vetor: módulo, direção e sentido. De acordo com a figura a seguir, o que se obtém é uma linha segmentada, denominada linha poligonal. 

 

     

FIGURA 12 Soma dos Vetores a, b,  c,  d e e 

pela regra do 

polígono.  

Então, temos que: 

a = B ‐ A; b

 = C ‐ B;  c

 = D ‐ C;  d

 = E ‐ D e  e

 = F ‐ E. 

Logo: 

s =(B‐A) + (C‐B) + (D‐C) + (E‐D) + (F‐E) 

Assim:  s = F ‐ A 

Na figura abaixo, está ilustrado o vetor resultante  s. O segmento orientado que representa  s

 sempre fecha o 

polígono e  sua ponta  aguçada  coincide  com a ponta  aguçada do  segmento orientado que  representa o último vetor parcela. 

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      FIGURA  13  Resultado  da  Soma  dos  vetores

a, b,  c,  d e e 

pela regra do polígono. 

 

A esse método de adição de vetores damos o nome de regra do polígono. Notas: •Vale a propriedade comutativa, isto é, a ordem dos vetores parcelas não altera o vetor soma. 

a b c d e b e d a c

 •Se a linha poligonal dos vetores parcelas for fechada, então o vetor soma será nulo, como ocorre no caso da soma dos 

vetores  a, b e c 

da figura abaixo: 

 

     FIGURA  14  Resultado  da  Soma  dos 

Vetores a, b e c 

pela regra do polígono. 

 

s =a b c 0

 

 3.1.2) Regra do paralelogramo 

Considere  os  vetores  a e brepresentados  na  figura  15.1.  Admitamos  que  seus  segmentos  orientados 

representativos tenham "origens" coincidentes no ponto O e que o ângulo formado entre eles seja θ. 

Na figura 2, está feita a adição  a bpela regra do polígono. 

 

         

FIGURA  15  Soma  dos  Vetores a e be  seu 

resultado pela regra do paralelogramo.  

Observe  que  o  segmento  orientado  representativo  do  vetor  resultante  s  nada  mais  é  que  a  diagonal  do 

paralelogramo formado. Assim,  dados  dois  vetores,  é  sempre  possível  obter‐se  graficamente  o  vetor  soma  (resultante)  pela  regra  do 

paralelogramo: fazemos com que os segmentos orientados representativos dos vetores tenham "origens" coincidentes; da  ponta  aguçada  do  segmento  orientado  que  representa  um  dos  vetores,  traçamos  uma  paralela  ao  segmento 

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orientado  que  representa  o  outro  vetor  e  vice‐versa;  o  segmento  orientado  representativo  do  vetor  resultante  é  a diagonal do paralelogramo obtido. 

Retomando  a  figura  anterior,  em  que  aparece  a  soma  a bdada  pela  regra  do  paralelogramo,  temos  que  o 

módulo do vetor soma (resultante)  s pode ser obtido aplicando‐se uma importante relação matemática denominada 

Lei dos cossenos ao triângulo formado pelos segmentos orientados representativos de a, b e s

Sendo a o módulo de  a, b o módulo de b

 e s o módulo de s

, temos: 

s2 = a2 + b2 ‐ 2ab cos(180°‐ θ) Mas: cos(180°‐ θ) =‐cosθ  Assim: s2 = a2 + b2 + 2ab cosθ                  [1] Casos particulares 

I.  a e b têm a mesma direção e o mesmo sentido: 

 Neste caso, θ = 0°; então, cos0° = 1. s2 = a2 + b2 + 2ab   =>    s2 = (a + b)2 

s = a + b                                                 [2]  

II.  a e btêm a mesma direção e sentidos opostos: 

 Neste caso, θ = 180°; então, cos180° = ‐1. s2 = a2 + b2 – 2ab   =>    s2 = (a ‐ b)2 

s = a – b                                                    [3]  

III.  a e bsão perpendiculares entre si: 

 Neste caso, θ = 90°; então, cos90° = 0. s2 = a2 + b2                                                   [4]  3.2 DIFERENÇA DE VETORES 

A diferença vetorial nada mais é do que um caso especial da soma vetorial. Efetuar a diferença vetorial entre 

dois vetores A  e 

B  significa realizar a soma do vetor 

A  com o oposto do outro vetor 

B . Sendo que o oposto do vetor 

B  é um vetor idêntico ao vetor original, porém com sentido contrário.   

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     FIGURA 16 Vetores opostos.  

Por se tratar de um caso especial da soma vetorial, todas as considerações feitas para soma também valem para 

diferença  vetorial,  e  os métodos  de  obtenção  do  vetor  diferença  Dsão  os mesmos  processos  de  obtenção  do  vetor 

resultante ou vetor soma. Veja o exemplo com o método geométrico: 

 

      

FIGURA 17 Diferença dos vetores A e B

 

 4 COMPONENTES DE UM VETOR E VETORES UNITÁRIOS 

O método geométrico de adicionar vetores não é o procedimento  recomendado em situações que  requerem grande  precisão,  ou  em  problemas  tridimensionais,  pois  somos  forçados  a  desenhá‐los  em  um  papel  bidimensional. Nesta seção descrevemos um método de adicionar vetores que utiliza as projeções de um vetor ao longo dos eixos de um sistema de coordenadas retangular. 

Considere um vetor A  no plano xy fazendo um ângulo arbitrário θ com o eixo x positivo, como na figura 18a. O 

vetor A  pode ser representado por suas componentes retangulares, Ax e Ay. A componente Ax representa a projeção de 

A ao  longo  do  eixo  x,  e  Ay  representa  a  projeção  de A   ao  longo  do  eixo  y.  As  componentes  de  um  vetor,  que  são 

grandezas escalares, podem ser positivas ou negativas. Por exemplo, na figura 18a, Ax e Ay são ambas positivas. O valor absoluto das componentes são os módulos dos vetores componentes associados Ax e Ay. 

 FIGURA 18  (a) Um  vetor 

A  no  plano  xy  pode  ser  representado  por  seus  vetores  componentes Ax    e  Ay.  (b) O  vetor 

componente y, Ay j , pode ser movido para a direita de tal forma que ele seja adicionado a Ax. O vetor soma dos vetores 

componentes é A . Esses três vetores formam um triângulo retângulo. 

 A  figura  18b mostra  novamente  os  vetores  componentes, mas  com  o  vetor  componente  y  deslocado  de  tal 

forma  que  ele  seja  adicionado  vetorialmente  ao  vetor  componente  x.  Esse  diagrama  nos  mostra  dois  aspectos importantes.  Em  primeiro  lugar,  um  vetor  é  igual  à  soma  de  seus  vetores  componentes.  Assim,  a  combinação  dos vetores  componentes  é  um  substituto  válido  para  o  vetor  real.  O  segundo  aspecto  é  que  o  vetor  e  seus  vetores componentes  formam  um  triângulo  retângulo.  Assim,  podemos  deixar  o  triângulo  ser  um  modelo  para  o  vetor  e 

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podemos usar a trigonometria de triângulos retângulos para analisar o vetor. Os catetos do triângulo têm comprimentos proporcionais às componentes (dependendo de qual fator de escala foi escolhido), e a hipotenusa tem um comprimento proporcional ao módulo do vetor. 

Da  figura  18b  e  da  definição  do  seno  e  do  co‐seno  de  um  ângulo,  vemos  que  cos  θ  =  Ax/A  e  sen  θ  =  Ay/A. 

Portanto, as componentes de A  são dadas por 

Ax = A cos θ      e        Ay = A sen θ                            [5] É importante notar que ao utilizar essas equações componentes, θ tem de ser medido em sentido anti‐horário a 

partir do eixo x positivo. De nosso triângulo, segue‐se que o módulo de A  e sua direção estão relacionados com suas 

componentes por meio do teorema de Pitágoras e da definição da função tangente: A2 = Ax

2 + Ay2                                                                [6] 

tg θ = Ay/Ax                                                                                                        [7] Para obter θ, podemos escrever θ = tg‐1 (Ay/Ax), que é lida "θ" é igual ao ângulo cuja tangente é a razão Ay/Ax. 

Observe que os sinais das componentes Ax e Ay dependem do ângulo θ. Por exemplo, sen θ = 120°, Ax é negativa e Ay é positiva. Por outro lado, se θ = 225°, tanto Ax quanto Ay são negativas.  

Se você escolher eixos de referência ou um ângulo diferentes daqueles mostrados na figura 18, as componentes do  vetor  têm  de  ser  modificadas  de  acordo  com  isso.  Em  muitas  aplicações  é  mais  conveniente  expressar  as componentes de um vetor em um sistema de coordenadas  tendo eixos que não  são horizontais e verticais, mas que 

ainda são perpendiculares entre si. Suponha que um vetor B  faça um ângulo θ, com o eixo x' definido na figura 19.  

    

FIGURA  19  As  componentes  do  vetor B   em  um  sistema  de 

coordenadas que está inclinado.  

As componentes de B  ao longo desses eixos são dadas por Bx’ = B cos θ’ e por By = B sen θ’, como na Equação 

(5).  O  módulo  e  a  direção  de B   são  obtidos  das  expressões  equivalentes  às  Equações  (6)  e  (7).  Assim,  podemos 

expressar as componentes de um vetor em qualquer sistema de coordenadas que seja conveniente para uma situação particular. 

Grandezas vetoriais  são expressas  frequentemente em termos dos vetores unitários. Um vetor unitário é um vetor sem dimensões com módulo unitário e é usado para especificar uma direção. Os vetores unitários não têm outro significado  físico.  São  usados  simplesmente  como  conveniência  prática  ao  descrever‐se  uma  direção  no  espaço.  Os vetores unitários fornecem uma notação conveniente para cálculos que envolvem os componentes de vetores. Sempre usaremos acento circunflexo ou "chapéu" (^) para simbolizar um vetor unitário e distingui‐lo de um vetor comum cujo módulo pode ser igual a 1 ou diferente de 1. 

Usaremos  os  símbolos  ˆˆ ˆi, j e k   para  representar  vetores  unitários  apontando  nas  direções  x,  y  e  z, 

respectivamente.  Assim,  os  vetores  unitários  ˆˆ ˆi, j e k formam  um  conjunto  de  vetores  mutuamente  perpendiculares, 

como mostrado na figura 20a, onde o módulo de cada vetor unitário é igual a um; isto é, l i l = l j l = l k l = 1. 

 

  

FIGURA  20  (a)  Os  vetores  unitários  ˆˆ ˆi, j e k   estão 

direcionados  ao  longo  dos  eixos  x,  y  e  z, 

respectivamente, (b) Um vetor A  no plano xy tem 

vetores  componentes  Ax  e  Ay  onde Ax  e  Ay  são  as 

componentes de A . 

 

Considere um vetor A  no plano xy, como na figura 20b. O produto da componente Ax com o vetor unitário  i  é 

o  vetor  componente  Ax i   paralelo  ao  eixo  x  com magnitude  Ax.  Da mesma  forma,  Ay j   é  um  vetor  componente  de 

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magnitude Ay paralelo ao eixo y. Ao utilizar a forma unitária de um vetor, estamos simplesmente multiplicando um vetor 

(o vetor unidade) por um escalar (a componente). Assim, a notação de vetor unitário para o vetor A  é escrita 

x yˆ ˆA  A i   A j                                                          [8] 

Suponha  agora  que  você  deseje  adicionar  o  vetor B   ao  vetor 

A ,  onde 

B   tem  componentes  Bx  e  By.  O 

procedimento  para  realizar  essa  soma  é  simplesmente  adicionar  as  componentes  x  e  y  separadamente.  O  vetor 

resultante  R  A   B  é, portanto, 

x x y yˆ ˆR  A    B i + A    B j                               [9] 

Assim, as componentes do vetor resultante são dadas por Rx = Ax+ Bx Ry = Ay+ By                                                               [10] 

O módulo  de  R  e  o  ângulo  que  ele  faz  com  o  eixo  x  podem  então  ser  obtidos  de  suas  componentes  utilizando  as 

relações 2 2 2 2 2

x y x x y yR R R (A B ) (A B )                 [11] 

y y y

x x x

R A Btg

R A B                                                  [12] 

O  procedimento  que  acabamos  de  descrever  para  adicionar  dois  vetores  A  e  B

  utilizando  o  método  de 

componente pode ser checado usando‐se um diagrama como a figura 21. 

A  extensão  desses  métodos  para  vetores  tridimensionais  é  direta.  Se  A  e  B

  têm  componentes  x,  y  e  z, 

expressamos os vetores na forma 

x y z

x y z

ˆˆ ˆA  A i   A j   A k 

ˆˆ ˆB  B i   B j   B k  

A soma de A  e 

B  é 

x x y y z zˆˆ ˆR A B A    B i    A  B j   (A    B )k                [13] 

O mesmo procedimento pode ser usado para adicionar três ou mais vetores. Se um vetor R  tem componentes 

x, y e z, o módulo do vetor é 2 2 2 2

x y zR    R  R    R

 

O ângulo θ que R  faz com o eixo x é dado por 

xx

Rcos              

com expressões similares para os ângulos em relação aos eixos y e z. 

 

    FIGURA  21  Uma  construção  geométrica  mostrando  a  relação  entre  as 

componentes  da  resultante R   de  dois  vetores  e  as  componentes 

individuais.  

 5 PRODUTOS DE VETORES 

Podemos escrever concisamente muitas outras relações entre grandezas físicas usando produtos de vetores. Os vetores não são números comuns, de modo que o produto comum não é diretamente aplicado para vetores. Vamos definir três tipos de produtos usando vetores. O primeiro será denominado produto de um escalar por um vetor dando como resultado um novo vetor. O segundo será o produto de dois vetores denominado produto escalar,  fornece um resultado  que  é  uma  grandeza  escalar.  O  terceiro,  também  será  o  produto  de  dois  vetores,  denominado  produto vetorial, fornece outra grandeza vetorial.  5.1 PRODUTO DE UM ESCALAR POR UM VETOR 

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10 

O produto de um escalar e por um vetor  A é um novo vetor com as seguintes características: 

Módulo:  eA  

Direção: a mesma de  A 

Sentido: depende do sinal de e: e > 0: mesmo sentido de  A

 

e < 0: sentido oposto de  A. 

Para dividir  A por e , basta multiplicar  A

 por (1/e) . 

Na figura abaixo mostramos o resultado do produto de um escalar e por um vetor  Acom e = 3 e e  = ‐3. 

 

    

FIGURA 22 Produto de um escalar e por um vetor  A 

 5.2 PRODUTO ESCALAR 

O produto escalar de dois vetores  A e B

é designado por  A B  

Para definir o produto escalar  A B de dois vetores  A e B

, desenhamos o início destes vetores no mesmo ponto 

(figura 23a). O ângulo entre os vetores é designado por  como indicado: o ângulo  está sempre compreendido entre 

0o e 180°. A figura 23b mostra a projeção do vetor  B na direção de  A

; esta projeção é dada por  B

cos e corresponde 

ao componente de  B paralelo ao vetor  A

. (Podemos obter componentes ao longo de qualquer direção conveniente e 

não somente nas direções dos eixos Ox e Oy.)  

 

         FIGURA  23  (a)  Dois  vetores  desenhados  a  partir  de  um  mesmo 

ponto para definir o produto escalar  A B = AB cos. (b) B cos é o 

componente de  B paralelo ao vetor  A

 e  A B  é o produto deste 

componente pelo módulo de  A. (c)  A B

 é também o produto do 

módulo de B pelo componente de A paralelo ao vetor B

 

 

Definimos  A B  como sendo o módulo de  A

 multiplicado pelo componente de B

 paralelo ao vetor  A

. Ou seja, 

A B = AB cos = l

A l.lB

l cos     (definição do produto escalar),             [14] 

onde  está compreendido entre 0° e 180°. 

Como alternativa, podemos definir  A B  como o produto do módulo de  B

 multiplicado pelo componente de  A

 

na direção do vetor B, como indicado na figura 23c. Logo,  A B

= BA cos = lB

l. lA l cos, confirmando a equação (14). 

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11 

O  produto  escalar  é  uma  grandeza  escalar,  não  é  um  vetor,  possuindo  um  valor  positivo,  negativo  ou  nulo. 

Quando  está compreendido entre 0° e 90°, o produto escalar é positivo. Quando  está compreendido entre 90° e 

180°, o produto escalar é negativo. Desenhe um diagrama análogo ao da figura 23 porém com  compreendido entre 

90° e 180°, para você se convencer de que nesse caso o componente de B na direção do vetor  A

 é negativo, do mesmo 

modo que o componente de  A na direção do vetor B

. Finalmente, quando  = 90°,  A B 0

. O produto escalar de dois 

vetores ortogonais é sempre igual a zero. 

Para dois vetores arbitrários,  A e B

, ABcos = BAcos. Isto significa que  A B B A . O produto escalar obedece 

à lei comutativa da multiplicação; a ordem dos dois vetores não importa. Usaremos o produto escalar no capítulo de Trabalho e Energia para definir o trabalho realizado por uma força. 

Quando uma força constante  F é aplicada a um corpo, que sofre um deslocamento  s

, o  trabalho W (uma grandeza 

escalar) realizado por esta força é dado por 

W   F   s . 

O trabalho realizado por uma força é positivo quando o ângulo entre  F e s

estiver compreendido entre 0° e 90°, 

negativo  se  este  ângulo  estiver  compreendido  entre  90°  e  180°  e  igual  a  zero  quando  F e s

forem  dois  vetores ortogonais.  Em  capítulos  posteriores  usaremos  o  produto  escalar  para  diversas  finalidades,  desde  o  cálculo  de  um potencial elétrico até a determinação dos efeitos produzidos pela variação de campos magnéticos em circuitos elétricos. 

Podemos calcular o produto escalar  A B  diretamente quando os componentes x, y e z dos vetores  A e B

forem 

conhecidos. Para ver  como  isto é  feito,  vamos calcular o produto escalar dos vetores unitários.  Isto é  fácil,  visto que ˆˆ ˆi, j e k  são vetores mutuamente ortogonais. Usando as Equações (14), achamos 

ˆ ˆi i  =  ˆ ˆj j  =  ˆ ˆk k  = 1 . 1 . cos0° =1 

ˆ ˆi j  =  ˆi k  =  ˆj k = 1 . 1 . cos90° =0 

 5.3 PRODUTO VETORIAL 

O  produto  vetorial  de  dois  vetores  A e B

é  designado  pelo  símbolo  A B

.  Usaremos  este  produto  em  um 

capítulo posterior para descrever o torque e o momento angular. Mais tarde também usaremos frequentemente este produto para campos magnéticos, quando então ele nos será útil para determinar relações entre direções espaciais para diversas grandezas vetoriais. 

Para  definir  o  produto  vetorial  A B

  de  dois  vetores  A e B

desenhamos  os  dois  vetores  com  início  em  um 

mesmo ponto (figura 24a).  

 

      

FIGURA  24  (a)  Dois  vetores  A e B

  situados  em  um 

mesmo plano; o produto vetorial  A B

 é perpendicular a 

este  plano  e  seu  sentido  é  dado  pela  regra  da  mão 

direita.  (b)  A B

=  ‐B A

,  o  produto  vetorial  de  dois 

vetores é anticomutativo.  

Assim, os dois vetores ficam situados em um mesmo plano. Definimos o produto vetorial como uma grandeza 

vetorial  perpendicular  a  este plano  (isto é,  perpendicular  tanto ao  vetor  A  quanto ao  vetor B

)  e possuindo módulo 

dado por AB sen. Isto é, seC A B

, então 

l Cl = AB sen = l

A l.lB

l sen     (módulo do produto vetorial de  A e B

).                     [15] 

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12 

Medimos o ângulo  entre  A e B

 como sendo o menor ângulo entre estes dois vetores, ou seja, o ângulo  está 

compreendido entre 0o  e 180°.  Logo,  l Cl  na  Equação  (15) possui  sempre  valor positivo,  como era de esperar para o 

módulo de um vetor. Note que quando  A e B

forem dois vetores paralelos ou antiparalelos, = 0° ou 180° e l Cl = 0. Ou 

seja,  o  produto  vetorial  de  dois  vetores  paralelos  ou  antiparalelos  é  sempre  igual  a  zero.  Em  particular,  o  produto vetorial de um vetor  com ele mesmo é  igual a  zero. Para avaliar o  contraste entre o produto escalar e o módulo do 

produto vetorial de dois  vetores,  imagine que o ângulo entre os  vetores  A e B

  possa variar enquanto  seus módulos 

permanecem constantes. Quando  A e B

 são paralelos, o produto escalar possui seu valor máximo enquanto o módulo 

do produto  vetorial  é  igual  a  zero. Quando  A e B

  são perpendiculares,  o  produto  escalar  é  igual  a  zero  enquanto o 

módulo do produto vetorial possui seu valor máximo. Existem  sempre  dois  sentidos  para  uma direção  ortogonal  a  um plano,  um para  cima  e  outro  para  baixo  do 

plano. Escolhemos o sentido de  A B

 do seguinte modo:  imagine que o vetor  A  sofra uma rotação em torno de um 

eixo ortogonal ao plano até que ele se superponha com o vetor  B, escolhendo nesta rotação o menor ângulo entre os 

vetores  A e B

. Faça uma rotação dos quatro dedos neste sentido; o dedo polegar apontará no sentido de  A B

. A regra 

da mão direita é indicada na figura 24a. O sentido do produto vetorial é também dado pela rotação de um parafuso de 

rosca direita quando ele avança ao ser girado de  A para B

, conforme indicado. 

Analogamente, determinamos o sentido de  B A

fazendo uma rotação de  B para  A

  como  indicado na  figura 

24b. O  resultado é um vetor oposto ao vetor  A B

. O produto vetorial não é comutativo! De  fato, para dois vetores 

A e B

 

A B

= ‐B A

.                                                               [16] 

Assim  como  fizemos  para  o  caso  do  produto  escalar,  podemos  fazer  uma  interpretação  geométrica  para  o 

módulo do produto vetorial. Na figura 25a, B sen é o componente de B em uma direção perpendicular à direção de A

Pela Equação (15) vemos que o módulo de  A B

 é igual ao módulo de  A multiplicado pelo componente de  B

 em uma 

direção perpendicular  à direção de  A. A  figura 25b mostra que o módulo de  A B

é  também  igual  ao módulo de  B

 

multiplicado pelo componente de  A em uma direção perpendicular à direção de  B

. Note que a figura 25 mostra um 

caso no qual  está compreendido entre 0o e 90°; você deve desenhar um diagrama semelhante para  compreendido 

entre 90° e 180° para verificar que a mesma interpretação geométrica vale para o módulo de  A B

 

     

FIGURA 25  (a) Bsen é o componente de  B em uma direção 

perpendicular à direção de  A, e o módulo de  A B

 é igual ao 

produto do módulo de  A por este componente, (b) O módulo 

de  A B

  é  também  igual  ao módulo  de  B multiplicado  pelo 

componente  de  A  em uma  direção  perpendicular  à  direção 

de B. 

 

Quando  conhecemos os  componentes  de  A  e  de  B

,  podemos  calcular  os  componentes  do  produto  vetorial 

mediante  procedimento  análogo  ao  adotado  para  o  produto  escalar.  Inicialmente  convém  fazer  uma  tabela  de 

multiplicação vetorial para os vetores unitários  ˆˆ ˆi , j e k . O produto vetorial de um vetor com ele mesmo é igual a zero, 

logo ˆ ˆi i  =  ˆ ˆj j  =  ˆ ˆk k  =  0

 

O  zero  com  a  flechinha  é  para  lembrar  que  este  produto  fornece  um  vetor  nulo,  isto  é,  aquele  cujos componentes são nulos e não possui direção definida. Usando as Equações (15) e (16) e a regra da mão direita, achamos 

ˆˆ ˆ ˆ ˆi j j i k  

ˆ ˆˆ ˆ ˆj k k j i                                                                            [17] 

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13 

ˆ ˆˆ ˆ ˆk i i k j  

 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS  01 No plano quadriculado abaixo, estão representados três vetores:  x ,  y e z

 Determine o módulo do vetor soma s   x   y   z

SOLUÇÃO 

 Aplicando‐se o Teorema de Pitágoras no triângulo destacado, teremos: s2 = 32 + 42  s = 5u  

02 Duas forças  1 2F e F

estão aplicadas sobre uma partícula, de modo que a força resultante é perpendicular a  1F. Se | 1F

= x e | 2F| = 2x, qual o ângulo entre  1 2F e F

SOLUÇÃO 

 

1

2

F x 1sen

F 2x 2

30

90

120

 

 03 Dado o seguinte conjunto de vetores, determine o módulo de sua resultante, sabendo que: AM = MC = 4 e MB = 5. 

 

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14 

SOLUÇÃO Decompondo os vetores poligonalmente, temos: 

 Da  figura é  fácil  ver que os vetores horizontais  se anulam e como consequência a  resultante do conjunto de vetores será: R = 5 + 5 = 10  04 Dois vetores formam um ângulo de 110°. Um dos vetores é de 20 unidades de comprimento e faz um ângulo de 40° com o vetor resultante da soma dos dois. Determine o módulo do segundo vetor e do vetor soma. SOLUÇÃO 

Vamos supor que  c a  b e que | a

| = 20, fazendo um ângulo α = 40° com o vetor resultante  c

Escolhendo o eixo Ox na direção e  sentido do  vetor  a  então o  ângulo entre o  vetor  b

  e  este eixo  vale θ  = 110°  (o 

mesmo que entre  a e b). 

 Cálculo do módulo do  vetor  b

 Da mesma  forma, α é o  ângulo entre o  vetor  c

  e  o  eixo Ox  (figura).  Em  termos das 

componentes: ax = acos0° = 20  bx = bcos110° = −0,34b  cx = ax + bx = 20 − 0,34b ay = sen0° = 0  by = bsen110° = 0,94b  cy = ay + by = 0,94b 

ˆ ˆc  (20   0,34b)i 0,94bj

 

Para α = 40°, e como sabemos que 

x

y

c 0,94btg , temos tg40

c 20 0,34b

0,94b (20 0,34b).tg40

 

com tg 40° = 0,84, temos: 0,94b = (20 − 0,34b) . 0,84  0,94b + 0,29b = 16,8  

b = 13,7 que é o módulo do vetor b. 

Para calcular o módulo do vetor  c, basta usar sua representação 

ˆ ˆc (20   0,34b)i 0,94bj

para b = 13,7. Assim, 

ˆ ˆ ˆ ˆc (20   0,34.13,  7)i 0,94.13,7 j 15,3i 12,9 j

 

2 2c 15,3 12,9 20

 

 

05 Se os vetores que estão contidos no retângulo obedecem a relação:  X nA mB

. Determine m + n. 

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15 

 SOLUÇÃO 

Usaremos o vetor  C como auxiliar, observe a figura: 

 Da figura podemos escrever: 

X   A   C e B   A   4C

, então 

B   A   4(X A)

B   A   4X 4A

3 1X A    B nA   mB

4 4onde

3 1m e n

4 4então

m n 1

 

 

06 A figura abaixo mostra um quadrado e três vetores  A, B e X

. Determine o vetor  Xexpresso em função dos vetores 

A e B

 SOLUÇÃO Comparando os gráficos dos vetores: 

   Vemos que o vetor  X

 é colinear com o vetor soma  A B

. Então podemos escrever: 

A B X A B XX ( 2 1)(A B)

IA BI IXI L 2 L(2 2)

 

 

07 Ao realizar algumas operações com os vetores  A e B

o Professor Gomes obteve os seguintes vetores: 

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16 

 onde os módulos dos vetores são: 

I 4A B

I = 10u e I A 2B

I = 10 3 u 

Determine o módulo de I 7A 4B

I. SOLUÇÃO A incógnita é I 7A 4B

I. Da condição dada, teremos: 

I 4A B

I = 10u ⇒ I 8A 2B

I = 20u 

`m n

(8A 2B) (A 2B) 7A 4B

 

Com  ImI 20u e InI 10 3u

 

 Da figura teremos: 

I 7A 4B

I =  2 2(5 3) (35)  

I 7A 4B

I =  10 3 u  

 

08  Considere  três  vetores    X, Y e Z

de módulos  respectivamente  iguais  a  x,  y  e  z.  Determine  os módulos máximo  e 

mínimo do soma   X Y Z

nos seguintes casos: 

a) x = 5; y = 8 e z = 10. b) x = 3; y = 7e z = 15. SOLUÇÃO 

a) Módulo máximo:  X, Y e Z

têm mesma direção e mesmo sentido. 

Smáx = x + y + z ⇒ Smáx = 5 + 8 + 10 Smáx = 23 

Módulo mínimo:  X, Y e Z

constituem um triângulo fechado. 

Smín = 0 

 Nota: • O triângulo de lados 5, 8 e 10 existe, pois cada um de seus lados é menor que a soma dos outros dois. 

b) Módulo máximo:  X, Y e Z

têm mesma direção e mesmo sentido. 

Smáx = x + y + z ⇒ Smáx = 3 + 7 + 15 Smáx = 25 

Módulo mínimo:  X, Y e Z

têm mesma direção, com X e Y no mesmo sentido e Z em sentido oposto. 

 Smín = z – (x + y) Smín = 15 – (3 +7) ⇒ Smín = 5 

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17 

Nota: Não existe o triângulo de lados 3, 7 e 15.  

09 Dois vetores  A e B

  tem uma resultante mínima de valor 3. Determine o módulo máximo, se quando formam um 

ângulo de 60 °, a resultante é 39. SOLUÇÃO Para dois vetores quaisquer formando um ângulo α entre si a resultante é: 

2 2R A B 2ABcos  

Para a resultante mínima (α = 180°) teremos a seguinte relação: A – B = 3 Para a resultante de 39 (α = 60°) teremos a seguinte relação: 

2 2 2 2R A B 2ABcos60 39 ⇒ 2 2A B AB 1521  Usando A = B + 3 na equação acima teremos: 

2 2(B 3) B (B 3)B 1521 ⇒ 2B 3B 504 0  

Resolvendo teremos: B = ‐24(impossível) e B = 21 Logo B = 21 e A = 24  10 A resultante de dois vetores tem como módulo o valor 21, e essa resultante é perpendicular a um dos vetores. Se o outro vetor tem módulo 35, qual é ângulo formado pelos vetores componentes? SOLUÇÃO Seja R = 21, R

  B e A = 35, podemos construir o seguinte esquema: 

 Onde se verifica que o ΔOHP é pitagórico pois seus lados corresponde ao seguintes números: 3k, 4k e 5k. A = 35 = 5k e R = 21 = 3k ⇒k = 7⇒ B = 4k = 28. Do triângulo destacado tiramos que θ = 53°, logo o ângulo entre os vetores será: α = 90° + θ ⇒ α = 143°.  

11 Considere dois vetores compostos (2P Q) e ( 3P Q

) que formam entre si um ângulo de 53 °, sendo seus módulos 

respectivamente iguais a 15 e 7 unidades. Qual é o módulo do vetor P? 

SOLUÇÃO 

Seja  A 2P Q e  B 3P Q

onde  A  =  15  e  B  =  7.  Se  somarmos  esses  vetores  eliminaremos  o  vetor  Q

e  obtemos 

A B 5P

.  Com isso teremos: 

2 25P A B 2ABcos53  2 25P (15) (7) 2.15.7cos53  

P = 4  12 Um quarto  tem como dimensões 3,0m x 3,7m x 4,3m. Uma mosca parte de um dos vértices e  termina no vértice diametralmente oposto. a) Ache o vetor deslocamento num referencial cujos eixos coordenados sejam paralelos às arestas do quarto. b) Qual é o módulo do deslocamento?  c) Poderia o comprimento da trajetória percorrida pela mosca ser menor do que essa distância?  d) Maior do que essa distância?  e) Igual a essa distância? f) Escolha um sistema de coordenadas apropriado e expresse as componentes do vetor deslocamento em termos de vetores unitários. g) Se a mosca anda em vez de voar, qual é o comprimento da trajetória mais curta que ela pode tomar? SOLUÇÃO 

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18 

a)  

 b) Temos um sistema R3 (x, y, z). 

2 2 2 2 2 2d x y z 3,70 4,30 3,00 13,42 m  

c) Não, pois a menor distância entre dois pontos é a reta. d) Pode. A mosca poderia contornar as bordas da sala, então percorreria uma distância de 3,00 m + 3,70 m + 4,30 m = 11,0 m, mas teria o mesmo deslocamento de 13,42 m e)  O  comprimento  do  percurso  é  o  mesmo  que  a  magnitude  do  deslocamento  se  a  mosca  voa  ao  longo  do  vetor deslocamento. 

f)  ˆˆ ˆd 3,70i 4,30 j 3,00k

 

g) Considere a figura: 

 Dela obtemos: 

2 2 2 2minL (w h) (l) (3,70 3,00) (4,30) 7,96 m  

 

13  Na  figura  abaixo,  dois  vetores  A e B

  são  organizados  em  um  cubo.  Determine  a  relação  entre  os  módulos  dos 

vetores I A B

I e I A B

I. 

 SOLUÇÃO A questão pede: 

K = IA BI

IA BI

 

Primeiro acharemos  IA BI

 

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19 

Decompomos os vetores nos lados do cubo: 

 Da figura acima temos: Rx = 2a, Ry = a e Rz = 2a Com isso a resultante será: 

2 2 2R (2a) (a) (2a) 3a

IA BI 3a

 

Agora acharemos  IA BI

 Decompomos novamente os vetores nos lados do cubo: 

 Da figura acima temos: Rx = 0, Ry = a e Rz = 0 Com isso a resultante será: 

2 2 2R (0) (a) (0) a

IA BI a

 

então 

K =3a

3a  

 14  Um  carro  viaja  50  km para  leste,  30  km para  o  norte  e  25  km em uma direção  30°  a  leste  do  norte. Desenhe  o diagrama vetorial e determine: a) o módulo do deslocamento total do carro em relação ao ponto de partida? b) o ângulo do deslocamento total do carro em relação ao ponto de partida? SOLUÇÃO a) 

 O norte está a 90°. Então, 30° a leste do norte significa 90° ‐ 30° = 60°. 

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20 

ˆ ˆ ˆ ˆA 50i B 30j C 25cos60 i 25sen60 j

 

r (50 25cos60 )i (30 25sen60 )j 62,5i 51,7j

 

logo 2 2r 62,5 51,7 81,1km  

b)  1 sen y 51,7tan 39,6

cos x 62,5

em relação ao sentido positivo do eixo x. 

 15 O Professor Gomes deve executar quatro deslocamentos sucessivos na superfície plana de um deserto, começando na origem de um sistema de coordenadas xy e terminando nas coordenadas (‐140 m, 30 m). As componentes de seus deslocamentos são, respectivamente, as seguintes, em metros: (20, 60); (bx, 70); (−20, cx); e (‐70, ‐60). Determine: a) bx b) cx c) o módulo do deslocamento total d) o ângulo (em relação ao semi‐eixo x positivo) do deslocamento total SOLUÇÃO a) bx + 20 − 20 − 60 = −140 bx = −140 + 60 = − 80 m b) cx + 60 − 70 − 70 = 30 cx = 30 − 60 + 70 + 70 = 110 m  

c)  2 2r ( 140) (30) 143 m  

d)  1 sen y 30tan 12,1

cos x 140

  

Como x é negativo e y positivo, percebemos que  rencontra‐se no 2° quadrante. Então o ângulo formado entre ele e o 

eixo x positivo é 180° – 12,1° = 167,9°.  

16 Quais são as propriedades dos vetores a e b tais que: 

a)  a b c

  e  a + b = c 

b)   a   b   a   b

 

c)  a   b   c   

 e   a2 + b2 = c2 SOLUÇÃO a) Temos que: 

c   c    a   b   a   b    a   a   b   b  2a b  

ou seja: c2 = a2 + b2 + 2abcos θ Para que c = a + b é necessário que θ = 0 pois c2 = a2 + b2 + 2ab = (a + b)2 Portanto a| b b) Da equação acima, temos que: 

a   a   b   b    

2b   0    

b   0

 

c) Como c2 = a2 + b2 + 2abcos θ  para que c2 = a2 + b2 + 2ab = (a + b)2  

devemos ter θ = π/2 e, portanto,  a   b. 

 17 Considere as seguintes forças (em newtons): 

1ˆ ˆF 2i   3j

                         

2ˆ ˆF   3i   5j

 

3ˆ ˆF  5i   2j

                         

4ˆ ˆF   i 6j

 

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21 

Calcule:  a) o módulo do vetor resultante,  b) a tangente do ângulo formado entre o vetor resultante e o eixo Ox. SOLUÇÃO Podemos escrever diretamente: Fx = 2‐3 + 5‐1 = 3  Fy = 3 + 5 + 2‐6 = 4 a) O módulo do vetor resultante é dado por: F=(32 + 42)1/2 = 251/2 = 5N b) A tangente do ângulo entre a força resultante e o eixo Ox é dada por: tanα= Fy/Fx = 4/3 = 1,333  18 São dados dois vetores: 

ˆ ˆa 4i ‐ 3j

 e  ˆ ˆb 6i ‐ 8j

 

Determine: 

a) O módulo de  a. 

b) O ângulo que  a faz com o eixo x+. 

c) O módulo de b. 

d) O ângulo que b faz com o eixo x+. 

e) O módulo de  a + b. 

f) O ângulo que  a + b faz com o eixo x+. 

g) O módulo de b ‐ a

h) O ângulo que b ‐ a

 faz com o eixo x+. 

i) O módulo de  a ‐ b. 

j) O ângulo que  a ‐ b faz com o eixo x+. 

k) Determine o ângulo entre as direções de b ‐ a

 e  a ‐ b.  

SOLUÇÃO 

a) 2 2a (4) ( 3) 5 m  

b)  1 sen y 3tan 36,87

cos x 4

  

c)  2 2b (6) ( 8) 10 m   

d) 1 sen y 8tan 53,13

cos x 6

  

e)  ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆa + b (4i ‐ 3j) + (6i ‐ 8j) = 10i ‐ 11j

 

2 2Ia + bI (10) ( 11) 14,87 m

 

f)  1 sen y 11tan 47,73

cos x 10

  

g)  ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆb ‐ a (6i ‐ 8j) ‐ (4i ‐ 3j) = 2i ‐ 5j

 

2 2Ib ‐ aI (2) ( 5) 5,39 m

  

h)  1 sen y 5tan 68,2

cos x 2

  

i)  ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆa b (4i ‐ 3j) (6i ‐ 8j) = 2i + 5j

 

2 2Ia bI ( 2) (5) 5,39 m

 

j)  1 sen y 5tan 68,2 180 111,8

cos x 2

  

k) As direções são opostas, logo o ângulo entre elas é 180°.  

19 Se  B é somado a  ˆ ˆC 3i + 4j

, o resultado é um vetor no sentido do semi‐eixo y positivo, com um módulo igual ao de 

C. Qual é o módulo de B

 

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22 

SOLUÇÃO Considere o esquema de vetores: 

 Se a resultante da soma de B C

 é um vetor com módulo igual ao de  C

, no sentido do semi‐eixo y positivo, então essa 

resultante é um vetor  ˆR 5j

 de módulo 5,0. 

Fazendo a soma graficamente pode‐se verificar que R e Cformam um triângulo isósceles com B

 formando a base. 

Se o ângulo deC com o semi‐eixo x positivo é 1 sen y 4

tan 53,3cos x 3

, o seu complemento é 36,87°. 

Assim 36,87

B 2Csen 2.5sen 3,22 2

 

 20 Considere as forças: 

1

2

3

ˆ ˆF    2i   jˆˆ ˆF    i   j + kˆˆ ˆF     i   j + k

 

onde as forças são dadas em newtons e todas as unidades são do sistema MKS. Calcule a força que deve ser adicionada a este conjunto de forças para que a soma vetorial de todas as quatro forças seja igual a zero.  SOLUÇÃO 

Procuramos uma força  4F que deverá equilibrar o conjunto das três forças dadas. Esta força procurada será dada por: 

4ˆˆ ˆF  xi   yj   zk

                 (1) 

onde x, y e z são os componentes da força procurada. O newton (N) é a unidade de cada componente das forças é, de modo  que  não  é  necessário  fazer  nenhuma  conversão  de  unidade,  ficando  implícito  que  todas  as  unidades  são homogêneas; portanto, não mencionaremos mais as unidades deste problema. Como sabemos, para fazer uma soma vetorial basta somar algebricamente os componentes dos vetores, ou seja: 

1 2 3 4ˆˆ ˆF  F  F  F   4   x i    1   y i    3   z k

 

Para que a soma vetorial indicada acima seja nula, cada componente deve ser igual a zero, isto é, 4 + x = 0;        1 + y = 0;        3 + z = 0 Das relações anteriores obtemos: x = ‐4;        y = ‐1;        z = ‐ 3 Substituindo estes valores na  relação  (1), determinamos a  força necessária para equilibrar o conjunto das  três  forças dadas: 

4ˆˆ ˆF   4i   j   3k

 

 21 Prove que dois vetores devem ter o mesmo módulo para que sua soma seja perpendicular à sua diferença. SOLUÇÃO 

2 2a   b     a b a  b 0  

a   b

 

 

22 Dois vetores são dados por  ˆ ˆa   3i 5j

 e  ˆ ˆb   2i   4j

.  Calcule:  

a)  a   b 

b)  a   b  

c)  a  b    b  

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23 

SOLUÇÃO a) 

ˆˆ ˆi j k

ˆ ˆa   b =  3 5 0 k 3.4 5.2 2k

2 4 0

 

b) 

a   b  = 3.2 + 5.4 = 26 

c) 

ˆ ˆ ˆ ˆa  b    b =  5i   9j   2i   4j  5.2   9.4   46  

 

23 Determine o valor de a para que o vetor   ˆ ˆu   ai   10 j

 seja ortogonal ao vetor   ˆ ˆv    4i   2j

SOLUÇÃO Para que sejam ortogonais devemos ter: u v 0  ‐4a + 20 = 0 a = 5  24 Dados dois vetores,  

x y z

x y z

ˆˆ ˆa   a i   a j   a k 

ˆˆ ˆb   b i   b j   b k

 

determine o produto escalar  a b . 

SOLUÇÃO 

Multiplicando  escalarmente  membro  a  membro  as  duas  relações  anteriores  e  lembrando  que  ˆˆ ˆi,  j e k   são  vetores 

unitários ortogonais entre si, obtemos facilmente a expressão solicitada: 

X X y y Z Za   b   a b    a b    a b  

 EXERCÍCIOS PARA RESOLVER  01 Quais das grandezas seguintes são vetores e quais não são: força, temperatura, o volume da água em um pote, as avaliações de um show de TV, a altura de um prédio, a velocidade de um carro esportivo, a idade do Universo?  02 É possível adicionar uma grandeza vetorial a uma grandeza escalar? Explique.  03 Dois vetores que tenham módulos diferentes podem ser combinados de modo que sua resultante seja nula? E três vetores?  04 Um vetor pode ter módulo nulo se uma de suas componentes é diferente de zero?  

05 Suponha que  1 2d   d  d

. Isto significa que temos de ter  1d d

ou  2d d

? Se não, explique por quê. 

 06 Explique em que sentido uma equação vetorial contém mais informação que uma equação escalar.  

07 No gráfico, os vetores dados são relacionados por  C mA nB

, onde m e n são números reais. Determine m e n. 

  

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24 

08 Determine o módulo do vetor resultante em cada um dos sistemas abaixo. Todas as figuras são polígonos regulares de lado 1. 

 

  09 Determinar o módulo do vetor resultante mostrado abaixo, sabendo que o PM = 7, e MQ = 2 e MS = 5/3. 

  10 A  figura mostra um hexágono regular de  lado a sobre o qual  se apoiam 5 vetores. Determine a  resultante desses vetores. 

  

11 A figura mostra um círculo com centro O onde está contido três vetores,  A , B e X

. Escreva o vetor  X em função dos 

vetores  A e B

  

12 A partir dos vetores mostrados abaixo, expresse o vetor  x em função dos vetores  A e B

    

13 Sabendo que ABCD é um quadrado, determine uma expressão vetorial para  X em função dos vetores M e N

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25 

  14 Determinar o módulo da resultante no sistema de vetores apresentado na figura abaixo, sabendo que A = 30 u e B = 18 u. 

   15 A figura mostra três vetores  a , b e c

. Encontre a medida do ângulo θ para que a resultante seja mínima. 

  16 Considere dois deslocamentos, um de módulo 3m e outro de módulo 4m. Mostre como os vetores deslocamentos podem ser combinados de modo que o deslocamento resultante tenha módulo  a) 7m    b) 1m    c) 5m  

17 Dois vetores  a e bsão somados. Mostre graficamente, com diagramas vetoriais, que o módulo da  resultante não 

pode ser maior do que a + b nem menor do que |a – b|; as barras verticais significam valor absoluto.  

18  Dois  vetores  A e B

têm módulos  iguais  de  10  unidades.  Eles  estão  orientados  como mostra  a  figura  e  sua  soma 

vetorial é  r.  

 

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26 

Encontre: a) as componentes x e y de  r

  

b) o módulo de  r  

c) o ângulo que  r faz como o eixo + x. 

 19 Uma pessoa  indo para uma caminhada  segue a  trajetória mostrada na  figura. O passeio  total  consiste em quatro trajetórias em linha reta. No final da caminhada, qual é o deslocamento resultante da pessoa medido a partir do ponto de partida? 

  

20 Dois vetores  A e B

 têm módulos perfeitamente iguais. Para o módulo de  A B

ser n vezes maior que o módulo de 

A B

, qual deve ser o ângulo entre eles? 

 21 a) Usando vetores unitários ao longo de três lados de um cubo, expresse as diagonais de um cubo em termos de seus lados, que têm comprimento a. b) Determine os ângulos formados pelas diagonais com os lados adjacentes. c) Determine o comprimento das diagonais.  

22 a) Qual é a soma, na notação de vetores unitários, dos dois vetores  ˆ ˆa   5i   3j

 e  ˆ ˆb    –  3i   2j

b) Qual é o módulo e a direção de a b? 

 

23 Dois vetores são dados por  ˆˆ ˆa   4i   3j + k

e  ˆˆ ˆb  – i   j + 4k

. Encontre  

a)  a b 

b)  a b 

c) um vetor  ctal que  a b c 0

 

 24 Considere as forças: 

1

2

3

4

ˆˆ ˆF  2i  3j   kˆˆF     i  k

ˆ ˆF   i   jˆˆ ˆF   i   j   k

 

Determine a força  5F necessária para equilibrar a ação destas quatro forças. 

 

25 a) Determine os componentes e o módulo de  r a b c

 se  ˆˆ ˆa 5i 4 j 6k

,   ˆˆ ˆb 2i 2j 3k

 e   ˆˆ ˆc 4i 3j 2k

.  

b) Calcule o ângulo entre  r e o eixo z positivo. 

 26 Considere os vetores: 

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27 

1

2

3

4

5

6

ˆ ˆF    2i   3jˆ ˆF    ‐5i   5jˆ ˆF    ‐7i  4 jˆ ˆF    ‐2i   3jˆ ˆF    8i   2jˆ ˆF    2i  j

 

Calcule:  a) o módulo da resultante:  b) o ângulo formado entre a resultante e o eixo Ox.  

27 Considere os pontos (1,1,3) e (2,3,6). Escreva o vetor  d com origem no primeiro ponto e extremidade no segundo. 

 

28 Os vetores  A e B

têm módulos iguais de 5,00. Se a soma de  A e B

é o vetor 6,00 j , determine o ângulo entre  A e B

 

29 Dados os vetores  ˆ ˆ ˆ ˆA   2,00i   6,00 j  e B   3,0i   2,0 j

 

a) trace o vetor soma  S A B

e o vetor diferença D A B

.  

b) calcule  S e D

em termos dos vetores unitários. 

 

30 Cada um dos vetores deslocamento  A e B

 mostrados na figura tem um módulo de 3,00 m.  

 Encontre graficamente  

a)  A B

.       b)  A B

.  

c) B A

.       d)  A 2B

.  

Informe todos os ângulos no sentido anti‐horário a partir do eixo x positivo.  

31 O vetor  A tem componentes x, y, e z de 8,00, 12,0 e ‐ 4,00 unidades, respectivamente. 

a) Escreva uma expressão vetorial para  A em notação de vetor unitário,  

b)  Obtenha  uma  expressão  de  vetor  unitário  para  o  vetor  B  com  um  quarto  do  comprimento  de  A

  apontando  na 

mesma direção que  A.  

c)  Obtenha  uma  expressão  de  vetor  unitário  para  um  vetor  C  com  três  vezes  o  comprimento  de  A

  apontando  na 

direção oposta à de  A. 

 

32 O vetor  A tem componentes x e y de ‐8,70 cm e 15,0 cm, respectivamente; o vetor B

tem componentes x e y de 13,2 

cm e ‐6,60 cm, respectivamente. Se  A   B  3C  0

, quais são as componentes de  C? 

 

33 Dados dois  vetores  ˆ ˆa 2i j

  e  ˆ ˆb i j

,  determine o módulo e  a direção de  a,  de  b

,  de  (a b)

,  de  (a b)

  e  de 

(b a)

 

34 Considere dois vetores  ˆ ˆ ˆ ˆA   3i   2j  e  B      i   4j

. Calcule 

a)  A B

      b)  A B

 

c) I A B

I       d) I A B

e) as direções de  A B

e  A B

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28 

 

35 Um vetor  B tem componentes x, y, e z de 4,00, 6,00, e 3,00 unidades, respectivamente. Calcule o módulo de  B

 e os 

ângulos que B faz com os eixos coordenados. 

 

36 Se  ˆ ˆA    6,00i   8,00 j

unidades, ˆ ˆB    8,00i   3,00 j

unidades, e   ˆ ˆC    26,0i   19,0 j

unidades, determine  a e 

b tal que  aA   bB   C   0

.  

37 Dois vetores são dados por  ˆˆ ˆa 3i 2j k

 e  ˆˆ ˆb 3i j 2k

. Determine o vetor  3a 2b. 

 38 No plano quadriculado abaixo, estão representados quatro vetores:   1 2 3 4v ,  v , v  e v

 

  Determine o módulo do vetor  1 2 3 43v  v + 2v    v

 39  Um  vetor  v

  possui módulo  igual  a  4 m  e  está  situado  a  45°  com  a  direção Oeste‐Leste  no  sentido  anti‐horário. 

Determine o módulo, a direção e o sentido dos seguintes vetores:  a)  v /2

 

b)  2v. 

 

40 Mostre para qualquer vetor  a, que 

a)  a a = a2    b)  a a

 = 0 

 

41 Um vetor  a de módulo igual a 10 unidades e outro vetor b

 de módulo igual a 6 unidades apontam para direções que 

fazem um ângulo de 60° entre si.  a) Determine o produto escalar entre os dois vetores e  b) o produto vetorial entre eles.  42 a) Mostre que, se invertermos os sentidos de todas as componentes de um vetor, então o próprio vetor também terá invertido o seu sentido.  b) Mostre que se invertermos as componentes de dois vetores que formam um produto vetorial, então o vetor produto não é alterado.  c) O vetor produto, nesse caso, é um vetor?  

43 Se  a b  = 0, isto quer dizer que  a e b

são perpendiculares entre si? Se  a b

=  a c , isso quer dizer queb c

 

44 Mostrar que  a e bsão vetores, tal que  a b

é ortogonal a  a b

, então a = b. 

 

45 Se  a b = 0, é necessário que  a

 seja paralelo a b

?  

 46 Três vetores somam zero, como no triângulo retângulo da figura.  

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29 

 Calcule  

a)  a b         b)  a c

     

c) b c         d)  a b

    

e)  a c

       f) b c

 

 47 Dados os vetores 

ˆ ˆt    i   j

 

ˆ ˆu   2i   3j

 

ˆ ˆv   i   j

 

calcule os seguintes produtos:  

a)  t  (u v)  

b)  t  (u v)

 

c)  ( t  u) v

 

 48 Considere os vetores: 

ˆ ˆt    i  2jˆ ˆu 2i   jˆ ˆv    i   j

 

Faça as operações: 

a)  t u  u v  

b)  u v

 

c)  t (u v)                                  

d)  t (u v)

 

 

49 Dados os vetores  ˆˆ ˆu 2i j 3k

;  ˆˆ ˆv 4i 5j k

;  ˆˆ ˆw 3i j mk

, calcular: 

a) o módulo de u e de v

 

b) o produto escalar entre u e  v; 

c) o produto vetorial entre u e  v; 

d) o valor de m de modo que u seja ortogonal a  w

e) o cosseno do ângulo entre u e  v. 

f) os cossenos diretores de   u e  v. 

 50 Dados dois vetores,  

x y z

x y z

ˆˆ ˆa   a i   a j   a k 

ˆˆ ˆb   b i   b j   b k

 

determine o produto vetorial  a b. 

 

51 Mostre que  a b pode ser expresso por um determinante 3 x 3 como 

  a b=  x y z

x y z

ˆˆ ˆi j k

a a a

b b b

 

 

52 Seja:  t  (u v)

. Determine o sinal dos seguintes produtos:  

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30 

a) u ( v)

 

b)  ( u) ( v)

 

c)  v u

 

d)  v ( u)

 

 

53  Mais  tarde,  em  nossos  estudos  de  física,  encontraremos  grandezas  representadas  por  (A B) C .  Quaisquer  que 

sejam os vetores  A, B e C ,  

a) prove que  (A B) C A (B C)

.  

a) calcule  (A B) C  para os três vetores:  ˆ ˆA 2i j k

,  ˆ ˆB i j

 e  ˆˆ ˆC i 2j 2k

.  

b) calcule  (A B) C . 

 54 Mostre que:  a)  u v v u  

b) u v v u

 

c) u (v w) u (w v)  

d) u (v w) w (u v) v (w u)  

 

55 Determine o valor de m para que os vetores   ˆˆ ˆa 3i 5j 9k

 e  ˆˆ ˆb 7i mj 4k

 sejam perpendiculares entre si. 

 

56 Qual o valor de α para que os vetores  ˆˆ ˆa i 5j 4k

 e  ˆˆ ˆb ( 1)i 2j 4k

 sejam ortogonais? 

 

57 Determinar um vetor de modulo 5 paralelo ao vetor  ˆˆ ˆv i j 2k

 

58 Sejam b e c

dois lados quaisquer de um triângulo.  Deduza uma relação para obter a área deste triângulo em função 

dos vetores b e c

 

59 Calcular a área do paralelogramo definido pelos vetores  ˆˆ ˆa 3i j 2k

 e  ˆ ˆb 4i j

 

60 Sabendo que:  1 2 3v v v 0 . Calcule o dobro da área A formada por estes três vetores. 

 

61  Considere  um  paralelepípedo  de  lados  a,  b e c

.  Deduza  uma  relação  para  o  cálculo  do  volume  V  deste 

paralelepípedo em função dos vetores  a,  b e c

 

Respostas  

01 Vetores: força e velocidade de um carro esportivo 02 Não, pois tem características diferentes. 03 Não. Sim. 04 Não. 

05 Não, pois depende da direção e sentido de  1de  2d. 

06 A equação vetorial tem módulo, direção e sentido enquanto a equação escalar não. 07 m = ‐8/11 e n = ‐2/11 

08 a) 2    b) 4    c)  2     d) 2 09 5 10 6.a 

11 B A

X2

 

12 2

x (A B)4

 

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31 

13 2 1

x (M N)2

 

14  IRI 21(k 1)

 

15 22,5°  16 Demonstração. 17 Demonstração. 18 a) rx = 1,59 unidades e ry = 12,1 unidades    b) r = 12,2 unidades    c) 82,5° 19 240 m 

20  1 12tan

n

  

21 a)  ˆˆ ˆai   aj  ak     b) 54,7°   c)  a 3  

22 a)  ˆ ˆa + b  2i   5j

  b)  Ia + bI  5,38

, Direção 68,19° com o eixo x. 

23 a)  ˆˆ ˆa + b  3i   2j + 5k

  b)  ˆˆ ˆa b  5i   4j   3k

  c)  ˆˆ ˆc   5i + 4j + 3k

 

24  5ˆˆ ˆF  i ‐ 3j   k

 

25 a) ˆˆ ˆr 11i 4j 7k

e  IrI 13,63

  b) 120,9° 

26 a) 4,47    b) 116,56 

27  ˆˆ ˆd i 2j 3k

 

28 θ = 106°  29 a) 

 b)  ˆ ˆS 5i 4 j

 e  ˆ ˆD i 8 j

 

30  a)  

  

b)  

  

c)  

  

d) 

 

31 a)  ˆˆ ˆA 8i 12j 4k

    b) A ˆˆ ˆB 2i 3j k4

    c)  ˆˆ ˆC 3A 24i 36 j 12k

 

32 Cx = 7,3 cm e Cy = ‐7,2 cm 

33  a⇒2,24; 26,6° com eixo OX positivo, medido no sentido horário. 

b⇒1,41; 45° com o eixo OX positivo, medido no sentido horário. 

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32 

(a b)⇒1; paralelo ao eixo OX positivo. 

(a b)⇒3,61; 33,7° com o eixo OX positivo, medido no sentido horário. 

(b a)

⇒= 1; 180° com o eixo OX positivo, medido no sentido anti‐horário. 

34 a)  ˆ ˆA B 2i 6 j

    b)  ˆ ˆA B 4i 2j

    c)  IA BI 6,32

     

d)  IA BI 4,47

    e) θA+B = 288° e θA‐B = 26,6° 

35 B = 7,81 e α = 59,2°, β = 39,8° e γ = 67,4° 36 a = 5 e b = 7 

37  ˆˆ ˆ3i 4 j k  

38 28,42 39 a) 2m, 45° com a direção Oeste‐Leste medido no sentido anti‐horário. b) 8 m, 225° com a direção Oeste‐Leste medido no sentido anti‐horário. 40 Demonstração. 41 a) 30 unidades. b) 52 unidades; direção: perpendicular ao plano formado pelos dois vetores. Sentido: regra de mão direita. 42 Demonstração. 43 Sim, Não. 44 Demonstração. 45 Sim. 

46 a) 0    b) ‐16     c) ‐9     d) 12k k     e) −12 k     f) 12 k  

47 a) 0    b)  ˆ ˆi   j   c)  ˆ ˆ‐ 5i + 5 j  

48 a) 5    b)  ˆ3k     c) 0    d)  ˆ ˆ6i 3j        

49 a)  IuI 14e IvI 42

    b) 6    c)  ˆˆ ˆ16i 10 j 14k     d) ‐7/3    e) 6

cos588

 

f) de u    cosα = 2/ 14     cosβ = ‐1/ 14    cosγ = 3/ 14  

de  v    cosα = 4/ 42      cosβ = 5/ 42     cosγ = 1/ 42  

50  a b =(aybz ‐ azby) i  – (axbz ‐ azbx) j  + (axby ‐ aybx) k  

51 Demonstração. 52 a) –t       b) t     c) –t     d) t 

53 a) Demonstração.    b) ‐1    c)  ˆ ˆ4i j 3k  

54 Demonstração. 55 m = 3 56 α = 2 ou α = ‐3. 

57 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6 5 6ˆ ˆˆ ˆ ˆ ˆw i j k ou w i j k6 6 3 6 6 3

 

58 Ib cI

A2

 

59 10,816 60 2A = Iv1xv2I =  Iv2xv3I = Iv3xv1I  

61  a (b c)