Projeto Interdisciplinar 2.2

61
FACULDADES COC UNIVERSIDADE INTERATIVA COC AMAZONAS AUTO POSTO Camila Aparecida Rangel Carlos Eduardo Bandeira Marco Antonio dos Santos Marcos Roberto Mencinha Luiz do Carmo Caseiro Silmara Ferreira Relatório Parcial do Projeto Interdisciplinar Módulo: 2.2. Parte dos requisitos

Transcript of Projeto Interdisciplinar 2.2

Page 1: Projeto Interdisciplinar 2.2

FACULDADES COC

UNIVERSIDADE INTERATIVA COC

AMAZONAS AUTO POSTO

Camila Aparecida Rangel

Carlos Eduardo Bandeira

Marco Antonio dos Santos

Marcos Roberto Mencinha

Luiz do Carmo Caseiro

Silmara Ferreira

Relatório Parcial do Projeto Interdisciplinar Módulo: 2.2. Parte dos requisitos obrigatórios para a disciplina de Projeto Interdisciplinar do curso Tecnológico de Gestão da Tecnologia da Informação.

CATANDUVA

2008

Page 2: Projeto Interdisciplinar 2.2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................02

1. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES.....................................03

1.1. PROCESSO PRODUTIVO (MANUFATURAS E/OU SERVIÇOS)................03

1.2 INDICADORES DE PRODUTIVIDADE PARA O NEGÓCIO........................10

1.3 FATORES QUALIFICADORES........................................................................14

1.4 FATOR GANHADOR DE PEDIDOS.................................................................20

1.5 DESEMPENHOS PRIORITÁRIOS PARA O NEGÓCIO (QUALIDADE,

CONFIABILIDADE, RAPIDEZ, CUSTO E FLEXIBILIDADE)............................24

1.6. CAPACIDADE PRODUTIVA PARA O NEGÓCIO........................................29

1.7 LOCALIZAÇÃO MAIS ADEQUADA PARA INSTALAÇÃO DO

NEGÓCIO..................................................................................................................33

1.8 LAYOUTS APROPRIADOS PARA O NEGÓCIO............................................34

1.9 MAQUETE DA EMPRESA................................................................................35

2. LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS....................................................36

2.1 FLUXOGRAMA..................................................................................................36

2.2 DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO, TRANSPORTE, NÍVEL DE ESTOQUE,

TEMPO DE ENTREGA............................................................................................37

3. ANÁLISE DE CUSTO E ORÇAMENTO............................................................38

3.1 LEVANTAMENTO DOS GASTOS DA EMPRESA.........................................38

3.2 PREÇO DOS PRODUTOS..................................................................................41

3.3 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO...............................42

CONCLUSÃO...........................................................................................................43

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................44

Page 3: Projeto Interdisciplinar 2.2

2

INTRODUÇÃO

Temos oportunidade de trabalhar com a otimização de recursos em uma empresa

para diminuir custos e administrar corretamente todos segmentos gerando um melhor

sistema logístico para o estoque de produtos não deixando faltar mercadoria para a

venda, trabalharemos com a administração da produção de serviços otimizando recursos

pessoal e despesas, gerando sempre maiores recursos financeiros para a empresa.

Page 4: Projeto Interdisciplinar 2.2

3

1. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

1.1. PROCESSO PRODUTIVO (MANUFATURAS E/OU SERVIÇOS).

SISTEMAS DE PRODUÇÃO 

Tipos de processos em manufatura e serviços 

SISTEMA 

É um conjunto de partes que interagem entre si, com um objetivo comum, que

atuam de acordo com os insumos no sentido de produzir um resultado.  

SISTEMA 

 

ENTRADA

PROCESSO 

SAÍDA  

informações

Insumos 

In Puts  

Resultados 

Out Puts 

Variáveis do sistema de produção

o Entradas – In puts

Tecnologia/conhecimento

Equipamentos

Materiais

Recursos Financeiros – Capital - $  

Page 5: Projeto Interdisciplinar 2.2

4

Processamento

o Planejamento de Produto

o Administração de Materiais

o Produção

o Marketing

o Treinamento de mão-de-obra  

SAÍDAS

o Produto ou Serviço

       

RESULTADOS

        

Lucro           Re-investido

                              Distribuído

Prejuízo        Socializado

SISTEMAS DE PRODUÇÃO

É a definição do tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e

serviços.

É a maneira pela qual se organiza a produção de bens e serviços, com

características diferentes de volume e variedade.

Elementos:

o Insumos – matéria-prima

o Mão-de-obra

o Capitais – recursos financeiros

o Máquinas e equipamentos

o Know-how – conhecimento de como se faz.  

Os processos  

Page 6: Projeto Interdisciplinar 2.2

5

Processos de conversão manufatura

Processos de transferência serviços

Processo de conversão em manufatura

o Indústria

Muda o formato da matéria-prima

Muda a composição

Muda a forma dos recursos

Processo de transferência

o Serviços

Há a transferência de conhecimentos e/ou tecnologia

O  que é mais importante entre os elementos:

Na indústria – equipamentos e máquinas.

Nos serviços – mão-de-obra e conhecimento.

Tipos de sistemas para manufatura:

Tradicional

Produção Enxuta

SISTEMAS DE PRODUÇÃO

TRADICIONAL

o Este sistema está sempre relacionado com o fluxo de produção.

o Tem uma orientação e uma dimensão.

No modelo tradicional há três tipos de processos diferentes:

o Produção contínua  - produção em massa – de fluxo em linha.

o Produção por lotes ou por encomenda.

o Produção em grandes projetos – sem repetição.

SISTEMAS DE PRODUÇÃO TRADICIONAL

PRODUÇÃO CONTÍNUA – PRODUÇÃO EM MASSA

Page 7: Projeto Interdisciplinar 2.2

6

Grandes volumes e pouca variedade.

Seqüência linear.

Produto padronizado não é flexível.

As etapas de produção fluem numa seqüência prevista de um posto e

trabalho para outro.

As etapas são balanceadas para que as atividades mais lentas não prejudiquem a

velocidade do processo.

São mais eficientes.

PRODUÇÃO EM MASSA

o Produção em grandes quantidades para linhas de montagem

o Serve para produtos variados produzidos na mesma plataforma

o Pode ser ininterrupta

o Indústrias de refrigerantes

Indústria de eletrodomésticos

Indústria alimentícia

Indústria de CDs

PRODUÇÃO CONTÍNUA – ININTERRUPTA

o Processo totalmente automatizado

o Produtos padronizados

o Tarefas repetitivas

o Rentabilidade obtida através da produção de grandes volumes

PRODUÇÃO CONTÍNUA – ININTERRUPTA

o Custos altos em função de máquinas e equipamentos

o A linha de montagem não pode ser modificada

Indústria química

Indústria de papel

Indústria de derivados de petróleo

Indústria de aço

Cuidados para com o sistema de fluxo

o Competição e concorrência

o Risco de obsolescência do produto

Page 8: Projeto Interdisciplinar 2.2

7

o Risco de mudanças tecnológicas

o Monotonia do trabalho para os empregados

o Processos caros – tanto em investimentos iniciais quanto de manutenção.

PRODUÇÃO INTERMITENTE – EM LOTES – POR ENCOMENDA –

JOBBING – JOBSHOP

Cada tipo de produto tem o seu processo e ao fim de cada lote os produtos

podem ser diversificados.

Há famílias de produtos com pouca variação

Para processos automatizados exigem-se maiores volumes

Em geral os projetos são dos clientes.

O arranjo físico é conforme o processo de produção e podem ser disposto de

acordo com as habilidades das pessoas, operações do processo e/ou

equipamentos.

Não há regularidade no fluxo dos produtos de uma fase para outra.

Os recursos humanos são mais exigidos.

São necessárias mudanças e calibragens nos equipamentos de acordo com os

produtos.

Cuidados para com o sistema por lotes:

o É bastante flexível e pode apresentar problemas diversos.

o O controle de estoques deve ser perfeito.

o A programação da produção deve ser do conhecimento de todos antes do

início do processo.

o Exige a implantação de programas de qualidade para evitar desperdícios,

erros, etc.

o Há perda de tempo com os rearranjos.

o Perde-se em eficiência e o volume de produção é baixo.

o O mercado pode ser reduzido.

PRODUÇÃO DE GRANDES PROJETOS.

Cada projeto é um produto único.

Não há um fluxo do produto.

Produção em baixos volumes e grande variedade.

Page 9: Projeto Interdisciplinar 2.2

8

Processo de longa duração, com início e fim bem definidos.

Tarefas com poucas ou nenhuma repetitividade.

Intervalos de tempos diferentes.

Produtos de alto custo.

Há dificuldades para gerenciar os projetos em função das diferentes atividades

concorrentes e concomitantes.

Necessita de planejamento e controle de todo o processo.

Orientação para o cliente:

Todas as operações são de acordo com o desejo do cliente.

As condições do negócio são ditadas pelo cliente

Prazo de entrega

Dimensões

Preço

Embalagem

PRODUÇÃO ENXUTA

É uma evolução da produção em massa

Desenvolvido pela Toyota.

Introdução de novos conceitos:

o Just-in-time

o Engenharia Simultânea

o Tecnologia de Grupo

o Consórcio Modular

o Células de Produção

o Desdobramento da Função Qualidade

o Comakership

o Sistemas Flexíveis de Produção

o Manufatura Integrada por Computador

o Benchmarking

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SERVIÇOS - OPERAÇÕES

Tipos de processos para serviços - operações:

Serviços profissionais

Page 10: Projeto Interdisciplinar 2.2

9

Lojas de serviço

Serviços profissionais

o São baseados em pessoas

o A ênfase está no processo ou como o serviço é feito.

o Em geral ocorre nas instalações do cliente.

o Serviços de consultores, alguns advogados, prestadores de serviço à

domicílio.

Lojas de serviço

o Baseado no contato com o cliente.

o Possui atividades de linha de frente e de retaguarda distintas.

o Há um equilíbrio entre processo e produto.

o Demanda instalações próprias e adequadas ao tipo de serviço.

Serviço de massa

o Pouco contato com o cliente.

o Orientados para produtos específicos.

o São padronizados, pouco flexíveis.

Page 11: Projeto Interdisciplinar 2.2

10

1.2 INDICADORES DE PRODUTIVIDADE PARA O NEGÓCIO

Na análise da produtividade sistêmica, o output refere-se ao valor adicionado. O

valor adicionado é calculado pela diferença entre o valor das vendas da empresa aos

seus clientes e o valor das compras de bens e serviços intermediários que faz junto aos

seus fornecedores (incluídas as variações de estoque). Corresponde ao valor monetário

da nova riqueza produzida pelo processo produtivo da empresa durante um determinado

período.

Os inputs são as quantidades de fatores trabalho e capital ou de matérias-primas

utilizadas no processo produtivo. Embora nenhum desses fatores (inputs) contribua

isoladamente para a geração do valor adicionado (output), é possível avaliar a

contribuição de cada um deles a partir do cálculo da produtividade parcial dos fatores.

No caso da produtividade parcial do trabalho (ou simplesmente produtividade do

trabalho), o output é o valor adicionado e o input corresponde ao número de

trabalhadores ou de horas trabalhadas durante um determinado período no processo

produtivo de uma empresa. No caso da produtividade parcial do capital (ou

simplesmente produtividade do capital), o output é dado pelo valor adicionado e o input

corresponde ao valor do capital da empresa utilizado no seu processo produtivo, ou seja,

o valor de seus ativos fixos (máquinas, equipamentos, instalações, etc.).

O conceito de produtividade calculado com base no valor adicionado (output)

vai além dos aspectos restritos ao processo de produção (padrão tecnológico, layout,

etc.), pois a geração de valor também depende fundamentalmente das demais etapas do

processo produtivo: a compra de bens e serviços intermediários e a venda dos bens e

serviços que a empresa produz. Se a estratégia de compras da empresa (quantidade,

qualidade, relação com fornecedores, etc.). é inadequada e/ou a sua estratégia e

resultados de mercado (logística de distribuição, volume de vendas, markup, market

share, relação com clientes, etc.) são problemáticos, a geração de valor adicionado e,

portanto, a eficiência ou a produtividade de seu processo produtivo pode ficar

comprometida, apesar da excelência que possa ter no seu processo de produção. Nesse

sentido, a produtividade de uma empresa é sistêmica.

A palavra "processo" é definida como "conjunto de atividades inter-relacionadas

ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas)". Os insumos

(entradas) para um processo são geralmente produtos (saídas) de outros processos. Os

Page 12: Projeto Interdisciplinar 2.2

11

processos de uma organização são geralmente planejados e realizados sob condições

controladas a fim de agregar valor.

Podemos perceber, pelo princípio e pela definição de processo, que a abordagem

de processo é uma forma eficaz de se organizar e gerenciar a maneira como as

atividades da empresa agregam valor. Enquanto, numa estrutura mais tradicional, as

atividades da empresa são organizadas e gerenciadas verticalmente (por função), com

problemas de qualidade ocorrendo geralmente nos limites dos departamentos

funcionais, na abordagem de processo as atividades são organizadas e gerenciadas

horizontalmente, mostrando a maneira como as atividades da empresa agregam valor

para o cliente.

A abordagem de processo liga diretamente os insumos (entradas) do processo,

que vêm dos fornecedores, aos produtos (saídas) do processo, que vão para os clientes.

Essa ligação horizontal entre os fornecedores e os clientes é uma excelente forma de se

gerenciar e melhorar continuamente a eficácia (quantidade de valor agregado para os

clientes) e a eficiência do processo (quantidade de recursos consumidos). A Figura

mostra essas relações.

Metodologia

Um sistema de produção é qualquer conjunto de partes, que operam de forma

combinada e harmônica para transformar insumos em produtos e serviços, ou seja, são

sistemas de conversão de insumos em bens ou serviços através de um processo de

produção.

Sabe-se que, quanto à complexidade, os sistemas de produção apresentam-se de

várias formas, podendo influir diretamente no método utilizado para mensurar os

índices de desempenho relativos às suas atividades operacionais características.

Page 13: Projeto Interdisciplinar 2.2

12

Para estabelecer a capacidade operacional de um sistema de produção, pode-se

dispor de métodos gerenciais auxiliares que podem ser utilizados no processo de

medição do desempenho. Um destes métodos avalia a produtividade, e o seu resultado é

capaz de fornecer informações suficientes para dar suporte à tomada de decisões

administrativas, seja através de um processo interventivo, seja pelo estabelecimento de

novos padrões de produção e/ou, ainda, da atribuição de novas características tanto ao

produto como ao processo, provenientes da adoção de novos critérios de desempenho.

No entanto, este método apresenta-se mais facilmente operacional em estruturas

de produção manufatureiras devido a tangibilídade de seus resultados.

competitivas entre as organizações, o setor terciário tem assumido uma importância

cada vez maior na economia mundial, demandando o desenvolvimento de mecanismos

cada vez mais ágeis e confiáveis de rastreamento dos níveis de desempenho, ou seja, um

mecanismo que possibilite a identificação do potencial produtivo real e competitivo das

empresas deste setor.

Desta forma, estabelecer-se-á, a seguir, as considerações iniciais acerca da

produtividade dos sistemas operacionais de serviço, partindo da análise detalhada dos

sistemas de produção e dos conceitos de produtividade.

INSUMOS

PROCESSO

PRODUTO

INFORMAÇÃO

Os recursos de insumos.

A estrutura de insumos que o sistema utiliza encontra-se alojada no subsistema

entradas e é composta dos chamados “fatores de produção”. Em termos econômicos,

eles são individualizados como terra capital e trabalho. No entanto, esta classificação

torna-se muito restrita quando comparada a complexidade que envolve um sistema de

produção com seus inúmeros insumos.

Observe, então, que uma característica dos sistemas produtivos é que estes

podem ser fragmentados e a parte componente também se comporta como um sistema,

chamada de sub-sistema de produção, para os quais são igualmente legítimas as

definições de produtividade.

Page 14: Projeto Interdisciplinar 2.2

13

De acordo com abordagem os insumos ou recursos pertencentes a um sistema de

produção podem ser classificados da seguinte forma:

• físicos,

• não físicos,

• financeiros.

• humanos.

Como são utilizados de forma combinada para gerar produtos, sejam eles bens

ou serviços, a gerência industrial deve procurar adotar princípios de mensuração que

apontem o comportamento desta combinação frente a elaboração via processo.

• Recursos de natureza financeira, também chamados de fatores de capital, representam

o conjunto de todas as instalações, máquinas, equipamentos, estoques e outros ativos

não fixos à disposição do sistema de produção.

• Recursos de natureza humana (mão-de-obra), também chamada de fator de produção

trabalho, referem-se a força humana (física e/ou intelectual) que se dispõe para permitir

a operação do sistema de produção.

Recursos físicos referem-se aos materiais necessários ao desencadeamento do

processo de produção. Já os recursos de natureza não física, associam-se a determinadas

operações de serviço em que são utilizadas informações como recursos de entrada.

O Sub-Sistema processo. O processo produtivo envolve as operações necessárias

a execução da produção, e representam uma formalização de como os recursos devem

ser combinados, traduzidos em forma de procedimentos e técnicas. Cada processo

possui características específicas, as quais podem resultar em atividades com maior ou

menor grau de complexidade.

O produto final (bem ou serviço) é o elemento resultante do processo produtivo.

Um produto é classificado como um bem quando apresenta as seguintes características:

possui tangibilidade; pode ser estocado; é passível de uma transformação física.

Os serviços, por sua vez, apresentam características que se contrapõem aos bens:

não possuem tangibilidade; não podem ser estocados; são produzidos e consumidos

simultaneamente no tempo e no espaço; não são passiveis de transformação fisica.

Page 15: Projeto Interdisciplinar 2.2

14

1.3 FATORES QUALIFICADORES

A manufatura como fonte de vantagens competitivas

O papel estratégico do chão-de-fábrica

Fatores de competitividade e estratégias de competição.

Fatores qualificadores e ganhadores de encomendas no mercado

Estratégias focadas e onidirecionais.

Planejamento e controle da produção para a competitividade.

Manufatura

Como fonte de vantagens competitivas. No contexto da gestão industrial, por

exemplo, é comum o foco das atenções gerenciais deslocar-se da essência do processo

produtivo para a esfera das decisões de curtíssimo prazo, de natureza puramente

conjuntural.

De fato, numa época onde: o processo de tomada de decisão é cada vez mais

veloz; o ciclo de vida dos produtos reduz-se vertiginosamente; os recursos materiais

ficam cada vez mais escassos; os mercados tornam-se mais e mais competitivos e a

quantidade de conhecimentos disponíveis se multiplica numa variedade imensa de

técnicas, métodos e possibilidades de ação, compreende-se as dificuldades encontradas

pelas empresas para definir uma “rota estratégica” que conduza à posições de mercado

competitivas e sustentáveis.

Lucratividade freqüentemente se restringe ao universo de alíquotas, taxas de

juros, impostos e outros itens de mesma natureza.

Do ponto de vista da empresa industrial, entretanto, não há, fora do chão-de-

fábrica, processo de geração de riqueza que seja sustentável ao longo do tempo.

Uma boa estratégia de marketing não será capaz de garantir o sucesso estável de

uma empresa no mercado se não estiver sintonizada com as forças e limitações do

sistema produtivo existente. Do mesmo modo, aplicações especulativas de alta

rentabilidade podem aumentar a lucratividade de uma empresa num certo momento,

mas não necessariamente garantem a sua posição competitiva no tempo.

Planejamento e controle da produção para a competitividade

O cenário de atuação da empresa industrial é a produção e venda de bens e

serviços no mercado. E por mais adversas que sejam as condições macroeconômicas, ou

Page 16: Projeto Interdisciplinar 2.2

15

por mais sedutoras que sejam as oportunidades de curtíssimo prazo, é na gestão

estratégica do chão-de-fábrica que se encontram alguns dos elementos mais decisivos

para a competitividade.

De fato, foi a partir dessa constatação tão simples que grandes empresas

conceberam estratégias bem sucedidas de competitividade nas últimas décadas.

O papel estratégico do chão-de-fábrica.

As atividades de chão-de-fábrica reassumem hoje em todo o mundo, relevância

semelhante à que desfrutaram no período que se seguiu à Revolução Industrial. Naquela

época as preocupações gerenciais focavam prioritariamente os processos fabris como

decorrência do fato de que os mercados estavam incipientemente explorados e a

capacidade de produção era ainda muita restrita.

Porém, o que está em jogo não é mais o aumento puro e simples dos volumes de

produção. Nesse novo tempo, a definição de que preços cobrar, que prazos prometer e

com qual qualidade fabricar foge ao controle puro e simples do fabricante e torna-se um

fato externo à fábrica, especificado pelos clientes no mercado.

Planejamento e controle da produção para a competitividade.

Em decorrência, a gestão do chão-de-fábrica passa a conjugar preocupações

tradicionais ligadas à eficiência do processo e à redução de custos com aspectos mais

diretamente relacionados à satisfação dos clientes, como qualidade do produto,

cumprimento de prazos, dentre outros.

No nível estratégico, a correspondência desses fatos é a paulatina reintegração da

função de manufatura no processo de definição das estratégias corporativas. Trata-se de

um fenômeno hoje observado nas grandes empresas industriais de todo o mundo e

preconizado na literatura por autores que chamam a atenção para a necessidade de

tornar a manufatura uma função proativa, de conteúdo estratégico.

Há uma série de razões históricas, práticas e subjetivas que de algum modo

explicam essa situação, no setor industrializado. Mas surge uma questão cuja obviedade

chega a ser devastadora, como é possível que a função que reúne a vasta maioria dos

recursos humanos, materiais e financeiros da empresa e que, em última análise, é a

maior responsável pela geração da riqueza produzida pela companhia, não seja chamada

a compartilhar o processo de tomada de decisão sobre a estratégia da corporação.

Page 17: Projeto Interdisciplinar 2.2

16

Trata-se de examinar o funcionamento e as características do ambiente em que a

empresa compete para então decidir, de forma coordenada e consistente, quais

processos, procedimentos e métodos de gestão são capazes de prover vantagens

competitivas nos fatores efetivamente decidem a obtenção de um pedido de cliente.

O ponto de partida para essa análise é o mercado. Isto é, entender os critérios

que levam um cliente típico a escolher uma marca em lugar de outra, ou encomendar

um serviço a um fornecedor em detrimento de outros. Sem pretender fazer uma análise

exaustiva do assunto.

Planejamento e controle da produção para a competitividade

Qualidade do produto:

Performance

Confiabilidade

Durabilidade

Aparência

Linha de produtos:

Cores

Tamanhos

Modelos

Preço

Condições de pagamento

Rapidez de entrega

Pontualidade na entrega

Atuação do vendedor

Influência da família e de amigos

Novidade

Moda

Imagem ou reputação social do fabricante

Fidelidade a uma escolha anterior

Conveniência ou facilidade da compra

Qualidade do serviço pós-venda

Fatores que afetam a escolha de um produto (ponto de vista do consumidor)

Fatores qualificadores e ganhadores de encomendas no mercado

Page 18: Projeto Interdisciplinar 2.2

17

Dependendo do negócio em questão, a forma como cada um dos fatores de

competitividade influi na decisão de compra do cliente é diferenciada. Há mercados

onde o baixo preço tende a ser o fator decisivo como, dentre outros o mais importante e

a qualidade.

Para estruturar essa reflexão, podem-se adotar duas categorias de análise, quais

sejam: o grau de influência que o fator desempenha no mercado e o fator decisivo do

cliente. São fatores de competitividade qualificadores.

Além da qualidade do produto o tempo de atendimento que, ou seja, a rapidez

que provavelmente, determinará a escolha final na produção para a competitividade.

O mesmo exemplo pode resultar numa análise totalmente diversa se as

Estratégias focadas e onidirecionais identificar quais são os fatores “ganhadores” e

“qualificadores”, dois caminhos são usualmente mencionados na definição de uma

estratégia de competição. O primeiro deles dá conta de uma abordagem onidirecional,

isto é, a empresa tenta superar seus concorrentes em todos ou quase todos os fatores de

competitividade relevantes, simultaneamente (e.g. preço, qualidade, rapidez de entrega,

pontualidade e flexibilidade). Em contraste, a segunda estratégia é selecionar um ou

alguns dos principais fatores “ganhadores de pedidos” e focar as atenções gerenciais

nesses objetivos buscando estabelecer uma diferenciação positiva em relação aos

competidores (ainda que se situando em posição ligeiramente inferior à concorrência

nos demais) fatores.

Qualidade

Rapidez

Preço

Pontualidade

Qualidade

Rapidez

Preço

Pontualidade

Estratégia Onidirecional

Estratégia Focada

Performance do principal competidor

Performance desejada para a empresa

Page 19: Projeto Interdisciplinar 2.2

18

A justificativa da estratégia focada é que, diante do acirramento da competição e

da velocidade de inovação nos mercados atuais, dificilmente uma empresa poderá

alcançar e sustentar uma posição de “excelência” em todos os fatores de

competitividade, ao mesmo tempo. Nessas circunstâncias, a estratégia focada é

possivelmente a melhor forma de alavancar a posição competitiva da empresa

ampliando-se a fatia de mercado ocupada.

Trata-se de uma abordagem ofensiva que visa persuadir clientes que usam

produtos de outros fabricantes a refazer suas opções em favor dos produtos da empresa

em questão. Para alterar o comportamento desses consumidores é necessário alcançar

graus nítidos de diferenciação em pelo menos algum dos fatores que são decisivos na

sua atitude em relação à compra do bem ou serviço considerado.

Diferenciação positiva nos fatores ganhadora de encomendas deve considerar as

seguintes ações:

- Evitar que o desempenho da empresa em algum dos fatores qualificadores caiam

abaixo do nível tolerado pelo mercado;

- Tomar como aceitável a situação onde a performance da empresa nos fatores

qualificadores é ligeiramente inferior à concorrência desde que essa inferioridade se

situe numa zona de indiferença, sem prejuízos para a presença no mercado;

- Buscar decididamente superioridade em relação à concorrência em pelo menos um dos

fatores ganhadores de ordens;

- Manter essa superioridade num patamar visível, mas não excessivo, isto é, evitar

gastos desnecessários para melhorar a performance de critérios ganhadora quando a

diferenciação nesses critérios já existe.

Cabe mencionar que em situações onde a empresa é líder de mercado e o

objetivo estratégico não é obter uma diferenciação adicional, mas sim manter uma

posição já conquistada, estratégias onidirecionais podem eventualmente também ser

indicadas decidindo a empresa, nesses casos, atuar em vários fatores simultaneamente

de acordo com as pressões e ameaças dos vários concorrentes.

São critérios em que a empresa (ou produto) deve atingir um nível mínimo de

desempenho para que possa ser considerada pelos clientes (consumidores) como

possível fornecedora.

Abaixo do nível qualificador a empresa está provavelmente fora da concorrência

e muito acima não significa que o benefício competitivo será relevante. Os objetivos

Page 20: Projeto Interdisciplinar 2.2

19

qualificadores somente começam a contribuir com a competitividade quando a produção

alcança desempenho acima do nível mínimo qualificador.

Page 21: Projeto Interdisciplinar 2.2

20

1.4 FATOR GANHADOR DE PEDIDOS

Quando é atingidos o nível mínimo qualificador e a empresa (ou seus produtos)

passa a ser considerada como possível fornecedora entra em cena os critérios

ganhadores de pedidos, que são os critérios de decisão usados pelos clientes na hora de

uma compra. Estes influem diretamente no nível ou quantidade de pedidos dos

consumidores. São as razões-chaves para a realização do negócio. Uma melhoria no

desempenho de um critério ganhador de pedidos pode repercutir no aumento de

pedidos.

Critérios Menos Importantes.

Os critérios menos importantes não influenciam os clientes de forma

significativa, servem como um diferenciador do produto ou empresa, é um

complemento quando atingido o nível qualificador e os critérios ganhadores de pedidos

que já alcançam um desempenho considerável.

Os objetivos menos importantes também podem ser importantes para outras

partes das atividades da produção.

Critérios

Ganhadores de Pedido

Vantagem competitiva

1- Proporciona uma vantagem decisiva

2- Proporciona uma vantagem muito importante

3- Proporciona uma vantagem importante

Critérios

Qualificadores

Posição em relação ao padrão da Indústria

4- Precisa estar um pouco acima da média do padrão da industria

5- Precisa estar no padrão médio da industria

6- Pode estar um pouco abaixo da média da indústria

Critérios

Menos Importantes

Não considerado importante pelos consumidores

Page 22: Projeto Interdisciplinar 2.2

21

7- Atualmente de pouca importância, mas pode vir a ser importante.

8- Muito raramente considerado pelos consumidores

9- Nunca considerado pelos consumidores possibilidades: estratégias mantenedoras,

estratégias orientadas para o mercado, estratégias reorganizadoras e estratégias

inovadoras.

Estratégia Mantenedora

A opção por uma estratégia mantenedora é freqüentemente adotada quando a

empresa tende a acreditar que a vantagem competitiva em se diferenciar da concorrência

será pouca significativa. A função produção deve assumir o papel de provedora

eficiente e confiável fornecendo um nível de serviço que atenda a organização sem que

seja feito muito investimento, mudança e interrupção das atividades. O objetivo é que a

produção realize sem erros suas atribuições, mas a inovação e a criatividade não serão

premissas da atuação.

Mercado

Inovação

Mantenedora

Reorganizadora

Mix

Novo produto

Preço

Resposta Rápida

Qualidade

Confiabilidade

Gama

Qualidade

Confiabilidade

Preço

Qualidade

Desempenho do

Produto

Rapidez

Novo Produto

Qualidade

Page 23: Projeto Interdisciplinar 2.2

22

Desempenho do

Produto

Rapidez

Flexibilidade

Tradicional Ampliado

Projeto de Processo de Produção

As organizações que optam por uma estratégia orientada para o mercado são as

que buscam oferecer um nível mais extenso ou ampliado de serviços aos clientes em

virtude do acirramento concorrencial. A ênfase se volta para ampliação do leque de

opções de produtos e serviços (variedade), melhoria dos níveis de qualidade do produto

e ainda entrega rápida e garantida.

O projeto de processo da produção não sofre mudanças significativas nem ocorrem

alterações no design físico (estrutura) da produção. A resposta às alterações no ambiente

concorrencial são providenciadas pela função produção com o desenvolvimento dos

seus recursos infra-estruturais, como sistemas de administração da produção,

metodologia de gestão da qualidade e práticas de trabalho.

Estratégia Reorganizadora

A opção pela estratégia reorganizadora implica na mudança do projeto de

processo da produção e na ampliação da estrutura da produção. A empresa passa a

adotar uma forma diferente de desenhar e administrar o processo produtivo. Ações

como adoção de novas tecnologias de gestão da produção, gestão da qualidade total,

princípios de produção celular são exemplos de orientação estratégica reorganizadora. A

opção pela estratégia reorganizadora deve ser feita quando é exigido da empresa um

grau de flexibilidade capaz de responder com rapidez e eficácia as alterações na

estratégia de marketing e as mudanças constantes nas tendências do mercado.

Estratégia Inovadora

A estratégia inovadora é caracterizada pelo enriquecimento do serviço ao

consumidor, ampliação do desenho das operações produtivas, ampliação da estrutura e

infra-estrutura de produção. Esta estratégia aponta para um alto grau de integração entre

design de produto ou serviço, operações e marketing. Os resultados esperados são maior

Page 24: Projeto Interdisciplinar 2.2

23

flexibilidade a curto prazo, maior velocidade e eficácia em relação aos concorrentes na

elaboração e lançamento novos de produtos.

O principal fator ganhador de pedidos para empresários é a qualidade do produto

qualidade, preço, confiabilidade da entrega, variedade, rapidez na fabricação,

desempenho, design e flexibilidade.

Page 25: Projeto Interdisciplinar 2.2

24

1.5 DESEMPENHOS PRIORITÁRIOS PARA O NEGÓCIO (QUALIDADE,

CONFIABILIDADE, RAPIDEZ, CUSTO E FLEXIBILIDADE).

As empresas sendo obrigadas a redefinir, constantemente, seus posicionamentos

estratégicos. Ou seja, enquanto as empresas continuavam sendo pressionadas por seus

acionistas, os quais exigiam lucros cada vez maiores; a concorrência derrubava todos os

limites; o avanço tecnológico destruía e criava novos negócios, com as fronteiras

seguindo esta mesma lógica; novas pressões, vindas de fora do ambiente empresarial,

passavam a influenciar as estratégias das empresas. Tratava-se do interesse, cada vez

maior, por parte da sociedade por tudo aquilo que acontecia dentro dos muros das

organizações empresariais e que, de certa forma teria impacto na sociedade em geral

com isso, no momento de definirem suas estratégias competitivas as empresas foram

obrigadas a incluir mais uma variável na análise do ambiente, mais precisamente, a

variável denominada de responsabilidade social.

A partir de então, a responsabilidade social passou a ser mais um novo grande

desafio estratégico a ser vencido por empresas de todo o mundo, com a discussão

deixando de ser uma simples questão que dizia respeito à relação entre as empresas e as

comunidades que viviam próximas a elas, ou mesmo da contribuição dessas empresas

para a melhoria das condições sociais de cidades e regiões envolvidas, passando a

assumir importância estratégica a forma como as empresas se colocam diante de seus

acionistas, do meio ambiente, dos clientes, consumidores, fornecedores e empregados.

Desta forma, é possível concluir-se que, recentemente, aquele movimento

inicial, o qual pregava por responsabilidade social, passou a ser, gradativamente, o

movimento pela sustentabilidade. Como resultado, a questão sustentabilidade passou a

ser incluída na estratégia de negócios, isto é, como forma de operar e conquistar

confiança e resultados junto ao mercado de forma geral e, por conseqüência, acabou

influenciando, também, a estratégia de produção das organizações empresariais, já que

esta última depende diretamente da primeira.

Entretanto, na esmagadora maioria da literatura clássica de administração da

produção continuam sendo classificados como fatores competitivos, ou seja, aqueles

que acabam definindo seus pedidos, somente os seguintes: custo, flexibilidade,

velocidade confiabilidade e qualidade.

Assim sendo, e tendo em vista que as necessidades dos clientes têm se alterado,

com o novo ambiente exigindo que sejam incluídas outras variáveis, o objetivo principal

Page 26: Projeto Interdisciplinar 2.2

25

do presente artigo é rever a classificação dominante e, a partir de então, propor a

inclusão, na literatura especializada, de novos fatores competitivos, destacando-se o da

sustentabilidade.

Estratégia: competitiva e de produção

Os conceitos de estratégias competitivas e de estratégias de produção ganharam

força à medida que as empresas se viram inseridas em mercados altamente exigentes e

com elevado grau de competitividade, os quais as obrigaram a desenvolver novas

alternativas, ou melhor estratégias.

Diversas são as definições encontradas na literatura para estratégia e, embora

não exista consenso a respeito dos mais diferente conceitos, pode-se concluir que todas

as definições acabam mantendo muitos pontos em comum alcançar resultados

consistentes, sempre de acordo com a missão e os objetivos gerais da empresa.

Criar uma posição exclusiva e valiosa, a qual envolve um diferente conjunto de

atividades. Trata-se, na verdade, do que os especialistas denominam de posicionamento

estratégico onde, devido ao ambiente altamente competitivo e mutável em que as

empresas estão inseridas, estas se vêem obrigadas a, constantemente, redefinirem, ou

mesmo, atualizarem seus posicionamentos estratégicos.

O posicionamento estratégico refere-se à localização de determinados produtos

em determinados mercados, ou seja, uma visão voltada para fora da empresa e para seus

clientes. Por outro lado, a estratégia quando definida como uma perspectiva significa

um olhar para dentro da organização. Os mesmos autores destacam, ainda, que para que

uma organização adote uma nova posição de sucesso a mesma deve estar

em conformidade com a perspectiva existente, advogando, portanto, a necessidade de

alinhamento entre a estratégia de negócios e os recursos produtivos. Isto é: os autores

apontam para a necessidade de se pensar em alinhar as diferentes estratégias.

O que ocorre é que em muitos casos a definição da estratégia competitiva é de

responsabilidade da alta administração das empresas, ficando para a gerência média a

definição da estratégia de produção, o que acaba gerando problemas de não alinhamento

entre estas duas estratégias.

É importante, portanto, que com base nas estratégias genéricas, as empresas passem a

definir um posicionamento estratégico por meio da importância atribuída, pelos seus

clientes-alvo, a diferentes fatores competitivos, os quais foram denominados de

“ganhadores de pedidos”, tendo em vista que são eles que na verdade acaba

Page 27: Projeto Interdisciplinar 2.2

26

determinando, ou não, a efetivação dos pedidos por parte dos clientes das empresas,

sendo, portanto, de suma importância na hora de definição da estratégia de produção.

Competir no mercado, isto é, de definir seu posicionamento estratégico, é

possível lançar-se através de estratégias genéricas de margem/volume, as quais podem

ser assim definidas: como a liderança no custo total, na diferenciação dos produtos e

ainda no enfoque de seus produtos no mercado.

Excelência operacional e intimidade com o cliente. Ou seja, percebe-se que existe

grande semelhança entre as definições de estratégias genéricas dos autores. A diferença

mais visível vem à tona quando se tratam da questão custos. Entretanto, embora ela

apareça de forma explícita na definição de estratégia as estratégias estão relacionadas à

ligação da empresa com seu ambiente e contemplam, principalmente, o estabelecimento

de métodos e planos de ação para se atingir os objetivos da organização.

Para uma melhor compreensão de como ocorre o processo de definição das

estratégias empresariais, compreendendo os níveis corporativo, de negócios e funcional,

sendo que o objetivo das empresas é promover a perfeita harmonia entre esses três

níveis, onde a estratégia corporativa ou competitiva deve estar alinhada à estratégia de

negócios e esta com as estratégias funcionais.

Percebe-se, portanto, em todos esses conceitos, a obrigatoriedade de haver um

alinhamento estratégico entre as diferentes estratégias. Não basta, portanto, que as

empresas definam somente suas estratégias corporativas, mas é fundamental que estas

estejam alinhadas com suas estratégias funcionais.

Em outras palavras, a estratégia de produção deve estar em sintonia com a

estratégia da identificação de prioridades de objetivos de desempenho. Esses objetivos

seriam:

a)qualidade;

b)rapidez;

c)confiabilidade;

d)flexibilidade;

e) custo

Por sua vez, ao tratarem do item flexibilidade temos quatro subitens:

a) flexibilidade de produto;

b) flexibilidade de mix;

c) flexibilidade de volume;

d) flexibilidade de entrega.

Page 28: Projeto Interdisciplinar 2.2

27

A função produção deve procurar contribuir para a satisfação dos clientes da

empresa, procurando priorizar os itens que os clientes dão maior valor. Ou seja, a

definição da estratégia de produção deve ser moldada de acordo com as necessidades

dos clientes.

As prioridades divididas em objetivos competitivos: Custo, Qualidade,

Flexibilidade, confiabilidade e rapidez.

Rapidez – Fazer as coisas com rapidez minimizar o tempo entre o consumidor

solicitar os bens e serviços e recebê-los. Fazendo isso, estará dando à empresa uma

vantagem em rapidez.

Confiabilidade – Fazer as coisas em tempo para manter os compromissos de

entrega assumidos com seus consumidores. Se a produção puder fazer isso, estará

proporcionando aos consumidores a vantagem de confiabilidade.

Flexibilidade – Estar preparado para mudar o que faz, isto é, estar em condições

de mudar ou adaptar as qualidades de produção para enfrentar circunstâncias

inesperadas. Estar em condição de mudar rapidamente para atender às exigências dos

consumidores dá a empresa vantagem de Flexibilidade.

Custo – Fazer as coisas o mais barato possível, isto é, produzir bens e serviços a

custo que possibilite fixar preços apropriados para o mercado e ainda permitir retorno

para a organização. Quando a organização procura fazer isso, está proporcionando

vantagem de custo a seus consumidores.

Qualidade - Oferecer produtos de permite a empresa um ganho competitivo que

só irá se concretizar se a qualidade oferecida estiver de acordo com a exigência de seu

mercado consumidor. Contudo, além de qualidade o cliente também necessita de preço

justo, que possibilite a aquisição do bem ou serviço dentro de suas poder aquisitivo.

A rapidez com que esse processo se desenrola, possibilita um maior giro de

mercadorias. A agilidade com que o produto sai do setor de produção e chega a seu

consumidor, permite à empresa a redução em seus níveis de estoque, e

conseqüentemente um aumento na margem de lucro em ocasião do giro rápido da

mercadoria. Além de lucratividade, a qualidade e a rapidez permitem, assim, que o

cliente deposite certo grau de confiança no produto, o que gera confiabilidade da marca

em questão.

A flexibilidade com que a empresa se adapta a novas exigências e às

necessidades do mercado é outro princípio para diferenciar os bens e serviço permite

Page 29: Projeto Interdisciplinar 2.2

28

um maior dinamismo ao cliente, minimizando custos em relação a funcionários,

equipamentos, materiais, instalações e tecnologia, contribuindo para resultados

satisfatórios a favor da empresa.

Page 30: Projeto Interdisciplinar 2.2

29

1.6. CAPACIDADE PRODUTIVA PARA O NEGÓCIO

A elaboração de um plano de negócios comporta o planejamento das áreas de

marketing, produção, gestão e controle. Através do marketing, dimensiona-se o

mercado, a demanda, pode-se prever a quantidade e o preço das vendas, além de

elaborar estratégias para os produtos e serviços.

A administração da produção possibilita planejar a capacidade produtiva, a

quantidade de equipamentos necessários e os custos para produção. Na área de controle

organizacional planejam-se os cursos de capacitação necessários para padronização do

trabalho, além de organizar juridicamente a organização.

Através do controle financeiro, a organização pode analisar a sua situação no

mercado, negociar possíveis financiamentos, projetar sua capacidade de lucro e

mensurar o seu capital de giro.

O fortalecimento e a estruturação da gestão dos empreendimentos populares

dependem de ferramentas que promovam o seu planejamento, inserindo-os e

capacitando-os na grande concorrência do mercado capitalista. O Plano de negócios

seria uma alternativa viável para promover essa organização, pois permitiria aos

gestores construir um planejamento mais estruturado desses empreendimentos, porém é

necessária a adaptação desse mecanismo a realidade dos empreendimentos,

possibilitando com isso uma construção coletiva de conhecimento.

Nesse sentido é fundamental que os técnicos, administradores e assessorias

desenvolvam um mecanismo de adaptação criativa e adequada de tecnologia gerencial,

denominado de método antropofágico.

Esse método consiste na aplicação de novas tecnologias administrativas e sua

metodologia consiste em fazer uma releitura desses novos conceitos adaptando-os a

realidade local e respeitando os objetivos organizacionais. A partir da antropofagia se

faz uma releitura do conceito de plano de negócios extraindo os seus melhores

mecanismos e adaptando-os a realidade dos empreendimentos solidários. A

comunicação simples e de fácil entendimento também deve ser utilizada pelas

assessorias como forma de facilitar a participação dos membros desses

empreendimentos nos processos decisórios.

A competição cada vez mais acirrada do mundo globalizado exige das empresas

o estudo e uso de ferramentas, teorias e conceitos que auxiliem no aumento de

produtividade. Dentre os muitos sistemas administrativos e métodos de auxílio de

Page 31: Projeto Interdisciplinar 2.2

30

aumento de produtividade, a Pesquisa Operacional tem se mostrado bastante eficiente e

difundida pelos tomadores de decisões.

Na Pesquisa Operacional, destacam-se especialmente as técnicas de Simulação e

Programação Linear, técnicas que se desenvolveram em paralelo ao desenvolvimento da

informática, esta tão presente no mundo atual. Este trabalho tem o objetivo principal de

comparar a abordagem de um problema de programação da manufatura por estas

técnicas distintas em um ambiente produtivo responsável.

Dimensão da Capacidade Produtiva.

A dimensão da capacidade é uma escolha estratégica que condiciona a atuação

da empresa no mercado. É resultado de uma análise feita pela empresa, em termos

economicamente viáveis, que indica qual poderá ser a quantidade de output escoado por

esta, nesse momento e em função das perspectivas de evolução.

Capacidade é a capacidade produtiva das instalações, geralmente é medida

como uma quantidade de output sobre a unidade de tempo. É raramente um termo

contínuo, a tecnologia impõe algumas limitações, que levam a que a dimensão produtiva

não seja a desejada ( teórica ), mas sim a mais próxima desse valor.

Métodos de a calcular:

- Capacidade planeada - taxa máxima de outputs para a qual a instalação foi projetada.

- Capacidade efetiva - taxa máxima de outputs com condições normais para a operação.

- Capacidade atual - taxa de outputs que é realmente obtida.

Medidas:

CAPACIDADE DE UTILIZAÇÃO = CAPACIDADE ATUAL

CAPACIDADE DE DESIGN

CAPACIDADE DE EFICIÊNCIA = CAPACIDADE ATUAL

CAPACIDADE EFETIVA

A importância do dimensionamento de capacidades é devida a problemas

como:

- com demasiada capacidade os níveis de inventário podem subir ou o equipamento e a

força de trabalho serem sub-utilizados ( pouca utilização ).

Page 32: Projeto Interdisciplinar 2.2

31

- com uma capacidade insuficiente a empresa pode perder clientes para a concorrência

ou ter que recorrer a subcontratação ( ajuda externa ).

- os custos de aumentar a capacidade são significativos, tal como os custos de ter que

reduzir a capacidade.

O dimensionamento da capacidade é tipicamente baseado em:

- previsões de crescimento e variação da procura.

- custos de construir e operar diferentes plantas.

- taxa e tendência da inovação tecnológica.

- comportamento da concorrência.

O planejamento de capacidades pode ser inicializado em resposta a :

- Aumento da procura.

- Diminuição da procura.

- Mudanças tecnológicas.

- Mudanças no meio envolvente ou na concorrência.

- Oportunidade de melhorar o posicionamento competitivo da empresa.

Passos para um planejamento de capacidades eletivo:

a- Verificar e avaliar as capacidades e instalações.

b- Prever as necessidades de capacidades e instalações.

c- Definir alternativas que respondam aos requisitos.

d- Fazer análises financeiras a cada uma das alternativas.

e- Estabelecer pontos chave de qualidade para cada alternativa.

f- Selecionar a alternativa que vai ser comprada.

g- Implementar essa alternativa.

h- Verificar e analisar os resultados atuais.

O que fazer quando é necessária mais capacidade:

- Nada, usar técnicas de ajuste de capacidades internas.

- Expandir a instalação existente.

- Adicionar mais uma instalação.

- Fechar as portas e partir para outro lugar.

Page 33: Projeto Interdisciplinar 2.2

32

Exemplos de fatores que afetam a decisão da localização:

- Custo e disponibilidade da mão-de-obra.

- Escala de salários e Sindicatos.

- Disponibilidade de transportes.

- Fornecedores de eletricidade, gasolina e água.

- Impostos.

- Proximidade de mercados.

- Tendências da população.

- Fornecedores e serviços de apoio.

- Oferta e custo de terreno.

- Questões ambientais.

- Restrições da zona e custos de construção.

- Instalações de ensino de grau mais elevado.

- Instalações médicas.

- Modo de vida.

- Preferência da gestão.

Problemas com as instalações:

- a localização.

- a atribuição.

- a atribuição/localização.

- o layout.

São estes fatores influentes na capacidade produtiva para o negocio.

Page 34: Projeto Interdisciplinar 2.2

33

1.7 LOCALIZAÇÃO MAIS ADEQUADA PARA INSTALAÇÃO DO NEGÓCIO

Tendo em vista que a empresa não fabrica qualquer produto e apenas o revende

ao consumidor final, sendo este produto retirado na própria empresa o que não necessita

de entrega como é o caso de vendas de combustíveis. Não se aplica, portanto as

questões de análise de ponto de equilíbrio localizacional. O ponto de localização

escolhido não é com base na entrega do produto oferecido, mas sim no ponto estratégico

que visa a circulação da população de veículos, ou seja, estratégia de marketing.

Page 35: Projeto Interdisciplinar 2.2

34

1.8 LAYOUTS APROPRIADOS PARA O NEGÓCIO

Os layout da empresa são pré-definidos pela concessora da franquia a

franchising e o padrão deve ser sempre seguido para estabelecer uma marca da empresa

representante no caso ESSO, com base nessas informações já definidas a empresa

apenas adapta-se ao modelo elaborado.

Page 36: Projeto Interdisciplinar 2.2

35

1.9 MAQUETE DA EMPRESA.

Modelo de loja de conveniência

Modelo das Bombas de Combustíveis

Page 37: Projeto Interdisciplinar 2.2

36

2. LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS

2.1 FLUXOGRAMA

O fluxograma dos produtos comercializados na empresa AMAZONAS AUTO

POSTO representante ESSO é definido como na figura acima.

A fabricante seja petroquímica que desenvolve o diesel e gasolina ou a usina

sucroalcooleira que desenvolve o álcool vendem seus produtos ao distribuidor que

repassa essa mercadoria para nossa empresa que comercializa o produto ao consumidor

final direto na bomba de combustível.

FABRICANTE

DISTRIBUIDOR

EMPRESA

Consumidor Gasolina Consumidor Álcool Consumidor Diesel Loja Conveniência

Page 38: Projeto Interdisciplinar 2.2

37

2.2 DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO, TRANSPORTE, NÍVEL DE ESTOQUE,

TEMPO DE ENTREGA.

O transporte dos produtos entre as bases e os postos é executado por uma frota

de Caminhões tanque. Esta frota de entrega apresenta grande diversidade de veículos e

capacidades, mas a maioria dos caminhões tanque tem um ponto em comum: seus

tanques são compartimentados, ou seja, funcionam como vários tanques independentes.

Para um volume de 5.000 litros, o volume de cada compartimento é aferido, e

esta aferição determina uma restrição importante, uma vez que cada compartimento só é

aferido para um único volume. Essa aferição dos caminhões tanques é de

responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial –

INMETRO.

Esta característica permite que transporte, numa mesma viagem, diferentes

produtos para um mesmo posto, diminuindo assim o custo de transporte.

Podendo ser levado em um mesmo caminhão, diesel, gasolina, álcool, na

proporção em que o posto esteja precisando procurando sempre conciliar a compra dos

três produtos visando sempre o custo no transporte dessa mercadoria e seu

armazenamento nos tanques do posto, através do controle de estoque desses

combustíveis, pois uma vez que o custo desse transporte poderá ser diluído entre todos

os produtos comprados não influenciando tanto no custo final, o que aconteceria se

tivesse comprado apenas um dos combustíveis comercializados pelo posto, sobre esse

cairia todo o custo do frete.

Esses tanques projetados com um sistema que sua capacidade atingisse ¼, seria

transmitido a distribuidora de combustível essa quantidade e eles entrariam em contato

quanto ao reabastecimento, após acertado a negociação esses produtos estariam sendo

entregues em 2 dias devido a localização do distribuidora e do posto de combustível.

Page 39: Projeto Interdisciplinar 2.2

38

3. ANÁLISE DE CUSTO E ORÇAMENTO

3.1 LEVANTAMENTO DOS GASTOS DA EMPRESA

 Custos fixos

 Aluguel:...............................................................................$ 5.000,00

 Energia elétrica....................................................................$ 1.500,00

 Água....................................................................................$ 1.000,00

 IPTU....................................................................................$   850,00

 Licenças Pref./Alvarás etc...................................................$   150,00

 Seguro do Prédio.................................................................$   200,00

 Total.....................................................................................$ 8.550,00

 

 Custos variáveis

 Gasolina...............................................................................$5.000.000,00

 Óleo diesel...........................................................................$     50.000,00

 Álcool..................................................................................$3.200.000,00

 Óleo p/motores....................................................................$       5.500,00

 Shampoo p/lavar carros.......................................................$       1.000,00

 LM – removedor de sujeira pesada.....................................$          800,00

 Solupan................................................................................$          900,00

 Panos e mangueiras.............................................................$          400,00

 Despesa com produtos de limpeza, rodos, panos e

detergentes, baldes, lixeiras, flanelas, etc.............................$          200,00

Lâmpadas..............................................................................$            80,00

Cera para polimento.............................................................$            60,00

Graxas...................................................................................$            50,00

Pinturas e Conservação........................................................$          250,00

Extintores – carga e recarga.................................................$            40,00

Total......................................................................................$8.259.280,00

 

Page 40: Projeto Interdisciplinar 2.2

39

Despesas financeiras

Juros de empréstimos bancários...........................................$       4.000,00

Tarifas bancárias: (TED, chs. devolvidos, talões cheque,

manutenção conta, processamento de cheques, custódia

de cheques)...........................................................................$          180,00

Imposto de ...........................................................................$       1.200,00

Contribuição Social..............................................................$            25,00

Total......................................................................................$       5.405,00

 

Despesas com vendas

Propagandas..........................................................................$     2.000,00

Empresa com responsabilidade técnica em manutenção

de bombas e tanques

Consertos de: bombas, máquinas, elevadores,

compressores, tanques, mangueiras, bicos, motores............$     1.500,00

Mão de obra de Eletricistas:

Troca das lâmpadas, painel luminoso, placas e outros.........$         500,00

Retirada de barro contaminado da cx. De lavagem e troca

de óleo..................................................................................$        100,00

Aferição de bombas pelo INMETRO/IPEM e tanques da

carreta de transporte.............................................................$    200,00

Cartões de Crédito Operadora:

Visa/Máster/AmexCcabal/Minascred..................................$  15.000,00

Total......................................................................................$   19.300,00

 

Despesas administrativas

Salários.................................................................................$ 10.500,00

Férias + 1/3 constitucional...................................................$  1.340,00

Rescisões + multa.................................................................$     500,00

Cheques alimentação............................................................$  2.500,00

Diárias domingos e feriados.................................................$  2.100,00

Seguro p/funcionários obrigatório........................................$      140,00

Sindicatos Patronais e Empregados, Reversão e taxas.........$     200,00

Mensalidades de:

Page 41: Projeto Interdisciplinar 2.2

40

ACIM, SERASA, Programas de consultas de cheques

sem fundos............................................................................$       450,00

INSS empregados e empresas..............................................$  3.800,00

F.G.T.S.................................................................................$  1.150,00

Materiais de escritório..........................................................$     100,00

Telefones..............................................................................$     100,00

Computadores.......................................................................$     100,00

Internet..................................................................................$       70,00

Maq. Xérox, maq. Somar, maq. Cheques, etc......................$      150,00

Consertos de micros, máquinas esc., impressoras, maq.

Cheques, programas de computador, papelaria....................$     100,00

Gráfica: bobinas para impressão de cupom fiscal, tickets,

talões e notas fiscais, papel ofício p/impressora, controles

internos e mapas, e outros papeis.........................................$     180,00

Cartórios (certidões diversas, rec.firmas, xérox,

autenticações).......................................................................$     110,00

Impostos sobre a loja conveniência e lavagem

(ICMS/ISSQN).....................................................................$  1.000,00

Jurídicos: Advogados...........................................................$  1.200,00

 

Total......................................................................................$ 24.640,00

Total das Despesas mais Custos...........................................$8.317.175,00

Page 42: Projeto Interdisciplinar 2.2

41

3.2 PREÇO DOS PRODUTOS

PREÇOS DE CUSTO: PREÇO DE VENDA:

GASOLINA COMUM $ 2,10 $ 2,54GASOLINA ADITIVADA $ 2,14 $ 2,54ALCOOL COMUM $ 1,02 $ 1,34DIESEL $ 1,90 $ 2,16OLEO MOTOR CUSTO $ 7,50 $12,50LAVAGEM CUSTO $10,00 $25,00

As escolhas dos preços dos produtos foram baseadas nas despesas encontras e concorrência local.

Page 43: Projeto Interdisciplinar 2.2

42

3.3 DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITA DE VENDAS

(-) CUSTOS VARIAVEIS................................................... 8.259.280,00

(-) DESPESA COM CUSTOS FIXOS................................. 8.550,00

(-) DESPESA ADMINISTRATIVA.................................... 24.640,00

(-) DESPESAS FINANCEIRAS.......................................... 5.405,00

(+) RECEITA DE JUROS.................................................... 9.350.000,00

(+) RECEITA DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS............ 3.000.000,00

(=) LUCRO LIQUIDO......................................................... 4.052.125,00

Page 44: Projeto Interdisciplinar 2.2

43

CONCLUSÃO

Concluímos que nesse módulo tivemos uma grande explanação sobre como

administrar uma produção em qualquer segmento, tornando a empresa mais competitiva

e com maior rentabilidade diminuindo custos e aumentando lucros, concluímos também

que com análise de custos a empresa poderá ter os alicerces fixados na estabilidade da

competência de seus colaboradores internos e externos. No meio logístico com certeza

teremos maior agilidade na busca por produtos e nossa empresa jamais deixará o cliente

esperando para ser atendido por falta de produtos, então analisando todos os níveis de

aprendizado vemos que esse módulo será também significante para conquistas futuras

da empresa Amazonas Auto Posto representante ESSO.

Page 45: Projeto Interdisciplinar 2.2

44

BIBLIOGRAFIA

Site da Esso do Brasil. Disponível em:

<http://www.esso.com.br/Brazil-Portuguese/PA/BR_HomePage.asp> acessado em 28

de novembro de 2008.

Disponível em: <http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/home/index.asp>

acessado em 02 de dezembro de 2008.

Disponível em http://www.autopostoesso.com.br/ acessado em 05 de dezembro de

2008.