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1 A RELEVÂNCIA DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO Santos, Heloisa dos 1 RESUMO Em decorrência dos avanços da metodologia de gestão, a Análise Financeira, tornou-se para as organizações um relevante instrumento de demonstração de resultado, e com ela, uma ferramenta essencial para a coexistência das instituições organizacionais, sendo ela a Gestão de Capital de Giro. Para que ocorra uma boa gestão de capital de giro, sabendo que este ramo da organização trata-se da excelência na administração das contas do ativo e do passivo circulantes e, com eles poder realizar análises dos indicadores financeiros, precisa que o administrador financeiro possua as ferramentas ideais para a correta tomada de decisões. Diante destas informações, a pesquisa bibliográfica realizada neste projeto, serviu para demonstrar que uma das mais importantes ferramentas utilizadas para uma correta análise financeira é a gestão de capital de giro. Assim, utilizou-se como ferramenta para análise, o Capital De Giro, que por meio de recursos próprios pode possibilitar um estudo de exploração sobre o assunto, tendo uma visão geral sobre o desempenho da organização, focada nos resultados, a gestão de capital e análise financeira do atual cenário da empresa, além de poder reunir todas as informações necessárias para o avanço financeiro nas contas caixa, estoque, contas a receber e contas a pagar. Entendendo este princípio, e existindo um equilíbrio entre as entradas e saídas da empresa, a mesma pode apresentar um capital de giro que atenda as reais necessidades da empresa, e desta forma poderá vislumbrar o lucro, e trabalhar com determinada folga no seu orçamento, promovendo assim o crescimento através do aporte de lucros operacionais, lucro líquido. O objetivo final do presente trabalho é explorar essa ferramenta da gestão financeira: A Gestão De Capital de Giro, e nele poder demonstrar como é a necessidade do mercado de trabalho e como a gestão feita de forma correta, irá beneficiar a organização positivamente. PALAVRAS-CHAVE: Administrador Financeiro. Análise Financeira. Gestão de Capital de Giro. 1 Graduada em Administração pela Universidade Católica de Santos UniSantos. São Paulo Pós Graduada em Gestão Pública e Recursos Humanos pelo Instituto de Ciência, Educação e Tecnologia de Votuporanga Faculdade Futura. São Paulo Pós Graduada em Finanças Públicas e Estatística pela Faculdade Venda Nova Imigrante Faveni. Espírito Santo. E-mail: [email protected]

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A RELEVÂNCIA DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO

Santos, Heloisa dos 1

RESUMO – Em decorrência dos avanços da metodologia de gestão, a Análise Financeira, tornou-se para as organizações um relevante instrumento de demonstração de resultado, e com ela, uma ferramenta essencial para a coexistência das instituições organizacionais, sendo ela a Gestão de Capital de Giro. Para que ocorra uma boa gestão de capital de giro, sabendo que este ramo da organização trata-se da excelência na administração das contas do ativo e do passivo circulantes e, com eles poder realizar análises dos indicadores financeiros, precisa que o administrador financeiro possua as ferramentas ideais para a correta tomada de decisões. Diante destas informações, a pesquisa bibliográfica realizada neste projeto, serviu para demonstrar que uma das mais importantes ferramentas utilizadas para uma correta análise financeira é a gestão de capital de giro. Assim, utilizou-se como ferramenta para análise, o Capital De Giro, que por meio de recursos próprios pode possibilitar um estudo de exploração sobre o assunto, tendo uma visão geral sobre o desempenho da organização, focada nos resultados, a gestão de capital e análise financeira do atual cenário da empresa, além de poder reunir todas as informações necessárias para o avanço financeiro nas contas caixa, estoque, contas a receber e contas a pagar. Entendendo este princípio, e existindo um equilíbrio entre as entradas e saídas da empresa, a mesma pode apresentar um capital de giro que atenda as reais necessidades da empresa, e desta forma poderá vislumbrar o lucro, e trabalhar com determinada folga no seu orçamento, promovendo assim o crescimento através do aporte de lucros operacionais, lucro líquido. O objetivo final do presente trabalho é explorar essa ferramenta da gestão financeira: A Gestão De Capital de Giro, e nele poder demonstrar como é a necessidade do mercado de trabalho e como a gestão feita de forma correta, irá beneficiar a organização positivamente.

PALAVRAS-CHAVE: Administrador Financeiro. Análise Financeira. Gestão de Capital de Giro.

1 Graduada em Administração pela Universidade Católica de Santos – UniSantos. São Paulo

Pós Graduada em Gestão Pública e Recursos Humanos pelo Instituto de Ciência, Educação e Tecnologia de Votuporanga – Faculdade Futura. São Paulo Pós Graduada em Finanças Públicas e Estatística pela Faculdade Venda Nova Imigrante – Faveni. Espírito Santo. E-mail: [email protected]

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INTRODUÇÃO

Através de análise de dados, as empresas possuem ferramentas que servem

para ajudar nas tomadas de decisões, e isso independe do porte da instituição, sendo

ela de grande, médio, ou pequeno porte. Deste modo, o administrador responsável

deve ter total atenção para que a organização possa obter bons resultados e

consequentemente aumento das vendas de forma a atingir o sucesso desejado. Cabe

ao gestor de acordo com as ferramentas financeiras reunir o diagnóstico necessário

para medir o potencial do mercado de trabalho, e desta forma obter um aumento

significativo no desempenho das tarefas e táticas de execução e devido crescimento.

Diante do contexto, a gestão financeira juntamente com A Gestão De Capital De

Giro são ferramentas que apresentam informações reais da situação econômico-

financeira da empresa, e desta forma, prepara o administrador para os desafios de

análises e tomadas de decisões. Esta ferramenta auxilia a planejar, organizar, dirigir e

controlar os recursos e seus fluxos dentro de determinados períodos. A competência no

gerenciamento de recursos financeiros disponíveis das empresas, especialmente neste

caso, A Gestão De Capital De Giro, é indispensável para o bom andamento de cada

entidade organizacional.

O objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre a

relevância do capital de giro como ferramenta de apoio à gestão financeira. A intenção

é despertar interesse no leitor de manter a empresa com uma saúde financeira.

De forma a orientar sobre a gestão financeira do Capital De Giro, através de

pesquisas bibliográficas coletadas por livros, artigos pesquisados no Google

Acadêmicos e Scielo, caracterizando-se de pesquisas primárias e secundárias, o

problema de pesquisa deste artigo, foi elucidar e tornar didática a leitura sobre possíveis

dúvidas do leitor que não possui familiaridade com o assunto.

O objetivo geral do presente trabalho é verificar o equilíbrio financeiro da

empresa, através da gestão do capital de giro, e o objetivo específico é poder elucidar

as principais dúvidas sobre o assunto, através dos conceitos de grandes pensadores da

área de aplicação do estudo.

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Por meio de pesquisa bibliográfica, foi possível verificar o uso de ferramentas

para a gestão financeira de forma que haja uma correta Gestão do Capital de Giro na

organização. Desta forma os gestores das empresas podem utilizar as informações

necessárias para tomada de decisões e tendo assim os riscos gerais minimizados. A

organização que tem sua vida financeira planejada contribui para que sua vida útil seja

prolongada de forma saudável, pois a mesma tem noção dos riscos que pode correr

caso não faça o uso correto das ferramentas de gestão nos momentos oportunos.

A Gestão de Capital de giro, nada mais é do que um planejamento estratégico,

juntamente com ferramentas que ajudam em conjunto a manter a empresa saudável,

evitando assim que uma organização tenha uma má gestão por falta de instrumentos

de medições e comparativos, ou que falte a avaliação necessária do gestor

administrativo.

1 DESENVOLVIMENTO

Esta pesquisa teve o intuito de relacionar dados bibliográficos, pesquisas e

conceitos sobre o tema. A intenção foi com base na dificuldade de se compreender este

tema de extrema relevância para o ambiente social e empresarial.

Neste trabalho de pesquisa, será retratado como A Relevância da Gestão de

Capital de Giro tem impacto sobre as empresas em um contexto usual. Quanto mais

capacitado for o Gestor Financeiro de uma determinada organização empresarial for,

mais organizada e saudável será a empresa, tudo vai depender do uso correto das

ferramentas de gestão.

O objetivo principal do estudo foi poder mensurar a relevância de uma boa

administração de Capital De Giro das empresas e com elas evidenciar a solidificação

em conjunto com o desenvolvimento empresarial.

O capital de giro tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos. É importante ter em conta que a administração do capital de giro trata dos ativos e passivos correntes como decisões interdependentes. Diante de seu contexto de mercado, as empresas formalizam estratégias operacionais de atuação, principalmente em relação à administração do capital de giro, avaliando seus investimentos correntes e selecionando os passivos mais adequados. (ASSAF, 1993, p.13)

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Desta maneira a evidência de como devem ser as ações em casos de

investimentos dos ativos financeiros, e assim perceber a relevância das ferramentas

desta gestão orientada para a organização.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Capital De Giro: definição e importância

Para Matias (2007, p. 33) “a gestão do capital de giro é uma das mais

importantes, e também uma das mais complexas e abrangentes áreas financeiras de

uma organização. Sua gestão diz respeito aos elementos de giro, que correspondem

aos recursos correntes (de curto prazo) da empresa, como o ativo circulante e o

passivo circulante, e de que maneira estes elementos estão inter-relacionados.”

É evidente a importância da Gestão Do Capital De Giro, pois é ele quem define

quando os ativos podem ser usados – se serão a curto prazo, neste caso com os ativos

e passivos circulantes, ou até se serão usados de outras maneiras – e com a

percepção correta de acordo com análise das ferramentas, o administrador poderá

decidir qual a melhor opção para determinada situação.

Capital de giro é o montante de recursos destinados à aplicação dos meios, para que a empresa possa completar o ciclo operacional. Os valores aplicados para o giro operacional estão localizados no ativo, e as obrigações estão no passivo. (BERTI, 1999, p.15)

Para um ciclo operacional completo, Berti (1999) enfatiza que “capital de giro

basicamente é o valor numerário de recursos destinados às aplicações da organização,

estes valores de giro operacional e obrigações estão nas contas de ativos e passivos

respectivamente.”

A expressão capital de giro é comumente definida como o montante total investido no ativo circulante (caixa, bancos, aplicações financeiras, estoques e contas a receber de clientes), enquanto a expressão capital de giro líquido é definida como sendo a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. (Vieira, 2008, p. 36)

Basicamente A Gestão De Capital De Giro pode ser definida como atributo da

empresa em liquidar seus compromissos de curto prazo, dentre eles estão compras de

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matérias primas e insumos, pagamento de fornecedores, pagamento de salários,

estoque, vendas, encargos da empresa e quaisquer outras obrigações devidas a

empresa.

Podemos observar diante do expresso acima, que cada autor possui um conceito

rebuscado referente à Gestão De Capital De Giro, porém todas essas análises se

complementam, fazendo com que as decisões estratégicas a serem tomadas juntas à

administração tenham efeitos positivos, e mantendo assim o grau de liquidez e a

rentabilidade preservada.

Para que os negócios empresariais possam acontecer, é necessário que haja um

conjunto de numerários ou valores, e isto é chamado de Capital de Giro.

Não é segredo que o panorama econômico sofre mudanças de diversas formas

contínuas, e para que exista uma Gestão eficiente do Capital De Giro, o mesmo precisa

ser acompanhado e monitorado constantemente pelo Administrador Financeiro.

A Análise do Capital De Giro de uma empresa é a ferramenta que demonstra

contabilmente o que a empresa tem de disponível em caixa.

Para identificar a saúde financeira de uma organização é necessário que sejam

feitas análises dos fluxos de caixa e das demonstrações financeiras. A partir desses

índices pode-se também identificar a capacidade de sobrevivência da empresa, a

insolvência, além do crescimento.

O termo giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente identificada como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano. Os elementos de giro, diante da definição apresentada, são identificados no ativo circulante e passivo circulante, ou seja, no curto prazo. (ASSAF NETO, 1993, p.14)

Para Masakazu (2000, p. 09) “o capital de giro é conhecido também como capital

circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que

transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional.”

O capital de giro tem participação relevante no desempenho operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais investidos. É importante ter em conta que a administração do capital de giro trata dos ativos e passivos correntes como decisões interdependentes. Diante de seu contexto de mercado, as empresas formalizam estratégias operacionais de atuação, principalmente em relação à Administração do capital de giro, avaliando seus investimentos correntes e selecionando os passivos mais adequados. (ASSAF NETO, 1993, p.13)

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2.2 A relação entre o Capital De Giro e a liquidez

Para concatenarmos o que é a relação entre o capital de giro e a liquidez, vale

ressaltar que os indicadores de liquidez de uma empresa servem basicamente para

informar a situação financeira de forma generalizada. Para obter mais clareza no

assunto, é a maneira pela qual uma empresa tem a percepção se pode ou não liquidar

suas contas, e esta ferramenta possui extrema usabilidade na gestão organizacional.

Uma das razões para se calcular o capital de giro é a necessidade de recursos para saldar as obrigações, e os indicadores de liquidez mostram exatamente a capacidade de pagamento. (BERTI, 1999, p. 35)

2.3 Capital De Giro Liquido (Cgl)

Capital de Giro Líquido (CGL) ou também chamado de Capital Circulante Líquido

(CCL) é um dos mais relevantes indicadores da liquidez da empresa. Cada organização

possui características próprias e este indicador deve seguir estas especificações. O

CGL então pode ser definido como a diferença entre as contas do Ativo Circulante (AC)

e do Passivo Circulante (PC). Sendo:

CGL=AC-PC

Outra forma de se calcular o Capital de Giro (CP) ou CGL é fazer a diferença

entre os Passivos Não Circulantes (PNC) e o Ativos Não Circulantes (ANC), desta

maneira:

CG = PNC - ANC

Pode-se entender que o propósito de calcular as diferenças das contas de longo

prazo, os passivos não circulantes e os ativos não circulantes, como aplicações de

longo prazo, para se obter o capital de giro é demonstrar que este representa os

recursos permanentes da organização, usadas assim para o financiamento da

Necessidade do Capital de Giro (NCG).

Em poucas palavras a definição da Necessidade do Capital de Giro (NCG), são

basicamente as divergências entre as contas a pagar e a receber.

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Para que exista um nivelamento entre o lucro e o risco é necessário que sejam

analisados periodicamente como andam as contas dos Ativos Circulantes e dos

Passivos Circulantes, e assim, o gerenciamento e administração da gestão financeira

sempre estejam equilibrados. Quando existe um investimento muito elevado em ativos

circulantes, a lucratividade consequentemente diminui. Por outro lado, um investimento

extremamente baixo, eleva o risco de a organização não conseguir realizar suas

obrigações nos prazos predestinados. Nestes dois casos ocorre uma consequente

redução nos valores da empresa.

A empresa possui capital de giro líquido (CGL) positivo quando o ativo circulante é maior que o passivo circulante, indicando excessos de ativos circulantes para honrar os passivos circulantes. O CGL representa a parcela dos ativos circulantes da empresa financiada com recursos de longo prazo, ou seja, com capital de giro líquido positivo os recursos de longo prazo estão sendo utilizados para financiar ativos de curto prazo. (MATIAS, 2007)

Matias (2007, p. 34), também afirma que “[...] quando o valor do ativo circulante é

menor que o do passivo circulante, significa que a empresa possui CGL negativo,

indicando déficit de ativos circulantes para honrar os passivos circulantes. Nessa

situação, o CGL é a parcela do ativo permanente da empresa que está sendo

financiada com passivos circulantes, ou seja, com capitais de curto prazo, o que remete

a um quadro de risco.”

Desta forma, para que o CGL seja positivo, é necessário que o Ativo Circulante

seja maior que o Passivo Circulante, e desta forma, os ativos positivos devem ser

maiores que os negativos, para que todas as despesas possam ser saldadas.

Para elucidarmos uma conta básica, quanto mais elevado for o CGL de uma

empresa, menos risco ela possui. Mas essa afirmação, nem sempre é positiva, pois se

o CGL estiver extremamente alto, indica que existe um capital de longo prazo

financiado nas contas do ativo circulante. Considerando que os custos de recursos de

curto prazo sempre são menos dos que de longo prazo, não é nenhum exagero dizer

que a empresa pode sofrer no futuro problemas financeiros, é necessário cautela nesse

caso.

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2.4 Fluxo de caixa

Segundo o conceito de Berti (1999, p. 38) “o fluxo de caixa é um instrumento

administrativo que registra (relaciona) as entradas e saídas de recursos provenientes

das atividades de uma empresa, num período de tempo.”

Para a elaboração correta do fluxo de caixa é necessário que seja feito um

planejamento estratégico de antemão, como método de avaliação da demanda de

recursos para a empresa, evitando assim faltas ou excessos de caixa. Esta

administração dos recursos é indispensável para o bom andamento da organização.

3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Para Gitmann (1997), “a administração financeira pode ser definida como a arte e

ciência responsável pela administração de fundos, visto que se ocupam do processo,

instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre

pessoas, empresas e governos.”

Concretizando, a Administração Financeira é a responsável pelos fundos

empresarias, e desta maneira o responsável financeiro precisa saber administrar todos

os recursos da empresa, de forma correta e baseando-se em dados.

Gitmann (1997) acrescentou “a extensão e a importância da função financeira

depende; em grande parte, do tamanho da empresa. À medida que a empresa cresce a

importância da função financeira normalmente leva à criação de um departamento

financeiro separado (uma unidade organizacional autônoma).”

O administrador financeiro tem dois problemas básicos. Primeiro: quanto deve a firma investir, e em quais ativos deve investir? Segundo: como deve ser levantado o caixa necessário? A resposta do primeiro problema é a decisão de investimento da firma. A resposta ao segundo problema é sua decisão de financiamento. O administrador financeiro deve encontrar as respostas específicas que deixem os acionistas da firma na melhor situação possível. O sucesso é julgado pelo valor. Os acionistas ficam em melhor situação com qualquer decisão que aumente o valor de sua posição na firma (valor das ações). Assim, pode-se dizer que uma boa decisão de investimento é aquela que resulta na compra de um ativo que vale mais do que custa, ou seja, um ativo que traga uma contribuição liquida positiva para o valor. O segredo do sucesso em administração financeira é aumentar o valor. É uma afirmação simples, porém muito útil. Equivale a aconselhar um investidor no mercado

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acionário a vender na alta e comprar na baixa. O problema é como fazê-lo. (BREALEY E MYERS, 1996, p. 3)

Aqui podemos ver claramente a questão do investimento nas contas de ativos e

passivos circulantes, quando devem e podem ser feitas, e de qual maneira, é evidente

também que essa decisão não pode ser baseada no achismo e sim em ferramentas

gerenciais.

4 DINÂMICA DA ANÁLISE FINANCEIRA

Um dos papeis de uma contabilidade é fazer as apurações do Balanço

Patrimonial, e esta ferramenta dentre outros tantos aspectos, serve para refletir e

demonstrar a posição financeira de uma empresa em dado momento e também

evidenciar a situação patrimonial.

Para Vieira (2008), “apesar de a classificação tradicional apresentar uma série de

vantagens, ela se mostra inadequada para uma análise de liquidez, principalmente à luz

da empresa no desenvolvimento normal das suas operações. Foi constatado que,

compondo o grupo do passivo e do ativo circulantes, se encontram contas que

possuem natureza completamente distinta em relação às demais, o que afeta de forma

significativa a maneira de enfocarmos a situação financeira da empresa.”

O modelo dinâmico para a classificação do balanço patrimonial enfatiza que os

passivos constituem as fontes dos recursos, antemão os ativos representam a

aplicação destes ativos. Esta metodologia de estudo, diferencia os ativos e passivos

circulantes em itens operacionais e financeiros.

Sendo assim, a análise de um modelo dinâmico, tende a reclassificar as contas

do balanço. Perante isso, as contas do grupo qualificadas circulante, sendo os ativos e

passivos, passam a ser reclassificadas como cíclicas as operacionais ou financeiras as

não operacionais. Então, a conta Ativo Circulante, passa a ser Ativo Circulante

Financeiro (ACF) e Ativo Circulante Cíclico (ACC). Já o Passivo Circulante recebe nova

denominação de Passivo Circulante Financeiro (PCF) e Passivo Circulante Cíclico

(PCC).

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Assim, o Ativo Circulante Financeiro, tem origem em todas as contas que

possuam vertente financeira, sendo as contas do caixa, bancos, aplicações financeiras

de curto prazo, aplicações financeiras de liquidez imediata. Em contrapartida o Passivo

Circulante Financeiro é composto por financiamentos e empréstimos bancários,

dividendos, duplicatas, e outros.

Já o Ativo Circulante Cíclico, possui referências as contas relacionadas às

atividades operacionais da organização, como estoques e duplicatas a receber, ou

contas que possuam relação direta com os negócios operacionais.

Enquanto o Passivo Circulante Cíclico ou Operacional mensura as obrigações de

curto prazo na empresa, podendo ser contas a pagar, salários, fornecedores, impostos

e encargos a recolher.

A figura 1 abaixo demonstra um balanço patrimonial gerencial com sua nova

classificação:

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO ERRÁTICO/CURTO PRAZO PASSIVO ERRÁTICO/CURTO PRAZO

Caixa e bancos Empréstimos e financiamentos

Aplicações financeiras Debêntures

Outras contas não-operacionais Dividendos a pagar

Outras contas não operacionais

ATIVO CÍCLICO/OPERACIONAL PASSIVO CÍCLICO/OPERACIONAL

Clientes Fornecedores

Estoques Salários e encargos

Outras contas operacionais Impostos operacionais

Outras contas operacionais

ATIVO PERMANENTE/LONGO PRAZO PASSIVO PERMANENTE /LONGO PRAZO

Realizável a longo prazo Exigível a longo prazo

Permanente Patrimônio Líquido

Figura 1: Elementos de giro.

Fonte: Administração estratégica do capital de giro; Vieira, (2008, p. 74)

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Para Vieira (2008), as contas de longo prazo são denominadas permanentes,

sendo que o Ativo Permanente engloba o realizável de longo prazo, imobilizado,

investimentos e intangível. Dois elementos permanecem no Passivo Permanente (PP)

com a mesma nomenclatura sendo eles o “Exigível A Longo Prazo” e o “Patrimônio

Liquido.”

Pode-se perceber as diferenças de ativos e passivos, sendo inclusos a esta nova

maneira de confecção de balanço patrimonial com as separações entre os Ativos e

Passivos Erráticos (ou a curto prazo), os Ativos e Passivos Cíclicos (ou operacionais) e

dos Ativos e Passivos Permanentes (ou a longo prazo).

5 ADMINISTRAÇÃO

A Administração possui muitos conceitos já expostos por diversos autores.

Abaixo teremos alguns conceitos do que é administrar:

Para Maximiano (2006, p. 08) “Administração é uma palavra que exprime uma

ideia muito antiga: tomar decisões que promovam o uso adequado de recursos, para

realizar. A administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que

compreendem cinco processos principais interligados: planejamento, organização,

liderança (e outros processos da gestão de pessoas), execução e controle.”

“Planejamento: Para se administrar qualquer ação futura, o primeiro passo é planejar. Um

bom plano de contas ajudará o futuro decisório de uma empresa.” (Maximiano, 2006,

p.08).

“Organização: Organização é o processo de dispor os recursos em uma estrutura que

facilite a realização de objetivos. O processo de organizar consiste no ordenamento dos

recursos, ou na divisão de um conjunto de recursos em partes coordenadas, segundo

algum critério ou principio de classificação. O resultado desse processo chama-se

estrutura organizacional.” (Maximiano, 2006, p.08).

“Liderança (e outros processos de administração de pessoas): Liderança é o processo de

trabalhar com pessoas para possibilitar a realização de objetivos. Liderança é um

processo complexo, que compreende diversas atividades de administração de pessoas,

como coordenação, direção, motivação, comunicação e participação no trabalho em

grupo.” (Maximiano, 2006, p.08 e 09).

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“Execução: o processo de execução consiste em realizar atividades planejadas, por meio

da aplicação de energia física e intelectual (Maximiano, 2006, p.09).”

“Controle: O processo de controle procura assegurar a realização de objetivos. Controlar

é a função que consiste em comparar as atividades realizadas com as atividades

planejadas, para possibilitar a realização de objetivos.” (Maximiano, 2006, p.09).

6 FINANÇAS

A definição de Finanças segundo Maximiano (2006, p. 07) é:

“A função financeira cuida do dinheiro da organização. A função financeira de uma organização tem por objetivo a proteção e a utilização eficaz dos recursos financeiros, o que inclui a maximização do retorno dos acionistas, no caso das empresas. Ao mesmo tempo, a função financeira busca manter certo grau de liquidez, para que a organização consiga cumprir seus compromissos. A função financeira abrange as decisões de financiamentos (busca de recursos financeiros), investimento (aplicação), controle do desempenho financeiro e destinação dos resultados.”

Isto quer dizer que a função financeira de uma organização é cuidar do capital, e

para isso acontecer precisa ter um planejamento com objetivos de proteção na

utilização dos recursos financeiros. Desta mesma maneira grau de liquidez precisa

manter-se saudável para que todas as responsabilidades da organização estejam em

dia.

Para Ross et al. (2001, p. 23) a definição de Finanças vem com a seguinte

explicação:

“Que são finanças de empresas? Suponhamos que se decida abrir uma empresa para fabricar bolas de tênis. Para tanto, contratam-se administradores para comprar matéria-prima e monta-se uma equipe de trabalhadores e funcionários para fabricar e vender bolas de tênis produzidas. No jargão financeiro, seria feito um investimento em ativos, tais como estoques, máquinas, terrenos e mão-de-obra. O dinheiro aplicado em ativos pode ser contrabalançado por uma quantidade idêntica de dinheiro gerado por algum financiamento. Quando começar a vender bolas de tênis, a empresa irá gerar dinheiro. Essa é a base de criação de valor. A finalidade da empresa é criar valor para o seu proprietário”.

Já para GITMANN (1997, p. 04)

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“Que são finanças? Podemos definir finanças como a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. As finanças ocupam-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. A administração financeira diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro numa empresa. Os administradores financeiros administram ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não-financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles despenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de investimento e captação de fundos.”

7 TOMADA DE DECISÃO

Um fato importante: para se administrar, é necessário tomar decisões, e para se

tomar decisões é necessário administrar, as duas vertentes andam juntas lado a lado.

Podemos compreender este fato neste trecho expresso por Maximiano (2006, p. 12) ao

dizer que “[...] quando se administra, está tomando decisões e vice-versa. As tarefas de

liderar, planejar, organizar, executar e controlar são todas feitas de decisões

interligadas [...].”

Stoner (1999, p.4) diz que "a Administração é o processo de planejar, organizar,

liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de

todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos.”

Chiavenato (2000, p. 05) compartilha do mesmo entendimento de Stoner quando

diz que a “Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de

recursos a fim de alcançar objetivos”. E como complemento, Chiavenato frisa o conceito

de Administração com suas palavras ao dizer que “[...] a tarefa básica da Administração

é a de fazer as coisas por meio de pessoas de maneira eficiente e eficaz.”

O processo de planejar, organizar, dirigir e controlar corrobora com esta vertente

de administrar e tomar decisões.

Uma decisão é uma escolha entre alternativas ou possibilidades. As decisões são tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. O processo de tomar decisões (ou processo decisório) é a sequência de etapas que vai da identificação de situação que oferece um problema ou oportunidade, até a escolha e colocação em prática de uma ação ou solução. Quando a decisão é colocada em prática, o ciclo se fecha. Uma decisão que se coloca em prática cria uma situação nova, que pode gerar outras decisões ou processos de resolver problemas. (MAXIMIANO, 2006, p. 58)

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7.1 Alternativas à escolher

Para tomadas de decisões perante a Gestão De Capital De Giro, deve-se ter uma

percepção das alternativas que podem ser tomadas, e para isso existem ferramentas

possíveis e adequadas para auxílio.

Na tomada de decisão, as alternativas são avaliadas, julgadas e comparadas, para que uma escolha possa ser feita. A escolha depende de avaliação e julgamento de alternativas, permitindo selecionar a ideia que apresenta maiores vantagens. O pensamento crítico, além da criatividade, é fundamental para as decisões. (MAXIMIANO, 2006, p. 66)

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A perspectiva inicial do presente trabalho foi de analisar a Relevância do Capital

de Giro de uma organização, e discutir sobre dados bibliográficos, como base de

estudo. Houve intenção também no desenvolvimento e na validação de ferramentas de

gestão com relação ao Capital de Giro das organizações, e desta forma gerar uma

percepção no administrador responsável.

Esta ferramenta de gestão é de suma importância para o desenvolvimento das

empresas em um contexto geral. Se houver uma excelência no planejamento, na

organização, na direção e no controle dessa essencial ferramenta, é nítido perceber

que a maioria dos problemas que possam existir no decorrer da vida da empresa, será

resolvido de forma mais fácil, coerente e otimista. Pode se citar ainda que a otimização

de dada ferramenta de extrema importância para o sucesso de qualquer organização

empresarial, e dizendo isso, é afirmativo dizer que o administrador terá sucesso

esperado ou mais elevado se fizer uso correto das ferramentas de Gestão do Capital de

Giro.

Um dado importante é a base da saúde financeira de uma empresa, esta está

totalmente ligada à gestão do capital de giro, e podemos absorver esta informação com

base em todo o estudo realizado acima. O planejamento estratégico juntamente com as

outras ferramentas gerenciais, torna-se de extrema importância se alcançar os objetivos

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predeterminados. O contexto torna-se totalmente palpável quando se analisa

corretamente os números expostos pelas ferramentas gerenciais, isto é, a

administração do Capital de Giro possui extrema relevância para a sobrevivência de

qualquer empresa. Entretanto é necessário um contínuo planejamento estratégico, e

corretas leituras e interpretação de dados e resultados, para que desta forma seja

mantida a liquidez e rentabilidade de uma organização.

Vale lembrar que as ferramentas de gestão não trabalham sozinhas, o capital

intelectual é de grande valia na intensa busca de resultados por meio de geração de

valores. O comércio em geral sofre grandes oscilações, dentre eles a sazonalidade, a

situação econômica/ financeira do país ou de uma micro ou macro região, a oferta e a

demanda, dentre outros aspectos que podem trazer dificuldade com a ambientação de

ferramentas de estudo e gestão. Esses aspectos contribuem para que o administrador

financeiro sabendo realizar as leituras corretas e precisas das ferramentas de gestão,

possa usá-las da melhor maneira e no momento mais oportuno.

A pesquisa de referência deste trabalho, veio para acrescentar conteúdo ao

tema e não esgotá-lo. A intenção do mesmo foi de ajudar e orientar que essa ferramenta

de gestão continue em pleno desenvolvimento, adequação e base aplicável em

procedimentos que necessitem de formas diferenciadas de gestão com planejamento

financeiro estratégico, e desta forma ajudar a implementação das ferramentas em locais

aos quais ainda não são utilizados, para que assim as empresas continuem obtendo os

resultados planejados.

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REFERÊNCIAS

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