metodologia de pesquisa

13
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA Ana Carolina Bastos, Carolina Langaro e José Roberto Lopes A importância do acompanhamento psicológico em Pacientes em processo de transplante. PORTO ALEGRE 2015

description

projeto de pesquisa em psico hospitalar

Transcript of metodologia de pesquisa

CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

Ana Carolina Bastos, Carolina Langaro e José Roberto Lopes

A importância do acompanhamento psicológico em

Pacientes em processo de transplante.

PORTO ALEGRE

2015

Ana Carolina Bastos, Carolina Langaro e José Roberto Lopes

A importância do acompanhamento psicológico em

Pacientes em processo de transplante.

Trabalho apresentado para a disciplina Metodologias Quantitativas e Qualitativas de Pesquisa, pelo Curso de Psicologia do Centro Universitário Ritter dos Reis- UniRitter, ministrada pelo professor(a) Paula Cassel.

Porto Alegre

2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3

2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 5

2.1 Objetivo Geral ......................................................................................................... 5

2.2 Objetivo Especifico ................................................................................................ 5

3 METODO ..................................................................................................................... 6

3.1 Delineamento .......................................................................................................... 6

3.1 Participantes ........................................................................................................... 6

3.3 Instrumentos ........................................................................................................... 6

4 PROCEDIMENTOS ..................................................................................................... 7

4.1 Procedimentos de coleta de dados ..................................................................... 7

4.2 Procedimento de análise de dados ..................................................................... 7

4.3 Procedimentos éticos ............................................................................................ 7

5 CRONOGRAMA .......................................................................................................... 8

6 ORÇAMENTO ............................................................................................................. 9

7 REFERENCIAS ......................................................................................................... 11

8 ANEXOS .................................................................................................................... 12

3

1 INTRODUÇÃO

O transplante de medula óssea é uma substituição das células doentes de

medula, por células sadias. Na medula óssea são produzidos os componentes do

sangue, por isso é considerada a fábrica do sangue. As células sadias da medula

óssea podem ser obtidas de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Este tratamento é proposto para algumas doenças que afetam as células do

sangue, como alguns tipos de leucemia, linfomas, anemias graves,

imunodeficiências congênitas; mieloma. O transplante é uma substituição da medula

óssea doente por células saudáveis de medula óssea, com o objetivo de

reconstrução da medula. O transplante pode ser autólogo, quando a medula

infundida vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um

doador externo. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras

de medula óssea, obtidas do sangue de um doador. (INCA)

Depois de submeter-se a um tratamento que ataca as células doentes e destrói

a própria medula, o paciente recebe a medula sadia em forma de uma transfusão de

sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que quando

circulam pela corrente sanguínea vão se alojar na medula óssea, onde irão se

desenvolver. Após a infusão das novas células, o paciente deve ser mantido

internado no hospital isolamento, pois o paciente está vulnerável a infecções, devido

a produção de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas não ser o suficiente para

manter as taxas de normalidade da imunidade. Cuidados com a alimentação,

higiene e esforços físicos são necessários. O paciente fica internado durante duas

ou três semanas, embora o todos os cuidados, os episódios de febre são muito

comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento,

só que no ambulatório, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário

ao Hospital-dia. (INCA)

Neste tipo de transplante há o risco de rejeição do enxerto conta o hospedeiro,

ou seja, a medula infundida pode começar a atacar o paciente em qual ela foi

colocada, a qual pode ser controlada com medicações adequadas. O índice de

rejeição no processo de transplante de medula óssea é raro, mas ainda assim há o

risco. Os principais riscos ocorrem durante o tratamento de quimioterapias, pois o

paciente fica imunodeprimido e é mais suscetível a infecções e outras doenças.

4

Outros fatores de complicações envolvem os hábitos passados, antes do diagnóstico

como as condições nutricionais, hábitos e atividades que exercia antes. (INCA)

O paciente nunca se sente totalmente seguro para realizar o procedimento de

infusão, pois este procedimento pode gerar um grande desconforto emocional, no

qual o paciente tem o seu futuro incerto, manifestando sentimentos de isolamento,

impotência ou medo da morte. Assim, diante da necessidade de realizar uma

cirurgia, o paciente sente sua integridade física e psicológica ameaçadas.

(SEBASTIANI, 2005)

A presença do Psicólogo na equipe multidisciplinar que tratará do paciente é de

fundamental importância, pois todas as elaborações, fantasias, medos, podem ser

detectados e trabalhadas junto ao paciente para que não se torne empecilhos para o

seu retorno a vida cotidiana. Também é necessário que o psicólogo atue no sentido

de reorganizar o esquema da consciência do paciente no mundo, pois, cada

indivíduo, vivencia de acordo com sua estrutura emocional, graus diferenciados de

adaptação e o autoconceito representam a consciência da própria individualidade

sem a doença. (SEBASTIANI, 2005)

O transplante se apresenta como uma melhoria da qualidade de vida para

aqueles que não teriam outro recurso de tratamento, devido a situação crítica que se

encontra, com risco de vida constante devido a doença, e após o transplante têm a

oportunidade de retomar sua vida. (OLIVEIRA, SOMMERMAM, 2008)

5

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Investigar se há diferenças de tempo de recuperação e alta medica em

pacientes pós-transplantados de medula óssea que venham a utilizar o serviço de

psicologia durante sua recuperação dentro do hospital e aqueles que não fazem o

uso do mesmo.

2.2 Objetivo Especifico

• Avaliar o acompanhamento psicológico como potencializador de

recuperação do paciente de TMO¹

• Verificar como é refletido a recuperação nos gastos hospitalares e se a

redução dos mesmos quando a psicologia está envolvida nos atendimentos

6

3 METODO

3.1 Delineamento

Se trata de uma pesquisa qualitativa – quantitativa transversal observacional

de natureza descritiva e exploratória.

3.1 Participantes

Os participantes desta pesquisa serão internos da ala transplantes de medula

óssea, do Hospital Dom Vicente Scherer situado no Complexo Hospitalar Santa

Casa de Misericórdia. Os participantes selecionados para participar desta, terão que

ter idades entre 18 e 44 anos, ambos os sexos, de todos os níveis socioeconômicos

e etnias. Usando o critério de exclusão com pacientes que tenham transtornos

psiquiátricos ou qualquer outro tipo de transtorno não associado a doença.

3.3 Instrumentos

Para avaliar depressão usamos o BDI II, para a ansiedade BAII, para

qualidade de vida WHOQOL e para avaliar quociente de inteligência usa-se o teste

WASI, pois das escalas Wechsler possui maior faixa etária a ser explorada e

também pode ser aplicada em um tempo hábil.

7

4 PROCEDIMENTOS

4.1 Procedimentos de coleta de dados

Os procedimentos de coleta de dados serão efetuados com uma pequena

anamnese em uma entrevista inicial, e depois da aplicação dos critérios de exclusão,

será aplicado uma bateria de testes, onde serão usados o BDI II, o BAII, o WHOQOL

e o teste resumido WASI.

4.2 Procedimento de análise de dados

Análise das entrevistas coletadas, aplicação dos critérios de exclusão nos

resultados das anamneses, análise fatorial dos testes aplicados.

4.3 Procedimentos éticos

Será utilizado um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, autorização

do hospital para liberação dos alunos para a realização da pesquisa.

8

5 CRONOGRAMA

Início da

atividade

A M J

Produção

do projeto

Consultor

ia com

professora

coordenadora da

atividade

Produção

do banner e

slides para

apresentação

Finalizaçã

o do trabalho

escrito

Finalizaçã

o do banner

Finalizaçã

o dos slides e

preparação para

apresentação

Apresenta

ção da atividade

para banca e

finalização da

atividade.

2015

9

6 ORÇAMENTO

Para a execução dessa pesquisa, serão utilizados materiais permanentes e

de consumo. O investimento financeiro previsto para a realização da pesquisa é

uma estimativa, portanto, suscetível a alterações.

Material Permanente1

Descrição Valor

Unitário

Quanti

dade

Valor Total

Notebook R$

2.500,00

1 R$ 2.500,00

Impressora R$ 400,00 1 R$ 400,00

Gravador de áudio R$ 200,00 1 R$ 200,00

Livros R$ 50,00 6 R$ 300,00

Total parcial: 1.1.1.1 R$

3.40

0,00

1 Recurso do pesquisador.

10

Material de Consumo2

Descrição Valor

Unitário

Quanti

dade

Valor

Total

Folhas A4 R$

0,10

800 R$

80,00

Cartucho para impressão R$

70,00

1 R$

70,00

Xérox R$

0,10

700 R$

70,00

Materiais de expediente

(canetas, lápis, borrachas)

- - R$

10,00

Total Parcial: R$

230,00

2 Recurso do pesquisador.

11

7 REFERENCIAS

LANGE, Elaine Soares Neves (Org.). Contribuições à psicologia hospitalar: desafios e paradigmas. São Paulo: Vetor, 2008. 406 p. ISBN 978-85-7585-234-7

ROMANO, Bellkiss Wilma (Org.). Manual de psicologia clínica para hospitais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. 221 p. ISBN 978-85-7396-584-1

INCA.http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/orientacoes/site/home/perguntas_e_respostas_sobre_transplante_de_medula_ossea

SEBASTIANI, Ricardo Werner and MAIA, Eulália Maria Chaves. Contribuições da psicologia da saúde-hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta Cir. Bras. [online]. 2005, vol.20, suppl.1, pp. 50-55. ISSN 1678-2674. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502005000700010.

12

8 ANEXOS