Manual Monografia Eliane Revisado 21 05
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SUMÁRIO
1 - Apresentação ----------------------------------------------------------------------------------- 02
2 - O Autor --------------------------------------------------------------------------------------- 03
3 - Monografia I --------------------------------------------------------------------------------- 04
4 - Monografia II -------------------------------------------------------------------------------------- 06
4.1 - Estrutura da monografia ---------------------------------------------------------------- 08
4.2 - Formatação ------------------------------------------------------------------------------- 09
5 - Tipos de pesquisa ------------------------------------------------------------------------- 10
5.1 - Segundo os objetivos ------------------------------------------------------------------- 11
5.2 - Segundo os procedimentos de coleta ----------------------------------------------- 13
5.3 - Segundo as fontes de informação ---------------------------------------------------- 16
5.4 - Segundo a natureza dos dados --------------------------------------------------------- 18
6 - Referenciar a bibliografia ----------------------------------------------------------------- 18
6.1- Livro ------------------------------------------------------------------------------------------ 19
6.2 - Revistas e periódicos --------------------------------------------------------------------- 21
6.3 - Jornal --------------------------------------------------------------------------------------- 21
6.4 - Leis, acórdãos e similares -------------------------------------------------------------- 21
6.4.1 - Constituição Federal ------------------------------------------------------------------ 21
6.4.2 - Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais --------------------- 21
6.5 - Eletrônicos -------------------------------------------------------------------------------- 22
6.5.1- Artigos com autoria -------------------------------------------------------------------------- 22
6.5.2 - Artigos sem indicação de autoria ------------------------------------------------------- 22
6.5.3 - Parte de um trabalho ---------------------------------------------------------------- 22
6.5.4 - Verbete de dicionário ----------------------------------------------------------------- 22
6.5.5 - Jornal ------------------------------------------------------------------------------------ 23
6.5.6 - Publicação periódica (revista) ----------------------------------------------------------- 23
6.5.7- Referência legislativa ----------------------------------------------------------------------- 23
6.5.8 - Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses --------------------------------------- 23
6.5.9- Trabalhos apresentados em eventos --------------------------------------------------- 24
7- referências ----------------------------------------------------------------------------------- 24
Apedice I: Roteiro para apresentação do texto ------------------------------------------ 26
Apedice II: Roteiro para apresentação pública do trabalho --------------------------------- 37
2
1 APRESENTAÇÃO
O objetivo desse manual é subsidiar o trabalho dos professores que
orientam o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), e os alunos nessa etapa de
formação que requisita a produção do trabalho científico. Consiste em algumas
orientações específicas no sentido de uniformizar a elaboração, desenvolvimento e
apresentação do TCC do curso de Pedagogia.
No curso de Pedagogia da PUC Goiás, oferecido na Unidade Acadêmico-
Administrativa de Educação, para o aluno obter o título de licenciado é necessária a
elaboração da monografia. O TCC é desenvolvido em duas disciplinas: Monografia I
e II. Na primeira, o aluno elabora o seu projeto de pesquisa e, na segunda, é quando
escreve e apresenta publicamente a sua monografia a uma banca constituída por
dois professores, o seu orientador e um professor leitor convidado.
O Trabalho de Conclusão de Curso na PUC Goiás possui um Regulamento
(RESOLUÇÃO Nº 009/2011 – CEPEA) que é um documento importante, publicado
em 2011, na série LEGISLAÇÃO E NORMAS da PUC Goiás que expressa o
resultado de conhecimentos e experiências no âmbito dos cursos de graduação com
relação a esse trabalho desenvolvido no final de cada curso.
Segundo o Regulamento, o TCC é um componente curricular que atende à
exigência das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e que se configura como
elemento de síntese, de integração de conhecimento e de consolidação de métodos
e metodologias de pesquisa. Durante sua realização, espera-se que os acadêmicos
demonstrem a capacidade de aplicação das competências e habilidades adquiridas
de acordo com os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC).
Como produto resultante das competências e habilidades adquiridas durante
o curso, exige-se do acadêmico no decorrer do TCC, a construção de uma
competência intelectual que consiste em ler criticamente, saber elaborar sínteses,
referenciar os dados, formatar e utilizar procedimentos criativos em relação às
abordagens e aos enfoques teórico-metodológicos, tanto para o tratamento que se
imprime aos dados, quanto para as possibilidades de comunicação dos resultados
da investigação.
3
O TCC permite ainda, segundo o Regulamento, que o acadêmico demonstre
habilidade para explicar os aspectos da realidade a partir de um planejamento
assentado em um objeto de investigação específico, delimitado pela relação de
tempo-espaço e propiciando a reafirmação de uma postura ética e crítica na
investigação dos fenômenos inerentes ao seu curso de Graduação.
Outro momento de extrema relevância no TCC é a apropriação dos
fundamentos da pesquisa e a comunicação de seus resultados, atividades que
permitirão ao acadêmico, no futuro, refazer ou (re)aprender novas formas de agir em
sua vida profissional. Além disso, na incorporação da formação continuada em sua
área de saber, contribuirá, com maior relevância, para a solução dos problemas de
seu tempo.
Nestes termos, segundo o Regulamento, entende-se o TCC como uma
atividade pedagógica ímpar, que viabiliza ao acadêmico sistematizar o
conhecimento adquirido durante o curso, por meio de um processo introdutório à
pesquisa, e que confere, como primeira experiência, as condições de desenvolver
autonomia para introduzir-se no mundo da produção do conhecimento. Portanto, as
atividades, desenvolvidas no decorrer da vida acadêmica e que se consolidam na
produção do TCC, quando voltadas para a solução de problemas e para o
conhecimento da realidade, são importantes instrumentos para a formação de
estudantes de uma instituição que busca a excelência do ensino e a formação
técnica e humana de seus discentes.
2 - O AUTOR
Considera-se que para elaborar qualquer trabalho científico o ponto de
partida deverá ser o autor. É ele quem terá de construir todos os elementos
necessários para a produção do trabalho. Neste caso, o aluno de graduação é o
autor e ator principal desse processo que deverá ser orientado por um professor
com experiência na produção do conhecimento. Partindo desse pressuposto é que o
professor e aluno iniciarão as atividades de elaboração do projeto de pesquisa e da
monografia. A autoria de um trabalho é caracterizada pela capacidade que o aluno
tem de elaborar sínteses, de realizar análises, de efetuar o diálogo entre os autores
trabalhados de forma crítica e criativa.[sem ligação] [é preciso deixar claro que ou
auor é o estudantes] [quem o autor do texto?]
4
Deve-se tomar os devidos cuidados com as diferentes formas de plágio, que
se configura “(...) quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou
frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem
citá-lo como fonte de pesquisa” (UFF, 2013).
3 - MONOGRAFIA I
O trabalho monográfico, tanto na Monografia I, quanto na II, deverá oferecer
condições de elaboração de síntese do curso, permitindo aos (as) alunos (as)
incursões mais verticalizadas nos campos de estudo escolhidos, orientados pelos
eixos temáticos e pela compreensão da função social do professor, das
necessidades da escola, das exigências dos novos paradigmas educacionais e das
inovações criativas construídas sistemática e cientificamente.
A disciplina de Monografia I é oferecida no 7º período e, reserva ao (a) aluno
(a) uma breve revisão do ato de ler e escrever. Além disso, deve , discutir sobre a
concepção e apresentar a estrutura da monografia. , discussão sobre o assunto
escolhido e de como elaborar o enunciado do tema e do problema da investigação;,
com a produção de planejamento para a elaboração do texto monográfico. É
também o momento de realizar, de forma sistemática a revisão bibliográfica, em
torno do assunto escolhido para se chegar à delimitação do tema e do problema,
bem como, de realização da pesquisa empírica, no que concerne ao levantamento
de dados e entrevistas.[ melhorar]
Para o desenvolvimento dessa disciplina o professor e deverá se orientar
pela seguinte ementa.
Concepção e estrutura da monografia; o ato de ler e anotar; a escolha do assunto e
a definição do tema; o enunciado do problema e o planejamento da investigação de
acordo com as regras acadêmicas vigentes.
O projeto de pesquisa é o ponto de partida no processo de elaboração de
qualquer trabalho científico. Nele o aluno apresenta o caminho que irá seguir, é o
condutor do autor em todas as etapas do processo de pesquisa que irá desenvolver.
Mesmo que o tema seja sugerido pelo professor, caberá ao aluno delimitar com
5
precisão o problema, separando-o de temas afins, tendo presente o que realmente
irá trabalhar. Para delimitar o tema, o aluno deverá fazer um levantamento
bibliográfico que verse sobre o assunto escolhido. Nesta leitura, observa-se como o
tema é tratado por autores que já escreveram e publicaram sobre ele. Observa-se
como o tema é problematizado por outros autores. Depois da definição atenta e
sistematizada do tema, passa-se a definição do problema. A construção de uma
problematizaçao bem fundamentada e com uma argumentação bem construída
proporciona consistência ao projeto, proporcionando o rigor que será exigido na
monografia II.
É importante destacar que não existe uma única forma para que os
professores orientem os alunos. Devido à diversidade de formação, os professores
orientam seus alunos seguindo regras, normas, métodos de pesquisa diferentes. E
isso é importante para que o conhecimento científico seja debatido, confrontado e
discutido de forma exaustiva, para ser criado e recriado constantemente. No entanto,
para a elaboração do projeto plano de pesquisa alguns itens são comuns a todos.
Segundo Silva (2002), dentre os vários esquemas adotados para elaboração do
projeto plano de trabalho de uma pesquisa, é importante um que tenhadestacar os
seguintes itens.
[1] Identificação ( capa e folha de rosto )
1.1Titulo
1.2Autor
1.3Instituição
1.4Local e data
2. Apresentação
3. Tema
4. Problema
5. Justificativa
6. Objetivos: gerais e específicos
7. Fundamentação teórica
8. Metodologia
9. Cronograma
10.Referências
6
11.Sumário provisório
Segundo Severino (2002), depois de escolhido e delimitado o tema, o
projeto deve conter o tipo de pesquisa que será realizada, como por exemplo, se é
bibliográfica ou de campo, dentre outras.
Esta primeira etapa de elaboração da monografia será submetida à
apreciação de um parecerista para a devida avaliação da pertinência e consistência
do conteúdo.
4 – MONOGRAFIA II
No 8º período, a disciplina Monografia II, reserva ao (a) aluno (a) a revisão
teórica (leitura e anotações), a organização e análise dos dados (textual e – se for o
caso – das tabelas, gráficos e ilustrações), composição do texto (estrutura lógica) de
acordo com as normas vigentes e apresentação pública do texto final da monografia.
Para o desenvolvimento da disciplina o professor deverá seguir a seguinte ementa.
Elaboração do trabalho monográfico, articulando enfoques teóricos e metodológicos
pertinentes aos eixos temáticos (Educação, Cultura e Sociedade; Teorias da
Educação e Processos Pedagógicos; Estado, Instituições e Políticas Educacionais),
desenvolvido de acordo com as regras acadêmicas vigentes.
A monografia integra o rol de trabalhos acadêmicos reservados à verificação
do aprendizado, visando à captação, compreensão e expressão da realidade em
uma de suas múltiplas possibilidades, a exemplo da dissertação (mestrado) e da
tese (doutorado). Consiste em apresentar um texto estruturado (introdução,
desenvolvimento e conclusão), partindo de um tema devidamente especificado e,
em alguns casos, delimitado (em termos de espaço e tempo). Em relação à
monografia, Oliveira (1997, p. 236) assinala que
A característica essencial da monografia é a forma de estudo de um tema
(unicidade) delimitado, uma atualidade e originalidade [abordagem original]
7
acompanhada de uma contribuição importante para ampliação do
conhecimento específico.
De fato, a monografia se caracteriza como o registro de conhecimentos
decorrentes de uma investigação – precedida da etapa de planejamento – cuja
finalidade é demonstrar o estágio de conhecimento alcançado pelo aluno e a sua
capacidade de explicar um aspecto da realidade e de comunicar os resultados a
serem expressos, relacionando a teoria à prática. A monografia,
a. na dimensão teórica, ou monografia de análise teórica "[...]
evidencia uma simples organização de idéias, originadas de
bibliografia de autores consagrados que escreveram sobre o
tema [...]" (TACHIZAWA; MENDES, 1999, p. 31);
b. na dimensão teórico-prática, ou monografia de análise teórico-
empírica, basea-se "[...] em informações obtidas diretamente no
campo ou origem dos eventos pesquisados [ou] de obras
bibliográficas ou de relatórios de pesquisas anteriores sobre o
tema." (TACHIZAWA; MENDES, 1999, p. 41);
c. na dimensão de um estudo de caso, ou monografia de estudo de
caso, compõe a "[...] análise específica da relação entre um caso
real e hipóteses, modelos e teorias." (TACHIZAWA; MENDES,
1999, p. 49).
Quando assinala o que representa a produção da monografia em termos
acadêmicos, Medeiros (1999, p. 189) reconhece como significado que
[...] a expressão [monografia] diz respeito a trabalhos escritos que versam
sobre um assunto [atentar que um assunto especificado e, em alguns casos,
delimitado é alçado à condição de tema]. A finalidade do trabalho pode ser de
variados níveis: atender a exigências de cursos de graduação, pós-graduação
em nível de mestrado, pós-graduação em nível de doutorado. O que
diferencia um texto do outro é o nível da pesquisa [...]
Independente da modalidade adotada, e em qualquer nível, a monografia
exige a integração entre a criatividade (o ato de investigar exige imaginação) e a
disciplina intelectual (que implica saber utilizar procedimentos metodológicos). É
fundamental relacionar conhecimentos prévios da realidade a ser investigada e os
oriundos de referências teóricas recentes, que somente serão validados após a
defesa do conteúdo perante uma banca constituída para este fim.
8
4.1 - ESTRUTURA DA MONOGRAFIA1
Consiste em apresentar um texto estruturado (introdução, desenvolvimento e
conclusão), partindo de um tema devidamente especificado e, em alguns casos,
delimitado (em termos de espaço e tempo).
Compõe-se dos seguintes itens:
a) Preliminares ou pré-texto:
Capa;
Folha de rosto;
Folha de aprovação;
Dedicatórias;
Agradecimentos;
Epígrafe;
Resumo;
Palavras-chave;
Lista de ilustrações;
Lista de quadros;
Lista de tabelas;
Lista de Gráficos;
Lista de abreviaturas e siglas;
b) Conteúdo básico ou texto
Introdução: (l0 a 15% do texto) deve situar a questão (o problema) e
demonstrar como, por quê do estudo, além de justificar, relatar (historiar)
como o problema vem sendo abordado nas fontes consultadas; clarificar os
termos utilizados; expor a metodologia considerada no delineamento (plano
ou projeto de pesquisa); indicar a intenção a que visa a pesquisa.
Desenvolvimento: (70 a 80% do texto) no qual se deve argumentar e contra-
argumentar, baseando-se nos dados obtidos, expondo as questões de ordem
1
9
teórico/práticas; adotando uma perspectiva crítica; objetiva, clara e precisa
com explicação, discussão e fundamentação do tema.
Conclusão: (10 a 15% do texto) que deve integrar as diferentes unidades
(caráter integrativo); afirmar sinteticamente a ideia central do trabalho e os
pormenores decorrentes do texto; apontar comentários e consequências
próprias da pesquisa; indicar possíveis recomendações visando a uma
resposta aproximada (corroborada, ou seja, a ser aceita provisoriamente);
elaborar, eventualmente, uma ou mais hipóteses; indicar questões e possíveis
pesquisas para efeito de aprofundamento do conhecimento acerca do
problema. Na conclusão não se utilizam novos argumentos; integram-se as
unidades; pode-se sugerir o início de um novo estudo. Na utilização desse
roteiro não se dispensa a utilização das normas da ABNT em relação à
formatação.
c) Pós-liminares, ou pós-texto:
Referências;
Glossário (opcional);
Apêndices (opcional);
Anexos (opcional);
Índice (opcional)
4.2 - FORMATAÇÃO
• papel A4;
• margens: superior, 3cm; inferior, 2cm; direita, 2cm; esquerda, 3cm;
• tipo de letra: times news Roman ou Arial;
• tamanho da fonte: 10 para citações recuadas; 12 para texto; 14 para títulos
em negrito.
• espacejamento: 1,5 entrelinhas, simples para citações;
• parágrafo: simples do teclado (tecla Tab);
• seções (o mesmo que capítulos:) numeradaoss devem, alinhadosr à
esquerda; sem numeração deverao ser, centralizadosr;
10
• citação recuada: quando ultrapassa três linhas no parágrafo, 4 cm da margem
esquerda;
• numeração: à direita, margem superior; não contar a capa. Contar a partir da
folha de rosto, mas só numerar a partir da introdução.
• padronizar as referências.
• revisão da redação (gramática, estrutura e estilo).
• revisão de formatação.
• notas de rodapé2
5 TIPOS DE PESQUISA3
Variadas são as classificações adotadas para melhor representar a investigação.
Castro (1977, p. 64) reconhece a pesquisa científica como “[...] o processo que conduz à
expansão e consolidação do conhecimento científico.” Para obter esse conhecimento é
recomendável partir de um problema que exige procedimentos e técnicas, uma metodologia
que conduz à sua solução aproximada e variadas sãos as possibilidades, porque dependem
do que se quer investigar. A seguir, apresenta-se uma orientação que procura agrupar
esses enfoques:
SEGUNDO OS
OBJETIVOS
SEGUNDO OS
PROCEDIMENTOS DE
COLETA
SEGUNDO AS
FONTES DE
INFORMAÇÃO
SEGUNDO A
NATUREZA DOS
DADOS
EXPLORATÓRIA DESCRITIVA EXPERIMENTAL EXPLICATIVA [DIAGNÓSTICA](*) [ESTADO DA
ARTE] [PARTICIPANTE] [PESQUISA-AÇÃO]
EXPERIMENTO EX-POST-FACTO LEVANTAMENTO ESTUDO DE CASO BIBLIOGRÁFICA [REFERÊNCIAS] DOCUMENTAL PARTICIPATIVA
CAMPO LABORATÓRIO BIBLIOGRÁFICA [REFERÊNCIAS] DOCUMENTAL [INTERNET]
QUANTITATIVA QUALITATIVAMISTA
MISTA
Fonte: SANTOS (1999); GONSALVES (2001). (*) Dados revistos e ampliados pelos autores.
5.1 Segundo os Objetivos
a) pesquisa
exploratória
2 Texto originalmente produzido por Marcos Antonio da Silva para a RICESU/CEAD PUC Goiás.3 Enfermeira, aluna do Curso de Pós-Graduação em Oncologia do CEEN/PUC Goiás
11
Em raras investigações não se adota a modalidade exploratória,
embora nem sempre se mencione a sua adoção, porque "[...] é tipicamente a
primeira aproximação de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um
fato ou fenômeno [...]" (SANTOS, 1999, p. 26). Esta se "[...] caracteriza pelo
desenvolvimento e esclarecimento de idéias, com o objetivo de oferecer uma visão
panorâmica, uma primeira aproximação a um determinado fenômeno que é pouco
explorado [...] também denominada “pesquisa de base” [...] suporte para a realização
de estudos mais aprofundados sobre o tema." (GONSALVES, 2001, p. 65).
Conforme o que se quer investigar permite "[...] ao investigador aumentar sua
experiência em torno de determinado problema [...]" (TRIVIÑOS, 1987, p. 109).
b) pesquisa descritiva
Consiste em "[...] descrever um fato ou fenômeno [...] levantamento das
características conhecidas, componentes do fato/fenômeno/problema [...] (SANTOS,
1999, p. 26). E por isso, "[...] objetiva descrever as características de um objeto de
estudo [...]" (GONSALVES, 2001, p. 65). Integra, junto à pesquisa explicativa, as
modalidade que "[...] buscam-se as razões que existem nas coisas. (GONSALVES,
2001, p. 66). E reconhece que: "[...] Toda ciência é antes de tudo uma descrição da
realidade [...] essa descrição pode ser conduzida em diferentes níveis de abstração
ou generalização [...]” (CASTRO, 1977, p. 66).
E além do mais "[...] a pesquisa descritiva” (de variáveis isoladas),
corresponde a uma fase bastante preliminar do processo científico e a um nível de
ambição muito modesto [“...]” (CASTRO, 1977, p. 66). E nesse caso: "[...] O foco
essencial destes estudos reside no desejo de conhecer a comunidade, seus traços
característicos, suas gentes, seus problemas [e outros] [...] (TRIVIÑOS, 1987, p.
110). Mas, deve-se "[...] conhecer e interpretar a realidade, sem nela interferir para
modificá-la [...]" (RUDIO, 2000, p. 69)
c) pesquisa experimental
Ao adotar essa modalidade deve-se considerar que o que se pretende
investigar "[...] se refere a um fenômeno que é reproduzido de forma controlada,
submetendo os fatos à experimentação (verificação) [...] [busca] evidenciar as
relações entre fatos e as teorias [...]" (GONSALVES, 2001, p. 66). Nesse caso, "[...]
12
o pesquisador manipula deliberadamente algum aspecto da realidade [...] a fim de
observar se produz certos efeitos [...]" (RUDIO, 2000, p. 69)
d) pesquisa explicativa
Como a própria denominação induz, esta modalidade visa explicar um
aspecto da realidade e por isso "[...] [cria] uma teoria aceitável a respeito de um fato
ou fenômeno [...] (SANTOS, 1999, p. 27). Porque “[...] pretende identificar os fatores
que contribuem para ocorrência e o desenvolvimento de um determinado fenômeno
[...] convive muito bem com os tipos de pesquisa colocados anteriormente.
(GONSALVES, 2001, p. 66). Nesse caso "[...] [busca] estudar o nexo, a associação
entre duas ou mais variáveis [...]” (CASTRO, 1977, p. 66).
e) pesquisa diagnóstica
Propõe reunir dados teóricos e documentais, e após selecionar e interpretar
com a finalidade de apresentar um relatório sobre a viabilidade de um projeto de
ação. Geralmente precede a modalidade de pesquisa-ação. Por isso, [...] requer
uma base teórica sólida, mas também bons conhecimentos de pessoas e
instituições [...] trabalho de triagem e síntese, em estilo direto, visando não resolver
controvérsias e dúvidas, mas colocá-las às claras, em nítido contraste com o que é
sabido e pacífico [...] (CASTRO, 1977, p. 64). Pode ser necessário realizar
levantamentos especialmente para fins de complementar as informações.
f) estado da arte
Consiste na revisão da literatura científica sobre o tema e temática
específica (objeto da pesquisa) (FÉLIX, 1998) Esta modalidade em constructo
elaborado no Projeto PNUD (2004), também é conhecida como estado do
conhecimento. Parte de um recorte temporal definido elabora uma revisão teórica de
um determinado campo do saber que permita a compreensão do estado do
conhecimento construído (SOARES, 1989).
Para David Auseber (apud MOREIRA, 1985), consiste em reconciliação
integrativa, que a partir de relações entre temas e conceitos já conhecidos procura
estabelecer nexos entre diferenças e semelhanças, e que facilita a aprendizagem na
pesquisa. Analisa as idéias dos autores, explora as relações possíveis entre os
13
temas e os objetos de estudos de diversos trabalhos e reconcilia as inconsistências
ou incongruências reais ou aparentes (RONCA, 1980, p. 68).
g) pesquisa participante
Descreve o significado das ações e interações, conforme a ótica dos
autores (ANDRÉ, 1995). Embora centrada no pesquisador, este remete aos grupos
investigados a tarefa de definir problemas e os envolve nos procedimentos
metodológicos, no sentido de auxiliá-los à identificação de problemas e a análise
destes no sentido de solucioná-los (LE BOTERF).
h) pesquisa-ação
A pesquisa-ação é uma alternativa que busca o conhecimento de um
aspecto da realidade e envolve pesquisador e pesquisados para uma ação, com
intervenção para mudar, circunscrita a uma estreita faixa de interesses (problemas
que atingem faixas reduzidas de população). O investigador provoca atitudes de
mudanças, mas delas não participa (SILVA, 2001). É uma forma de pesquisa
participante, mas a recíproca não é verdadeira (THIOLLENT, 1999).
5.2 Segundo os Procedimentos de Coleta
a) experimento
Por excelência constitui a modalidade de pesquisa mais adotada pelas
ciências exatas e da saúde, e ocorre "[...] quando um fato ou fenômeno da realidade
é reproduzido de forma controlada, com o objetivo de descobrir os fatores que o
produzem ou que pôr ele são produzidos" [...] (SANTOS, 1999, p. 27). Como
representa a abordagem típica da Ciência Moderna, requer que: "[...] A observação
de um fenômeno leva o pesquisador a supor tal ou tal causa ou conseqüência: é a
hipótese. Somente o teste dos fatos, a experimentação, pode demonstrar sua
precisão." (LAVILLE, DIONNE, 1999, p. 27).
E, nesse caso, é reconhecidamente positivista "[...] exige um
planejamento rigoroso [...] exata formulação do problema e das hipóteses que
permitem uma delimitação precisa das variáveis que atuam sobre o fenômeno,
fixando com exatidão a maneira de controlá-las. A escolha do design apropriado é
fundamental par o êxito do experimento.” (TRIVIÑOS, 1987, p. 112). Pressupõe a
adoção de rigor, porque "[...] é uma situação, criada em laboratório, com a finalidade
14
de observar, sob controle, a relação que existe entre fenômenos [...]" (RUDIO, 2000,
p. 75). E, na qual "[...] o pesquisador precisa criar condições que, embora artificiais,
são perfeitamente controladas, para responder uma pergunta [...]" (VIEIRA,
HOSSNE, 2001, p. 49).
b) ex-post-facto
Rúdio (2000), a determina como integrada as modalidades bibliográfica e
descritiva e não a considera como experimental. Entretanto, Santos (1999, p. 29)
afirma que "[...] trata-se de pesquisa experimental. A diferença é que aqui o
fato/fenômeno põe-se naturalmente, anterior ou sem controle do pesquisador [...]".
ca) levantamento
Utilizada como recurso para variadas modalidades de pesquisa, por si só não
constitui uma produção científica, desse modo, por isso deve-se estabelecer uma
relação com a teoria consiste em produção de dados empíricos. Caracteriza a "[...]
busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos dados que
se deseja obter [...] útil em pesquisas exploratórias e descritivas [...]" (SANTOS,
1999, p. 29). Em essência, "[consiste em] investigar, levantar, selecionar e julgar
criticamente o material e as interpretações existentes [...] não é propriamente uma
pesquisa científica" (CASTRO, 1977, p. 65).
d) estudo de caso
Constitui um recorte da realidade com a finalidade de melhor conhecer o
fenômeno e "[...] privilegia um caso particular, uma unidade significativa, considerada
suficiente para análise de um fenômeno [...] ao realizar um exame minucioso de uma
experiência, objetiva colaborar na tomada de decisões sobre o problema estudado,
indicando as possibilidades para sua modificação." (GONSALVES, 2001, p. 67).
Desse modo, "[...] [examinam-se] apenas uns poucos exemplos das unidades
consideradas [...] mesmo no estudo de caso, o interesse primeiro não é pelo caso
em si mas pelo que ele sugere a respeito do todo. [grifo do autor]" (CASTRO, 1977,
p. 88).
A vantagem mais marcante dessa estratégia de pesquisa repousa, é claro,
na possibilidade de aprofundamento que oferece, pois os recursos se vêem
concentrados no caso visado, não estando o estudo submetido às restrições ligadas
15
à comparação do caso com outros casos [...] (LAVILLE, DIONNE, 1999, p. 156).
Segundo Triviños (1987, p 110), integra a modalidade de estudos descritivos e “[...]
têm por objetivo aprofundarem a descrição de determinada realidade [...]”. Mas, para
que seja adotada é necessário um estudo metodológico sobre o seu emprego e
reconhecer que não é inferir resultados para a realidade como um todo.
e) pesquisa bibliográfica
Observar a relevância do que for consultar, pertinência dos autores em relação ao
conhecimento divulgado, atualização e outros e pode ser reconhecida como
científica. Esta modalidade inclui "[...] a documentação do pesquisador consiste
principalmente em livros e artigos; mas também pode ser de relatórios de
pesquisa não publicados, teses, enciclopédias e dicionários especializados,
resenhas de obras, inventários de diversas naturezas [em bibliografias gerais de
referência, bibliografias em ciências humanas, bibliografias gerais por disciplina e
bibliografias temáticas]" (LAVILLE, DIONNE, 1999, p. 113).
f) pesquisa de referências
Na atualidade, devido à amplitude, de fontes originalmente denominadas como
bibliográficas é possível agrupá-las como pesquisa de referências se forem tomadas
no processo de investigação as bases eletrônicas (inclusive Internet) e outras bases
que não podem ser incluídas se tomar o sentido etimológico do termo bibliografia
(escrita em livro), tais como filmes (inclusive DVD e fita cassete), fotos, desenhos,
mapas, entre outros.
g) pesquisa documental
No caso de se adotar o estudo que visa à construção de arquivo requer
validação quando existir o suporte teórico. Se baseada em relatos, também, deve
submeter os depoimentos a cruzamentos com outros informantes que tenham
participado dos eventos. Para não correr riscos de obter dados que sejam filtrados,
devido à característica humana de traduzir as informações de forma seletiva.
Integram "[...] as fontes de informação que ainda não receberam organização,
tratamento analítico e publicação [...]" (SANTOS, 1999, p. 30). Em outras palavras,
implica que "[...] a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou
16
não [tradições orais], constituindo o que se denomina de fontes primárias [...]”
(LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 174).
h) pesquisa participativa
Pode-se afirmar que constitui modalidade recente e adotada, em especial,
nas áreas das ciências humanas e sociais, daí "[...] [propõe] a efetiva participação da
população pesquisada no processo de geração de conhecimento, que é considerado
um processo formativo [incluídas a pesquisa participante e a pesquisa-ação] [...]"
(GONSALVES, 2001, p. 67). Esta modalidade tem como técnica "[...] a observação
[pesquisa] participante [porque exige] o envolvimento directo que o investigador de
campo tem com um grupo social que estuda dentro dos parâmetros das próprias
normas do grupo [...]” (ITURRA, [199-], p. 149).
Adotada, na origem como modalidade de investigação de base política,
com o intuito de mudar/transforma realidades da vivência incluindo as concepções
do investigador. Implica em que este seja identificado como membro do grupo, o que
requer não criar nenhum distanciamento aparente entre a sua condição de
pesquisador e os pesquisados. Elimina a relação de sujeito-objeto, por isso é
modalidade de pesquisa alternativa, por excelência.
5.3 Segundo as Fontes de Informação
a) pesquisa de campo
Qualquer área da ciência pode adotar essa modalidade. Porque é "[...]
lugar natural onde acontecem os fatos e fenômenos [...] é a que recolhe os dados in
natura, como percebidos pelo pesquisador [...]" (SANTOS, 1999, p. 30). Implica na
"[...] busca a informação diretamente com a população pesquisada [...] sobretudo
aquelas que possuem um caráter exploratório ou descritivo." (GONSALVES, 2001,
p. 67). E geralmente é "[...] utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de
uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou
as relações entre eles." (LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 186).
Para sua execução inclui levantamento de dados, documental, relatos
e depoimentos. Como técnicas adota a observação direta ou indireta, o diário de
campo, questionários, formulários, instrumentos de aferição e outros que permitam
obter as informações. Requer do pesquisador um estudo precedente sobre o que se
17
pretende investigar em teorias e documentos. Quase sempre exige uma pesquisa-
piloto (prévia do estudo), para que se valide o resultado final.
b) pesquisa de laboratório
Embora seja aferida como um "[...] espaço e momento de uma
pesquisa [...] [pode ocorrer com] interferência artificial na produção do fato/fenômeno
ou a artificialização de sua leitura, geralmente melhorando as capacidades humanas
naturais de percepção [...] (SANTOS, 1999, p. 31). É ressalvado como o "[...]
procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato. Ela descreve e analisa
o que será ou ocorrerá em situações controladas. Exige instrumental específico,
preciso, e ambientes adequados." (LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 190). O que
eliminaria o caráter científico de outras modalidades o que, em absoluto, deve-se
concordar.
c) pesquisa bibliográfica (referências)
Antes de tudo "[...] deve encabeçar qualquer processo de busca
científica que se inicie [...]" (SANTOS, 1999, p. 31). O que nem sempre consiste em
regra para alguns estudos realizados na área das ciências exatas, sob a justificativa
de produção de dados originais. Estranho, porque, em termos de conhecimento o
que se tem como originalidade é a abordagem, visto que se constitui em processo.
De fato, "[...] abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema [...]"
(LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 183).
d) pesquisa documental
Além de relatos e depoimentos integra-se de "Arquivos públicos:
municipais, estaduais e nacionais; arquivos particulares: distinguir entre domicílios e
instituições; Fontes estatísticas: a cargo de vários órgãos particulares e oficiais."
(LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 176).
e) Internet
A consulta em Rede Eletrônica, a Internet (ver leitura recomendada),
exige do pesquisador cuidado e bom senso para não incluir dados sem relevância,
devido ao volume de informações e que pode comprometer, pela dispersão, a coleta
dos dados. Não é em vão que alguns admitem ser um "lixão" a ser vasculhado, e
18
que esse recurso de pesquisa constitui, em verdade, um ato de garimpar, neste
aspecto, deve-se proceder com critérios de validade, que inclui um exame detalhado
dos conteúdos. Caso venha a utilizar os dados da Rede estes devem ser
impressos/gravados e arquivados para não incorrer no risco da página vir a ser
desativada.
5.4 Segundo a Natureza da Análise dos Dados
Os enfoques quantitativo e qualitativo já foram tratados como excludentes,
diferentemente do que ocorre na atualidade. Mas, se tomá-los em separado tem-se
que a pesquisa quantitativa corresponde à "[...] explanação das causas, por meio de
medidas objetivas, testando hipóteses, utilizando-se basicamente da estatística [...]"
(GONSALVES, 2001, p. 68). No caso das Ciências Humanas, a redução das
complexidades sócio-econômicas e político-culturais a enunciados decorrentes de
percentuais.
No caso do qualitativo tem-se que, desde a origem, "[...] preocupou-se com a
compreensão, com a interpretação do fenômeno, considerando o significado que os
outros dão às suas práticas, o que impõe ao pesquisador uma abordagem
hermenêutica." (GONSALVES, 2001, p. 68). [explicitar melhor do que trata a
pesquisa qualitativa].
6- REFERENCIAR A BIBLIOGRAFIA
O ato de referenciar consiste em padronização de dados oriundos de
documento (qualquer suporte que contenha informação registrada) para identificar a
fonte. Denota o cumprimento de regras técnico-científico-acadêmicas que levam o
autor do trabalho a reconhecer o conhecimento em processo, assim como a
resguardar os direitos autorais do que é consultado. Compõe-se de elementos
essenciais (autor, título, edição, local, editora e data de publicação) e elementos
complementares (que melhor caracterizam o documento).
A sequência padronizada (uniforme) é obrigatória (por exemplo, não alternar
prenomes abreviados com os por extenso), da mesma forma que o alinhamento na
margem esquerda e a pontuação (padrões internacionais). O título pode ser
destacado em negrito, itálico ou grifado (o importante é destacá-lo). Se optar por
19
elementos complementares, utilizá-los em toda a lista. Para casos específicos
devem ser submetidos à Norma NBR 6023:2002 e, se omissos nesta, utilizar o
Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para melhor entendimento serão
apresentados, a seguir, exemplos que ilustram os referenciamentos mais comuns.
6.1- LIVRO
a) Com autor
SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG,
2000.
b) Coletânea organizada pelo autor
SILVA, Marcos Antonio da (Org.). Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG,
2000.
c) Quando utilizado apenas um capítulo da coletânea e se este for da lavra
do autor-organizador
SILVA, Marcos Antonio da. O sistema penitenciário: disposições legais e suas
limitações. In: ______(Org.). Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG,
2000.
d) Até três autores é obrigatório citar todos
SILVA, Marcos Antonio da; ALVES, Gisley; OLIVEIRA, Hugo Alves de. Sistema
penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à
realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.
e) Mais de três autores
20
SILVA, Marcos Antonio da et al. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG,
2000.
f) Sine loco, (sem local de publicação)
SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade.[S.l.]: Ed. da UCG, 2000.
g) Sine nomine (sem editora)
SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia:[s.n], 2000.
h) Sine loco e sine nomine (sem local e sem editora)
SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. [S.l.; s.n.], 2000.
i) Sem autoria
SISTEMA penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando no CEPAIGO: do
discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.
j) Sine data (sem indicação de data)
Não se deve deixar de constar a data de publicação. Quando não for possível
identificar, adotar os seguintes procedimentos, no lugar da data, e sempre
entre colchetes: [1960 ou 1961] um ano ou outro; [1970?] data provável;
[1975] data certa não indicada no item; [entre 1910 e 1915], intervalos no
máximo até 20 anos; [ca. 1980] data aproximada; [196-] década certa; [196-?]
década provável; [19-] século certo; [19-?] século provável.
21
6.2 REVISTAS E PERIÓDICOS (destaca-se o nome da revista ou do periódico).
SOBRENOME do autor do artigo, Prenomes. Título do artigo: subtítulo. Nome da
Revista, Local, Ano da edição, volume, número, páginas em que se situa o artigo,
mês(es) ano.
SILVA, Marcos Antonio da. A pesquisa-ação como facilitadora de mudanças in loco.
ESTUDOS, Goiânia, v. 28, n. 5, p. 989-1003, set./out. 2001.
SANTANA, Maria Rita. Ensino e Pesquisa em debate. Fragmentos de Cultura,
Goiânia, Ano 5, v. 4, n. 14 (especial), p. 25-33, nov. 1995.
6.3- JORNAL (destaca-se o nome do jornal)
SOBRENOME do autor do artigo, Prenomes. Título do artigo. Nome do Jornal(o
mais destacado). Local, dia, mês e ano. Seção, página.
NOVAES, Washington. O grito da ciência. O Popular, Goiânia, 22 jul. 2004. Opinião,
p. 8.
6.4- LEIS, ACÓRDÃOS E SIMILARES
LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título e número da lei, data. Ementa. Referenciação da
publicação.
BRASIL. Decreto-lei n.º 2.423, de 7de abril de 1988. Estabelece critérios para
pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos na Administração Federal Direta e Autárquicas e dá outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 126, n. 66, p. 6009, 8 abr.
1988.
6.4.1 Constituição Federal:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 1988.
22
6.4.2 Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais:
LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da corte. Emenda ou acórdão. Tipo e número do
recurso. Partes litigantes. Relator: nome. Data. Referenciação da publicação.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição.
Extradição n.º 410. Estados Unidos da América e José Antônio Hernandez. Relator:
Ministro Rafael Mayer. 21 mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília,
DF, v. 109, p. 870-879, set. 1984.
6.5- ELETRÔNICOS (Documentos eletrônicos disponíveis na Internet)
6.5.1- ARTIGOS COM AUTORIA
SOBRENOME, Prenomes. Título. Disponível em: < http:// ...>. Acesso em: dia mês
ano. <"http://www.ipea.gov.br/pub/td/2001/td_0830.pdf>. Acesso em: 6 abr. 2002.
CAMARANO, Ana Amélia. O idoso brasileiro no mercado de trabalho. Disponível
em: <http://....>
6.5.2-ARTIGOS SEM INDICAÇÃO DE AUTORIA
TÍTULO. Disponível em: < http:// ...>. Acesso em: dia mês ano.
OS ANOS 70. Disponível em: <http://www.bio2000.hpg.ig.com.br/historia.htm>
Acesso em: 14 out. 2001.
6.5.3- PARTE DE UM TRABALHO
SOBRENOME (do autor), Prenomes. Título. In: Referências eletrônicas
<http://www.wame.org/urmport.htm > Acesso em: 22 abr. 2002.
SAMPAIO, Daniel. Lente média: a escola. In: ______. Indisciplina: um signo
geracional? Disponível em:
<http://www.iie.min-edu.pt/biblioteca/ccoge06/index.htm>.
Acesso em: 13 dez..2001.
6.5.4- VERBETE DE DICIONÁRIO
VERBETE. In: Referências eletrônicas. NOOLÓGICO. In: Dicionário da Língua
Portuguesa Porto Editora. Porto, Portugal: Porto Editora, 2001. Disponível em:
23
<http://www.portoeditora.pt/dol/default.asp?param=08010100 > . Acesso em: 6 maio
2002.
6.5.5- JORNAL
Referências bibliográficas. Referências eletrônicas.
NOVAES, Washington. O paradoxo ambiental. JC e-mail, 3 maio 2002. Disponível
em: <http://200.177.98.79/jcmail/Detalhe.jsp?
id=2056&JCemail=2025&JCdata=2002-05-03.html>. Acesso em: 6 maio 2002.
6.5.6- PUBLICAÇÃO PERIÓDICA (REVISTA)
ARAÚJO, Andréa Cristina Marques. A informação como fator diferenciador para o
sucesso estratégico das organizações. Revista UNICAMP. Disponível em: <
http://www.revista.unicamp.br/infotec/artigos/andrea_cristina.html> . Acesso em: 6
maio 2002.
6.5.7- REFERÊNCIA LEGISLATIVA
BRASIL. Decreto n.º 4.215, de 3 de maio de 2002. Altera o quantitativo dos cargos
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, remanejados
na forma do art. 7º e do Anexo ao Decreto n° 4.128, de 13 de fevereiro de 2002, e
dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 3 maio 2002. Disponível
em:<http://www.in.gov.br/imprimir.asp?id=653079700&tela=imp>. Acesso em: 6
maio 2002.
6.5.8- TRABALHOS ACADÊMICOS, DISSERTAÇÕES E TESES:
SOUZA, André Domingos Araújo. Imagem tridimensional da deformação da
musculatura extraocular na orbitopatia de Graves: implicações do efeito de volume
parcial. 2002. Tese (Doutorado em Física Aplicada à Medicina e Biologia). –
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponíveis/59/59135/tde-23042002-153215/ >
Acesso em: 6 maio 2002.
24
6.5.9- TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS
MARCOVITCH, Jacques. Universidade Pública do Brasil. In: SIMPÓSIO "A
Universidade Pública no Brasil ABC-SBPC", 1998, Rio de Janeiro. Anais
eletrônicos... Rio de Janeiro: SBPC, [200-?]. Disponível em:
<http://www.sbpcnet.org.br/documentos/texto_marcovitch.html >. Acesso em: 6 maio
2002.
7- REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação: referências - elaboração: NBR 6023: 2002. Rio de Janeiro, 2002.
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.
Campinas, SP: Alínea, 2001.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e
Francisco Settineri. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. MEDEIROS
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MICHALISZYN, Mario Sergio; TOMASINI, Ricardo. Pesquisa - orientações e
normas para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos. Rio de
Janeiro: Vozes, 2007.
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira,
1997.
RESOLUÇÃO Nº 009/2011.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortêz, 2002.
25
SILVA, Marcos Antonio da. Normas para elaboração e apresentação do trabalho
acadêmico na UCG. Goiânia: Ed. da UCG, 2002.
TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 4.
ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999. OLIVEIRA
UFF. Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) Nem que parece é: entenda o
que é plágio. Disponível em: http://www.noticias.uff.br/ arquivos/cartilha-sobre-plagio-
academico.pdf. Acesso: 16/04/2013.
26
APEDICE I
ROTEIRO PARA APRESENTAÇAO DO TEXTO
27
INSERIR NOME DA/O AUTORA/A DA MONOGRAFIA
INSERIR TÍTULO DA MONOGRAFIA
GOIÂNIA
2013
28
INSERIR NOME DO/A AUTOR/A DA MONOGRAFIA
INSERIR TÍTULO DA MONOGRAFIA
Monografia elaborada para fins de avaliação
parcial de Trabalho de Conclusão de Curso, do
Curso de Pedagogia, da Unidade Acadêmico-
Administrativa de Educação, da Universidade
Católica de Goiás.
Professor Orientador: Inserir Título e Nome do Professor/a
GOIÂNIA
2013
29
INSERIR NOME DA/O AUTORA/A DA MONOGRAFIA
INSERIR TÍTULO DA MONOGRAFIA
Apresentação de TCC, na modalidade de Monografia, no Curso de
Pedagogia, da Unidade Acadêmico-Administrativa de Educação da Universidade
Católica de Goiás
Prof./a Orientador/a: Inserir Título e nome
____________________________
Assinatura
Conteúdo: (até 7,0) ___________ ( )
Apresentação Oral: (até 3,0) ___________ ( )
Prof./a Convidado/a: Inserir Título e nome
____________________________
Assinatura
Conteúdo: (até 7,0) ___________ ( )
Apresentação Oral: (até 3,0) ___________ ( )
Goiânia, ___/___/2013.
30
DEDICATÓRIA
(Item opcional, caso contemplado,
relacionado ao afeto e à crença)
31
AGRADECIMENTOS
(Item opcional, caso contemplado,
relacionado a quem efetivamente
contribuiu para a elaboração da
monografia).
32
“Epígrafe – entre aspas e sem
título – (Item opcional, caso contemplado,
relacionado efetivamente ao conteúdo da
monografia)” (AUTORIA DA CITAÇÃO).
33
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................
LISTA DE TABELAS E/OU QUADROS (SE FOR O CASO)............................
LISTA DE FIGURAS (SE FOR O CASO)............................................................
INTRODUÇÃO......................................................................................................
I - INSERIR TÍTULO DO CAPÍTULO.................................................................
II - INSERIR TÍTULO DO CAPÍTULO................................................................
III - INSERIR TÍTULO DO CAPÍTULO..............................................................
CONCLUSÃO.......................................................................................................
REFERÊNCIAS ....................................................................................................
APÊNDICES (SE FOR O CASO).........................................................................
ANEXOS (SE FOR O CASO)...............................................................................
Sugestão: fazer o sumário em uma tabela e imprimir sem bordas para facilitar a
organização da numeração no final.
34
RESUMO
Entre 100 a 200 palavras, sem parágrafo, espacejamento simples e redigido
na terceira pessoa do singular, na voz ativa.
Exemplo:
ONCOLOGIA E A CRIANÇA: o papel do enfermeiro junto à família
Joana Darc de Sousa Morais Santana
Antônio Evaldo Oliveira
RESUMO: esta pesquisa, de cunho bibliográfico, tem como objetivo descrever o papel do enfermeiro no processo de cuidado da criança oncológica, bem como avaliar a participação da família junto à criança. Este estudo fundamentou-se em teóricos especialistas na área, em artigos científicos e documentos dos órgãos da saúde, desenvolvendo assim, uma pesquisa descritivo-exploratório, com análise qualitativa. Os resultados encontrados indicam que o papel do enfermeiro oncológico pediátrico inclui a necessidade de desenvolver métodos de abordagem junto á família em suas ações na assistência a criança oncologica, particularizando o cuidado de acordo com a singularidade de cada caso. Isto porque, o câncer infantil afeta todos os membros da família, em todos os aspectos de suas vidas. É imprescindível que as ações de enfermagem sejam direcionadas para facilitar o enfrentamento do câncer, por parte da criança e da família, na hospitalização e tratamento.
Palavras-chave: Oncologia. Criança e Família. Tratamento; Enfermagem.
Professor Titular da PUC Goiás, Mestre em Educação, Orientador. [email protected]
35
INTRODUÇÃO
Início do primeiro parágrafo.
CAPÍTULO I
INSERIR TÍTULO DO CAPÍTULO
Início do primeiro parágrafo.
CAPÍTULO II
INSERIR TÍTULO DO CAPÍTULO
Início do primeiro parágrafo.
CAPÍTULO III
INSERIR TÍTULO DO CAPÍTULO
Início do primeiro parágrafo.
36
CONCLUSÃO
Início do primeiro parágrafo.
REFERÊNCIAS
Início das referências (Normas da ABNT).
37
APEDICE II
ROTEIRO PARA APRESENTAÇAO PÚBLICA DO TRABALHO
a) apresente-se e exponha o tema escolhido: dimensione as contribuições
para a sua formação.
b) historie o porquê do estudo: o título da pesquisa, o porquê do problema
estudado.
c) descreva suas atividades: a busca de dados preliminares, a leitura, as
anotações, a coleta de dados: destaque as entrevistas (se for o caso), exponha as
limitações (problemas institucionais, acesso a fontes, e outros).
d) exponha os principais resultados obtidos: o desenvolvimento do trabalho
apresentado de forma sintética (elabore esquema) optando por um dos seguintes
recursos: Data show, retroprojetor, esquema no quadro, cartaz, ou outra técnica.
e) conclusão: destaque os principais resultados; aponte as contribuições
para o conhecimento; indique possíveis desdobramentos para a continuidade da
investigação em destaque ou para outra(s) decorrente(s).
f) coloque-se à disposição para possíveis perguntas.
g) após ser declarado pela banca que não haverá mais nenhuma indagação
quanto ao conteúdo apresentado, agradeça ao(à) orientador(a), aos componentes
da mesa e ao público presente.
h) o tempo previsto para apresentação deve ser previamente combinado.
38
Ver no projeto de curso se consta TCC ou monografia;
Utilizar colchetes;
Evidenciar o papel dos:
Orientadores;
Dos alunos;
Dos leitores.
A pesquisa quantitativa em educação.
Evidenciar o peso da apresentação da monografia; a importância da
apresentaçao aparece no texto?
I. INTRODUÇÃO
Em 2010/2, a acadêmica Jussilene Pereira da Silva Duarte cursou a disciplina EDU1120 Didática Fundamental com muito êxito e brilhante participação como aluna e líder de turma. A partir daí, acompanho o seu desempenho acadêmico na Representação de Turma, oportunidade em que ela sempre descortinou a problemática que envolve o processo de ensino e aprendizagem e as relações pedagógicas ocorridas na “caixa preta da sala de aula”, conforme denomina o Professor Dr. José Carlos Libâneo orientador da Monografia.
Agradeço o convite para ser a examinadora da primeira produção acadêmico-científica e de pesquisa da Jussilene, sob a orientação do Professor Libâneo, meu Amigo e Mestre.
Conhecendo a acadêmica Jussilene, como aluna e representante de turma, posso atestar a sua inteira dedicação a este estudo e, com a inestimável contribuição de seu orientador, é possível perceber a capacidade que ela teve de fazer de suas preocupações de estudante um objeto de investigação, haja vista que, durante a graduação em Pedagogia, expressou constante interesse pela temática da formação de professores e questionou a prática pedagógica dos professores que ministravam aulas no Curso e dos professores com os quais teve contato na lida com os campo de estágio.
Não é mesmo de se admirar que o tema de sua Monografia tenha sido sobre: A Influência de Características Pessoais e Profissionais do Professor nas Atitudes dos Alunos na Classe em Relação à Atividade de Estudo.
Pela qualidade da produção acadêmica apresentada, sugiro que ao concluir os estudos na graduação, a Jussilene pense, seriamente, em continuar seus estudos na Pós Graduação. Se neste momento ainda não puder ser a Stricto Sensu que seja a Lato Sensu, como uma preparação para o caminho que deverá ser trilhado em um Mestrado, investigando estudos nesta área e aprofundando o referencial teórico que subsidiou o tema da Monografia.
39
II. ASPECTOS QUE OBSERVO NAS MONOGRAFIAS APRESENTADAS
Dentre os meus 27 anos de PUC Goiás, 24 anos constituem-se de experiência na disciplina Monografia, e quando participo de Bancas no Curso da Pedagogia, analiso os estudos realizados sob três aspectos: a centralidade da temática no campo da educação; o aspecto metodológico do estudo e as questões que o estudo suscita.
Explico que o primeiro deles - a centralidade da temática no campo da educação, da pedagogia, do ensino, da formação de professores, do contexto escolar, enfim, na área de formação e atuação profissional do pedagogo - refere-se a uma das formas mais contundentes de o pedagogo respeitar, difundir e valorizar o seu campo profissional e, além disso, produzir conhecimentos e aprofundá-los na área da educação, implementando o debate em torno de nosso objeto de estudo, investigação e trabalho que é a educação, a Pedagogia e a escola.
O segundo consta do aspecto metodológico do estudo. Neste aspecto entram a forma e a estrutura do trabalho. A forma abrange a organização, a sequência lógica da produção, a coerência na utilização das normas da ABNT, as Referências Bibliográficas devidamente citadas no texto e elencadas ao final do estudo. Na estrutura incluo o referencial teórico adotado, a devida formulação do problema de pesquisa, a justificativa e a relevância do tema, assim como a clareza dos objetivos do estudo.
O terceiro aspecto envolve as questões que o estudo suscita, as quais merecem ser esclarecidas pelo pesquisador.
Estes três aspectos serão tratados em seguida a partir do estudo em pauta.
III. ASPECTOS OBSERVADOS NA MONOGRAFIA APRESENTADA PELA ACADÊMICA JUSSILENE
1. Quanto ao primeiro aspecto - centralidade do tema no campo da educação
A pesquisa em questão se insere no âmbito da educação, com muita propriedade e competência, tratando da influência de características pessoais e profissionais do professor nas atitudes dos alunos na classe em relação à atividade de estudo. O tema envolve o campo de atuação profissional e área de estudo e investigação do pedagogo.
2. Concernente ao segundo aspecto que é o metodológico: forma e estrutura
2.1. A forma do estudo
Sob o ponto de vista da forma, o trabalho se apresenta excelente: o texto é claro, bem redigido, a linguagem é fluente, os elementos constitutivos da pesquisa são bem descritos, corentes, seguem uma lógica e são desenvolvidos conforme esta lógica. Apresentei algumas observações e
40
sugestões para a Jussilene, no sentido de que ela aprimorasse o texto e, com certeza, elas foram incorporadas ao documento que temos em mãos.
2.2. Em relação à estrutura da pesquisa
A estrutura do presente estudo é organizada em três Capítulos que se interagem, sendo construída: pela pesquisa bibliográfica e de campo com enfoque na pesquisa qualitativa. O problema de pesquisa é claramente enunciado, assim como é destacada a relevância do tema na justificativa do estudo. O referencial teórico é explícito e fundamenta toda a construção da pesquisa, os objetivos são claros e evidenciados em diversificados momentos do texto. As conclusões contemplam as análises e proposições a que a pesquisadora chegou com a realização da Monografia.
2.3. Aspecto que envolve questões importantes suscitadas pelo estudo
O estudo em pauta suscitou questões de relevância que merecem ser esclarecidas pela acadêmica, são elas:
1º) No Capítulo I (item 1.1. Saberes docentes e as características pessoais e profissionais. p. 11), encontra-se o seguinte texto:
“Vamos nos deter aqui apenas sobre três destes tipos de conhecimento: o conhecimento do
conteúdo, o conhecimento pedagógico dos conteúdos e o conhecimento do currículo, esclarecendo
como estes conhecimentos interferem na formação acadêmica”.
- Exponha o que você aprendeu sobre os três tipos de conhecimento enfocados pelo estudo
2º) No Capítulo II (Envolvimento das crianças com o conteúdo, o professor liga os
conteúdos com os motivos dos alunos? p. 25), está registrada a ideia abaixo:
“Foi possível perceber que durante toda a leitura acontecia um andaime em relação aos
conhecimentos dos alunos, pois elas traziam uma informação e a professora avançava naquele
conhecimento, ou seja, nesses momentos a ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal) era
transformada em ZDR (Zona de Desenvolvimento Real), por meio da mediação da professora”.
- Explique a sua compreensão de ZDP e de andaimagem, discernindo a autoria destes
conceitos.
3º) Na Conclusão (p. 32), o item “d” expressa a afirmação que se segue:
41
“d) As características sociais e culturais dos alunos também influenciam fortemente na aquisição dos conteúdos; no caso da escola em que se realizou a pesquisa, observei que a experiência social e cultural da maioria das crianças é maior do que a das professoras”.
- Esclareça o seu entendimento desta assertiva.
4º) Sugestão
Retornar os Resultados constantes de todo o Relatório da Pesquisa para a escola, a fim de
que os sujeitos: as professoras sejam participadas da relevância de um trabalho de pesquisa
qualitativa, fundado na realidade e na investigação referenciada em base teórica.
Muito Obrigada, Professora Eliane Silva.