Revista Eletrolar News - Ed 70

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A revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI Altos executivos do setor analisam 2010 e projetam grandes vendas em 2011 Ano 12 - Nº 70 – 2011

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A revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI - Ed 70

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A revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e TI

Altos executivos do setor analisam 2010 e

projetam grandes vendas em 2011

Ano 12 - Nº 70 – 2011

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ALCATEIA 138 ALDO 140BUY DIGITAL 142

MOVE 1 143OPECO 144SND 145

ABRADISTI 126ABRASA 127

ELETROS 128 SUFRAMA 129

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117

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Indústrias apresentam modelos que fazem sucesso no varejo

Casa Electrolux

E D I T O R I A L

E M P R E S A

I N S I D E

L A N Ç A M E N T O S T I V I T R I N E

D O S S I Ê – A S P I R A D O R D E P Ó

I N D Ú S T R I AMATéRIA DE CAPA Balanço 2010: resultadosapontam boas vendas em 2011Acompanhe nesta edição a visão dos principais executivos e de entidades do setor.

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S U M á R I O

V A R E J O

S E R V I Ç O S

A R T I G O S

T I - DI S T R I B U I D O R A S

ELETROZEMA 94 LOJAS BECKER 96LOJAS CEM 98LOJAS LEBES 100

KOERICH 102MAGAZINE LUIZA 104SALFER 106 SCHUMANN 108

CIA. BRASIL 118GfK 120

LOSANGO 122

6ª ELETROLAR SHOW

F E I R A S

Espaço de negócios e oportunidadesabre as portas em julho, em São Paulo

CES 2011 Las Vegas (EUA)

AMD 21 ATLAS 22BRASFILTER 23BRITÂNIA PHILCO 26CADENCE 27CHIAVE 30DEALER COMPUTADORES 31DELLAR 32DE’LONGHI 33ELGIN 36ESMALTEC 38 GA.MA.ITALY 40 GIRO TRADING 44GO TO 45GRUPO MABE 46H-BUSTER 48 HOUSTON 49IBBL 50ICE HOUSE 51 IMELTRON 52 IRMÃOS FISCHER 54 ITAUTEC 55 JVC KENWOOD 56 KIN DO BRASIL 57

LATINA 58 LEMARC 60 LENOXX SOUND 61LG 62 LOFRA 63MALLORY 64MAXPRINT 66MEGAWARE 67MIDEA 68MONDIAL 69MUELLER 70OSTER 72PANASONIC 73 POSITIVO 74PÓSITRON 76SAMSUNG 77SINGER 78SPACE BR 80STANLEYBLACK&DECKER 81 SUGGAR 82TRACK & BIKES 84 WAHL CLIPPER 85WANKE 86 WHIRLPOOL 88

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E D I T O R I A L

Esta primeira edição de 2011, como já é tradição, apresenta o balanço do ano passado na visão

dos mais importantes executivos do país. O perío-do foi bom, não há dúvida, mas em muitos casos as empresas não atingiram a rentabilidade planejada. As exportações, por sua vez, não tiveram bom de-sempenho devido à valorização do real, que preju-dicou as margens de lucro dos negócios.

O Brasil não sofreu muito com a crise devido à esta-bilidade econômica, à venda de commodities para o exterior e às medidas adotadas internamente, como a redução do IPI para alguns setores, com o objetivo de incentivar o consumo. Nada, porém, foi tão marcante no ano quanto a ascensão das classes mais populares ao mercado de consumo. Estimula-das pelo aumento da renda e pelas facilidades na concessão do crédito, elas literalmente foram às compras. Movimentaram os negócios.

No entanto, o país atravessou o ano sem ver resol-vidos sérios problemas, como a falta de infraes-trutura nas estradas, nos portos e aeroportos. As empresas têm procurado desenvolver a área de logística, mas deparam-se com precários acessos para o transporte de mercadorias. Ao di� cultarem a reposição de estoques, os gargalos causam imen-sos prejuízos para a economia brasileira.

Os itens acima foram ressaltados por nossos en-trevistados neste número de Eletrolar News. Tra-zemos, para o leitor, o retrato do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e de infor-mática, apresentando seus problemas, conquis-tas e expectativas para este ano. Um fato chama a atenção: não há pessimismo, mesmo entre os mais cautelosos.

Boa leitura e bons negócios.

Carlos Clur

E X P E D I E N T E

Ano 12 - Nº 70

www.editoracec.com.br - [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected]

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Diretor Executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano BotindariEditora Chefe - Leda Cavalcanti (Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Revisor - Ruy AzevedoColaboradores - Reinaldo Canato e Roberto Assem (fotografia) Direção de Arte - Mariela PonceAssistente de Arte - Leandro Ferreira Marketing e Assinaturas - Regina Martins - Rafael Mendes - Tatiana LopesPublicidade - Nivaldo Salgado - Caio Campos - Ricardo KühlGerente Operacional - Marcus Ferrari

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Eletrolar News é uma revista técnica dirigida ao setor de eletrodomés-ticos, eletroeletrônicos e tecnologia da informação. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e preços têm caráter exclu-sivo de informação e sua publicação não implica compromisso ou responsabilidade.Eletrolar News não recebe remuneração pelas informações que publica. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo das matérias recebidas por meio da assessoria das empresas citadas.A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.

Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacional Impressão: PROL Editora Gráfica

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dede éé

Nas páginas seguintes, altos executivos retratam o ano que passou e apresentam suas expectativas para 2011. Um ponto é certo: o Brasil está mais maduro e tem condições de desenvol-ver-se mais. No entanto, ajustes precisam ser feitos e, diga-se a bem da verdade, há muitos esperados pela sociedade, como a reforma tributária. O excesso de tributos é complexo e impõe pesados custos ao cidadão e às empresas. O pior de tudo é que desperdiça recursos que poderiam ser canalizados para gerar mais riquezas.

O Brasil passou muito bem no teste de 2010. Alguns fa-tores foram fundamentais para dar confiança ao con-

sumidor e, consequentemente, para o bom resultado final do ano, como a valorização do mercado interno, o menor nível de desemprego, o crédito mais fácil e a ascensão das classes populares ao consumo, que foram às compras com apetite e prazer. Em síntese, foi rompida a barreira da de-manda reprimida. O momento é propício para o país entrar em novo ciclo.

M A T É R I A D E C A P A

eletrolarnews20

AA hora hora ajustes ajustes

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi muito bom para a AMD, especialmente pelas novas parcerias e oportunidades que surgiram no varejo brasileiro, além do aumento de canais e portfólio de produtos para empresas e usuário final. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO mercado comportou-se conforme o esperado. De acordo com os institutos de pesquisa, houve uma aceleração muito forte nas vendas de notebooks, o que de fato já era esperado. Como resultado, a AMD obteve forte crescimento em 2010. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOPodemos destacar vários, entre eles os lançamentos de pro-dutos, tanto processadores como os da linha Phenom, como placas de vídeo AMD Radeon HD série 6000, bem como o aumento do número de parceiros, o que ajudou na presença em mais pontos de vendas. O QUE FOI NEGATIVONão houve nenhum ponto negativo que mereça destaque. POLÍTICA ECONÔMICAContribuiu para os bons resultados. O poder de compra do povo brasileiro aumentou, em especial da classe C e, com isso, o varejo teve um volume maior de vendas de notebooks e desktops no ano passado. PRODUTOS LANÇADOSEm 2010, podemos destacar o lançamento do processador hexacore Phenom II, além da série 6000 de placas de vídeo, AMD Radeon HD. A maioria dos nossos produtos possui baixo consumo de energia, como é o caso da nova linha de APUs (unidade de processamento acelerado, em português), cada processador consome em média entre 9 e 18 watts, sendo esse um dos grandes diferenciais em relação à concorrência.

DISTRIBUIDORAS / TRABALHOTrabalhamos com mais de 25 distribuidoras e, dentre elas, podemos citar Alcateia, Agis, Avnet, Mazer, Move 1 e Pauta.

NOVOS SEGMENTOSEm janeiro deste ano, lançamos processadores com novo con-ceito de processamento, a APU, que une o poder do proces-samento de dados com vídeo, tudo isso em um chip de baixo consumo de energia. A ideia inicial é de que esses processa-

dores venham “embarcados” em placas-mãe dos parceiros, como Asus, MSI, ECS, dentre outros. Trata-se de uma solução que entrega mais performance e qualidade gráfica com o benefício de custo melhor. EXPECTATIVAS PARA 2011Nossa expectativa é crescer ainda mais, realizando novos in-vestimentos para atender às expectativas e particularidades dos nossos clientes. LANÇAMENTOSA AMD não comenta sobre produtos ainda não lançados no mercado brasileiro, mas acredita que a APU recém-lançada será um marco na computação pessoal.

AMDI N D Ú S T R I A

O ano foi muito bom para a empresa, que cresceu, lançou produtos, ampliou o número de parceiros e a presença nos pontos de venda. Em janeiro deste ano, apresentou processadores com novo conceito que considera um marco na comunicação pessoal, como ressalta Paulo Diniz, consumer market head da AMD Brasil.

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BALANÇO DE 2010O ano foi positivo. O fortalecimento econômico das classes C, D e E provocou o incremento do consumo e contribuiu para o expressivo crescimento de vários segmentos. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO cenário propiciou a consolidação de projetos com foco nesse novo perfil do consumidor, viabilizando participação nas categorias de maior representatividade e valor agrega-do. Tivemos crescimento de 9,2% sobre o ano anterior. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO ritmo e a evolução do varejo a partir do segundo semes-tre, sinalizando maior disposição do consumidor. O QUE FOI NEGATIVOAs flutuações no comportamento do consumidor, provo-cando instabilidade no varejo durante o primeiro semestre. POLÍTICA ECONÔMICA Contr ibuiu para melhorar a distr ibuição de renda e emprego. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEEste ano, lançamos a linha de cooktops Atlas, composta de três modelos: um com quatro queimadores e dois com cinco, sendo um central tripla chama. São produtos com design sóbrio, preços acessíveis e que atendem igualmen-te todas as classes sociais. Não fizemos relançamentos, contudo nossos produtos são submetidos regularmente a alterações num processo de melhoria contínua. Todos os fogões Atlas são projetados com a prerrogativa de minimi-zar o consumo de gás e temos alcançado excelente índice de economia, conforme as certificações conquistadas no Inmetro. Além disso, buscamos constantemente a redução da utilização de matéria-prima na fabricação dos produtos.

EXPORTAÇÕES Mesmo diante da condição adversa do câmbio, consolida-mos o planejamento e ampliamos a prospecção de novos mercados, que deverão corresponder neste exercício.

EXPECTATIVAS PARA 2011Manter o ritmo de crescimento em 9,2%, com ampliação da participação nas categorias de maior valor agregado.

LANÇAMENTOSO mercado pode aguardar as novidades da marca para este primeiro semestre.

AtlasI N D Ú S T R I A >>

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A empresa consolidou vários projetos em 2010, ano em que lançou sua linha de cooktops, com três modelos. Registrou crescimento de 9,2% sobre o ano anterior e espera manter o mesmo ritmo em 2011, conta Clóvis Simões, diretor comercial da Atlas Eletrodomésticos.

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BALANÇO DE 2010Para nós, 2010 foi um ano difícil em virtude do falecimento, em 7 de julho, de Dácio Múcio de Souza, nosso diretor-presidente. Porém, demos continuidade aos projetos em andamento e as atividades do grupo passaram a ser geridas pelo Conselho de Administração, que prosseguiu com as operações sem sobressaltos. COMPORTAMENTO DA EMPRESAMesmo com a fase de adaptação, registramos crescimento satisfatório e em linha com o mercado, com índice de 7%. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOOs principais foram a economia ter seguido aquecida e as facilidades para a concessão do crédito, o que propor-cionou às classes C e D, principalmente, maior poder de compra. O QUE FOI NEGATIVOO efeito colateral do aquecimento do mercado veio com a perspectiva de aumento na inflação, fator que deverá receber atenção especial do novo governo. POLÍTICA ECONÔMICA A política econômica certamente auxiliou o crescimento do país e a ascensão das classes menos favorecidas, que passaram a ter acesso facilitado a novos itens de consumo como TVs LCD e de plasma, utilidades domésticas e equi-pamentos, como os nossos purificadores de água. PRODUTOS/ SUSTENTABILIDADENão apresentamos novos produtos em 2010, seguimos com foco num grande lançamento que teremos neste ano: nova linha de purificadores de água que irá revolucionar o mercado. NOVOS SEGMENTOSMantivemos nosso foco no segmento de equipamentos para a melhoria da qualidade da água, no qual somos líde-res de mercado. EXPORTAÇÕES Atendemos os compromissos assumidos e investimos no mercado interno, bastante receptivo e com perspectivas mais amplas.

EXPECTATIVAS PARA 2011Em março, completaremos 27 anos de história e estamos otimistas com os planos em curso que fortalecerão ainda mais nossa imagem, marcada por uma postura de trans-formação arrojada e dinâmica.

LANÇAMENTOSAinda no primeiro trimestre, apresentaremos nova linha de purificadores em continuidade à nossa política de inovação e de levar ao mercado as principais novidades em termos de design, tecnologia e praticidade, em sintonia com os anseios das novas gerações de consumidores.

BrasfilterApesar de alguns momentos di�íceis, a empresa teve bom desempenho e crescimento satisfatório em 2010. Neste primeiro trimestre, lança nova linha de purifi cadores de água, de acordo com Antônio Carlos Camargo, diretor industrial da Brasfi lter.

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BALANÇO DE 2010Foi excelente ano, com forte crescimento baseado em mui-tos lançamentos da empresa e na sua consolidação em vários segmentos.

COMPORTAMENTO DA EMPRESACrescemos 50% principalmente na linha de eletroportá-teis (liquidificadores, batedeiras e micro-ondas). Atingimos 97% da meta planejada.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA implantação de nova fábrica para atender a linha de ele-troportáteis no Sul do país, com 30% de capacidade de produção acima da demanda; consolidação no mercado de informática; construção de nova unidade fabril em Manaus (AM), que já esta produzindo TVs CRT, Led e LCD, além de notebooks; e a fábrica de Camaçari (BA), para atender o mercado do Nordeste. O QUE FOI NEGATIVOO aumento da taxa de juros.

PRODUTOSLançamos mais de cem produtos para atender as classes sociais A, B e C. Desde ventiladores, liquidificadores, bate-deiras, micro-ondas e ar-condicionado até câmeras foto-gráficas digitais.

NOVOS SEGMENTOSEm 2010, entramos no segmentos de TVs LCD e Led.

EXPORTAÇÕES Nossas exportações atingiram 1% das vendas.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos consolidar todas as novas linhas e crescer 70% neste ano.

Britânia PhilcoI N D Ú S T R I A >>

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Na opinião da empresa, o ano foi extremamente bom, com crescimento de 50% em relação a 2009, principalmente na linha de eletroportáteis. Além disso, implantou novas unidades fabris, entrou em outros segmentos, e este ano espera consolidar todas as novas linhas e superar os resultados de 2010, diz Iberê Martello, diretor comercial da Britânia Philco.

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BALANÇO DE 2010Após muitas batalhas em 2009, em decorrência da crise financeira internacional, 2010 foi ótimo para a Cadence. Com a retomada do crescimento econômico e a expansão da classe C, a empresa investiu e aumentou sua produção e importação, crescendo com o mercado. O ano foi extre-mamente bom para o lançamento de produtos e ampliação do mix.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAEm 2010, superamos nossas expectativas. Desenvolvemos um planejamento bastante audacioso para o ano, com metas para os diferentes setores da empresa, que foram alcançadas e superadas.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOAlém do lançamento de produtos, da abertura de novos mercados e da consolidação da marca, a expansão da fábri-ca foi um dos fatores mais importantes do ano. Iniciamos a construção de nova fábrica para ampliar a capacidade produtiva de ferros de passar e começar a fabricação de ventiladores, batedeiras e liquidificadores.

O QUE FOI NEGATIVOA elevada carga tributária e o excesso de burocracia são fatores que sempre dificultaram o desenvolvimento das empresas brasileiras. O Brasil não soube aproveitar o bom momento da economia para fazer as reformas necessárias e melhorar a competitividade do país.

POLÍTICA ECONÔMICA A política econômica tem favorecido o aumento da renda de todos os brasileiros, em especial das classes C e D. E a expansão do consumo tem impulsionado o varejo e a indústria.

PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEDurante o ano, foram lançados 25 produtos direcionados para as classes B, C e D, um crescimento de 50% em relação a 2009. Nossa estratégia é oferecer produtos com design superior e preços competitivos, garantindo a qualidade e o atendendo a todas as normas de segurança. Nosso objetivo é ser a melhor opção custo-benefício do mercado. Fizemos também alguns relançamentos para atualizar o design, as cores e embalagens de produtos, que já eram campeões de venda. Acompanhar novas tendências é uma constante em nosso dia a dia.

Entender as necessidades que reduzem o impacto ambien-tal é fundamental para Cadence. Nesse sentido, a empresa está sempre em busca de soluções para assegurar os objeti-vos de sustentabilidade no desenvolvimento de produtos. Buscamos um processo de fabricação limpa, com menos desperdícios, reciclamos produtos e componentes, criando ambientes de trabalho mais seguros como forma de reduzir os impactos ambientais causados por má utilização, cui-damos dos processos de fabricação e mantemos atitudes sustentáveis.

NOVOS SEGMENTOSA empresa está focada no segmento de eletroportáteis. Em 2011, estamos investindo em linhas de produtos desenvol-vidas e fabricadas no Brasil.

EXPECTATIVAS PARA 2011Ainda que as previsões da economia sejam mais tímidas para este ano, a Cadence não reduzirá suas metas. Acredi-tamos que o consumo continuará crescendo e haverá boas oportunidades de negócios.

LANÇAMENTOSAo longo do ano, pretendemos lançar mais de 50 produtos. Ventiladores, liquidificadores, batedeiras, ferros de passar e aspiradores são algumas das famílias que têm lançamentos previstos para 2011.

CadenceEm 2010, o faturamento da empresa fi cou 10% acima das metas estabelecidas. O ano foi de vários lançamentos e de fortalecimento da marca no mercado. Em 2011, lançará mais de 50 produtos, incluindo uma linha de ventiladores, liquidifi cadores e batedeiras, com desenvolvimento e fabricação próprios. A entrevista é de Nelson Lisot, presidente da Cadence.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano bastante positivo, o mercado esteve aquecido e, em novembro, estabelecemos novo recorde no fatura-mento mensal da empresa.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA Trabalhamos de forma positiva e sempre com metas auda-ciosas. Dentro desse escopo, tomamos a decisão importan-te e estratégica de transferir o departamento comercial de Santa Catarina para São Paulo. Estarmos mais perto não só dos clientes paulistas, mas do mercado de forma em geral, foi determinante para atingirmos os resultados almejados no início de 2010.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOOs lançamentos da Chiave foram muito bem recebidos, com destaque para o liquidificador Liqui Fast, que teve grande performance desde que integrou a linha de pro-dutos da Zeex. Abrimos também o segundo centro de dis-tribuição no município de Palhoça (SC), visando melhorar nossa logística.

O QUE FOI NEGATIVOA carga tributária continua sendo o principal ponto negati-vo. Mal planejada, recai com muito peso sobre os produtos de consumo (ICMS e IPI, por exemplo).

POLÍTICA ECONÔMICA Sem dúvida, a estabilidade da política econômica permitiu à Chiave manter sua expansão como havia planejado. Nas eleições, o mercado também teve certeza de que não ha-veria mudanças significativas da postura do governo, e isso foi muito bom para o país, pois os investimentos internos e externos continuaram ocorrendo, alheios à definição do novo presidente do país.

PRODUTOS LANÇADOS Em 2010, lançamos exatamente 20 produtos voltados para as classes B, C e D. Os aparelhos de jantar tiveram incrível aceitação, com venda muito acima do esperado. Os itens de “primeiro preço” de portáteis continuaram evoluindo naturalmente com o aquecimento do mercado, como san-duicheira, cafeteira, espremedor e torradeira. Contudo, o melhor desempenho das vendas de Natal ficou com o lan-çamento do liquidificador Liqui Fast. Também relançamos alguns itens, como a sanduicheira Grill Inox, com novo po-sicionamento de preço.

NOVOS SEGMENTOS Entramos no segmento de ventilação, com o lançamento de dois ventiladores de coluna, 40 cm, em branco e preto.

EXPORTAÇÕES Embora faça parte de um grupo de origem 100% exporta-dora, a Chiave não exporta e tem seu foco total no mercado interno.

EXPECTATIVAS PARA 2011São as melhores possíveis. Seguiremos o trabalho de con-solidação de nossas marcas de eletroportáteis Zeex, e de porcelanas Blu Exclusive, Blu e Portofino. Continuaremos trabalhando firmemente na busca de nossos objetivos de crescimento.

LANÇAMENTOSA Chiave já tem alinhado o lançamento de 20 produtos no primeiro semestre deste ano e mais dez no decorrer do se-gundo semestre. Assim, aumentará o portfólio de produtos nos segmentos em que já atua.

ChiaveI N D Ú S T R I A >>

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A empresa trabalhou com metas audaciosas e conseguiu resultados muito positivos, com recorde de faturamento. Lançou 20 produtos voltados para as classes B, C e D e, para este ano, com o objetivo de aumentar seu portfólio, projeta, no total, a apresentação de 30 novidades, adianta Vinícius Ligocky, diretor comercial da Chiave.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano bastante positivo para a Dealer Computadores. Após o fechamento fiscal de 2010 e consolidado o crescimento de 33% no faturamento em relação a 2009, constatamos que o balanço foi altamente satisfatório. COMPORTAMENTO DA EMPRESA Tínhamos uma meta agressiva de 35%, contra os 45% de 2008/2009. Portanto, os 33% corresponderam à expectativa, mostrando que as estratégias da empresa estão corretas. Res-saltamos, porém, que de agora em diante temos foco maior na expansão em “regionais pontuais”. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOObservamos um usuário/comprador mais criterioso, que buscou não só a melhor configuração ou o preço, mas sim a configuração que o atendia tecnicamente. Isso nos ajudou po-sitivamente, pois pudemos efetivar uma venda mais técnica, agregando maior margem. O QUE FOI NEGATIVOSentimos a maior presença dos concorrentes nos estados onde já atuávamos, expandindo linhas de produção regionais e au-mentando a competitividade. Mas não vemos o fato como to-talmente negativo, pois ele nos faz crescer ainda mais. POLÍTICA ECONÔMICA Ao contribuir positivamente com as estratégias da empresa, a política econômica fez com que as compras natalinas de infor-mática crescessem 10,8% (dados IBGE), porém, visualizamos uma “desaceleração” no crescimento no decorrer de 2011 em relação ao primeiro semestre de 2010. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEFizemos dois lançamentos em 2010: o Dealer Flat – AiO, all in one, que colocou definitivamente a empresa no hall de fa-bricantes de soluções e não somente desktops/notebooks, podendo atender tanto os mercados de varejo quanto corpo-rativo. Além disso, tivemos o Dealer Mobi, um netbook sucesso de vendas no Natal.

A Dealer Computadores já possui ISO 9001, sendo o próximo passo a certificação 14000. Hoje, nossos fornecedores têm cer-tificações como 14000, ROHS e Energy Star e internamente ado-tamos uma série de ações – reciclando material interno e restos de embalagens de fornecedores. Estamos sempre buscando novas ideias em relação à proteção ao meio ambiente.

EXPECTATIVAS PARA 2011O processo de crescimento é contínuo, mas isso não significa que vamos duplicar ou triplicar nosso volume. Vamos, sim, efeti-var uma venda mais sustentável, consciente, com crescimento horizontal e investimento em pessoas para que a qualidade do produto e o atendimento se sobressaia dentre outros aspectos.

LANÇAMENTOSPara 2011, temos algumas novidades, como parcerias com dis-tribuidores especializados para a comercialização da nova linha Dealer Code, produto específico para o mercado de automação comercial. Destacamos, também, os novos integrantes Dealer Mobi, notebooks equipados com processadores da nova famí-lia Intel Core i3/5/7.

DealerA empresa, cuja produção é totalmente voltada para o território nacional, tem como foco os grandes e médios varejistas e, no Paraná, atende aproximadamente 90% desse mercado. Depois de um ano positivo, prepara sua estratégia de expansão. A entrevista é de Cleverson Costa, gerente comercial da Dealer Computadores.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano de desafi os. A Dellar conseguiu solidifi car a marca, fi delizar parceiros e superar suas metas de crescimento. COMPORTAMENTO DA EMPRESA Expandimos nossas operações, atendemos as necessidades de nossos clientes e buscamos oferecer a máxima qualidade em produtos. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOOs fatores mais positivos foram a solidifi cação e a ampliação de par-cerias, que permitiram à Dellar se posicionar com mais destaque. POLÍTICA ECONÔMICAOs projetos sociais do governo mantiveram aquecido o segmento de eletroportáteis e eletrodomésticos uma vez que, com o aumen-to da renda per capita fez com que mais consumidores tivessem acesso aos nossos produtos. PRODUTOS LANÇADOS Em 2010, lançamos 14 produtos. Como sempre, visando o design e a qualidade. EXPECTATIVAS PARA 2011Este ano, a Dellar tem como objetivo entrar em outros segmentos e acelerar seu crescimento, acompanhando o momento socioe-conômico. A empresa continuará a investir em design, qualidade e atendimento no pós-venda. LANÇAMENTOSPlanejamos o lançamento de mais 12 produtos ao longo deste ano.

DellarI N D Ú S T R I A >>

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O ano passado foi de desafi os, mas a empresa fi delizou parceiros e superou suas metas. Para este ano, planeja seu crescimento e a apresentação de 12 novos produtos, afi rma Valkiria Costa, responsável pela área comercial da Dellar.

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A empresa atua dentro do conceito de sustentabilidade, e um exemplo disso é toda a nossa linha de condicionadores de ar, umidificadores e aquecedores de ambientes. NOVOS SEGMENTOSA previsão é atuarmos firmemente no segmento de cozinhas profissionais ou nos espaços gourmets com a marca Kenwood, através do lançamento de batedeiras, processadores etc. EXPECTATIVAS PARA 2011Manter a expansão da marca De’Longhi, ser referência no pós-venda e consolidar a marca Kenwood no Brasil. LANÇAMENTOSLançaremos produtos em quatro segmentos de eletroportá-teis, destacando as linhas Cook & Coffee, preservando sempre o design futurístico e inovador.

BALANÇO DE 2010Foi um ano extremamente positivo. Superamos as expectativas do grupo e investimos na ampliação da equipe e no posicio-namento da marca. Assumimos o serviço pós-venda, abrindo as portas da empresa para o consumidor e atendendo direta-mente seus anseios. COMPORTAMENTO DA EMPRESANeste segundo ano presente no Brasil, através de uma filial, a De’Longhi superou em mais de 40% o faturamento previsto do ano. Isso nos permitiu investir na divulgação do produto em diversos canais, consolidando assim nossa presença em todo o território nacional. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO contínuo aquecimento da economia gerou maior renda para a população e, consequentemente, o consumidor respondeu às campanhas e promoções. O QUE FOI NEGATIVONão citaria pontos negativos, e sim sazonalidade de alguns produtos de nossa gama, o que é natural. Por atuarmos ex-clusivamente com produtos importados, tivemos de planejar eficientemente o recebimento de mercadorias, evitando o de-sequilíbrio na disponibilidade dos produtos. POLÍTICA ECONÔMICAAo excetuar a carga tributária, ainda alta em nosso país, a polí-tica econômica, de forma geral, contribuiu para os excelentes resultados obtidos pela De’Longhi em 2010. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADELançamos 12 produtos em diferentes categorias, todos com resposta positiva, estimulando-nos a lançar um número ainda maior em 2011, para as classes A/B e também para a C. Os pro-dutos De’Longhi são lançados simultaneamente com a matriz italiana e continuam em plena atividade comercial .

Com a aquisição da inglesa Kenwood, que agora faz parte do Grupo De’Longhi, nossa meta é fazer seu lançamento em gran-de estilo, pois é uma marca premium do segmento de cozinhas profissionais no mercado europeu.

De’LonghiA empresa classifi ca 2010 como um ano de excelentes resultados. Lançou 12 produtos em diferentes categorias, que tiveram alta receptividade, incentivando a apresentação de maior número de itens este ano. Destaque também para a aquisição da inglesa Kenwood, marca premium do segmento no mercado europeu, que agora faz parte do Grupo De’Longhi. A entrevista é de João Zangrandi, CEO da De’Longhi no Brasil.

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EXPORTAÇÕESA Elgin exporta produtos da área de refrigeração comercial, principalmente para a América Latina. Em 2010, a valoriza-ção do real prejudicou sensivelmente as margens de lucro dessa operação. EXPECTATIVAS PARA 2011O desequilíbrio das contas públicas e o aumento da inflação poderão obrigar o governo a adotar medidas mais fortes de retração ao consumo neste ano. Mesmo assim, acredita-mos em crescimento de 20% no nosso faturamento.

BALANÇO DE 2010O ano foi extremamente positivo, principalmente para a divisão de eletroeletrônicos. COMPORTAMENTO DA EMPRESAA venda em unidades superou as expectativas da Elgin. Por outro lado, o faturamento dos produtos de informática ficou abaixo do esperado em função da forte queda dos preços unitários em real. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO baixo nível de desemprego e o aumento do poder aquisi-tivo das classes C, D e E foram os fatores que impulsionaram nossas vendas em 2010. O QUE FOI NEGATIVOO aumento dos custos e despesas, exceto itens importados, somado à queda dos preços de venda de parte dos nossos produtos, fez com que a rentabilidade sofresse pequena queda. POLÍTICA ECONÔMICATodas as políticas do governo de estímulo ao consumo e ao crescimento da renda das classes C, D e E foram vitais para os bons resultados do ano passado. PRODUTOS LANÇADOS A Elgin lançou dezenas de produtos nas suas unidades de negócios de eletrodomésticos, climatizadores, Office, in-formática (distribui Canon há 15 anos), telefonia, cine-foto, refrigeração comercial, automação e cozinhas modulares. Temos orgulho de afirmar que mais de 90% das distribui-doras e revendas do Brasil trabalham com itens comercia-lizados pela Elgin. NOVOS SEGMENTOS Em 2010, a empresa entrou no segmento de pilhas e au-tomotivo. Além disso, consolidou sua posição no setor de telefonia.

ElginI N D Ú S T R I A >>

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Em 2010, a empresa lançou dezenas de produtos nas suas unidades de negócios de eletrodomésticos, entre eles climatizadores, refrigeração comercial e cozinhas modulares. Entrou nos segmentos de pilhas e automotivo e consolidou sua posição no setor de telefonia. Para este ano, espera crescimento de 20% no faturamento, adianta Mauro Gluz, diretor comercial da Elgin.

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NOVOS SEGMENTOSA empresa entrou no mercado de purifi cadores de água. Lançou o purifi cador refrigerado “Purágua Acqua 7” com design diferen-ciado, saída de água direcionável, natural e gelada, controladas eletronicamente através das teclas easy touch. O produto tem indicador luminoso de troca do fi ltro refi l, que avisa quando é ne-cessário ser feita sua troca, sete estágios de purifi cação e sistema de fi ltragem através de um mix de minerais que adiciona natural-mente sais minerais à água.

POLÍTICA ECONÔMICA Foi essencial para o bom desempenho em 2010, devido à esta-bilidade econômica, colocada à prova durante a mais recente crise fi nanceira mundial. O ano terminou com crescimento do PIB, da massa salarial, da queda do desemprego e confi ança do consumidor em alta. A conjunção desses últimos fatores resultou no crescimento do consumo, principalmente da população de menor poder aquisitivo que, com maior poder de compra, foi es-timulada a gastar porque teve mais acesso ao crédito e a prazos de fi nanciamento.

PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADE O número de lançamentos foi substancialmente superior ao de 2009: novas linhas de fogões, de refrigeradores e novos modelos de expositores horizontais. Com as novidades, ampliamos o mix de produtos e geramos opções com foco no atendimento aos consumidores e soluções rentáveis para os varejistas. Desenvol-vemos produtos que, além de duráveis, práticos e seguros, têm os melhores níveis de efi ciência energética e padrões estabelecidos pelos programas de normas e etiquetagem como Procel e Conpet, com selos de máxima efi ciência em todas as categorias. Também

BALANÇO DE 2010Em 2010, o mercado interno de eletrodomésticos teve seu de-sempenho abaixo do esperado, prejudicado não só com o fi m da redução do IPI, como pelo efeito Copa do Mundo, que fez as TVs de alta tecnologia se tornarem objeto de desejo dos consu-midores e levou o mercado varejista a focar suas vendas nessa categoria. Para a Esmaltec, os resultados do ano fi caram em li-nha com o planejado. Manteve a posição de líder em fogões e bebedouros e lançou linhas de produtos, dando continuidade à consolidação da marca no mercado.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAA empresa fechou o ano com volume de acordo com o planeja-do, mas com a rentabilidade reduzida.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO aumento do poder de compra da população nordestina mais a ascensão sustentada da Esmaltec contribuíram para a empresa avançar e renovar. O ponto que realmente marcou o ano, e muito positivo para o grupo Edson Queiroz, foi o lançamento de linhas de fogões, refrigeradores e de produtos para água. A empresa passou a atuar na categoria de purifi cadores de água, oferecen-do ao consumidor um produto com design funcionalidades diferenciados.

Toda a linha de fogões foi modifi cada a fi m de obter-se design mais arrojado, robusto e dar maior visibilidade ao consumidor com modelos e opcionais adicionais. Destaque para o lança-mento do modelo com cinco queimadores, para a linha com queimador central de tripla chama, tampa da mesa com vidro total e opcionais como a luz automática no forno. A linha de refrigeradores também ganhou novo design, além da novidade exclusiva na categoria: top light system – iluminação que valoriza o espaço interno. E a lavadora de roupa automática completa a participação da empresa no segmento de linha branca, que ainda tem forte demanda reprimida no país, com penetração de apenas 44,3%.

O QUE FOI NEGATIVO A pressão do custo das matérias-primas, a valorização do real e a concorrência de produtos asiáticos, que vêm comprometendo a viabilidade das exportações. Outra difi culdade foi a pressão que veio das fusões entre as grandes varejistas nacionais, que torna o mercado ainda mais competitivo.

Esmaltec I N D Ú S T R I A >>

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O aumento do poder de compra da população nordestina e a ascensão sustentada da Esmaltec, empresa que tem quase cinco décadas, contribuíram para avanços em 2011. O ano foi marcado por lançamentos de fogões e refrigeradores, bem como pela entrada na categoria de purifi cadores de água. As exportações, no entanto, foram prejudicadas devido à valorização do real, explica Annette Reeves de Castro, superintendente da Esmaltec, eleita pelo jornal Valor Econômico como uma das melhores gestoras de empresas no Brasil.

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participamos de programas de redução de consumo elétrico em parceria com companhias energéticas de vários estados.

NOVOS SEGMENTOSEntramos no mercado de purificadores de água e de fogões com cinco queimadores. Os produtos lançados visam atender nosso publico-alvo, que é a classe C, porém apresentamos também itens para todas as camadas sociais.

EXPORTAÇÕES Em 2010, houve queda no volume exportado. Vários fatores afe-taram as exportações, como a valorização do real, a indisponi-bilidade de crédito aos importadores de alguns países para os quais exportamos, a recessão em determinados mercados e a concorrência de produtos de outras origens, principalmente da Ásia, sem falar na dificuldade de obter-se seguro de crédito inter-nacional. Concentramos nossas exportações na linha de fogões e, apesar da diminuição do volume negociado em comparação ao ano anterior, conseguimos exportar para quase todos os países aos quais vendemos em 2009. Devido à dificuldade de manter a competitividade no mercado internacional, não há otimismo para o crescimento do volume de exportação, mas sim o perigo de redução, apesar de todos os laços comerciais desenvolvidos ao longo dos anos.

EXPECTATIVAS PARA 2011São positivas, baseadas no cenário econômico do país. A fase atual

do Brasil alavanca negócios e cria oportunidades. Após a expan-são de vendas de televisores no ano passado, 2011 será o ano da linha branca. Além disso, incentivos para produtos essenciais se-rão importantes para que cada lar do país tenha geladeira, fogão e máquina de lavar roupa, ou seja, dar a possibilidade de oferecer ao consumidor a opção de adquirir produtos eficientes, que não provocam impacto ao meio ambiente, reduzem o consumo de energia elétrica e também de gás, no caso de fogões.

Neste ano, a Esmaltec planeja ampliar a produção de refrigera-dores e mantém-se confiante de que continuará apresentando bom desempenho e conquistando maior participação de mer-cado em seu segmento de atuação, com inovação nas linhas de produtos. Porém, para que a competitividade seja mantida, será necessário que a empresa trabalhe com o foco muito for-te em redução de custos e na gestão de despesas. Investirá, também, ainda mais no âmbito social, pois acredita que seus colaboradores e parceiros comerciais são essenciais para superar os desafios deste ano, tais como a manutenção da liderança da marca em fogões e bebedouros e aumento de participação nas demais linhas no mercado nacional e no trabalho na área de purificadores de água.

LANÇAMENTOSAo longo do ano, teremos novidades para o consumidor com pro-dutos que o atendam no que diz respeito à relação custo x benefí-cio, qualidade, design moderno e baixo consumo de energia.

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pranchas, secadores, máquinas de corte e acabamento, depilação, modeladores, kits específicos e linha de saúde. Teremos a renovação quase completa da linha e, dentro de cada categoria, produtos totalmente novos. Será um ano excitante.

BALANÇO DE 2010O ano foi de inflexão. Trabalhamos muito para fortalecer o que ocorrerá em 2011.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA O faturamento esteve levemente abaixo do programado, porém nada preocupante. Nosso foco foi preparar e estru-turar a empresa para este ano.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO O trabalho realizado internamente para a nova etapa que se dará em 2011. A fábrica de Manaus, que recebeu inves-timentos superiores a RS 10 milhões, começará a dar frutos neste ano. A quantidade de itens fabricados duplicou em 2010.

O QUE FOI NEGATIVO Não tivemos, no ano passado, nenhum ponto negativo relevante.

POLÍTICA ECONÔMICA A situação do Brasil continua forte, fator que se refletiu no consumo.

PRODUTOS LANÇADOS O número de lançamentos foi importante, porém ocorreu somente no último trimestre do ano passado. Isso signifi-ca que o reflexo desses produtos somente será percebido de agora em diante. Não fizemos relançamentos porque a cada ano introduzimos novas tecnologias ou promovemos alteração no design.

EXPECTATIVAS PARA 2011Nossas expectativas são muito boas. A quantidade de lan-çamentos e mais a nova campanha mundial da marca, so-mados a conceitos novos que vamos introduzir, indicam um 2011 muito forte e positivo.

LANÇAMENTOS Em 2011, faremos lançamentos quase todos os meses. Ao todo, serão mais de 30 itens e em todas as categorias:

Ga.Ma ItalyI N D Ú S T R I A >>

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No ano passado, a empresa desenvolveu agressivo trabalho para fortalecer 2011, quando fará lançamentos em praticamente todos os meses. A meta estabelecida é de mais de 20 itens em todas as categorias de produtos. Será um ano excitante, diz Marcelo Ceva, presidente da Ga.Ma Italy.

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BALANÇO DE 2010O ano começou sob a influência da crise financeira mundial, mas no decorrer dos meses mostrou-se favorável devido aos fundamentos que nortearam nossa economia. Os efeitos da crise foram minimizados no desempenho das empresas do Grupo Giro Trading. COMPORTAMENTO DA EMPRESACrescemos dois dígitos, superamos a meta prevista e tivemos desafios localizados. Como nossos negócios são fortemente voltados para a importação e a exportação, buscamos com-petitividade em campos específicos para manter-nos à frente da concorrência e oferecer aos clientes produtos e serviços de qualidade com preços atrativos. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOForam vários. Estruturamos os negócios com as marcas de eletrodomésticos Home Life e Konik, trazendo para o Brasil sanduicheiras, cafeteiras, juicers, multiprocessadores, fornos elétricos e ventiladores, entre outros produtos. Consolidamos a posição como um dos maiores fornecedores de pneus para o varejo e o mesmo ocorreu no segmento de pescados nas gran-des redes de hipermercados do país. Também identificamos oportunidades em áreas diferentes das atuais, que poderão ser exploradas ao longo deste ano com nosso expertise de trading company. O QUE FOI NEGATIVOApesar de termos crescido nas áreas de operação, algumas precisam melhorar, como a logística, que tem influenciado nossa capacidade de atendimento quanto aos prazos de re-cebimento e escoamento de insumos ou produtos acabados. O país precisa, também, modernizar seus portos. Citamos, ainda, o alto custo do dinheiro, que reduz a capacidade de investimento, e a elevação desproporcional do custo de in-sumos e commodities. POLÍTICA ECONÔMICA A continuidade da política econômica nos últimos governos surtiu efeitos bem positivos na economia e a maior estabili-dade cambial agregou benefícios ao negócio como um todo. A melhor distribuição de renda inseriu no mercado inúmeras famílias que não tinham poder de compra e o controle da inflação, associado às benesses do governo no campo social, permitiu mudanças significativas no perfil de consumo de classes sociais até então marginalizadas. Além disso, a desone-ração tributária beneficiou setores importantes da economia,

como automóveis, eletrodomésticos e construção civil, que apresentaram excelentes índices de crescimento. PRODUTOS LANÇADOS Lançamos dez produtos das marcas Home Life e Konik com foco nas classes C e D, com excelente qualidade e preço com-petitivo, número que representa mais do que o dobro do ano anterior. O melhor desempenho coube às sanduicheiras, cafeteiras e à panela elétrica, esta lançada no último trimestre de 2010. Também colocamos no mercado dois novos modelos de ventiladores. EXPORTAÇÕESRegistramos baixo volume. Sempre há melhoramentos a fazer nas políticas de incentivo e procedimentos. O governo deve-ria direcionar esforços nesse sentido. EXPECTATIVAS PARA 2011 São as melhores possíveis, pois estão previstos vários investi-mentos nos atuais e nos novos segmentos. LANÇAMENTOSO projeto é fazer dez lançamentos. Quatro deles serão neste primeiro semestre, incluindo a panela elétrica de arroz. Os demais itens serão apresentados a partir de junho.

Giro TradingI N D Ú S T R I A >>

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Em 2010, a empresa estruturou seus negócios com as marcas de eletrodomésticos Home Life e Konik e consolidou a posição em outros segmentos nos quais atua. Lançou dez produtos e, para este ano, prevê o mesmo número de itens, que chegarão ao mercado a partir deste trimestre, diz Oswaldo Prates, diretor comercial da Giro Trading.

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BALANÇO DE 2010O ano foi muito importante para a Go To. A empresa, que vinha sendo estudada, desenvolvida e implementada por um tempo, no segundo trimestre de 2010 estava preparada para lançar-se no mercado. Temos plena convicção de que 2010 foi o início de uma história de muito sucesso no Brasil. COMPORTAMENTO DA EMPRESA Em 2010, a Go To preparou o terreno para pulverizar todo o mercado nacional com seus produtos de som automoti-vo neste ano. Lançou-se como marca de alta tecnologia, fez contratações estratégicas, estudos de mercado, organizou seu estoque e desenvolveu o planejamento para 2011. O re-sultado foi além do esperado. Fechou o ano com as vendas muito aquecidas, mesmo após as compras de Natal. E 2011 começou com tudo e promete.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO Acreditamos que a estabilidade do mercado brasileiro (apesar do ano eleitoral) e as perspectivas positivas para os próximos anos, devido à Copa do Mundo e à Olimpíada, deram gran-de confiança aos investidores estrangeiros e aos parceiros nacionais.

O QUE FOI NEGATIVO Abrir-se ao mercado sempre exige correr riscos. Felizmente, fizemos isso com os pés no chão, e o cenário colaborou para o início muito positivo. Se formos pontuar algo negativo, ci-tamos a lentidão e a burocracia que nosso país ainda tem para a entrada de produtos importados, o que dificulta todo o processo.

POLÍTICA ECONÔMICAO Brasil deu início à década de ouro. Terminou 2010 em ritmo acelerado, o que indica crescimento. Há tendência, ainda não efetivada, de alta na taxa de juros Selic, mas, apesar disso, a massa salarial continuará em expansão. Com novos consumi-dores e maior potencial de consumo, o ciclo econômico deve continuar a girar virtuosamente.

PRODUTOS LANÇADOS /SUSTENTABILIDADE Lançamos produtos automotivos de som e áudio: DVDs players, alto-falantes e TV digital, todos com bons resultados de vendas, em especial os DVDs players. Trouxemos ao país: GT1 S100 e S101, DVDs players com tela de 3”; GT2 S200 e S201, DVDs com tela touchscreen de 7” e GT3 S300 e S301,

tela HD touchscreen de 6,95”; alto-falantes GT4 F630, F650, F690 e F900; e na área de TV digital, lançamos o GT5 R500, antena TV analógica + digital, o GT5 R501, receptor de TV digital, e o GT5 R502, TV digital USB / PC. São produtos de alta tecnologia, desenvolvidos e produzidos com materiais que não prejudicam o meio ambiente e têm preço acessível, vendidos no grande varejo e em lojistas do segmento. Nosso público final é das classes B/C.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos no primeiro semestre a conquista e a pulverização do mercado nacional e, no segundo, a sustentação de vendas, já amadurecida em todos os públicos da Go To, de distribuidor a consumidor final. O gráfico só tende a subir e em azul.

LANÇAMENTOS Inicialmente, pretendemos lançar quatro produtos na área de áudio e vídeo. Serão dois automotivos de entrada, um específico para concessionárias e um para residências.

Go ToCriada em 2002, na cidade de ShenZhen, na China, a empresa mostrou-se ao mercado brasileiro no ano passado, com resultado além do esperado. Em 2011, quer pulverizar e sustentar as vendas. O gráfi co só tende a subir e em azul, afi rma Clemerson de Oliveira, diretor geral/CEO da Go To.

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi bastante atípico para o mercado de linha branca. Tivemos o fi m da redução do IPI para o segmento e também a Copa do Mundo, fatos que impactaram o mercado de linha branca, que retornou parcialmente à normalidade apenas no segundo semes-tre. Apesar dessas variáveis, o cenário nacional continuou, de ma-neira geral, favorável ao mercado, mas não se refl etiu totalmente na manutenção de percentuais relevantes de exportação devido ao câmbio, à estrutura logística do país e aos impostos.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAOs resultados da empresa refl etiram o comportamento do mer-cado no período. Mantivemos nossa participação de mercado. Esse é um resultado muito positivo para a empresa, pois estamos em um momento de mudanças. Desde 2009, o Grupo Mabe tem implementado novos processos na companhia.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOOs mais positivos para o grupo estão relacionados à reestrutura-ção interna e ao fortalecimento da companhia em segmentos do mercado importantes para seus negócios.

O QUE FOI NEGATIVOA instabilidade e a volatilidade do mercado foram fatores que com-prometeram os resultados em 2010. Não apenas na companhia, mas no mercado de linha branca em sua totalidade.

POLÍTICA ECONÔMICAPodemos destacar que a política de aumento de crédito, vigente durante a maior parte do ano, favoreceu a transformação da pi-râmide social do Brasil. O incentivo à construção civil e o menor índice de desemprego foram fatores políticos que contribuíram para os resultados registrados.

PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADE Em 2010, tivemos lançamentos em vários segmentos. Podemos destacar os modelos de embutir, como fornos e cooktops, presen-tes tanto na categoria de produtos Premium quanto na intermedi-ária, com a marca Continental. Introduzimos também novidades que tornaram o portfólio de adegas e lava-louças mais robusto e uma linha completa de lavadoras de roupa da marca GE. Os lançamento de 2010 complementam o portfólio de produtos de todas as marcas do grupo: GE, Continental, mabe, Dako e Bosch.

A sustentabilidade é uma das preocupações da empresa na cria-ção de novos produtos. Todo o processo de desenvolvimento feito pela companhia tem a premissa de buscar maior efi ciência e me-

lhorar o consumo de recursos. Um exemplo prático disso é a linha lavadora de roupas, formada por produtos com maior capacidade de carga, que otimizam o uso de recursos como água, energia elétrica, detergente em pó, entre outros.

NOVOS SEGMENTOSEm 2010, a empresa expandiu a participação em segmentos como adegas, lava-louças, linhas de embutir e no mercado de luxo, com a marca GE Monogram.

EXPORTAÇÕESAs exportações foram melhores que em 2009, mas, por causa da política cambial desfavorável, os resultados fi caram aquém do esperado.

EXPECTATIVAS PARA 2011Para este ano, o Grupo Mabe espera um cenário refl exo de todo o esforço feito nos últimos 18 meses nos diversos níveis dentro da empresa em novas linhas de produtos, investimentos em marcas, melhorias estruturais, nos processos e sistemas. Portanto, é um ano em que a empresa tem expectativa muito positiva.

LANÇAMENTOSTeremos muitos lançamentos, em todos os segmentos de atuação das marcas e que serão apresentados ao longo do ano.

Grupo MabeI N D Ú S T R I A >>

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Detentora das marcas GE, Continental, mabe, Dako e Bosch, a empresa fez lançamentos em vários segmentos, com destaque para os modelos de embutir, como fornos e cooktops. Apresentou uma linha completa de lavadoras de roupa da marca GE e expandiu a participação no mercado de luxo. Para este ano, Mauro Correia, diretor de marketing do Grupo Mabe no Brasil, promete muitas novidades.

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BALANÇO DE 2010De modo geral, foi muito positivo para o mercado brasileiro. A ex-pansão das classes C, D e E e a explosão de crédito proporcionaram aumento signifi cativo do consumo. Para a H-Buster, o ano foi ex-cepcional: reforçamos a liderança no segmento automotivo com o lançamento de produtos, muitos deles exclusivos no mercado nacional, e nosso share em televisores de tela fi na com o fortaleci-mento das vendas de aparelhos LCD. Apresentamos nossa linha de TVs Led e entramos no mercado de notebooks com muito sucesso, com a qualidade de sempre e os preços competitivos.

A H-Buster é muito próxima de seu público, sabe ouvir suas neces-sidades e desenvolve produtos para atendê-lo. Felizmente, hoje é possível encontrar nossos produtos em todo o varejo nacional. Graças ao apoio que nossos clientes e parceiros dão a cada lança-mento da marca, somos motivados a entrar em novos mercados. Nesses 13 anos em que a empresa está no Brasil, procuramos re-verter nossa rentabilidade em novos projetos no país, o que resulta em crescimento contínuo com qualidade.

COMPORTAMENTO DA EMPRESACrescemos consideravelmente nos últimos anos, em sintonia com a economia nacional. O crescimento foi acompanhado do au-mento de nossa capacidade produtiva, que nos permitiu ampliar signifi cativamente o quadro de funcionários, além de investir forte em infraestrutura. No primeiro trimestre, vamos inaugurar a fábrica em Cotia, na Grande São Paulo, para atender exclusivamente a pro-dução de notebooks. Já duplicamos nossa estrutura em Manaus, estamos construindo nova fábrica para a montagem de telas no Brasil e continuaremos com os investimentos.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANORegistramos vários, mas destacamos o que talvez tenha sido o mais importante, que foi o aprendizado que tivemos ao longo desse ano, participando de um mercado tão competitivo. Isso trouxe muito mais maturidade para enfrentar os novos desafi os que virão, e sabemos que serão muitos.

O QUE FOI NEGATIVOUm dos pontos mais relevantes e que afeta diretamente a empresa é a defi ciência do país em infraestrutura. O Brasil precisa acelerar os investimentos nesse setor para termos condições de manter o mesmo ritmo de crescimento.

POLÍTICA ECONÔMICA Deu credibilidade sufi ciente para realizar investimentos a médio e longo prazos, com mais tranquilidade. O governo tem-se posi-

cionado muito bem em eventuais ameaças externas, como na crise internacional, quando se mobilizou rapidamente. Reduziu impostos para a indústria automobilística e para o segmento de linha branca e incentivou o consumo. Graças a essas atitudes, as indústrias vêm sistematicamente batendo recordes de venda, o que é excelente, pois isso movimenta a economia e gera mais renda e empregos.

PRODUTOS LANÇADOS Foram mais de 40 produtos nas linhas automotiva e de informática, que atendem principalmente às classes B, C e D. E também TVs e alarme para carro. Em 2010, lançamos quatro modelos de TV Led e mais oito LCD.

NOVOS SEGMENTOSHoje, a H-Buster detém o dobro de participação no mercado de áudio automotivo de seu concorrente. Essa confi ança que o con-sumidor tem na marca deu solidez para investirmos em novos segmentos, como os de TVs, notebooks e alarmes. Permitiu que lançamentos destinados às classes A e B fossem criados, como as centrais multimídias, que oferecem o que há de mais avançado em convergência tecnológica.

EXPORTAÇÕES Não foram prioridade da empresa em 2010. Mas já estamos pre-sentes no México e pretendemos aumentar essa participação para outros mercados.

EXPECTATIVAS PARA 2011A H-Buster pretende acompanhar as tendências de mercado, in-vestir em novidades para o segmento automotivo e ampliar a linha de TVs. Teremos, ainda, muitas novidades.

LANÇAMENTOSLançaremos as TVs de 3D. Nosso objetivo é que no primeiro se-mestre deste ano a produção de telas LCD seja toda feita no Brasil.

H-Buster I N D Ú S T R I A >>

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Em 2010, a empresa lançou mais de 40 produtos nas linhas automotiva e de informática, quatro modelos de televisor Led e oito LCD. Neste primeiro trimestre, inaugura a fábrica em Cotia, na Grande São Paulo, para produzir notebooks, e tem outra em construção para a montagem de telas no Brasil. Continuaremos a investir forte, afi rma Ricardo Sartori, superintendente comercial da H-Buster.

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi muito importante para a Houston. Foi o ano da consolidação e apresentação da marca para todo o Brasil. Somamos esforços em comunicação, produção, comercial, logística e, principalmente, em marketing. Fo-ram mais de R$ 10 milhões investidos e diversas ações e parcerias realizadas ao longo do ano.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAFechamos 2010 como uma marca conhecida e reconheci-da no país. O resultado foi surpreendentemente positivo. Ainda estamos fechando os números, mas posso adiantar que superaram nossas expectativas.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO reconhecimento do público, sem dúvida. Éramos reco-nhecidos apenas no Nordeste, mas hoje a marca está pelos quatro cantos do país. Com isso, estamos no topo desse mercado disputando espaço com empresas historicamente conhecidas. O mercado de bicicletas estava estagnado há algum tempo quando a Houston chegou, mas hoje o país ocupa o quinto lugar no ranking mundial, com estimativa de 6 milhões de bicicletas (dados da Abraciclo). A meta da Houston é assumir a liderança desse segmento em 2011.

O QUE FOI NEGATIVODifícil apontar pontos negativos em um ano em que só figuraram ótimos resultados e um comprometimento de toda a equipe Houston.

PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEAno passado, a Houston lançou a linha 10, em homenagem aos dez anos da empresa. E lançamos mais de 40 modelos ao longo do ano, todos foram sucesso. Fizemos, até mes-mo, duas importantes parcerias: uma linha de licenciadas com a Globo Marcas, com o lançamento da linha Passione, e outra com a Mattel, com personagens conhecidos do público infantil.

Também atualizamos alguns modelos de nosso portfólio para adaptarem-se ao mercado, que hoje exige alta per-formance, design arrojado e qualidade. Por termos a mais moderna fábrica de bicicletas das Américas, atendemos esse público mais exigente e criamos produtos para todas as faixas etárias.

A bicicleta já é um produto sustentável, pois zela pelo meio ambiente, não polui e ainda promove a saúde do corpo e

da mente. Mas estamos estudando lançar, em breve, novi-dades dentro do conceito de sustentabilidade.

NOVOS SEGMENTOSA Houston inicia os testes nos aparelhos da sua futura linha Fitness, que deve ser apresentada ainda este ano.

EXPECTATIVAS PARA 2011São as melhores possíveis. O ano passado ficou marcado pelo marketing agressivo e o lançamento de novos produ-tos. Foi dessa forma que conseguimos forte crescimento. Agora, temos de consolidar tudo aquilo que foi conquis-tado sem perdermos o vigor do crescimento alcançado em 2010.

LANÇAMENTOSPodemos adiantar que teremos novidades para nossos consumidores.

HoustonA empresa investiu mais de R$ 10 milhões em 2010, em inúmeras ações ao longo do ano, e os resultados foram extremamente positivos. Lançou a linha 10, para marcar a primeira década de atividades e apresentou mais de 40 modelos, conta João Claudino Junior, presidente da Houston.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano extremamente positivo sob todos os aspectos, como comprovam as estatísticas. Da nossa parte, soubemos aproveitar bem todas as oportunidades apresentadas. COMPORTAMENTO DA EMPRESAEm nenhum outro momento da história da empresa tivemos real crescimento em todos os nichos e mercado em que atua-mos como o apresentado nesse ano que passou. Os resultados foram muito acima do inicialmente planejado. Crescemos acima de 20%. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA implantação da loja virtual melhorou muito a exposição dos nossos produtos e serviços com os consumidores. Antes, éramos reconhecidos apenas pela revenda como fabricantes de produtos responsáveis e de qualidade. O QUE FOI NEGATIVOIdentificamos, com certo atraso, a necessidade de expandir nossa capacidade produtiva. Este ano, deverá ser concluída. POLÍTICA ECONÔMICAA política econômica foi a grande responsável pelos bons re-sultados, principalmente na questão da expansão do crédito e ganho real do salário. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADETemos constantemente inovado e aprimorado nossos pro-dutos, pois isso faz parte da nossa cultura. Em 2010, lan-çamos o purificador de água Atlantis, que atende famílias de quatro pessoas, em média. O Brasil tem apresentado, de forma relativa, tendência de crescimento nos domicílios com quantidade menor de moradores, constatação que orientou o desenvolvimento do purificador Atlantis. Ampliamos tam-bém nossa linha de filtros com o refil C+3, formada por pro-dutos modernos e práticos. O design ficou ainda mais atual. Todos os produtos da IBBL são produzidos dentro do con-ceito de sustentabilidade e das normas e especificações dos órgãos responsáveis. A empresa também adota uma política ambiental interna, com coleta de lixo reciclada, descarte de materiais em locais apropriados e uso cons-ciente dos recursos.

NOVOS SEGMENTOSA IBBL sempre procura novos mercados de atuação, pois seu leque de produtos pode ser utilizado em todas as esferas com grande abrangência, como shopping centers, hospitais, qua-dras esportivas, praças públicas, clubes, hotéis, campings, lojas, escritórios, salões de festas, casas noturnas e residên-cias. São diversos produtos que atendem aos mais variados públicos e necessidades. EXPORTAÇÕESO mercado externo, diferentemente do interno, teve dificul-dades previsíveis face do real valorizado. Porém, chegamos ao fim de 2010 com as metas cumpridas. EXPECTATIVAS PARA 2011Devemos crescer dois dígitos, temos espaço para isso e esta-remos em novo ambiente de trabalho, mais moderno e mais produtivo. LANÇAMENTOSEste ano, nosso foco estará voltado à reestruturação da em-presa e à consolidação da marca com os consumidores. Ao mesmo tempo, lançaremos produtos.

IBBLI N D Ú S T R I A >>

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O ano passado foi o melhor da história da empresa, com crescimento superior a 20% nos nichos e mercado em que atua. Também lançou purifi cador de água desenvolvido para famílias de quatro pessoas, ampliou a linha de fi ltros e implantou sua loja virtual, destaca Guilherme Müller, diretor presidente da IBBL.

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BALANÇO DE 2010Muito positivo, realizamos ótimos negócios. COMPORTAMENTO DA EMPRESAA Ice House Brasil chegou ao país em 2009 trazendo, com exclusividade, um produto diferente de tudo o que existe no mercado: o Evaporative Air Coller, da Keruilai. O resultado, em 2010, correspondeu às nossas expectativas e o faturamento cresceu. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOFechamos negócios com grandes redes. O QUE FOI NEGATIVOAs grandes redes cada vez mais estão estrangulando as mar-gens de lucro. POLÍTICA ECONÔMICAO dólar estável contribuiu para os bons resultados da empresa. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADEO Evaporative Air Coller, da Keruilai, é um equipamento de grande eficiência, compacto, simples, durável e de baixa ma-nutenção, que produz ar limpo de excelente qualidade, não saturado e resfriado em até 10°C abaixo da temperatura do ar externo. A redução de temperatura obtida com o processo de resfriamento evaporativo depende, principalmente, da umidade relativa do ar. Quanto mais baixa a umidade, maior a redução de temperatura.

A Ice House trouxe modelos nas linhas residenciais (os por-táteis LG0301 e LRG0303), comerciais (KF15, KLF06B e KF35) e profissionais (KS18C, KS18A, KS15B e KS30A). Todos os nossos produtos são de baixo consumo de energia e não emitem gás.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos aumento de 50% nas vendas. LANÇAMENTOSEstamos avaliando mais lançamentos na linha residencial para este ano.

Ice HouseEm 2010, a empresa fechou negócios com grandes redes, cresceu e obteve bons resultados. No Brasil desde 2009, espera aumento de 50% nas vendas, este ano, comenta Mauro Pereira, superintendente nacional de vendas da Ice House Brasil.

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BALANÇO DE 2010O ano foi excelente, porém tivemos de esforçar-nos ao triplo para alcançar nossos objetivos. A concorrência esteve cada vez mais acirrada e a competição dos preços levou-nos a dire-cionar o foco para trazer produtos diferenciados ao mercado nacional.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado correspondeu às expectativas e nosso crescimen-to passou de 10%.

ASPECTOS MAIS POSITIVOS DO ANONo início do ano, trouxemos com exclusividade para o Brasil as supermáquinas de café espresso Gaggia, marca italiana de grande tradição no segmento de cafeteiras elétricas, refor-çando ainda mais nossa linha de produtos. Esse lançamento contribuiu para o crescimento da empresa.

O QUE FOI NEGATIVOFatores externos fizeram com que o ano fosse inconstante. A Copa do Mundo e as eleições, por exemplo, prejudicaram o resultado final, que poderia ter sido melhor.

POLÍTICA ECONÔMICA Não podemos deixar de citar a melhoria da renda da classe C, que permitiu a essa fatia migrar para produtos com mais qualidade e maior valor. No nosso caso, creio que a atualização de produtos diferenciados e o empenho da equipe de vendas e pós-venda contribuíram para o bom resultado de 2010. Mas a pesada carga tributária impede o maior crescimento das vendas da empresa.

PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADEEm 2010, a Imeltron trouxe com exclusividade para o Bra-sil cerca de 150 produtos, número 10% maior do que o ano anterior. No segundo semestre, lançou completa linha de produtos livres de BPA (Bisfenol A), a Fuel, da canadense Tru-deau. Essa linha é baseada no conceito dos três Rs: reduzir, reutilizar e respeitar. Com a Gaggia, foram lançadas as cafe-teiras Accademia e Brera, classificadas com o selo suíço Classe A em economia de energia, pois consomem menos de 1 W em modo stand by.

NOVOS SEGMENTOS Com as cafeteiras Gaggia, participamos da Feira Internacional

do Café, em que nosso objetivo era o mercado de operadores e gestores de máquinas de café espresso.

EXPECTATIVAS PARA 2011A empresa está bem otimista e a expectativa é crescer 17,5% este ano, aumentando o mix de produtos em nos-sos clientes.

LANÇAMENTOSEste ano, faremos 33% mais lançamentos do que em 2010, ou seja, aproximadamente 200 itens, em março e agosto.

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O ano foi de muita competitividade, com resultados bastante positivos. A empresa trouxe ao Brasil, com exclusividade, cerca de 150 produtos, 10% a mais do que em 2009, incluindo as máquinas italianas de café espresso da marca Gaggia. Em 2011, em março e agosto, lançará cerca de 200 itens, adianta Umberto Milo, diretor- presidente da Imeltron.

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BALANÇO DE 2010Para a Irmãos Fischer, o ano trouxe resultados excelentes. A empresa registrou aumento de 16% no faturamento em relação ao ano anterior.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAOs resultados de 2010 superaram as expectativas. Alcança-mos o faturamento de R$ 313.055.658,18.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANODe modo geral, 2010 foi um ano muito positivo para o país. Houve crescimento e melhoria das condições de vida e do poder aquisitivo da população, fatores que tiveram reflexo na economia das empresas.

O QUE FOI NEGATIVOContinua sendo grande entrave ao desenvolvimento de nossa economia a pesada carga tributária, bem como a ele-vada taxa de juros do país, que são as maiores do mundo.

POLÍTICA ECONÔMICAConforme considerado acima, é urgente que haja revisão e redução nos sistemas tributário e trabalhista, que sobre-carregam nossa economia.

PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEForam lançados dez modelos em nossas linhas, destinados às classes A, B e C. Dentro do conceito de sustentabilidade, a Irmãos Fischer lançou em 2010 um produto revolucionário, inovador e ecológico, ou seja, inteiramente favorável ao meio ambiente, pois não deixa quaisquer resíduos poluen-tes. São as casas modulares metálicas, de custo reduzido e montagem extremamente rápida e fácil.

NOVOS SEGMENTOSA empresa, que trabalha com três linhas de produtos – eletrodomésticos, construção civil e bicicletas –, concluiu, em 2010, a construção e instalação de sua nova unidade fabril, destinada à fabricação de casas populares metálicas premoldadas, cuja produção teve início a partir de julho.

EXPORTAÇÕESAs exportações mantiveram-se reduzidas, devido, princi-palmente, ao baixo valor do dólar.

EXPECTATIVAS PARA 2011São grandes e muito otimistas. A empresa programa am-pliar significativamente seu parque fabril e as instalações de assistência social internas, o ingresso em novas áreas de produtos e abertura de nova unidade fabril. A previsão é crescer 20% no faturamento em relação a 2010.

LANÇAMENTOSA ampliação do mix de produtos nas diversas linhas de produção tem previsão de lançamento para o segundo semestre.

Irmãos FischerI N D Ú S T R I A >>

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A empresa, que trabalha com três linhas de produtos – eletrodomésticos, construção civil e bicicletas –, em 2010 registrou crescimento no faturamento em relação ao ano anterior. Para 2011, projeta ampliar seu mix com produtos que serão lançados no segundo semestre, assegura Ingo Fischer, diretor-presidente da Irmãos Fischer S/A Ind. e Com.

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trabalham com nossa marca: Alcatéia, All Nations, Pauta, SND, Mar-tins e Agis. Nossos produtos também estão nos canais de venda de varejistas como Carrefour, Magazine Luiza, Extra, Fnac, Fast Shop, Pernambucanas, Lojas Americanas, B2W (Submarino, Americanas.com e Shoptime), Hermes, Bemol, Novo Mundo, Cybelar, Infobox, Fujioka e Macavi.

Sustentabilidade é diferencial importante da Itautec, pioneira na fabricação de equipamentos sem substâncias tóxicas, em linha com a diretiva europeia RoHS. Desde o último trimestre de 2007, nossos notebooks são fabricados segundo a RoHS e, a partir do fi m de 2009, toda a linha de informática. Nossas máquinas incor-poram funcionalidades que otimizam o consumo de energia elé-trica, o que diminui o impacto ambiental, e somos benchmarks no processo de logística reversa e reciclagem de equipamentos. Também fi zemos o Guia do Usuário Consciente, com orientações sobre como considerar critérios de sustentabilidade na compra, no uso e no pós-uso de aparelhos, que pode ser baixado no site www.itautec.com.br/consumoconsciente.

EXPORTAÇÕESExportamos nos segmentos de automação bancária e comercial, e os resultados foram bons, com embarques para Europa e África. A política de exportação apresenta oportunidades de melhoria no sentido de criar uma plataforma para produtos brasileiros com maior valor agregado.

EXPECTATIVAS PARA 2011Crescimento em todas as linhas de negócios. Fizemos uma rees-truturação na Itautec por área de negócio, e isso nos permite maior foco em computação pessoal e corporativa, automação comercial e bancária e serviços. Para o varejo, queremos consolidar nossa presença nos canais de venda e nos aproximar do consumidor, com produtos de alta qualidade.

LANÇAMENTOSEm computação pessoal, lançaremos um tablet e vários itens es-pecifi camente para a classe C. Mas teremos produtos para atender todas as classes sociais. Alguns dos lançamentos chegam ao mer-cado neste trimestre e os demais no decorrer do ano.

BALANÇO DE 2010O ano foi marcado por intenso processo de reestruturação da Itautec, que resultou em uma empresa mais forte e preparada para atuar e vencer nos diversos segmentos de mercado em que atua. Trouxemos profi ssionais com forte vivência de mercado e conhecimento das necessidades do varejo e que, combinados a outros que fi zeram carreira na Itautec, estão prontos a conduzir nossa atuação para uma agenda de crescimento.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAOs resultados fi caram dentro do esperado para um ano de imple-mentação de muitas mudanças. A empresa manteve seus valores como ética, integridade, qualidade, inovação e sustentabilidade, bem como resgatou e incorporou outros tão importantes quanto, como agilidade e senso de urgência, resiliência na execução e paixão pelo cliente. Soube explorar as oportunidades e reagir às mudanças nas condições do mercado.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA expansão nos canais de venda dos produtos Itautec, com ampliação de nossa cobertura de mercado no Brasil através do fortalecimento da força de vendas direta e da revitalização do relacionamento com parceiros e canais estratégicos, incluindo grandes e médias cadeias varejistas, o que também permitiu maior proximidade com os consumidores; a reformulação da linha de co-municação, que tornou mais claros os benefícios da nossa oferta; e a inclusão da classe C no mercado de consumo, o que signifi ca cerca de 50 milhões de brasileiros que, impulsionados pela dispo-nibilidade de crédito e o crescente poder de compra, estão ávidos por adquirir boas marcas. O QUE FOI NEGATIVOSe a estabilidade econômica facilitou a retomada dos negócios, o câmbio pressionou as margens. Também afetou a competitivi-dade de indústrias com perfi l de exportação, que é o nosso caso, para os mercados de automação bancária e comercial. O mercado brasileiro teve maiores índices de competitividade interna, uma vez que a recuperação da economia atraiu a atenção de grandes players internacionais.

POLÍTICA ECONÔMICATrouxe importantes contribuições ao proporcionar estabilidade e estimular o consumo, focando na manutenção da atividade industrial.

PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADELançamos 14 produtos, sendo cinco notebooks, um netbook, dois servidores e seis desktops, um deles all in one com tela touchscre-en e um pacote avançado de funcionalidades. Seis distribuidoras

Itautec Com mais de 30 anos de história, a empresa está mais forte e bem preparada para vencer em seus mercados de atuação após proceder a ampla reestruturação, em 2010. Neste ano, espera crescimento em todas as linhas de negócios, conta Mario Anseloni, CEO da Itautec.

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BALANÇO DE 2010Com a incorporação das empresas Kenwood e JVC, no Brasil, tive-mos muitos desafi os durante o ano. Passamos a ter duas marcas japonesas fortes no mercado no segmento de aparelhos de som automotivo, além das fi lmadoras da JVC, que representam atual-mente 40% das vendas totais da empresa. Para a JVC Kenwood do Brasil, 2010 foi positivo porque a empresa estabeleceu maior presença no mercado brasileiro. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO mercado de som automotivo tem mudado rapidamente do CD player para o DVD player com tela de 3”, com preços cada vez mais atrativos ao consumidor. Atenta às mudanças, a empresa tem-se adaptado para oferecer os melhores produtos. As metas traçadas para 2010 foram bem agressivas e, no segmento de fi lmadoras o resultado de vendas superou nossas expectativas, tanto que em novembro batemos o recorde de vendas da categoria. POLÍTICA ECONÔMICA O controle da infl ação ajudou o crescimento de todo o mercado. Segundo dados da Anfavea, a venda de carros novos ultrapassou 3 milhões de unidades em novembro de 2010 e, provavelmente, a este número serão acrescidos 300 mil novos veículos. Este ano, provavelmente, o Brasil superará a Alemanha e será o quarto maior mercado de automóveis do mundo atrás da China, dos Estados Unidos e do Japão. Nesse sentido, o mercado de som automotivo mostra-se promissor. Além disso, a Copa do Mundo ajudou a ala-vancar as vendas de televisores de tela plana, o que, indiretamente, favoreceu a venda de outros produtos de áudio e vídeo, incluindo nossas fi lmadoras. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADELançamos cinco modelos de fi lmadora, incluindo dois Full HD, todos produzidos em Manaus (AM). Para o segmento de som auto-motivo, estamos fabricando três modelos de CD player JVC e dois Kenwood. Estamos, também, importando produtos multimídia, aparelhos de navegação e uma linha completa de amplifi cadores e alto-falantes. Em fi lmadoras, o modelo JVC de melhor desem-penho foi o GZ-MZ750, com HD de 80 GB. Em som automotivo, os modelos Kenwood CD player KDC-MP2045U, com entrada fron-tal USB, e o multimídia DNX6460BT, com GPS integrado, tiveram grande aceitação. Introduzimos várias fi lmadoras 3D e displays 3D no CES 2011, re-alizado em Las Vegas (EUA), no início deste ano, e estudamos sua viabilidade no Brasil. Em som automotivo, o modelo DDX8046BT é um dos mais modernos lançamentos do mercado: com tela de

7” VGA e gerenciamento avançado de áudio permite transformar o veículo em cinema (car theater). A JVC Kenwood tem o Green Procurement Guideline, que exige de todos os fornecedores a proibição do uso de determinados pro-dutos químicos nocivos ao meio ambiente. Hoje, há 38 produtos químicos nessa lista, e a norma é muito mais rigorosa do que o Restriction of Hazardous Substances Directive (RoHS), regulamen-to criado pela União Europeia. Além disso, todas as fábricas do Grupo JVC Kenwood e seus centros de desenvolvimento detêm a Certifi cação ISO 14001, norma voltada ao Sistema de Gestão Ambiental – os funcionários são treinados o todo ano para seguir nossas políticas de meio ambiente. EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos crescimento de 20%, impulsionado principalmente pelo segmento de som automotivo. Para alcançar esse objetivo, planejamos reforçar toda a linha de produtos multimídia. LANÇAMENTOSA partir de março, lançaremos quatro modelos de fi lmadora e, de abril em diante, novos modelos de som automotivo da JVC e da Kenwood. Alguns dos modelos-chave para 2011 incluem fi lmado-ras de alta defi nição e a nova linha de produtos automotivos DVDs players com GPS integrado. Também aumentaremos os modelos de som automotivo com bluetooth integrado.

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O ano foi de fusão e desafi os, mas muito positivo. Foram lançadas fi lmadoras com a marca JVC, e produtos de som automotivo Kenwood. Este ano, espera crescer 20% sobre 2010 e, já em março, apresenta novos produtos, adianta Tadanori Murakami, presidente da JVC Kenwood do Brasil.

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BALANÇO DE 2010O ano foi muito bom para a Kin do Brasil, com signifi cativas con-quistas. Sedimentamos algumas posições no mercado, o que permitiu à empresa superar os objetivos traçados de produção, venda e faturamento, fatores que geraram maior reconhecimento da marca no mercado nacional.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA Mesmo com a exclusão de nosso principal produto da lista de redução do IPI e com a exagerada valorização do real, a Kin buscou fortemente o mercado interno. Os resultados, em face dos acertos das medidas tomadas, superaram os objetivos traçados, o que nos deixa otimistas para 2011 com a ampliação de nossas instalações fabris e o lançamento de produtos.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA estabilidade econômica foi um dos pontos positivos do ano, pois propiciou a geração de emprego/renda e a grande oferta de crédito com juros reduzidos, que, por consequência, possibilita-ram aos brasileiros de todas as classes sociais participarem mais do mercado de eletrodomésticos.

O QUE FOI NEGATIVOUm dos pontos negativos foi a falta de estímulo às exportações, devido ao valor do dólar. Também foram negativos os altos im-postos cobrados sobre os itens da linha branca, como a secadora centrífuga de roupas, que tem IPI de 20%, e que não teve o bene-fício da redução, mesmo sendo um produto destinado às classes menos favorecidas economicamente.

POLÍTICA ECONÔMICA Os acertos na política econômica desarmaram a crise, estabiliza-ram a economia, interferiram decisivamente na manutenção e ampliação dos níveis de emprego e estimularam o consumo. Os bons resultados das vendas da Kin do Brasil foram consequência desses acertos.

PRODUTOS / SUSTENTABILIDADE Em 2010, lançamos uma secadora centrífuga de roupas, como já havíamos feito em 2009. E todos os nossos produtos sofreram mudanças tecnológicas e de design ao longo do ano, com intro-dução de melhoramentos nas técnicas produtivas e utilização de novos materiais. São produtos voltados para os consumidores das classes sociais C, D e E. As evoluções, além de atualizar os modelos, visaram melhorar a interação entre o cliente e o produto. Nossos produtos são 100% recicláveis, o processo produtivo não é poluen-te, tampouco gera resíduos contaminantes.

NOVOS SEGMENTOSCrescemos muito nas vendas para os sites especializados em mer-cado eletrônico. Acreditamos que foi só o começo nesse segmen-to, uma vez que a potencialidade do mercado nacional é muito grande, e esse é um canal de vendas em franca expansão.

EXPORTAÇÕES O crescimento das exportações foi acima do esperado pela empre-sa, e a política adotada mostrou-se adequada para a manutenção do volume de vendas, mas exigiu a redução das margens de ganho para que se mantivesse a competitividade de nossos produtos.

EXPECTATIVAS PARA 2011As expectativas são as melhores possíveis porque o Brasil está começando um ciclo positivo de crescimento sustentado, o que permitirá o desenvolvimento das empresas que aqui produzem. Mesmo que se saiba que os produtos destinados aos segmentos populacionais C, D e E estarão com vendas em crescimento, no-tamos facilmente que os itens mais caros e com penetração nas classes A e B e de alto luxo também apresentarão bons índices de crescimento de consumo.

LANÇAMENTOSO planejamento da empresa contempla a ampliação das atuais instalações, já em fase fi nal, e o lançamento de mais três produtos da linha branca.

KinA empresa, que atuou fortemente no mercado interno, superou os objetivos traçados em 2010 e está otimista em relação a este ano, principalmente com a ampliação de suas instalações fabris e o lançamento de produtos, todos recicláveis. A entrevista é de Renato Pamplona, diretor da Kin do Brasil.

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BALANÇO DE 2010O balanço ainda não está fechado, mas foi um ano que apresen-tou resultados muito bons. Crescemos em faturamento e vo-lume. Deveremos ter um faturamento torno de R$ 160 milhões. COMPORTAMENTO DA EMPRESATivemos crescimento de 10% nas vendas, porém, com pequena redução da rentabilidade em função de robustos investimentos em melhoria de qualidade, marketing, comunicação e trade, que totalizaram mais de R$ 5 milhões. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA estabilidade econômica e o crescimento da renda da popula-ção foram os pontos mais positivos na economia brasileira. Em relação à Latina, destacamos os investimentos em marketing para promover os purificadores de água refrigerados, a me-lhoria na qualidade dos produtos, a implantação de mais uma planta em São Carlos (SP), onde estão instaladas a unidade de componentes, o centro de distribuição e a Latinatec. Também crescemos muito no Norte e Nordeste, onde temos um centro de distribuição em Recife (PE). O QUE FOI NEGATIVOUm dos pontos mais negativos foi a perda da rentabilidade no varejo e na indústria, onde o valor do produto, muitas vezes, está sendo confundido com preço baixo. Gostaria de reforçar, tam-bém, que a introdução do Código de Defesa do Consumidor foi grande vitória para os consumidores e extremamente positiva para as indústrias sérias. Há, porém, falta de critério em alguns escritórios do Procon, os quais estão impondo às indústrias du-ras penalidades, atribuindo indenizações por danos morais em situações absurdas, em que o correto seria a troca ou restituição do valor dos produtos reclamados pelos clientes. POLÍTICA ECONÔMICA Não há dúvida que o controle da infl ação foi fundamental para os bons resultados, bem como a oferta do crédito e o fortalecimento da classe C, que viu a possibilidade de melhorar seu padrão de vida e adquirir nossos produtos. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEA Latina Eletrodomésticos teve como destaques, em 2010, o lançamento da lavadora de 9 quilos, em três versões, Safi ra, Rubi e Jade, em substituição ao modelo de 8 quilos. Outros três mo-delos foram repaginados. As duas iniciativas tiveram o objetivo de atender à demanda dos consumidores por design e baixo consumo de energia e de água. No quesito design, a empresa

ganhou o primeiro lugar no Prêmio Senai-SP Excellence Design com o ventilador de teto Air Control. Destaco também que a grande maioria dos itens da empresa recebeu o selo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). NOVOS SEGMENTOSAprimoramos nossa participação nos canais home centers e lojas de iluminação por meio da criação de uma gerência de campo específi ca. EXPORTAÇÕES Foram duramente prejudicadas pela valorização do real, no en-tanto, mantivemos nossa participação nos mercados onde já atuamos. As exportações representam 3% da nossa receita. EXPECTATIVAS PARA 2011Será um ano melhor do que 2010, pois não teremos a Copa do Mundo. As consolidações do varejo já estão implementadas e teremos mais lançamentos. Outro dado importante é que esta-mos com uma equipe de vendas renovada e motivada, o que nos faz acreditar em grande crescimento. LANÇAMENTOSEm março, chegarão ao mercado três novos modelos de purifi -cador de água da Latina.

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Em 2010, a empresa investiu em qualidade e na implantação de mais uma planta na cidade de São Carlos (SP), com bons resultados. Apenas suas exportações foram afetadas pela valorização do real, mas manteve a participação nos mercados onde atua. Neste ano, seus primeiros lançamentos serão em março, conta Valdemir Dantas, presidente da Latina Eletrodomésticos.

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BALANÇO DE 2010O ano foi excelente para o Grupo LeMarc e para as marcas SteamFast e SteamMax. As vendas superaram as expecta-tivas, pois novos clientes acreditaram em nossos produtos e na categoria de vaporizadores. COMPORTAMENTO DA EMPRESAOs resultados de 2010 superaram nossas expectativas e metas. Ações promocionais e parcerias em conjunto com os clientes, durante o ano, foram fundamentais para nosso crescimento. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOTivemos vários fatores positivos, que contribuíram para o sucesso da LeMarc em 2010. A economia aquecida ala-vancou as vendas, o dólar estável ajudou na importação, o lançamento de produtos inovadores e os consumidores mais informados e cientes dos benefícios que os produtos a vapor trazem fizeram a categoria de vaporizador crescer durante o ano todo. O QUE FOI NEGATIVOAs altas taxas de importação ainda foram o ponto negativo em nosso negócio. POLÍTICA ECONÔMICA Com a economia aquecida, os consumidores, principal-mente os da classe C, tiveram enorme poder de compra, alavancando as vendas do setor. O dólar estável também ajudou na importação dos nossos produtos. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADEEm 2010, lançamos três produtos: SteamMax vaporizador e umidificador 2 em 1, SteamMax prancha de passar a vapor e SteamMax Acqua System. São produtos acessíveis às classes A, B e C, e nosso objetivo, em 2011, é desenvolver modelos acessíveis também à classe D. Hoje, a SteamFast é líder e referência em produtos a vapor no Brasil. Nossas marcas fortalecem-se e se estabelecem mais ainda mais no mercado brasileiro. Além disso, todos os nossos produtos a vapor enquadram-se no conceito de sustentabilidade, pois não utilizam produtos químicos que tanto agridem a saúde e a natureza.

EXPECTATIVAS PARA 2011 Acreditamos em crescimento de 30% em relação ao ano passado. LANÇAMENTOSNosso objetivo, neste ano, é lançar três vaporizadores e entrar em outros segmentos desse mercado.

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Ações promocionais e parcerias com os clientes, durante 2010, foram fundamentais para o crescimento da empresa. Os consumidores mostraram-se receptivos aos lançamentos, que registraram boas vendas. Neste ano, serão lançados três vaporizadores, conta Leandro Silva, presidente da LeMarc.

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BALANÇO DE 2010O ano foi muito bom. Houve um pouco de difi culdade no primeiro semestre, devido à realização da Copa do Mundo e às várias ofertas de televisores. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado foi muito bom e as metas foram alcançadas. ASPECTOS MAIS POSITIVOS DO ANOA confi ança dos clientes em relação ao nosso trabalho e à quali-dade dos produtos. O QUE FOI NEGATIVOA indefi nição comercial das fusões no varejo, num primeiro mo-mento, que deixaram as compras indefi nidas. POLÍTICA ECONÔMICAAchamos que nosso segmento não foi tão benefi ciado, pois as facilidades para adquirir itens de valores agregados maiores, como linha branca, automóveis, imobiliário, ocuparam uma parcela inte-ressante da economia. Sem dúvida, no macro foi interessante. PRODUTOSA Lenoxx Sound reformulou os produtos da linha de áudio. NOVOS SEGMENTOSEntramos na linha de televisores para todas as classes sociais e o resultado foi positivo. EXPECTATIVAS PARA 2011Ótimo ano, com bom crescimento. LANÇAMENTOSA partir de março, serão lançados 13 produtos.

Lenoxx SoundEm 2010, a empresa entrou no segmento de televisores para todas as classes sociais, reformulou os produtos da linha de áudio e obteve bom resultado. Neste ano, projeta, a partir de março, o lançamento de 13 produtos, conta David Perl, diretor sócio da Lenoxx Sound.

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acima de 15. A média é de três lançamentos por mês, e nosso foco são os consumidores premium.

EXPORTAÇÕES Tudo o que a LG Electronics Brasil produz nas suas unidades fabris em atividade é totalmente absorvido pelo mercado brasileiro.

EXPECTATIVAS PARA 2011Estamos mais otimistas e temos certeza de que 2011 superará os excelentes resultados do ano passado. Disponibilizaremos novas tecnologias e novos produtos no mercado local em curto espaço de tempo, enquanto os indicativos econômicos e sociais continu-arão apontando os resultados mais positivos.

LANÇAMENTOSTodos os lançamentos para este ano poderão ser vistos em nosso evento anual, o LG Digital Experience, que ocorrerá em março.

BALANÇO DE 2010O ano foi excelente para a LG Brasil. A empresa manteve a lideran-ça em diversos setores do mercado de eletroeletrônicos, como televisores de tela plana, DVD e mini/macro system. Além disso, é a segunda colocada em faturamento no mercado de celulares e lidera o de ar-condicionado, tanto corporativo como doméstico. Para a linha branca, anunciou recentemente, a abertura de uma fábrica, na cidade de Paulínia, interior de São Paulo para a produ-ção de refrigeradores, lava e seca e demais produtos. Também foi pioneira no mercado de 3D no Brasil, possuindo uma linha com-pleta que integra televisores, tocadores de blu-ray, home theater, notebooks e monitores.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA O resultado correspondeu positivamente à expectativa da empre-sa. A LG Electronics Brasil faturou, em 2010, cerca de US$ 3,1 bilhões – grande crescimento em relação ao exercício anterior.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOAcreditamos que a inovação presente em nossos produtos te-nha papel fundamental no crescimento da marca. Temos como premissa desenvolver produtos com design diferenciado, alta tecnologia e que, efetivamente, entreguem benefícios reais ao consumidor. Também diversifi camos algumas linhas para atender nichos específi cos, como a TV Retrô (LG série 1), com caracterís-ticas bastante peculiares, e que é sucesso de vendas. Apostamos em plataformas de ponta, como o celular Optimus One, que foi o primeiro no mercado brasileiro com Android 2.2, bem como em ar-condicionado que previne a proliferação de bactérias e vírus e refrigeradores com lâmpadas que mantêm os alimentos frescos por mais tempo. A lista de inovações é enorme e será maior ainda em 2011.

O QUE FOI NEGATIVO Carga tributária e infraestrutura são fatores que precisam ser en-dereçados ao novo governo.

POLÍTICA ECONÔMICA A redução de alguns impostos e o bom momento do crédito au-xiliaram bastante os consumidores na aquisição ou renovação de eletroeletrônicos.

PRODUTOS LANÇADOSA LG desenvolveu e lançou produtos em todas as linhas de atua-ção. Só em televisores, foram mais de 50 modelos e, em celulares,

LG Electronics Brasil I N D Ú S T R I A >>

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A empresa registrou grande crescimento em relação a 2009: seu faturamento foi de cerca de US$ 3,1 bilhões. Desenvolveu e lançou produtos em todas as linhas de atuação. Em televisores, mais de 50 novos modelos e, em celulares, acima de 15, com foco nos consumidores premium. Neste ano, muitas novidades em tecnologia e produtos, assegura Eduardo Toni, diretor de marketing da LG Electronics Brasil.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano muito positivo. COMPORTAMENTO DA EMPRESA Consolidou-se como distribuidora brasileira das melhores marcas mundiais do segmento de eletrodomésticos Pre-mium. O resultado correspondeu às expectativas e a Lofra cresceu 12% sobre o ano anterior. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA relativa estabilidade nas regras operacionais do segmen-to e a regulamentação que tornou mais transparente as operações, como a nota fiscal eletrônica. O QUE FOI NEGATIVONo primeiro semestre, o mercado esteve abaixo do espera-do no segmento de eletrodomésticos Premium. POLÍTICA ECONÔMICA Contribuiu com os bons resultados pela estabilidade e transparência operacional. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADELançamos 13 produtos, número inferior a 2009, e, como todos que são distribuídos pela Lofra, destinam-se ao seg-mento superior do mercado, visando sempre as classes A e B. A Lofra é distribuidora para o Brasil de empresas que são líderes globais no desenvolvimento de produtos, como a Liebherr, na categoria de refrigeradores, e a Elica, na cate-goria de coifas, empresas que também lideram o esforço para o uso do conceito Restrição ao uso de substâncias perigosas (RoHS). NOVOS SEGMENTOSEm 2010, entramos no segmento de refrigeradores de em-butir, caves para vinhos e umidores para charutos. EXPECTATIVAS PARA 2011Projetamos crescimento de 12% para este ano.

LANÇAMENTOSA Lofra lança 23 produtos no primeiro tr imestre deste ano.

LofraA empresa, que distribui para o Brasil produtos destinados às classes A e B, cresceu 12% no ano passado, número que correspondeu às expectativas. Além disso, entrou no segmento de refrigeradores de embutir, de caves para vinhos e de umidores para charutos. Neste primeiro trimestre, lança 23 produtos, afi rma Sergio Santini, diretor geral da Lofra.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano digno de muitas comemorações para nós da Mallory, pois, além de termos vivenciado crescimento extremamente signifi cativo, foi de forte preparação para os próximos anos. Em novembro, inauguramos nossa mais nova unidade industrial. Com área de 5 mil², ao lado da atual fábrica, a nova unidade aumentará em 65% a produção de ventiladores, batedeiras, liquidifi cadores e ferros de passar. COMPORTAMENTO DA EMPRESAFechamos o ano com resultado muito bom e crescimento aci-ma de 20% em relação a 2009. Nossa expectativa de crescimento era em torno de 15%, portanto, podemos dizer que o resultado superou. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA economia aquecida, o verão muito rigoroso, que alavancou de forma importante a venda de ventiladores, o crédito mais abun-dante e o aumento da classe C são apenas alguns dos fatores po-sitivos que temos para ressaltar em 2010. O QUE FOI NEGATIVONão tivemos muitos pontos negativos, mas, devido às tempera-turas muito altas e ao inverno bastante curto em 2010, as vendas de aquecedores não atingiram nossa expectativa. POLÍTICA ECONÔMICAAs políticas econômica e social contribuíram de forma importante nos resultados do setor como um todo. O aquecimento da econo-mia do país aliado à razoável estabilidade da moeda e aos progra-mas de governo que trouxeram muitas famílias para o mercado de consumo foram grandes aceleradores das vendas do setor. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADELançamos 26 produtos, número bem superior ao de 2009 e inferior às previsões para 2011. A classe média é nossa maior consumidora, mas a abrangência da linha não deixa o foco tão limitado a um público específi co. Nossos produtos oferecem soluções práticas e reais, o que é apreciado por todas as classes. Alguns deles, pela tecnologia e por soluções mais específicas que aportam, po-dem ser perfeitamente dirigidos às classes mais altas. E a grande maioria, pelas soluções que apresentam e preços extremamente competitivos, fi ca acessível para as classes mais populares, D e até E em alguns casos. Tivemos grande sucesso em todas as linhas trabalhadas. Alguns destaques: ferros de passar, o liquidifi cador top de linha – Solution –, a linha de cafeteiras, com quatro novos modelos, e o novo ventilador de coluna com controle remoto e

temporizador Air Timer, inovação absoluta e destacadíssima no setor da ventilação.

O conceito de sustentabilidade está imbuído em todos os produ-tos e no seu processo de criação. Descendo a temas mais espe-cífi cos, isso signifi ca, por exemplo, garantir a efi ciência produtiva com menor consumo de energia durante a fabricação, incluindo contaminação mínima e uso de materiais recicláveis; garantir alta durabilidade para evitar o custo adicional de produtos rapidamen-te descartáveis e trabalhar com consumo de energia mínimo nos produtos. Isso é ecologia e sustentabilidade prática, uma vez que nos permite atuar com preços muito ajustados sem reduzir, e ainda aumentando a qualidade, para garantir ao usuário produtos de alta efi ciência energética e durabilidade. NOVOS SEGMENTOS Uma das maiores inovações em 2010 foi o começo da cooperação com grandes empresas e celebridades para lançar produtos em conjunto. Destaque para a cooperação da Mallory com a Disney para lançar a linha de cuidados pessoais Tinker Bell e o desenvolvi-mento de uma linha completa e exclusiva de aparelhos para cuidar dos cabelos com a cantora Claudia Leitte. O recebimento dessas novas linhas pelo mercado está sendo espetacular. EXPECTATIVAS PARA 2011O Grupo Taurus tem investido muito forte no Brasil através da Mallory, com o objetivo de triplicar de tamanho até 2015. Os in-vestimentos na nova unidade industrial, feitos em 2010, foram apenas o começo de forte plano de expansão, que continuará este ano com a construção de dois centros: o de distribuição, verticali-zado com 10 mil m² de área construída, e o administrativo, muito moderno, com 2 mil m² de área útil. LANÇAMENTOSCom os novos investimentos e a ampliação de nossas instalações, teremos grande capacidade. Isso signifi ca muitos novos produtos em todas as linhas, com design inovador, novas linhas de coo-peração, novas marcas e novos segmentos de mercado. O ano passado foi excelente, mas deve fi car muito pequeno diante do que estamos preparando para os próximos meses.

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O resultado de 2010 foi muito bom para a empresa, que registrou crescimento de 20% em relação ao ano anterior. No total, lançou 26 produtos, deu início à cooperação com grandes companhias e pessoas famosas, como a cantora Claudia Leitte, para lançar produtos e inaugurou uma fábrica. Os investimentos continuarão neste ano, afi rma Paulo J. F. Braga Filho, diretor superintendente da Mallory.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano muito positivo, que impulsionou o varejo brasilei-ro. A estabilidade da economia no país, o grande desempenho do varejo e a ascensão significativa da classe C foram os fatores que contribuíram para o crescimento da Maxprint. A empresa investiu mais de R$ 5 milhões em ações nos canais de vendas, campanha nacional com outdoors e rádios para reforçar o posicionamento da marca e lançou 170 produtos.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA A Maxprint esteve presente no mercado de forma arrojada e agressiva e conseguiu atingir as metas planejadas. Lançou produtos com inovações tecnológicas, porém sem perder de vista o preço justo e a qualidade para os consumidores e incentivos aos canais, como créditos de celular pré-pago, cartão-presente e novas experiências, como viagens e espor-tes radicais. O resultado foi o aumento de visibilidade da marca com o reforço da campanha Gente Inteligente, em outdoors e rádios de todo o Brasil.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOAlém da grande visibilidade da marca, que intensificou nossa presença nos pontos de vendas, na mídia e na cabeça do consumidor, atingimos as metas planejadas e diversificamos nosso portfólio de produtos.

POLÍTICA ECONÔMICA Pesquisas do IDC apontaram crescimento de 14,8% no seg-mento de varejo ,no qual a Maxprint atua: materiais de escritó-rio, informática e comunicação. Esse potencial foi alavancado pelas vendas de notebooks, desktops e netbooks, atingindo cerca de 12,7 milhões de unidades vendidas. Todos esses fa-tores contribuíram para o bom resultado da empresa.

MARCAS E PRODUTOS Lançamos completa linha de acessórios para games, com produtos para as plataformas PC, PS2, PS3 e Wii. Além disso, fizemos 170 lançamentos entre acessórios de informática, armazenamento de dados, cartuchos de tinta e toner e ma-terial de escritório.

CADASTRO / CLIENTESA Maxprint está presente em mais de 6 mil pontos de vendas no Brasil. Alguns distribuidores: Sr. dos Passos – Sul; Gimba e Armarinhos Fernando – São Paulo; Papelaria Tributária – Goiânia; Caçula – Rio de Janeiro; Bemol – Manaus; Sodine

– Fortaleza. Também tivemos grande crescimento no setor de e-commerce com as empresas Americanas.com, E-bolsas, Extra.com, Fnac.com, Gimba, Insinuante, Cartucho Mania, Ponto Frio, Ricardo Eletro, Submarino e Walmart.

NOVOS SEGMENTOSEntramos no segmento de acessórios para games nas plata-formas PC, PS2, PS3 e Wii.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos que a estabilidade econômica e mais projeções otimistas impulsionem o varejo brasileiro. A Maxprint conti-nuará na incessante busca pelo melhor produto e em levar ao lojista excelentes possibilidades de investimento.

LANÇAMENTOSTeremos grandes e inovadores lançamentos em tecnologia a partir de julho.

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Em 2010, a empresa realizou 170 lançamentos, incluindo a completa linha de acessórios para games, com produtos para as plataformas PC, PS2, PS3 e Wii. Investiu em campanha nacional para reforçar o posicionamento da marca, veiculada em emissoras de rádio e outdoors. Neste ano, suas novidades começam a chegar em julho, diz Adelaide Anzolin, diretora comercial da Maxprint.

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NOVOS SEGMENTOSAumentamos nossos investimentos no mercado corporativo, atendendo a pequenas e médias empresas com soluções real-mente interessantes em qualidade de equipamento e últimas tec-nologias, tudo isso combinado com ótimos preços. Também cres-cemos consideravelmente no mercado de e-commerce através de varejistas on-line e na lojas físicas que oferecem computadores, atendendo a cidades nas quais não estávamos presentes. Temos, aproximadamente, 400 parceiros entre varejistas e canais. EXPECTATIVAS PARA 2011Planejamos crescimento de 30% para este ano, refl exo dos inves-timentos pesados que fi zemos em 2010. LANÇAMENTOSTeremos incríveis lançamentos com novos modelos de notebook, netbook, desktop e all in one já em produção para o primeiro se-mestre do ano. A expertise da Megaware é a fabricação de alta tecnologia. Por isso, nosso slogan é “A tecnologia em sua melhor forma”, ou seja, na forma que o cliente procura, seja ele da classe A, B ou C.

BALANÇO DE 2010Foi um ano de grandes investimentos estruturais, como a nova fábrica da empresa em Curitiba (PR), para apoiar a produção da unidade fabril de Belo Horizonte (MG). Hoje, as duas unidades têm mais de 14 mil m² de chão de fábrica, novas linhas de pro-dução e novas máquinas para a produção vertical Surface-Mont Technology (SMT). Investimos maciçamente em pesquisa e de-senvolvimento, o que resultou no aprimoramento da tecnologia que usamos em nossos computadores e dos nossos profi ssionais. Destacamos também o aumento signifi cativo do nosso segmento de mobilidade (netbooks e notebooks), seguindo a tendência do mercado nacional. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO ano foi bom, mas acreditávamos que teria maior potencial. A Copa do Mundo teve grande participação na queda das vendas, mas mesmo assim atingimos mais de 2 mil lojas e conquistamos posição de destaque entre os cinco maiores fabricantes brasileiros de computadores. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO aumento da procura por soluções de mobilidade. Hoje, o con-sumidor brasileiro sabe o que quer, está antenado com os grandes lançamentos mundiais e a Megaware procura atender essa de-manda apresentando equipamentos com tecnologia de ponta que satisfaçam essas necessidades. O refl exo disso foi o aumento de nossa produção de netbooks e notebooks, com o lançamento de modelos mais diferenciados.

O QUE FOI NEGATIVOA briga de preço no varejo, sem levar em consideração a qualidade dos produtos, foi uma das questões mais complicadas do ano. Isso é benéfi co em termos, pois o consumidor adquire um equipamen-to mais barato, mas frustra-se na utilização do produto.

POLÍTICA ECONÔMICA Acredito que a melhoria do crédito e o maior número de empregos gerados no ano foram de extrema importância para a ascensão das classes C e D. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADELançamos cerca de dez equipamentos entre all in one, notebooks, netbooks e desktops, atendendo a usuários domésticos, corpo-rativos e dos setores educacional e governamental. Nossos pro-dutos são enquadrados no conceito de sustentabilidade desde a embalagem, que é 100% reciclável, até os materiais utilizados na fabricação do equipamento.

MegawareEm 2010, a empresa investiu em estrutura, pesquisa, desenvolvimento e no aprimoramento de seus profi ssionais. Lançou cerca de dez equipamentos entre all in one, notebooks, netbooks e desktops, enquadrados dentro do conceito de sustentabilidade, e espera crescer 30% este ano, afi rma Germano Couy, presidente da Megaware.

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BALANÇO DE 2010A Midea do Brasil teve um balanço positivo. Acertou na estratégia de segmentação e superou a média de crescimento do mercado e todas as metas preestabelecidas. Além disso, a empresa entrou em dois novos segmentos, o de condicionadores de ar portáteis e de eletrodomésticos.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA Em 2010, a Midea do Brasil mais do que dobrou seu faturamento na comparação com 2009. Foi um ano extremamente positivo. Hoje, a empresa já se encontra entre as líderes do mercado no qual se tem focado nos últimos três anos, o de condicionador de ar. Vale a pena ressaltar o importante prêmio – que foi um reconhecimento ao grupo – o de “Melhor Funcionário Estrangeiro no Mundo”, recebido por Thiago Guerrer.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO O crescimento expressivo do faturamento da empresa e a en-trada em grandes players nacionais de varejo, com importantes parceiros no país. “Outro ponto positivo foi a inserção da linha de micro-ondas, que, certamente, será um dos pilares da estratégia de expansão deste novo ano”, acrescenta Fabian Arthur Sauerbeck, gerente nacional de vendas de eletrodomésticos.

O QUE FOI NEGATIVO Os dois meses da crise internacional de insumos prejudicou as vendas no mercado brasileiro, que sofreram queda. A recuperação veio logo em seguida.

POLÍTICA ECONÔMICA Contribuiu muito para o sucesso alcançado nos resultados. A empresa ganhou com dólar, crédito, taxa de juros e emprego. “As taxas de juros atraentes, com níveis baixos e a disponibilidade de crédito proporcionaram ao varejo vendas com longos finan-ciamentos, o que impulsionou a venda de condicionador de ar”, explica Guerrer.

PRODUTOS LANÇADOS Ao todo, a empresa lançou sete modelos de micro-ondas e um de climatizador, além da linha de splits Eco Inverter e condicionador de ar portátil. O número de lançamentos foi superior ao de 2009 e atendeu às classes A, B e C. “Não houve relançamentos em 2010.

Eles estão previstos para este ano e serão voltados para as classes A e B. Serão produtos com novas tecnologias e novidades em de-sign”, explica Sauerbeck. A empresa também fez lançamentos com base nos conceitos de sustentabilidade, destaca Guerrer. “Lançou a linha de splits Eco Inverter, com consumo inteligente de energia e gás ecológico R410a, e o ar-condicionado portátil, também com gás ecológico.”

NOVOS SEGMENTOS No ano passado, a Midea do Brasil adquiriu mais visibilidade no varejo com a inserção de seus micro-ondas, climatizador e condi-cionador de ar portátil em magazines e redes de hipermercados e supermercados.

EXPECTATIVAS PARA 2001Neste ano, a empresa pretende continuar crescendo, como ocor-reu em 2010, ganhar participação de mercado e tornando sua marca mais conhecida pelo consumidor final. “Queremos que a Midea faça parte de diferentes categorias, oferecendo produtos diferenciados com preços competitivos”, atesta Isla.

LANÇAMENTOS A empresa pretende trazer ao país 30 novos produtos, com lança-mentos distribuídos ao longo de todo o ano. “O ponto de partida ocorre em março, com a linha de aquecedores de ambiente Midea, e a nova linha de ar-condicionado comercial”, assegura Guerrer.

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A empresa mais do que dobrou seu faturamento em 2010 em relação ao ano anterior. Lançou sete modelos de micro-ondas, um de climatizador, a linha de splits Eco Inverter e o condicionador de ar portátil. As informações são de Fabian Arthur Sauerbeck, gerente nacional de vendas de eletrodomésticos (small appliance)(1), de Benjamin Peña Isla, gerente de marketing, e Thiago Guerrer, gerente nacional de vendas de ar-condicionado residencial(2), executivos da Midea do Brasil.

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BALANÇO DE 2010Foi mais um ano extremamente positivo para a Mondial. Conso-lidamos defi nitivamente nossa melhoria dos serviços ao cliente, com grande participação de mercado.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA Os resultados alcançados superaram as expectativas, principal-mente na gestão dos processos, na melhoria da qualidade, na efi ci-ência industrial e comercial. Tudo isso direcionado ao atendimento das necessidades e à prestação de serviços aos nossos clientes.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO Destacamos o grande crescimento de participação no mercado; os resultados positivos consistentes; a satisfação dos nossos clien-tes; a agilidade mercadológica; a ampliação da oferta de produtos na linha de portáteis e a entrada nos segmentos de eletrônicos e ferramentas elétricas.

O QUE FOI NEGATIVOA elevação dos custos de matérias-primas, da mão de obra e da logística.

POLÍTICA ECONÔMICAOs principais aspectos positivos da política econômica que con-tribuíram para o crescimento do mercado foram a maior distri-buição de renda através do ganho real do salário mínimo, que chegou a US$ 300, aumentando diretamente o poder aquisitivo de 26 milhões de brasileiros; o aumento de empregos formais, que abrangeu 43 milhões de trabalhadores com carteira assinada (crescimento de 14,4 milhões nos últimos oito anos); a redução da taxa de desemprego em 6%, quase pleno emprego; a ampliação do programa Bolsa Família, que atendeu 12,7 milhões de lares e o aumento do volume de crédito ao consumidor, que ultrapassou R$ 710 bilhões.

PRODUTOS LANÇADOS /SUSTENTABILIDADE Como parte de nossa estratégia de expansão em 2010, lançamos 49 produtos. O número de novos produtos superou em 88% os lançamentos do ano de 2009. Nossa plataforma de produtos está sendo construída para atender a todas as classes sociais. Também alteramos o design de 5% da nossa linha de produtos.

No ano passado, ampliamos o Programa de Sustentabilidade Mondial (PSM) através da centralização em fornecedores que já trabalham com o conceito de sustentabilidade, com certifi cado FSC para madeiras e derivados de manejo fl orestal (embalagens); da utilização de papelão reciclado para as embalagens usadas no

transporte dos produtos; redução do consumo de energia elétrica na ordem de 40% em máquinas injetoras com a instalação de equipamentos modernos; contínuo desenvolvimento de pro-dutos mais efi cientes, que consomem menos energia e são mais efi cientes.

NOVOS SEGMENTOS Pesquisamos muito o mercado nos últimos anos e, mediante os resultados, entramos em dois novos segmentos: eletrônicos e ferramentas elétricas.

EXPORTAÇÕES Exportamos para países como Venezuela e Paraguai, mas o prin-cipal foco da Mondial é atender as necessidades dos clientes brasileiros.

EXPECTATIVAS PARA 2011Acreditamos em forte e contínuo crescimento de mercado, con-siderando a relação de elasticidade: para cada 1% de crescimento do PIB, o mercado cresce a taxa de 2,8%. Com isso, estamos am-pliando a infraestrutura de produção e serviços para aumentar a participação de mercado e melhorar ainda mais o atendimento aos clientes. LANÇAMENTOS Estamos lançando 30 produtos no primeiro semestre deste ano e fi nalizando a avaliação de novos para a segunda metade do ano.

Mondial A empresa comemorou os resultados de 2010, que superaram suas expectativas. Fez 49 lançamentos, número 88% maior do que os do ano anterior, ampliou seu programa de sustentabilidade e entrou nos segmentos de eletrônicos e ferramentas elétricas. Neste primeiro semestre, lança 30 produtos, ressalta Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e marketing da Mondial.

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essa característica e dirigido à classe C. Diante da oportunidade, lançamos o fogão Pertutti, que é o modelo de cinco bocas mais acessível do mercado. Entre seus diferenciais, está o queimador central ultrachama, que possibilita às consumidoras cozinhar grandes quantidades em menos tempo. Modernizamos toda a nossa linha de fogões oferecendo puxadores de metal com grafi s-mos mais femininos. Seguindo a fi losofi a da empresa, valorizamos a ergonomia dos produtos e pesquisamos continuamente melho-rias para tornar as peças mais econômicas e efi cientes. Também fi zemos investimentos expressivos no desenvolvimento de novos produtos na linha de lavadoras. O resultado desses investimentos serão apresentados ao mercado durante este ano e em 2012.

A diretriz que utilizamos para desenvolver novos produtos pre-vê o uso consciente dos recursos naturais. As máquinas Mueller, por exemplo, requerem menos quantidade de água para lavar a roupa. Os fogões são todos certifi cados com o selo Conpet e têm classifi cação A de efi ciência energética, tanto na mesa quanto no forno. Os fornos elétricos destacam-se pela economia, com consumo de energia 22% menor do que a média dos modelos encontrados no mercado.

EXPORTAÇÕES A concorrência com a China e a manutenção do real valorizado exigiram maior esforço de nossa equipe de vendas externas. Mas o resultado foi importante, com crescimento expressivo no volume de negócios e a conquista de novos mercados.

EXPECTATIVA PARA 2011Estamos bastante otimistas. Teremos lançamentos importantes e seguiremos desenvolvendo novos produtos e ampliando o mix que oferecemos aos revendedores. Buscaremos, também, o au-mento da produtividade e a ampliação dos canais de distribuição dos nossos produtos. Acreditamos que este será um ano especial para nós.

LANÇAMENTOSPlanejamos lançar três produtos na unidade de lavadoras. A data ainda está sendo discutida, mas esperamos apresentar dois deles no primeiro semestre e o outro no segundo. A unidade de fogões terá dez lançamentos, que deverão ser apresentados ao mercado ainda no primeiro semestre deste ano.

BALANÇO DE 2010O ano foi bastante positivo para a Mueller. As duas unidades apre-sentaram expansão de vendas, colheram resultados positivos da participação em feiras e consolidaram posições já conquistadas, garantindo a base para que 2011 seja ainda melhor. O desempe-nho da linha de fogões é um exemplo. Os lançamentos de 2009 consolidaram-se no mercado e garantiram à empresa a possibili-dade de ofertar um mix mais completo. Isso possibilitou ampliar o foco da equipe comercial e conquistar novos pontos de venda, ampliando a presença da marca em todo o país.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAOs últimos meses de 2009 e o início de 2010 foram de alguma in-certeza em praticamente todo o setor. Ainda não sabíamos como seria a reação dos consumidores com o fi m do IPI reduzido. Na prática, porém, o que vimos foi um mercado confi ante e aque-cido, principalmente por causa da manutenção do crédito e da expansão dos investimentos em habitação. Graças a isso, o grupo superou as metas previstas inicialmente.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO Em 2010, concentramos esforços importantes no desenvolvimen-to de novos produtos, que serão apresentados ao mercado em 2011. O sucesso dessa empreitada foi o ponto alto do ano. Mas também temos a comemorar o ganho de representatividade do e-commerce na venda de algumas de nossas linhas de produtos e a parceria com pequenas redes que ajudaram a aumentar a ca-pilaridade de nossa atuação.

O QUE FOI NEGATIVOOs fatores mais negativos de 2010 foram externos à empresa. A forte alta do custo das matérias-primas que utilizamos e a valo-rização do real provocaram aumento nos custos de produção e diminuíram nossa competitividade no mercado externo.

POLÍTICA ECONÔMICASem dúvida, colaborou para bom resultado. O momento que a economia do país vive tem sido bastante interessante para a in-dústria. Também passamos ao largo dos efeitos mais danosos da crise mundial. É importante, no entanto, que haja preocupação em controlar a alta das matérias-primas e que se mantenham as polí-ticas de incentivo ao segmento habitacional. O consumo interno foi responsável por manter-nos longe da crise e deve continuar a ser incentivado.

PRODUTOS LANÇADOS/SUSTENTABILIDADENossas pesquisas mostraram que o mercado de fogões de cinco bocas vinha crescendo de forma expressiva no país. Ao mesmo tempo, não havia até recentemente a oferta de um produto com

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O ano foi muito positivo para a empresa, que apresentou novos produtos, modernizou sua linha de fogões e conquistou mais pontos de vendas. Agora, prevê lançar dez fogões neste primeiro semestre e planeja apresentar três produtos na unidade de lavadoras, adianta John Muller, presidente da Mueller.

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi considerado um sucesso pela Oster, em função da expansão de sua distribuição. A base de clientes dobrou na comparação ao ano anterior e, hoje, seus produtos podem ser encontrados em 16 estados do país. Mas ainda há espaço para muito mais. COMPORTAMENTO DA EMPRESA Ficou dentro do previsto. A empresa sofreu um pouco em função da demanda aquecida, que resultou em ruptura de estoque em alguns momentos do ano. Com a expansão nos canais de varejo, tradicional e e-commerce, a empresa está próxima de alcançar distribuição nacional, que deverá ser plenamente atingida em 2012, terceiro ano de comercialização no Brasil. Em termos gerais, o ano foi muito bom, pois a marca Oster tornou-se realidade no Brasil e referência de produtos diferenciados. ASPECTOS POSITIVOS DO ANO Acredito que chegamos mais perto de acertar o mix de preço e produto em liquidifi cadores e ferros. Reposicionamos quatro liquidifi cadores na faixa de R$ 100 a R$ 199 e lançamos a cam-panha “Quebrou, Trocou”, para garantir a troca da jarra de vidro de todos os liquidifi cadores no primeiro ano de uso. Isso porque sentimos certa resistência no mercado com a jarra de vidro. So-mos líderes mundiais em liquidifi cadores há cerca de 86 anos e conhecemos bem os benefícios higiênicos da jarra de vidro, mas o consumidor brasileiro não tinha essa ideia. Com a campanha, quebramos qualquer resistência ao vidro e a venda de liquidifi -cadores deu signifi cativo salto. Importantes, também, foram os investimentos institucionais feitos em datas sazonais como Dia das Mães e Natal, para aumentar a visibilidade da marca nas pra-ças de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Recife. O QUE FOI NEGATIVO O problema com estoque, causado pela demanda que excedeu nossas previsões. Foi o maior desafi o de 2010. Com isso, sofremos atrasos de abastecimento pós-Dias das Mães e também no meio do quarto trimestre. POLÍTICA ECONÔMICAO ambiente macroeconômico favoreceu a maior parte dos seto-res e das empresas em 2010. A inclusão e a ascensão das classes C e D, a oferta ampla de crédito e a criação de tantos novos pos-tos de trabalho com carteira assinada criaram um ambiente de crescimento. Apesar de o setor de eletroportáteis ter perfi l um pouco mais de compra por impulso, a farta oferta de crédito para o consumidor fi nal impulsionou as vendas para todos do setor.

PRODUTOS LANÇADOS /SUSTENTABILIDADENum start-up como da Oster, quase todos os produtos foram lançamento. Os itens de mais destaque foram os dois tamanhos (1,2 litro e 1,8 litro) da panela multiúso de arroz com a função re-fogar. São as únicas do mercado capazes de refogar os alimentos e o arroz antes de cozinhá-los, hábito tipicamente brasileiro. O segundo produto foi o forno elétrico de convecção com tampa de vidro, em duas versões, que permite acompanhar o cozimen-to sem abrir a porta do forno e que gasta 50% menos energia do que os concorrentes. NOVOS SEGMENTOS A Oster entrou na categoria de ventilação com sua segunda mar-ca, Bionaire. Lançou o ventilador de torre de 91 cm, com controle remoto. Hoje, a Bionaire é uma das únicas marcas que trabalha exclusivamente o conceito de air treatment ou tratamento do ar (ventilar, purifi car, umidifi car ou aquecer). EXPECTATIVAS PARA 2011 Vamos continuar a expansão da distribuição, aumentar de 35% a 40% a oferta de produtos, com foco em ferros a vapor, grelhas, cafeteiras e ventiladores. O foco também será voltado à venda de acessórios, setor tradicionalmente forte da marca na região da América Latina, mas inexplorado no Brasil. LANÇAMENTOS Planejamos lançar aproximadamente dez produtos no decorrer deste ano, sem concentração especial no primeiro ou no segun-do semestre.

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Presente na América Latina há mais de 60 anos, a marca aportou no Brasil em 2008 e começou a operar comercialmente em janeiro de 2009, com o compromisso de oferecer expertise, inovação, desempenho, versatilidade e garantia. Neste ano, prevê lançar dez produtos, afi rma Ernane Iung, diretor geral da Oster.

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BALANÇO DE 2010A empresa fechou o ano com crescimento de 15%. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado foi menor do que o esperado pela empresa por causa da maior queda de preços na área de televisores. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO crescimento de vendas nas áreas de B2B. O QUE FOI NEGATIVOA queda de preços na área de televisores. A queda foi maior do que a expectativa no orçamento. POLÍTICA ECONÔMICA A política econômica contribuiu positivamente, levando-se em conta que permitiu o crescimento da demanda interna do país. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADEForam 30 modelos, aproximadamente, em especial para as classes A/B/C e alguns para a D. Destaque para três modelos de TVs 3D, três de TVs Led e três de blu-ray. Dentro do concei-to de sustentabilidade, a Panasonic desenvolve modelos de televisor que consomem menos energia do que os modelos antigos. E os refrigeradores da marca consomem bem menos energia do que os modelos atuais que estão no mercado. NOVOS SEGMENTOSA empresa entrou no mercado de linha branca com refrige-rador, condicionador de ar e máquina de massagem. Na área B2B, com scanner, 3D Professional Movie etc. EXPORTAÇÕES Ocorreram como foi planejado, apesar da dificuldade cam-bial. O volume foi bem limitado e exportado somente para os países de Mercosul. EXPECTATIVAS PARA 2011A empresa tem a expectativa de crescer novamente 15%. Tal como no ano passado. LANÇAMENTOSA previsão é de 30 a 40 modelos nas áreas de consumidores e B2B. O destaque é uma linha branca mais ampla, como o lan-çamento da máquina de lavar roupas entre outros produtos.

PanasonicA queda de preço dos televisores levou a empresa a ter crescimento menor do que o esperado em 2010. O ano também marcou sua entrada no segmento de linha branca, que deverá ser ampliada em 2011, com o lançamento da máquina de lavar roupas. A entrevista é de Masanobu Matsuda, presidente da Panasonic do Brasil.

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política econômica. A isenção do PIS e da Cofi ns continuou fazen-do a diferença no preço para o consumidor fi nal. Tornou o produto ofi cial muito competitivo em relação ao do mercado cinza. Os esforços governamentais nas esferas federal, estadual e municipal para a inclusão digital também tiveram refl exos, em especial para o sucesso das soluções de tecnologia educacional.

PRODUTOS LANÇADOS Inovamos com a linha Positivo Premium Select, que possibilita per-sonalizar o computador com a troca da face externa. Os compu-tadores tudo-em-um, da linha Positivo Union, integram gabinete e tela e permitem melhor aproveitamento do espaço. A Positivo Máster é a linha de produtos para o mercado corporativo, com notebooks e desktops desenvolvidos com recursos e funcionali-dades específi cos para pequenas e médias empresas e grandes corporações. Em agosto, lançamos o e-reader Positivo Alfa, o pri-meiro do país com tela touch. A linha ganhou novo modelo em novembro, o Positivo Alfa Wi-Fi. Com ele, o leitor pode acessar ao conteúdo de livrarias on-line e fazer o download de livros digitais diretamente no equipamento, sem precisar do auxílio de um com-putador e de uma interface USB. O dispositivo é compatível com todas as lojas brasileiras que comercializam e-books.

SUSTENTABILIDADEQuando a produção é feita de forma sustentável, como é o caso da Positivo Informática, a indústria de computadores tem baixo impacto ambiental. A operação de montagem é extremamente limpa, não gera fumaça nem resíduos tóxicos e quase todo o lixo da produção pode ser reaproveitado pela reciclagem. Buscamos, sempre, fechar parcerias com fornecedores comprometidos com

BALANÇO DE 2010O mercado brasileiro de computadores apresentou forte cresci-mento de volume em 2010, principalmente pela maior demanda do produto para uso doméstico, através do varejo, benefi ciando-se da melhoria contínua dos principais indicadores internos de consumo, como confi ança do consumidor, emprego e crédito. Dessa forma, houve acirramento no ambiente competitivo e maior agressividade de alguns players multinacionais. A Positivo Informá-tica mantém a liderança nacional em vendas desses produtos há seis anos consecutivos, conforme anunciou no terceiro trimestre do ano, de acordo com a IDC. Avançou do 15º para o 14º lugar entre as fabricantes de PCs em nível mundial e opera apenas no Brasil.

COMPORTAMENTO DA EMPRESASomos uma empresa nacional que entende profundamente o consumidor brasileiro e suas necessidades como usuário de in-formática. O resultado está nos números de vendas e nos prê-mios conquistados. Em 2010, a Positivo Informática foi eleita pela Bloomberg Businessweek Tech 100 como uma das cem empresas de tecnologia do mundo com melhor desempenho e uma das cinco melhores no setor de computadores e periféricos. Nosso website de relações com investidores ganhou o prêmio IR Magazi-ne Awards Brazil 2010 na categoria de empresas Small & Mid Caps e recebemos menção honrosa pelo Melhor Programa de Relações com Investidores e Melhor Encontro com a Comunidade de Ana-listas, conferido pela IR Magazine. Pelo quarto ano consecutivo, fui eleito Executivo de Valor pelo jornal Valor Econômico.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO Destaque para o lançamento de produtos e a entrada em novos segmentos. Lançamos o nettop Positivo Mini Fit, media center de-senvolvido para ocupar um lugar na sala, integrado à TV; o desktop Positivo Mini, com gabinete ultracompacto; os notebooks Positivo Premium Select, que trocam a face externa; além do Positivo Alfa e do Positivo Alfa Wi-Fi, leitores de livros digitais. Também iniciamos o processo de internacionalização da companhia, com a consti-tuição da joint venture com a empresa argentina BGH S/A, a qual terá por objeto a fabricação e a comercialização de desktops, no-tebooks, all-in-ones e tablets/e-readers na Argentina e no Uruguai.

O QUE FOI NEGATIVO A concorrência de preços, nem sempre leal, pode ser citada num contexto geral e foi prejudicial para toda a indústria.

POLÍTICA ECONÔMICA O maior poder aquisitivo do brasileiro é consequência direta da

Positivo InformáticaI N D Ú S T R I A >>

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Líder nacional em vendas de computadores, a empresa fez vários lançamentos em 2010, entrou no segmento de tablets/e-readers e iniciou o processo de internacionalização por meio de joint venture com a empresa argentina BGH S/A. Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Inormática, eleito pelo quarto ano consecutivo Executivo de Valor pelo jornal Valor Econômico, faz o balanço da empresa.

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Positivo Informática a questão ambiental e trabalhar com eles para promover os avan-ços tecnológicos – foi assim que a empresa desenvolveu uma cadeia de fornecimento de placas-mãe 100% livre de chumbo.

Somos certificados com a ISO 14001 desde 2000. Integramos a gestão ambiental e da qualidade num único sistema. Através de programa de melhoria contínua, implantamos várias iniciativas para reduzir o impacto ambiental. O uso de novos materiais na fa-bricação de computadores, aproveitamento e consumo de fontes alternativas de água e reciclagem de materiais aproveitáveis são exemplos de medidas que adotamos.

NOVOS SEGMENTOS Em 2010, entramos no segmento de tablets/e-readers. E iniciamos o processo de internacionalização com a constituição de uma joint venture com a empresa argentina BGH S/A.

EXPORTAÇÕESExportamos soluções de tecnologia educacional para cerca de 40 países.

EXPECTATIVAS PARA 2011Estamos bem otimistas com o mercado de computadores este ano. Embora a empresa não divulgue projeções, cabe mencio-nar que, segundo dados da IDC do terceiro trimestre de 2010, as perspectivas são bastante promissoras para 2011, com expectativa de venda total de 15,7 milhões de computadores no Brasil, cresci-

mento de 13,7% perante o ano anterior. Adicionalmente, espera-se que, de 2011 a 2014, o mercado de varejo tenha crescimento médio de 13,6% ao ano, segmento no qual a Positivo Informática é líder absoluta, e que deverá ser o principal motor da expansão do mercado brasileiro nos próximos anos.

LANÇAMENTOS Já saímos na frente ao lançar uma linha de computadores simul-taneamente ao anúncio da nova geração de processadores da família Intel Core, apresentada em janeiro, em Las Vegas (EUA). Os novos equipamentos são mais rápidos, têm melhor performance de vídeo e consomem menos energia. Lançamos também o Posi-tivo Premium 3D, que chega ao mercado neste ano. O notebook é uma opção para atender aos usuários que buscam computadores de última geração, com som e imagem em alta definição, incluin-do os gamers. Estamos atentos à convergência tecnológica e às novas tendências, por isso o segmento de e-readers/tablets está em nosso foco.

Outra novidade é que a Positivo Informática é a única empresa que venceu o processo licitatório da nova fase do programa Um Computador por Aluno (Prouca). De agora em diante, até 600 mil laptops educacionais da marca podem ser adquiridos por prefei-turas e governos estaduais de forma facilitada, o que incentiva a inclusão digital de milhares de alunos da rede pública do en-sino básico. O BNDES já publicou o edital com as condições de financiamento.

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BALANÇO DE 2010Foi bastante positivo. Tivemos crescimento, principalmente pelos vários lançamentos de produtos que fi zemos durante o ano. Um dos mais importantes foi a linha completa de som au-tomotivo Pósitron, que passou a ser comercializada também em hipermercados, magazines e lojas de eletroeletrônicos, além do tradicional canal de lojas especializadas em som e acessórios, onde a marca é líder em segurança automotiva há anos.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado foi bem positivo e fi cou dentro das expectativas.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA arrancada econômica do país, com o aumento da renda e do crédito impulsionou o consumo e favoreceu os negócios da in-dústria brasileira. No nosso caso, o lançamento de produtos ade-quados às expectativas dos vários tipos de cliente com os quais a empresa atua trouxe resultados muito positivos. Vale pontuar, também, o reconhecimento que tivemos de vários parceiros e do mercado, na forma de premiações e certifi cações como: entre as melhores empresas para trabalhar, do Great Place to Work; Global Supplier of the Year, da General Motors; Inovação Empresarial, pelo Sindicamp; Certifi cações do Denatran e Cesvi para a unidade de rastreamento e monitoração.

O QUE FOI NEGATIVOO impacto da falta de infraestrutura no país, que agrava a situação de falta de alguns componentes importantes para a indústria eletrônica.

POLÍTICA ECONÔMICA O cenário macroeconômico e social foi positivo para o país. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADE Lançamos mais de 40 modelos de produtos das linhas de som automotivo, alto-falantes, módulos de vidro e alarmes para motos e carros, que atendem a todas as classes sociais. Todas as novidades atingiram as expectativas, sendo que as linhas de som automotivo, alto-falantes e alarmes tiveram desempenho acima do esperado. Isso demonstra que estamos no caminho certo, atendendo o que o mercado espera em características de produto e em reconhecimento à marca Pósitron.

A partir de março, reciclaremos sobras de material plástico inje-tado na fabricação de componentes da linha de alarmes e em-balagens desses produtos. Nos projetos que desenvolvemos para montadoras, utilizamos o The International Material Data System (IMDS), que restringe o uso de substâncias nocivas ao meio ambiente. Para 2011, outros produtos em fase de desen-

volvimento trarão novidades e aplicações alinhadas ao conceito de sustentabilidade no que se refere à emissão de CO

2 e uso de

matérias-primas que não agridam o meio ambiente. Nossa fábri-ca, localizada em Manaus (AM), possui certifi cação ISO 14.000.

NOVOS SEGMENTOSEm 2010, lançamos nossa linha completa de som automotivo e passamos a comercializá-la em hipermercados, magazines e lo-jas de eletroeletrônicos. Continuamos apresentando performan-ce e perspectivas muito positivas no segmento de segurança automotiva, como fornecedora de equipamentos originais para as montadoras e de serviços de rastreamento e monitoração.

EXPORTAÇÕES Os negócios de exportação sofreram com a questão do câmbio, mas os resultados foram dentro do planejado. Entre os fatores positivos, citamos o lançamento da linha de áudio por meio de nossa fi lial argentina.

EXPECTATIVAS PARA 2011São muito positivas. Acreditamos na manutenção do cenário macroeconômico e social favorável e continuaremos investindo fortemente em novos produtos e negócios.

LANÇAMENTOSFaremos cerca de 40 lançamentos ao longo de 2011 nos diversos segmentos em que atuamos: segurança automotiva, serviços de rastreamento e monitoração, produtos de infotainment (nave-gadores GPS e som automotivo), entre outros.

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A empresa apresentou várias novidades ao mercado em 2010 e obteve positivos resultados. Neste ano, prevê lançar cerca de 40 produtos nos diversos segmentos em que atua, entre eles som automotivo, navegadores GPS e segurança automotiva, diz Nelson Bastos, diretor comercial da PST Electronics, detentora da marca Pósitron.

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A empresa classifi ca 2010 como excepcional. Ampliou seu portfólio e ingressou no segmento de tablets. Em telecom, aumentou a oferta de aparelhos com todos os sistemas operacionais disponíveis no mercado, até mesmo o sistema próprio Bada e, para o Galaxy TAB, agregou valor ao produto com a recepção de sinal de TV digital. Para 2011, aposta em soluções cada vez mais interativas e convergentes em áudio e vídeo, de acordo com Carlos Werner, diretor de marketing corporativo da Samsung no Brasil.

BALANÇO DE 2010Foi um ano excepcional para a Samsung. Um ano em que o consu-midor brasileiro, mais uma vez, mostrou-se receptivo às inovações da marca, principalmente às TVs com tecnologia 3D, ao tablet e demais novidades do portfólio, como smartphones, câmeras di-gitais, net e notebooks, entre outros.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO período foi de grandes conquistas e de muitos desafi os. Com a realização da Copa do Mundo, o que confi gura para o varejo ter dois natais, tivemos o desafi o de trabalhar nosso portfólio para atender às necessidades dos consumidores. No primeiro semes-tre, destaque para as TVs (telas fi nas e com tecnologia 3D), pois o brasileiro é apaixonado por futebol e sempre espera esses eventos para adquirir novos equipamentos de áudio e vídeo para melhorar sua experiência como torcedor. E também para os celulares com receptor de sinal da TV digital, para aqueles que não quiseram perder nem um minuto dos jogos. No segundo semestre, o desafi o foi o de nos prepararmos para o Natal e oferecer ao mercado as melhores opções em soluções de entretenimento, comunicação móvel, ferramentas de trabalho e captação de imagem.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANODiversos fatores infl uenciaram positivamente a performance da Samsung no ano passado, mas não podemos deixar de mencionar a estabilidade econômica do país e o aumento do crédito aos consumidores, principalmente das classes C e D, que descobriram seu poder de compra.

O QUE FOI NEGATIVOAlguns contratempos, como a greve nos aeroportos, impacta-ram nos negócios do setor como um todo. Porém, a Samsung trabalhou e segue investindo em diversas frentes para superar os desafi os inerentes à atuação no mercado brasileiro de eletro-eletrônicos. POLÍTICA ECONÔMICA O bom momento da política econômica do país refl etiu positi-vamente para os bons resultados de diversos setores. Em eletro-eletrônicos, permitiu que a Samsung e demais players pudessem oferecer um portfólio ainda melhor, com alto nível tecnológico. Por outro lado, proporcionou o efetivo aumento na aquisição de bens de consumo duráveis, em que se destacam soluções de en-tretenimento doméstico como TVs de tela fi na, home theater e blu-ray players, entre outros.

PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADELançamos mais de 200 produtos em um portfólio formado por equipamentos de áudio e vídeo (TVs LCD, Led e de plasma, home theater, câmeras digitais e fi lmadoras, tocadores de blu-ray, DVD e receiver), de telefonia celular e de informática (computadores portáteis, monitores, soluções de impressão e de armazenamen-to). Em 2010, a marca evoluiu e se consolidou no topo de setores como telefonia e TVs e continuou líder em monitores.

A Samsung tem o compromisso global de tornar-se líder nas me-lhores práticas ecologicamente amigáveis até 2013, e isso se refl e-te nos lançamentos dos produtos que, cada vez mais, consumem menos energia e dispensam em sua composição o uso de subs-tâncias nocivas ao meio ambiente. Nesse sentido, destacam-se as TVs Led, que proporcionam economia de até 40% no consumo de energia, assim como os monitores com a mesma tecnologia.

NOVOS SEGMENTOSReconhecida por sua inovação, a empresa ampliou seu portfólio e ingressou no segmento de tablets. Em telecom, aumentou a oferta de aparelhos com todos os sistemas operacionais disponíveis no mercado, até mesmo o sistema próprio Bada e, para o Galaxy TAB, agregou valor ao produto com a recepção de sinal de TV digital.

EXPORTAÇÕES Por política corporativa, não revelamos esses dados.

EXPECTATIVAS PARA 2011Para 2011, a empresa vê potencialidade nos segmentos em que atua e em novas possibilidades. Aposta em soluções cada vez mais interativas e convergentes em áudio e vídeo, com destaque para smart TVs, telefonia celular, notebooks e linha branca. Ressalta, também, a tecnologia Virus Doctor, disponível nos purifi cadores e condicionadores de ar da marca.

LANÇAMENTOS Estudamos, constantemente, trazer para o mercado diversas no-vidades em eletroeletrônicos e já há planos para o início do ano em suas áreas de negócios.

Samsung >>

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BALANÇO DE 2010Foi um ano excepcional para a companhia, e não só para receitas e resultados. A marca está mais ativa do que nunca, e nosso time de colaboradores muito confiante em relação ao futuro.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado excedeu, e muito, nossas expectativas. As vendas foram 15% superiores às do ano passado em moeda local.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANONo segmento doméstico, ampliamos nossa oferta de pro-dutos, que ficou próxima ao que é oferecido nos Estados Unidos e na Europa. Assim, alcançamos mais e novos con-sumidores. O poder aquisitivo tem-se ampliado e, com isso, pudemos trazer modelos mais sofisticados. Já no segmento industrial, continuamos a crescer e a ganhar participação de mercado.

O QUE FOI NEGATIVOA infraestrutura de transportes do país e a elevada carga de impostos sobre a economia.

POLÍTICA ECONÔMICA Apesar da taxa de câmbio causar-nos problema na exporta-ção, o saldo é positivo. O dólar baixo permitiu ampliar nossa linha de produtos fabricados no exterior e praticar preços mais acessíveis aos consumidores.

PRODUTOSEm 2010, lançamos 27 produtos, sendo 15 industriais e 12 domésticos. Todos tiveram bom desempenho, com desta-que para as máquinas eletrônicas de costura. Em 2009, foram 19 lançamentos.

EXPORTAÇÕES Exportar está cada dia mais difícil, por causa da taxa de câm-bio. Não há como competir com os asiáticos.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos o crescimento de nossas vendas em, no mínimo, 10% em relação ao ano anterior.

LANÇAMENTOSA empresa deve lançar 15 modelos, distribuídos ao longo do ano.

SingerI N D Ú S T R I A >>

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A empresa classifi ca 2010 como um ano excepcional, com vendas 15% superiores a 2009 em moeda local. Lançou 27 produtos, sendo 15 industriais e 12 domésticos. Em 2011, colocará no mercado 15 novidades, com a previsão de crescimento das vendas em 10%, diz Valter Bezerra, presidente da Singer do Brasil.

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BALANÇO DE 2010O ano foi ótimo para a empresa.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAConquistamos novos clientes e conseguimos manter o cres-cimento. Atingimos nossos objetivos.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOUm fato muito importante foi a eleição realizada no ano pas-sado. Esperamos, com muito otimismo, que os eleitos façam ótima gestão, com honestidade e muito comprometimento, pois o Brasil merece isso.

O QUE FOI NEGATIVONão tivemos, no ano passado, nenhum ponto negativo real-mente relevante.

POLÍTICA ECONÔMICA Consideramos como mais importante o governo manter a lei que incentiva o mercado de informática, pois isso garantiu que os preços ficassem mais baixos para os consumidores.

PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADEEm 2010, destacamos o lançamento do notebook da nossa marca: o modelo Enterprise, com processador Intel Core i3. Dentro do conceito de sustentabilidade, procuramos traba-lhar com fornecedores que tenham preocupação com o meio ambiente, pois esse é um assunto de fundamental importân-cia para a Space Br.

EXPECTATIVAS PARA 2011A expectativa é muito boa. Com o lançamento de novos pro-dutos e mantendo o bom trabalho de prospecção com os clientes, esperamos crescimento de 30% para este ano.

LANÇAMENTOSA previsão é lançar, no primeiro semestre, o computador mo-delo all in one, com foco na classe C.

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A empresa fabricante de computadores considera que 2010 foi ótimo ano, pois conquistou novos clientes e atingiu seus objetivos. Com boas expectativas para 2011, prevê lançar um produto já no primeiro semestre e crescer 30% sobre o ano passado. A entrevista é de Sérgio Roberto da Silva, gerente de marketing da Space Br.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano excelente em resultado e crescimento. Além disso, tivemos bastante sucesso em todo o processo de integração entre as empresas Stanley e Black & Decker, que se fundiram em 2009 e deram origem à nova companhia, a StanleyBlack&Decker.

COMPORTAMENTO DA EMPRESANosso crescimento foi de 30%, incluindo as novas categorias de negócio. Superamos as expectativas e fechamos o período com faturamento de R$ 520 milhões.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA diversidade de produtos e de categorias de negócio permitiu-nos otimizar as vendas em variados canais de distribuição e seto-res da economia, principalmente em um ano de forte demanda. Quanto a consumidores, temos negócios que atingem usuários domésticos de praticamente todas as classes sociais (donas de casa e adeptos do “faça você mesmo”), profi ssionais, pequenas, médias e grandes indústrias, construtoras, empreiteiras, obras de infraestrutura etc. É muito importante ressaltar que cada um des-ses negócios corresponde a divisões da empresa com estruturas comerciais e de distribuição independentes, o que garante abso-luto foco em cada respectivo segmento.

O QUE FOI NEGATIVOGostaríamos de ter tido maior capacidade de produção e oferta de produtos. Apesar de termos aumentado ao máximo os prog-nósticos de vendas no início de 2010, nossa capacidade chegou ao limite. Outro ponto é o câmbio atual, que reduz boa parte de nossa competitividade para exportações, incluindo as vendas para o mercado latino-americano. Independentemente do cenário cambial para 2011, investiremos no aumento de nossa capaci-dade fabril.

POLÍTICA ECONÔMICA O crescimento da economia, a clara migração das classes D e E para a C e a D, as obras de infraestrutura que já ocorrem em todo o país, o crescimento do mercado da construção e os investimentos que vêm do exterior colaboraram para nosso crescimento.

PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEPara os mercados industrial e da construção, fortalecemos os ne-gócios das linhas de ferramentas elétricas industriais, lavadoras de pressão e produtos para jardinagem. Na linha de eletroportáteis, lançamos 12 produtos e iniciamos a revitalização dos ferros no último trimestre, que se solidifi cará no início deste ano. Lança-mos, ainda, a linha de ferramentas manuais Stanley no mercado nacional.

Investimos muito em relançamentos em todas as categorias, com melhorias no design, caso dos ferros elétricos. Inserimos novas tecnologias em equipamentos que já faziam parte da linha – as-piradores com fi ltro Hepa e ferramentas com bateria de íon de lítio e apostamos na disponibilização da tecnologia Smart (permite a troca do segredo da fechadura pelo próprio usuário) em pratica-mente toda a linha de fechaduras. Em sustentabilidade, a categoria que melhor se alinhou foi a de lavadoras de pressão, produtos que consomem menos água em relação às mesmas tarefas de lavagem feitas sem o uso da máquina ou em relação aos concorrentes.

NOVOS SEGMENTOSCom a junção da Stanley e Black & Decker, relançamos a linha Stan-ley de ferramentas manuais e, no fi m de 2010, os equipamentos hidráulicos para obras de infraestrutura.

EXPORTAÇÕES Hoje, as exportações correspondem apenas a 5,5% do total pro-duzido em nossa planta, em Uberaba (MG), devido ao câmbio atual. No passado, as exportações chegaram a 40% da produção em nossa fábrica no Brasil.

EXPECTATIVAS PARA 2011Devemos crescer entre 15% a 20% sobre 2010, principalmente pelos muitos lançamentos planejados, pela estrutura que temos para cada segmento de negócio e por nossa capacidade fabril que será ampliada ao longo deste ano.

LANÇAMENTOSNossa expectativa é lançar cerca de 50 produtos neste ano. Apro-ximadamente, 30 devem ser na categoria de eletroportáteis (mais do dobro de 2010) e cerca de 20 na linha de ferramentas elétricas, além de uma gama mais ampla de ferramentas manuais com a marca Stanley, com mais de 900 novos itens.

StanleyBlack&DeckerA empresa, com o lançamento de produtos, cresceu 30% em 2010. Para este ano, tem a expectativa de apresentar 50 novos itens, aproximadamente 30 na categoria de eletroportáteis e cerca de 20 na linha de ferramentas elétricas, além de uma gama mais ampla de ferramentas manuais com a marca Stanley. A entrevista é de Paulo Martins, presidente da StanleyBlack&Decker.

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BALANÇO DE 2010O ano foi muito positivo. Melhor do que 2009.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA Tivemos crescimento tranquilo e seguro, mas o lucro foi de-cepcionante, o que provou, mais uma vez, que vender muito não significa ganhar dinheiro. Considerando todo o nosso grupo de seis empresas, faturamos mais de R$ 500 milhões.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO A ampliação do nosso mix de produtos nos principais clientes.

O QUE FOI NEGATIVO A impossibilidade de exportar com o valor atual do dólar.

POLÍTICA ECONÔMICA Contribuiu para os bons resultados. A ascensão de mais de 30 milhões de brasileiros à classe C gerou notável contingente de consumo.

PRODUTOS LANÇADOS Lançamos 18 itens, número ligeiramente superior ao de 2009. Apresentamos produtos praticamente para todas as classes sociais, desde os premium, como fornos de embutir, até os mais populares, a exemplo de ferros elétricos.

NOVOS SEGMENTOS No ano passado, a Suggar entrou no segmento de umidifi-cadores de ar.

EXPORTAÇÕESComo citado acima, com o atual valor do dólar fica muito difícil exportar.

EXPECTATIVAS PARA 2011Nossas expectativas são boas, mas sem exagero. Já diz o di-tado que a chuva constante e miúda é que fertiliza e não as tempestades.

LANÇAMENTOS Muito em breve apresentaremos novidades.

Suggar I N D Ú S T R I A >>

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Para a empresa, o ano foi tranquilo, mas o faturamento ficou aquém do esperado. O valor atual do dólar também prejudicou as exportações. No entanto, um dos pontos mais positivos de 2010 foi a ampliação do mix de produtos nos principais clientes. A entrevista é de Lúcio Costa, presidente da Suggar.

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BALANÇO DE 2010O ano surpreendeu positivamente a todos. Após a crise que atin-giu o mundo em 2008, o mercado brasileiro recuperou-se rapi-damente. Conseguiu demonstrar, ao longo de 2010, que o varejo entrou em nova fase, com bases sólidas e com um mercado con-sumidor ascendente, principalmente devido ao crescimento das classes B e C, que agora não só demandam preços competitivos, como também exigem produtos de qualidade. COMPORTAMENTO DA EMPRESAA Track & Bikes acompanhou o desenvolvimento do mercado, aumentou a carteira de clientes e diminuiu a concentração de vendas em alguns outros. Realizou um trabalho focado no cliente médio, em todo o território nacional, sem deixar nunca de conti-nuar estreitando os laços com os grandes varejistas, o que gerou aumento considerável da rentabilidade em relação ao resultado de 2009. Em faturamento, a empresa teve crescimento de 15% em relação ao ano anterior. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO aumento de renda da população, a expansão do crédito e o acesso do mercado consumidor a novos canais de compra. O QUE FOI NEGATIVOMuitos problemas de infraestrutura do país contribuíram nega-tivamente para os negócios, como as péssimas condições das estradas, os portos saturados e o permanente caos aéreo. As chuvas também geraram grandes transtornos. POLÍTICA ECONÔMICA A economia aquecida e a classe C em ascensão foram fatores preponderantes para o crescimento do faturamento da empresa. A inclusão digital gerada pelo aumento de renda da população possibilitou a expansão de novos canais de vendas (on-line) e, as-sim, maior variedade de produtos chegou às mãos do consumi-dor. A queda dos juros ao longo do ano também contribuiu para a expansão do crédito e o consequente aumento das vendas. PRODUTOS / SUSTENTABILIDADEEm 2010, a Track & Bikes diversificou bastante sua linha de pro-dutos e lançou grande variedade de itens para atender as classes A, B e C. Para o público infantil, lançou uma linha de minimotos e miniquadriciclos de 49 cc. Para o público adulto, consolidou sua linha de bicicletas motorizadas de 49 cc e apresentou a linha com quatro modelos de bicicleta elétrica, que variam de 250 W à 500 W, tanto masculinas, quanto femininas. Alterou os adesivos e as cores de bicicletas infantis e relançou dois modelos de dupla sus-

pensão (TB 100 e Boxxer), que são os carros-chefes da empresa no varejo. A mudança de cores, adesivos, selim etc. deixaram-nas com layout renovado e agressivo. As bicicletas elétricas são febre em vários países europeus e asi-áticos, principalmente pela praticidade, economia e sustenta-bilidade, e têm tudo para consolidar-se no mercado nacional. A empresa já lançou quatro modelos (três importados e um na-cional), e neste ano expande a linha de produção para fabricar todos no Brasil. NOVOS SEGMENTOSEm 2010, entramos no segmento de bicicletas elétricas. Neste ano, buscaremos a consolidação desse setor. EXPECTATIVAS PARA 2011 O ano já começou aquecido e se espera que mantenha esse ritmo. As expectativas são de crescimento de faturamento, sem deixar de lado a rentabilidade média dos produtos. LANÇAMENTOSNeste primeiro semestre, lançaremos cinco modelos de mini-moto e quadriciclo e dois de bicicleta motorizada. Na linha de bicicletas licenciadas, haverá novos modelos de personagens infantis. A partir de abril, lançaremos a linha Premium. Serão cinco modelos de bicicleta de alumínio, com peças de alta qualidade e design inovador para os que desejam acompanhar as tendências das principais marcas estrangeiras, com preços acessíveis.

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Em 2010, a empresa diversificou sua linha de produtos, lançou grande variedade de itens e também entrou no segmento de bicicletas elétricas. A partir de abril, apresentará a linha Premium, com cinco modelos de bicicleta de alumínio, assegura David Kamkhagi, diretor comercial da Track & Bikes.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano bom, de consolidação da estrutura da área co-mercial, abrangendo o atendimento aos revendedores em nível nacional.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAA empresa atingiu seu objetivo. Cumpriu as expectativas que tinha para o ano passado e registrou forte crescimento na linha doméstica. ASPECTOS POSITIVOS DO ANORessaltamos o grande crescimento de revendedores, con-solidando a marca em todo Brasil, com maior exposição dos produtos Wahl no ponto de venda.

O QUE FOI NEGATIVOA falta de barreira na entrada de produtos não regulamenta-dos confundiu o consumidor. Com a realização da Copa do Mundo em 2010, a atenção do consumidor foi voltada para produtos eletrônicos, o que interferiu na tendência do mer-cado durante os meses próximos ao evento esportivo. Isso afetou as vendas do nosso segmento.

POLÍTICA ECONÔMICA O real forte contribuiu para que os preços se tornassem mais competitivos nos produtos importados. A conjuntura favo-rável econômica, como o aumento de empregos formais, aumentou o poder aquisitivo de classes menos favorecidas e incentivou o consumo.

PRODUTOS LANÇADOSLançamos três produtos no ano passado: Kit Travel Gear, Nasal Trimmer e Rinseable. Entre eles, destacamos o sucesso do Kit Travel Gea, apresentado no Dia dos Namorados. Os resultados da Nasal Trimmer e Rinseable serão percebidos este ano pelo fato de terem sido lançamentos para o Natal de 2010.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos a consolidação de nossa marca nos grandes ma-gazines, gerando maior visualização e volume de vendas. Te-mos, também, a expectativa de crescimento de 30% na linha doméstica.

LANÇAMENTOSNossa estimativa é o lançamento de cinco a sete produtos para o segundo semestre deste ano.

Wahl ClipperNo ano passado, a empresa atingiu seu objetivo. Aumentou o número de revendedores, lançou produtos de sucesso e registrou crescimento em sua linha doméstica. No segundo semestre de 2011, apresentará de cinco a sete novos produtos, revela Evodio Milton Soares, diretor comercial da Wahl Clipper.

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BALANÇO DE 2010Obtivemos aumento signifi cativo das vendas em virtude de nossa forte expansão para todo o país. Hoje, a Wanke está presente em praticamente todos os estados brasileiros. Nossas vendas também dispararam impulsionadas pelo lançamento de produtos. Investi-mos, também, em nossa nova planta industrial, que deverá entrar em operação até o segundo semestre deste ano, em capacitação e treinamento de nossos profi ssionais e aumentamos signifi ca-tivamente os representantes no país. O ano, de modo geral, foi marcado pelo aquecimento do consumo para as classes C e D e maior oferta de crédito, o que incrementou as vendas. COMPORTAMENTO DA EMPRESA O crescimento das vendas foi de 22% sobre 2009. ASPECTOS POSITIVOS DO ANO A oferta de crédito para as classes C e D e as taxas de juros mais baixas. O QUE FOI NEGATIVO O fi m da redução do IPI, o câmbio desfavorável para exportar, a falta de mão de obra qualifi cada, o custo logístico elevado e a inefi ciência de nossas estradas, para escoamento da produção, como é o caso de Santa Catarina. POLÍTICA ECONÔMICA Contribuiu para bons resultados com a maior oferta de crédito para o fi nanciamento de máquinas e equipamentos, como o Finame, do BNDES. Também trouxe sensação de segurança e previsibilida-de dos cenários econômicos. Outro ponto positivo foi o crescente combate à sonegação. Por outro lado, a elevada carga tributária continua sendo um freio ao crescimento e desenvolvimento da empresa. PRODUTOS LANÇADOS / SUSTENTABILIDADE Tivemos como foco produtos para as classes C e D. Lançamos a lavadora LIS, que leva em conta os novos hábitos dos consumido-res brasileiros. É ecologicamente correta, pois apresenta um dos menores índices de consumo de água e energia – utiliza 20 litros de água para cada quilo de roupa lavada. Lançamos, também, o ventilador da linha Domestik e os fogões Innovate, o que marcou a entrada da empresa em duas novas linhas (portáteis e branca). O número de lançamentos foi maior do que o de 2009. Fizemos também relançamentos na linha Colors (máquina de lavar e centrí-fugas), com mudanças basicamente estéticas e a adoção de temas fl orais mais próximos das tendências do mercado.

EXPORTAÇÕES Houve queda signifi cativa das exportações em decorrência do câmbio desfavorável. EXPECTATIVAS PARA 2011São de crescimento e de recuperar as exportações para patamares de 2009, ou seja, próximo dos 10% de nosso faturamento. Mas também entendemos que será um ano difícil pela redução nas linhas de crédito para as empresas e os consumidores. Com o au-mento de nossa base comercial para todo o país e as novas linhas de produtos, esperamos aumento de vendas e 20% a mais no faturamento. LANÇAMENTOS Projetamos lançar este ano aproximadamente seis produtos, prin-cipalmente na linha de eletroportáteis.

WankeI N D Ú S T R I A >>

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Em 2010, a Wanke entrou em novas linhas de produtos, fez mais lançamentos do que no ano anterior e registrou crescimento de vendas de 22%. Neste ano, projeta lançar seis produtos, aumentar as vendas 20% e recuperar as exportações – prejudicadas pelo câmbio – para o patamar que vigorou até 2009, que representava 10% de seu faturamento, conta Eduardo Wanke, presidente da empresa.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano de muito trabalho e excelentes resultados. A empresa cresceu 16% em volume sobre um resultado já muito bom, que foi o de 2009, quando houve o incentivo da redução do IPI. COMPORTAMENTO DA EMPRESAAcompanhou o desenvolvimento do mercado e apresentou um resultado alinhado com as expectativas. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO crescimento do consumo tem compensado o fim do be-nefício da redução do IPI, que impulsionou o mercado em 2009. Constatamos que os consumidores buscam produtos mais especificados, uma vez que boa parte do mercado é de troca, e adquirindo os que representam melhoria na sua qua-lidade de vida. Em 2010, tivemos importantes lançamentos, cerca de 200, como o planejado, para trazer cada vez mais inovação aos consumidores. O QUE FOI NEGATIVOO segundo trimestre do ano foi mais difícil em função da Copa do Mundo, quando os consumidores concentraram suas compras na linha marrom. Mas o desempenho dos de-mais meses compensou a desaceleração desse período. POLÍTICA ECONÔMICAA política econômica adotada em 2009, que impulsionou os consumidores com a redução do IPI, despertou o desejo pela aquisição de bens duráveis, em especial a linha branca. PRODUTOS LANÇADOSForam lançados cerca de 200, mais do que o número de 2009, que foi de 160 produtos. Não separamos nosso público por classe social, faixa etária ou sexo. Direcionamos o portfólio de acordo com o perfil atitudinal dos consumidores. As linhas Brastemp, Consul e KitchenAid possuem, cada uma, consu-midores guiados por atitudes em comum, contemplando todas as classes sociais. Em 2010, também renovamos a linha de geladeiras Brastemp Clean, agora disponíveis em dois tamanhos, com capacida-de de 352 e 378 litros, e também de inox, na versão menor.

Whirlpool I N D Ú S T R I A >>

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Detentora das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, a empresa classifi ca 2010 como grande ano, pois lançou cerca de 200 produtos, renovou linhas e iniciou a participação em novos segmentos. A Brastemp entrou na categoria de aspiradores de pó e a Consul na de purifi cadores de ar. Este ano, os lançamentos deverão superar os de 2010, afi rma Claudia Sender, diretora de marketing da Whirlpool Latin America.

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Relançamos a lavadora Brastemp Ative! 9 kg que passou a contar com o cestinho para roupa íntima. Com a marca Consul foram feitos dois lançamentos que mostram nossa preocupação em trazer pequenas facilidades com grandes vantagens para o dia a dia dos consumidores – principalmente na linha Facilite. O aspirador de pó Consul Facilite é o único com a função Uso Fácil, que indica a combinação ideal de bocal e po-tência para limpar cortinas, sofás, pisos frios e laminados, carpetes e tapetes. Outra novidade, o micro-ondas Consul Facilite, tem o exclusivo Pote Uso Fácil, que indica a função pré-programada de acordo com a quantidade e o tipo de alimento. No início de 2010, a Brastemp lançou três modelos de aspirador de pó (Fly, Clean e Ative!), com a tecnologia Bag Free, que dispen-sa o uso de saco descartável. Essa atitude sustentável eliminou os compartimentos descartáveis ou permanentes, pois o material coletado fica acumulado em um recipiente e depois é levado à lixeira. No mesmo conceito de funcionalidade sustentável, há o Nível Fácil, da lavadora Consul Facilite, que evita o desperdício de água, pois indica a quantidade certa de acordo com as roupas. Além disso, os refrigeradores de isobutano possuem grande destaque nesse trabalho. O Consul Facilite conta com gás re-frigerante isobutano e agente de expansão ciclopentano, para a espuma de isolamento térmico. Esses gases não danificam a camada de ozônio e têm impacto reduzido de efeito estufa. A alteração contribuiu para a redução no potencial de emissão de dióxido de carbono (CO

2) em aproximadamente 440 kg de (CO

2)

equivalente por produto. Toda a linha de refrigeração Consul é butanizada e a produção de refrigeradores da Whirlpool está sendo adaptada para que todos os novos produtos passem a ter o isobutano e o ciclopentano. Os refrigeradores lançados nos últimos três anos gastam 23 kwh/mês de energia, contra 46 kwh/mês de produtos apresentados há 12 anos. NOVOS SEGMENTOSA Brastemp inaugurou sua participação na categoria de aspi-radores, com três modelos. A Consul entrou no segmento de purificadores de água trazendo como inovações o botão de dois estágios, design compacto e moderno, refil que elimina qualquer tipo de impureza e luzes de aviso que acendem para indicar que está na hora deste ser trocado. O produto ganhou o 24º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, na categoria eletroeletrônicos, em 2010. EXPORTAÇÕESFicaram em linha com 2009 e dentro do esperado. EXPECTATIVAS PARA 2011A expectativa é de crescimento, no mínimo, igual ao do PIB, que deve ficar acima dos 5%. LANÇAMENTOSAinda não temos esse número fechado, mas devemos ultrapas-sar a marca de 2010, quando apresentamos cerca de 200 lança-mentos. Este ano, a empresa já fez lançamentos, incluindo cinco geladeiras na linha Ative!

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negócios e

de

oportunidades

Espaço

A maior feira latino-americana de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática será realizada de 5 a 8 de julho, na capital paulista.

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Está próxima a realização da 6ª Eletrolar Show, a única feira do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e in-

formática focada exclusivamente nos negócios e que ocupará área superior a 20 mil m², mais que o dobro da última edição. “A feira vem forte este ano, estamos praticamente com todos os espaços ocupados”, explica Carlos Clur, diretor geral do evento e da empresa organizadora, a Azul Play. “O sucesso do ano passado, o crescimento do faturamento e a satisfação de ex-positores e visitantes estimularam-nos a investir verba muito maior em marketing e publicidade, com o objetivo de atender a um público qualificado”, acrescenta. A feira, que tem como características integrar a indústria e o varejo do país, apresentar as novidades para o segundo semes-tre do ano, fomentar os negócios, possibilitar parcerias e abrir caminho para a criação de novos canais de comercialização, será aberta apenas para profissionais, com o objetivo de ofere-cer uma visão abrangente do mercado. Reunirá os executivos mais qualificados da indústria e do varejo de todos os portes do país, atacadistas, importadores, gerentes de compras, de marketing e de vendas, distribuidores, representantes comer-ciais e mercado corporativo. Cada vez mais a feira é espaço de prospecção de negócios e de oportunidades. O número de marcas aumenta a cada ano. Em 2010, foram 150 e neste ano serão mais de 400. O mesmo ocorre com os visitantes, o que demonstra que a cada edição cresce o interesse pela Eletrolar Show. Em 2008, o evento re-cebeu 5.500 visitantes, em 2009, chegou a 7.700 e, em 2010, foram 11 mil de todo o Brasil. Este ano, da mesma forma que nas outras edições, a Azul Play trará 200 profissionais das várias regiões do país com passagem e estada pagas. ESTREIA O sucesso da Eletrolar Show incentiva grandes empresas à participação. É o caso da Mueller, que estará no evento pela primeira vez, este ano, para apresentar lançamentos de suas duas unidades, a de lavadoras e a de fogões. “Acompanhamos a evolução da feira durante os anos anteriores e entendemos que 2011 é nossa oportunidade de investir no evento”, explica John Muller, presidente da empresa. A Mueller tem apresentado crescimento significativo no Su-deste, aumentando sua participação no mercado e tem inte-resse em mostrar ao mercado paulista seus produtos. “Vamos promover o conhecimento da marca e da empresa para o mercado que responde por significativa parcela do segmento de fogões e lavadoras. Os resultados que estamos tendo nes-sa região e a exposição que ganhamos nos últimos anos são nossos principais motivadores, além da consistência da linha de produtos”, diz o executivo. Na feira, o objetivo é aproximar a empresa dos que já são seus clientes na região e apresentá-la aos potenciais. “Queremos criar a oportunidade de mostrar, além da linha atual de fogões e lavadoras, algumas tendências de produtos nas quais inves-timos para ampliar nossa oferta para públicos mais seletivos. O consumidor busca, cada vez mais, produtos com os quais se identifique e que carreguem traços de sua personalidade e de seu mundo. São quase 12 produtos novos que foram pensados para atender essa demanda”, conta Muller.

John Muller, presidente da Mueller.

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VISIBILIDADE Por ser a única B2B, é uma feira de resultados, como comprovou Antonio Luís Francisco, diretor da JactoClean, empresa que no ano passado participou pela primeira vez. “Nosso objetivo inicial, que era o de fortalecer a marca, estreitar o relacionamento com os canais de distribuição e aumentar nossa participação no mercado nacional, principalmente nas redes de varejo, atacado, hipermer-cados, home centers, lojas de departamentos e exportadores foi alcançado. A alta qualifi cação do público e seu poder de decisão são diferenciais da Eletrolar Show. As pessoas procuraram-nos vi-sando conhecer a marca e efetivar negócios, o que nos deixou muito satisfeitos com o resultado e com as possibilidades de novas parcerias.” Na opinião do diretor, a feira propicia visibilidade. “É um momento propício para projetar o real valor das relações comerciais e para que consumidores, residenciais, públicos e corporativos conhe-çam a JactoClean, seus produtos, serviços, o modo como trabalha e a tradição do grupo, que tem como compromisso conduzir as ações da empresa respeitando o meio ambiente”, diz ele, prome-tendo novidades em produtos que estarão em conformidade com a norma técnica IEC 60335. Empresa cujo portfólio de produtos reúne lavadoras de alta pressão, aspiradores de pó e líquido, limpadoras a extração, motobombas para climatização, pulverizadores costais, acessórios e detergen-tes, a JactoClean tem boas expectativas para a 6ª Eletrolar Show, conta o executivo. “Além de fortalecer a marca, a feira possibilitará a efetivação de parcerias comerciais satisfatórias durante e após sua realização, até mesmo com o mercado internacional. Isso contri-buirá para que possamos superar a estimativa de crescimento nas vendas para este ano: 15% superior na comparação com 2010.” TRADIÇÃO Empresa que participou de todas as edições da Eletrolar Show, a Mondial estará presente mais uma vez pelas razões que Gio-

Antonio Luís Francisco, diretor da JactoClean.

Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e marketing da Mondial.

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vanni Marins Cardoso, seu diretor comercial e marketing aponta. “Os resultados sempre foram positivos por-que conseguimos apresentar nossos lançamentos em um único local para mais de 50% dos nossos clientes. O motivo da participação, este ano, é o crescimento da feira. “Com isso, abrangeremos e atenderemos um número maior de revendedores”, acrescenta. A Mondial levará para a feira mais de 30 novos produ-tos. A linha Cozinha tem como destaques a batedei-ra profissional modelo B-06, com design moderno em black shine, potência de 500 W, três batedores de metal super-resistente e controle eletrônico de velocidade, a Premium Chantilly, a churrasqueira elétrica, o forno elétrico, smart grill e o processador multifuncional Kitchen Station modelo KM-01. Da linha Lar, fazem parte os ferros de passar a va-por Confort Mondial. São três modelos, F-21 (black), F-23 (rosa) e F-15 (azul), que têm base com reves-timento antiaderente, função autolimpante, spray umedecedor e salva-botões em toda a lateral da base e mais a passadeira de roupas a vapor. Em Cuidados Pessoais, secadores, prancha e escova modeladora. No estande, estarão ainda conjuntos especiais para presente, com três produtos. “Temos a melhor expectativa possível para a feira porque o mercado está aquecido e nós, da Mondial, cada vez mais completos e prontos para atender com produ-tos e serviços as necessidades dos nossos clientes”, afirma Cardoso. PROJEÇÃO A abrangência nacional, a antecipação de tendên-cias, a ampla gama de produtos e o foco exclusivo no varejo são alguns dos fatores que fazem o sucesso da Eletrolar Show. “O que nos motivou a participar este ano foram os resultados positivos obtidos na edição da feira de 2010”, afirma Francisco Tadeu da Silva, gerente comercial da U-Tech Brasil, que estará no evento pela segunda vez. “Nossos objetivos fo-ram alcançados, uma vez que pretendíamos manter contato com o maior número de clientes das mais distantes regiões do Brasil.” De acordo com o gerente comercial, para a feira des-te ano a U-Tech levará boas surpresas. “Lançaremos e complementaremos nossa linha de eletrônicos com itens como blue-ray, aparelhos de DVD, portátil e de mesa, tablets – U-pad e e-readers. Nossa expec-tativa é a de aumentar os contatos e a prospecção de novos clientes neste evento, que promete ser o maior de todas as edições anteriores”, diz Silva. A 6ª Eletrolar Show será realizada de 5 a 8 de julho, no Transamérica Expo Center, na cidade de São Pau-lo. Mais informações sobre o evento estão no site www.eletrolarshow.com.br, onde pode ser feito o cadastramento.

Francisco Tadeu da Silva, gerente comercial da U-Tech Brasil.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano realmente bom. As vendas cresceram acima das expectativas.

COMPORTAMENTO DA EMPRESANossa empresa foi bastante agressiva comercialmente. Re-alizou grandes liquidações de estoques quinzenalmente, além de incrementar o investimento nas mídias de tabloi-des e emissoras de televisão. Na mídia de tabloide, especi-ficamente, houve aumento na tiragem e na quantidade de produtos anunciados. Como consequência, os resultados superaram nossas expectativas. O faturamento cresceu 35% sobre 2009. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOOs principais fatores foram a diminuição na taxa de desem-prego; a melhoria na renda; o aumento do consumo das clas-ses C e D; crédito mais favorecido, com taxas de juros mais atrativas e prazos mais longos, além da realização da Copa do Mundo. O QUE FOI NEGATIVOFalta localizada de produtos como TVs LCD no período da Copa do Mundo e de refrigeradores. Devido ao crescimento das vendas, registramos alguns gargalos na nossa logística.

CONSUMOA entrada de novos consumidores das classes menos favore-cidas e o aumento de consumo provocado pelo maior poder aquisitivo foi bastante representativo para a Eletrozema. Nessa realidade, está inserido nosso público-alvo. Há que se destacar também o perfil do mercado em que atuamos, marcado por cidades de menor porte, focadas principalmente nas ativida-des agropecuárias. CREDIÁRIOA maior parte dos consumidores utilizou nosso crediário, de-vidos às facilidades na concessão e ao fato das taxas de finan-ciamento serem favoráveis. Aumentou, também, a utilização do cartão de crédito. Por outro lado, houve pequena redução na inadimplência. REDUÇÃO IPIA redução de IPI teve maior impacto sobre a linha branca. Mesmo com a retirada do incentivo, o mercado continuou aquecido.

FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTESRenegociações de dívidas com clientes inadimplentes sem cobrança de juros abriram a possibilidade de novas compras com a reabilitação de seu crédito. Também intensificamos o trabalho da linha 0800 para ouvir reclamações e sugestões. Esses foram alguns dos investimentos para fidelizar nossos clientes.

E-COMMERCEEstamos preparando o início da operação para o segundo semestre deste ano. MERCADO DE TI As vendas de produtos de informática ficaram abaixo do crescimento da rede. Registraram participação de 5%. Nossa meta, para este ano, é que esses produtos representem 8% do faturamento. LOJAS E PLANOSA Eletrozema está presente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Goiás e Espírito Santo. Atualmente, tem 275 lojas e a meta é abrir de 40 a 50 unidades este ano, entre conven-cionais e eletrônicas.

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A rede adotou uma política comercial agressiva, intensificou as ações para fidelizar os clientes e viu seu faturamento crescer 35% sobre 2009, número que superou as expectativas. Para este ano, projeta entrar no e-commerce e abrir de 40 a 50 lojas, entre convencionais e eletrônicas, adianta João Bosco de Oliveira, diretor comercial da Eletrozema.

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BALANÇO DE 2010Para quem estava preparado, foi muito bom. O ano teve algumas dificuldades em relação ao fornecimento de pro-dutos nas linhas branca e marrom e também na falta de matéria-prima em outros setores fabris. COMPORTAMENTO DA EMPRESAEstivemos sempre atentos às mudanças. Com isso, conse-guimos aproximar-nos do projetado para o ano: faturamen-to superior a R$ 700 milhões. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA crescente demanda na construção civil e o aumento do poder de compra das classes menos favorecidas. O QUE FOI NEGATIVOA falta de seriedade e ética por parte de alguns varejistas, pois, com ações impulsivas, confundiram o consumidor, levando-o a perder a confiança e a credibilidade no comér-cio. Podemos comparar esse descrédito ao que a população tem em relação aos nossos políticos em geral.

CONSUMOCresceu em torno de 24% nas Lojas Becker, devido à entra-da de novos consumidores das classes menos favorecidas e ao aumento do consumo provocado pelo maior poder aquisitivo adquirido através de incentivos do governo da-dos em 2010.

CREDIÁRIOTemos uma carteira de crediário bastante alta e não tivemos aumento maior da inadimplência. REDUÇÃO IPIEm primeiro momento, a redução do IPI foi marcante, prin-cipalmente pela divulgação da mídia em geral. Mas, com o passar do tempo, os reflexos da empolgação inicial caíram na normalidade, pois o consumidor passou a comprar pela necessidade e não por impulso. FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTESA fidelização do consumidor passa pelo pronto e bom atendimento na hora da venda e na disponibilidade de produtos com qualidade, aliados a preços justos e compe-

titivos. Hoje, o investimento está voltado para treinamento e projetado para um pós-venda de qualidade, em síntese, busca-se com o consumidor a informação necessária para que seja possível medir o real grau de satisfação com o atendimento e o bem adquirido. MERCADO DE TIAs vendas de produtos de informática representaram cerca de 2% do crescimento geral da rede. LOJAS E PLANOSA rede de Lojas Becker está presente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina com 144 lojas, 27 depósitos, dois centros de distribuição, uma indústria e um centro admi-nistrativo. Um dos projetos para este ano é a abertura de mais 20 lojas.

Lojas BeckerV A R E J O>>

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A rede, presente com 144 lojas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, achou o resultado planejado, ou seja, faturamento superior a R$ 700 milhões. Viu o consumo crescer 24% em suas lojas e, para este ano, projeta a abertura de mais 20 lojas, destaca Magno Winter, diretor comercial Lojas Becker Ltda.

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BALANÇO DE 2010O ano foi muito bom e desde seu início o mercado esteve aquecido. O primeiro trimestre contou com o benefício do IPI e após o término da isenção tínhamos bom estoque e isso nos deu certas vantagens sobre nossos concorrentes. A realização da Copa do Mundo também proporcionou alto volume de vendas de televisores LCD e de plasma. Além disso, foi ano de eleições, o que sempre gera empregos e movimenta a economia.

COMPORTAMENTO DA EMPRESATivemos um ano muito produtivo e colhemos bons frutos. Os resultados corresponderam totalmente à nossa expectativa e fechamos 2010 com faturamento de R$ 2,1 bilhões.

APECTOS POSITIVOS DO ANOForam muitos os aspectos positivos, entre eles a redução do IPI, o baixo índice de desemprego e a alta confiança apresen-tado pelo consumidor.

O QUE FOI NEGATIVONada que mereça ser destacado.

CONSUMO / MOVIMENTOO movimento foi muito positivo ao longo do ano. O aumento do consumo, por parte da população de menor poder aquisi-tivo, foi altamente significativo.

CREDIÁRIO / INADIMPLÊNCIA Cerca de 70% dos clientes utilizaram o crediário através do nosso tradicional carnê. Por ser crediário próprio, proporciona facilidades na abertura e oferece taxa de juro abaixo do mer-cado. A inadimplência manteve-se estável.

REDUÇÃO DE IPI Todas as medidas que geram economia e dão ao consumi-dor maior poder de compra têm reflexos positivos. Com a redução de IPI, o principal objetivo foi alcançado, pois tanto a linha branca quanto o segmento de móveis alcançaram alto volume de vendas.

FIDELIZAÇÃO / CLIENTESTemos investido valores significativos em treinamento para que nossos colaboradores possam oferecer aos clientes so-luções, confiança, segurança e a certeza de ter feito bom ne-gócio, principalmente com um pós-venda eficiente. O consu-midor está cada vez mais exigente e reconhece plenamente quando recebe atendimento diferenciado.

NÚMERO DE LOJAS Encerramos 2010 com 188 lojas, todas em prédio próprio, padronizadas e com 1.400 m² cada uma. Nossa previsão para 2011 é fechar o ano com 200 lojas. Atuamos em quatro esta-dos: Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

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O ano passado foi muito bom para a rede de 188 lojas, que atua nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. O resultado correspondeu à expectativa e o faturamento atingiu R$ 2,1 bilhões. Para este ano, a previsão é de abertura de mais 12 lojas, informa José Domingos Alves, supervisor geral de Lojas Cem.

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi excepcional para a maior parte da popu-lação brasileira. O país recuperou as perdas que teve com a crise econômica, bateu recorde na geração de empregos e consolidou sua importância política e econômica no cenário internacional. Para o Grupo Lebes, não foi diferente. O ano foi bastante positivo, com crescimento nas vendas. COMPORTAMENTO DA EMPRESAPodemos dizer que tivemos crescimento sustentável no mes-mo ritmo econômico do cenário em que estamos inseridos. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOTivemos o aquecimento do varejo com a Copa do Mundo e conseguimos aproveitar a potencialidade que um evento desse porte proporciona. Fizemos promoções para ampliar as vendas não somente durante o período da Copa, mas também em outras datas importantes. O QUE FOI NEGATIVOPara a empresa, nada foi negativo. Trabalhamos em busca dos aspectos positivos. CREDIÁRIOGrande parte das vendas é realizada através de nosso crediá-rio. Possuímos financeira própria e a inadimplência manteve-se estável, até com pequena queda. CONSUMO A classe C tem aumentado e se tornado mais significativa, im-pulsionando o mercado brasileiro. Temos como foco vender com prestações que caibam no orçamento dos consumidores. Somamos a pequena prestação com a qualidade da mercado-ria e realizamos assim sonhos de consumo que antes pareciam distantes da realidade do consumidor. REDUÇÃO DE IPIQualquer redução nos impostos é extremamente benéfica às empresas e aos consumidores. Acima de tudo, a medida con-tribuiu para que fosse superada a crise econômica, mantidos os empregos e incentivado o consumo, o que fez com que a economia continuasse girando. Com certeza, a redução do IPI ajudou nas vendas e permitiu que uma camada maior da população tivesse acesso a esses produtos.

FIDELIZAÇÃO / CLIENTESCliente satisfeito é sinônimo de cliente fiel. Por isso, ferramen-tas para aperfeiçoar essa relação são cada vez mais importan-tes. Temos um setor de CRM trabalhando para fidelizar nossos clientes através de ações de marketing de relacionamento. Também temos um contato que chamamos de canal direto, onde são esclarecidas todas as dúvidas e eventuais reclama-ções dos consumidores. E-COMMERCEIniciamos em janeiro a atuação no comércio eletrônico. Hoje, o e-commerce no Brasil já é uma realidade concreta e com perspectivas muito positivas para o futuro. MERCADO TICom a gradativa entrada da informática na classe C, produtos de tecnologia têm ganhado cada vez mais importância nas vendas da empresa. LOJAS / PLANTASAtualmente, contamos com 104 lojas no Rio Grande do Sul. Neste ano, prevemos inaugurar mais oito unidades e moder-nizar o layout de mais um grupo de lojas.

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Com 104 lojas no estado do Rio Grande do Sul, o Grupo Lebes teve um ano bastante positivo, com o crescimento das vendas. Em janeiro, começou a atuar em e-commerce e projeta para este ano a inauguração de oito unidades e a modernização de outras, conta Otélio Drebes, diretor-presidente de Lojas Lebes

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BALANÇO DE 2010O ano foi de muitas conquistas para a Koerich, dentre elas a comemoração de seus 55 anos, o que lhe valeu vários prêmios de alto reconhecimento no setor varejista, como o Impar e o Top of Mind, este último uma menção que a em-presa recebe há 16 anos consecutivos. A Koerich continuou seu processo de expansão, inaugurou três unidades, uma focada nas classes C e D, reformou lojas-chave, implantou novos conceitos e identidade visual interna e fez ações de sustentabilidade, como a adoção, revitalização e manuten-ção de espaços públicos em Santa Catarina.

COMPORTAMENTO DA EMPRESA Atuou fortemente em ações para o consumidor, até mesmo promoções relâmpago, e trabalhou com condições espe-ciais nas compras realizadas com o cartão de facilidades Koerich e no crediário próprio. Foi um ano positivo, com crescimento de 20% no faturamento em relação a 2009.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO O crescimento das vendas no varejo, principalmente no período da Copa do Mundo, quando superaram em 30% as expectativas; o crédito fácil, que permitiu ao consumidor comprar mais; e a diminuição da inadimplência. A taxa de juros e a estabilidade da moeda alavancaram bastante as vendas, e a elevação da renda impulsionou o crescimento da economia.

O QUE FOI NEGATIVO A volta da tributação integral do IPI para os itens da linha branca afetou as vendas, pois os produtos tiveram acrés-cimo em seu preço final. Outros pontos foram a excessiva carga tributária, a burocracia, que cria dificuldades para o empresário e faz com que ele perca muito tempo para recolher os impostos, e as despesas do governo. Os gastos foram maiores do que a arrecadação e sobraram menos recursos para investir em infraestrutura, ou seja, em retorno para a sociedade.

CONSUMO Ano a ano, percebemos que aumenta o consumo em to-das as classes sociais. Hoje, a empresa tem três postos de venda: Koerich Top, com produtos de alto valor agregado; Lojas Koerich, para todas as classes sociais; e o Feirão Koe-rich, com um mix exclusivo e diferenciado para atender as classes C e D, que ascenderam de forma mais regular nos

últimos anos e respondem por expressivo consumo. No ano marcado pelo crescimento do crédito e redução da inadimplência, a Koerich foi pioneira em Santa Catarina ao lançar a opção de 100 dias para o início do pagamento dos produtos. O consumidor, por sua vez, investiu em bens duráveis, sendo que móveis, seguidos pela linha branca, foram os destaques das vendas.

FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTESÉ tradição na Koerich investir em promoções, até mesmo do tipo relâmpago, para atrair e fidelizar o cliente. Desde 1964, faz campanhas com sorteio de prêmios em datas es-peciais para o varejo, como Dia das Mães e Natal (em 2010, sorteou cinco carros), e oferece preços e prazos atrativos para o consumidor.

E-COMMERCEAtua desde 2009 na área onde tem lojas e com frete grátis. O e-commerce tem participação significativa nas vendas da empresa.

LOJAS E PLANOS No mercado catarinense, são 81 lojas distribuídas em 46 cidades, ao longo da costa leste. Do planejamento estraté-gico deste ano faz parte a inauguração de lojas, especial-mente em cidades que ainda não têm a marca Koerich. O objetivo é aprimorar cada vez mais nossos serviços.

KoerichV A R E J O>>

eletrolarnews

Em 2010, a rede catarinense comemorou 55 anos de atividade e obteve muitas vitórias. Abriu novas lojas, investiu em ações para o consumidor e seu faturamento cresceu 20% em relação ao ano anterior, segundo Antônio Obet Koerich, diretor de Lojas Koerich.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano de grande desempenho do varejo, graças ao crescimento do país com distribuição de renda. No Ma-gazine Luiza, colhemos os frutos do alicerce sustentável que foi criado para acompanhar esse crescimento que já projetávamos. COMPORTAMENTO DA EMPRESAProjetávamos faturamento de R$ 5 bilhões e devemos su-perar essa meta, alcançando cerca de R$ 5,3 bilhões. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOPara o Magazine Luiza, uma das conquistas mais represen-tativas foi a aquisição das Lojas Maia, que atuavam com 141 unidades em nove estados do Nordeste do Brasil. Entramos num mercado no qual sempre desejávamos atuar. O QUE FOI NEGATIVONão houve nenhum ponto negativo, 2010 foi excelente.

CREDIÁRIOAs vendas por meio do crediário continuam sendo o maior volume da rede, e no ano passado tivemos queda na inadimplência. CONSUMO / MOVIMENTOO Magazine Luiza sempre preocupou-se em atuar de forma multicanal, atendendo a todos os públicos. Percebemos que houve maior acesso ao consumo, até mesmo com a procura de produtos melhores e mais sofisticados, como Televisores de plasma e LCD, em substituição a antigos equipamentos. FIDELIZAÇÃO / CLIENTESTrabalhamos há muitos anos na fidelização dos clientes, e um de nossos programas é o chamado Cliente Ouro. Nor-malmente, são feitos dois encontros por ano com esses clientes, e em 2010 tivemos três dias do Cliente Ouro. Tam-bém ficamos atentos, pois, quando crescemos, precisamos aumentar nossa preocupação com a alma da companhia: tecnologia e atendimento. REDUÇÃO DE IPI Foi uma medida acertada do governo. Além do reflexo positivo no varejo e na indústria, essa medida manteve o consumo alto num período de crise econômica mundial, mas que não teve grandes reflexos no Brasil.

E-COMMERCEAs vendas das lojas virtuais e do e-commerce representam 12% de nosso faturamento. Somos pioneiros na entrada do varejo no mundo virtual, onde atuamos com as lojas virtuais desde 1991. MERCADO DE TINão detalhamos números por mercado, mas a tecnologia teve significativo crescimento em 2010. A tendência é a de manter o crescimento neste ano. LOJAS E PLANOSTemos 611 lojas em 16 estados brasileiros. Em 2011, temos intenção de expansão, mas o plano não está elaborado.

Magazine LuizaV A R E J O>>

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A rede, que tem 611 lojas em 16 estados brasileiros, classifica 2010 como excelente ano. Uma das conquistas mais representativas do período foi a aquisição das Lojas Maia, que atuavam com 141 unidades em nove estados do Nordeste do país, como conta Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza.

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BALANÇO DE 2010O ano foi muito bom para a Salfer, por várias razões: ações do go-verno, como a redução do IPI, a realização da Copa do Mundo, que estimulou ainda mais o consumo de TVs de telas grandes, e em especial a concretização dos planos de expansão traçados pela empresa dentro do planejamento estratégico do ano. Abriu 42 pontos de venda em 2010, um recorde para a Salfer, que fechou o ano com 200 lojas. COMPORTAMENTO DA EMPRESAAcompanhou o retrato do varejo brasileiro, isto é, registrou núme-ros crescentes. A empresa superou a meta de vendas e fechou 2010 com R$ 711 milhões, 30% acima dos resultados de 2009. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOPara a Salfer, muitos aspectos foram positivos em 2010, entre eles o fato de ter atingido o objetivo no que se refere ao número de novas lojas. Vale citar, também, a redução do IPI para produtos da linha branca e móveis, a Copa do Mundo, quando mais televisores foram vendidos, e o crescimento de consumo das classes C e D. O QUE FOI NEGATIVONão tivemos fatos negativos, exceto a burocracia e as obrigações acessórias que o governo cria a todo o momento, como se essas fossem melhorar a performance das empresas e o atendimento aos clientes. CONSUMO / MOVIMENTO As classes C e D, que representam 75% da população brasileira, se-gundo o Data Popular, foram e continuarão sendo nosso público-alvo. Conhecer mais sobre os hábitos e os sonhos de consumo desses clientes faz parte das estratégias de marketing da Salfer. Para esse consumidor, ávido por novidades e tecnologias, visitar lojas é um dos programas preferidos. CREDIÁRIO / INADIMPLÊNCIA Para efetuar suas compras, os consumidores das classes C e D procuram o crediário. A inadimplência foi mais baixa do que a divulgada pelo mercado. REDUÇÃO DE IPI O aumento das vendas das duas linhas de produtos que tiveram redução de IPI foi significativo nas lojas da rede. A linha branca, por exemplo, vendeu 15% a mais do que a meta prevista para o primeiro trimestre de 2010. FIDELIZAÇÃO / CLIENTESFoco no cliente é um dos valores da empresa. Nosso esforço per-manente tem o objetivo de fidelizar cada cliente que entra em

nossas lojas, por isso, investimos em treinamento, abrangendo todos os funcionários, em especial a equipe de vendas. E-COMMERCEO site de compras da Salfer está no ar há mais de quatro anos e cres-ce acima dos indicadores de mercado. Em 2010, o e-commerce apresentou crescimento de 89% em faturamento em comparação com o ano anterior. MERCADO DE TIAs vendas de produtos de informática cresceram em 2010. LOJAS E PLANOSPresente no Paraná e em Santa Catarina, a empresa fechou 2010 com 200 lojas e traçou a estratégia de continuar abrindo lojas nos dois estados, neste ano, e fortalecer ainda mais a marca Salfer.

SalferV A R E J O>>

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Presente nos estados do Paraná e de Santa Catarina, a rede varejista alcançou seus objetivos em 2010 e atingiu bons resultados. Abriu 42 pontos de venda e elevou seu faturamento. O projeto de expansão continua neste ano, afirma Vanderlei Gonçalves, diretor-presidente da Salfer.

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BALANÇO DE 2010A rede Schumann promoveu forte expansão em 2010, abrindo 17 lojas ao longo do ano. Além disso, com a ascensão do consumidor das classes C e D, a empresa cresceu 25% sobre o mesmo número de lojas na comparação com o resultado do ano anterior. Economia pujante, inflação estável e investimentos em tecnologia ajudaram a rede a fechar 2010 com todas as expectativas superadas.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado, com a renovação do mix de produtos, o posiciona-mento comercial e o planejamento estratégico, ficou dentro das expectativas do que foi planejado. Com o aumento do número de lojas e o crescimento das já existentes, o faturamento total cresceu 82,4%.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOMuitos fatores foram positivos para a rede: a Schumann recebeu o reconhecimento de ser a marca mais lembrada e preferida do oeste catarinense em 2010, segundo pesquisa realizada pelo Ins-tituto Ibope Inteligência e divulgada no anuário Ímpar; a alta no consumo de bens duráveis; a redução do IPI para eletrodomésti-cos; a ascensão econômica das classes C e D; o fortalecimento da marca; e o estreitamento do relacionamento com a indústria, que gerou parcerias de resultados.

O QUE FOI NEGATIVOA falta de incentivos fiscais e tributários para a categoria e a ausên-cia de políticas de incentivo político/econômico para o varejo.

CONSUMOO foco da Schumann é o público das classes C e D, e a forte ex-pansão do crédito para esse mercado consumidor incrementou significativamente as vendas.

CREDIÁRIOContinua sendo a opção de compra mais escolhida entre os con-sumidores. Para a Schumann, representa 85% do faturamento. A inadimplência manteve-se estável, em 2,3% no ano. Isso se deve às políticas internas de concessão de crédito e a constante ca-pacitação dos colaboradores, mantendo esse índice abaixo da média nacional.

REDUÇÃO DE IPI Na linha de móveis, a redução foi pouco significativa, pois as redes trabalham com mix de produtos bem diferenciados, o que dificul-tou a comparação de preços. Tornou a redução imperceptível aos olhos do consumidor.

Na linha de eletrodomésticos, enquanto durou, foi muito impor-tante e teve resultados positivos, pois os produtos são de fácil comparação e o consumidor pode sentir isso no bolso. Além disso, a mídia espontânea gerada pelo assunto repercutiu e ajudou a fomentar o aumento nas vendas.

FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTESDar atenção ao cliente é nosso maior trunfo. Identificamos, ao longo dos anos, que atender bem as pessoas tem significado fun-damental na relação de consumo e esse tem sido um ponto forte nosso. O cliente não compra só mais produtos; quando ele entra na loja, adquire uma série de serviços agregados para satisfazer suas necessidades. Em 2010, a rede investiu forte no desenvolvimento de vendedores, gerentes, caixas e crediaristas, treinando mais de 300 profissionais.

E-COMMERCEEstamos em fase de implementação do site de e-commerce da rede e ainda este ano iniciaremos as vendas por esse canal.

MERCADO DE TIA venda de informática tem crescido significativamente nos úl-timos anos. Em 2010, tivemos crescimento de 94% sobre 2009. Esse segmento representa cerca de 13% do faturamento da rede. A estimativa para 2011 é dobrar o faturamento geral e alcançar 15% em TI.

LOJAS E PLANOSA rede Schumann está com 53 lojas distribuídas no Sul do país. Para os próximos três anos, a empresa planeja atingir a marca de cem lojas, sendo que dez serão inauguradas ainda este ano.

SchumannV A R E J O>>

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A empresa, que tem foco no público das classes C e D, foi beneficiada pela forte expansão do crédito para esses consumidores. Em 2010, a rede aumentou o número de lojas e seu faturamento total cresceu 82,4% em relação ao ano anterior. Este ano, pretende abrir dez unidades. Em três anos, a meta é chegar a cem lojas, conta André Schumann, diretor da rede Schumann.

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Electrolux monta em São Paulo a primeira casa conceito do mundo

A Electrolux concretizou um projeto ambicioso e impactante no fim do ano passado: inaugurou sua primeira casa conceito no

mundo. A Casa Electrolux funciona em São Paulo, desde dezem-bro, em uma antiga mansão de 810 m², tombada pelo Patrimônio Histórico, na Rua Colômbia, 157, bairro Jardim América, área nobre da cidade. Há 80 anos no Brasil, a empresa, ao abrir a Casa Electrolux, reafir-ma sua ênfase na inovação. No privilegiado espaço, que não será utilizado como ponto de venda, pretende estreitar o contato com formadores de opinião como arquitetos, decoradores, jornalistas e clientes, estimulando esses públicos a conhecer e entender os conceitos da marca e experimentar os produtos ali expostos, cerca de 200.

O espaço foi concebido como grande caixa de vidro com ilumina-ção de led branco em toda a fachada, resultante de parceria com a Philips. No piso térreo, funciona um showroom onde estão ex-postos produtos e os principais lançamentos da marca. No andar superior, espaço social da Casa Electrolux restrito para convidados, foi instalada uma cozinha gourmet completa e ambientada, com teto skylight, a ser usada para eventos e ações de relacionamento com os diversos públicos, sejam eles revendedores, decoradores ou chefes de cozinha. Os jardins, interno e externo, levam a assinatura de Marcelo Faisal, renomado paisagista e referência em sua área, que surpreendeu mais uma vez ao integrar o espaço à natureza e trabalhar com uma variedade de plantas brasileiras, entre elas palmeiras e jabuticabei-ras. Jardins e calçadas receberam piso drenante e concretagem, para que a absorção da água se faça de forma mais eficiente e as plantas sejam irrigadas. Ruy Hirschheimer, CEO da Electrolux Latin América, não esconde seu orgulho com a empreitada. “Não existe nada parecido com a Casa Electrolux no mundo todo. Nosso espaço funcionará como verdadeira embaixada do consumidor e terá as portas sempre abertas para que todos que nos visitam fiquem bem à vontade e analisem os produtos em primeira mão, antes que eles cheguem aos pontos de venda. Queremos essa intimidade com os consu-midores”, afirma. A relação com arquitetos e designers, que sempre foi muito forte na Electrolux, deverá ficar ainda mais estreita com a inauguração da casa, confirma Hirschheimer. “Na medida em que o objetivo é ofe-recer aos nossos consumidores o melhor produto, com o melhor design e a melhor qualidade –isso faz parte do nosso DNA –, preten-demos trabalhar cada vez mais com os profissionais da área.”

E M P R E S A>>

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A empresa, que comercializa mais de 40 milhões de produtos anualmente, escolhe o Brasil para instalar sua primeira flagship store.

A Casa Electrolux fica em área nobre de São Paulo. O novo espaço, concebido como grande caixa de vidro, é cercado por jardins com

plantas tipicamente brasileiras.

Em exposição, os melhores produtos com o melhor design e a melhor qualidade.

Por Eliana Pace

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Electrolux monta em São Paulo a primeira casa conceito do mundo

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A inovação, a tecnologia de ponta e o design funcional, até mes-mo brasileiro, que estão na essência da marca, foram reconhecidos por vários prêmios internacionais de design. É o caso do IF Design (Hannover), do Good Design Award (Chicago) e do Museu da Casa Brasileira endereçados a um único produto, o refrigerador Electrolux Infinity. A empresa mantém os Irmãos Campana no júri do Concurso Mundial de Design, promove anualmente o Electrolux Design Lab, direcionado a estudantes de todo o mundo que são convidados a projetar os eletrodomésticos do futuro, e em 2010 prestou seu apoio à Bienal Brasileira de Design por meio da exposição de quatro de seus produtos: o refrigerador Infinity DI80X, a lavadora LTC07, o condicio-nador de ar Slip Concept e a lavadora de alta pressão Facile. LANÇAMENTOS A Electrolux pretende centralizar no novo espaço, que em princi-pio não deverá concorrer com seus próprios pontos de venda, os lançamentos previstos para este ano, que deverão somar-se aos 60 produtos colocados no mercado em 2010 e que já tem obtido boa aceitação dos revendedores. Ricardo Cons, diretor de marketing e vendas, esclarece que a abertura da Casa Electrolux não vai determinar alterações no marketing da empresa, focado na formação da imagem de marca e na diferencia-ção de produtos. “O novo espaço terá forte apoio do nosso hotsite, ferramenta que tem crescido não só no fechamento de negócios, como no processo de decisão de compras.” Na Casa Electrolux, estão em destaque dois dos mais recentes lança-mentos da marca, dotados de atributos tecnológicos e inovadores. É o caso do refrigerador Infinity I-Kitchen, o primeiro com touch screen interativo, com 600 receitas desenvolvidas pela revista Claudia, da Editora Abril, além de freezer de alta capacidade, Drink Express, com-partimentos removíveis e Pure Filter, sistema único de purificação de água na porta, que não precisa de instalação na rede hidráulica. O outro produto é a máquina de lavar Ultra Clean, com painel digital e exclusivo tira-manchas ultrassônico, um dispositivo acoplado à lavadora que remove uma variedade de manchas por meio de ondas de ultrassom, combinadas com água.

Uma cozinha gourmet completa para receber revendedores, decoradores ou chefes de cozinha.

O teto skylight caracteriza o projeto.

Na Casa Electrolux, estão expostos mais de 200 produtos. Em destaque, dois dos mais recentes lançamentos da marca, dotados de atributos tecnológicos e inovadores: o refrigerador Infinity I-Kitchen e a máquina de lavar Ultra Clean.

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Carpetes, estofados, pisos, banco do carro e bancada de trabalho fi-cam limpos com o novo aspirador de pó elétrico VH8000, da Black & Decker. O modelo é compacto, tem potência de 750 watts e acessórios próprios para a limpeza de estofados, cantos e frestas. O produto suga pequenas peças metálicas, como parafusos, além de oferecer a função de soprador, que ajuda a limpar fuligens durante a execução de alguma tarefa que envolva corte em madeira, por exemplo. Vem com cabo de 6 metros e coletor de pó destacável, de modo que o usuário não tem contato direto com os resíduos na hora de esvaziá-lo. Disponível nas versões 127 V e 220 V.

ARNO

BLACK & DECKER

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Aspirador de pó

Com design inovador e potência de 1.600 watts, o aspirador Compac-teo Cyclonic, na cor laranja, traz o exclusivo sistema Cyclonic, que dispen-sa os sacos coletores de pó, tornando o trabalho de limpeza mais prático e eficaz. Vem com acessório parquet, desenvolvido especialmente para a limpeza de pisos de madeira, mármore e porcelanato, e é equipado com o filtro Hepa, que elimina 99% das impurezas do ar aspirado, retirando ácaros e outras substâncias nocivas à saúde. Possui alça tiracolo, que facilita o manuseio do aparelho na limpeza de escadas e lugares altos e está disponível nas versões 127 V e 220 V. A garantia é de um ano.

o aspirador de pó nasceu da observação do engenheiro inglês Hubert Booth, em 1901, quando ele viu trabalhadores limpando o vagão de um trem com uma mangueira que soprava a poeira. Percebeu, então, que o certo seria um aparelho para aspirar e não soprar o pó, pois este voltava a acumular e, então, começou a construir um equipamento com máquina a vácuo. Como era grande e difícil de carregar, o engenheiro decidiu que ele próprio, com seu aparelho, faria a limpeza na casa dos clientes. o sucesso foi grande e logo o produto passou a ser comercializado. Em 1926, a Electrolux trouxe seus modelos para o país, mas a fabricação do aparelho no país teve início em 1947, com a Walita. Hoje, o mercado tem vários tipos de aspirador, como o leitor confere neste Dossiê.

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BRASTEMP

DE’LONGHI

BRITÂNIA

CADENCE

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O aspirador de pó XTE600NB possui design inovador compacto e o exclusivo sistema de filtros Hepa, onde a poeira passa por cinco estágios de filtragem, o Multi-Stage Filtering System. O modelo dis-pensa sacos de resíduos e através do Easy Emptying, toda a sujeira é facilmente eliminada. Potência de 1500 watts, indicador de compar-timento lotado e filtro lavável, 8 metros de cabo com rebobinador automático, tubo telescópico plástico, adaptadores para carpete / piso duro, bocal multiuso e bico. Disponível em 110 V e 220 V.

O aspirador de pó Brastemp Spot tem design de Karim Rashid e se destaca pelo estilo inovador na categoria, pois tem base iluminada. O produto funciona a bateria e, enquanto está na base, permanece em carregamento constante, o que garante liberdade total no uso, sem a limitação do fio. É indicado para limpezas pontuais. Assim como todos os aspiradores Brastemp, o Spot não utiliza saco em pó (tecnologia Bag Free), atitude sustentável que eliminou os compar-timentos descartáveis ou permanentes. Com ela, o material coletado fica acumulado em um recipiente que deve ser levado até a lixeira, aberto e esvaziado.

Com alta performance de sucção, o modelo ASP1600 vem com duas opções de saco para pó com capacidade de 1,6 litro, um lavável e outro descartável, e um acessório PET, bocal miniturbo especial para pelos de animais. O aspirador Britânia tem design clean em branco com verde e acessórios cinza. Possui botão para enrolamento automático do cabo elétrico, botão liga/desliga, mangueira flexível com controle de sucção, encaixe para acessó-rios no próprio aparelho e rodinhas revestidas de material macio para proteger os pisos. Vem com dois tubos prolongadores, bocal para pisos, cantos e estofados e um para carpetes. Disponível em 127 V e 220 V e garantia de um ano.

O aspirador Nexus 1500 é compacto, moderno e potente. Tem alto poder de sucção, vem com saco coletor reutilizável, filtro removí-vel de saída do ar lavável e indicador de capacidade de pó (cheio). Possui botões de recolhimento automático do cabo e liga/desliga, que podem ser acionados com o pé. Funciona nas posições vertical e horizontal. Vem com rodinhas e alça para facilitar o transporte. Acompanha bocal para cantos, estofados e cortinas, mangueira fle-xível com controle de sucção e dois tubos prolongadores. Pode ser encontrado em 127 V e 220 V.

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LAVORWASH

KÄRCHER

IPC BRASIL

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O produto escolhido pela Kärcher é o DS 5600, que, além de as-pirador, também possui filtro de água, com sistema de filtragem em quatro estágios. O modelo purifica o ar, devolvendo-o 99,99% mais limpo ao meio ambiente, sendo indicado para pessoas alérgicas que realizam a limpeza. Seu reservatório tem capacidade de 2 litros, vazão de 55 litros por segundo, potência de sucção de 1.400 watts. Disponível em 127 V e 220 V.

Desenvolvido com tecnologia italiana Soteco e vendido no país pela IPC Brasil, o aspirador Leo tem potência de 1.600 watts. É silencioso, apenas 57 decibéis, quase a metade do ruído de um aspirador do-méstico comum. O modelo possui cabo elétrico de 11,5 metros, que facilita o uso em grandes áreas. Tem design moderno, vem com porta-acessórios e porta-fio, mangueira flexível, dois tubos prolongadores, bocais para estofados, pisos e cantos. Disponível em 220 V.

O aspirador residencial Lavor H²O Ciclone tem potência de 1.600 watts e filtro para sólidos e líquidos. Possui sistema de filtragem com água e efeito ciclone com filtro permanente de poliéster, que permite a volta do ar mais puro e saudável para o ambiente, eliminando ácaros e dispensando o uso de saco coletor descartável. O reservatório tem capacidade para 21 litros. Possui porta-acessórios e vem com cabo elétrico de 4 metros, mangueira de aspiração de 2,1 metros, dois tubos extensores, bicos universal, múltiplo, canto e rodo. Disponível em 127 V e 220 V.

FAET>>

Com potência de 1.200 watts, o aspirador de pó da Faet, modelo 901, tem alto poder de sucção, porta-fio automático e tubo de aspiração flexível. Conta com saco coletor removível, com capacidade para 1,5 litro, dois tubos extensores e escova para cantos e parede. Possui design moderno, em preto e prata, e é super-resistente. Disponível em 127 V e 220 V e garantia de um ano.

ELECTROLUX>>

Nova versão do aspirador de pó One, lançado com sucesso em 2008, o One Maxx dispõe de filtro Hepa H13, que elimina até 99,8% de áca-ros e bactérias no ambiente, e vem com um bocal com sistema Dust Magnet, que garante a eficácia e rapidez da limpeza de diferentes superfícies com um só movimento, graças à sucção simultânea que ocorre nas partes frontal e lateral do acessório. O produto tem sistema de vedação total de ar entre os compartimentos, o que resulta em mais potência de aspiração. Vem com tubo telescópico regulável de metal e botão de ajuste do nível de sucção. É ergonômico, dispõe de rodas macias e antirriscos, enrolador automático de cabo elétrico e saco descartável sintético.

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O modelo escolhido pela Vicini para este Dossiê é o Bagless Cyclonic, com potência de 600 watts. Projetado para vários tipos de utilização, é 2 em 1: pode ser usado com a haste para o manuseio em pé, aspi-rando todo tipo de piso, ou sem a haste, quando ele se transforma em portátil para a limpeza de sofás, cadeiras, camas, móveis , automóveis etc. Vem com cabo de 5 metros, ganchos práticos para enrolar o cabo, recipiente de pó de fácil limpeza, dois bocais, um para pisos e carpetes e outro para cantos e estofados. Disponível em 127 V e 220 V.

VICINI

ROTTERMAN

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MONDIAL

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A Philco escolheu para este Dossiê o aspirador PA20, produto com potência de 1.200 watts e que oferece duas opções de filtro: para sólidos e líquidos. O modelo tem capacidade para 10 litros de pó ou 4,5 litros de água. Possui sistema de bloqueio de sucção, caso o nível máximo de água do reservatório seja atingido. O modelo dispõe de cabo elétrico com 5 metros e vem acompanhado de bocal para líquido, pisos, carpetes, dois bocais para cantos e estofados, dois tubos prolongadores, mangueira flexível e manual de instruções. Disponível em 127 V e 220 V e tem garantia de um ano.

Produto que vem com filtro Hepa, que elimina as impurezas do ar, o aspirador Super Turbo Cyclo, da Mondial, tem potência de 1.600 watts. Com design inovador, em vermelho e preto, possui enrolador de fio automático, função controle de potência, sucção, coletor de pó acoplado, com capacidade de 2,6 litros, de fácil remoção e limpeza. Pode ser encontrado em 127 V e 220 V e tem um ano de garantia.

Com potência de 1.400 watts, o modelo RLL-1430 da Rotterman, aspira pó e líquidos. Com capacidade do reservatório para 30 litros e de sucção de ar de 3.600 litros/min, o aspirador tem nível de ruí-do de 69 dB(A) e refrigeração by-pass. Vem acompanhado de uma mangueira, dois prolongadores, uma escova redonda, um rodo para água e pó, um bocal para estofado, uma curva de acoplamento e um filtro cônico de poliéster. Disponível em 127 V e 220 V.

MALLORY>>

A empresa apresenta o Avensis 2000, modelo que possui a tecno-logia Hepa, que filtra 99,9% das impurezas do ar. Para potenciar a capacidade do filtro, o sistema ciclone faz com que a filtragem do ar seja mais efetiva. O produto tem capacidade de até 2,5 litros de pó e sistema de abertura diferenciado, que facilita a limpeza sem o contato manual. Com design futurista, o Avensis 2000 possui bocal Soft Care, indicado para pisos delicados. Vem com enrolador auto-mático de cabo, tubo telescópico metálico e regulador eletrônico de potência. Pode ser encontrado em 127 V e 220 V.

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I N S I D E

APositivo Informática anunciou, em janeiro, os dados preli-minares e não auditados de volume e receitas referentes

ao quarto trimestre de 2010 e a todo o ano passado. A com-panhia registrou o recorde de 1,980 milhão de computadores vendidos em 2010, crescimento de 11,3% sobre 2009, o maior volume de sua história e do mercado nacional. No quarto tri-mestre de 2010, no cenário de concorrência acirrada, foram vendidos 553 mil PCs, número 14,2% maior do que o obtido no mesmo período de 2009. As vendas foram impulsionadas pelo aumento de 36,6% na comercialização de notebooks, produtos que, no mix total da empresa, representaram mais da metade das vendas: 52,2% no quarto trimestre de 2010. O crescimento da participação dos notebooks resultou do bom desempenho das vendas no mercado de varejo.

A companhia vendeu 453,4 mil computadores no mercado de varejo no quarto trimestre de 2010, o que representou o maior volume trimestral já registrado nesse segmento e corresponde a crescimento de 5,3% e 25,5% em relação ao quarto trimestre de 2009 e ao terceiro trimestre de 2010, respectivamente. Para os próximos períodos, as perspec-tivas para o mercado são bastante promissoras. Segundo a última projeção realizada pelo IDC, este ano, o mercado de varejo brasileiro deverá registrar crescimento de 15,2% em relação a 2010 e a taxa de crescimento anual composta, projetada de 2011 a 2014, será de 13,6%. Tais projeções vão ao encontro da perspectiva de que o mercado de varejo será o motor do crescimento do mercado brasileiro de PCs nos próximos anos.

POSITIVO INFORMÁTICA, CRESCIMENTO DE 11,3%>>

A empresa gaúcha comemora os bons resultados no mer-cado exterior após sua participação, no início deste

ano, na AHR 2011, feira do setor de ar-condicionado, aque-cimento e refrigeração, realizada em Las Vegas, e de outra, de ferragens e materiais de construção, no Texas, ambas nos Estados Unidos. Bons negócios foram fechados com os americanos, assegura João Henrique Schmidt, diretor

da empresa. “Comercializamos alguns carrinhos elétricos e o Speedy, em Las Vegas, onde estão apaixonados pelos nossos produtos.” O Speedy é o primeiro modelo de carri-nho elétrico construído no Brasil para transporte individual. Na feira, a Joape também divulgou seus climatizadores das linhas comerciais, residenciais e industriais. Nosso objetivo é estar cada vez mais próximo ao cliente”, explica.

JOAPE NOS ESTADOS UNIDOS>>

A Whirlpool inaugurou em fevereiro, no Polo Industrial de Manaus (PIM), a linha de produção de máquina de

lavar louça, retomando a fabricação nacional desse produto. Flávia Grosso, superintendente da Suframa, esteve na inau-guração e destacou a importância da iniciativa para o PIM. “A conquista desse nicho de mercado significa a geração de empregos em Manaus não apenas dentro dessa fábrica, mas também com os fornecedores, tanto de componentes

quanto de serviços”, disse. A Whirpool Eletrodomésticos AM S/A foi a primeira empresa a ter projeto técnico-econômico aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa (CAS) para a produção do item no polo, em novembro do ano pas-sado. O projeto prevê investimentos de R$ 277,694 milhões (incluindo capital de giro) e produção no primeiro ano de 80 mil unidades, com geração imediata de 70 postos de trabalho.

WHIRLPOOL – LAVA-LOUÇAS EM MANAUS>>

O varejo brasileiro teve seu melhor ano em 2010. Os nú-meros levantados pelo Índice Antecedente de Vendas

(IAV ), pesquisa realizada mensalmente com os associados ao Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) revelam crescimento de 7,5% nas vendas reais deste ano em compa-ração com 2009, que fechou com aumento de 3,6% sobre 2008. Ainda de acordo com o estudo, as vendas do comércio cresceram 9,5% em dezembro de 2010, sobre o mesmo mês do ano passado e as perspectivas para 2011 são positivas, pois a projeção de crescimento real das vendas é de 9,2% ante o primeiro trimestre de 2010.

O segmento de bens não duráveis, como supermercados, hipermercados, farmácias, drogarias, perfumarias e alimen-tação fora do lar novamente foi o que mais se destacou em

dezembro de 2010, com crescimento de 13,2% em relação ao mesmo mês de 2009. É também o setor no qual se espera as maiores taxas de aumento em janeiro e fevereiro deste ano, 14,6% e 15%, respectivamente.

O varejo de bens duráveis, como o de móveis e eletrodomés-ticos, sinaliza que deve crescer dois dígitos nos três primeiros meses deste ano. Em dezembro do ano passado, o segmento cresceu 9,2% nas vendas e espera aumento de 10,2%, em janeiro, e 12,9%, em fevereiro. O de bens semiduráveis, com-posto pelos setores de calçados, vestuário, livrarias e artigos esportivos, também prevê taxas de crescimento positivas no próximo trimestre. Em dezembro passado, as vendas foram 8,2% mais altas sobre o mesmo período do ano anterior.

VAREJO ENCERRA 2010 COM CRESCIMENTO DE 7,5%>>

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BALANÇO DE 2010O mercado esteve aquecido por causa da condução da econo-mia, que permitiu um pouco mais de renda às classes menos favorecidas. As vendas de produtos populares cresceram com o setor de serviços.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado correspondeu às nossas expectativas em 2010. Com a Infinito, empresa importadora das marcas Crayola e Nextbase, que comercializa também produtos da própria mar-ca, alcançamos R$ 12 milhões de faturamento; com a Cia. Bra-sil, empresa de consultoria comercial, faturamos R$ 6 milhões; e com a CB1, empresa de trade e promoções, R$ 18 milhões.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA mensagem positiva do governo, que contagiou a população e o maior acesso ao crédito.

O QUE FOI NEGATIVOA falta de infraestrutura no país, os juros altos e os gastos públicos.

POLÍTICA ECONÔMICA A política econômica contribuiu para a credibilidade do país tanto no mercado interno como no externo. Mas, para que as classes sociais possam comprar e consumir mais, é preciso rever pontos importantes, como reforma tributária e impostos de importação. Os impostos em cascata oneram as empresas, por isso, é preciso um ajuste para o Brasil continuar a crescer. Para isso, também é essencial cuidar da infraestrutura o que inclui portos, aeroportos, rodovias e energia.

PRODUTOS LANÇADOS Em 2010, a empresa Infinito lançou novidades da marca Crayo-la, como o kit Giz Chalk 3D Disney Toy Story (código 03-5053) e o Color Wonder Disney Princesas (código 75-2609). Outro lançamento do ano foi o receptor de TV digital para PC, no-tebook e netbook, produto da marca Infinito. Outra marca importada pela empresa é a Nextbase.

EXPECTATIVAS PARA 2011Temos grandes novidades nas empresas, com lançamentos exclusivos e a distribuição de novos produtos no mercado brasileiro.

LANÇAMENTOS Este ano, lançaremos um kit de acessórios para iPad, com a marca Nextbase, para ser utilizado no carro. Já a Infinito, famosa no país também pelas cafeteiras espresso, lança mais um produto da linha Infinito Coffee Cuisine, uma máquina de crepe, fabricada no Brasil.

Cia. BrasilS E R V I Ç O S>>

eletrolarnews

O resultado de 2010 correspondeu às expectativas da empresa, importadora das marcas Crayola e Nextbase e que comercializa também marcas próprias. Neste ano, lançará produtos exclusivos para o mercado brasileiro, diz Luís Fernando Palomares, sócio proprietário da Cia. Brasil, empresa de consultoria e representações comerciais.

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BALANÇO DE 2010Do ponto de vista da operação do Grupo GfK, tanto no mundo (+10,9%) como na América Latina, o ano foi po-sitivo. Na linha do que sucedeu na maioria das empresas em nível mundial, foi um ano de recuperação. A divisão de Retail and Technology da GfK cresceu no mundo (+14%), e na região teve um desempenho extraordinário (+43%). Mais uma vez, o Brasil sobressaiu-se em relação aos demais países, ficando como um dos melhores em nível mundial, com performance superior a qualquer um dos outros que formam o BRICs.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado foi superior ao projetado em qualquer dos ce-nários. Era esperado bom ano, mas conseguimos superar os objetivos otimistas traçados para 2010.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOAo considerar a operação da GfK no Brasil, o ponto mais positivo do ano, sem dúvida, foi a manutenção do reco-nhecimento, tanto pela indústria como pelo varejo, do trabalho que temos realizado nesse mercado. É bom saber que contamos com o apoio de todos, e que as informações produzidas pela GfK ajudam a impulsionar o setor. Desse modo, conseguimos incrementar o número de parceiros na indústria (+17,5%) e no varejo (+11%).

Até o terceiro quadrimestre de 2010, as famílias que mais se destacaram no ano acumulado foram foto (+35,9%) e linha marrom (+33,8%). Deve-se lembrar que 2010 foi ano de Copa do Mundo, evento que impacta esses produtos. Em seguida, vieram os mercados de telecom (+29,1%) e de eletroportáteis (+19,6). Vale destacar, também, o forte crescimento das novas tecnologias de TVs de tela fina. Em dezembro de 2010, as TVs Led responderam por 14% do volume total. O blu-ray cresceu 200% na comparação com 2009.

O QUE FOI NEGATIVOEm termos de mercado, apenas o de informática apresen-tou indicadores negativos (-1,5%) na comparação com o ano anterior. Isso ocorreu por força da alteração do mix na categoria de PCs e por forte erosão dos preços.

POLÍTICA ECONÔMICA Acreditamos que a política econômica tem sido essencial para o desenvolvimento do setor. Cada vez mais fabricantes produzem localmente, o número de produtos disponíveis é maior e os preços são mais acessíveis ao consumidor final. O papel do varejo também tem sido fundamental. Com a modernização das lojas, do processo de compra, do maior acesso ao crédito e com colaboradores tecnicamente mais bem preparados, o consumidor sente mais confiança e apoio para tomar a decisão de compra.

NOVOS SERVIÇOS E PLANOSApós testes realizados em 2010, a GfK Retail and Technology lançou no mercado, no início de 2011, dois novos produtos: calçados esportivos e brinquedos, mercados que acompa-nharemos bem de perto, pois são muito importantes para o consumidor, para o varejo e à indústria brasileira, apesar de haver muito pouca informação sobre eles. Nas linhas de duráveis, passamos alguns produtos mais dinâmicos para o monitoramento semanal e fomos complementando outros em que enxergamos oportunidades.

MERCADO INTERNACIONALAtuamos em mais de cem países. O desempenho no exte-rior também foi de crescimento.

EXPECTATIVAS PARA 2011Esperamos continuar crescendo em todos os países onde atuamos. Neste ano, estaremos em três novos na Améri-ca Latina: Colômbia, Peru e Uruguai. Temos programada, também, a abertura em outros países ainda em 2011 ou no início do próximo ano.

GfK S E R V I Ç O S>>

eletrolarnews

A empresa, que atua em mais de cem países, incrementou o número de parceiros na indústria e no varejo no ano passado. Sua divisão de Retail and Technology cresceu no mundo e na América Latina, onde o Brasil se sobressaiu. A entrevista é de José Guedes, diretor geral da GfK Retail and Technology Brasil.

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BALANÇO DE 2010Foi um ano bastante positivo. Crescemos 15% em 2010, e a criação de novos negócios superou os 10% previstos. A Losan-go ganhou três pontos percentuais e atingiu 21% de market share, consolidando seu posicionamento de melhor empresa para o varejo trabalhar.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAEntregamos os resultados acima do planejado. O maior acesso ao crédito e o aumento do poder de consumo das classes C, D e E contribuíram para que o financiamento de bens, o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), nosso maior negócio, superasse as expectativas.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO poder de consumo das classes populares e o aumento da renda média, somados ao crescimento do mercado imobi-liário, permitiram que a população mantivesse bom ritmo em suas compras, desde eletroeletrônicos até materiais de construção.

O QUE FOI NEGATIVOO maior acesso ao consumo pode provocar o endividamento do consumidor. Para antecipar-se a esse problema, a Losango lançou em 2010 o crédito sustentável. O objetivo é estimular os vendedores a oferecer o crédito certo e orientar o cliente sobre as melhores opções de pagamento. Temos como foco deixar o cliente bem informado na hora da compra, para que ele tome o crédito de forma consciente e que este seja um aliado para a realização de seu desejo. Esse treinamento, fei-to pela empresa, deixa o lojista apto a efetuar as vendas de acordo com as possibilidades financeiras de cada cliente. Por meio dessa ferramenta, a empresa pretende treinar 35 mil vendedores em todo o Brasil.

PRODUTOS E SERVIÇOSFechamos o ano com crescimento de mais de 30% em relação a 2009, com adesão de 44% em nossas operações de CDC. Em dois anos, dobramos nossa operação de seguros e continu-aremos crescendo.

Lançamos o Bilhete da Sorte, produto em que o cliente con-corre a um prêmio de R$ 20 mil no último sábado de cada mês. No segundo mês de lançamento, havíamos vendido mais de 200 mil itens.

A Losango reforçou sua operação de CDC, com o CDC Pre-mium, linha de financiamento para bens de alto valor, como móveis planejados, direcionados a clientes das classes A e B. Em 2010, as vendas nesse segmento cresceram mais de 150%. Também cresceu nossa participação no segmento de material de construção. Com isso, financiamos todas as classes com prazos mais longos, até 24 meses.

EXPECTATIVAS PARA 2011A empresa espera crescer o faturamento em 20%, sustentan-do seu market share atual, de 21%. Destaque para novos pro-dutos de seguros populares com assistências como limpeza da caixa-d’agua e sorteios de até R$ 20 mil para o consumi-dor. A Losango pretende ampliar em 10% sua base de lojas nos segmentos de móveis, construção e móveis planejados. Neste último, o CDC Premium concentrará grande parte dos esforços e a expectativa é que as vendas cresçam mais de 100%. Outro foco da empresa é ampliar a carteira de clientes neste ano.

LosangoS E R V I Ç O S>>

eletrolarnews

A empresa fechou 2010 com crescimento de mais de 30%, em relação a 2009. Lançou produtos e, para este ano, a expectativa é a de manter seu atual market share, 21%, e aumentar em 20% seu faturamento, além de apresentar novidades e ampliar a carteira de clientes, conta Hilgo Gonçalves, executivo chefe da Losango.

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HOMEDICS

H-BUSTER

ELGIN

DAKO

CONTINENTAL Refrigerador RC28

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Micro-ondas digital

Compact Inox

Artigos de bem-estar

Novidades em TVs

A Dako destaca neste início de ano o micro-ondas digital com capacidade para 18 litros, que tem oito seleções rápidas: pipoca, batata, pizza, bebidas, feijão, reaquecer, vegetais e vege-

tais congelados, além de funções prato rápido, que possibilita o preparo de alimentos de um a seis minutos e memória que grava até três programações preferidas. O modelo dispõe de dez níveis de potência e oferece descongelamento por tempo e peso, além de trava de segurança para crianças.

Marca conceituada no segmento de condicionadores de ar, a Elgin agrega ao seu portfólio novidades que aumentam a performance dos aparelhos. Na linha Hi-Wall, apresenta o Elgin

Compact Inox, modelo para ser instalado na parte externa de residências e edifícios e que pode ser submetido às diferentes condições climáticas. Segundo a empresa, tem maior durabilidade que os tradicionais, porque a base e o gabinete são de inox. O produto também oferece a possibilidade de troca do tradicional condicionador de ar tipo janela pela tecnologia Split, uma vez que as dimensões da condensadora do Hi-Wall são similares às dos tradicionais, o que permite a instalação no mesmo local. Pode ser encontrado nas versões 7.000, 9.000 e 12.000 BTU/s e está disponível somente na versão Frio, com 220 V.

Presente em mais de 40 países com ampla linha de artigos de bem-estar, ortopédicos, sen-soriais, diagnósticos para relaxamento, massagem e decoração, a HoMedics iniciou sua

operação no Brasil no ano passado. “Temos como principal desafio a demonstração do produto no ponto de venda, pois é nova categoria e tem forte apelo visual”, diz Aldo Smejoff, diretor co-mercial da S3 Comércio Imp. e Exp. Ltda., distribuidora exclusiva da HoMedics no país. Na linha de bem-estar, destaque para a almofada de massagem lombar, modelo CUV 200, que pode ser usada em casa ou no carro. O produto faz massagem com vibração revigorante, tem câmera de ar inflável manualmente e aquecimento relaxante. É acompanhada de adaptador veicular.

A empresa começa o ano com quatro novidades em sua linha home: são TVs LCD e Led com tecno-logia de ponta, que realçam as cores brilhantes e destacam os detalhes das imagens. Com design

apurado e alto padrão de qualidade, o grande diferencial da TV de 22”, modelo HBTV-22D02FD, está em seu Full HD 1.920 x 1.080 pixels com antirrefl exo e redutor digital de ruídos. Sua base tem rotação de até 30º, permitindo visualização de até 178º. A TV de 32” HBTV-32L01HD tem resolução de 1.366 x 768 pixels, e a de 42”, HBTV-42L01FD, é Full HD (1.920 x 1.080 pixels). Os dois modelos possuem conversor de sinal digital integrado, três entradas HDMI de alta resolução e telas com apenas 3,99 cm de espessura. O modelo HBTV-55D02FD é a opção indicada para os que buscam mais tecnologia em TV e querem um cinema em casa, pois dispõe de tela Led de 55”, com 1.920 x 1.080 pixels e 3,99 cm de espessura.

AContinental escolheu o modelo de refrigerador RC28 como sugestão para dar nova feição ao visual da cozinha. O modelo tem 252 litros e é um dos mais econômicos do país, consome até 45% menos

do que os demais da categoria, segundo a empresa. O produto é totalmente ecológico, pois utiliza gás R-600ª, e conta com degelo semi automático, portas reversíveis, controle de temperatura externo, rodízios e pés reguláveis para maior praticidade. O refrigerador RC28 tem classifi cação A no selo Procel.

L A N Ç A M E N T O S P R O D U T O S

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Olhando para trás, janeiro de 2010 começou com muitas pro-messas: no mínimo deveria ser um ano de recuperação sobre

os mornos resultados de 2009, profundamente influenciados pelos resultados globais da economia no primeiro ano pós-crise de 2008. Porém, essa frase solta fica sem significado mais relevante se não associarmos a ela um quadro histórico da performance do mercado brasileiro de TI.

De acordo com a maioria dos institutos de pesquisa, o mercado vinha crescendo a taxas de dois dígitos desde 2006 – R$ 47 bilhões em 2006, R$ 54 bilhões em 2007, R$ 61 bilhões em 2008, média aproximada de 13% ao ano, quando em 2009 praticamente estag-nou, R$ 62 bilhões.

Obviamente que o setor de distribuição é um reflexo imediato e instantâneo do comportamento do mercado. Os distribuidores de TI, que haviam faturado R$ 10,7 bilhões em 2008, amargaram o resul-tado de R$ 10,6 bilhões em 2009, uma queda até modesta quando comparada aos números de outros setores da economia.

Assim, depois desse rápido flashback, as expectativas mencionadas acima fazem sentido. E como foi então 2010 para a distribuição de TI? Muito bom. O setor faturou R$ 12,4 bilhões, 17% de crescimento sobre 2009, superior ao crescimento do mercado total de TI, R$ 69 bilhões em 2010 contra R$ 62 bilhões no ano anterior (aproxima-damente 11%). Esses dados demonstram que ele foi responsável pela venda de 18% de tudo que o mercado brasileiro consumiu de TI no ano passado. E quando analisamos os números de 2010, expurgando os valores gastos com serviços (cerca de R$ 26 bilhões), o setor de distribuição representa um percentual ainda mais rele-vante: 29% do total.

Mas nem tudo foi só comemoração: em 2010, os preços médios dos produtos de TI caíram, o que significou um aumentou substancial nas quantidades vendidas pelos distribuidores e maior impacto instantâneo nos custos logísticos. Só a título ilustrativo, ao longo do ano, os distribuidores entregaram mais de 48 milhões de produtos Brasil afora; as margens de lucro apertaram, principalmente em fun-ção da queda de preços dos próprios produtos; os produtos de TI foram incluídos no regime de substituição tributária, pela maioria das unidades da federação; e a participação dos grandes varejos na venda dos produtos de TI aumentou significativamente, atrapa-lhando muito o negócio das revendas (os clientes da distribuição).

De qualquer maneira, 2010 foi um divisor de águas para o setor: em fevereiro, foi oficialmente criada a Associação Brasileira dos Dis-tribuidores de Produtos de Tecnologia da Informação (Abradisti), com o objetivo de dar voz ao setor e servir de principal veículo de interação e diálogo com os principais atores do nosso ecossistema, o governo e os fabricantes.

E já estamos em 2011. E qual a visão do setor sobre o que esperar deste ano?

O governo brasileiro acredita em crescimento do PIB de 5,5%. De acordo com a IT Data, pesquisa realizada com 1.200 empresas, em conjunto com o Instituto sem Fronteiras, indica que os investimen-tos em TI deverão crescer entre 9% e 11% sobre os números de 2010. O setor acredita que esse panorama deverá ser favorável, pelo menos para os próximos três anos. O número de residências com computadores ainda é baixo, 36% em 2010, principalmente em regiões como o Norte e Nordeste, onde a demanda tem crescido mais que a média nacional. Ainda segundo a IT Data, as pessoas físicas deverão aumentar seus investimentos em produtos de TI em 15%, neste ano.

Some-se a isso o surgimento de novos produtos e tecnologias, como os tablets, o aumento das ofertas de serviços na nuvem (cloud computing), a demanda cada vez maior por infraestrutura de acesso à internet, a tendência de uso de virtualização de recursos computa-cionais (servidores, redes, dispositivos de segurança), o crescimento exponencial de dispositivos móveis inteligentes (smartphones) e voilá: excetuando-se qualquer catástrofe mundial imprevisível, 2011 deverá brilhar.

Por tudo isso, o setor de distribuição de TI prepara-se para um ano de bons resultados, com crescimento esperado de 10% sobre 2010 e faturamento anual projetado de aproximadamente R$ 13,6 bilhões. Agora, resta-nos executar nossa parte: aprimorar nossas logísticas, assegurar que nossas áreas comerciais estejam atentas a todas as oportunidades, que sejamos capazes de oferecer mais e melhores serviços e que venha 2012, para que possamos escrever sobre nos-sas previsões e realizações.

A R T I G O

ABRADISTI

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Por Mariano Gordinho*

Cenário da distribuição de TI no mercado brasileiro. O balanço de 2010 e as expectativas para 2011.

* Mariano Gordinho é presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti).

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A Associação Brasileira das Entidades Representativas e Em-presas de Serviço Autorizado em Eletroeletrônicos (Abrasa)

contabiliza em sua rede nacional 10.476 prestadoras de serviços de assistência técnica autorizadas de pós-vendas em eletroele-trônicos (ME). A representatividade é significativa: cerca de 67 mil empregos diretos, frota aproximada de 11.400 veículos e fatura-mento da ordem de R$ 1,98 bilhão. Em 2010, atendeu 38,7 milhões de clientes com ordens de serviços (geradores de peças, compo-nentes e aparelhos existentes nas oficinas como resíduos sólidos).

Os números são altos para um segmento formado por pequenas e médias empresas voltadas à prestação de serviços de pós-vendas na área de assistência técnica, SAC, help desk, distribuição de peças e acessórios, logística de serviços de retirada e entrega de produtos para conserto e instalação. Em faturamento bruto, tiveram menor rentabilidade no ano passado devido ao incremento nos custos, à carga tributária e ao reajuste não adequado por categoria de serviços.

O mapa das empresas revela que 51,23% estão no Sudeste do país, 22,8% no Sul, 7,18% no Centro-Oeste, 12,6% no Nordeste e 6,43% no Norte. Em 2010, a participação por categoria foi de 52,7% (garantia de fábrica), 28,4% (garantia estendida) e 18,9% (sem garantia). Em 2010, foram percorridos, em todo o Brasil, 133,6 milhões de quilômetros.

Fundada há dez anos, a entidade, que é presidida por Norberto Mensório, criou o Selo Verde Abrasa – RE (resíduos eletroeletrô-nicos) para colaborar com a coleta seletiva, a logística reversa e promover o desenvolvimento de parcerias e projetos com os fa-bricantes e importadores. Atuou de forma eficiente com os órgãos públicos, associações e fabricantes, pois é fundamental o aprovei-tamento dos materiais nos processos e tratamentos difundidos sem impacto ao meio ambiente, atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 12/8/2010).

Homenageada na Câmara Municipal de São Paulo, a associação premiou os melhores destaques no IX Prêmio Abrasa de Pós-Venda e Sustentabilidade Ambiental em dezembro do ano passado. Na categoria institucional, o troféu Honra ao Mérito coube aos ve-readores Toninho Paiva, José Luiz de França Penna, José Police Neto e Floriano Pesaro. Parceiros: Garantec, Samsung, The Warranty Group e Virgínia Surety Cia. de Seguros do Brasil. Gestão Terceiriza-da/Assistência Técnica: New Technical Assistance. Gestão em TI/Pós-Venda: GAP Networks. Fabricante Pós-Venda: Panasonic do Brasil. Mídia/Sustentabilidade: repórter Andrea Vialli, de O Estado de S. Paulo. Sustentabilidade Ambiental: HP do Brasil. Seguradora de Garantia Estendida: Garantec ao Prac como Programa de Res-ponsabilidade Ambiental Compartilhada. E Assistência Técnica

Autorizada Top 10: Servicompo Eletrônica. A Câmara Municipal laureou também a Abinee, Eletros, Editora C&C/revista Eletrolar News e a WG & Associados.

Na votação aberta de 9.475 votos, o troféu Pós-Venda Fabricante foi para Maurício dos Santos, da Panasonic (executivo), e Frank Ja-mes, da Samsung (supervisor). Seguradora de Garantia Estendida: Antonio Ferreira Neto, da Garantec (executivo), e Renato Manarin (supervisor). Fabricante de Pós-Venda: Panasonic, com melhor suporte técnico, taxa de mão de obra e fornecimento de peças, e AOC, melhor lançamento de ordem de serviço e suporte admi-nistrativo. Seguradora de Garantia Estendida: Assurant, melhor lançamento de ordem de serviço. Suporte Administrativo: empate entre a The Warranty Group e a Garantec. esta última também foi premiada como a melhor taxa de mão de obra. Outras 90 empre-sas de serviços de assistência técnica autorizada, indicadas por fabricantes e seguradoras, receberam os certificados TOP 10 como melhores destaques da rede nacional.

ABRASA

O ano foi marcado pela atuação eficiente com os órgãos públicos, associações e fabricantes. Wagner Gatto, diretor, e Norberto Mensório, presidente, da Abrasa.

Sustentabilidade ambiental

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Page 128: Revista Eletrolar News - Ed 70

As projeções correntes apontam um cenário de menor crescimento para 2011. Segundo divulgou o Ministé-

rio da Fazenda, a estimativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avance 5% este ano sobre boa base de 2010. Apesar da expectativa de desaceleração para a economia nacional como um todo, os fabricantes de ele-trodomésticos estão otimistas e trabalham para manter o desempenho alcançado no ano passado, estimado em um avanço de 5% na linha branca e 15% nos segmentos da linha marrom e portáteis.

A confiança em um ano bom para o setor está respaldada na continuidade da alta do consumo interno em 2011, fenômeno que deve ocorrer em razão da manutenção do incremento na renda do trabalhador, do nível de ocupa-ção de mão de obra e na permanência dos investimentos públicos e privados. Essas variáveis indicam um quadro propício para a indústria repetir excelentes números de 2010.

A verdade é que motivos para apostar nesses resultados não faltam, e bom exemplo para tamanha confiança é o próprio aumento do poder aquisitivo dos brasileiros, que deverá levar muitas pessoas a comprar produtos de maior valor agregado neste ano. Ou seja, mesmo sem um evento da magnitude como a Copa do Mundo, o cenário do setor segue promissor. O desafio será repetir o desempenho de 2010 e, para isso ocorrer, os empresários do setor inves-tem em novos produtos, novas tecnologias, instalações, inovação e design.

Apesar de atentos aos movimentos da economia, de olho na questão do câmbio, dos juros e da inflação, o segmento aposta na boa condução da política econômica no novo governo da presidente Dilma Rousseff. A grande demanda do setor, na verdade, é antiga e simples: incentivos para novos investimentos, segurança jurídica e tranquilidade no cenário macroeconômico. Como se sabe, as indústrias precisam de tempo e incentivos para ampliar sua capa-cidade instalada, uma vez que os investimentos do setor são programados para o longo prazo.

De fato, 2010 foi excelente ano para o segmento, com crescimento significativo justamente em função da no-tável expansão das classes C e D, do aumento da geração de renda, do incentivo no corte do IPI e, é claro, da Copa do Mundo – o Brasil não ganhou no gramado, mas o país

e os consumidores ganharam nas vendas expressivas de televisores e produtos correlatos.

Nem tudo, porém, foi fácil. No ano passado, o setor en-frentou um período dramático de superação da crise de 2008/2009. No entanto, foi possível fechar o ano com grandes conquistas. Há, é claro, muito trabalho pela frente e o desafio será manter o ritmo para crescer ainda mais. O ambiente é promissor e o cenário que aparece para a indústria brasileira de eletroeletrônicos é alvissareiro. Chegou a hora de reforçar o posicionamento do segmento e lutar pela ampliação da infraestrutura necessária para o desenvolvimento da indústria nacional e torná-la cada dia mais competitiva e pujante.

A R T I G O

ELETROS

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Lourival Kiçula, presidente da Eletros

Indústria de eletroeletrônicos dá boas-vindas a 2011

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Oano passado confirmou a capacidade de reação e recupe-ração do Polo Industrial de Manaus (PIM), sustentado pelo

modelo de incentivos da Zona Franca de Manaus (ZFM). Com faturamento de US$ 35 bilhões e geração de 108 mil empregos diretos, as indústrias do PIM, com destaque para o polo eletroe-letrônico, deixaram para trás o revés da crise mundial de 2009 e ainda quebraram todos os recordes de 2008, quando foi atingida a marca dos US$ 30 bilhões. O faturamento histórico de US$ 35 bilhões é 35,18% superior ao alcançado no mesmo período de 2009, de US$ 26 bilhões, e 16,57% maior que o montante faturado em 2008 (US$ 30 bilhões). O au-mento da demanda do mercado nacional pelos produtos fabri-cados no PIM é um dos principais responsáveis pelo crescimento dos segmentos instalados no parque industrial local. O segmento eletroeletrônico/bens de informática manteve-se no topo e foi um dos grandes responsáveis por impulsionar o desempenho positivo do PIM, concentrando a maior parcela do faturamento total. De janeiro a dezembro de 2010, o subsetor faturou US$ 15,691 bilhões, nova marca histórica. A mudança da matriz produtiva de alguns itens foi uma das responsáveis pela boa performance. Um dos exemplos mais evidentes desse processo é o televisor, que, em 2010, consolidou a transição de plataforma tecnológica – substituição dos aparelhos fabricados com tubos de raios catódicos (CRT) pelos de tela de cristal líquido (LCD). No ano passado, o segmento LCD produziu 8,1 milhões de unidades, contra 3,8 milhões em 2009. A produção do modelo de CRT caiu de 4,9 milhões de unidades em 2009, para 3,6 milhões, em 2010. Fazendo um comparativo com 2009, quando o segmento eletro-eletrônico/bens de informática sofreu leve retração por causa da crise internacional e somou faturamento de US$ 11,423 bilhões, o aumento foi de 37,36%. Em 2008, o segmento registrou fatura-mento da ordem de US$ 12,987 bilhões – seu melhor desempenho até então –, e no ano anterior o faturamento do subsetor foi de US$ 11,907 bilhões. Além dos ganhos socioeconômicos e ambientais para a região, o modelo Zona Franca de Manaus tem sido capaz de gerar receita tributária aos cofres públicos das três esferas governamentais: municipal, estadual e federal. No caso dos tributos federais, foi arrecadada a soma histórica de R$ 10,6 bilhões em 2010, um ganho de 19,1% no comparativo com 2009, com R$ 8,9 bilhões. No ano anterior (2008), os tributos federais somaram R$ 9,85 bilhões e, em 2007, foram arrecadados R$ 7,86 bilhões.

A soma da arrecadação gerada pelo PIM nas três esferas governa-mentais atingiu R$ 18,5 bilhões em 2010 – outro recorde histórico. Em 2008 e 2009, a arrecadação chegou a R$ 15,3 bilhões. Em 2007, foram contabilizados R$ 12,31 bilhões de arrecadação total. Os números corroboram a tese de que a receita tributária gerada pelo modelo ZFM excede os valores que deixam de ser arrecadados com os incentivos fiscais. Em estudo feito recentemente, foi com-provado que a cada R$ 1 que as empresas deixaram de recolher em impostos pelos incentivos concedidos no modelo ZFM, R$ 1,37 retorna aos cofres públicos. Para este ano, são esperados novos recordes, confirmando a efici-ência da ZFM na geração de resultados que beneficiam a região e que podem ser observados nas ações desenvolvidas em 44 anos do modelo – completados em fevereiro – pela Superintendência da Zona Franca de Manaus, em especial nas áreas de inovação, investimentos, parcerias e internacionalização competitiva.

SUFRAMA

Flávia Skrobot Barbosa Grosso, superintendente da Zona Franca de Manaus

2010 confirma êxito do Polo Industrial de Manaus

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05 a 08 de julho de 201113h às 21hTransamérica Expo Center - SPwww.eletrolarshow.com.br11 3034-4100

MARCAS

O número de marcas mais do que duplicou na Eletrolar Show, em três anos. Em 2008, foram 70 marcas. Em 2009, mais 20 estiveram na feira, o que resultou no total de 90 marcas. Em 2010, o recorde foi batido: 150 marcas. Em 2011 já superamos mais de 400 marcas.

ELETROLAR SHOW EM NÚMEROS: Ponto de encontro e de negócios do segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, a Eletrolar Show é visitada por qualificados profissionais de todo o Brasil.A feira cria oportunidades para a indústria e o varejo. Abre canais de negociação.Em 2010, os 11 mil visitantes conheceram novos produtos, ampliaram relações comerciais, estabeleceram importantes contatos e selaram negócios. Todos os anos, a Azul Play, empresa que realiza a feira, traz 200 profissionais das várias regiões do país, com passagem e estada pagas.

VISITANTES A cada edição, aumenta o interesse pela Eletrolar Show. O número de visitantes cresce ano a ano. Em 2008, 5.500 visitantes estiveram na feira. Em 2009, o número subiu para 7.500. Em 2010, fo-ram 11.000 visitantes.

ÁREA  Aumenta a cada ano a área da Eletrolar Show. Em 2011, serão 24 mil m², o triplo de 2010 (8.000 m²). O espaço é seis vezes maior do que o de 2008 (4.000 m²) e e quatro vezes mais que 2009 (6.000 m²).

Autônomo Comprador Diretor/Presidente

Gerente Outros Proprietário/Sócio

Representante Supervisor/Coordenador Vendedor

24%

11%

7%11%

20%

8%

7%10% 2%

Cargo

Ramo de atividade

Atacadistas Distribuidores

Exportadores Home centers

Importadores Lojas de Depto.

Peq., médio e grande varejo Super e hipermercados

9%

18%

3%

7%8%9%

36%

10%

Decisão de compra

33%

19%5%8%

35%

Aprova Compra

Não tem envolvimento

Recomenda

Evolução de visitação

0

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Evolução de marcasEvolução da área m2

0

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Venha expor na Eletrolar Show, a única feira que concentra os canais de vendas de grande, médio e pequeno portes.

Quer se encontrar comos canais de vendas?

Alguns expositores que já confi rmaram presença na Eletrolar Show 2011:

Revistas o� ciaisRealização Apoio InstitucionalAgencia o� cial

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Tecnologia F E I R A>>

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inteligente CES2011marca

O evento deste ano apresentou mais inovações do que em toda a sua história, como televisores conectados à internet, a tablets e a celulares.

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Uma energização no mundo da tecnologia. Assim foi clas-sificado o Consumer Electronics Show (CES) 2011 o maior

evento mundial de eletrônica de consumo, realizado de 6 a 9 de janeiro, em Las Vegas (EUA). Reuniu mais de 20 mil produtos inovadores, 2.700 empresas de tecnologia e recebeu a visita de aproximadamente 140 mil profissionais de 110 países.

Desde sua criação, em 1967, nenhuma edição da feira apresen-tou tantas novidades impactantes para o futuro da eletrônica. Mostrou a conectividade máxima. “Foi um evento fenomenal, que reuniu indústrias globais, tecnologia, mercados de entre-tenimento e de automóvel”, afirmou Gary Shapiro, presidente e CEO da Consumer Electronics Association (CEA), entidade promotora da feira.

Neste ano, o CES apresentou mais tecnologia, inovação e atendimento. Os visitantes assistiram ao lançamento de mais de 80 tablets, o que demonstra o crescimento desse mercado, bem como de aparelhos inteligentes de televisão 3D, da quarta geração de telefones celulares, de notebooks desenvolvidos para o público gamer, 4G wireless e veículos elétricos. A feira mostrou a plena hegemonia da banda lar-ga, que aumenta em mais de dez vezes a velocidade atual de navegação.

3D SEM ÓCULOS

Os novos televisores 3D prometem eliminar a necessidade de óculos especiais, caso do aparelho com tela de 20”, apre-sentado pela Toshiba. Comprova o avanço da tecnologia e embute a promessa de que num prazo de cinco anos ninguém precisará se valer de óculos para ver televisão 3D. A empresa já começou a lançar alguns desses produtos no mercado ja-ponês e tem planos de fabricá-los em diferentes tamanhos.

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Este ano, o CES apresentou mais tecnologia, inovação e atendimento.

Os visitantes assistiram ao lançamento de mais de 80 tablets,bem como de aparelhos inteligentes de televisão 3D, da quarta geração de telefones celulares, de notebooks desenvolvidos para o público gamer, 4G wireless e veículos elétricos.

Fotos: Divulgação

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F E I R A>>

A LG Electronics, por sua vez, mostrou na feira um display 3D de 4,3” para celulares, que dispensa o uso de óculos. Com tela sensível ao toque e 480 x 800 pixels de resolução, permite assistir a vídeos, com imagens muito claras, ou utilizar jogos sem que a vista fi que cansada. A empresa mostrou também suas Smart TVs (linhas de TVs Led, Full Led 3D e de plasma 3D), com funções que facilitam o acesso a conteúdos on-line especiais e à sua loja de aplicativos. Outras empresas, como Sony, LG e Panasonic também apresen-taram TVs com 3D sem óculos na CES 2011.

Os chamados televisores inteligentes, alguns com sistema An-droid, também chamaram a atenção dos visitantes. Além de re-ceptores, têm processador próprio, adaptador wi-fi interno, su-porte para aplicativos e controle remoto com inúmeras funções, permitindo que, através da internet, o consumidor aproveite por completo a IPTV. Acumulam novas funções e conteúdo e são mais fáceis de utilizar.

TELEFONIA MÓVEL

O novo aparelho da LG, o Optimus 2x, foi um dos destaques do CES 2011. Utiliza o processador Nvidia Tegra 2, que conta com dois núcleos e opera com frequência de 1 GHz. São dois mode-los: o primeiro com sistema operacional Android 2.2, tela de 4”, câmera frontal de 2MP e outra traseira de 1080, é um aparelho muito fi no, com 8,2 mm de espessura e 109 gramas; e o outro com processador dual core de 1 GHz, tela de 4” sensível ao toque, 8 GB de memória interna (expansível até 32 GB), câmera de 8 MP com gravação vídeo em HD e saída HDMI.

Ao levar em conta que cada vez mais os usuários utilizam o smartphone em sua vida social e profi ssional, a Motorola desen-volveu o Atrix 4G, que inclui Tegra, processador Core 2 dual, 1GB de RAM, tela de 4”, Android 2.2, wi-fi , bluetooth e 4G, câmera de 5 MP com fl ash Led e câmera frontal para videoconferência. Suporta cartões microSD de até 32 GB e também permite ver vídeos em HD e abrir mais de um site por vez. Dispõe de GPS e acelerômetro.

E a Motorola teve outro destaque: o Droid Bionic, modelo que será lançado nos Estados Unidos para operar na rede da Verizon, a maior operadora de telecomunicações daquele país e que lançou dez dispositivos, entre smartphones e modems, do que considera ser 4G. Da mesma forma que os apresentados pela Samsung, vem com tela de 4,3”, o que signifi ca espaço mais amplo para a exibição de vídeos de alta defi nição e games repletos de detalhes. Com a

quarta geração de telefonia móvel, que no Brasil ainda depende de regulamentação da Anatel, o acesso à internet será mais rápido, o que fará o usuário fi car conectado por muito mais tempo, e a qualidade impecável das chamadas. Os aparelhos deverão chegar ao país até o ano que vem.

O SUCESSO DOS TABLETS

O mercado global de computadores portáteis tipo tablet se tripli-cará até 2014, de acordo com a Yankee Group. Só até o fi m deste ano, em nível mundial, estarão disponíveis 40 modelos de tablets. No CES, a Motorola apresentou o Xoom, com tela de 10,1”, maior do que a do iPad, resolução de 1.280 x 800p, 730 gramas e duas câmeras, uma frontal, com 2 MP para videoconferência e outra traseira, com 5 MP, para fotos e fi lmes em HD. Suporta o Adobe Flash e dá acesso ao Google, Google Maps e Google eBookstore 5.0, através dos aplicativos do Android Market.

A Samsung lançou a versão do Galaxy Tab, com wi-fi e o PC7, um misto de tablet e notebook, desenvolvido em conjunto com a Intel e a Microsoft. Com tela HD de 10,1”, tem teclado deslizante, sistema Windows 7, saída HDMI, conexão DLNA e HD do tipo SDD. A Panasonic mostrou o Viera Tablet, o primeiro passo da empresa para oferecer vários serviços, até mesmo livros eletrônicos pela tela do televisor. Com telas de três tamanhos – 4”, 7” e 10” –, permite ao usuário ver no aparelho a mesma imagem que vê na televisão ou conteúdos complementares ao programa que está assistindo.

O Google apresentou o Android 3.0, que traz diversas opções de confi guração das áreas de trabalho, navegador Chrome, função de leitor digital para acesso a livros disponíveis no serviço Google e-Books e à conta do Gmail em página especial. A Rim mostrou o playbook, com tela de 7”, duas câmeras para vídeos e fotografi as, processador de dois núcleos e sistema operacional próprio, o Ta-blet OS, da QNX. O destaque da Asus foi o Eee Slate EP121, tablet com processador Intel Core i5-470M, 4 GB de RAM e 64 GB de espaço em assensível ao toque de 12,1”, resolução de 1.280 x 800, entradas USB e HDMI e câmera frontal de 2 megapixels.

PRODUTOS DE INFORMÁTICA

O novo Vaio Série Y, apresentado pela Sony no CES, chegou ao Brasil em fevereiro e é o primeiro notebook do país com o pro-cessador Fusion AMD Dual Core E-350, tecnologia inovadora, que une em um só processador o chip do computador com a placa de

TV LG modelo LW 9500 Tablet Samsung Galaxy Tab

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vídeo. O produto tem tela Led de 11,6”, pesa 1,46 kg e bateria com duração de até cinco horas e meia, 2 GB de memória, HD de 500 GB e duas opções de cor.

Para o evento, a MSI Computer levou os 13 novos modelos de notebook, divididos em três séries. Voltada para games, a série G traz confi gurações que conduzem o usuário ao entretenimento com o máximo de desempenho e tem como destaque o GT 680, equipado com a plataforma Intel e a placa gráfi ca da Nvidia, e integrado ao TDE, tecnologia própria da empresa, que permite o overclock automático do sistema. A série F tem tecnologia ECO Engine, que oferece maior autonomia de bateria e a C é composta por dois portáteis robustos, com rápida tecnologia de carrega-mento de bateria.

A Toshiba anunciou a chegada do G73Sw, laptop que permite vi-sualizar o conteúdo 3D, incluindo o novo processador Intel Sandy Bridge. A Intel apresentou a segunda geração de processadores da família Core i7, com quatro núcleos e arquitetura de 35 nanôme-tros, e a HP informou que seus portáteis top de linha terão a nova série de placas de vídeo AMD Radeon.

MELHOR IMAGEM

As câmeras fi zeram sucesso no CES 2011. A Sony apresentou a nova linha de câmeras pequenas, que permite fazer imagens em alta defi nição e exibi-las por meio do projetor embutido no aparelho. O projetor é capaz de ampliar as imagens até 60”. A em-presa mostrou também a Bloggie 3D, nova versão da fi lmadora de bolso do mesmo nome.

A Panasonic apresentou a fi lmadora TM900, com lente acoplada para capturar imagens em 3D, e três câmeras com suportes para fotos em vídeos em 3D; a Samsung mostrou a SH100, câmera de 14,2 megapixels, compatível com celulares Android, e a Fujifi lm exibiu a câmera Finepix Real 3D W3, com tela que mostra as fotos e fi lmes em 3D sem a necessidade de óculos.

Na tentativa de conquistar o público jovem, a Polaroid chamou Lady Gaga para o lançamento da câmera digital com impressora instantânea. A GL30, com design retrô, tem tela LCD e conta com resolução de 12 megapixels. A empresa apresentou também a GL20, câmera que fica dentro de óculos escuros. O produto foi inspirado nos óculos que Lady Gaga usa no vídeo da música “Poker Face”.

O evento reuniu mais de 20 mil produtos inovadores, 2.700 empresas de tecnologia e recebeu a visita de aproximadamente 140 mil profissionais

de 110 países.

Tablet Asus, Eee Slate EP121

Notebook MSI GT680

Panasonic TM900

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Fotos: Divulgação

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi bom para a Alcateia, tanto que a empresa obteve interessante crescimento, em torno de 30%. Havia uma expectativa grande em todo o setor de TI, não houve surpresas quanto a isso, todos esperavam crescer muito e o mercado correspondeu. COMPORTAMENTO DA EMPRESAEm 2010, a empresa atuou com força no segmento corpo-rativo e fechou o período dentro do que foi planejado e do que o mercado mostrou ao longo de 2010. O crescimento do faturamento manteve-se dentro do que esperávamos para o ano. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOO mais interessante foi a convergência em crescimento dos diversos segmentos: o varejo e as revendas, atuantes no governo e também no setor privado, tiveram bom avanço em 2010, e isso se refletiu no mercado de distribuição como verdadeira corrente que puxou o positivo desempenho das empresas distribuidoras. O QUE FOI NEGATIVOA maior dificuldade que enfrentamos foi o déficit de mão de obra especializada. Tem sido cada vez maior a carência por profissionais qualificados na área de tecnologia, de opera-cionais até analistas. Além disso, muitos desses profissionais têm migrado para outras áreas, aumentando ainda mais a lacuna. POLÍTICA ECONÔMICA Devido à elevação da renda média do brasileiro e consequen-te aumento do consumo, as empresas têm tido melhores re-sultados, o que lhes permite investir mais em tecnologia. O fato alavancou consideravelmente as vendas de produtos do setor. MARCAS/PRODUTOSNa Alcateia, os mais comercializados foram, principalmente, impressoras, notebooks, produtos de conectividade, me-mórias flash e softwares em geral. Atualmente, trabalhamos com 32 marcas e temos uma base de aproximadamente 6.500 clientes ativos. Nosso foco é o varejo, as lojas especializadas e o mercado corporativo, o qual é atendido através de revendas. A empresa conta com duas unidades, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, e pretende fechar a terceira em nova região,

ainda neste trimestre. Porém, através dos revendedores, atua em todo o Brasil e conta, ainda, com nove gerentes regionais que atuam nas áreas em que residem.

EXPECTATIVAS PARA 2011Temos boas expectativas para este ano. Pretendemos crescer ao menos dois dígitos dentro do previsto para o mercado de TI, que deve ficar em torno de 15%. Além disso, também temos planos para aumentar nossa oferta de produtos e marcas em 2011.

Alcateia

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A empresa, que trabalha com 32 marcas e tem uma base de aproximadamente 6.500 clientes, cresceu bem em 2010, de acordo com o que havia planejado. Neste ano, tem a expectativa de crescer no mínimo dois dígitos e projeta a ampliação da oferta de produtos e marcas, conta Carlos Tirich, diretor comercial da Alcateia.

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BALANÇO DE 2010As conquistas e os resultados do ano foram ótimos para a Aldo. Houve crescimento real, em dólar, de 10,6%, a consolidação no mercado de varejo, com diversas linhas de produtos, atingimos o índice de 95% de todas as ordens (pedidos) de revendas de informática pela internet (e-commerce), lançamos em outubro a nova logo corporativa, com diversos serviços aos parceiros, e incrementamos as ferramentas de comunicação por meio das redes sociais. O ano foi bastante produtivo e pudemos desenvolver muitas estratégias.

COMPORTAMENTO DA EMPRESAMantivemo-nos fi rmes na vanguarda, com constantes melho-rias internas e inovações, acompanhando as novas tendências tecnológicas e as mudanças dos desejos de consumo. O resul-tado fi cou pouco abaixo das expectativas dos acionistas, mas muito acima da média do mercado. O faturamento bruto foi de R$ 387.585.000,00.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANOFizemos novas alianças e fechamos o ano com 33 fornecedo-res/players. Conquistamos a distribuição da IBM com a linha de servidores e automação comercial; Gateway (notebooks e netbooks); Emerson (nobreaks especiais de grande porte); LevelOne; Panasonic (impressoras); Phone2b (telefonia IP); Smart (memórias) e LG (projetores). Também conquistamos a ISO 9001, fi camos entre as mil empresas maiores e melhores do Brasil e implantamos a PLR, que é a participação dos cola-boradores nos lucros e resultados.

O QUE FOI NEGATIVOAs vendas durante o período da Copa do Mundo, que não cor-responderam às expectativas, e o encerramento do contrato de distribuição com a Samsung.

POLÍTICA ECONÔMICA A estabilidade econômica encorajou os negócios e os resulta-dos. O aspecto mais importante por parte do governo federal foi a renovação e manutenção da MP do Bem para desktops, notebooks e servidores. O Paraná, nosso estado, manteve fi rme o propósito de não aceitar convênios de substituição tributá-ria com outros dos produtos de informática e não tivemos os problemas enfrentados pelos nossos vizinhos.

MARCAS E PRODUTOSAtuamos exclusivamente como distribuidor autorizado, canal ofi cial de 33 players. Temos produtos e acessórios voltados

para consumer entre as principais marcas: Acer, Gateway, Asus, HP, Microsoft, LG Projetores, Sony, Western Digital, Smart, Kingston, Genius, Panda, Corel, Belkin, Cooler Master, Panasonic Impressoras e SMS. A Aldo nunca vende diretamente a nenhum tipo de con-sumo, seja jurídico, físico ou governo.

Na linha de consumer, foram procurados: notebook, netbook e monitor da Acer; impressoras e suprimentos HP; software e hardware da Microsoft; pen drive da Kingston e HD externo da Western Digital. No mercado corporativo, o público enterprise buscou pelas principais marcas: IBM, Supermicro, Emerson, SMS, Microsoft, Corel, Panda e Intel.

Somos importadores exclusivos de diversas linhas. Principais: netbooks da Acer, toda a linha Gateway, toda da Belkin, óculos 3D Nvidia, toda linha LevelOne, Phone2b e servidores SuperMi-cro com PPB. Os produtos com marca própria, como Centrium, são voltados para o mercado de revendas de informática com desktops, notebook e servidores.

CADASTRO/ CLIENTESEm 2010, vendemos para 8.128 CNPJs em todo o Brasil, sendo 210 empresas/redes de varejo. Nossa sede é em Maringá (PR), onde fi ca o principal centro de distribuição e, em março, iniciaremos as operações do CD Aldo em Vitória (ES), com foco nas melhorias da logística. Desde 2004, temos a Aldo International, em Miami (USA).

EXPECTATIVAS PARA 2011O cenário é extremamente otimista. Planejamos manter o ritmo dos resultados de lucratividade da média dos últimos anos e nos organizamos para crescer no mínimo 15% (dólar), apesar de espe-rarmos um ano de muita competitividade. Evoluiremos com boas taxas em todas as linhas (Consumer, SMB e OEM), mas nitidamente os grandes destaques serão as de mobilidade e armazenamento: notebooks, netbooks, tablets e HD externos.

AldoT I - D I S T R I B U I D O R A S >>

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O ano foi de muitas estratégias e bastante produtivo para a empresa, que fez novas alianças e fechou 2010 com 33 fornecedores/players. Para este ano, a meta é obter boas taxas de crescimento em todas as linhas, com destaque para as de mobilidade e armazenamento, diz Aldo Pereira Teixeira, presidente da Aldo.

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BALANÇO DE 2010O ano passado foi muito bom para a Buy Digital. Atingimos vários objetivos e aumentamos consideravelmente nossa participação no mercado. COMPORTAMENTO DA EMPRESAO resultado da empresa superou as expectativas. Aprendemos muito durante 2010 e fechamos o ano com crescimento de 20% no faturamento em relação a 2009. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOSem dúvida alguma, o câmbio baixo, a nota fiscal eletrônica e o aumento da procura do consumidor final por smartpho-nes e tablets PC tem aumentado o consumo de cartões de memória. O QUE FOI NEGATIVONão tivemos nada a considerar como negativo. POLÍTICA ECONÔMICA Como somos importadores, o câmbio baixo e sem grandes variações contribuiu para fazermos o planejamento de nos-sas importações de forma mais precisa e segura, o que nos permitiu reduzir os custos. MARCAS E PRODUTOSNosso portfólio é formado por cinco grandes marcas: Kodak, Lexar, Verbatim, Sony, além de Feel Eletronics, marca própria da Buy Digital, composta por carregadores de pilhas de vários modelos, pilhas recarregáveis, apresentador de palestras e muitas outras novidades que serão lançadas na Eletrolar Show 2011. Os carregadores são sempre escolhidos pelas grandes redes de varejo para formar o combo com câmeras digitais nas promoções. Nosso foco é totalmente voltado para o varejo, e entre os produtos mais comercializados no ano, destacamos o carregador de pilhas e o apresentador de palestras. CADASTRO / CLIENTESA Buy Digital tem cerca de 6 mil clientes cadastrados e dois centros de distribuição, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. A matriz da empresa é em São Paulo, e temos um escritório administrativo no Rio de Janeiro.

EXPECTATIVAS PARA 2011Nosso desejo maior atualmente é estreitar ainda mais o rela-cionamento com nossos parceiros, expandir a linha de pro-dutos e ampliar a participação no varejo nacional de forma sólida e sustentável.

Buy Digital

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A empresa, cujo portfólio é formado por cinco grandes marcas, sendo uma própria, superou as expectativas em 2010. Seu faturamento cresceu 20% em relação ao ano anterior. Com foco total no varejo, quer ampliar a participação em 2011 e expandir a linha de produtos, conta Alan Jeff , diretor geral da Buy Digital.

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BALANÇO DE 2010

Foi um ano de muitas conquistas para a Move 1, que após ter sido adquirida pela Network1, fortaleceu sua operação e ganhou mais estrutura para atuar no mer-cado de varejo e componentes. COMPORTAMENTO DA EMPRESA

A Move 1 recebeu grandes investimentos em pessoas, ampliou o portfólio de produtos e intensificou ainda mais a atuação no varejo regional, no grande vare -jo e nas revendas. O crescimento da capilaridade e do número de canais ativos resultou em aumento do faturamento, que ficou dentro da nossa expectativa.

ASPECTOS POSITIVOS DO ANO

Após ser adquirida pela Network1, a Move 1, que já tinha amplo portfólio de produtos para o varejo, en-riqueceu ainda mais o mix com a entrada de novos fabricantes como D-Link, HP, Kaspersky e TRENDnet. Além disso, a Move 1 foi eleita pela AMD como distri-buidora Master – uma conquista muito significativa para nossa atuação.

O QUE FOI NEGATIVO

A pressão de preços no mercado de varejo foi um ponto negativo, mas compensado pelo fato de a economia estar aquecida em 2010.

POLÍTICA ECONÔMICA

A estabilidade econômica foi um fator que contribuiu para o crescimento da operação, assim como a econo-mia aquecida, impulsionada pelo aumento do poder de compra das classes C, D e E.

MARCAS E PRODUTOS

Os principais fabricantes comercializados pela Move 1 são Acer, AMD, AOC, Asus, D-Link, Gigabyte, HP, Kingston, Kaspersky, Targus e TRENDnet, entre outros. Os notebooks, netbooks, processadores, roteadores, HDs externos, mo-chilas e pen drives representaram uma parte significava do faturamento. CADASTRO / CLIENTES

A base da Move 1 já ultrapassa os 10 mil canais cadas-trados e tem atuação nos mercados de pequeno, médio e grande varejos, além do segmento de varejo especia-lizado e revendas. A empresa opera com três centros de distribuição estrategicamente localizados em Itajaí (SC), Goiânia (GO) e Barueri (SP).

EXPECTATIVAS PARA 2011

Será um ano de muitas oportunidades. O Brasil está em excelente momento, e os investimentos em tecnologia da informação continuarão a crescer. Seguiremos investindo na adoção do conceito de One-stop-shop, no fortaleci-mento da marca Move 1, na distribuição de produtos ao mercado de varejo e na ampliação de nossa capacidade logística e do portfólio de produtos para que nossos ca-nais a tenham como grande aliada nos negócios.

Move 1A empresa fortaleceu as operações em 2010, depois que foi adquirida pela Network1. Detentora de amplo portfólio de produtos para o varejo, enriqueceu seu mix com a entrada de novos fabricantes. Neste ano, continuará no mesmo caminho e ampliará a capacidade logística. A entrevista é de Rafael Paloni, presidente da Network1.

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BALANÇO DE 2010Para a Opeco, foi um ano de transição. Trabalhamos na implan-tação de nova estratégia comercial e o resultado foi satisfatório, especialmente pelo fato de termos passado a dar mais atenção para clientes de pequeno e médio portes. COMPORTAMENTO DA EMPRESA A empresa destacou-se por trabalhar com várias linhas de produ-tos únicos, sem concorrência, como os aparelhos da marca Ion (conversores de conteúdo analógico para digital). O faturamento de 2010 igualou o de 2009, porém as margens foram maiores de-vido ao trabalho de forma mais pulverizada. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOA estabilidade econômica, em especial a cambial, permitiu um planejamento totalmente exequível. A empresa aumentou o nú-mero de clientes para cerca de 4.300 varejistas e incrementou a divisão de vendas corporativas, que engloba a área de brindes corporativos. A implantação generalizada da nota fi scal eletrôni-ca também foi muito positiva e difi cultou ainda mais o comércio ilegal. Foram marcantes, também, a tranquilidade do período eleitoral e a inclusão de mais consumidores no mercado, fato que ajudou as empresas a ousar mais nos planos de marketing e na estratégia comercial.

O QUE FOI NEGATIVOHouve bastante difi culdade na contratação de frete internacio-nal, em especial o aéreo. A adequação à política de substituição tributária em São Paulo e em vários outros estados foi trabalhosa. Além disso, representa um encargo adicional, pois os fornecedores estão fi nanciando o ICMS dos varejistas nos estados que praticam esse regime.

POLÍTICA ECONÔMICA Contribuiu do ponto de vista da estabilidade. Infelizmente, não veio a reforma tributária, tão necessária para o comércio. MARCAS E PRODUTOSAtualmente, a Opeco distribui produtos de 20 marcas, sendo as mais importantes Coby, Canon, Ion, Lowepro e Vivitar. Tem mais de 2.300 itens em linha, concentrados nas famílias de acessórios, cine e foto, áudio, vídeo e informática. O foco atual é a venda por atacado, em especial para clientes de pequeno e médio portes, além da forte atuação nas lojas especializadas em cine e foto. Em 2010, fi zeram muito sucesso os digitalizadores da marca Ion (con-vertem conteúdos analógicos em digitais, como discos de vinil para o formato MP3) e as câmeras e acessórios originais da marca Canon. Os produtos da Coby, eletrônicos de consumo e acessórios

diversos também apresentaram excelente performance, assim como bolsas e estojos para equipamentos fotográfi cos e de in-formática da marca Lowepro. CADASTRO / CLIENTESComercializamos com exclusividade no Brasil os produtos das mar-cas Coby (eletrônicos e acessórios diversos), Ion (digitalizadores e acessórios para vídeo game), Mercury Innovations (acessórios para informática, linha Apple etc.), Cables Unlimited (cabos e acessórios para informática), Draper (telas de projeção) e ZipLinq (acessórios de áudio, vídeo e informática). Temos marcas próprias e planos de lançar, este ano, vários produtos usando algumas delas, como a Domani. Temos um centro de distribuição na capital paulista e mais duas fi liais, uma em Vitória (ES) e outra em São Paulo. EXPECTATIVAS PARA 2011 Os planos são ambiciosos e, com certeza, aumentaremos a oferta de produtos, pois essa é uma de nossas marcas registradas. Pre-vemos crescimento mínimo de 20% sobre os números do ano passado.

Opeco

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No ano passado, a empresa aumentou o número de clientes para cerca de 4.300 varejistas e incrementou a divisão de vendas corporativas, que engloba a área de brindes corporativos. Neste ano, quer crescer 20% em relação a 2010, conta André Saslavsky, gerente de relacionamento da Opeco Operações Comerciais Imp. Exp. Ltda.

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BALANÇO DE 2010Os primeiros seis meses do ano constituíram-se em um período no qual investimos na empresa. Por isso, conquista-mos retorno mais significativo no segundo semestre, quan-do tivemos bom desempenho e atingimos os objetivos que havíamos traçado. COMPORTAMENTO DA EMPRESAA reação no segundo permitiu-nos colher resultados muito interessantes e que atenderam nossas expectativas. O fatu-ramento da empresa foi de R$ 260 milhões. ASPECTOS POSITIVOS DO ANOConseguimos ampliar a capilaridade da distribuidora nos pa-tamares de 2008, antes da crise, mesmo com o decréscimo no número de revendas. O QUE FOI NEGATIVOO decréscimo das revendas, pressionadas pelo grande varejo e pela MP do Bem. Esse benefício, as revendas não conseguem aplicar na venda para seus clientes. PRODUTOS/ COMERCIALIZAÇÃOTivemos grandes vendas de componentes para montagens de PCs, como processadores, motherboards, memórias, HDs, drives ópticos, monitores etc., representando aproximada-mente 50% da nossa receita. Os notes também foram muito procurados e contribuíram para alavancar as vendas de aces-sórios como mouse, teclado, Hubs, USB etc. POLÍTICA ECONÔMICAContribuiu para o crescimento do mercado de TI como um todo. MARCAS E PRODUTOSTemos, atualmente, 35 fabricantes e também comercializa-mos produtos exclusivos na linha de network Asus. A SND tem dois centros de distribuição, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Esses CDs suportam as vendas de três regionais que estão estrategicamente posicionadas em Barueri (SP), Rio de Janeiro (RJ ) e Campinas (SP). Além das regionais de vendas, possuímos vendedores remotos em Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e, em breve, em Salvador.

CADASTRO / CLIENTESNosso foco são as revendas corporativas, o varejo e as lojas especializadas. Se falarmos em cadastro, o número é muito

grande, mas os que compraram nos últimos dois anos somam 16 mil. Só em 2010, vendemos para 12 mil clientes. EXPECTATIVAS PARA 2011As expectativas são muito boas. Vamos continuar o trabalho que fizemos no segundo semestre do ano passado, aumen-tar as vendas no e-commerce, melhorar a estrutura logística para aumentar nossa capacidade e proceder a adequação dos processamentos de pedidos. O alerta deste ano fica para a eventual diminuição no ritmo de crescimento do mercado, o que poderá acarretar os mesmos problemas do início de 2010. Se a expectativa de crescimento dos fabricantes não se concretizar, haverá grande oferta de produtos, o que poderá canibalizar a lucratividade do setor.

SNDA empresa investiu no primeiro semestre de 2010 e obteve retorno positivo nos últimos seis meses do ano. Para 2011, há expectativas muito boas e vários planos, entre eles, o aumento das vendas no e-commerce, conta José Bublitz, presidente da SND.

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A novidade da Multilaser, que chega às lojas em abril, é a webcam com tecnologia 3D para vídeos e fotos. Com design moderno, tem duas lentes distintas que captam e transmitem as imagens em níveis de pro-

fundidades diferentes, com o auxílio de óculos especiais 3D que acompanham o produto. “Com a webcam 3D, as conversas pela internet fi carão muito mais interessantes, pois as pessoas poderão ver umas as outras”, explica Danilo Angi Luiz, gerente de produtos da Multilaser. O usuário também pode utilizar o aparelho para fazer fi lmes e fotos com a tecnologia 3D e visualizar as imagens no seu computador, com os óculos especiais. Funciona, ainda, como câmera normal em duas dimensões. A webcam 3D tem microfone embutido, conexão USB, é compatível com Windows XP, Vista e 7 e não requer drive de instalação.

MULTILASER

ANOVATI

LEADERSHIP

MTEK

EPSON

L A N Ç A M E N T O S T I >>

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Notebases com cooler

Luvas para notebook

Stylus Photo TX720WD

Dualcase

Por causa do verão, a The Leadership Group apresenta uma linha de notebases com cooler, que garante refrigeração e proteção ao notebook. São quatro modelos: ergonômica (cód.

0798), Dual Fan (cód. 0795), notebase com HUB USB (cód. 0834) e mininotebase retrátil (cód. 0796). Destaque para o modelo notebaseergonômica, que tem cooler central para refrigerar e aumentar a vida útil do notebook, controlando a temperatura interna. Possui base giratória de 360°, que permite girar o computador com facilidade. Conta com seis níveis de regulagem de altura que possibilitam melhor visão e uso mais confortável do aparelho, além de pés de borracha que oferecem apoio para o notebook com firmeza e estabilidade.

A Targus Brasil, empresa parceira do Grupo AnovaTI na importação e distribuição de bolsas e mochilas, apresenta a linha de luvas Zamba para netbooks com telas de até 10,2”, e notebooks, com telas de

até 14”. Confeccionadas de neoprene almofadado e com interior acolchoado, são resistentes a água, protegem o laptop de impactos e trazem também a opção de transportar o equipamento apenas sob a proteção da luva ou dentro de uma mochila. Disponíveis em várias cores vibrantes, as luvas Zamba têm a garantia vitalícia internacional da marca Targus.

A Epson traz ao Brasil a multifuncional Stylus Photo TX720WD, que utiliza a tinta High Defi nition e tem duas cores a mais, magenta claro e ciano claro, que enriquecem o colorido das fotos. Imprime frente e verso,

copia, digitaliza e ainda tem a função de imprimir em CD e DVD com a própria tinta do produto, preparada para tal fi m. Com tecnologia touch screen, display de LCD de 2,5”, é wireless e Ethernet e imprime diretamente do iPhone, iPad e iPod Touch, por meio do aplicativo iPrint, encontrado gratuitamente na loja iTunes. Impri-me 40 páginas por minuto em preto e em cores, permite fazer livretos, fanzines, revistas e convites e defi ne automaticamente a ordem das páginas para impressão. Tem leitor de cartão de memória e Pictbridge, uma entrada para pen drive ou para a impressão de fotos diretamente da câmera fotográfi ca por meio de cabo. A resolução do scanner é de 2.400 x 4.800 dpis.

Para dar mais segurança e ampliar o espaço na hora de arquivar e transferir arquivos, a Mtek lança DualCase, acessório externo que acomoda dois HDs de 3,5” de até 2 TB cada um. O case, produzido

de alumínio, é compatível com HDs Sata I e Sata II, e atinge taxa de transferência de dados de até 3 Gbps através da conexão e-Sata e de 480 Mbps com a porta USB 2.0. Conta com seis modos de confi guração, Mirror, Fast, Big, Dual, Safe33 e Safe50. Para instalar, basta plugar na porta USB ou na conexão e-Sata e transferir os dados. Possui botão liga/desliga na parte frontal e acompanha uma fonte de energia com-pacta. Tem três anos de garantia contra defeitos de fabricação, certifi cados como o Restrição de Certas Substâncias Perigosas (ROHS), Conformidade Europeia (CE) e Federal Communication Commission (FCC) e é reciclável.

Acopia, digitaliza e ainda tem a função de imprimir em CD e DVD com a própria tinta do produto, preparada para tal fi m. Com tecnologia touch screen, display de LCD de 2,5”, é wireless e Ethernet e imprime diretamente do iPhone, iPad e iPod Touch, por meio do aplicativo iPrint, encontrado gratuitamente na loja iTunes. Impri-me 40 páginas por minuto em preto e em cores, permite fazer livretos, fanzines, revistas e convites e defi ne

>> Webcam 3D

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Alguns expositores que já confi rmaram presença na Eletrolar Show 2011:

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05 a 08 de julho de 201113h às 21hTransamérica Expo Center - SPwww.eletrolarshow.com.br11 3034-4100