CADERNO DE RESUMOS - faag.com.br · A Faculdade de Agudos - FAAG apresenta o Caderno de Resumos do...

CADERNO DE RESUMOS

CADERNO DE RESUMOSBruna Andrade Machado

Fabiana Xavier Vieira ZanellaMarta Regina Garcia Cafeo

Agudos - SP2014

COORDENAÇÃOBruna Andrade Machado

Fabiana Xavier Vieira ZanellaLúcia Helena Aravéchia de Oliveira

Marta Regina Garcia CafeoRodrigo Fantini

COMITÊ CIENTÍFICOAlcides Raziera Junior

Bruna Andrade MachadoFabiana Xavier Vieira Zanella

Liliane Stumm MendesMarcelo Capela de CamposMarta Regina Garcia Cafeo

Peterson de Santis SilvaSidnei Dalberto Bento

Yara Therezinha de Almeida LozanoWagner Antonio Junior

REALIZAÇÃOFaculdade de Agudos

COORDENADORES DE CURSOSBruna Andrade Machado

Fabiana Xavier Vieira ZanellaMarcio Luiz Codogno

Marta Regina Garcia CafeoRodrigo Fantini

REVISÃO EDITORIALAntonia Aparecida Flores Saggioro

Hicléa Luzia Costa Ton Pauletti

DESIGN E EDITORAÇÃO ELETRÔNICAJuliana Silveira Garroux

CONTATOAvenida Marginal Vereador Delfino Tendolo, D1200 - Agudos - SP

cep: 17.120-000 Fone: 14 3262.9400www.faag.com.br

©Faculdade de Agudos - FAAG,2014

Machado, Bruna Andrade

IEncontroCientíficoMultidisciplinar:cadernoderesumos/ BrunaAndradeMachado; FabianaXavier Vieira Zanella;MartaRegina Garcia Cafeo.

ArtigosCientíficosdosAlunosdaFaculdadedeAgudos–FAAG,Agudos,SP:EditoraISELtda.

ISBN978-85-8330-032-8

1.EncontroCientífico2.Artigos

CDD658

APRESENTAÇÃO

A Faculdade de Agudos - FAAG apresenta o Caderno de Resumos do I Encontro Científico Multidisciplinar da FAAG “Sociedade atual e seus desafios: sustentabilidade, tecnologias, valores e diversidaade” realizado na III Semana Integrada de Cursos (SIC) nos dias 29, 30 e 31 de outubro de 2014.O objetivo deste I Encontro foi estimular a produção e divulgação de trabalhos científicos, socializando o conhecimento entre a comunidade acadêmica da FAAG, outras Instituições de Ensino Superior e comunidade em geral.O caráter multidisciplinar do evento possibilitou abranger as diversas áreas do conhecimento e os resumos foram divididos nas seguintes temáticas: Educação, Gestão de Pessoas, Gestão Empresarial, Sistemas Produtivos e Tecnologias, Informação e Comunicação demonstrando a importância dos estudos científicos.Nossos agradecimentos a todos que participaram do I Encontro Científico Multidisciplinar da FAAG.

SUMÁRIO

EDUCAÇÃO 7

A Construção do Saber: Comunicação Científica e a Disciplina Metodologia da Pesquisa Científica................................................................................... JoséAndersonSantosCruz,MichelleBeatrizGodoydosSantos

A EAD e a Construção do Conhecimento através da presença do Tutor em Ambientes de Ensino Aprendizagem........................................................... MônicaAffonsoPradoSpinelli

A Música na Educação Infantil......................................................................................................................................................................................................LidianeFaustinoDias,AlineBerto,LilianeCamposStumm

Análise da Viabilidade Econômica de Angolanos obterem formação em Engenharia de Produção no Brasil.....................................................................MateusMussucaTeca

Aspectos Éticos, Legais e Pedagógicos no Ensino de Alunos com Necessidades Especiais..............................................................................................EdimarMarcelino,AnaBeatrizBuosoMarcelino

Estudo Sobre a Importância da Vivência em um Projeto Social: Sua contribuição na aprendizagem escolar e social...........................................................GustavoHenriqueHungaroBarbosa,LilianeCamposStumm

Estudos sobre o Sistema Educacional na Finlândia e na Coréia do Sul: e as possibilidades Educacionais em Angola...........................................................LilianeCamposStumm,CletoRodolfoAntónioBelo

Jogos Digitais e as Categorias de Mediação na perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural.............................................................................................Wagner Antonio Junior

Método Fônico x Construtivismo: Um Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem de alunos com NEE’S.....................................................................................TaniaMariaGarridodeSouza,VanessaCristinaBarbosaTepedino,AnneChristieRondinaSartori,FabianaMartinsdaSilva.

O Brincar e sua Contribuição para o Desenvolvimento Infantil..............................................................................................................................................FabianaXavierVieiraZanella,RenataCristinaAlvesConceição

O Conceito de Intertextualidade e a Tecnologia........................................................................................................................................................................AntoniaAparecidaFloresSaggioro

O Método Construtivista e o Ensino Contemporâneo: Pertinências e Aplicabilidades.........................................................................................................AnaBeatrizBuosoMarcelino,EdimarMarcelino

GESTÃO DE PESSOAS 23A Contribuição da Instituição de Ensino Superior na Inclusão no Mercado de Trabalho de Indivíduos pertencentes a grupos de minoria...................FernandaSerotiniGordono,MarcioLuizCodogno,ThiagoThadeuDiasPaluan

A Inclusão dos Portadores de Deficiência Física no Mercado de Trabalho.............................................................................................................................MarianeMachadoGonçalves

Condições de Trabalho e Doenças Ocupacionais de Trabalhadores em Transportes Rodoviários....................................................................................EdimarMarcelino,AnaBeatrizBuosoMarcelino

Treinamento como Fator Principal de Desenvolvimento de Habilidades e Competências Pessoais e Organizacionais..................................................JoniAugustodaSilva,PauloVitorRudini,AdelinedaSilvaPereira.

Vendas de Vestuário: Uma Análise Comparativa do Comportamento do Profissional de Vendas de Angola e Brasil......................................................ElsaAuroraKalitangui,FranciscadeFátimaArturAndré,ZenildoLuizdeAbreu

GESTÃO EMPRESARIAL 31

A Gestão da Inovação como Alavanca de Competitividade para a Micro e Pequena Empresa.............................................................................................RodrigoCesarVasconcelos.

A Importância do E-Commerce como Ferramenta de Venda para Empresas de Instrumentos Musicais.........................................................................................Roberto Corrêa Junior.

Colgate e a utilização do Marketing de Guerrilha como Vantagem Competitiva..............................................................................................................................YaraTherezinhaAlmeidaLozano,GerardodeMajelaMeloFortesFilho.

Comunicação: Fator Essencial para uma Liderança de Sucesso.............................................................................................................................................WilianCarlosEscada,PatriciaHelenaMigliani.

Facework como Estratégia Competitiva Organizacional em Luanda: Refriango....................................................................................................................FlavioTadeuKahótioTchivela,YaraTherezinhaAlmeidaLozano.

O Orçamento Base Zero como Técnica de Planejamento Financeiro........................................................................................................................................FábioPaccolaLangoni,MarcosAntônioBonifácio.

Produção do Biodiesel a partir do óleo e gordura Pós Consumo: Estudo de Caso em uma Empresa do Centro Oeste Paulista..........................................AlbertoLaurindoSilva,FábioPaccolaLangoni.

Processo Sucessório na Empresa Familiar: Estudo baseado no Processo Sucessório da Primeira Geração....................................................................JéssicaGianocaroGoehring,ThaizadaSilvaGianocaro.

SISTEMAS PRODUTIVOS 43

Estudo de Lean Manufacturing: Gerenciamento Visual de Sistemas Produtivos........................................................................................................................Maurício Maroto

Identificação e Análise do Processo Produtivo E-coat em uma Indústria Metal-mecânica segundo os tipos de Sistemas Produtivos e Arranjos Físicos.....MichelJulianoAparecidodaSilva

Logística Reversa das Baterias Automotivas à Destinação Correta sem a Agressão ao Meio Ambiente.....................................................................................JoséRodrigoPereiradaSilva,AlcidesRazeiraJúnior

TECNOLOGIAS, INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 49

A Gamificação e o seu Poder de Envolvimento..................................................................................................................................................................................ClerisonJosédeSouzaBueno,GrazielaCaldeiraBueno,JoséLuisBizelli

A Paródia com a Função Inovadora: uma Diferente Maneira de Ler o Convencional.....................................................................................................................MarisaAparecidadaSilvaOctaviani,PatríciaMattioli

A Religião e os Meios de Comunicação de Massa............................................................................................................................................................................AlbertoLaurindoSilva,FabianaXavierVieiraZanella

A Representação da Mulher na Publicidade do Rúgbi no Brasil.....................................................................................................................................................MartaReginaGarciaCafeo,JoséCarlosMarques

Estudo sobre a Copa do Mundo de 2014 e a Nacionalidade a partir da Revista Carta Capital..........................................................................................................CarolineGarciaCafeo,JoséCarlosMarques

Games na Educação de Nativos Digitais.........................................................................................................................................................................................ClerisonJosédeSouzaBueno,GrazielaCaldeiraBueno,JoséLuisBizelli

Histórias em Quadrinhos Digitalizadas: Os Animais do Campo.....................................................................................................................................................IreneMartinsCapello,PatriciaMattioli

Reflexões Críticas sobre a Inserção dos Produtos Culturais na Sociedade Contemporânea.......................................................................................................AnaBeatrizBuosoMarcelino,EdimarMarcelino

Televisão Digital: Educar para os Meios e os Meios para Educar....................................................................................................................................................JoséAndersonSantosCruz,JoséLuísBizelli

EDUCAÇÃO

A CONSTRUÇÃO DO SABER: COMUNICAÇÃO CIENTIFICA E A DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA

JoséAndersonSantosCruz–FaculdadeAnhangueradeBauru-joseandersonsantoscruz@gmail.comMichelleBeatrizGodoydosSantos-FaculdadeAnhangueradeBauru-michelle.godoy@anhanguera.com

INTRODUÇÃOOconhecimentosempreestáemdiscussão,principalmentenoEnsinoSuperiornoqual seestáquestionandoa informação.Com isso,adisciplinaMetodologiadaPesquisaCientificapossuirelevânciaparaamparartaisquestionamentos.Namedidaemqueseapresentamosmétodosetécnicasparaosalunos,estascolaboramparaosmesmospossampensar,refletir,questionarediscernirentreadiferençaentreciênciaesensocomum.

OBJETIVOAfinalidadedesteéapresentarapesquisanoâmbitodaconstruçãodosaber,bemcomodefenderanecessidadedessadisciplinacomomediadoradaconstruçãodapesquisa.

MÉTODOS E TÉCNICASUtilizando-sedapesquisabibliográficaexploratóriaedescritivacontribuíramnaconstruçãodopresentetexto.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAtravésdeváriasperspectivaspode-seolharomundo,desdedomito,dareligião,dosensocomum,daciência-antropologia,matemática,ciênciassociaisepolíticas,dafísica,enfim[...],daarte,dafilosofia.Essasabordagensdeformacompreensivabuscamconhecerarealidadedasociedadeedomundoemquevivemos.Observa-sequeeducarapartirdadisciplinaMetodologiadaPesquisaCientíficaépromover,disseminaroconhecimentocomasinformaçõescoletadasepodercomunicar-secomomundo.Paralelamenteaesseconceito,Aranha(2006)apresentaoscontextosdosensocomumcomoinformaçõeseconhecimentosherdadosporgrupossociaisatravésdesuasculturas.SegundoVale(2012,p.246)“AEducaçãoemsentidoespecíficoabrangiaashabilidadesintelectuais,moraisecívicasadquiridasaolongodahistória”.“Nassociedadesmodernasafamílianãoperdeusuaimportâncianoensino,mastrouxeanecessidadedeoutrostiposdeinstruçãoquenecessitamdeórgãoseducacionaisespecializados”(DIAS,2010,p.165).

Essesabernãoé,entretanto,saberespontâneo.Pelocontrário,amaioriafoiconstruídaapartirdereflexõeselaboradaseresulta,comfrequência,deoperaçõesmetódicasdepesquisa[...].Noentanto,aescolatempormissãoensinar,alémdisso,omododeconstruçãodosaber(LAVILLEeDIONNE,1999,p.21).

AcomunicaçãoCientificatemseusdesafios,entreeles,formarpesquisadorescométicaequesejamcriteriososnabuscadessasinformaçõesedadosemtemposdigitais.SegundoCastells(1999)aleituraeainterpretaçãodãomaiorsignificadoparaospreceitosqueembasamaargumentaçãoproposta.E,ainda,apontaocaminhoquandobuscacompreender“arelaçãoqueháentreasestruturasdasociedadeeasformasdeconhecimento.Comisso,mostraomodocomotaisformasseinfluenciammutuamente”(CRESPI;FORNARI,2000,p.9).“Paratanto,éprecisoquetodososenvolvidosnatríadeeducacionalpossamlidarcomasquestõesdosmeiosnoprocessoensino-aprendizagemequesejampesquisadores,consultorese,principalmente,idealizadoresdenovosprojetospedagógicos”(CRUZ;FRANCO;BIZELLI;MAGNONNI,2013[online]).

CONSIDERAÇÕES FINAISDesdeaantiguidade,principalmentenaidademédia,osquestionamentossobreosabersemprefoialgoqueinstigavaospensantes,noqualsurgiramdescobertas, teorias. Essas descobertas aconteceram após sistematização de sequencias entre métodos e técnicas. E ainda, questionamentospermanecematéosdiasatuais.Faz-senecessáriotrazerparaasaladeaulareflexõesparaopensamentocrítico.

REFERÊNCIAS

ARANHA,MariaLúciaArruda.Filosofia da Educação.3.ed.rev.eampl.SãoPaulo:Moderna,2006.

CASTELLS,Manuel.A sociedade em rede: a era da informação – economia, sociedade e cultura.Volume1.SãoPaulo:EditoraPazeTerra,1999.

CRESPI,Franco;FORNARI,Fabrizio.Introdução à sociologia do conhecimento.TraduçãoAntônioAngonese.1.ed.Bauru/SP:EDUSC,2000.

CRUZ,JoséAndersonSantos.FRANCO,AnaCarolina.MAGNONNI,MariadaGraçaMello.BIZELLI,JoséLuís.Comunicação e educação: osmeiosparaeducareeducarparaosmeios.Disponívelem:<www.2coninter.com.br/artigos/pdf/191.pdf>.Acessoem:20set.2014.

LAVILLE,Christian.DIONNE,Jean.A construção do saber: manualdemetodologiadapesquisaemciênciashumanas.Tradução:HeloisaMonteiroeFranciscoSettineri.1.ed.PortoAlegra:Artmed;BeloHorizonte:EditoraUFMG,1999.

VALE,JoséMisaelFerreirado.TeoriadeEducaçãoeCurrículoEscolarnaEradaDigitalizaçãoeConvergênciadosMeiosdeComunicação.Revista Ciência Geográfica,Bauru,XVI,Vol.XVI,2:Janeiro/Dezembro,2012,p.245-267.

A EAD E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DA PRESENÇA DO TUTOR EM AMBIENTES DE ENSINO-APRENDIZAGEM

MônicaAffonsoPradoSpinelli-AnhangueraEducacional-mon.prado@uol.com.br

INTRODUÇÃOOprofessor-tutormaisdoqueensinar,tratadofazeredoaprender,atuandocomomediadordoprocessoensino-aprendizagem,facilitadoreincentivadordoconhecimentoetambémdapráticadaaprendizagemindividualegrupal(ALMEIDA,2001).Comoexistemnaeducaçãopresencialinúmerasevidênciasdaimportânciadaafetividadenarelaçãoaluno-professoretambémaluno-alunoérelevanteentenderaimportânciadessarelaçãonaEAD.

OBJETIVOSDemonstraraimportânciadoprofessor-tutornaEAD,descrevendosuasfunçõesearelaçãodestascomasteoriasconstrutivista,sócio-interacionistaeaaprendizagemsignificativa.Paraatingiroobjetivogeral,tem-seosseguintesobjetivosespecíficos:conceituaraeducaçãoàdistância(EAD);explicarasfunçõesetarefasdosprofessor-tutorecomoéconduzidooprocessodeensino-aprendizagemnamodalidadedeEAD;relacionarasteoriasconstrutivista,sócio-interacionistaeaaprendizagemsignificativanaEAD.

MATERIAL E MÉTODOAmetodologiaparaaexecuçãodopresente trabalhoconsistiunapesquisabibliográficaeexploratória.Baseando-senoreferencial levanta-secomohipótesesalgunspressupostosrelevantesdateoriaconstrutivistadePiaget,aepistemologiagenéticaetambémdateoriasócio-históricadeVygotsky,sócio-interacionista.

RESULTADOS E DISCUSSÕES Justifica-seaescolhapelotema,tendoemvistaqueapesquisadoraatuacomoprofessora-tutoraemumauniversidade,namodalidadedeensinoàdistância,vivenciandoaquiloqueFreire(1996,p.38)declarousobreaatuaçãodoprofessorcomo:“apráticadocentecrítica,implicantedepensarcerto,envolveomovimentodinâmico,dialético,entreofazereopensarsobreofazer”.SegundoPiaget(1977),aexpressãogenéticanestecasorefere-seàgênese-origemeprocessodeformaçãoapartirdaorigem,constituiçãogeradadeumseroudeumfenômeno.Umaabordagemgenéticaempsicologianãoéumaabordagemcentradanatransmissãohereditáriadecaracterísticaspsicológicas,masnoprocessodeconstruçãodosfenômenospsicológicosaolongododesenvolvimentohumano.AvisãodeVygotsky(1984)sobreaaprendizagemapontacomopontocentralomeiosocialnaaprendizagemdosujeito.SuaTeoriaSócio-HistóricadaAprendizagemconsideraainteraçãodosujeitocomomeiosocialparaaaquisiçãocognitivadoconhecimento.Ausubel(1982)emsuateoriadaaprendizagemsignificativaafirmaqueapartirdomomentoemqueosalunoscomeçamaentendererelacionaraosconceitosanteriores,novosconhecimentosaoutrosestáseestabelecendoumaaprendizagemsignificativa.Osinstrumentosutilizadospelatecnologiadainformaçãoedacomunicação(TIC)sãoconsideradosferramentasindispensáveisàeducação,umavezque,éatravésdelasquesefocalizamumadiversidadedeinformaçõesparaoestudonasdiferentesáreasdoconhecimento.ParaVygotsky(1984)aaprendizagemtemcomopontocentralomeiosocialnaaprendizagemdosujeito,asuainteraçãocomomeiosocialparaaaquisiçãocognitivaeoestímulodazonadedesenvolvimentoproximal.Portanto,oprofessorenocasodopresentetrabalho,otutorpresencialteriaestepapelessencialnaconstruçãodaaprendizagemdoalunonumcursodeEAD–seroelementodisparadoreestimuladordoconhecimento,agindodeformaafetiva,técnicaeconceitualnainteraçãodoalunocomastecnologiasdeinformaçãoecomunicação.Dessaforma,ostutoresfuncionamcomomotoresdepropulsão,lançandoosseusalunosparanovasconquistasedessaformaaaprendizagemvaisendoconstruída,tomandocomopontodepartidaoníveldeaprendizadodecadaalunoecomopontodechegadaosobjetivosestabelecidospelocursodeEAD.

CONSIDERAÇÕES FINAISMedianteosautoresestudadosfoipossívelresponderàquestãocentralenorteadoraarespeitodasaçõesdosprofessores-tutoresemquesepercebequeparaaaprendizagemocorrerénecessárioaafetividadedetutoresealunosnaEducaçãoàDistância.Nessemesmocontexto,destaca-sequeotutorvirtualéosujeitoqueinterageequefuncionacomoumdisparadordoconhecimento,auxiliandonoprocessodeensinoeaprendizagemdosalunosnoambientevirtual,ouseja,opapeldotutor,nestecontextodeEAD,éodemediadordoprocessodeensinoeaprendizagempautando-senoalunocomoosujeitodoseudesenvolvimentohumanoesocial.Conclui-sequeoalunovaiparaumcursodeEADparaadquirirconhecimentoecompetênciasparaomercadodetrabalhoemqueestáinseridoeapresençadotutorédeharmonizadordasrelaçõessociaisentreosalunoseoambientevirtual.Otutor,inseridonocontextodesaparececomoprofessor,dandolugaràfiguradomediador,representandoummeioparaqueosalunosalcancem,atravésdatecnologiadeinformaçãoecomunicação.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA,FernandoJosé.Educaçãoàdistância:formaçãodeprofessoresemambientesvirtuaisecolaborativosdeaprendizagem.Revista de Novas Tecnologias na Educação.Disponívelem:http://www.cinted.ufrgs.br/renote/nov2005/artigosrenote/a22_for-mando_formadores_em_rede.pdf.Acessoem:21maio2014.

DOWBOR,Ladislau.Tecnologias do conhecimento: osdesafiosdaeducação.Petrópolis,RJ:Vozes,2001.

FREIRE,Paulo.Educação como prática de liberdade.RiodeJaneiro,RJ:PazeTerra,1996.

KENSKI,VaniMoreira.Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância.2.ed.Campinas-SP:Papirus,2003.

KÖCHE,J.C.Fundamentos de metodologia científica: teoriadaciênciaepráticadapesquisa.15.ed.Petrópolis,RJ:Vozes,1997.

MARTINO,MariluciAlves.Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias.SãoPaulo,PUC-SP,2004.Disponívelem:<http://www.sapientia.pucsp.br/>Acessoem:01out.2014.

MORAES,MariaCândida.O Paradigma Educacional Emergente.11.ed.Campinas:Papirus,1997.

MORAN, JoséManuel.Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias.Disponível em:<http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/uber.pdf>Acessoem:02jun.2014.

NÓVOA,Antonio.(coord).Os professores e sua formação.Lisboa,Portugal:DomQuixote,1997.

NUNES,LeonelJorgeRibeiro.AsTendênciasEducativasparaomundodoTrabalho.Revista Iberoamericana de Educación.Disponívelem:http://www.rieoei.org/deloslectores/550Ribeiro.PDFAcessoem:06out.2014.

A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

LidianeFaustinoDias–FAAG-lifaustino1904@hotmail.comAlineBerto–FAAG-aline.berto@hotmail.com

LilianeCamposStumm–FAAG-lilianefono@yahoo.com.br

INTRODUÇÃOEmtodasassituaçõesemomentosdenossavidaamúsicase fazpresentecomunicandosensações,sentidos.Acriança,porsuavez,precisasersensibilizadaparaomundodossons,poisquantomaior forsuapercepçãoparaomesmo,maiseladescobriráassuasqualidades,devendoassimexercitá-ladesdemuitopequena,paraodesenvolvimentodesuamemóriaeatenção,cabendoaoprofessoraproveitarestatãoricaatividadeeducacionaldentrodassalasdeaula.Aescola,enquantoespaço institucionalpara transmissãodeconhecimentossocialmenteconstruídos,podeseocuparempromoveraaproximaçãodascriançascomamúsica.Osprofessoresnecessitamcriarsituaçõesdeaprendizagemnasquaiselaspossamestaremrelaçãocomumnúmerovariadodeproduçõesmusicaisnãoapenasvinculadasaoseuambientesonoro,massepossíveltambémdeorigensdiversas,como,deoutrascomunidades,deculturasdiferentes,como:folclore,músicapopular,músicaeruditaeoutros.Asatividadesmusicaisnasescolasdevempartirdoqueascriançasjáconhecem,esedesenvolvendodentrodascondiçõesepossibilidadesdetrabalhodecadaprofessor(BRITO,2009).

OBJETIVOOobjetivodoestudofoiverificaroconhecimentodeprofessoressobreaimportânciadamúsicanaEducaçãoInfantil.

MATERIAIS E MÉTODOSAMetodologiaaplicadafoiumquestionáriocom5perguntasabertasentregueà18professorasdeduasescolasdointeriordoestadodeSãoPaulo,quelecionamnaEducaçãoInfantil,paraanálisedosdadosfoiutilizadaumaabordagemqualitativaequantitativadosquestionáriosaplicados.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOs resultadosobtidosmostraramque,9professorascitaramqueamúsicaé importantenaEducação Infantil poiscontribuinodesenvolvimentodaoralidade.12responderamqueamúsicadesenvolveocognitivo,7destacaramopsicossociale,5aimportânciadamúsicacomrelaçãoapsicomotricidade.Osdadosencontrados,nonossoestudo, vêmdeencontrocomosapontadosporváriosautoresestudados (CHIARELLI,2005;NOGUEIRA,2003;VALLIM,2003;BRITO,2009;ONGARO,SILVAERICCI,2006)quedestacamaimportânciadamúsicaparaodesenvolvimentodaexpressãovocal(daoralidade),cognitivo,psicomotorepsicossocial,tambémverificamosque79%dosentrevistadostrabalhamamúsicaemsaladeaulavoltadaàrecreação,67%relataramausênciadeprojetodemúsicanaescolaquelecionaedesconhecemaleiquetornaobrigatóriooensinodamúsicanaeducaçãobásica.

CONSIDERAÇÕES FINAISConcluiu-seque,atéomomento,asprofessorasdasescolaspesquisadasnãoestãotrabalhandoamúsicacomouminstrumentodeauxílionotrabalhopedagógico,ouseja,muitasdelasusamamúsicaemsituaçõesrecreativasnãoavalorizandocomofundamentalparaaformaçãointegraldoserhumano.

REFERÊNCIAS

BRITO,A.G.A importância da música na educação infantil. 2009.Trabalho deConclusão deCurso.UniversidadeEstadual deGoiásUnidadeUniversitária de Inhumas. Inhumas. Disponível em: < http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/DENISE%20GOMES%20DA%20SILVA.pdf>.Acessoem:18Marde2012.

CHIARELLI,LígiaKarinaMeneghetti.Aimportânciadamusicalizaçãonaeducaçãoinfantilenoensinofundamental.Revista Recrearte.N.3.Jul.2005.Disponívelem<http://www.iacat.com/revista/recreate/recrearte03/musicoterapia.html>.Acessoem:20Marde2012.

NOGUEIRA,M.A.Amúsicaeodesenvolvimentodacriança.Revista da UFG,Vol.5,Nº.2,dez2003.Disponívelem:<http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/infancia/G_musica.html>.Acessoem:5Junde2012.

ONGARO,C.deF.;SILVA,C.deS.;RICCI,S.M.A importância da música na aprendizagem.2006.TrabalhodeConclusãodeCurso(GraduaçãoemPedagogia)-UNIMEO/CTESOP,OesteParanaense.Disponívelem:<http://pt.scribd.com/doc/59925901/artigo-cientigico-sobre-musica>.Acessoem:21Junde2012.

VALLIM,VivianeC.A produção musical na educação infantil:umdesafioparaaescoladofuturo.2003.Dissertação(MestradoemEngenhariadeProdução)—ProgramadePós-GraduaçãoemEngenhariadeProdução,UFSC,Florianópolis.Disponívelem:http://www.contasabertas.org/WebSite/noticias/imagens/estudo_tuesday.pdf.Acessoem:27Fevde2012.

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE ANGOLANOS OBTEREM FORMAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NO BRASIL

MateusMussucaTeca–FAAG-mateusteca@yahoo.com.br

INTRODUÇÃOA sociedade angolana vem sofrendo grandes transformações econômicas e recebendo grandes investimentos de empresas multinacionais o quedemandamaiornúmerodemãodeobraqualificada.Noentanto,paradoxalmenteaesteboomeconômico,opaísaindaenfrentafaltadeinfraestruturaseducacionais,principalmentenoqueconcerneaonívelsuperior.Asuniversidadesenquantoinstituiçãodeconstrução,preservaçãoetransmissãodeconhecimento,temumpapelpreponderantenoprocessodemodernizaçãoedesenvolvimentodequalquerpaís,vistoqueformamecapacitamosseusrecursoshumanos.Seguindoesteraciocínio,oensinosuperiorangolanoéalvodefortescríticas,vistoqueasuniversidades(públicaseprivadas)daAngolanãoconseguemsuprirademandadapopulaçãoenãopossuemoníveldequalidadeaceitávelparaospadrõesinternacionaisenacionais.

OBJETIVOAlertarosestudantesefuturosestudantesangolanossobreasvantagensedesvantagensdecursarumafaculdadeemEngenhariadeProduçãonoBrasilefornecerdiretrizessólidasparaquefuturosestudantespossamtomardecisõescommaiorconsciência.

MATERIAL E MÉTODOSOtrabalhobaseia-seempesquisabibliografiaelevantamentodedadosatravésdequestionáriosdisponibilizadosaestudantesangolanosresidentesnoBrasileemAngola.Osquestionáriosvisam,principalmente,identificaroscustosdeseobterumaformaçãoacadêmicanoBrasilenaAngolaafimdecompará-los.EstesforamaplicadoscomoauxíliodofacebookedaferramentaDriverdoGoogleedisparadosparaumagamadecercade80estudantesangolanosqueresidemnoBrasile,aproximadamente,70estudantesqueresidemnaAngola.OsdadosextraídosforamanalisadoseagrupadosatravésdeplanilhadoExcel,ondeforamcalculadasasmédiasdosvaloresapurados.TaismédiasforamagrupadasemumatabelaquepermitisseacomparaçãodoscustostotaisdegraduaçãoemEngenhariadeProduçãodosdoispaíses.Alémdaspesquisasrealizadas,entrou-seemcontatocomasinstituiçõesdeensinodaAngolaafimdelevantarosvaloresdemensalidadedoscursosdeEngenhariadeProdução.

CONSIDERAÇÕES FINAISOtrabalhomostrou-nosqueogovernoangolanodeve investirnosistemaeducacional,principalmentenaáreadeengenhariaumavezqueapenasumauniversidadepúblicaencontra-seinstaladanopaíseconformeSilvaFilho(2012)“aEngenhariaéumfatordeterminanteparaodesenvolvimentoeconômicodasnações.”Nota-se,emboranãohajacomprovação,que,comoreflexodapercepçãodeumensinodemaiorqualidade,omercadodetrabalhotendeaoferecermelhoressaláriosaosprofissionaisformadosnoexterior.Sugere-seportanto,averificaçãodetalhipóteseatravésdetrabalhosfuturos,umavezqueaindanãohánaAngolaestudosvoltadosaestadiscussão.NãofoipossívelestimaraquantidadetotaldeestudantesangolanosnoBrasil,vistoqueaEmbaixadadeAngolaaindaestárealizandoocenso(levantandotaisinformações).Destaforma,nãoépossívelestimarovalortotaldispendidopelosestudantesquemigramparaopaísembuscadeumaformaçãodemelhorqualidade.Aindaassim,valealertarosgovernantesangolanosque,casofosseminvestidosR$6,5milporestudantequemigra(oequivalenteaovaloradicionalanualinvestidoindividualmente)aAngolapoderiafortalecersuaeducaçãoetornar-seautossuficiente.Apósaanálisedoscustos,buscou-seidentificarfontesquecomprovassemadisparidadesalarialentreangolanosformadosnoexteriorenaAngola.Taisdadosnãopuderamserformalizados,emborahajaapercepçãodequetaldiferenciaçãoocorranaprática

REFERÊNCIAS

AgenciaBrasileiradePromoçãodeExploraçãoeInvestimento:Perfil e oportunidades comerciais,2012,Disponívelem:http://www2.apexbrasil.com.br/media/estudo/PERFILANGOLADefinitivo_15012013100518.pdf.Acessoem:25mai.2014.

ALMEIDA.A.C.Cabeça do Brasileiro.2.ed.RiodeJaneiro:Record,2007.

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BECKER.K.L.Investimento em educação reduz criminalidade,2009.Disponívelem:http://www.usp.br/agen/?p=138948.Acessoem16Out.2014.

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TRIVIÑOS,A.N.S.Introduçãoàpesquisaemciênciassociais:apesquisaqualitativaemeducação.SãoPaulo,Atlas:1987.

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VIZENTINI,P.G.F.;PEREIRA,A.D.P.A política africana do governo Lula.2007.Disponívelem:http://www6.ufrgs.br/nerint/folder/artigos/artigo40.pdf.Acessoem:25mai.2014.

ASPECTOS ÉTICOS, LEGAIS E PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

EdimarMarcelino–UNESP-edilmar.marcelino@ig.com.brAnaBeatrizBuosoMarcelino–UNESP-abbuoso@bol.com.br

INTRODUÇÃOEstudareentenderaunidadeediversidadeéumacoisaimportanteeatualnoprocessodemundialização,nãosóparatentarcompreenderaspessoasquenecessitamdeatendimentodiferenciadoporserem“especiais”,masparacompreendertodasaspessoasesuasrelaçõesnasociedade.Paraoprofessor,conheceradeficiênciadoaluno,porsisó,nãoéobastanteparaorientá-losobreseusdireitosedeveres,sendoqueesteestaráemconstantetratamento de saúde, necessitando de cuidados especiais específicos para sua patologia.OMinistério deEstado daEducação eDesporto, alertasobreanecessidadedecomplementaroscurrículosdeformaçãodedocenteseoutrosprofissionaisqueinteragemcomportadoresdenecessidadesespeciais,incluindonoscursosdelicenciaturas,adisciplina“AspectosÉtico-PolíticoEducacionaisdeNormalizaçãoeIntegraçãodaPessoaPortadoradeNecessidadesEspeciais”.Aprofissãodedocenteprecisadarrespostasadequadasefazerasnecessáriasintervençõesqueenvolvemsituaçõesdiversasesingularesdodesenvolvimentohumano.

OBJETIVOSAnalisarascondutasdosprofissionaisnomomentodoatendimentoaoalunocomnecessidadesespeciaisfrenteàética;VerificarfrenteaConstituiçãoFederal,osdireitosàsaúdegarantidosaosalunoscomnecessidadesespeciais.

METODOLOGIAAmetodologiaaserutilizadaserá,basicamente,apesquisabibliográficaquepermitemquesetomeconhecimentodematerialrelevante,demodoquesepossadelinearumanovaabordagemsobreomesmo,chegandoaconclusõesquepossamservirdeembasamentoparafuturaspesquisasedandobaseparaqueoprofessorpossaacompanharedirecionarsuapropostadidáticaparaestapopulação.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOprofessorquesepropiciaatenderestesalunosespeciaisdeveráfazerparteintegrantedeumaformaçãodocente,queefetivedefatoumacrescentequalificaçãodosprofessoresdoensinofundamentalequepautepelopropíciodaeducaçãoparatodosenela,aeducaçãoinclusiva.Éprecisocompreenderasmudançasnaeducaçãoparaatenderaoparadigmavigentedeinclusãoeducacional.Devemseravaliadosocontextosocial,econômicoeculturalemqueseinsereaescola,asconcepçõeserepresentaçõessociaisrelativasàsdeficiênciaseosrecursosnecessáriosaoplanodeensinocomqualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAISNoBrasilexisteumgrandecontingentedepessoasportadorasdealgum tipodedeficiência,apresentandodistúrbios físicos,psicológicos,mentais,emocionaiseorgânicos.Oprofessorquetrabalhacomalunoscomalgumtipodenecessidadeespecial,deveráconhecerseusdireitosfrenteàeducaçãoesaúde,orientandotantooalunoquantoseusfamiliares,garantindomaiormanutençãodesuasaúde,educaçãoeconsequentequalidadedevida.Omaiordesafiopara formaçãodosprofessoresedemaisprofissionaisenvolvidosnoatendimentodepessoascomnecessidadesespeciaiséproduzirconhecimentosparaquepossamdesencadearnovasatitudesquepermitamacompreensãodesituaçõescomplexasdeensino,desempenhandodemaneirasatisfatóriaseupapeldeensinareaprenderparaadiversidade,amparandoosalunosespeciaisnoensinometodológicoedirecionando-osparatratamentosdamanutençãoemelhoriadoseuestadodesaúde. REFERÊNCIAS

FERNANDES,TerezaLiduinaGrigório.Alunoseducacionaisespeciais:avaliarparaodesenvolvimentoplenodesuascapacidades.Est. Avl. Educ.SãoPaulo,v.20,n.43,maio/ago.2009.

GUSTSACK,Felipe. Inclusãoeavaliaçãodealunoscomnecessidadeseducacionaisespeciais.Roteiro,Joaçaba,v.35,n.1,p.95-114,jan/jun.2010.

PLETSCH,MárciaDenise.A formaçãodeprofessores para a educação inclusiva: legislação, diretrizes, políticas e resultados de pesquisa.Educa, Curitiba,n.33,p.143-156,2009.EditoraUFPR.

ESTUDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA VIVÊNCIA EM UM PROJETO SOCIAL: Sua contribuição na aprendizagem escolar e social

GustavoHenriqueHungaroBarbosa–FAAG–gustavohungaro@gmail.comLilianeCamposStumm–FAAG-lilianefono@yahoo.com.br

INTRODUÇÃOProjetossociaissãoaçõesplanejadasporentidadesougruposdepessoasquebuscamajudarasdificuldadesquesurgemeprecisamserresolvidos,emmeioàsregiõesquenecessitamdeatendimentoparaascriançasemsituaçõesdealtorisco,oProjetoSocialsurgecomopropósitodeoferecercondiçõesdecomplementaraformaçãodoserhumanoeassistencialismoparaessascriançascombaixarenda(CUNHA,2007),oferecendocondiçõesdeaprendizagemquepossibiliteauxiliarnofuturodascriançasesuafamília(MELLO,1990).

OBJETIVOIdentificaredescreveraconcepçãodosjovenssobreavivênciaemumProjetoSocialquantoaosaspectoseducacionaisesociais.

METODOLOGIA Participaramdoestudo20sujeitosdeambosossexoscomidadeentre12à20anos;sendoapresentadoumquestionárioelaboradocomperguntasdeidentificaçãopessoal,perguntassemiabertasrelacionadasavivêncianoprojeto.Osdadosobtidosforamquantificadoseapresentadosemgráficos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES Osresultadosapontaramque,amaioriaafirmoutersidobeneficiadacomasaçõesdoprojetosocialestudado,oqueresultaemmelhoradaperspectivadevida,comportamentaledorendimentoescolar.Osdadosmostraramque40%indicamqueoprojetoinfluênciouemseurelacionamentosocial,25%quehouveinfluêncianaaprendizagemdenovasInformações,15%quehouveinfluênciaemseuaprendizadoescolare15%indicaramtersidoinfluentenamudançadevidae5%não responderam.Osentrevistadosafirmaramquehouveaprendizagemdenovas informações,dentreelas informática,posturaprofissional,bemcomomelhorianorelacionamentopessoaltantoemcasacomonaescoladentreestesorespeitoaosprofessores,escutaredaratenção,boaconvivênciacomoscolegas,comosprofessoresenovasamizades;mudançanasuaperspectivadevida.

CONSIDERAÇÕES FINAISApartirdosdadoscoletadosépossívelafirmarqueoprojetosocialanalisadocontribuiudeformapositivanossujeitosestudadosqueporeleforamassistidos.

REFERÊNCIAS

CUNHA,BeatrizZ.da.Da.Inclusão da Criança em Projetos Sociais de Educação pelo Esporte.2007.TrabalhodeConclusãodeCurso–UniversidadeFederaldeSantaCatarina,Florianópolis,SC,2007.

MELLO,Guiomarde.Social Democracia e Educação:tesesparadiscussão.SãoPaulo:Cortez,1990(Polêmicasdonossotempo;v.35).

ESTUDOS SOBRE O SISTEMA EDUCACIONAL NA FINLÂNDIA E NA CORÉIA DO SUL E AS POSSIBILIDADES EDUCIONAIS EM ANGOLA

LilianeCamposStumm–FAAG-lilianefono@yahoo.com.brCletoRodolfoAntónioBelo–FAAG-rodasbelo@hotmail.com

INTRODUÇÃOAeducaçãoéumfatorqueestáintrinsecamenteligadaaodesenvolvimentodeumpaís,tendoopoderdetransformarumasociedade.ÉoquemostraatrajetóriadepaísescomoCoréiadoSuleaFinlândia,quepormeiodaprioridadeabsolutaquedãoàeducação,acabamporseremexemplosdeumatransformaçãoradicalnocenárioeconômicomundialaolongodasúltimasdécadas.Essespaísespassaramaselecionarcommaisrigorosprofessores,reformaramasleiseducacionaiseampliaramotempodepermanêncianasaladeaula,colhendodessaformaintensodesenvolvimentosocial.Buscou-se nesse estudo conhecer o sistemade ensino de dois países que foram referência no examede avaliaçãoPISAqueé umaavaliação trienal deconhecimentosecompetênciasdeestudantesde15anosdeidade,realizadanos30paísesintegrantesdaOCDEeempaísesconvidados.OPISAadotatécnicasemetodologiasdeavaliaçãoparadesenvolvercomparaçõesválidassobreodesempenhoeducacionalentrepaísesdediferentesculturasegrausdedesenvolvimentosocioeconômico.AOCDEéumaorganizaçãoglobalquevisaajudarosgovernosdos30países-membrosadesenvolveremmelhorespolíticasnasáreaseconômicasesociais.Aeducaçãoeodesenvolvimentodocapitalhumanoestãoentreassuasprioridades.Comesseobjetivo,elavem investindoemestudosepesquisasquesubsidiemaproduçãode indicadoreseducacionaiscomparáveis internacionalmente, comdestaqueparaodesenvolvimentodemedidasdehabilidadesecompetênciasnecessáriasàvidamoderna.OPISAinsere-sedentrodestepropósito(CASTRO,2010).

OBJETIVOVerificarocrescimentopalpávelnoâmbitoeducacionaldedoispaíseserefletiraspossibilidadeseducacionaisnoterritórioangolano.

METODOLOGIAFoi utilizada a revisão sistemática da literatura realizada a partir das bases de dados on-line Lilacs ePortalCapes referente aos anos de 2003 à2013.As análises foram feitas a partir dos títulos dos trabalhos e leitura atenta do resumoe objetivos dosmesmos.Foi realizadaumaanálise deconteúdodaspublicações,classificando-aseagrupando-as,conformeoenfoqueeoviéspesquisado,observando,principalmente,suassemelhançase,consequentemente,suasdiferençasentreosartigosselecionados,quantoàdiscussãodaspolíticaspúblicas,sistemaeducacionaleapresentandoascaracterísticashomogêneaseheterogêneassobreospaísesestudados.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOsresultadosmostraramquehouveuminvestimentotantonoprocessoeducacional,ambientefísicoenocorpodocentenosdoispaísesestudados.Osdoispaísesestudadosconseguirammelhoriaseducacionais,poishouveumgrandeinvestimentonaspolíticaseducacionais.Tantoosistemaeducacionalfinlandês,comoocoreanoacreditamqueaEducaçãoquandocomqualidadepodemudarahistóriadeumasociedade.Essasmesmaspolíticasdãoautonomia ao professor para exercer seuprofissionalismo, outro aspecto valorizado, por esses países é a formaçãodeprofessores, que sãobemqualificados,estatemsidoacartadetrunfodessespaíses,osprofessoresrecebemgrandeincentivotantofinanceirobemcomocurricular/autonomia.QuantoaoAmbientefísico,ospaísesestudadosmostramqueoestetambémcontribuinaaprendizagemdoaluno,enisto,asescolassãoaltamenteequipadasparafacilitaroaprendizado.

CONSIDERAÇÕES FINAISApartirdosdadosobtidosconcluímosque,paraosistemaeducacionalangolanomelhoreénecessárioqueoEstadoinvistanaspolíticaseducacionais;formaçãodeprofessoreseambientefísico,umavezqueafaltadeboaspolíticaseducacionais,dequalificaçãodocenteeadesestruturaçãofísicavêmcomprometendoaeducaçãoemAngola.

REFERÊNCIAS

CASTRO,M.H.G.CaracterísticasgeraisdoPISA,principais resultadosecritériosdeescolhadospaíses. In:Destino:Educação:diferentespaíses.Diferentesrespostas.Disponívelem:<http://www.sbec.org.br/destino_educacao_livro_metodologia.pdf>Acessoem20mar2014.

OECD-DAC.Development aid at its highest level ever in 2008.Paris:OECD,2009.Disponívelem:<http://www.oecd.org/document/35/0,3343.en_2649_34447_42458595_1_1_1_1,00.html>.Acessoem:18fev.2014.

JOGOS DIGITAIS E AS CATEGORIAS DE MEDIAÇÃO NA PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL

WagnerAntonioJunior–FAAG-wag.antonio@gmail.com

INTRODUÇÃOOsjogosdigitaissãoumaconsequênciadoavançodastecnologiasdainformaçãoecomunicação,daexpansãodavirtualidadecomoespaçoderelaçõeshumanasedaconvergênciadessesfenômenoscomasociedadeeacultura.Nasúltimasdécadas,criançasvêmsefascinandocominovaçõesnaáreadigitalepodempassarhorasdiantedecomputadores,tablets,consoles,celulareseoutrosdispositivosquecomportemessesjogos,aliástempomaiordoquepassariamemoutrasatividades.Comumahistóriaaindarecente,osjogosdigitaiscadavezmaisocupamespaçodeinteresseentrecriançasejovenseosestudosnessaáreainterfaceiamvárioscamposdoconhecimento(educação,comunicação,sociologiaeantropologia).Porém,existemindagaçõesaseremrespondidas,emespecialnocampodainfância.Quaisimpactososgamestrazemàeducaçãodainfância?Quaissãoasinquietaçõesdepaiseprofessoressobreainfluênciadessesgamessobreascrianças?Comosedãoasrelaçõesentreessascriançaseentreelaseoconhecimento,mediadaspelosgames?Amediaçãoduranteassessõesdegamespodeproporcionaraprendizagemeampliaçãodoconhecimento?Essassãoalgumasquestõesquenorteiamapresentepesquisa.Estetrabalhotemcomobasereferencialosestudossobrejogosdigitais(GEE,2003;MATTAR,2010;ALVES,2006;MCGONICAL,2010)eapsicologiahistórico-cultural(VIGOTSKI,1995;ELKONIN,1998;LURIA,1986;DANIELS,2003).

OBJETIVOSOobjetivodestapesquisafoiinvestigaropapeldosjogosdigitaiscomomediadoresdoconhecimento,emespaçosnãoformaisdeeducação.

MATERIAL E MÉTODOSApesquisadecampofoirealizadadeacordocomametodologiaqualitativa,decunhoetnográfico(BOGDAN;BIKLEN,1994;ANDRÉ,1995)durante2012esedeudaobservaçãoparticipante,quesegundoDenzin(2006)constitui-seemumaestratégiadeinvestigaçãodecampoquecombina,simultaneamente,aanálisededocumentos,entrevistasderespondenteseinformantes,participaçãoeobservaçãodiretas,eaintrospecção.Destemodo,asobservaçõesforamsistemáticasetiveramcomofocoumgrupodecriançasmatriculadasno1ºanodoEnsinoFundamental,matriculadasnaEscoladeAplicação,localizadanaFaculdadedeEducaçãodaUniversidadedeSãoPaulo-USP,nosmomentosdeatividadeslúdicasnasdependênciasdoLaboratóriodeBrinquedoseMateriaisPedagógicos–LABRIMP.Alémdasobservações,foramregistradasasvozesdascriançasedasprofessoras,pormeioderegistrosdeáudioeentrevistas.Estesdadosforamcomparadosàsobservaçõespormeiodetriangulaçãodedados,cujoobjetivofoivalidaremquemomentoseporquehouveamediaçãopormeiodaaçãocomosjogosdigitais.

RESULTADOS E DISCUSSÕESEnquantogruposdecriançasutilizavamoscomputadoreseosjogosdigitais,observou-seaocorrênciadeatividademediadaporsujeitos,instrumentosesignos.Aofinal,pode-severificarasmodalidadesdemediaçãoquesãomaisefetivasparapropiciaraculturalúdicaeaomesmotempoaampliaçãodaexperiênciadacriança.

CONSIDERAÇÕES FINAISOsdadoseasanálisesdescritivasapartirdosregistrosdasobservações,dasvozesdascrianças,dasprofessoraseasanotaçõesdopesquisador,naperspectivadapsicologiahistórico-cultural, demonstraramaocorrênciadamediaçãopelossujeitos,por instrumentosepor signos, sendoessascategoriaspossíveisematividadescomosjogosdigitaiseoscomputadores,emambientesnãoformaisdeeducação.Tambémfoipossívelverificarquenemsempreamediaçãoresultaránainternalizaçãodeconceitos,masissodependerádazonadedesenvolvimentoproximaldecadacriança.

REFERÊNCIAS

ALVES,LynnRosalinaGama.Game over:jogoseletrônicoseviolência.SãoPaulo:Futura,2006.

ANDRÉ,MarliElisaDalmazoAfonsode.Etnografia na prática escolar.SãoPaulo:Papirus,1995.

BOGDAN,R.;BIKLEN,S.Investigação qualitativa em educação.Porto:PortoEditora,1994.

DANIELS,Harry.Vygotsky e a pedagogia.SãoPaulo:EditoraLoyola,2003.

DENZIN,Norman.K.;LINCOLN,Yvonna.S.O Planejamento da pesquisa qualitativa:teoriaseabordagens.PortoAlegre:ArtmedBookman,2006.

ELKONIN,DaniilBorissowitsch. Psicologia do jogo.SãoPaulo:MartinsFontes,1998.

GEE,JamesPaul.What video games have to teach us about learning and literacy.NewYork:Palgrave/Macmillan,2003.

MÉTODO FÔNICO X CONSTRUTIVISMO: UM DIÁLOGO ENTRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NEE’S

TaniaMariaGarridodeSouza-FAAG-tania.garrido@faag.com.brVanessaCristinaBarbosaTepedino-FAAG-vanessacblj@hotmail.comAnneChristieRondinaSartori–FAAG-anne.rondina@gmail.comFabianaMartinsdaSilva–FAAG-fabmartins12@hotmail.com

INTRODUÇÃONosúltimosanos,oBrasiladotouateoriaconstrutivistacomoformadeconstruçãodoconhecimentoegarantiadesucessonaalfabetização.CríticasaosmétodostradicionaiseinspiradadateoriadodesenvolvimentodePiaget,oconstrutivismosetornouatendênciadosdiasatuais.Cadainstituiçãodeensino,adotaumaformadeabolirtudoquelembraométodotradicional,acreditandoqueacriançaporsisó,vaiaprenderaler.MaseascriançasqueapresentamNecessidadesEducativasEspeciais(NEES)?Comooprofessorespecialistadaeducaçãoespecialpoderácontribuirparaoprocessodealfabetização?Aprincipaldificuldadedofracassoescolarconcentra-senasuagrandemaioria,nosalunosqueapresentamNecessidadesEducativasEspeciais (NEES).Os profissionais da educação especial, buscamatender as necessidades do aluno de forma a garantir a autonomia, o acesso,a permanência e a participação efetiva na escola.Na presente pesquisa, buscamos compreender a dinâmica deste trabalho e se o professor temconhecimentodométodofônicocomoalternativainseriroalunocomNEESnomundoletrado.

OBJETIVOSOtrabalhotemcomoobjetivogeralrefletirsobreaimportânciadautilizaçãodométodofôniconasintervençõespedagógicasdoAEEemoposiçãoàspráticasconstrutivistasutilizadascomosalunoscomNEESparaaaquisiçãodashabilidadesdaleituraedaescrita.OsobjetivosEspecíficossão:avaliaroconhecimentoqueoprofessordaeducaçãoespecialsobremétodofônico;identificarseoprofessordoAEEsabediferenciarateoriaconstrutivistaeométodofônico;avaliarosrecursosutilizadospeloprofessordaEducaçãoEspecialnaaquisiçãodaleituraeescrita;analisarseoprofessorbuscasolucionarosentravesqueoimpedemdeobtersucessonoprocessodeensinoeaprendizagemdaleituraedaescritadosalunoscomNEES.

METODOLOGIAPesquisaserábaseadaemautoresquediscorremsobreométodoconstrutivistaeométodofônico,artigoscientíficosequestionáriodeinvestigaçãocomprofessoresdaEducaçãoEspecialnoMunicípiodeAgudos–SP.Nossapesquisaserádecunhoqualitativo,ondebuscaremosnospreocuparcomoprocessoenãosimplesmentecomosresultadosobtidos“[...]procurandoexplicarsuaorigem,suasrelações,mudanças”(TRIVIÑOS,1987,p.129).

RESULTADOS E DISCUSSÕESAfunçãodoprofessordaeducaçãoespecialnoAtendimentoEducacionalEspecializado(AEE),apósoestudodecaso,concentra-seemumplanodeaçãoqueiráintervirebeneficiarnasdificuldadesexistentes.Ométodofônico,colaboraparaaconstruçãodascompetênciasparaacorrespondênciagrafofonêmicas,desenvolvendoaaquisiçãodaleituraaquisiçãodaleituraedaescritademodolúdico,prático,sistemáticoeprogressivo.Justifica-searelevânciadopresentetrabalhoumabrevereflexãosobreautilizaçãodométodofôniconoprocessodealfabetizaçãocomoinstrumentodeapoioparaumaaprendizagemsignificativaeprocessual.Valeressaltarqueaaprendizagemocorredurantetodaavidaeosucessoresultadorespeitopelasetapas,peloritmodedesenvolvimento.

CONSIDERAÇÕES FINAISAspráticaspedagógicasutilizadaspelosprofissionaisdaeducaçãoespecial,sãotemasbastantediscutidos.Entretanto,háresistênciaoudesconhecimentodautilizaçãodométodo fônicocomo instrumentodeapoioouatémesmocomoprevençãodasdificuldadesdeaprendizagem.Este impasseacabaatrapalhandooprocessodaaquisiçãodaleituraedaescritadealunoscomNEES,poisosprofissionaisdaeducaçãonãoentendemqueestesalunosnecessitamumtempomaiorparadesenvolveraconsciênciafonológicaedeformasistemática,fazercorrespondênciagrafonômicas.ÉindispensávelotrabalhocolaborativoeconhecimentoentreoprofissionaldaeducaçãoespecialeaprofessoradasalaregularparaosucessodoalunocomNEES.Aaprendizagemnãoocorresozinha,énecessáriomediaçãoeintervençãoquecontribuicomasnecessidadesespecíficasdoaluno,independentementedométodo.

REFERÊNCIAS

CAPOVILLA,A.G.S.;CAPOVILLA, F. C. Alfabetização Fônica e construindo competência de leitura e escrita e Alfabetização método fônico.4.ed.revisadaeampliada.SãoPaulo:2007

CAPOVILLA,A.G.S.;CAPOVILLA,F.C.Alfabetização método fônico.5.ed.SãoPaulo:EditoraMemnom,2010.

CAPOVILLA,A.G.S.;CAPOVILLA,F.C.Problemas de leitura e escrita.5.ed.SãoPaulo:EditoraMemnom,2007.

FERREIRO,Emília.Reflexões sobre alfabetização.24.ed.SãoPaulo:Cortez,2001.

FERREIRO,E.;TEBEROSKY,A.Psicogênese da língua escrita.PortoAlegre:ArtesMédicas,1985.

O BRINCAR E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

FabianaXavierVieiraZanella,FAAG-fabiana.zanella@faag.com.brRenataCristinaAlvesConceição,FAAG-arenata2005@ig.com.br

INTRODUÇÃOEsteresumoéresultadodepesquisaconcluídacomoTrabalhodeConclusãodeCursodeEspecializaçãoemEducaçãoInfantilapresentadoàFaculdadedeAgudos. O brincar tem obtido papel significativo no desenvolvimento infantil, pois ao longo dos anos, percebeu-se que brincar permite que acriançadesenvolvahabilidadesmatemáticas,sociais,ampliaorepertóriode linguagemeantecedeaalfabetização.Dessemodo,a relaçãobrincaredesenvolvimentotornam-seumcampoamploepotencialparaaobservaçãosistemáticaeaindaparafundamentareembasarmetodologiasdetrabalhocomacriança.Assim,apósaobservaçãosistemáticadobrincar,podem-seestabelecerestratégiasdeaprendizadoeacompanhamentospsicológicos,no casode criançasquenecessitem.O trabalhoapresentouo seguinteproblemadepesquisa:Emquaisaspectosobrincar podecontribuir paraodesenvolvimentoinfantil?

OBJETIVOEvidenciarascontribuiçõesqueobrincarofereceaodesenvolvimentoinfantil.

MATERIAL E MÉTODOSO estudo realizado constitui-se de uma pesquisa bibliográfica apoiada em livros e artigos científicos que abordam o brincar e sua relação com odesenvolvimentodacriança.Osautoresestudadosforam:Piaget(1990),Kishimoto(2005;1997),Negrine(2000)eVygostky(1989).Apósselecionarosmateriais,livros,artigosetrabalhos,foirealizadoleituraefichamento.

RESULTADOS E DISCUSSÕESDesdeos temposmaisremotosobrincar fazpartedavidadoserhumano.Acriançaaobrincarexpressanecessidades,desenvolvepotencialidadese,vencedesafiosquedizrespeitosomenteaela.Essesdesafiosprovocamopensamento,exercitamhabilidadeseconduzemacriançaaníveisdedesempenhoquesóaçõesinterioresconseguem.Abrincadeiraéoprincipalmarcodainfância,destaformapode-seafirmarqueacriançaquandobrinca,temumavidamaissaudávelefeliz.Quandobrinca,acriançadesenvolveváriashabilidadestaiscomo:pensar,analisar,refletirecompreenderconceitos,alémdisso,acriançacriaumasituaçãoimagináriapossibilitandoodesenvolvimentodopensamentoabstrato.Ascapacidadesadquiridasfacilitarãonofuturoaresoluçãodeproblemas,habilidadeseconhecimentos.Acriançaestáemconstanteaprendizadosobreomundoesobresimesmo.Piaget(1990),afirmaqueocomportamento infantildurantebrincadeiras livres,devemserclassificadosemestágiossucessivos,quevãodabrincadeirapuramentesensório-motoraatéaquelaenvolvendoelaboraçãodoprópriopensamento.A criançasedesenvolvenãoapenasfisicamente,mais intelectualmenteatéchegaràidadeadulta.Vygotsky(1989)explicaqueabrincadeiraévistacomoumaatividadesocialdacriança,cujanaturezaeorigemsãobasesparaconstruirsuapersonalidadeecompreensãodarealidadeaqualpertence.Abrincadeiratambéméumaricafontedecomunicação,poismesmonabrincadeirasolitária,defazdeconta,acriançaimaginaqueestáconversandocomalguémoucomosprópriosbrinquedos.Consequentemente,alinguagemédesenvolvida,ampliandoovocabulário,orepertórioeaprimorandoapronúnciadaspalavras.

CONSIDERAÇÕES FINAISConcluímosquenasbrincadeirasacriançaadquirecomportamentosqueserãorefletidosnaidadeadulta,promovendoexperiênciassociais,queirãocontribuircomodesenvolvimentocognitivo,deformaindireta(possibilitandoatrocadepapéis,ouseja,secolocarnolugardooutro)oudeformadireta(permitindoapercepçãodecomoéooutro).Porfim,constata-sequeacriançaseconstróicomosersocialaointeragircomooutroeomundo,aointeragirludicamentecomomundo,vaidescobrindoomundoeasimesma,vaiorganizandooseuinteriorapartirdasvivênciasnoseumeioexteriorecomoseuinterior,demonstrandoqueobrincarapresentaumafunçãodedestaquenoseucrescimentoedesenvolvimento.

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O CONCEITO DE INTERTEXTUALIDADE E A TECNOLOGIA

AntoniaAparecidaFloresSaggioro–FAAG-tuca.flores@terra.com.br

INTRODUÇÃOOpresente texto é o resumo de um artigo apresentado à disciplina de “Teorias daNarrativa” do curso deMestrado em LiteraturaComparada daUniversidadedeMaríliacomopartedaavaliaçãodadisciplina.OtextodeGenettequeservirádebaseteóricaparaoconceitodeintertextualidadeéo livroPalimpsestes(LaLittératureauSecondDegré),deGérardGenette,quediscutea transtextualidade,ouseja,asrelaçõesestabelecidasentreostextos.Otítuloconsistenumametáforadapráticatranstextual,umavezquepalimpsestoeraumpergaminhofeitodecourodeanimais,utilizadoereutilizadoparaescrever;comoeraummaterialdedifícilpreparação,oprocessodereciclagemereaproveitamentoerafundamental.Assim,removia-seseguidamenteaescritaanteriorparareutilizaropergaminho,demodoqueostextosacabavamporsercompostospordiversascamadasque,mesmoraspadas,apareciamsobonovotexto.Portanto,umpalimpsestoeraumtextocujaescritaanteriordeixava-seentrevernanovaescrita.Destaforma,emsentidofigurado,palimpsestosseriamhipertextosoutodasasobrasoriundasdeumaoutraobraanterior,sejaporinfluência,imitaçãooutransformação.

OBJETIVOConceituarostiposdeintertextualidadesegundoGérardGenette.Relacionarintertextualidadecomatecnologia.

MATERIAL E MÉTODOSOestudobaseou-sefundamentalmentenolivroPalimpsestes(LaLittératureauSecondDegré),deGérardGenette,mastambémserviu-sedepesquisabibliográficaapoiadaemlivroseartigoscientíficosquediscorremsobreintertextualidadeetecnologia.Apósselecionarosmateriais, livros,artigosetrabalhos,foirealizadaleituraefichamento.

RESULTADOS E DISCUSSÕESGenette destaca cinco tipos de transtextualidade: intertextualidade, paratextualidade, transcendência textual, hipertextualidade e arquitextualidade.Assim,segundoocrítico,aintertextualidadeéoprimeirotipoderelaçãoentretextos;compreendeacapacidadedeumtextodecitaroutrotexto.Osegundotipoderelaçãotranstextualéaparatextualidade,ouseja,ofenômenoqueserefereatodososelementosqueestãoaoladodotexto,explicaçõesnecessáriasquetambémfazempartedotexto,tudooquecercaotexto.Umaepígrafe,porexemplo,configura-secomoelementoextratextual,apresençadepequenostítulosousubtítulosoupalavraseexpressõescolocadasemdestaquenocorpodotexto,chamandoaatenção,tambémsãoexemplosdeparatextos.Atranscendênciatextualéametatextualidade,oumelhor,arelaçãodecomentárioqueuneumtextoaoutrotextosem,contudo,nomearnecessariamenteesteoutro texto.Aqui se configuraa relaçãode crítica textual; éo terceiro tipode relaçãoentreos textos, nomeadopelo teóricofrancês.Algunsexemplosseriamtextosdehistóriadaliteraturaoudecríticaliterária.OquartotipoderelaçãoesquematizadoporGenetteéchamadodehipertextualidadeouqualquerrelaçãoqueuneumdeterminadotextoaoutro,salvoarelaçãodecomentárioquejáfoianteriormenteexplicitada.Nesteitemevidenciam-seosconceitosdehipertextoehipotexto:ohipertextoéotextoqueresultadeoutro,ouseja,otextoconstruído:aparáfrase,aparódia,aapropriação,etc.;ohipotextoéafonte,omodelo,ainspiração,ainfluência,otextoqueéreferidoeservedereferênciaparaaconstruçãodohipertexto.AúltimacategoriatranstextualpropostaporGenetteéaarquitextualidadeoucaracterizaçãodotexto.Adeterminaçãodoarquitextoétarefadoleitoredacrítica.Aconsciênciadatranstextualidadeampliaasignificaçãodeumtexto,multiplicando-lheaspossibilidadesdeinterpretação.

CONSIDERAÇÕES FINAISPortanto,emmaioroumenorgrau,nossasexperiênciascomtextossempresofrerãoinfluênciasimplícitasouexplícitasdenossabagagemcultural.Naverdade,aintertextualidadesempreexistiu,masoqueéprópriodaépocarepresentadaporGenetteéaconsciênciacríticadofenômeno,oseuestudoeacriaçãodenomenclaturasparaaspráticastranstextuais.Valelembraraindaqueatecnologiapopularizouohipertexto.Ostextosnosmeiosdigitaisoferecemincontáveispossibilidadesdeleiturapormeiodoslinksoujanelas.Éumaleituranãoconvencional,nãolinear,quepromoveainteratividadedoleitorcomotexto,permitindoaesseleitordecidiradireçãoaseguirnasuaviagempelaleitura.Aintertextualidade,emsuasdiferentesformasdemanifestação,estápresentenostextos,sejamelesconvencionaisoudigitais,estabelecendodiálogosimportantesparaa leituraecompreensãodossentidos.

REFERÊNCIAS

BARROS,D.L.P.eFIORIN,J.L.(orgs.).Dialogismo, Polifonia e Intertextualidade:emtornodeBakhtin.SãoPaulo:Edusp,1994(EnsaiosdeCultura,7).

CAMPEDELLI,SamiraYoussef.JoséJ.Veiga. Literatura Comparada.SãoPaulo:AbrilEducação,1982.

CARVALHAL,TâniaFranco.Literatura Comparada.SãoPauloÁtica,2006.

GENETTE,Gérard.Palimpsestes La Littérature au Second Degré.EditionsDuSeuil,1982.

HUTCHEON,Linda.Poética do Pós-Modernismo-História–Teoria-Ficção.RiodeJaneiro:ImagoEd.,1991.

JENNY,Laurent.A Estratégia da Forma in Poétique.Revistadeteoriaeanáliseliterárias–Intertextualidades.Coimbra:Almedina,1979.

NITRINI,Sandra.Literatura Comparada–história,teoriaecrítica.SãoPaulo:EDUSP,1997.

O MÉTODO CONSTRUTIVISTA E O ENSINO CONTEMPORÂNEO: PERTINÊNCIAS E APLICABILIDADES

AnaBeatrizBuosoMarcelino–UNESP-abbuoso@bol.com.brEdimarMarcelino–UNESP-edilmar.marcelino@ig.com.br

INTRODUÇÃOOpresentetrabalhoabordasobreaspossíveisaproximaçõesepertinênciasdométodoconstrutivistaemanteparoàcomplexidadedoprocessodeensino-aprendizagemdosdiasatuais.Dessaforma,atravésdeumdebate teóricoaliadoàpesquisaação,serãodiscutidosconceitosrelevantesà temática,visandoobjetivartalpressuposto:asreaiscontribuiçõesapreciadasportalmétodonapráticadocente.SegundoOliveira(1988),ométodoconstrutivistapodeserconsideradocomoumsistemaeducacionalqueinstaurouumanovavisãosobreoprocessodeensino-aprendizagem,questionandoosmétodostradicionais de ensino e apontando novos caminhos a serem desvendados. LaTaille (1992) elucida sobre as contribuições de Vygotsky, Piaget eWallon,comopensadoresdaepistemologiadoconhecimentoàluzdoconstrutivismo,ouseja,emcomoseoriginaoconhecimentocientíficonacriança,consolidandoumanovavisãosobreoprocessodeinteraçãoentresujeitoeobjetodaaprendizagem.Dessaforma,oconstrutivismoaparececomométodoaser investigado,consolidando-seassim,comoumadasprincipais ideiasquesesomamaosatuaissistemasdeensino-aprendizagem,procurandovalorizarerespeitaracriança,seuslimiteseinteressespeloaprenderdentrodeumprocessocontínuo,comopeçasvariantes,cabendoaoprofessorodomíniodosaberedosaber-fazer,ametodologiadoprocessodeensino-aprendizagemcomopráticasocialtransformadoraedemocrática,partindodeaçõesvoltadasàconstruçãoeinteração,aovínculodosconteúdosàrealidade,ainteratividadeentresieooutro,gerandoassim,umaaprendizagemsignificativaeprazerosa,baseadanaexperiênciadaprópriavida.

OBJETIVOSInvestigaredebaterpertinênciasteóricasvoltadasasuaaplicabilidade;Verificaraeficáciadométodoesuarelevânciaparaoaprendizadoatravésdaanálisedosdadoscoletadospeloexperimentodapesquisaediscutirosresultadosapresentados,suacomplexidadeeapontarcaminhosreflexivossobretalpráticapedagógica.

MATERIAIS E MÉTODOSApesquisa será amparadapelométodode pesquisa açãoqualitativo emeducação (Triviños eThiollent), apoiado pela pesquisa bibliográfica, à luzda teoriaconstrutivista.Osmateriaisutilizadosparaoexperimentoserãoembasadospelosrecursospedagógicosconvencionais,comoaparelhosdemultimídias,giz,lousa,materiaisexpressivos,eoutrospertinentes.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAtravésdaamostragemcoletada foi possívelobservarqueosistema tradicionaldeensino,amparadopelométodo fônicodealfabetização, comoasoletraçãoesilabação,sãoeficazesnoquediz respeitoaoprocedimentomecânicodoaprender.Noentanto,esseprocedimentoapresentoualgunsaspectosaseremrevistos,noquedizrespeitoàênfasedemasiadanoscódigos;apeloàmemóriaeàfaltadecompreensão;poucacapacidadedemotivarosalunosàleituraeescrita;artificialidade;embasamentonaconsciênciafonológica.Jáoprocedimentoembasadopelométodoconstrutivistademonstrousolucionareapontaroutroscaminhosparaaaquisiçãodoconhecimento,reformulandoosmétodosfonéticos,aperfeiçoando-osatravésdaparticipaçãoativadoaluno,seuaspectoexpressivo,dialógicoeglobal(partindodotodoparaaspartes),universalizandooprocessodealfabetização.

CONSIDERAÇÕES FINAISAtravésdoestudorealizadopode-seafirmarqueatualmenteédifícildecidireargumentarentreumafilosofiaeoutra,comoamaisatraenteeoueficaz.Caberiaentão,aoeducador,diagnosticarsuarealidade,partirdelaeseroagentecriativodeseumétodo,resgatandotodasaspositividadesteóricas,aglutinandoconceitosquesesomamaumapráticaúnica,caracterizadapelaacriatividadedocenteepelohibridismo.Cadasaladeaulaapresentaumdiagnóstico,cadaalunoéumsercomplexoenãoexisteummétodofundamental,este(s)deve(m)serpensado(s),gerado(s),criado(s)esomado(s)àpráticadocente,vistaqueoeducadortambéméumaprendente.

REFERÊNCIAS

LATAILLE,Yves;OLIVEIRA,MarthaKohlde;DANTAS,Heloysa.Piaget, Vygotsky e Wallon:TeoriasPsicogenéticasemdiscussão.SãoPaulo:Summus,1992.

OLIVEIRA,MartaKohlde.PensaraEducação:ContribuiçõesdeVygotsky.In:Piaget-Vygotsky:novascontribuiçõesparaodebate.SãoPaulo:Ática,1988,p.51–81.

THIOLLENT,Michael.Metodologia da Pesquisa-Ação.SãoPaulo:Cortez,2002.

TRIVIÑOS,AugustoA.C.Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: apesquisaqualitativaemeducação.SãoPaulo:Atlas,1987.

GESTÃO DE PESSOAS

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GESTÃO DE PESSOAS

A CONTRIBUIÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NA INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO DE INDIVÍDUOS PERTENCENTES A GRUPOS DE MINORIA

FernandaSerotiniGordono–FAAG-fernanda.gordono@faag.com.brMarcioLuizCodogno–FAAG-marcio.codogno@faag.com.br

ThiagoThadeuDiasPaluan–FAAG-thiago.paluan@faag.com.br

INTRODUÇÃOOtrabalhoapresentaumaanálisesobreoimpactocausadonomercadodetrabalho.Geriradiversidadeéumdesafioeaomesmotemposetornaumdiferencialparaainstituição,poishojeseviveemumpaísmulticultural.Abuscapelaconstruçãodoensinosuperiorinclusivoéaquelanoqualainstituiçãopassaaincorporaremseusprojetospolíticos-pedagógicosopotencial,acriatividadeeaculturadecadaaluno,sendoelediversoounão.Aoincorporaressasdiferenças,ainstituiçãodeverácapacitarseuscolaboradoreseeducadoresparaquepossamacolheradiversidadedosalunos,reconhecerevalorizarasdiferentescapacidades,suaspráticasusuaisdetrabalhoparaqueoalunoencontrenainstituiçãoumambienteadequado,semdiscriminação,quelheproporcioneomelhoraprendizadopossível,tantoacadêmicocomosocialeprepare-oadequadamenteparaomercadodetrabalho.

OBJETIVOSParaoestudoforamconsideradosindivíduostantoportadoresdenecessidadesespeciaisbemcomocomdéficitdecompetência.Otrabalhotemcomoobjetivomostrarseosalunoseex-alunosdasinstituiçõesdeensinosuperiorestudadasforamabsorvidospelomercadodetrabalhoesefazerumcursosuperiorcontribuiparasuaempregabilidade.

MATERIAIS E MÉTODOSPara realizar a pesquisa, foi utilizada umapesquisa qualitativa, foramescolhidos 10 alunos e ex-alunos de quatro instituições de ensino superior.Tambémforampesquisadasbibliografiasparacomporo referencial teóricoeembasarparaasperguntasdaentrevista,ondeosmesmosrelataramsobreainfluênciadecursaroudetercursadoumagraduaçãoparasuainserçãodomercadodetrabalho,tambémfoirelatadosobreaparticipaçãodainstituiçãoparaajudá-losnessabuscaeseasempresasestãobuscandoamãodeobradeindivíduospertencentesdegruposdeminorianomercado.Buscou-seametodologiadaentrevistanãoestruturada.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAscircunstânciaseconômicas,mercadológicaseasinovaçõestecnológicascompõemoambienteorganizacional,assimcomoalegislação,ascondiçõespolíticas,sociaiseculturaisexternasàorganização.Juntos,essescomponentesambientaisinfluenciamaformacomoumaorganizaçãoopera.Portanto,incluiremseuquadrodetrabalhoindivíduospertencentesagruposdeminoria,éumarealidadecadavezmaisconstanteparaasempresas,umavezqueexisteaobrigatoriedadedasleisquantoàcontrataçãodessesindivíduos.

CONSIDERAÇÕES FINAISApesquisaconstatouque60%dosalunoseex-alunosdasinstituiçõespesquisadas,entrevistadosestãoempregados.Poroutrolado,nãofoiconstatadonenhumcargodeliderançaocupadoporportadoresdedeficiênciafísica,oscargosquepossuempessoaspertencentesaosgrupospesquisadosnoestudoforamnaáreaoperacional, limpezaeserviçosgerais.Agestãodadiversidadeéumtemanovonocontextoeducacionaleorganizacional.Oquelevouaconcluirqueaspesquisassobregestãodadiversidadeprecisamserincrementadasemtermosdecomplexidadeevolume,nointuitodeseconhecermelhorosefeitosdessavariávelnocontextoeducacional(BELLAN,2002).Constatou-sequeasempresasestãocontratandoessetipodemãodeobraporumaexigênciadaleienãoporacreditaremnopotencialdessesindivíduos.Asinstituiçõesdeensinosuperior,mesmocompolíticasdeinclusão,nãosepreocupamemencaminhá-losaomercadodetrabalho.Comisso,asinstituiçõesdeensinosuperiorperdemumaoportunidadedefazerusodainclusãodessesprofissionaisaomercadodetrabalho,comoummarketingpositivoparaainstituição,queseriavistapelasociedadecomoumainstituiçãoengajadacomaResponsabilidadeSocialeumdiferencialparaosindivíduospertencentesagruposdeminoria,queaosequalificaremprocurariamestudarnessasinstituiçõesondesaberiamqueháapreocupaçãocomasquestõessociaisacercadainclusão,principalmentequantoasuacolocaçãonomercadodetrabalho.

REFERÊNCIAS

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BELLAN,A.C.D.Diversidadeediscriminação.In:DIAS,J;FREIRE,L.(Org.).Diversidade:avançoconceitualparaeducaçãoprofissionaleotrabalho.Ensaiosereflexões.1ed.Brasília:OIT,2002,v.1,p.15-24.

BRYAN.J.H,;The diversity imperative. In. Executive Excellence,July1999.

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COXJr.,T.A comment on the language of diversity Organization,1994.v.1,n.1,p.51-58.

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GIL,A.C.Gestão de Pessoas.EnfoquenosPapéisProfissionais.SãoPaulo:Atlas,2006.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA NO MERCADO DE TRABALHO

MarianeMachadoGonçalves–FAAG-mah_mrn1604@hotmail.com

INTRODUÇÃOOstemasResponsabilidadeSocialeInclusãoSocialestãoemevidência,sejanamídiaquantonogoverno,aLein°8.213/91vigoradahámaisde20anos,visagarantira InclusãodosDeficientesFísicosnoMercadodeTrabalho.A legislaçãodeterminaumacotade2%a5%dosseuscargoscombeneficiáriosreabilitados,oupessoasportadorasdedeficiências,nasempresascom100oumaisempregados.IncluirasPDD´s(PessoasPortadorasdeDeficiência) ou tambémosPNE´s (PortadoresdeNecessidadesEspeciais) nomercadode trabalhoenvolve, discutir as práticasdegestãodasorganizações,especialmentedasquevisamlucro,notocanteàéticaeàresponsabilidadesocial,temascadavezmaisenfocadosatualmente.

METODOLOGIA E OBJETIVOSAtravés de uma pesquisa bibliográfica procurou-se retratar a história dos deficientes no decorrer dos séculos e como são vistos na sociedadecontemporânea,alémdeanalisaraposturasocialdasempresasqueaindaresistememcontratarportadoresdedeficiênciapornegligenciaremasleisepossuíremumpensamentolimitantedequepessoasportadorasdedeficiênciasãomenoscapacitadasparaocuparemcargosquedemandamatençãoehabilidadestécnicas.

RESULTADOS E DISCUSSÔESRegistroshistóricoscomprovamquevemdetemposaresistênciaparaaaceitaçãosocialdasPPD´s,edemonstramcomoassuasvidaseramameaçadas.OsdadoshistóricosdescritosporMisès(1977)revelamessaevidência.AsPPD´seramvistascomocapazesdecorromperaspartessãsdasociedade,eaignorânciaculturalprevalecente,geravacontraelascondutasatualmenteconsideradascriminosas.Notamos atualmente, que a sociedade começou a organizar-se coletivamente para enfrentar os problemas e para melhor atender a pessoa comdeficiência.Aconscientizaçãodosdireitoshumanosedanecessidadedaparticipaçãoeintegraçãonasociedadedeumamaneiraativasefezpresente.APPD,PessoaPortadoradeDeficiência,é,segundooDecretoFederaln.º914/93,“pessoaqueapresenta,emcaráterpermanente,perdasouanomaliasdesuaestruturaoufunçãopsicológica,fisiológicaouanatômica,quegeremincapacidadeparaodesempenhodeatividades,dentrodopadrãoconsideradonormalparaoserhumano”.Seoutroraincluirpessoaserasomentepermitiremquefrequentassemlugaresetivessemacessoaeducação,atualmenteahistóriaédiferente,inclusãohojeabrangeomercadodetrabalhoepossuileiepuniçõesseverasparaquemasinfligirem.Deacordocomalegislação:LEINº8.213,DE24DEJULHODE1991,leidecontrataçãodeDeficientesnasEmpresas,dispõesobreosPlanosdeBenefíciosdaPrevidênciaedáoutrasprovidênciasacontrataçãodeportadoresdenecessidadesespeciais;SubseçãoIIDaHabilitaçãoedaReabilitaçãoProfissionaleArtigo93.Aempresacom100oumaisempregadosestáobrigadaapreencherde2%a5%dosseuscargoscombeneficiáriosreabilitadosoupessoasportadorasdedeficiência,habilitadas.Asempresasdevem,assim,cumpriraleiemquestão,esforçando-separaimplantarprogramasdeformaçãoprofissional,flexibilizandoasexigênciasgenéricasparaacomposiçãodeseusquadros,demodoaabrirsuasportasaessegruposocialemevidenteestadodevulnerabilidade.

CONSIDERAÇÕES FINAISConclui-se,portanto,queaconscientizaçãodosempresáriossefaznecessáriaequeosmesmosprecisamdeixardeladoaobsessãoporobtençãodelucrosepensarmaisnobemestarsocialdopróximo,deixardepensarquevãotergastosexorbitantesaoinvestiremambientesadequadosepensarmaisnograndepotencialquepoderáserdesenvolvidoemumfuncionáriodedicadoecomprometido.Emrelaçãoaosdeficienteselesprecisamtomarnotadequenãosãoincapazes,comoeramvistosantigamente.Combonstreinamentoseforçadevontade,qualquerumdelesécapazdeexerceraprofissãoquealmejam.

REFERÊNCIAS

SILVEIRA,Rachel.A Inclusão da Pessoa com Deficiência Física no Mercado de Trabalho.Disponívelem:<http://www.deficienteonline.com.br/a-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-fisica-no-mercado-de-trabalho___45.html>.Acessoem10set.2014.

MOTTA,CrislaineVanilzaSimões.O Deficiente Físico e o Mercado de Trabalho.2008.Disponívelem:<http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/sem-categoria/o-deficiente-fisico-e-o-mercado-de-trabalho>.Acessoem12set.2014.

SASSAKI,RomeuKazumi.Inclusão.ConstruindoumaSociedadeparaTodos.7.edição.RiodeJaneiro,2.006.EditoraWVA.

PRADO,AnaMariaC.CdoeMarostega,VeraLucia.A Inclusão do Portador de Necessidades Especiais em Âmbito Social e Escolar.Disponívelem:<http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/ainclusaodoportador.htm>.Acessoem05set.2014.

CONDIÇÕES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS DE TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS

EdimarMarcelino-UNESP-edilmar.marcelino@ig.com.brAnaBeatrizBuosoMarcelino–UNESP-abbuoso@bol.com.br

INTRODUÇÃOEm2013, ocorreram37.774 acidentes comcaminhões emestradas doEstadodeSãoPaulo.Muitos caminhoneiros trabalhamsobre uma jornadaexaustivaeinterruptaquechegamaté24hnasestradas.Estesprofissionais,paraaguentartaljornadaacabamutilizandodrogasoumedicamentosparasemanteremacordadosealcançaremsuasmetas.

OBJETIVOLevantarepidemiologicamentedados relativosaos trabalhadoresem transporte taiscomo: jornadade trabalho,doençassistêmicaseocupacionais,problemaspsicológicos,usodedrogasemedicamentos.

MÉTODOForamavaliados200motoristasprofissionaisquefazempartedesindicatosdacategorianoEstadodeSãoPaulo.Todososavaliadosresponderamumquestionáriocominformaçõespessoais,sendoavaliadosproblemasdesaúdesistêmica/ocupacionais,usodemedicamentosejornadadetrabalho.

RESULTADOS E DISCUSSÕESConstatamosqueasprincipaisdoençasocupacionais foram:problemascirculatórios(69%);distúrbiosdosono(89%);distúrbiospsicológicos(56%);insatisfaçãocomajornadadetrabalho(96%);usodemedicamentosdeusocontínuocomorientaçãomédica(32%);usodemedicamentossemorientaçãomédica(52%);usodedrogas/medicamentosproibidos(36%)sendoque92%járelataramterusado.Trabalhadoresqueapresentampelomenosumadoençaocupacional:100%.Ascondiçõesdetrabalhoinsalubressãoobservadasemumconjuntonãosódirecionalaoqueoempregadoroferece,mastambémascondiçõessociaisdorespeitoprofissional,condiçõesdasestradas,condiçõesdoslocaisdedescansodasrodovias,etc.Assim,finalizamosquetodososprofissionaisavaliadosqueestãohámuitosanosnestaprofissãodemotoristaedemaisocupaçõesnoramodostransportes,relatandogostaremdoquefazemenãoosvendoemoutrasprofissões,reclamandoapenasdascondiçõesapresentadaspelosempregadores,ondeoexcessodetrabalhadofazcomqueabdiquemsuasfamílias,suasaúdeeconsequentemente,suarealizaçãonaqualidadedevidaaliadoaqualidadedotrabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAISAtravésdosresultadosencontrados,concluímosqueoexcessoda jornadadetrabalhoeascondiçõesoferecidasaostrabalhadoresemtransportesrodoviáriosdoEstadodeSãoPaulo,acarretamdoençasocupacionaisespecíficasparaestegrupodetrabalhadores,dadosestes,poderiamserutilizadopelosjuristas,sindicatoseempregadoresnaavaliaçãodascondiçõesdetrabalhoeriscosocupacionais.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA,IldebertoMunizde.Agestãocognitivadaatividadeeaanálisedeacidentesdotrabalho.Rev. Bras. Med. Trab.,BeloHorizonte.Vol.2.N.4.p.275-282,out-dez,2004. ALMEIDA,IldebertoMunizde.Trajetóriadaanálisedeacidentes:paradigmatradicionaleosprimórdiosdaampliaçãodaanálise.Interface–Comunic.,Saúd,Educ.,v.10,n.19,p.185-202,jan/jun2006.

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MADARENA,JulianaWolfBueno.Saúde Mental no Trabalho.W.Educacional.Brasília,2011.

MARCELINO,Edilmar.Uso indiscriminado de medicamentos causa mortes nas estradas.FarolRodoviário,p.4.SãoPaulo.Abri/mai2014.

TREINAMENTO COMO FATOR PRINCIPAL DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PESSOAIS E ORGANIZACIONAIS.

JoniAugustodaSilva-FAAG-jhny_jm@hotmail.comPauloVitorRudini–FAAG-pvrudine@gmail.com

AdelinedaSilvaPereira–FAAG-adeline.pereira@faag.com.br

INTRODUÇÃOAtualmente os problemas relacionados àmão de obra qualificada tornou-se uma das prioridades na lista de pontos a desenvolver das empresas.Encontrarumtalentoqueatendaàsnecessidadestécnicasecomportamentais,equeseadapteàculturadaempresaésemdúvidaoprincipaldesafiodaáreaderecursoshumanosedagerênciadentrodaorganização,poissãoessasáreasquetemquetomarainiciativaparaquehajamudançasnocontextoorganizacional.

OBJETIVOSAnalisaraferramentadetreinamentocomoumindicativodesucessonodesenvolvimentodoscolaboradores,nareduçãodoíndicedeturnoverenaeficáciadaorganização.

MATERIAIS E MÉTODOSOmétodousadoparaarealizaçãodotrabalhofoiumapesquisadecampoparaaidentificaçãodosproblemasqueafaltadetreinamentoocasionaparaaorganização,medindooníveldesatisfaçãodocolaboradornaorganizaçãoeapesquisabibliográfica.Deacordocomaspesquisas, foram identificadosquatro tiposdeconteúdodeTreinamento:Transmissãode Informações:aumentaroconhecimentodas pessoas: informações sobre a organização, produto, serviços, diretrizes, regras e regulamentos internos e externos. Desenvolvimento deHabilidades-melhorarashabilidadesedestrezas:habilitarparaaexecuçãoeoperaçãodetarefas,manejosdeequipamentos,máquinaseferramentas.DesenvolvimentodeAtitudes-desenvolver/modificarcomportamentos:mudançasdeatitudesnegativasparaatitudesfavoráveisdeconscientizaçãoesensibilidadescomaspessoas,comosclientesinternoseexternos.DesenvolvimentodeConceitos-elevaroníveldeabstração:desenvolverideiaseconcertosparaajudarapensaremtermosglobaiseamplos.

RESULTADOS E DISCUSSÕESInúmeros, são os objetivos de um Programa de Treinamentos dentro das organizações como: ser uma ferramenta estratégica para auxiliar nodesenvolvimentodaspessoasedaorganização;padronizaraformadetrabalhodentrodaorganização;tornar-seumindicativodereduçãodeturnovernaorganização,pessoasmotivadas,edesenvolvendoseuspotenciais, trabalhammais felizesemotivadas.Gerenciaro trabalhodoscolaboradores(TreinamentocomoPlanodeAçãoparaaAvaliaçãodeDesempenho);alavancarashabilidadesdoscolaboradores juntoaomercadoeaumentaroconhecimentotécnicoecomportamentaldoscolaboradores.ExistemváriosfatoresindicativosderesultadosdeummodulodoTreinamento,quepodemserapontadoscomo:aumentodaprodutividade;melhoriasnaqualidadedosresultados;reduçãodoscustos(retrabalhoetc.);aumentodashabilidades;elevaçãodosaber(conhecimento,conscientização);melhorianoclimaorganizacional;aumentodamotivaçãopessoalereduçãodoturnoveretc.;

CONSIDERAÇÕES FINAISConformeosobjetivosestabelecidos,conclui-sequeo trabalhopossibilitounodesenvolvimentodeumapropostade treinamentoviável,eque trarábenéficosrelevantestantoparaaempresaquantoparaoscolaboradores.Paraimplantaçãodeumagestãodetreinamentotendehaverumacompreensãoentreaempresaeosseuscolaboradores,poisessagestãoestásendoimplantadaparamelhorardesenvolvimentodoscolaboradorese tambémpara fazercomqueaempresatenhaummaior lucroeconsequentementevalorizarmaisseuscolaboradores.Ecomisso,podemosconcluirtambémqueafaltadetreinamentoadequadodentrodasempresaspodemocasionarafalênciadetalecomissoafaltadeempresa,epor isso,asmesmaseseuscolaboradores,devemseunirparaquepossamfocaremmelhorarecomeçaraconhecerasinovaçõesdomercado,emelhorandosuashabilidadeseconhecimentosparaquepossamusardiariamentedentrodasempresaselevaremparaorestodavida.

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VENDAS DE VESTUÁRIO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO COMPORTAMENTO DO PROFISSIONAL DE VENDAS DE ANGOLA E BRASIL

ElsaAuroraKalitangui,FAAG-elsaaurora06@hotmail.comFranciscadeFátimaArturAndré,FAAG-franciscaartur1@hotmail.com

ZenildoLuizdeAbreu–FAAG-zenildo.abreu@faag.com.br

INTRODUÇÃO EstetrabalhopropõeumaanálisecomparativadocomportamentodosprofissionaisdevendasdospaísesdeAngolaeBrasil,considerandoaculturadessesdoispaísescomofatorinfluenciadornocomportamentodestesprofissionais.SegundoKotler(2006,p.173)“aculturaéoprincipaldeterminantedocomportamentoedosdesejosdeumapessoa”.Baseadonoconceitomencionadoéprovávelquesepossavisualizarocenáriodocomportamentodevendasdealgunsprofissionaisangolanosebrasileiros.Paraummelhorentendimento,éimportanteanalisarocomportamentodosvendedoresdeambosospaísesparaidentificaratéquepontoaculturapodeserumfatorinfluenciador.Sendoaculturaumfatorinfluenciador,ésalutaranalisaratéquepontooprofissionaldevendassepreocupaemanalisarasipróprio,ouseja,comoeleidentificasuasforçasefraquezas,nabuscadoseubomdesempenhocomoprofissional,diantedoexposto,estapesquisairáapresentarocomportamentodosprofissionaisdevendasdeAngolaeBrasil.

OBJETIVOSOobjetivodestapesquisaéanalisarocomportamentodosprofissionaisdevendasdeAngolaeBrasil.Osegmentodevestuáriosondeanalisar-se-abuscandoidentificaraspossíveisvariantes,destaforma,apresentarrecursosquepossamaprimoraraqualidadenoprocessodevendas,destaformabusca-se:Identificarseosprofissionaisdevendasatuamnaáreadevidoàscircunstânciasouporqueaprofissãofazpartedesuavocaçãoouaptidão;Identificarosfatoresinfluenciadoresnocomportamentodosprofissionaisdevendas.

MATERIAL E MÉTODOSAbibliografiacomotécnicatemporobjetivoadescriçãoeaclassificaçãodoslivrosedocumentossimilares,segundocritériostaiscomoautor,géneroliterário,conteúdotemáticos,dataetc.Dessatécnicaresultamrepertórios,boletins,catálogosbibliográficos.Eéaelesquesedeverecorrerquandosevisaelaborarabibliografiaespecialreferenteaotemadotrabalho(SEVERINO,2002,p.77).Baseadonoconceitoacima,seráelaboradoumapesquisabibliográficaeaplicadoumquestionárioparalevantamentodedadosjuntoaosprofissionaisdevendadeAngolaeBrasil,formatandoassimapesquisadecampo.

RESULTADOS E DISCUSSÕESSegundoMinicucci(2011),pode-sedizerqueocomportamentodevendaéumaformadeanalisarcomooprofissionaldevendasecomportadiantedosdesafiosdoseucotidianoenoqueconcerneaformadeserelacionarcomosclientes.ParaGartner(1981),vendaéumprocessoemqueoprofissionaldevendascriaempatiacomocliente,afimdeentenderosdesejoseasnecessidadesdosclientesdemodoaobtersucessosnasvendas,eparaissoénecessárioquehajatreinamento.ParaKotler(2006,p.623),osclientesdehojeesperamqueosvendedoresconheçamprofundamenteoproduto,quecontribuacomideiasparamelhorarasoperaçõesequesejameficienteseconfiáveis.Esserequisitoexigedasempresasuminvestimentomaisaltoemtreinamentodevendas.Destaforma,umadastécnicasutilizadasnaelaboraçãodeumaestratégiaequepermiteaessesprofissionaisteremumavisãoholísticaousistêmicaéidentificarasoportunidadeeameaças,forçasefraquezaséa“AnáliseSWOT”.

CONSIDERAÇÕES FINAISOestudoapresentadoabordaquestõesculturaisedestacaanecessidadedeinvestimentoemtreinamentoporpartedasorganizaçõesetambémdosprópriosprofissionais,oassuntodesenvolvidotemporobjetivocontribuirparaoentendimentonestenichodemercado,amaiorcontribuiçãoparaoestudoéapesquisadecampo,noentanto,amesmaestáemdesenvolvimento,pormeiodestetrabalhodecampo,proporcionaráaoestudoumembasamentodemaiorclareza,poisoresultadocontemplaráocomportamentodoprofissionaldevendas.Entretantonoquetangeaoconceitoteórico,pressupõe-sequeaelaboraçãodeumaestratégiabaseadaemdesenvolvimentodetécnicasdevendas,hágrandeprobabilidadedeobter-seêxitodatarefadevendasdosprofissionaisobjetodesteestudo.

REFERÊNCIAS

KOTLER,P. Administração de marketing.12.ed.SãoPaulo:PearsonPrenticeHall,2006.

MINICUCCI,A.MPsicologia aplicada à Administração.5.ed.14.reimpr.SãoPaulo:Atlas,2011.

SAMARA,B.S.Comportamento do consumidor:Conceitosecasos.SãoPaulo:PrenticeHall,2005.

SEVERINO,J.A.Metodologia do trabalho científico.SãoPaulo:CortezEditora,2006.

TEIXEIRA,R.et.al.Gestão e Planejamento de Marketing.RiodeJaneiro:FGV,2012.

GESTÃO EMPRESARIAL

A GESTÃO DA INOVAÇÃO COMO ALAVANCA DE COMPETITIVIDADE PARA A MICRO E PEQUENA EMPRESA

Rodrigo Cesar Vasconcelos - Anhanguera Educacional – Unidade Norte - Bauru/SP. FASAR – Faculdade Santa Rita – Novo Horizonte/SP -vasconcelosgroup@gmail.com

INTRODUÇÃOEmumpaíscomproporçõescontinentaiseaspectossociaisedemográficosdiferenciadosporregião,surgemasfigurasdosempreendedoresregionais,quenamaioria dos casosbaseiam-senoempirismo, criatividadee grande coragempara realizar seus sonhos, contribuindo continuamente para aformaçãodanovaeconomia.

OBJETIVOSO atual estudo foi desenvolvidomediante a grande importância e concentração dasmicro e pequenas empresas em todas as regiões do país, epela oportunidadediante doaumentoda competitividadeempresarial, proporcionadapelo amadurecimento e implantaçãoda cultura inovadoranosecossistemasempreendedores,portantooobjetivogeraldoestudoserácontribuirparaadisseminaçãoemultiplicaçãodaculturadagestãodainovaçãonasmicroepequenasempresas.

MATERIAL E MÉTODOSAmetodologiabásicautilizadafoiapesquisabibliográfica,baseadaempublicaçõesatuaisefocadasnaconcepçãosobreainovaçãoeseudesenvolvimentonoBrasilenomundo,atravésderenomadosautores.

RESULTADOS E DISCUSSÕESSegundodadosmaisrecentesdoInstitutoBrasileirodeGeografiaEstatística,asMicroePequenasEmpresas-MPEsrepresentam20%doProdutoInternoBruto(PIB)brasileiro,sãoresponsáveispor60%dos94milhõesdeempregosnopaíseconstituem99%dos6milhõesdeestabelecimentosformaisexistentesnopaís.Porém,umadascaracterísticasmarcantesdasmicroepequenasempresaséafragilidadediantedocenáriocompetitivobrasileiro(PORTALBRASIL,2014).Agrandedificuldadeenfrentadapelasempresasparasedestacaremnomercadocompetitivosãocausadaspelodifícilacessoaocréditoetecnologias,baixoníveldeinovaçãonosprodutoseserviços,baixoníveldeinformaçãoeconhecimento.Diantedessecenárioobserva-sequeaInovaçãoéumaalternativacompetitivainteressante,jáquetratadaexploraçãocomsucessodenovasideiasepodemosternelaaesperançaparaquetaisdificuldadeedesafiospossamsersuperados.Podemosafirmarqueainovaçãopodeestarpresentenarotinadasempresas,desdequesetorneumaprioridadeorganizacionaleiniciecomaposturadopróprioempreendedoredeseuslíderes.Osempreendedoresbrasileirospodemrecorreraváriosmecanismospúblicoseprivadosparaobteremfinanciamentoserecursosfinanceirosparaviabilizarinovações,comdestaqueparaoMinistériodaCiência,TecnologiaeInovação,oqualatravésdaFinep(FinanciadoradeEstudoseProjetos)disponibilizarecursosparaprojetosqueatendamoseditaisestabelecidos, deacordocomaestratégiadedesenvolvimentoeconômicoe social doGovernoFederal.AsempresasquerecebemamaioriadessetipodeaportesãodenominadasStartups,cujosignificadosebaseiaem“começaralgo”,possuindocaracterísticasdebaixanecessidadedeinvestimentoinicial,altarentabilidadeeformatoescalávelerepetível,ouseja,alcançarapidamentegrandecapilaridadedentrodonichodemercadoescolhido,porémseucenárioémarcadoporgrandesincertezas,massuacaracterísticaenxutaecombaixanecessidadedeinvestimentoinicialfazemcomqueoriscosejadiluído.Outrasmodalidadesdeinvestimentoexistentesequeestãoganhandoespaçonoecossistemaempreendedorsão:InvestimentoAnjo;PrivateEquity;VentureCapital;CapitalSemente;Crowdfunding.Hoje,muitomaisqueapenasespaço,osempreendedoresda inovaçãonecessitamdeacompanhamentonavalidaçãodas ideias,mentoring,networkingecapital inicialparaprototipagem,surgindoassimasAceleradorasdeStartups, determinandoaevoluçãode conceitodasantigas IncubadorasdeEmpresas.Paraquea Inovaçãopossa ser realmenteimplantadaegerida,éprecisoseguirummétodoeficaz.ParaissooManualdaGestãodaInovação:InovarparaCompetir(2009),apresentaoprocessodegestãodainovaçãocompostoporcincoetapas:LevantamentodeIdeias;SeleçãodeIdeias;DefiniçãodeRecursos;ImplementaçãoeAprendizagem.Énecessárioavaliarcontinuamenteosesforços,resultadosetransformaçõespropiciadaspelaGestãodaInovaçãoatravésdeparâmetroseindicadores,caracterizadosdaseguintemaneira:EsforçoEmpenhado;Processo;EstímuloeMotivação;AvaliaçãodeResultados.

CONSIDERAÇÕES FINAISAGestãodaInovação,épossíveldeserimplantadaemqualquertipoeportedeempresa;poistrata-sedeumconceitoamploeflexível,porémnecessitadeconhecimentosespecíficosnasáreasderecursoshumanos,estratégiaemercadologia,hajavistaqueoprocessodependebasicamentedepessoasmotivadas,capacitadasecomprometidas,alémdebemdirecionadasaosobjetivosestratégicosqueaorganizaçãopretendaalcançar.

REFERÊNCIAS

ANJOSDOBRASIL.OqueéumInvestidorAnjo.AnjosdoBrasil.Disponívelem:http://www.anjosdobrasil.net/o-que-eacute-um-investidor-anjo.html.Acessoem:10deFev.de2014.

CHIAVENATO,Idalberto.Gestão de Pessoas:onovopapeldosrecursoshumanosnasorganizações.RiodeJaneiro:Campus,1999.

DRUCKER,PeterFerdinand.Inovação e espírito empreendedor:práticaseprincípios.07.ed.SãoPaulo:PioneiraThomsonLearning,2003.

INDRIUNAS,Luís.Como funcionam as micro e pequenas empresas.Disponível em:http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/micro-e-pequenas-empresas-no-brasil1.htm.Acessoem10dejan.de2014.

INOVE.EcossistemadeInovação.Terra Forum.Disponívelem:http://inove.terraforum.com.br/noticias/Paginas/Oecossistemadeinova%C3%A7%C3%A3o%E2%80%93infographic.aspx.Acessoem:25fev.2014.

PORTALBRASIL.Mapa das Micro e Pequenas Empresas.GovernoFederal.Disponívelem:http://www.brasil.gov.br/empreendedor/empreendedorismo-hoje/o-mapa-das-micro-e-pequenas-empresas.Acessoem20dejan.de2014.

SCHIAVONI,JoséLuiz.Do Broadcast ao Socialcast:Comoasredessociaisestãotransformandoomundodosnegócios.SãoPaulo:W3GGeoinformaçãoEditoraLtda.,2009.

REIS,DálcioRobertoetal.Gestão da Inovação: inovarparacompetir:manualBrasília:SEBRAE,2009.

SEBRAE.Oportunidades de Negócios para a Pequena Empresa.Disponívelem:http://www.sebrae.com.br/customizado/sebrae2014/sebrae-2014/oportunidades.Acessoem:25jan.2014.

SCHIAVONI,JoséLuiz.Do Broadcast ao Socialcast:Comoasredessociaisestãotransformandoomundodosnegócios.SãoPaulo:W3GGeoinformação.EditoraLtda.,2009.

A IMPORTÂNCIA DO E-COMMERCE COMO FERRAMENTA DE VENDA PARA EMPRESAS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

RobertoCorrêaJunior–FAAG-prjuniorcorrea@gmail.com

INTRODUÇÃOVivemosemumperíododeacirradacompetiçãoempresarial,ondeosconsumidoresestãocadavezmaisexigenteseacomunicaçãomaisveloz,aindamaisquandooassuntoéinternet,emespecialcomércioeletrônico,ofamosoe-commerce.Asferramentasdemarketingpassamadesenvolverpapéis, fundamentaisnestecontemporâneocenáriodecomercio tecnológico.Ferrel&Hartline (2005) trazema ideiadeque todasasempresas,independentesdoporte,requeremumplanoquesejaeficazetambémumasólidaestratégiademarketingparaatingirosobjetivosemetasdelineadas.Baseadosnestecontexto,enomercadocrescenteecompetitivodecomérciodeinstrumentosmusicais,destaca-seaimportânciadoe-commerceparaqueaempresasemantenhavidaeativadiantedestemercadoquecresceacadadianoBrasil.Anecessidadedabuscapornovasferramentasquepossibilitemaempresasemantercompetitivaperanteummercadoexigenteecrescentejustificamarelevânciadestapesquisa.

OBJETIVOOobjetivodotrabalhoérefletirsobreaimportânciadautilizaçãodaferramentadee-commerceparaomercadodevendadeinstrumentosmusicaisesuautilizaçãonabuscapornovosclienteseestabilidadecompetitiva.

MATERIAL E MÉTODOSParaodesenvolvimentoadotou-seométododepesquisabibliográfica.Pesquisaestaquesedeupormeiodabuscaporpalavras-chave,estastaiscomo:e-commerce,marketing,instrumentosmusicais,comercioeletrônicoevendasnainternet.

RESULTADOS E DISCUSSÕESKotlereArmstrong(2003)definemqueomarketingtemafunçãoprincipaldelidarcomosclientes,criar,entender,comunicaretambémproporcionaraoclientesatisfaçãoevalor,natrocafeitaentreempresaeconsumidor;sendoesteopensamentodomarketingmoderno.Nãohámaisespaçoparapensamentosarcaicossobreclientesemercado.Empresasquenãoseadequamavisãocorretadeseumarketing tendemadesaparecercomotempo,fadadasaofracasso.Vivenciamosummomentoemquenãoéadequadoapenascolocaroprodutonomercado,maséprecisosatisfazerasnecessidadesdeclientesqueacadadiaestãomaiságeisemsuasbuscas,exigentesquantoaqualidadeemaisindecisosquantoasuascompras.O tempodacadernetaeanotaçãodeclientesestáchegandoaofim,easempresasprecisamentender isso,antesqueseja tarde.ParaKotlereBloom(1998),ossereshumanossãoportadoresdeinúmerasnecessidades,rotuladascomoumestadodecarência,divididasentrenecessidadesbásicasefísicas,sociaiseindividuais.Nestesentidoossereshumanosacabamporseremmoldadosporessasintervençõesqueveemsofrendo,tantoasexternas, que sãoas ligadasà culturaea sociedadenoqual estão inseridos, quantoas internasquepor sua vez sãoaquelasque sereferemàpersonalidadedapessoa; istoéoschamadosdesejos,necessidadesevontades.Nabuscapor satisfazerasnecessidadesedesejosdosconsumidores,surgeoe-commerce,tratandotodososprocessosqueenvolvemacadeiadevalorrealizadadentrodoambienteeletrônicoedatecnologiadainformação,voltadosparaocomércioviaweb,utilizando-sedeferramentascomgrandepoderdecomunicação,tendocomoprincipalobjetivoatenderasnecessidadesestabelecidasparaogerenciamentoeconcretizaçãodosnegócios.Podendoser realizadade forma integralouparcial,tendoporcaracterísticatransaçõesnegócioanegócio(B2B),negócioaconsumidor(B2C),intra-organizacional,comlivreefácilacesso.DeacordocomAndrade(2001),oconceitodecomércioeletrônicopodeserdefinidocomosendoaaplicaçãodastecnologiasdacomunicação,talcomoinformaçõescompartilhadasentreasempresas,comointuitodeatingirseusrespectivosobjetivos.Umavezqueoobjetivodasempresaségerarlucro,estadevebuscarsatisfazerocliente,poissomentedestaformaseuobjetivoseráalcançado.

CONSIDERAÇÕES FINAISEsta ferramentadevendaspela internetéumarealidade,uma inovadora formadeserealizarnegóciose, indispensávelparaavidasaudáveldaempresaemnossocenárioatual,tambémumaaliadapoderosaquandooassuntoéconstruirealavancarempresas.Diantedocontextooe-commerceéumpoderosoaliadoparaaobtençãodenovosclientes,clientesestesoutroranemaomenosnotadopelaempresa,emcidades,estadoseatémesmopaísesdistantesdopontoestabelecidocomolojafísica.Aspossibilidadessãograndeseasoportunidadesnestesegmenteestãolongedeacabar,omercadoestáaquecido,ecomoaumentodainterneteoperfildoconsumidoratualpodemosclaramentedizerqueestamodalidadeveioparaficar,aempresadeveseajustaraela,enãosomenteseajustarmastambémopraticarcomexcelência,parasomenteassimgarantirsuavidaútilecompetitivadiantedomercado.

REFERÊNCIAS

ANDRADE,Rogériode.Guia prático de e-commerce.1.ed.SãoPaulo:Angra,2001. COLOMBO,C.Planejamento de marketing na era da hipercompetição.5.ed.SãoPaulo:AcademiaEditorial,2007.

FERREL,O.C;HARTLINE,M.O.Estratégia de marketing.SãoPaulo:ThomsonLearnig,2006. KOTLER,P;ARMSTRONG,G. Princípios de marketing.9.ed.SãoPaulo:PearsonPrenticeHall,2003. KOTLER,P.;BLOOM,P.N.Marketing para serviços profissionais.SãoPaulo:Atlas,1998.

COLGATE E A UTILIZAÇÃO DO MARKETING DE GUERRILHA COMO VANTAGEM COMPETITIVA

YaraTherezinhaAlmeidaLozano-FAAG-yaralozano1@gmail.comGerardodeMajelaMeloFortesFilho-majelafilho@gmail.com

INTRODUÇÃOAexpressão“marketingdeguerrilha”foiutilizadapelaprimeiravezem1982,porJayConradLevinson,inspirada,justamente,naguerrilhabélica,ondeexércitospequenoseconsideradosfracosutilizavamtáticasdemobilidadeesurpresaparaderrotarseusoponentesmaisfortes.Investindotempo,energiae imaginaçãosuficientes,umaempresapoderáalcançaromesmopoderemtermosdemarketing,comomuitosdeseusadversáriosque investememprojetosdeinvestimentosvultosos(LEVINSON,1982).Oautordefendequeorganizaçõesmenorespodemedevemcompetirnomercadocomasgrandescompanhias,utilizandométodosmaisbaratoseeficazes,baseadasnacriatividadeeinovação,paracombateroqueelechamade“exércitosconvencionais”.Enquantoomarketingtradicionalusamétodoscomprovadosparaabordarosclientes,odeguerrilhaviradecabeçaparabaixoestaabordagem,demodoainduzirosclientesaolharemoprodutodeumamaneiradiferente,proporcionandoalgomaistangíveleexperimental.Oobjetivobásicodomarketingdeguerrilhaéasobrevivênciadepequenasempresasnomercadocomousadia,sedução,criatividadeeagilidadeeoprincipalédivulgarumamarca,produtose/ouserviçosdeformainusitadaparachamareconquistaraatençãodeseutargetatravésdobarulho,doimpacto,daemoçãoedasurpresa.Éimportanteressaltarque,seaprincípio,omarketingdeguerrilhaeraumasoluçãodebaixocusto,voltado,sobretudoparapequenasempresas,comopassardotempo,grandesanunciantespassaramautilizaressaferramentatambém.Essaestratégiaéumafugaaosmeiostradicionaisdepropagandatendoafunçãodegerarbuzzmarketingpositivoentreotargeteamídiaespontânea.

OBJETIVOSIdentificarseomarketingdeguerrilhaérealmenteeficientenageraçãoderesultadoseaceitabilidadeperanteseusclientes.

MATERIAL E MÉTODOS Paraarealizaçãodestetrabalhoutilizaremosoprocedimentobásicoeexploratório,sendoelequalitativocompesquisasbibliográficaseestudodecasodaColgatedosquaisconfrontaremosideiasdediferentesautoressobreotema.

RESULTADOS E DISCUSSÕESBuscandomelhoriasemseus resultados, aColgate fez comqueseuproduto fosse lembradocomomuito importantenaproteçãoda saúdebucal deseutarget.Aempresainovouemsuapropagandaeaoinvésdedistribuirsamplingcomodecostumeparaseupúblicoalvo,buscouinovardistribuindoguloseimascomosorvetesepirulitos.Noseuinterioreraencontradaumamensagemescondidaemformadeumaescovadedentescomoseguinterecado:“don´tforget/nãoesqueça”.EassimaColgateentravaemaçãomostrandoanecessidadedalimpezabucal.Naquelemomentoelesseinseriamnamentedeseusconsumidores,potencializandoeinstruindosobreaimportânciadahigieneapósasrefeições.Assimpercebemosqueoscanaistradicionais,sãoatualmente,apenasmeiosdepropagação.Oresultadoéqueasempresasoptamporcolocarempráticacampanhasmaisimaginativaseoriginais,comvistasagerarmaisvisibilidadeebuzzmarketingparasuasmarcas(produtose/ouserviços).

CONSIDERAÇÕES FINAISVerificamos que as reações geradas nos consumidores são, namaioria das vezes, bemdiferentes das originadas domarketing tradicional, pois nãoexistealgoconvencional regendoasgrandesvariáveisqueenvolvemalgopreviamenteanalisadoemuitobemespecificado.Contudo,antesde iniciarumaatividadedemarketingdeguerrilha,asempresasdevemseprepararparaosresultadosqueestaaçãoirátrazer,sendonecessárioestabelecerosobjetivosdonegócio,mapeandoseucrescimentoepesquisandoseusconcorrentes,alémdelevantarasnecessidadesedesejosdosclientesparaentãoseestruturar,apontodeatenderademandageradaporumaaçãobemsucedida.Amisturadeopções,entrealternativasdecomunicaçõesquehojepodemserutilizadaspelasferramentasdomarketingdeguerrilha,certamentenãosubstituirãoastradicionaisformasdedivulgação,masseguramenteconviverãoladoalado,posicionandomarcas,produtose/ouserviçosnomercado.

REFERÊNCIAS

LEVINSON,J.C.Marketing de guerrilha.SãoPaulo:NovaCulturalLtda,1982.

COMUNICAÇÃO: FATOR ESSENCIAL PARA UMA LIDERANÇA DE SUCESSO

WilianCarlosEscada-FAAG-wcescada@hotmail.comPatriciaHelenaMigliani–FAAG-patrícia.migliani@hotmail.com

INTRODUÇÃO Abuscadeumidealde líderéassuntodediscussãodesdeosprimórdiosdahumanidade;oquefizerameporquefizeram,questionamentoscomo:existeummodeloidealdelíder?Asorganizaçõescadavezmaisseapregoamaoquesitodequeaconduçãodeumgrupodepessoas,transformando-osemumaequipederesultadoséchamadadeliderança.Noprincípioacomunicaçãoerafeitaatravésdegestos,mascomopassardotempoohomempassouasentiranecessidadedeseexpressarmelhor,eassimfoicriadaaescritaaimagemeacomunicaçãooral.Portantoacomunicaçãopodeserconsideradaoprocessobásicoeprimário.

OBJETIVOBuscarentendercomoacomunicaçãoeficazauxilianosucessodaliderança.

METODOLOGIAPesquisabibliográficaquesegundoSeverino(2012,p.112)“éaquelaqueserealizaapartirdoregistrodisponível,decorrentedepesquisasanteriores,emdocumentosimpressos,comolivros,artigoseteses”.Podem-seutilizardadosjátrabalhadosporoutrosautoresdosestudosanalíticosconstantesnotexto.Portantoametodologiadessetrabalhoenglobaessastrêsvariáveisquebuscamexplicar,analisarebuscarregistrosbibliográficosqueembasamcomautoresreconhecidosnoconceitodeliderança,comunicaçãoesuascorrelações.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOcampodacomunicaçãoémuitoamplo,paraseterumprocessodecomunicaçãosãoessenciaiscincofatores:emissor(qualquerindivíduocapazdeproduziretransmitirmensagens),transmissor(equipamentoquecodificaamensagem),canal(partedosistemaquetransportaamensagem),receptor(equipamentoquecodificaamensagem)edestino (pessoaoucoisaparaqualamensagem foienviada),atravésdessescincoelementoséqueainformaçãoserá transmitidaechegadacorretamenteaodestinatário.Háporémbarreiras,quenadamaissãoruídosedificultamacompreensãodamensagemenviada,eelassãoclassificadasemtécnicas(falhasmecânicas,distancia),Semânticas(interpretaçãodepalavras)ouhumanas(diferençasdeperceptivas)eésabendolidarcomessasbarreirasqueolídermostrarátotalcompetênciaemsecomunicar.Existemtrêstiposdecomunicação:verbal(fala),nãoverbal(gestos)eescrita.Éaintegraçãodessestrêstiposquefazematotalecompletacompreensãodaquiloquesequerexpressar.Nemtodoindivíduoqueestáemumaposiçãodecomandoéverdadeiramenteumlíder.SegundoWendling(apudCHIAVENATO,2007p.11)váriosautoresabordamosestilosdeliderança,masosmaisconhecidossão:Autoritária(ouautocrática),LiberaleDemocrática.LiderançaAutocrática:érepresentadapelolíderquedeterminadiretrizessemaparticipaçãodogrupo,sendoastécnicasdetrabalhoconduzidasasuamaneira(FELIX;ALCALDE;OLIVEIRA;PAIXÃOapudFACHADA2003).Liderançaliberal:caracterizadaporumlíderquenãoseimpõeenãoérespeitado,oslideradostemtotal liberdadededecisãoeaparticipaçãodolíderémínima.(FELIX;ALCALDE;OLIVEIRA;PAIXÃOapudFACHADA2003).Liderançademocrática:olíderinstigaodebateentreosfuncionários.Cadamembrodogrupodecidecomquemtrabalharaesuasdivisõesdetrabalho(FELIX;ALCALDE;OLIVEIRA;PAIXÃOapudFACHADA2003).Portantonessastrêslideranças,podemosperceberqueaautocráticaeliberal,pecamumaporserrígidademaiseoutratotalmenteliberalcomoopróprionomediz,deixandoosseusfuncionárioslivresparafazeremoquequiserem.Diferentementedademocráticaaondeolíderbuscaainteraçãodaequipeesemostraigualaosdemaistrabalhadores,sendoqueessaliderançatrazmaisdesenvolvimentoequalidadedetrabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAISConclui-senesseartigoqueacomunicaçãosefezesefaznecessáriadesdeosprimórdiosdahumanidadeequesecomunicarétornarumamensagemcomumaoseureceptor.Conceituamosqueamensagemsóébemsucedidasecompreendercincoelementosbase:emissor,mensagem,código,canalereceptor.Equeainfluênciaporpartedolíderatravésdacomunicaçãolevaumamaximizaçãoderesultados

REFERÊNCIAS

FELIX,Cloves;ALCALDE,ElisangeladeAguiar;OLIVEIRA,MarcelinadaSilva;PAIXÃO,RosângelaFrancisco.Estilos de Liderança,p.9-10.Disponívelemhttp://www.aems.com.br/conexao/edicaoatual/Sumario2/downloads/2013/3/1%20(53).pdf.Acesso20maio2014.

SEVERINO,AntônioJoaquim.Metodologia do Trabalho Cientifico.SãoPaulo:Cortez,2012.

WENDLING,Merilyn.Estilo de Liderança e sua Efetividade nas Empresas:UmEstudodeCaso.2007.TrabalhodePósGraduação–UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul.Disponível:www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/14143/000649905.pdf?sequence=1.Acesso18maio2014.

FACEWORK COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA ORGANIZACIONAL EM LUANDA: REFRIANGO

FlavioTadeuKahótioTchivela–FAAG-flavio_chivela@hotmail.comYaraTherezinhaAlmeidaLozano–FAAG-yaralozano1@gmail.com

INTRODUÇÃOAsempresasvendemprodutoseprestamserviçosetalfatodeixamaisevidentequeparaqueissoaconteçaelanecessitadepessoas,sejamelas,clientesinternosouexternos.Éfundamentalqueestaspessoasdifundamasuaimagem,poisassim,aorganizaçãosetornarámaiscompetitiva.Masparaqueissosetorneumarealidadeénecessárioqueaempresatenhaumaótimacomunicaçãoorganizacional,paraconseguircriarumrelacionamentoforteeduradourocomtodososindivíduosenvolvidos.ParaBateman;Snell(1998,p.274),acomunicação“éatransmissãodeinformaçãoesignificadodeumaparteparaoutraatravésdautilizaçãodesímbolospartilhados”.Peranteissoverificamosqueconceituarotermocomunicaçãonãoéumatarefatãosimplescomoaparenta,poissetratadeumassuntoextremamenteamplo.Peranteesseconceitoverifica-sequeacomunicaçãoéfundamentalparaasempresas,masinfelizmente,aindahoje,muitosgestoresjulgamquequandofala-seemcomunicaçãoorganizacional,estásefalandoapenasdorelacionamentodaempresacomoseuclienteexterno.Umpensamentonestesentidoétotalmenteequivocado,poisacomunicaçãodevesemprecomeçardedentroparafora.Aimportânciadacomunicaçãointernareside,sobretudo,naspossibilidadesqueelaoferecedeestímuloaodiálogoeatrocadeinformaçõesentreagestãoexecutivaeabaseoperacional,nabuscadaqualidadetotaldosprodutosedocumprimentodamissãodequalquerorganização(KUNSCH,2003,p.61).Nesteâmbitosurgeumanovaferramenta,queestásendoutilizadapelasorganizações,nagestãodacomunicação,ofacework.Essaferramentaenfatizaqueacomunicaçãoassertivanoambienteorganizacionaléfundamental,principalmentenoprocessodetrocadainformaçãoeestáligadacomaformacomqueaspessoasinfluenciamseupoderdemotivaroutraspessoas,ahabilidadedemanterbonsrelacionamentoseadestrezaemfazernegociaçõesdelicadas.

OBJETIVOSOtrabalhotemcomoobjetivogeral,apresentaracomunicaçãointerna,emespecialofacework,comoestratégiacompetitivaparaaRefriango.Osobjetivosespecíficossão:apontarfatoresqueevidenciamanecessidadedacomunicaçãointernaediagnosticaroníveldecomunicaçãointernadaempresaemquestão.

MATERIAL E MÉTODOSComometodologia,édesenvolvidoumestudodecasocomaRefriango,umaempresaangolanaquepossuisuamatriznacapital,Luanda.Acoletadedadosparaesteestudoobedeceráàsseguintesetapas:Naprimeira,apesquisaserádecaráterexploratório,eserárealizadoumlevantamentodomaterialbibliográficoimpressoedigitalemdiversasfontescientíficas,comoobjetivodecomporumbrevehistóricoeembasamentodotema.Nasegundaparte,seráutilizadoquestionários fechados,dirigidosàempresa.Osmesmosserãoencaminhadospore-mailparaaatualgerentedecomunicação,eseráresponsávelpelaaplicaçãonosetordeprodução,aamostradestetrabalho.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAtravésdapesquisafoidiagnosticadoqueaindaexistemmuitosaspectosdacomunicaçãointernaqueprecisamseraprimorados,comootempodetrocadeinformaçõesparaobtençãodepedidosentreosdepartamentos,porexemplo.Detectou-setambémquenavisãodosfuncionáriosdaRefriango,dentreosmeiosdecomunicaçãousadosinternamente,otelefonefixoeomuralrepresentammaioreficácianodesempenho,enquantoositeparaacomunicaçãointernaétotalmenteineficaz.Nota-sequeaempresaestásereestruturandonestaquestão,masparaqueelamelhoresuacomunicaçãoérecomendadoqueelabusqueprincipalmenteaaplicaçãodesoftwaresdecomunicaçãointerna.

CONSIDERAÇÕES FINAISAboacomunicaçãoajudaasorganizaçõesaadministrarmelhorsuaimagemjuntoaosseusclientesinternos,alavancandoassimseusnegócios,peranteseusclientesexternos.Ofacework,pormeiodatrocadeinformações,buscaaperfeiçoaressasrelaçõesentreosclientesinternoseassuasorganizações,proporcionandofortespossibilidadesdenegociaçõesealcancedavantagemcompetitivanomercado.Assim,essaferramentarepresentaráumgrandeganhoparaaRefriango,poiscomela,osclientesinternosterãoharmoniaemseusrelacionamentosinterpessoaiseevitarãoasconstantesbrigas,unidosnomesmopropósitoempresarial,independentementedonívelhierarquico.

REFERÊNCIAS

BATEMAN,ThomaseSNELL,Scott.Administração:construindovantagemcompetitiva.SãoPaulo:Atlas,1998.

KUNSCH,Maria.Planejamento de relações públicas na comunicação integrada.SãoPaulo:Summus,2003.

OORÇAMENTO BASE ZERO COMO TÉCNICA DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO

FábioPaccolaLangoni–FAAG-fabio.langoni@faag.com.brMarcosAntônioBonifácio–FAAG-marcos.bonifacio@faag.com.br

INTRODUÇÃOAo longo dos tempos as empresas se deparam com vários desafios paramanterem-se ativas nomercado.Umdeles é alcançar seus objetivos pormeiodoPlanejamentoEstratégicoeOrçamentário.Assimoestudodosváriosmodelosexistentesparaaelaboraçãodeorçamentossefaznecessárioparadeterminaromodelomaisadequadoàsnecessidadesdaempresa.UmadestasopçõesquesurgeéoOBZ–OrçamentoBaseZero técnicadePlanejamentoOrçamentáriodiscutidanestetrabalho.

OBJETIVOSMostrarasetapasdoOBZcomoferramentadecontroleegerenciamentoorçamentárionocenáriodeumaFaculdadedoCentroOestePaulista,alémdedemonstrarqueépossível,comaajudadeumsistemadeplanejamentofinanceiroestruturado,obterretornosnosresultados,apartirdareduçãooscustosenvolvidosnosdiversosprocessos,basedediscussãodoOBZ.

MATERIAL E MÉTODOSEstapesquisapartedeumabaseteóricaebibliográfica,queparaLakatoseMarconi(2011)trata-sedaidentificaçãodacontribuiçãodeautoresespecialistassobreotema,bemcomoartigoscientíficosparaanalisaredesenvolveratécnicautilizadaparaaelaboraçãodessesistema,visandoumapossívelreduçãononíveldegastosdaempresa,independentedoramodeatividadeaqueelapertença.

RESULTADOS E DISCUSSÕESParaPhyrr (1981),antesdequalquerelaboraçãodoorçamentobasezero,aempresa temqueestabeleceralgunsobjetivosemetaseapartirdaí,oprocessoorçamentáriotemqueobrigarosgestoresaidentificareanalisaroquefazercomoumtodo,atomardecisõesoperacionaisnecessáriaseavaliarasalteraçõesderesponsabilidadeedecargadotrabalho-nãodepoisdoprocessoorçamentário,masduranteesseprocessoecomoparteintegrantedele.JáSantosetal.(2008),reforçoqueoorçamentobasezeroéumaferramentadereduçãodecustosatravésdocontroledosvaloresrealizadosemrelaçãoaosvaloresorçadospelaempresa.Ométodoconsisteeminiciarcadaprocessodeelaboraçãodeorçamentoapartirdeumabasezero,istoé,comoseoorçamentoestivessesendopreparadopelaprimeiravez,questionandosempreondeecomosepodemgastarosrecursosmaiseficazmente.Utilizandoosconceitosépossívelelaborarumcomparativoentreorçamentotradicionaleorçamentobasezero.Moojen(1981),fazumacomparaçãoentreosOrçamentoTradicionaleOrçamentoBaseZero.Notradicionalapreocupaçãoécomosmeios,pessoal,materialeequipamentos;jánoOBZpreocupa-secomosresultadosefetivos.OTradicionaldápoucaatençãoaosprogramaseatividadesexistentesenoOBZexigeavaliaçãoejustificaçãodosprogramasexistentesenovosemigualdadedecondições.NoTradicionalestimaoscustosdasatividadescorrentesenoOBZavaliaatividadescorrentesalternativas.NotradicionalexigemenosinformaçõesenoOBZexigemaisinformações.Notradicionaladecisãobaseadaemelementosdasdespesas(insumos)enoOBZadecisãoébaseadaemresultados(produtosfinais).NoTradicionalmenosenvolvimentosnoprocessoorçamentáriosdoschefesdosníveisinferioresdahierarquiaorganizacionalenoOBZexigemaisenvolvimentosnoprocessoorçamentáriodaschefiasemtodososníveis.NotradicionaloPlanejamentoFinanceiroéparaleloaelaboraçãoorçamentáriaenoOBZexigeumPlanejamentoantesdaelaboraçãoorçamentária.Aindasim,Lunkes(2009),identifica7etapasessênciasaoprocessocomoumtodoemsuasequência:DefiniçãodasEstratégias,ObjetivoseMetasdasunidades;IdentificaçãodosPacotesdeDecisão;DefiniçãodeMatrizesdeResponsabilidade;ElaboraçãodasResponsabilidades;PriorizaçãodosPacotesdeDecisão;AplicaçãodosRecursoseAcompanhamentodoOBZ.

CONSIDERAÇÕES FINAISComoOrçamentoBaseZeroaempresatemcomobaseváriospacotesdedecisão,fazendocomquecadacolaboradorexecutandotodasasetapas,desdeomaisaltocargotenhasuaparceladeresponsabilidadeeajustifiqueacadavalorinseridoemseuorçamento,mostrandoassimaatençãoespecialas informaçõesinseridaseaveracidadedelas,trazendoumreferencialmaispróximoarealidadedaempresanãodeixandoquefalhasgerenciaisdeplanejamentoeorçamentoocorram;mesmoparaempresasqueterãosuasatividadesiniciadas,mesmoparaaquelascomanosdemercado,semostracomoumaferramentagerencialorçamentáriaimportante,mesmoporqueseuefeitoaconteceapósumPlanejamentoFinanceirobemexecutado.

REFERÊNCIAS

LUNKES,RogérioJoão.Manual de Orçamento.2.ed.3.reimpr.SãoPaulo:Atlas,2009.

MOOJEN,Guilherme.Orçamentobasezero. Revista Brasileira de Contabilidade,anoXI,nº39,out/dez.1981.

LAKATOS,E.M.;MARCONI,M.deA.Metodologia do trabalho científico: procedimentosbásicos,pesquisabibliográfica,projetoerelatório,publicaçõesetrabalhoscientíficos.7.ed.SãoPaulo:Atlas,2011.

PHYRR,PeterA.“Orçamento Base Zero”:Uminstrumentoadministrativopráticoparaavaliaçãodasdespesas.SãoPaulo:EditoraInterciência,1981.

SANTOS,JoséLuizdosetal. Fundamentos de Orçamento Empresarial.SãoPaulo:Atlas,2008.

PRODUÇÃO DO BIODIESEL A PARTIR DO OLEO E GORDURA PÓS CONSUMO: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO CENTRO OESTE PAULISTA

AlbertoLaurindoSilva,FAAG-alberto.silva.23@hotmail.comFábioPaccolaLangoni,FAAG-fabio.langoni@faag.com.br

INTRODUÇÃOComodesenvolvimentoglobalemtodasesferasdavida,emespecialnoramodasustentabilidade,temosacompanhadotambémocrescimentodousodosrecursonaturaisdeformairresponsável,porissohojeasorganizaçõespúblicaseprivadastêmfeitoumgrandeinvestimentonodesenvolvimentodosprocessosprodutivoscomrecursosrenováveis,istodevido,principalmenteanecessidadedeseproduzirmais,comescassezderecursos,menosmatéria-prima,menospessoasecombaixoscustosdeprodução,porissoasorganizaçõessãocadavezmaisobrigadasadarmaiorênfasenaquestãosustentabilidadeouseja,produzindodemaneiraresponsável,demaneiraeficiente,gerandoassimprodutoscomoobiodieselqueéumaalternativaaoscombustíveisderivadodasfontesnãorenováveisprincipalmentedopetróleo,quesurgecomoumgrandevetordeajustamentosóciopolíticomundial.Nessetrabalhomostraremosavantagemdobiodieselproduzidoapartirdareutilizaçãodoóleovegetalegordurapósconsumo.

OBJETIVOMostraravantagemdobiodieselproduzidoapartirdareutilizaçãodoóleovegetalegordurapósconsumo.

MATERIAIS E MÉTODOSAmetodologia utilizada neste trabalho assenta-se na pesquisa bibliográfica e um estudo de caso.Como instrumento de coletas de dados, usou-se umquestionárioeumatabeladedados.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAempresaemestudo,éumaempresaqueatuanoramodeproduçãoedesenvolvimentodetecnologianafabricaçãodeéstermetílico.Odiferencialestánamatériaprima:óleodecozinhagorduraevegetaispósuso.Dessaformaocompromissocomomeioambiente;dandoumdestinocorretoaesseresíduo.Aproduçãoconsisteemtransformaroóleodecozinhapósusoemnovosprodutos.Sãoeles:desmoldante;éstermetílico(onomequímicodobiodiesel).SegundoMoggioniet.al.(2010)onovocombustívelécapazdeatenderomercadoautomotivoeousodeinstalaçõesdeenergiaelétrica,napequenaindústriaecomercionomercadoautomotivoemempresasdetransporteurbano,prestaçãodeserviço,transporteferroviárioehidroviário,transportedepassageiroecarga.Onovobiocombustívelnãoésóumaalternativamenosagressivaaomeioambiente,mastambémumanovaoportunidadedenegócios,ondeháumagrandediversidadedematérias-primasqueproporcionamsuaprodução,eviabilizainvestimentoseprojetossustentável.

CONSIDERAÇÕES FINAISVerifica-seumatendênciadealtaparaaquantidaderecolocadonomercado,ouseja,oqueseérecicaldoenãodesprezadonomeioambiente,atravésdestesdadosconseguimosperceberoavançonareciclagemdestesprodutos,queobviamenteestariapoluindoomeioambiente,eatendênciaéoaumentodosprodutosrecicladoseadiminuiçãodapoluiçãodomeioambiente.sobreasquantidadesdelitroscoletados,verifica-seumatendênciadealtanaquantidadecoletadanoperíododeSet/2013aAgo/2014,commaioríndicedecrescimentoentrefevereiroemaiode2014.Aquivalelembrarqueexisteumaoscilaçãodevidoaconcentraçãodeconsumomaiornosperíodosdecalor.Considerandotodasasinformaçõesobtidasapartirdaspesquisas,leiturasfeitasemlivroseartigoscientíficos,bemcomoaentrevistaevisitasfeitasnaempresaemestudo,conclui-sequeexistesimvantagemnaproduçãodobiodiesel,nãosóporcausadasuavantagemsocioambiental,mastambémporcausadavantagemeconômica,porqueemcertoscasosdoprocessodecomprasemanufaturaedepoisvendaolucrochegaaquase100%dovalorinvestido,porissoéummercadoaindaaserexploradoecompossibilidadesdecrescimento,umavezqueomundotendeaproduçãolimpaeprocessosdeproduçãosustentável.Assim,emrelaçãoaopreçopagoporlitrodeóleopósuso,eleficacercade180%acimaoseupreçodevenda.Valesalientarqueoprocessodura2diasequepraticamente95%doquesetiradomercadopósusovoltacomBiodiesel,ouseja,óleonovo.

REFERÊNCIAS

MOGGIONI,R.V. Biodiesel? Retorno financeiro.AnuáriodaProduçãodeiniciaçãocientíficadiscente.V.13,n.19,p.313-327,2010.

PROCESSO SUCESSÓRIO NA EMPRESA FAMILIAR: ESTUDO BASEADO NO PROCESSO SUCESSÓRIO DA PRIMEIRA GERAÇÃO

JéssicaGianocaroGoehring,FAAG–jessicagianocaro@hotmail.comThaizadaSilvaGianocaro,FAAG-thaizagianocaro01@gmail.com

INTRODUÇÃOAempresafamiliaréumadasmaisantigasformasdenegóciosurgidasaolongodahistória,porém,somenteapartirdadécadade60surgiuumnúmeroexpressivodeestudoscientíficossobreasempresasfamiliares.Naliteraturasobreessasorganizaçõespode-severificaraexistênciadeproblemascomoprocessosucessório.Muitasempresasnãosobrevivemaoprimeiroprocessosucessório,pensandonisso,comoumapossibilidade,oplanejamentocomantecedênciaedeformaadequadapodeauxiliarnoprocessosucessóriodessasempresas?Empresasfamiliaresqueplanejamdeformaadequadaoseuprocessodesucessão,normalmentenãotêmproblemasemrelaçãoaumapossívelprofissionalização,nãoprejudicaasaúdedaempresaeevitaapossibilidadedefalência.Arealizaçãodesseestudotemsuaimportânciatantoparaasempresasquantoparaaeconomia,umavezqueasempresasfamiliaresrepresentamumaparteimportantedaeconomiadoPaíseapresentamcarênciadeinformaçõesparasoluçõesdesituaçõesenfrentadas.

OBJETIVOEstudaroprocessosucessóriodasempresasfamiliaresdeprimeirageraçãoecomoumplanejamentopodeauxiliarnesseprocesso,bemcomoexemplificarquetalprocessopodeservistopelasempresascomoumdesafioenãocomoumproblema.

MATERIAIS E MÉTODOSÉresultadodeumapesquisarealizadaemumaempresafamiliardemédioportelocalizadanacidadedeBauru/SP.Otipodepesquisaéexploratórioeoconteúdoéumesclarecimentodaproblemáticalevantada.Ahipótesepropostanãoéabsoluta,portanto,nãoépossívelgeneralizá-laatodasasempresasfamiliares.Ométododeabordagemutilizadoéoqualitativo.Atécnicautilizadaparaapresentepesquisaéadocumentaçãoindireta.Porfim,paraaanálisedosdadosobtidoseconclusãodotrabalho,umestudodecaso.Aamostraparaacomprovaçãodapesquisaconsisteemumaamostranãoprobabilísticaeintencionalporjulgamentodevidoàescassezdoassunto.BaseadoemumestudodecasorealizadoemumaempresalocalizadaemBauru/SPqueestápassandopeloprocessosucessóriopelaprimeiravez.Serárealizadaumaentrevistacomosucedido.Aentrevistaabordacomoestásendorealizadoesseprocessoesenoatualmomentoestáfuncionando.

RESULTADOS E DISCUSSÕESParasecaracterizarcomofamiliarénecessárioseradministradaefundadapormembrosdamesmaoumaisfamíliasepassardaprimeiraparaasegundageraçãocomomesmoDNA.Empresasfamiliarestêmestruturaadministrativaeoperacionalenxuta.Estudarecompreenderofuncionamentodaempresafamiliarnãoéumacoisafácil,etorna-semaiscomplicadoquandochegadaahoradetratarasucessãodadireção,assuntoaindaconsideradoatualnoBrasil.Oprocessosucessórioéumassuntomuitoimportanteedelicadoparaaempresafamiliar,nãopodendosertratadosomenteconformeasteoriasdaadministração,poisenvolvelaçosafetivosmuitofortesetemtodaumahistóriaportrásdaorigemdaempresa.Oprocessosucessóriotemrelaçãodiretacomasobrevivênciaeexpansãodopróprionegócio.Oplanejamentonoprocessosucessório,segundoestudiosos,éopontochavedosucessodaempresafamiliar.Ofatormaiscríticoparaasseguraracontinuidadedaempresa,éplanejarcomantecipação.Casoascircunstânciasfuturasimpeçamafamíliadeassumiraempresa,aúnicacoisaqueseperderiaseriaotempoinvestidonoplanejamento.Noentanto,seopresidentee/ouproprietáriodeafastarporqualquermotivoenãoexistirumplanejamento,asconsequênciassãocatastróficas.Paraaeconomiaémuitoimportantequeempresasfamiliarespassempeloprocessosucessóriosemfecharasportas,poisasmesmastêmumagrandeimportânciaeconômicaesocialparaodesenvolvimentodosmunicípios.AsperspectivasdaeconomiadoPaísbrasileiro,atravésdeestímulosaomercadointernoetendênciasparaaaberturadocapitalvemapresentandonovasoportunidadesedesafiosparaessasempresas.

CONSIDERAÇÕES FINAISOplanejamentorealizadodeformaadequadaauxiliaasempresasfamiliaresapassarempeloprocessosucessório,sendoelefeitodeformaesperadaouinesperada,diminuindoosriscosdesituaçõesqueprejudicamasaúdedaempresaefazendo-asencararoprocessocomoumdesafioenãoumproblema.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO,Idalberto.Administração:Teoria,ProcessoePratica.4.ed.RiodeJaneiro:Elsevier,2007.

LODI,JoaoBosco.A Empresa Familiar.2.ed.SãoPaulo:Pioneira,1986.

BERNHOEFT,Renato.Empresa Familiar:sucessãoprofissionalizadaousobrevivênciacomprometida.1.ed.SãoPaulo:Ibecon,1987.

SISTEMAS PRODUTIVOS

ESTUDO DE LEAN MANUFACTURING: GERENCIAMENTO VISUAL DE SISTEMAS PRODUTIVOSMaurícioMaroto–FAAG-m_maroto@ig.com.br

INTRODUÇÃOAfilosofiadegestãodaproduçãocontemporâneaécaracterizadapelabuscaconstantedareduçãodeperdasepeloaumentodovaloragregado(SHINGO,1996).UmimportanteprincípiodaProduçãoEnxutaéatransparência,eseuconceitoéacapacidadedeumprocessodeproduçãodecomunicarinformaçõesúteisparaaspessoas(SANTOS,1999).Nestesentido,melhoraraqualidadedasrepresentaçõesdosroteirosemambientesdeproduçãosignificaaumentaracapacidadedeumprocessodeproduçãocomunicar informaçõesúteisparaaspessoas.Oaumentoda transparênciadas informações,promoveemsistemasdeproduçãoareduçãodovolumedeperdas.Ohno(1997)utilizagerenciamentopelavisãoaplicandoaideiaemmáquinas,linhasdeprodução,organizaçãodemercadorias,deferramentas,deinventárioseprocedimentos.

OBJETIVOSTemcomoobjetivodesenvolverummétodode trabalhovisandomelhoriasnogerenciamentovisualdesistemasdeproduçãona indústriaaeronáutica,comfoconaqualidadedarepresentaçãodosroteirosdeprodução,presentesemprocessoseoperações.Esteobjetivovisatambém,reduzirodéficitdeinformaçõesnolocaldetrabalhoeaumentarosníveisdecompreensãoeadesãodosoperadoresdaprodução,combasenosconceitosdeEngenhariaeprincípiosreferentesaodesigngráfico.

MÉTODOS E MATERIALComométododepesquisafoiescolhidooestudodecaso,utilizandooscritériosestabelecidosporYin(2005).Oestudotratadeumainvestigaçãoempíricasobrequestõesoperacionaiscontemporâneosdavidareal,queacontecemaolongodotempo,deacordocomoreferencialteórico.Aunidadedeanálisedoestudoéoníveldecompreensãoedeadesãodosprocessoseoperaçõesporpartedosoperadores,comfocoespecialnasfontesdeperdasnosistemadeprodução.Paraomaterialfoiconsideradaacoletadeevidênciasemcélulasdeproduçãodamontagemdeumconjuntoeutilizam-seosformuláriosesquemáticos.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOsresultadosdoestudodecasoproposto, tiveramumaboaaceitaçãopelosoperadoresdaprodução,devidoaocomportamentoobservadoeanovaculturaporpartedestesoperadoresemprocuraracadaoperação,ospassoscorretosnasinformaçõesdemontagemdosprodutos,devidoàlinguagemgráficanoqueserefereàtransmissãodasinformaçõesequegarantemaqualidadedoprocessoprodutivo.Arepresentaçãográficaéummeioconcisodequenosutilizamosparaconfiguraroufiguraraobservaçãodedeterminadaimagemoudeummomentorealouimaginário,poisfacilitaefortaleceainterpretação,fornecendorápidaenítidaideiadosfatosestudadoseprendeaatençãodoobservador(ARNHEIM,2002).Osroteirosdeproduçãopropostosapresentamvantagens,nadisposiçãodasequênciadasoperaçõesparaoreceptor,elementosgráficosenfáticosutilizadosenecessáriosparaamontagemepertencentesaorepertóriovisualdoreceptor,quesegundoWare(2004)devemestaràdisposiçãoparaajudaraevitarerrosemsistemasdeprodução.

CONSIDERAÇÕES FINAISA literaturaapresentaogerenciamentovisualcomuma ferramentadeaumentoda transparência,visandoàmelhoriacontínuaembuscadaProduçãoEnxuta.Parapromoveroaumentodatransparênciadasinformaçõesdosroteirosemambientedeprodução,oestudodecaso,atravésdoroteiroproposto,podeevidenciaroaumentodosníveisdeadesãoecompreensãodasinformaçõesporpartedosoperadoresdacéluladaproduçãoestudada,devidoaocomportamentoeaaceitaçãodosdispositivosvisuaisnaexecuçãodasoperaçõesdeprodução.O trabalhoemconjuntodaEngenhariaeDesignemambientedeproduçãopoderápropiciaroaumentonaqualidadedainformação,difundindonovossignificadosatravésderepresentaçõesinovadoras,paraoaumentodatransparênciadasinformações.

REFERÊNCIAS

ARNHEIM,Rudolf.Arte e Percepção Visual:umapsicologiadavisãocriadora.13.ed.SãoPaulo:EditoraThomsonLearning,2002.

OHNO,Taiichi.Sistema Toyota de Produção:Alémdaproduçãodelargaescala.PortoAlegre:Bookman,1997.

SANTOS,Aguinaldo.Application of flow principles in the production management of constructions sites.1999.Thesis(PhD)–SchoolofConstructionandPropertyManagement,TheUniversityofSanford,UK,1999.

SHINGO,Shigeo.O Sistema Toyota de Produção:Dopontodevistadaengenhariadeprodução.2.ed.PortoAlegre:ArtesMédicas,1996.

WARE,Colin. Information visualization:perceptionfordesign.2nded.USA,CA,SanFrancisco:MorganKaufmannPublishers/Elsevier,2004.

YIN,R.K.Estudo de caso:planejamentoemétodo.3.ed.PortoAlegre:Bookman,2005.

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO E-COAT EM UMA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA SEGUNDO OS TIPOS DE SISTEMAS PRODUTIVOS E ARRANJOS FÍSICOS

MichelJulianoAparecidodaSilva–FAAG-michel.juliano32@gmail.com

INTRODUÇÃODevidoà instabilidadedoatualmercadoeànecessidadedesemanteremcompetitivas,asempresasbuscamconstantementemaneirasdeotimizarseusprocessosededicammaioratençãoàadministraçãodaprodução.SegundoSlack(1997p.30), “aadministraçãodaproduçãotratadamaneiracomoasorganizaçõesproduzembenseserviços”.Destaforma,asempresasbuscamdesenvolversistemasmaisplanejados,organizadosecontrolados(seguindoosconceitosdocicloPDCA–Plan,Do,CheckeAct)edãomaiorimportânciaeatençãoespecificaaosetordeproduçãobuscandoinovaçõesquepromovammaioreficiênciaeeficácia.Essasmelhoriaspermitemqueumsistemaprodutivoadequadosejaimplantadoequesejamobtidos,dentreoutrosresultados:oaumentodasatisfaçãodosclientes,areduçãodedesperdíciosdeestoquedematériaprima,estoquesemprocessosedeprodutosacabadoseamelhoranaeficiênciadosistemaprodutivo(MARTINS,2005).Paraqueessasmelhoriasocorraménecessáriopossuirconhecimentosobreosprocessos.

OBJETIVOAfinalidadedestetrabalhoé,portanto,identificar,analisareconhecerprofundamenteosistemaprodutivodaempresaestudadabuscandomelhoriasnoprocessoatravésdaaplicaçãodeconhecimentosadquiridosempesquisasbibliográficas.

MATERIAIS E MÉTODOSFoiescolhidoométododoestudodecasoparavisualizaroconceitoapresentadopeloreferencialteóricojuntoàpráticadomercado.OintuitodessadecisãoépossibilitaracaracterizaçãodoprocessoprodutivoE-Coateressaltaroarranjofísicoadotadopelaempresaestudada,deformaaidentificarseesteéounãoamelhoropçãodelayoutparaodesenvolvimentodoreferidoprocesso.Optou-sepeloestudodecasoúnico,paraquesepossadesenvolverumacompreensãomaisprofundadocenárioestudado,oqualpossuipráticasesegredosúnicos.Tambémforamrealizadaspesquisasbibliográficasnasbasescientíficascomo:bibliotecas,sites,artigoseoutros,afimdecompororeferencialteórico.

RESULTADOS E DISCUSSÕESConformeChiavenato(2005),paraproduzircomeficiênciatorna-senecessárioescolheredefinirumsistemadeproduçãoquesejaomaisadequadoaoproduto/serviçoquesepretendeproduzir.Issosignificabuscarosmeiosmaisadequadosparaproduzirdeterminadoprodutoouoperardeterminadoserviço.Slack(2002,p.129-131)apresentaostiposdeprocessoprodutivoutilizadosparadescreverdiferentesposiçõesnoquesereferemavolume-variedade.Estesprocessossãoclassificadosem:porprojeto,porjobbing(tarefa),emlotes,emmassaecontínuos.Essestiposdeprocessosprodutivosapresentamcaracterísticasdiferentese,muitasvezes,divergentes.Éfundamental,queogestorsejacapazdeanalisarotipodeprocessomaisadequadoàrealidadedaorganização,levandoemconsideraçãosuademandaesuacapacidadeprodutiva.Umavezidentificadootipodeprocesso,énecessárioplanejaramelhorformadedispô-lo,ouseja,identificaromelhorlayoutaseradotado.Slack(2009)afirmaaimportânciadeseavaliarascaracterísticasdevolumeevariedadedeumaoperação,poissãoessasvariáveisqueauxiliarãonadefiniçãodomelhorarranjoaseradotadoe,salientaque,paraumatomadadedecisãocorreta,énecessáriaacompreensãodasvantagensedesvantagensdecadaarranjo.Aempresaestudadainiciousuaatuaçãoem1977,nacidadedePederneiras,interiorpaulista.Cidadecompopulaçãoconstituídapor,aproximadamente,40milhabitantes,localizadanocentrodeumadasprincipaisáreasdecultivodecana-de-açúcardopaís.Seusprincipaisprodutossãocomponentesconstituídosdemetal ferroso.Estescomponentesnecessitamdetratamentoespecíficodesuperfície,poisasmáquinasqueosutilizamficamexpostasaataquesquímicoseintemperes.OtratamentoE-Coaté,portanto,imprescindívelnaprevençãodascorrosõese,porconseguinte,noaumentodavidaútildoequipamento.Porisso,édada,poresteestudo,atençãoespecialaesteprocessofundamentalàempresa.

CONSIDERAÇÕES FINAISAtravésdesteestudo,verificou-sequeoprocessoprodutivoE-Coatpodesercaracterizadocomoumsistemamistoporapresentaraltavariedadeealtovolumedeprodução.Oarranjo físicodaempresa,emborapossua layoutemU,podeserclassificadocomo linhaporsuaextensãoe tempodeprocessamento.Alémdomais,nesteprocessoosprodutosseguemaumasequênciafixa.Assim,oprocessoécapazdeabsorverasvantagensdosprocessosporprojeto(customizaçãoconformeanecessidadedosclientes)econtínuo(produçãoemaltovolumeseminterrupções)eminimizarsuasdesvantagens,atravésdeumaproduçãobaseadaemlotesprodutivos.

REFERÊNCIAS

CÔRREA,HenriqueL.;CÔRREA,CarlosA.Administração de produção e operações:manufaturaeserviços:umaabordagemestratégica.3.ed.,SãoPaulo:Atlas,2012.

CHIAVENATO,Idalberto.Administração de produção:umaabordagemintrodutória.RiodeJaneiro:Elsevier,2005.

MARTINS,PetrônioGarcia.Administração da Produção.2.ed.rev.,aum.eatual.SãoPaulo:Saraiva,2005.

SLACK,N.;CHAMBERS,S.;JOHNSTON,R.Administração da Produção.2ed.SãoPaulo:Atlas,2002.

SLACK,Nigel;CHAMBERS,Stuart;JOHNSTON,Robert.Administração da produção.3.ed.SãoPaulo:Atlas,2009.

LOGÍSTICA REVERSA DAS BATERIAS AUTOMOTIVAS À DESTINAÇÃO CORRETA SEM A AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE

JoséRodrigoPereiradaSilva,FAAG,engenhariarodrigo@live.comAlcidesRazeiraJúnior,FAAG,alcides.junior@faag.com.br

INTRODUÇÃOAsbateriasdechumbo-ácido,fontedeenergiaparaveículos,possuemcomoprincipalmatéria-primaochumboeoutroselementoscomooplásticopolipropilenoeoácidosulfúrico(águadebateria)quesedescartadosdeformaincorretaagridemomeioambiente.Noseuprocessodeproduçãotaismateriaispassamportransformaçãodesdeamoldagemdasgrelhas,grades,terminaiseapreparaçãodooxidodechumboparaageraçãodeenergia.DeacordocomQuitérioetal(2006),oventoémaiorpropulsordochumbonomeioambiente.Asempresasutilizamcomocontençãodapropagação,ainstalaçãodeumsistemadeexaustãoparacontribuirsignificativamentecomareduçãodacontaminaçãonaatmosfera.Considerandoanecessidadedediminuirosimpactosambientaiscausadosporestesinsumos,asindústriasdebateriasautomotivasseviramobrigadasaseadequarconformeànovaLeiNº12305/2010daPolíticaNacionaldeResíduosSólidosearesoluçãoCONAMANº401/08.NoentantoalogísticareversadasbateriasautomotivasénecessáriapelafaltadechumboprimárionoBrasil.

OBJETIVOSOobjetivodesteartigoéanalisarquantasbateriassãoproduzidasevendidasnomercadodacidadedeBauruSP,anualmente.Jáqueestacidadeéumgrandepoloprodutivocomquatrofabricasdemédioegrandeporte,comaproximadamente260distribuidoraseautoelétricasdistribuídaspelosbairros,queatuamnomercadosempreemexpansão.Alogísticareversaaplicadafazofluxodiretodasbaterias,queapóssuautilização,sãoestocadasnasempresas(autoelétricasedistribuidoras)eposteriormentesãoreenviadasparaosfabricantes,responsáveisdiretospeladestinaçãodeseuscomponentesparaasrecuperadorasdechumboeplásticos.

MATERIAL E MÉTODOSParaesse trabalho, foiefetuadaumapesquisaqualitativa,exploratória,cujosmétodosde investigação foramatravésdoestudodecasoe revisãobibliográfica.Oestudodecasoemempresasdebateriasautomotivas,ondeserãoobservadasasquestõesdalogísticareversadasbateriasautomotivas,tratamentocomomeioambienteatravésdosistemadegestãoambiental(SGA),etambémosprocessosdefabricaçãoderecuperaçãodassucatasoriginandonovosprodutos.Asdiversasfontesdeevidênciaspossibilitamodesenvolvimentodelinhasconvergentesdeinvestigaçãocomoobjetivodechecaravalidadeeconfiabilidadedasinformações,livroseartigosdeperiódicosdisponibilizadosnainternetpodemoferecerdetalhesadicionaisparaumestudodecaso(YIN,2005).

RESULTADOS E DISCUSSÕESConformedadosdoIBGE(InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística),acidadedeBauru,SPpossuiumafrotade240.589veículos,querepresenta61,3carrosparacadacemhabitantes,númeroconsideradoaltíssimo,secompararmoscomototalBrasil,quechegaamaisde70milhõesdeveículos,chegandoaumamédiadeumcarroparacada2,94habitantes.EmBauruaproporçãosedáem1veículoparacada1,63habitantes.Odescontonacompradabaterianova, incentivaoconsumidordeixarabateriausadaparaapráticadalogísticareversaeconsequentementesuareciclagem.Estasistemáticaocorreemaproximadamente95%dasbateriastrocadasnestesestabelecimentos.Paraosestabelecimentosdepequenoporte(autoelétricas), que trabalham somente coma substituição de baterias emanutenção do sistemaelétrico veicular, a sistemática de logística reversa éconsideradabaixa.Emmédiasãotrocadasentre400e600bateriasporano.Emcontrapartida,asdistribuidorasmovimentamemmédiade2500a3000bateriasporano,poisofocodestesestabelecimentosésomenteatrocaevendadebaterias.

CONSIDERAÇÕES FINAISOchumboéumminérioaltamentepoluente,massuadestinaçãocorretaporpartedetodosenvolvidoséextremamenteimportante.Ogovernoparticipacomaelaboraçãodeleismaisrígidasefiscalizaçãoatuante,consumidorescadavezmaisexigenteseempresasbuscandoascertificaçõesbaseadosnossistemasdegestãoambiental.Comestecenário,acadeiadesuprimentosealogísticareversaganhamforçaefidelizamosconsumidores,poisomercadodebateriasécadavezmaiscrescenteeomercadodereposiçãodasbateriascomcicloscadavezmenoresfazcomqueaumentemaprodutividadedasfábricasdebateriasexistentes.

REFERÊNCIAS

QUITÉRIO,SimoneLorenaetal.Avaliação da poluição ambiental causada por particulado de chumbo emitido por uma reformadora de baterias na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.Cad.SaúdePública,RiodeJaneiro,UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro,2006.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm.Acessoem:23Set.2014.

IBGE.http://cidades.ibge.gov.br/painel/frota.php?lang=_PT&codmun=350600&search=|bauru.Acessoem:18Out.2014.

YIN,RobertK.Estudo de caso: planejamentosemétodos.3.Ed.PortoAlegre:Bookman,2005.

TECNOLOGIAS, INFORMAÇÃO

E COMUNICAÇÃO

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TECNOLOGIAS, INFORMAÇÃO

E COMUNICAÇÃO

A GAMIFICAÇÃO E O SEU PODER DE ENVOLVIMENTO

ClerisonJosédeSouzaBueno,UNESP-clerisonbueno@gmail.comGrazielaCaldeiraBueno,UNESP-camil2003@bol.com.br

JoséLuisBizelli,UNESP-bizelli@fclar.unesp.br

INTRODUÇÃOMuitosetemdiscutidonaatualidadesobregamesegamificaçãocomoformasdemotivareestimularconsumidores,jogadores,empresários,funcionárioseatémesmoalunos.Tudoisso,pelograndepoderdemotivaçãoeenvolvimentoqueoselementosdegamesproporcionamaessepúblicodiversificado.Paraentendermelhorsobreesseselementosé importanteconheceralgumasdefiniçõesdegamificação,comoadeDetertingetal. (2011,p.2)queentendecomo“ousodeelementosdodesigndejogosemcontextosdenãojogo”edeZicherman(2011,p.XIV)comoa“inclusãodemecânica,estilo,pensamentoe/outécnicasdedesigndejogosparaenvolverpessoasnasoluçãodeumproblema.”Comoobservadonasduasdefinições,elascitamousodascaracterísticaseelementosdejogosparaenvolvereestimularaspessoasemsituaçõesdenãojogo,ouseja,umasaladeaula,umambientedetrabalho,ocomérciovirtual,entreoutros.Destaforma,existeumadiferençagrandeentreogameeagamificação,sendooprimeirovinculadoaummundovirtual/digitaleosegundo,aousodoselementosdejogosparaestimularaçõesnomundoreal.Dentretodososelementosquepodemosencontraremumgame,osquemaissedestacameformamatríadeprincipalnaconstruçãodeumjogosãoosPontos,MedalhaseRankings,maisconhecidosnoinglêsporPBL(points,badgeseleaderbords).Esseselementossãoencontradostantoemgamesquantonagamificação,poissãooalicerceparaoseudesenvolvimento,eéatravésdelesquesãocriadasformasdeenvolverosjogadores.

OBJETIVOSComoobjetivogeralotrabalhopretendedestacaropotencialdagamificaçãoparaamotivaçãoeoenvolvimentodepessoas.Osobjetivosespecíficossão:definiroconceitodegamificação;apresentaroselementosprincipaisquegerammotivaçãoeenvolvimento;exemplificaropotencialdagamificaçãoparaoenvolvimentodepessoas.

MATERIAIS E MÉTODOSPesquisabibliográficasobregamesegamificaçãodemodoadefiniroconceitoesuasprincipaisferramentasdeenvolvimento,combaseemsituaçõesconcretasjávivenciadasedisponibilizadasnaliteratura.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAgamificaçãoestáganhandoespaçoemdiversasáreasdasociedadecomopodeservisto,porexemplo,nainiciativadenominada“TheFunTheory”(http://www.thefuntheory.com/) que uniu ideias de comomelhorar a sociedade através de projetos gamificados.Os dois projetosmais significativosdesenvolvidosforamo“TheSpeedCameraLottery”queeraumradarquefotografavaosautomóveisquepassavamdentrodolimitedevelocidadeedavaprêmiospormeiodesorteioparaessesmotoristasquerespeitavamolimitepermitido,eo“TheWorld’sDeepestBin”quesimulouumalixeiracomumfundoinfinito,queaosejogaralgonela,umsomeraemitidocomoseoobjetoestivessecaindoemumburacomuitofundo.Osresultadosdasduasiniciativasforammuitopositivos,noprimeirocasoavelocidademédiadosmotoristasbaixou22%,enquantoquenosegundo,acoletadelixopassoude41kgpara72kgdiários,quaseodobrodonormal.Outroexemplosurpreendentefoiogame“FoldIt”criadopelaUniversityofWashington’sepeloDepartmentsofComputerScience&EngineeringandBiochemistrycomointuitoderesolverumproblemaquehámaisde15anoscientistasdaáreanãoconseguiamsolucionar.AideiadojogoeradecifraraestruturadeumaproteínaresponsávelpeloamadurecimentodovírusdaAIDS.Paraasurpresadetodos,após10diasdojogoserdisponibilizadoaopúblico,asoluçãoparaoproblemafoidescoberta,oquepossibilitaráacriaçãodemedicamentosparabloquearaaçãodessaproteína,eresultarimportantessoluçõesparaapopulação(CHOU,2014).

CONSIDERAÇÕES FINAISAgamificaçãopossuigrandepotencialdeaplicaçãoemdiversasáreasdoconhecimento,conformeexemplificado,podendosetirarmuitoproveitodoseugrandepoderdeenvolvimentoemotivação,noentanto,paraissoénecessárioquesejamutilizadasasestratégiaseasferramentascorretasparacadacaso,deacordocomosobjetivosiniciais.

REFERÊNCIAS

CHOU,Y.Top 10 Social Gamification Examples that will Literally Save the World.GamificationExamples.2014.Disponívelem:<http://goo.gl/bSoi6o>.Acessoem:20abr.2014.

DETERDING,S.etal.Gamification:TowardaDefinition.In:CHI2011.Vancouver,BC,Canada.2011.Disponívelem:<http://gamification-research.org/wp-content/uploads/2011/04/02-Deterding-Khaled-Nacke-Dixon.pdf>Acessoem:20abr.2014.

ZICHERMANN,G.Gamification by Design:ImplementingGameMechanicsinWebandMobileApps.Sebastopol,CA,EUA:O’ReillyMedia,2011.Disponívelem:<http://it-ebooks.info/book/570/>.Acessoem:20abr.2014.

A PARÓDIA COM A FUNÇÃO INOVADORA: UMA DIFERENTE MANEIRA DE LER O CONVENCIONAL

MarisaAparecidadaSilvaOctaviani,UNIP–Baurumarisa.octaviani446@gmail.comPatríciaMattioli,UNIP-Bauru-patriciamattioli@live.com

INTRODUÇÃOOpresente trabalho temcomopropósitoexplorar ogênero romanceparodiadoe trazera reflexãosobre comopodemosser críticos, brincandocomalinguagemeoutrasformasdesignificaçãoquefazempartedocotidiano.Oprojetoproporcionouaosalunosperceberemopapelrecriadore,aomesmotempocríticodaparódia,sejanaliteraturacomoemoutrosmeiosartísticos.

OBJETIVOSConstituíram-secomoobjetivosevoluirsobreodiferente,oinovador;libertar-sedosparadigmaseestabelecernovospadrõesderelaçãoentreossaberes;compreenderaintertextualidadedasdiferençasentreotradicionaleocontemporâneo,comcarátercríticoecontestador,conservandoosméritosdaobraoriginal;ampliarorepertóriodosalunosleitoresdasobrasclássicaseparodiadas;utilizarasNTIC´scomoferramentadeevoluçãoerevoluçãonamaneiradeseapresentarolivroproduzido.

MATERIAL E MÉTODOSAparódiasurgecomumafunçãoinovadoraàmedidaquevemsubstituirformas“desgastadas”ouquaseesquecidaspelasnovasformascriadas,noentanto,éapartirdasantigasqueconstruímosaevoluçãododiscurso.SegundoSant´Anna(2007),arepresentaçãolinguística-parodísticadeveservistasobaluzdapsicanálise,jáquefazumarepresentaçãodoquehaviasidorecalcado,promovendoumprocessodelibertaçãododiscurso.Paradarandamentoàpesquisa,partimosparaumareflexãosobreofilme“DeuaLoucanaChapeuzinhoVermelho”,levantamososconhecimentospréviosemrelaçãoàparódia,definindoogêneroparódico.Comparamosousodaironianaoralidadeenaescrita,destacandoqueesserecursonãoésomenteutilizadonaparódia,mastambémnafala.Duranteasaulastrabalhamosparáfrase,paródiaeprovérbios.Osalunosproduziramsuasparódias.Nabiblioteca,cadagrupoescolheuumcontotradicionalparaparodiar,ilustrareproduzirolivrodigital.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOprodutofinaldesteprojetofoidisponibilizadoemdiversosformatoscomo,porexemplo,impressonoformatotradicional,narradoemarquivodigitalenaformadee-book.

CONSIDERAÇÕES FINAISOlançamentodomaterialproduzidopelosalunosfoifeitonaescoladuranteaIFeiradeCiênciaeTecnologiacomapresençadealunos,funcionários,paisedemaisconvidados,osquaisemitiramopiniõesfavoráveis,demonstrandointeresseeadmiraçãopelostrabalhos.Aspáginasdoslivrossemovimentaramàmedidaqueonarradorcontavaascenasetinhamumatrilhasonora.Osalunostambémassistiramaosvídeoseficarammuitomotivadosemterseuslivrosformatadosemformadee-book.

REFERÊNCIAS

BOTTENTUIR,Junior;COUTINHO,C.P.DesenvolvimentodeVídeosEducativoscomoWindowsMovieMakereoYoutube:UmaexperiêncianoEnsinoSuperior.In:VIII LUSOCOM:Comunicação.EspaçoGlobaleLusófana.Lisboa:UniversidadeLusófanadeHumanidadeseTecnologias,2009,p.1052-1070.

GONÇALVES,M.L..Para uma aprendizagem significativa:agestãopersonalizadadocurrículoouagestãodoeu-afetivo.2002.Tesedemestrado,UniversidadedeAveiro,Aveiro,2002.

LÉVY,Pierre.As tecnologias da inteligência:ofuturodopensamentonaeradainformática.RiodeJaneiro:Editora32,1993.

SANTOS,Marcia,P.L. Paráfrase e a paródia como (re) construção do real.TeseapresentadaaocursodeLetrasdaUniversidadeFederalFluminensecomorequisitoparcialparaobtençãodograudeDoutor.Niterói/abrilde2011.

SILVA,A.Ensinar e aprender com as tecnologias –Umestudosobreatitudes,formação,condiçãodeequipamentoseutilizaçãonasescolasdo1ºCiclodoIICongressoInternacionalTICeEducaçãoEnsinoBásicodoConselhodeCabeceirasdeBasto.TesedeMestrado,UniversidadedoMinho,Portugal.2004.

A RELIGIÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

AlbertoLaurindoSilva,FAAG-alberto.silva.23@hotmail.comFabianaXavierVieiraZanella,FAAG-fabiana.zanella@faag.com.br

INTRODUÇÃOAtecnologiaeocrescimentoaceleradodosprocessosdeproduçãomundialtrouxeramgrandestransformaçõesemdiversossetorescomo:econômico,político,sociale religioso.Tais transformaçõespodemserobservadasnocampodacomunicaçãoeda religião, fazendocomqueas igrejasedemaisorganizaçõesreligiosas,atravésdosmeiosdecomunicaçãomaismodernos,participemdessas inovações.Diantedocontexto,opresente trabalhoéoresultadodasreflexõesfeitasnocampodamídiaereligião,comaintençãodeanalisarainfluênciaeasaçõesdamídianareligião,emespecialnareligiãoprotestante.

OBJETIVOSNessetrabalho,oobjetivogeralfoianalisarainfluênciaeasaçõesdamídianareligião,emespecialnareligiãoprotestante.Osobjetivosespecíficossão:mostrarquea igrejaprecisaestarnamídiaparaalcançarasmassas,demostraravantagemdo investimentonosmeiosdecomunicaçãodemassaeapresentaropapelsocialdareligião.

MATERIAL E MÉTODOSAmetodologiautilizadanotrabalhoépesquisabibliográficaapartirde livroseartigoscientíficos,posteriormenteumapesquisadecamponouniversosocialcom52pessoas.Oslivroseartigosutilizadosforamselecionadosdeacordocomotemadapesquisaeserviramdefundamentaçãoteóricaparaoestudocientíficorealizado.Comoinstrumentodecoletadedados,usou-seumquestionáriocontendoquestõesfechadas,com15questõesversadassobredadosdeidentificaçãodosentrevistados,oshábitosecostumesemassistireouvirprogramasreligiososeleiturasdejornaiserevistasdosegmento.Foramentregues52questionáriosahomensemulherescomváriasescalasdeidade.Oscritériosdeanonimatodapesquisaforamexplicados,deixandooentrevistadomaistranquiloquantoasuaidentidade,eostermosdeconsentimentoforamdevidamenteassinados.Osquestionáriosforamrespondidosnoperíodode30dias,entreosmesesdejulhoeagostode2014,comresidentesnosmunicípiosdeBaurueAgudos/SP.Aofinal,foramobtidos48questionáriosqueserviramdeinstrumentosparaapresentaçãodosdadosemformatodegráficoseanálisedosresultados.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOsresultadosdemonstraramoperfildaspessoas:70%dosentrevistadostinhamentre20e40anos;dosquais56%eramhomense44%mulheres.Sobreaprofissãoosresultadosdemonstraramváriossegmentos:estudantes33%,vendedores17%,assistentesadministrativos10%,bibliotecários6%,asdemaisprofissõesficaramem2%.Relacionadoaoníveldeescolaridadeobtivemososseguintesresultados:8%têmoEnsinofundamental,43%concluíramoensinomédio,43%têmcursosuperiore6%têmocursodepós-graduação.Deformageral,osresultadosobtidosmostraramqueamaioriadaspessoasconsideraosprogramasreligiososimportantesnasmídias,numtotalde92%,maisde79%afirmaramqueestesprogramasreligiosossãoinstrumentoseficazesparaaevangelização,80%disseramqueosprogramasreligiososnatelevisãoenorádiosãointeressanteseagradáveis,emaisde60%acreditamqueestesprogramassãoinstrumentodemudançasdecomportamentos.

CONSIDERAÇÕES FINAISConclui-sequeéimportantequesefaçainvestimentonosmeiosdecomunicaçãodemassas,nãosóparaevangelizaçãodomundo,queéaprincipalfunçãodaigrejanaterra,masparainfluenciarasmudançasdecomportamentossociais,eos“massmídia”sãoosprincipaisinstrumentosparaaconcretizaçãoouparaoalcancedestesresultados.

REFERÊNCIAS

GENDRIN,B.Igreja e sociedade Comunicação impossível?1.ed.SãoPaulo:Paulinas,1998.

MAIGRET,E.Sociologia da comunicação e das mídias.1.ed.SãoPaulo:Senac,2010.

PATRIOTA,K.R.M.P.Mídiasereligião:82horasdemissas,cultos,pregaçõeseexorcismos.In:CONGRESSOBRASILEIRODECIÊNCIASDACOMUNICAÇÃO,27.2004.PortoAlegre.Anais...SãoPaulo:Intercom,2004.

PAULA,R.Oscantoresdosenhor:trêstrajetóriasemumprocessodeindustrializaçãodamúsicaevangélicanobrasil.Religião e sociedade, Rio de Janeiro,v.27,Fev.2007,p.55-84.

WOLF,M.Teorias da comunicação.7.ed.Lisboa:Presença,2002

A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA PUBLICIDADE DO RÚGBI NO BRASIL

MartaReginaGarciaCafeo,FAAG/UNESP–marta.cafeo@faag.com.brJoséCarlosMarques–UNESP-zeca.marques@faac.unesp.br

INTRODUÇÃO Apublicidadebrasileiraéconsideradaumadasmaiscriativasdomundo,porém,aindahoje,paraarepresentaçãodamulher,namaioriadasvezes,sãoutilizadosaspectosrelacionadosàmaternidade,rainhadolar,àbeleza,àfeminilidadeesensualidade.Sabe-sequeasdiferençasemrelaçãoaogêneroacompanhamahumanidadedesdesuaorigem,poisohomemprimitivoeraresponsávelpelabuscadoalimentoeproteçãodafamília,jáamulhertinhaatarefadacriaçãodosfilhoseosafazeresdomésticos.Asociedadecontemporâneamodificouospapéisemrelaçãoàdivisãoentremasculinoefeminino.Atualmente,hámulheresquealcançaramaltoscargosouposiçõestidasinicialmentecomomasculinas,comsucesso.Entretanto,aindahojeamulherédiscriminadaemrelaçãoaossaláriospagosnomercadoprofissional,eemespecialnapublicidade,naqualoseucorpoeseusatributosfísicossãoexpostos,amplamentedestacadoseapresentadoscomosendosuasmaioresqualidades.

OBJETIVOS O“paper”temcomoobjetivoanalisaradisseminaçãodeimagenspublicitáriasnoBrasil,imagensrelacionadascomarepresentaçãofeminina,eproporumareflexãosobreospapéisdasmulheresretratadosnapublicidadeesportiva.

MATERIAL E MÉTODOSParaanalisareapresentarosaspectosqueenvolvemamulhereoesporte,esteartigoapresentaumabreverevisãodeliteraturaereferencialteórico.AanáliseestábaseadanoroteirometodológicoelaboradoporFrancisVanoyeeAnneGoliot-Léténaobra“Ensaiosobreanálisefílmica”,etemcomoelementoofilmepublicitáriode30segundosdaConfederaçãoBrasileiradeRugbi(CBRu)denominado“MaridoAtencioso”.Ofilmepublicitáriofoiveiculadoemfevereirode2014,paradivulgaroBradescoRugbySevensBrasil,aterceiraetapafixadoCircuitoMundialdeRúgbiFeminino(Women’sSevensWorldSeries–WSWS).

RESULTADOS E DISCUSSÃOParaSimões(2003),aeducaçãoformal,eainclusãodasmulheresnocontextodoesportemodernodevemservistassobumpontodevistamaisrealista–machista,jáqueasrelaçõesdepoderdentrodaestruturasocialforamecontinuamsendo,emmuitoscasos,preconceituosas,comcritériosdiscriminatóriose dedesvalorizaçãodepapéis.Oesportemodernoé repleto de significadose tambémportador deestruturas de relevância para instituições, gruposeindivíduos–sociologicamente,constróiepropagasímbolos,mitos,crençasevalorespromocionaisqueratificamosinteressesdegrandesempresasestataiseprivadas.ParaDaMatta(1982,p.23)“asociedadeserevelatantopelotrabalhoquantopeloesporte,religião,rituaisepolítica.Cadaumadessasesferaséumaespéciedefiltroouoperador,atravésdoqualaordemsocialsefazerefaz,inverte-seereafirma-se,numjogobásicoparaasuaprópriapercepção”.Ofilmepublicitárioanalisadoutiliza-sedafiguradeum“maridoatencioso”,umacaricaturadohomemdominadopelamulher,nocasoumajogadoraderúgbi,umesporteconsideradodeforçaeagilidade.Amensagemnãovalorizaostítulosdorúgbifemininobrasileiro,quejáfoinovevezescampeão,ecorrobora-secomumavisãosexista,presentenasociedadebrasileira,dadiscriminaçãoentreosgêneros,apesardaConstituiçãoBrasileirade1988assegurarquehomensemulheressãoiguaisemdireitoseobrigações.DeacordocomSimões(2003),mulheresatletasvivemummomentocontraditórioemrelaçãoaoseucorpo,poissenopassadoospreconceitosversavamsobreafragilidadeeaincapacidadedocorpofemininoempraticardiversasmodalidadesesportivas,inclusiveorúgbi,atualmenteasdificuldadesestãotambémrelacionadasemlidarcomoprópriocorpoatlético,quenãocorrespondeaospadrõesdebelezadeterminadospelasociedade.Umcorpoforteemusculosoqueremeteàimagemdeumcorpomasculinizado,quenãoatendemaoidealfemininoqueasociedadealmeja.Paraoautor,aindahojeemnossasociedade,garotossãorecompensadosporsuacompetitividadeeagressividade,enquantomeninassãoelogiadasporsuasubmissãoecharme.

CONSIDERAÇÕES FINAISAmensagemdapublicidadeésexista,jáquecompartilhaumideárioconstruídosocialmentedequeamulherdevesersubmissaaohomem,portanto,aoapresentarohomem,omaridonopapelpassivoeatencioso,mesmoqueatravésdacomicidade,reforçapadrõesevaloresemrelaçãoàsquestõesdegênero.Deformaimplícita,amensagemdemonstraquesomenteatravésdaforçafísicadasjogadoras,representandoasmulheres,épossívelsesobreporaooutrogênero.Portanto,apublicidadenãocolaboracomalutadasmulherespelosdireitosdeigualdadeentreosgenêros.

REFERÊNCIAS

BERGSON,Henri.O riso:ensaiosobreasignificaçãodocômico.2.ed.SãoPaulo:MartinsFontes,2007.(Coleçãotópicos)

CONFEDERAÇÃOBrasileiradeRugby.Disponívelem:<http://www.brasilrugby.com.br/>.Acessoem:4maio2014.

DAMATTA,Roberto,etal.Universo do Futebol:EsporteeSociedadeBrasileira.RiodeJaneiro:EdiçõesPinakotheke.1982.

MOURÃO,L.;MOREL,M.As narrativas sobre o futebol feminino.Odiscursodamídiaimpressaemcampo.RevistaBrasileiraCiênciasEsporte,Campinas,v.26,n2.Jan.2005.Disponívelem:<http://www.rbceonline.org.br/revista/index.php/RBCE/article/view/148>.Acessoem17jun.2014.

SIMÕES,AntonioCarlos(org).Mulher & Esporte:mitoseverdades.EditoraManoleLtda.SãoPaulo,2003.

ESTUDO SOBRE A COPA DO MUNDO DE 2014 E A NACIONALIDADE A PARTIR DA REVISTA CARTA CAPITAL

CarolineGarciaCafeo,UNESP-carolinecafeo@gmail.comJoséCarlosMarques,UNESP-zeca.marques@uol.com.br

INTRODUÇÃO Apresentepesquisafazpartedoprojeto:“CopasdoBrasil:asrepresentaçõesdenacionalidadenojornalismoderevistabrasileiro,porocasiãodosMundiaisdeFutebolde1950e2014”.Oestudoconsideraofutebolcomoidentidadesocial,eenglobaoperíododuranteepósarealizaçãodaCopadoMundode2014.Duranteoanode2014,omegaeventoganhougrandedestaquenosmeiosdecomunicaçãobrasileirose internacionais.ApopulaçãopossuíaaltasexpectativascomrelaçãoàatuaçãodaSeleçãoBrasileira,eumaperspectivadepessimismoemrelaçãoàinfraestruturaeàorganizaçãodoevento.Valeressaltarque,segundoRobertoDaMatta(1982),noBrasil,ofuteboléumdosprincipaiselementosdiretamenterelacionadoscomaconstruçãodocaráteredaautoestimanacional,sendoconsideradopormuitosautorescomoumadasprincipaisfontesdeidentidadedosbrasileiros.

OBJETIVOSOobjetivodapesquisaéidentificarascaracterísticasatribuídasàCopadoMundode2014naRevistaCartaCapital,ressaltaraideiadenacionalidadeeverificarasabordagensepeculiaridadesnoprocessodiscursivodasreportagensecapasdarevista.

MATERIAL E MÉTODOSConsiderandoagranderelevânciaeinfluênciaderevistascomomeiodecomunicação,omaterialselecionadoparaanáliseéaedição808daCartaCapital.Segundoositeoficialdarevista,suatirageméde65milexemplaressemanais,atingindoaaudiênciademaisde230milleitoresAmetodologiautilizadaé,predominantemente,qualitativa,ebaseia-senaAnálisedoDiscurso.SegundoOrlandi(2001),aleituraéumaconstruçãodosentido,determinadaporfatoressócio-históricoseculturais,masprincipalmenteporfatoresideológicos.Aedição808darevistaCartaCapitalfoiveiculadanodia16deJulhode2014,eacapapossuiotítulo“Copa”eosubtítulo“FutebolePolítica”.Alémdisso,háaimagemdeumacriançacomosolhoslacrimejandodesofrimentoecomcaracterísticasdetorcedora(comoporexemplo,ousodacamisadaseleçãobrasileiradefutebol;ocabelopintandodeverde,oqueremeteaodocraqueNeymar;orostopintadocomascoresverde,amareloeazul).

RESULTADOS E DISCUSSÕES AreportagemdecapadaRevistaCartaCapitalpossui16páginas,comoconteúdoqueabordadiversosassuntosrelacionadosàderrotadaseleçãoparaaAlemanha, ao futebol brasileiro e à realização domegaevento esportivo noBrasil. Foi destacado que, ao contrário das expectativas da população, aorganizaçãodoCampeonatoMundialfoiboa,porém,ofutebolapresentandopelaSeleçãoBrasileiradentrodoscamposteveumrendimentoruim,retratandoaideiadequeaseleçãojárepresentaanossa“pátriadechuteiras”.Alémdisso,ocolunistadepolíticaeculturaVladimirSafatle(2014)escreveuoartigo“Depoisdofutebol”,oqualrelacionaofuteboleasmanifestaçõesdaausênciadeeducaçãonasociedadebrasileira,destacandoosdiversosproblemasenfrentadospelasuniversidades.

CONSIDERAÇÕES FINAISA pesquisa apresentou a importância do futebol para a construção da identidade nacional e para a noção de brasilidade, também buscou destacar ascaracterísticasatribuídasaofutebolBrasileiroeàCopadoMundode2014pelarevistaCartaCapital,deacordocomoseuposicionamentonomercado.Alémdisso,procurouverificarcomooselementospeculiaresseapresentam,porexemplo,ousodaimagemdeumtorcedorinfantilnacapa,remetendoàideiadeumanaçãofragilizada,asfortescríticassobreaatuaçãodaRedeGlobo,edaConfederaçãoBrasileiradeFutebol,eanegaçãodoPadrãoFIFA.

REFERÊNCIAS

DAMATTA,Roberto.Universo do futebol–esporteesociedadebrasileira.RiodeJaneiro,Pinakotheke,1982.

FRANCOJÚNIOR,Hilário.A dança dos deuses:futebol,sociedade,cultura.SãoPaulo:CompanhiadasLetras,2007.

ORLANDI,Eni.Discurso e texto:formulaçãoecirculaçãodossentidos.Campinas,Pontes,2001.

SAFATLE,Vladimir.DepoisdoFutebol.RevistaCartaCapital.Disponívelem:http://www.cartacapital.com.br/revista/808/depois-do-futebol-3068.html.Acessoem:13out.2014.

WISNIK,JoséMiguel.Veneno remédio:ofuteboleoBrasil.SãoPaulo:CompanhiadasLetras,2008.

GAMES NA EDUCAÇÃO DE NATIVOS DIGITAIS

ClerisonJosédeSouzaBueno,UNESP-clerisonbueno@gmail.comGrazielaCaldeiraBueno,UNESP-camil2003@bol.com.br

JoséLuisBizelli,UNESP-bizelli@fclar.unesp.br

INTRODUÇÃODeacordocomBocchini(2014),emreportagempublicadapelaAgênciaBrasilbaseadanosresultadosdivulgadospelaconsultoriaPricewaterhouseCooperem2012,osjogosdigitaisestãocadavezmaispresentesnarealidadedosbrasileiros,comisso,oBrasiléo4°maiormercadodegamesdomundo,contandocomumtotalde35milhõesdejogadores.Grandepartedessesjogadoressãoestudantesqueestãocursandodaeducaçãoinfantilàuniversidade.Essesestudantes/jogadores fazempartedeumageraçãoquenasceucercadapelasnovastecnologiasdigitais,epor issoelesasdominamdesdemuitocedo.Essesalunos,segundoPrensky(2001),sãodenominadosnativosdigitais,poissãofalantesdessanovalinguagemqueenvolvecomputadores,celularesevídeogames,estãopermanentementeconectadosatravésdainternet.

OBJETIVOSOobjetivogeraldapesquisaéconceituarnativosdigitaisecomoelespodemse favorecerdosgamesnoprocessoeducativo.Comoobjetivosespecíficospretende-seconceituarotermonativodigitalediscutirapropostadeinserçãodosgamesnocontextoeducacional.

MATERIAIS E MÉTODOSParaesseestudofoirealizadaumapesquisabibliográficasobreoconceitodenativosdigitaisesobreousodegamesnaeducação.

RESULTADOS E DISCUSSÕESPrensky,noanode2001,identificouumagrandemudançadecomportamentonosalunosedestacouanecessidadedeserepensaraescolacombasenessasmudanças, poiso sistemaeducacional não faziamais sentidoaosestudantes, sendonecessárioentendereatualizar osmodelosdeensino, paraatendermelhorànecessidadedessenovopúblico.Essanecessidadeaindaprevalecenosdiasatuais.Prensky(2012)aindadestacaqueaaprendizagembaseadaemgamespodeserimportanteparaaeducaçãodosnativosdigitaispor3razõesprincipais:envolvimento,umavezqueosjogosenvolvemosalunos,eatravésdelesépossível trabalharconteúdosdiversos;processo interativodeaprendizagem,podeedeveassumir formasdiferenciadasdeacordocomosobjetivostraçados;uniãodasduasopçõesanteriores,oquepermiteadequaroconteúdodemodocontextualizadoeemconjuntocomoutrasferramentas,parasuprirumdeterminadoobjetivodeaprendizagem,poisoautorentendequeosjogossozinhosnãosãocapazesdegarantirexcelêncianaaprendizagemdosalunos.

CONSIDERAÇÕES FINAISOsnativosdigitaispossuemumavisãodiferenciadadomundoemcomparaçãoaosalunosqueestavamnascadeirasescolareshácercade50anos.Portanto,sãonecessáriosnovosrecursos,quefaçampartedessanovarealidade,sejamincorporadosàeducação,eutilizadospelosprofessoresnodiaadia,demodoqueaescolaseaproximedarealidadevivenciadapelosalunos,emoutroscontextosdasociedade.Alémdisso,aoexploraropotencialeducativodeferramentasutilizadasfrequentementepelosalunosemsituaçõesprazerosas,comoocasodosgames,porexemplo,aescolaacrescentaoquehádemaisvaliosoparaascrianças,adiversão,etambémoqueéessencialparaosprofessores,aaprendizagem.

REFERÊNCIAS

BOCCHINI,A.Quarto no mundo em número de jogadores, Brasil passa a atrair empresas de games.AgênciaBrasil,SãoPaulo,14outubro2012,Economia.Disponívelem:<http://goo.gl/RfbtmW>.Acessoem:04abril2014.

PRENSKY,M.Nativos Digitais, Imigrantes Digitais.Horizon,2001.Disponívelem:<http://goo.gl/rg3fgk>Acessoem:12jun.2014.

PRENSKY,M.;Aprendizagem baseada em jogos digitais.SãoPaulo:Senac,2012.

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DIGITALIZADAS: OS ANIMAIS DO CAMPO

IreneMartinsCapello,UNIP-irenecapello@gmail.comPatriciaMattioli,UNIP-patriciamattioli@live.com

INTRODUÇÃOOtrabalhobuscouoportunizaraosalunosapropriarem-sedascaracterísticasdalinguagemdashistóriasemquadrinhos,estudosdebalões,sequênciasdediálogos,atravésdeumprojetoquefosseatraente,dinâmicoeagradável,equepossibilitasseaconstruçãodeHistóriasemQuadrinhoscomideiasesentimentostrabalhadosdemaneiralúdicaeprazerosa.

OBJETIVOSOpresenteprojetotemporobjetivos:lerdiferentesgênerostextuais;criarhistóriasemquadrinhos,transmitindoideias,utilizandoodesenhoeapalavra;reconhecerecriar,nasartesvisuais,composiçõesbi/tridimensionais,interagindocomacriaçãoliteráriaevisual;confeccionaranimaiscompapelalumínio;montaramaquetedeumafazenda,localdeondesurgiramospersonagens.

MATERIAL E MÉTODOSOcontextotrabalhadofoiinterdisciplinar,envolvendoprincipalmenteasdisciplinasdeLínguaPortuguesa:leituraeinterpretação,produçãotextual,formaçãodepalavras,escritacorreta.Etapasparacriaçãodeumahistóriaemquadrinhos:personagens,balões,cenários,onomatopeiasequadros.VivênciadeArte:confecçãodeanimaiscompapelalumínio,desenhoartísticoemformadehistóriaemquadrinhoeconfecçãodeumamaquetedocampo.VivênciaemCiênciaeTecnologia:utilizaçãodoprogramaPowerPointparaconfecçãoedigitaçãodogibi.OrientaçãodeEstudonaBibliotecaEscolar:valorizaçãodaleituracomofontedeprazerecultura.Oprojetopassoupelasfasesdesocializaçãocomosalunos;discussãosobregibi;criaçãodehistórias,pesquisasobretiposdebalões;apresentaçõesdehistóriaseonomatopeias;conversasobreaimportânciadotrabalhoemgrupo;pesquisassobretirinhaspublicadasemdiferentessuportes.Osalunosforamagrupadosemdiversosníveisconceituaislinguísticos,usandoseusconhecimentosparaconstruíremahistória,discutindooqueecomoescrever,osalunosforamserevezaramnopapeldeescriba.Forammontados,emfolhasdesulfite,gibiscombalõesdefalas,pensamentoseonomatopeias.Osanimaisforamconfeccionadoscompapelalumínio.Depoisdeprontos,houveatransposiçãoparaoPowerPointdospersonagensedocenáriocapturadospelacâmeradigitalcomorecursotecnológico,tornandooprojetomaisenvolvente,interativoecriativo.Asformataçõesdasimagens,dosbalõesedostextosderamvidaaogibi,tornandooprojetomaissignificativoparacadagrupo.Otrabalhofoiapresentadopormeiodemaquete,representandoumafazendacomosanimaiseaproduçãodeseisgibis.

RESULTADOS E DISCUSSÕESOresultadofoiexcelente,poisenvolveutodasascrianças,nosdiversosmomentosdeaprendizagem:linguagem,produçãodetextos;fazerartísticos–confecçãodogibi,animaisefazenda;tambémressaltamosousodaBibliotecaEscolarematividadescomhistóriasemquadrinhos,edolaboratóriodeInformáticaEducacionalcomadigitaçãoeformataçãodashistóriasproduzidas.

CONSIDERAÇÕES FINAISAprende-sealerlendo.Ahistóriaemquadrinhoéumrecursodeaprendizagemquevisaauxiliarnosmaisvariadossegmentosdacomunicaçãodemassa,evaledestacaraimportânciadesuaamplautilizaçãonasaladeaula,eemoutrosespaçoseducativos.Otrabalhoteveumbomêxito,porterenvolvidotodasascrianças,emtodososmomentos:produçãodostextos,confecçãodosgibis,animaisedafazenda,nabiblioteca,aofazerasatividadescomhistóriasemquadrinhosenolaboratóriodeinformática,digitandoashistóriasproduzidasporeles.

REFERÊNCIAS

CARLI,AndréaDe.Utilizando Histórias em Quadrinhos.2008.Disponívelem:HTTP://aartedeensinarblog.blogspot.com/2008/03/utilizando-historias-em-quadrinhos.html.Acessoem:10ago.2014.

CRIPPA,MariaIsabel.Projeto história em quadrinhos na sala de aula.2007.Disponívelem:HTTP://blogakii.blogspot.com/2007/08/historias-em-quadrinhos.html.Acessoem:10ago.2014.

PORTALDATURMADAMÔNICA.Disponívelem:<http://www.monica.com.br/index.htm>Acessoem:10ago.2014.

REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE A INSERÇÃO DOS PRODUTOS CULTURAIS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

AnaBeatrizBuosoMarcelino–UNESP-abbuoso@bol.com.brEdimarMarcelino–UNESP-edilmar.marcelino@ig.com.br

INTRODUÇÃOOpresentetrabalhotratadediscutirainserçãodeprodutosculturais,suasespecificidadesesuareceptividadepelossujeitosdacontemporaneidade,sobaperspectivadaTeoriaCrítica.Qualquerobjetoquesedetenhaanossosolhospossuiumvalor,sejamaterialousimbólico,contudo,algumascaracterísticasdaproduçãohumana,emsuaprimazia,surtemcomoincalculáveiseintangíveisaqualquerprocessodevalorizaçãoaser-lhesconcebidas,estespodemserdenominadosprodutosculturais.Entretanto,ainserçãodessesobjetosnasociedadesedádeformacapital,atravésdesuaquantificaçãoevaloraçãocomercial,evidenciandoassim,umasériedequestionamentos,sobretudoquantoasualegitimidade.Váriosexemplospodemsercitados,comoumbemartísticoinseridonaindústriacultural:umamúsicaeruditatocadaaotelefone,umpassodedançapopularizadonasredessociais,aestampadeumaobradeartenaembalagemdeumprodutovendável,entreoutros.Dentrodestaperspectiva,surgeoseguintequestionamento:estariamessesprodutosculturaissujeitosàperdadesuaessênciaelegitimidade?Apartirdessepressupostoapesquisadeverásedesenrolar.

OBJETIVOSInvestigaralegitimidadedosprodutosculturaisinseridosnasociedadecontemporânea.DebaterideiasembasadaspelospensadoresdaEscoladeFrankfurtesuapertinênciaquantoaotema.Apontarreflexõesacercadosresultadosdestacados.

MATERIAIS E MÉTODOSApesquisaseránorteadapelométododeestudodecasoapoiadopelarevisãobibliográficaàluzdaTeoriaCríticaeseusrespectivospensadores.

RESULTADOS E DISCUSSÕESApartirdodebateteóricodestaca-seaquestãodaperdadaautenticidadedosprodutosculturaiseseuimpactonasociedade,confirmandoopressupostodesteestudo.Benjamin(1975)questionaapresençadaauranasreproduçõestécnicasdaIndústriaCultural,eargumentasobresualegitimidadequesetornaameaçadapelosefeitosmassificadores,passíveldeumafruiçãopromíscua,permissivadodesenlacehistórico-cultural,oqueparaAdorno(1985)jánãoeranovidade,poissegundooautor,tudosetornaramercadoriaeobjetodeconsumo,unicamenteumprodutogeradordelucro,detentodeumpodersutilesedutordeinduzirosindivíduos.Oprogressopromíscuoeageraçãodo“insistentementenovo”estandartizadohaviasetornadooelixirdoconsumo,doqualasociedadenãohesitadeseembriagar.

CONSIDERAÇÕES FINAISApartirdadiscussãoem tornodos resultados,pode-sedestacaropoderdemanipulaçãodasmassasutilizadopela IndústriaCulturalparaaniquilaraslegítimasmanifestaçõesculturais,alienando,anestesiandoasconsciências,e,portanto,persuadindooserhumano.Apartirdaí, tem-seumsistemaquenega(aomesmotempoemqueseafirmaideologicamente)aohomemodireitodesereestarnomundo,sobtodososaspectos(biológico,social,intelectual,político, econômico, etc.).Dessa forma, pode-se afirmar que o indivíduo contemporâneo, como construtor cultural, é induzido ideologicamente alémdemistificado,exprimindosoluçõestortuosasdeapologianegativadevisãodemundo.Entretanto,emanteparoaessecenárioapocalíptico,têm-sealgunspontospositivoscomoapromoçãoedivulgação(mesmoquenãopremeditada)deinformaçõesculturaiseruditas,popularizando-as,confrontandoassim,taisparadigmasapontadosaqui.

REFERÊNCIAS

ADORNO,TheodorW.eHORKHEIMER,Max.Dialética do Esclarecimento.RiodeJaneiro:JorgeZahar,1985.

BENJAMIN,W.A obra de Arte na época de suas técnicas de reprodução.SãoPaulo:AbrilCultural,1975.(Col.OsPensadores)

COHN,Gabriel.Comunicação e Indústria Cultural.SãoPaulo:Edusp,1971.

ECO,Umberto.Apocalípticos e Integrados.SãoPaulo:Perspectiva.1979.

TELEVISÃO DIGITAL: EDUCAR PARA OS MEIOS E OS MEIOS PARA EDUCAR

JoséAndersonSantosCruz–FaculdadeAnhangueradeBauru/UNESP–Baurujoseandersonsantoscruz@gmail.comJoséLuísBizelli-UNESP–Fclar–CampusdeAraraquara

bizelli@fclar.unesp.br

INTRODUÇÃOOs avanços tecnológicos educacionais em uma sociedade globalizada com transformações constantemente gerou a necessidade deste trabalho. Comisso,abordaranecessidadedoprofessor/docentecomointuitodecompreenderosavançostecnológicosatuais,eintegrar-secomastecnologiasdigitaiscontemporâneaséoobjetivodonosso trabalho.Nessesentido,é fundamentalepertinenteousodasTIC -Tecnologiasde InformaçãoeComunicação,principalmenteousodatelevisãoemsaladeaula.Énecessárioaindaqueesteprofissionalpossamanuseareutilizartaistecnologiascomomediadorasno processo ensino-aprendizagem de forma didática (método de ensino com ligações a certos estímulos e respostas, estimulando uma adaptação aoconhecimentopelas informaçõesgeradas-oprofessorcomomediadordoensinoegerandoaaprendizagemcomosestímuloscausadospelosmeiosemediaçõespedagógicas).

OBJETIVOSQuestionarcomooscursosdeespecializaçãoparaadocêncianoensinosuperiorconduzemainserçãoeocontatocomastecnologiasnaformaçãodestesdocentes.Aoutilizaratelevisão,qualconhecimentopossuemsobreTVDi(TelevisãoDigitalInterativa)ousimplesmentesobreTVD-TelevisãoDigitalesuaspossibilidades?

MÉTODOS E TÉCNICASApesquisaterácaráterexploratóriodescritivo,alémdelevantamentobibliográficoacercadotema.Faremostambémentrevistascomgruposdedocentesediscentesdeinstituiçõesprivadasdocursodepós-graduação,nívelespecializaçãoemDidáticaeMetodologiadoEnsinosuperior.

RESULTADOS E DISCUSSÕESAtualmente, a sociedade encontra-se no cenário das tecnologias transformadas, reinventadas e cada vez mais inovadoras. São tecnologias digitais,dispositivosconvergenteseosmodelosdetelevisãodigital,interativaehíbrida;asegundatela,bemcomotambémastecnologiaseducacionaistaiscomolousadigitalemultimídia.Alémdeteracapacidadedeproduzirnovasformasdeprogresso,dedesenvolvimento,novasformasdeexistência,dehumanização,osestudantesnecessitampreparar-secriticamenteparaoambienteprofissional,incorporandonovashabilidadesquelhespermitamtransitarnomundodainformação(dados,signos,códigos,bits).Destaforma,osestudantespoderãoexercerlivrementeasuacapacidadedeescolha,parageraroconhecimentomedianteàsinformaçõesadquiridas(BIZELLI,2012).Trata-senãosódeumaquestãofundamental,masdeamplaeabrangentefusão,queenvolvetodosossetoresnaquestãodamigraçãodigital,principalmenteosquecirculamemtornodoconceitodeserviços.Astecnologiasdacomunicaçãoquepermitirãoaconvergênciadosmeiosnãosedestinarãoaproduzirinformaçõesouconteúdosmas,principalmente,agerirrelaçõescomosusuários(VILCHES,2003).Buscando-secondutasbaseadasemnormasestabelecidasereferentesaomeio,ondefazerpartedeumasociedadeestãoimplícitososdeveres,ondecabearesponsabilidadederealizá-losounão.“Asescolaseuniversidadessãoespaçosinstitucionaislegitimadosparaaformaçãodosnovoscidadãos”(MORAN,2012,p.15).Umavezqueademandapeloensinosuperiorégrande,econformeaLDBnosmostraosentidonaformaçãodocidadãopeloensinosuperior,nãohácomodeixardocentesealunosdeladonoquetangeasTIC.Oprocessodeveestarligado,conectadonaformaçãoinicialdosdocentes,preparando-osparaoensinosuperiorcomamediaçãodasTIC.

CONSIDERAÇÕES FINAISComocenáriodastecnologiasdigitais,discutircomoestáaformaçãodosdocentesmedianteoscursosdepós-graduaçãoemDidáticaeMetodologiadoEnsinosuperior,principalmenteapartirdadisciplinadeTecnologiasEducacionais,éumapreocupaçãorelevante.SabercomoestãosendoaplicadasasTICnessaformaçãotambémserevelaprimordial.Pois,nãoénecessárioapenasteracesso,massaberutilizaressasnovastecnologiasdeformadidática,emfavordaconstruçãodoconhecimento,namedidaemqueasinformaçõessãoacessadas.Alémdisso,comotemosdisponíveisessastecnologiasecomoaspossibilidadeseperspectivasdousodestaplataformasãopossíveis,faz-senecessáriaacriaçãoeelaboraçãodeconteúdosparaquesepossatornarviávelessaferramentaparaaeducação.

REFERÊNCIAS

BIZELLI,JoséLuís.Odireitoaoavançocientíficoetecnológicocomoformadeconstruçãodacidadanianasociedadedainformação.In:ALBUQUERQUE,CristinaMariaPinto;GENNARI,AdilsonMarques.(Org.).Políticas Públicas e Desigualdades Sociais:debatesepráticasnoBrasileemPortugal.CulturaAcadêmica:SãoPaulo,p.125-145,2012.

VILCHES,Lorenzo.A migração digital.1.ed.TraduçãodeMariaImmacolataVassalodeLopes.SãoPaulo:Loyola,2003.

MORAN,JoséManuel.A educação que desejamos.5.ed.2.reimp.Campinas,SP:Papirus,2012.

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