ABC n 292 Compact

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Segunda-feira, 18 de Janeiro 2016 Ano VI N.º292 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Visto de visitante PORTUGAL MAIS PERTO PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO 10 É Já para a semana! PORTUGAL VAI A VOTOS! Os Açores temeram o pior... ...mas A TEMPESTADE AMAINOU Trudeau trouxe abraço a Toronto - fazendo História! FC PORTO MAIS PERTO DE NÓS 8 SATA FAZ 30 ANOS EM TORONTO 7 AMIGOS SÃO MESMO... AMIGOS 6 POVEIROS EM FESTA 4 /5 21 15 /17

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ABC PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Nr 292

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Segunda-feira, 18 de Janeiro 2016 Ano VI N.º292 www.pcnewsnetwork.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Visto de visitante

PORTUGALMAIS PERTO

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

10

É Já para a semana!PORTUGALVAIA VOTOS!

Os Açores temeram o pior...

...mas A TEMPESTADE AMAINOU

Trudeautrouxeabraçoa Toronto- fazendo História!

FC PORTO MAIS PERTO DE NÓS 8

SATA FAZ 30 ANOS EM TORONTO 7

AMIGOS SÃO MESMO... AMIGOS 6POVEIROS EM FESTA

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Ficha técnicaPropriedade: ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

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Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; Paulo Fernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

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Pedro Jorge Costa B. de [email protected]

18 Janeiro 20162 . Nossa Gente

Acordo da TAP em riscoA Economia Desde que o ano começou que os mercados financeiros internacio-nais não andam bem. O problema não é recente. Contudo, só nos últimos nove meses é que se tem sentido. Na verdade, desde 2008 que, segundo dizem, foi quando começou a recessão, e é verdade que a economia se tem portado de forma estranha. O problema é contudo muito anterior à data referida.

Hoje, e já há alguns anos que a economia é controlada por mer-cados externos e por complicadas estruturas que se comportam de forma alheia aos efeitos que causam. Em economia, uma for-ma de compreender a direcção para que a mesma segue ou para compreender e ou estudar a mesma só é necessário olhar para dois factores. O primeiro é o consumo, ou seja o que as pessoas gastam e consommé, e o segundo é o preço das matérias-primas o seu valor e a especulação sobre as mesmas. Depois, temos outros dois pontos que são fundamentais e que seguem; são esses a dívida que as pes-soas têm e a especulação sobre o valor dos mercados imobiliários. Esses dois são importantes pois ajudam a ligar pontos.

Contudo, acontece que hoje ninguém olha para esses valores. Se olham ignoram ou deixam andar. Age-se como se nada se pudesse fazer e que é assim por que... é assim. Hoje a dívida externa dos paí-ses cresce e nada de concreto se faz. Hoje cada vez mais as pessoas se endividam e nada se faz, e muito ao contrário o crédito é cada vez mais acessível.

Hoje as matérias primas sofrem com a especulação e continua-se a investir apesar de a oferta ser máxima e a procura ser nula. Hoje assiste-se a um abuso do mercado imobiliário que leva a que cada vez mais as pessoas se endividem. A lista continua e continua mas percebe-se aonde eu quero chegar.

Hoje temos problemas mas ninguém realmente faz nada para os resolver. Pelo contrário ou se fecha os olhos ou se facilita para que isto continue. O problema não é só de um país mas de todos pois isto verifica-se um pouco por todo o mundo. Contudo, na América do Norte, a situação é um pouco pior.

Culpar o que se passa no abrandamento do crescimento da eco-nomia da China é desonesto. A China desceu de 13% para 10% e passou para 7% em crescimento nos últimos 20 anos. Hoje a China cresce mais do que muitos. Temos de ver dois factos. Em economia só é possível manter o nível de crescimento a certo ponto; depois a China depende muito do consumo global para crescer. Aí está o problema. É que eles ainda consomem e crescem e nós não cresce-mos e consumimos à custa do endividamente. Pensem nisto quan-do ouvirem um político a falar de economia.

Em relação ao emprego, hoje o emprego já não é como antigamente. Isso à custa de estabilidade e de um ordenado justo e que acompa-nha o tempo. Hoje não funciona assim.

ATÉ PARA A SEMANA!

O Governo e os acionistas privados da TAP po-dem a qualquer momento chegar a acordo para a reversão da privatização, segundo avança o jor-nal ‘Sol’.

O Estado português deverá ficar com a maioria do capital e o consórcio de Neeleman e Pedro-sa com a gestão, mas a solução apresentada en-frenta o problema de fundo chamado Comissão Europeia. Isto porque um acordo que ceda a pro-priedade da companhia tem passar pelo crivo de Bruxelas.

No entanto, as regras da concorrência da União Europeia restringem os auxílios públicos a com-panhias aéreas e a solução para a reversão da TAP não pode implicar injeção de dinheiros públicos.

Marcelo, um independente escondido com o partido de fora...O candidato presidencial tem tido vários dirigentes do PSD na sua campanha. Autarquias escolhidas para eventos são so-ciais-democratas.É um partido escondido da campanha, mas com o rabo de fora. Assim o diz o “Diário de Notícias”, de Lisboa. Marcelo Rebelo de Sousa insiste na “independência” da sua candida-tura, mas são vários os dirigentes, deputados e autarcas do PSD que têm participado em ações.

O candidato recomendado por PSD e CDS vai tentando dis-tanciar-se do partido que presidiu e na segunda-feira até dis-se, em plena terra de Passos Coelho (Vila Real), que “não é bom para ninguém” que o líder apareça na campanha. Mas há PSD em toda a parte na campanha de Marcelo, por muito que não haja bandeiras laranjas e os dirigentes optem por fi-car no fundo da sala.Em cada distrito, um presidente da distrital do PSD. No sá-bado passado, pela manhã, quando visitou a Santa Casa da Misericórdia local, o candidato contou com a presença do vice-presidente da bancada do PSD e líder da distrital de Santarém, Nuno Serra. Em Coimbra, repetiu-se: Maurício Marques, presidente do PSD/Coimbra e deputado foi dar o apoio a Marcelo na sessão pública. No mesmo evento, mar-cou presença o presidente dos Autarcas Sociais Democratas, Álvaro Amaro, que voltou, mais tarde, a passar pela cam-panha quando a caravana passar pela autarquia que dirige: Guarda. Ou seja: PSD, PSD, PSD.Logo pela manhã, na visita à pastelaria Gomes em Vila Real, Marcelo contou igualmente com o presidente da distrital do PSD de Vila Real, Alberto Machado. Marcelo insistia, numa sessão pública ao final do dia, numa sala cheia na escola sale-siana, que toda a assistência, mesmo em “dia de chuva” tinha sido alcançada “sem qualquer tipo de mobilização”, mas ape-nas como “quem encontra um amigo.” Porém, as autarquias escolhidas por Marcelo foram todas... da sua cor política.Sem surpresa, os três municípios escolhidos ontem para

ações são todos sociais-democratas e Marcelo foi acompa-nhado pelos respetivos presidentes da câmara. Em Boticas, por Fernando Queiroga, em Valpaços, por Amílcar Castro Almeida, e, por fim, por António Branco, em Mirandela.Num pequeno discurso, ontem em Valpaços, Marcelo lem-brou a filiação partidária, dizendo: “Não é que não tenha a minha origem “. Mas logo acrescentou que era o candidato capaz de garantir a “independência” e ser “o Presidente de to-dos os portugueses”. Marcelo não diz não às pessoas, mas tem recusado a máquina e o dinheiro do partido. A campanha são os tais “três carros na estrada” de que se gaba e apenas 157 mil euros de orçamento.“Não vi debate Belém-Nóvoa”Marcelo insistiu que não tem qualquer adversário e até ad-mitiu que nem sequer se preocupou com o debate de sábado entre Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém. “Não vi, não vi, estava a jantar”, confidenciou. Mas Marcelo vai sempre ati-rando farpas a Nóvoa. Na sessão pública em Mirandela, lem-brou que ainda bem que teve uma história política, pois, caso contrário, teria tido uma vida “sensaborona”.Marcelo teve também o primeiro banho de multidão mais à séria da campanha na visita à feira gastronómica de Boticas. Marcelo parou em quase todas as barraquinhas. Perante uma vendedora de enchidos, Marcelo deixa o aviso: “Tenha cui-dado que a comunicação social regista tudo”. E obteve logo a resposta: “Porraaaa...”

Mais à frente, outra vendedora classificava o candidato como “excelente comentador”. Marcelo respondia em forma de de-sejo, dizendo que “se for possível, melhor Presidente do que comentador”.Na tasca do vinho, não houve prova. Marcelo acabaria por se queixar. “Tudo a seco. Ainda não bebi nada. Já me quei-xei. Comi presunto, salpicão, chouriço, tudo a seco.” Na segunda-feira também foi dia de voltar a falar da ausência de Passos Coelho, com o professor a pôr o ónus no líder do PSD, dizendo que percebe que “[Passos Coelho] não queria misturar a sua posição partidária com a minha presidencial”, considerando esta decisão “lógica”, “inteligente”, “respeitável e sensata”.

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EDITORIAL

O loonie voltou à Primavera de 2003

António Pedro CostaPonta Delgada

Chorar perante uma ImagemMas se vi a candura de crianças inocentes, mesmo algumas ainda de colo a rezarem uma ave-maria, brilhantemente en-sinadas nas escolas para a aformosear a homenagem da Esco-la Básica Integrada, que agrega vários graus de ensino, numa mística que tocou nos corações dos adultos, vi também aque-les jovens esfarrapados que foram à Igreja, sem fazerem par-te de nenhum grupo organizado, que levavam um telemóvel para tirar uma fotografia à Imagem ou também rezar aquela oração que há muito não brotava dos seus lábios. De pé ou de joelhos pediam seguramente alguma graça do céu para os ajudar a sair dos trilhos onde se meteram.

Foram momentos como estes, muito mais do que as abun-dantes lágrimas dos adultos na despedida de Nossa Senhora de Fátima, que me fizeram pensar quão importante foi a vin-da de Imagem Peregrina a esta terra, que catalisou atenções e constituiu-se em acontecimento que será lembrado pelos tempos fora e que tocou no mais íntimo do ser.

É necessário ir ao encontro desses jovens que sofrem na carne e no espírito as agruras do mundo da toxicodependên-cia, pois muitos deles não encontram forma séria e segura para se livrarem do mal que padecem. Ajudar uma pessoa que está envolvida com drogas a perceber os riscos que corre e decidir mudar de comportamento é um grande desafio para os responsáveis.

A visita a S. Miguel da Imagem Peregrina de Fátima, que tem sido acolhida em clima de festa pelas Paróquias da ilha de S. Miguel, permitiu-me acompanhar de perto a envolvência das populações, que andam quilómetros a pé para estar junto do seu andor, como que a tentarem tocar em algo divino ou mesmo tentar que o céu desça à terra. Um mar de gente, de noite ou de dia, tem-se juntado para acolher, venerar e aproveitar os momentos de intimidade com o espiritual para buscar a paz interior, que tanta falta faz nos dias de hoje.Ao ver a multidão desfilar perante uma singela imagem ban-ca, procurei tentar perceber a razão de tanta devoção, tanto desvelo e de tanto carinho com que falam do acontecimento.Vi novos e velhos, crianças e jovens, numa ânsia de chegar junto da Imagem Peregrina para simplesmente olhá-la de perto ou tocar no andor, onde ela estava rodeada de flores trazidas a cada instante. O coração apertava-se-me quando reparava em tantos jovens que deambulam por essas ruas, esquálidos e de rosto lívido, que se ajoelhavam e de olhar fixo deixavam sair algumas lágrimas.

Alí vi o sofrimento atroz de muitos jovens que enveredam por caminhos sinuosos da toxicodependência que, acorren-tados a um mundo marginal, não encontram forma de sair das amarras e das teias em que foram embrenhados.

Material Editorial . 318 Janeiro 201618 Janeiro 2016

Não sabemos se se esperava. Mas a verdade é que o tal pe-tróleo – rei e senhor das andanças económicas de muitos e variados Países – desceu. E desceu, na terça-feira, até aos 30 dólares o barril. Horas depois, e como muitos analistas vaticinavam, e era até previsível, o nosso dólar foi-se por aí abaixo... até aos 70 cêntimos do dólar verde. Desceu, des-ceu... até um patamar que4 não estaria nas previsões de ninguém.

E quando todos nós esperávamos que isso seria algo para durar pouco... eis que o barril do chamado West Texas inter-mediário – intermediário nestas coisas – dava mais um pulo para baixo.

E esse barril do óleo cru foi até aos US $ 29,93. Isto antes de recuperar algum terreno pouco tempo depois. E aí tivemos nós, logo a seguir, os analistas e os técnicos des-tas coisas... a fazer contas muitas. Contas.

Só que, cá mais para as nossas bandas, o “loonie” caía, e caía muito. De tal maneira que atingiu a tal marca dos 70 cênti-mos face ao dólar dos Estados Unidos da América. 70 cên-timos face ao nosso “loonie” era algo que não se via há mais de 13 anos.

Não se via, desde há 13 anos. Pois... mas ao princípio da tarde de terça-feira... o nosso dólar – de que tanto necessita-mos nos dias que correm... – avançava mais (avançava mais para baixo, entenda-se...) e ia até aos 69,89 cêntimos do tal dólar verde. E isto antes do meio-dia. A última vez que o dólar se estabeleceu abaixo desse limiar foi – imaginem! - em 30 de abril de 2003, quando fechou em 69,76 cêntimos.E com todos os técnicos e especialistas a funcionar, o Banco do Canadá não teve mais nada a dizer de que tinha sido a primeira vez que o loonie foi abaixo daquela marca. Estáva-mos na primavera de 2003. E mais nada disse, porque, pelos vistos, nada mais poderia dizer.Era ainda terça-feira... mas por nós, fechámos os livros, en-cerrámos as contas. Até por estarmos convencidos de que, nas próximas horas dos próximos dias... das próximas se-manas... haverá novidades. Novidades para melhor, espe-ramos.

Importa, por isso, motivá-los e estimulá-los ao convívio com grupos de pessoas envolvidas em projetos desportivos, cul-turais, intelectuais, sociais ou recreativos e proporcionar-lhes a oportunidade de se integrarem em grupos de sua faixa etária e livres de consumo de drogas, como comportamentos alternativos para que os levem a descobrir novas formas de encontrar prazer. É confrangedor ver que cada vez mais cedo alguns adoles-centes enveredam pela iniciação às drogas e é importante dizer não na hora adequada, pois apenas os “sermões” dos adultos não ajudam a reforçar as defesas da pessoa para en-frentar a tentação de experimentar. A aceitação da pessoa, a amizade sincera, o afeto, são atitudes importantes, mas também é preciso estar atento para os lim-ites da possibilidade de ajuda, porque existem situações em que é necessário buscar apoio de especialistas, sejam eles ed-ucadores, terapeutas ou médicos. Um verdadeiro amigo sabe estar presente, compreender, dar apoio, mas também sabe mostrar diferenças, estabelecer limites, reconhecer dificul-dades e apontar caminhos para que a pessoa encontre meios de sair das situações de risco em que se encontra.Oxalá a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima que mobilizou tanta gente, numa mole humana im-pressionante, possa constituir o leitmotiv a apontar novos rumos.

Ai esta Europa... esta Europa!Baba Vanga era uma mulher búlgara invisual que dizia conseguir prever o futuro e que ga-nhou fama mundial mesmo após a sua mor-te. Em 1996, os seus seguidores diziam que ela previra o 11 de setembro, em Nova Ior-que. “Os irmãos americanos vão cair depois de ser atacados por aves de aço”. Era assim que os seus seguidores citavam as suas pre-visões, de acordo com o site Metro, indican-do ainda que ela falava numa “grande guerra muçulmana”.Antes de morrer, a mulher previu – citamos - “uma invasão em 2016 de extremistas mu-çulmanos” e anteviu que no final do ano a Europa poderá “deixar de existir”.

Muitos são capazes de se rir. De achar que se trata, até, de uma brincadeira de mau gos-to. Só que uma vidente que previu o 11 de Setembro, que fez cair as Torres Gémeas de Nova Iorque, acabou por fazer também uma previsão preocupante para 2016. Uma previ-são que, face ao que tem estado a acontecer no mundo... parece ter tudo para dar certo. E a verdade é que as previsões feitas por uma mulher búlgara continuam a dar que falar.E sobretudo agora que estamos a dar os pri-meiros passos... com os primeiros passos do ano novo de 2016, vale a pena falar no assun-to. Nem que seja, apenas e só, como curio-sidade.

ameaçaram, no vídeo, o primeiro-ministro David Cameron, referindo que a execução é da responsabilidade do político. «Esta é uma mensagem para David Cameron, escravo da Casa Branca, mula dos Judeus...um imbecil», disse o porta-voz, que fala em inglês.

Camaron já respondeu. Disse que pode de-morar algum tempo, mas que o Estado islâ-mico vai ser destruído.

Se juntarmos a isto o que se está a passar, de momento, entre a Arábia Saudita e o Irão... entendemos que a preocupação é capaz de ser legítima. Preocupação... nada mais.

Coisas das chamadas videntes. Esta, pelos vistos, e como agora se diz, previu coisas ter-ríveis.

Para já, muitos podem rir-se. Mas há casos que começam a preocupar e que deveriam levar os que mandam no mundo, a ter mais atenção. É que o chamado Estado Islâmico partilhou, ainda agora, através das redes sociais, um vídeo onde os jihadistas se preparam para executar cinco alegados espiões do Reino Unido, que aparecem nas imagens vestidos de laranja. De acordo com o Daily Mail, os extremistas

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18 Janeiro 20164 . Canada em foco

“Abraço” a Toronto... 18 anos depois da “amalgamação”

primeira vez que um primeiro-ministro fez uma visita oficial à Câmara Municipal desde que a cidade tomou sua forma atual de amalgação, em 1998. Isso por si só foi notável. O que é ainda mais notável é o de uma certa esperança face a este primeiro-ministro em particular – fresco e jovem – e que se comprometeu a ajudar as cidades a ter sucesso.

acentuando a satisfação por se ter avistado com o primeiro-ministro em reunião que tinha sido muito proveitosa.De resto, foi como que um toque de Trudeaumania. E por umas quantas horas a cidade parecia agir – na óptica da Ca-nadian Press - como uma adolescente tonta em um concerto de rock. Funcionários de protocolo confirmaram que era a

Há dias, escreveu-se História na City Hall. De facto, na quar-ta-feira, dia 13 – não é de azar, não... – foi a primeira vez em 18 anos, que um primeiro-ministro canadiano esteve na City Hall, reunindo com um Presidente da Câmara Municipal de Toronto, para o caso John Tory. Pelo menos assim o dizem os livros.

O Gabinete do Mayor John Tory tinha confirmado, anterior-mente, que estava agendada uma reunião formal com o pri-meiro-ministro Justin Trudeau.

O encontro estava marcado para as 12.15, tendo havido des-de logo indicações de que ambos os dirigentes falariam aos repórteres às 13 horas. E falaram. Para já... muita gente. Con-tava-se na CIRV Radio, que Nelson Cravo, nosso colega nas andanças da reportagem, não teve mãos a medir. E isto para tentar encontrar um buraco para meter o tripé da câmera. Lá o encontrou, no meio de dezenas, muitas dezenas de câme-ras, todas apontadas para um lado, aquele de onde haveria de chegar Justin Trudeau...

Uma conferência de Imprensa aberta a todos

A verdade é que era uma conferência de Imprensa aberta a todos. Pelo menos assim nos pareceu, já que, mesmo sen-do muitos os repórteres... as gentes que apareceram para ver eram ainda mais... John Tory deixou as primeiras palavras,

Vamos continuar!com a ajudade Leitores

e Anunciantesseremos ainda

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diferente!

- Nós sabemos e em

2015 provámo-lo!

Vamos continuar juntos?- Cremos (e queremos...)

ir crescer ainda mais

Uma sã

“Trudeaumania”

Multidões – autênticas multidões – parecem acorrer sempre que Justin Trudeau aparece...

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18 Janeiro 2016 Canada em foco . 518 Janeiro 2016

“Abraço” a Toronto... 18 anos depois da “amalgamação”

Toronto está enfrentando grandes desafios, das estradas para habitação pública em ruínas. Chega a parecer que os líderes da cidade estão à espera que Trudeau seja como que o seu cavaleiro de armadura brilhante.

Parceria... precisa-se!E Justin Trudeau não se fez rogado. Entrou na conversa. Agradeceu a presença de tanta gente. Deixou “escorrer” dois ou três pontos que tinha abordado com o Mayor. E foi fazen-do um discurso de parceria com os outros níveis de Governo. A conferência começou tarde. Trinta minutos a mais do que estava previsto, mas valeu a pena. Até pelo sururu que se ve-rificou nos aplausos... Justin Trudeau trazia palavras que de-finiam promessas eleitorais... e que vão ser postas em prática.Na conferência de imprensa conjunta, nem o primeiro-mi-nistro, nem o mayor tiveram muita coisa a anunciar. Tory olhou para a frente, pensando numa “sólida e produtiva par-ceria” com o novo governo Liberal em Otava. Ainda assim, o facto do primeiro-ministro ter vindo à Câmara Municipal, quase logo após a sua eleição envia um sinal encorajador. Que ele parece entender. Tanto que falou no que chamou de “otimismo e positividade”.Durante o evento, quarta-feira, com o Mayor John Tory, Tru-deau disse que seu governo não tem planos de reduzir seu gasto com infraestruturas. “Os investimentos de infra-estru-tura que o Mayor está a estudar, não são um problema - eles são parte da solução para os desafios que o Canadá tem vin-do a enfrentar”, disse Trudeau.

Ana Bailão “esclarece”Ali ao lado, atenta a todas as palavras, a vereadora Ana Bai-lão. De resto, todos os conselheiros citadinos assistiram. A Ana perguntámos nós o que é que a visita representava para a cidade. Sim... o que é que representa? “O que representa para a cidade - era a Ana a falar – é que temos um pri-meiro-ministro que tem uma grande consideração pela cidade de Toronto, que conhece a importância económica e social da cidade de Toronto, no contexto do País, que é o Canadá e que sabe que colaborar, designadamente, com o Presidente da Câmara, designadamente em assuntos que nos afectam... tem um impacto muito grande na cidade, especialmente em Habitação Social e Trânsito”.A vereadora da zona da Davenport reconhece, entretanto, que são dois temas que têm sido abordados, em pedidos de apoio ao Governo Federal e que “este primeiro-ministro en-tende que, dando esse apoio à cidade de Toronto, não só ajuda nessas pastas, mas também cria trabalhos, motiva a

Economia e faz gerar mais riqueza no País”. E mesmo reco-nhecendo que não se trata dos dois biliões e meio que se che-gou a falar em plena cxampanha eleitoral. “As promessas de campanha foram feitas e o que nós temos vistos é que logo a seguir – e eu até tive oportunidade de estar nas reuniões com o Presidente da Câmara, já que estou encarregada da pasta da Habitação – com os ministros de Trudeau. O que me dá a entender que há um compromisso sério de ajudar e colaborar nestas pastas, com grandes verbas para poder-mos fazer avanços em várias áreas...”

Não virá todo o dinheiro necessário... mas vem algumDecerto não serrão todos os 2 biliões e meio que seriam ne-cessários. Mas algo virá, decerto, do domínio federal. Até porque a cidade, pelos vistos, já gastou uns 900 milhões (ou pelo menos já se comprometeu para isso). De qualqueer modo, pede-se ao Governo Federal a sua parte... os 900 mi-lhões. “E é isso que continuamos a pedir...”

Viagens em jacto do GovernoPrimeiro-Ministro paga tarifas económicas para membros da Família

O ex-primeiro-ministro Stephen Harper também pagou, no passa-do, preços de tarifa de economia para viagens pessoais com sua família. Harper emitiu um decreto em 2011, dizendo que espera que todos os altos funcionários reembolsem os contribuintes com o cus-to dos vôos pessoais num avião do Estado.

Trudeau passou 10 dias no Caribe com sua esposa Sophie Gregoire-Trudeau e com três filhos, Xavier, Ella-Grace e Hadrien num local não revelado. Trudeau aprecia algum tempo de férias com amigos da família que fizeram o seu caminho para St. Kitts e Nevis de forma independente. Os custos associados à estadia dos Trudeaus foram pagos pessoalmente pelo primeiro-ministro e, portanto, permane-cem privados, como disse um porta-voz do Gabinete do Primeiro-Ministro.

Durante a viagem de Trudeau houve aparentemente também es-paço para alguns negócios diplomáticos quando, por exemplo, o primeiro-ministro se encontrou com o primeiro-ministro das ilhas, Dr. Timothy Harris, e Ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Mark Brantley. Um jornal local, o St. Kitts e Nevis Observer, publi-cou uma foto dos três homens frente a um avião do Governo.

Justin Trudeau para pagar tarifas económicas para viagens de famí-lia em jato do governo[Primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, Hadrien, Ella-Grace e sua esposa Sophie bordo de um avião do governo Gregoire-Tru-deau como eles deixam CHOGM sábado 28 de novembro, 2015 em Valletta, Malta / A Canadian Press / Adrian Wyld]Como é de hábito, o primeiro-ministro Justin Trudeau vai reembol-sar os contribuintes canadianos no equivalente das tarifas de classe económica para cada membro da família que o acompanhou num jato do governo para as Caraíbas, St. Kitts e Nevis, onde esteve em férias.

A verdade é que os primeiros-ministros canadianos não estão au-torizados a voar em vôos comerciais por razões de segurança, for-çando Trudeau e sua família a levar o jato Challenger, de e para o local das Caraíbas, mesmo em férias. A porta-voz que se referiu ao assunto não pormenorizou informações sobre quantos membros da família de Trudeau seguiram, ou quantos funcionários de segurança o acompanharam. O Departamento de Defesa Nacional não forneceu o tempo de voo real de Ottawa a St. Kitts e Nevis, a bordo do jato, mas um Challen-ger custa cerca de 14.400 por uma hora no ar, colocando o custo do vôo em dezenas de milhares.

De facto, pelos vistos, escreveu-se história na CITY Hall. Há 18 anos que um Primeiro-Ministro não se deslocava, naquela qualidade, à Câmara Municipal de Toronto.

De qualquer modo, anteriormente, Trudeau também se re-cusou dar a aprovação federal para a expansão da proposta pista do Billy Bishop Airport, matando, assim, o plano de ter aviões de passageiros a descolar do aeroporto da ilha.

O encontro seguiu-se a uma aparição planeada por Trudeau ao MaRS Centre, para anunciar um financiamento federal de 20 milhões, para ajudar o lançamento do Centro de Co-mercialização de Medicina Regenerativa e operar uma nova unidade que se vai especializar em tecnologias de células te-rapêuticas.Dentro da City Hall, a atmosfera estava...de euforia. Verea-dores, muitas vezes ausentes de seus escritórios do segundo andar, estavam presentes e de mãos estendidas para sauda-rem “Justin.” Os funcionários públicos encheram a varanda acima do lobby marmorizado para esperar por ele para sair de uma reunião com o prefeito John Tory. Quando o alarme de incêndio soou, ninguém fez um movi-mento. Era um falso alarme, mas era também como que o aviso de que Trudeau tinha chegado. “Ele está aqui!”Trudeau deixou a esperança a pairar na City Hall. Esperança que Toronto (para não falar do resto do país) colocou nos seus ombros. Não vai ser fácil. Apenas algumas semanas no seu importante ministério, e há como que um susto susto económico que irá tornar mais difícil para o governo para avançar com os biliões prometidos para cidades sem cavar um buraco orçamental profundo.

*Não virá todo o dinheiro... mas vem algum!

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18 Janeiro 2016 6 . Comunidades

Os Amigos Portugueses do Peel Memorial Hospital somam e seguemOs Amigos Portugueses do Peel Memorial Hospital estive-ram, sexta-feira, mais uma vez, a fazer entrega de mais di-nheiro para aquela instituição. Ao todo, já deram um milhão, trezentos e cinco mil e setecentos dólares. Pelos vistos, não ficam por aqui, já que parecem determinados em continuar a sua onda de solidariedade.

O que por ali vimos, sexta-feira, é como que a explicação do que, em breve, vai ser o grande Hospital daquela área. Ma-nuel Alexandre fala-nos numa réplica. Uma réplica para dar a entender o que vai ser tudo aquilo. Aliás, ele entende toda a “manobra comunitária” que está a ser lervada a cabo e enten-de que, de facto, já muito se fez, mas muito mais vai ainda ser feito. E a “réplica” foi ali vista e entendida por todos quantos por ali estiveram.

Amigos... são mesmo AmigosJá uma vez dissemos que os “Amigos Portugueses do Peel Memorial Hospital... são mesmo Amigos. E a verdade é que quem esteve, sexta-feira, ali em Brampton, no 240 da Cla-rence St., assistiu ao que bem pode chamar-se um gesto de solidariedade que vai dar os seus frutos. Era como que o en-cerrar de uma página... que vai continuar a ser escrita.

Daquelas que vão ficar nos anais da História das cidades onde os Portugueses e Luso-Canadianos também vivem e labutam.Ken Mayhew, daquele Hospital, entende que os Portugueses estão a abrir o caminho até para que outras comunidades le-vem a cabo idênticas campanhas.Por ali, os Portugueses contituem uma comunidade forte e altruista, a despeito de, às vezes, nem o parecer. É capaz de não ser fácil angariar UM MILHÃO DE DÓLARES. Não. Não é. Só que os Amigos Portugueses do Peel Memorial Hos-pital conseguiram-no... e na sexta-feira apresentaram mais. Um cheque total de 1.305.700 dólares. E a “luta”, no melhor sentido do termo, vai continuar.

Uma comunidade portuguesa que a todos honraMartin Medeiros, vereador da Câmara Municipal de Bramp-ton. Representava a presidente que, devido a afazeres de ou-tra índole, não poude estar presente. Martin Medeiros falou na Câmara, sim, mas falou, também, da comunidade portu-guesa em geral, que está a fazer todo aquele movimento de solidariedade.Quando tudo começou, graças ao empenho e iniciativa de Manuel Alexandre, o objectivo era fazer campanha para an-gariar dinheiro, por forma a que aquele estabelecimento de Saúde e de prevenção da Saúde possa também erguer-se com

a nossa ajuda. Manuel Alexandre, por um lado, e a LIUNA Local 183, por outro, deram-se as mãos e estão a avançar. A comunidade portuguesa está assim a ser falada como um conjunto de pessoas que entende s objectivos daquela unida-de hospitalar da Brampton. Para além disso, o facto de terem, consigo, nesta onda de bem-fazer, a Local 183, parece ser a prova provada de que tudo vai andar ainda mais célere. E a gente ligada ao Parlamento do Canadá entende o que se está a passar por ali.Sonia Sidhu, Deputada pelo círcuilo de Brampton South, achou que se deveria integrar naquele movimento e esteve ali a testemunhar o seu apreço aos Amigos Portugueses do Peel Memorial Hospital.O Dr. Ali Najarali é veterano nestas andanças. É veterano como médico. Mas entende a força da comunidade, de que faz parte. Ele entende o muito que é necessário fazer, mas não deixa de reconhecer que a comunidade porttuguesa – a sua comunidade – está a levar a cabo a tarefa em causa.É assim um abraço que se dá. Um abraço que importa estrei-tar. Um abraço que importa, afinal, alargar para muitas ou-tras actividades. Talvez que o Peel Memorial Hospital esteja a servir, assim, de exemplo para outras iniciativas.Mnuel Alexandre e o seu Grupo de Amigos Portugueses já conseguiram qualquer coisa como um milhão e trezentos e cinco mil e 700 dólares. E vão continuar.

*Solidariedade a falar mais alto

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18 Janeiro 2016 Comunidade . 718 Janeiro 2016

O convite está por aí. Alguém no-lo mostrou... para nos criti-car por não termos estado presentes. A verdade é que o con-vite não chegou até nós. A cerimónia realizava-se – realizou-se, melhor dizendo – na Casa dos Açores, das 6 e 30 às 9.30 de quinta-feira, dia 14. Convite – repete-se – que não chegou ao Jornal ABC, o que nos impossibilitou de estar presente. E nós até Paulo Meneses, presidente do GRUPO SATA, presidiu à função. Estava acompanhado por Duarte Carreiro, adminis-trador delegado da Azores Express (EUA), Isabel Barata do Conselho de Administração da SATA, e Francisco Gil, CCO da SATA.

Palavcras que alguém nos transmitiu: “Quero brindar à SATA pelos seus 30 anos ao serviço desta comunidade, e brindar também a todos os que nos proporcionaram estar-mos hoje aqui a festejar estes 30 anos”.

Paulo Menezes é licenciado em Engenharia Eletrotécnica e, entre 1997 e 2004, exerceu as funções de diretor regional dos Transportes e Comunicações, com a tutela da área dos trans-portes aéreos e do grupo SATA, tendo entre 2001 e 2004 sido presidente da assembleia geral da SATA Internacional.

Cristina Martins, deputada provincial por Davenport, felici-tou a SATA pelos 30 anos da SATA no Canadá.

Jack Oliveira, Business Manager da LIUNA Local 183, diri-giu breves palavras de saudação. Para ele, “as ilhas dos Aço-res são muito bonitas, mas estão um pouco escondidas. E a SATA pode ajudar em realizar aquele sonho de muitos em conhecer a região.” Parabéns, da nossa parte.

Durante a cerimónia, foram entregues certificados de mérito a agentes de viagens e responsáveis de órgãos de comunica-ção social portuguesa em Toronto.

Houve ainda lugar ao sorteio de uma viagem aos Açores (dois bilhetes), oferta da SATA.

Orçamento Federal para 2016 em demanda de”imput” popular

A direcção do Centro levantou esse problema, ainda que dei-xasse no ar a ideia de que viu… mas fazia contas que não viu. Assim, a deputada em causa tinha por si a tarefa de apresen-tar todos os pormenores da pretendida auscultação popular. E isto perante uma plateia de algumas dezenas de pessoas.~Economia e EmigraçãoIdentificar as prioridades da zona era, assim, a tarefa em foco. Ouvir as pessoas. Tentar saber, no fundo, o que as pessoas queriam. Saber das prioridades, em suma. Para Julie Dze-rowicz, pelo que tem ouvido no dia-a-dia dos seus contactos,

A proximidade da apresentação do Orçamento Federal para 2016, está a levar a cabo toda uma série de reuniões a jeito de “Town Hall”. No Joseph J. Piccininni Community Centre, na St Clair, a deputada federal pela Davenport, Julie Dzerowicz, esteve a conversar com alguns elementos da comunidade. A primeira ideia que tínhamos era a de que o ministro das Finanças Bill Morneau estaria presente. De facto, apareceu, apenas, em vídeo. Depois havia certas restrições à gravação dos temas a apresentar.

A SATA fez 30 anos no Canadá

a Economia continua a ser a pedra fulcral de todas as neces-sidades do povo em geral. Depois, a Emigração tem também um peso signioficativo.Entre os presentes algumas pessoas de expressão portuguesa. Interessadas, naturalmente, no tema em apreço. Joe Pinto era uma dessas pesasoas. Disse da sua satisfação em estar ali e acredita que o Governo Liberal vai manter este tom de audi-ção ao publico em geral.Outras reuniões haverá, decerto. Outras formas de fazer che-gar ao conhecimento dos Poderes Públicos a vontade da nos-sa gente.

Os nossos ClubesDeixamos, por aqui, muitas vezes, a ideia da necessidade de racionalizar os nossos clubes e associações. Racionalizaríamos, assim, também, a preservação do nosso Património cultural. Aproximávamo-nos mais do que vai ser o futuro da comuni-dade luso-canadiana, decerto a não se rever nos cerca de 100 clubes de origem portuguesa que temos apenas nesta zona do mundo. E ao recebermos, como recebemos, várias tomadas de posição a favor do estudo e debate, não podemos deixar de pensar que ainda vamos a tempo de transmitir aos que estão agora nos ban-cos das Escolas o nosso legado. Que eles não deixarão de projec-tar no futuro. A bem de todos.Não há muito, alguém escreveu, algures, sentir, cada vez mais longe, a concretização de um velho sonho, ou seja, o nascimento de uma verdadeira Casa de Portugal. Seria, efectivamente, ópti-mo, haver um lugar onde todos os nossos clubes comunitários pudessem celebrar os seus eventos anuais mais importantes. A verdade é que os velhos lutadores das causas comunitárias – e temos, felizmente, alguns - tinham (e têm) razão. Acredita-se apenas que o seu cepticismo – sentir mais longe o tal nascimen-to de uma Casa de Portugal – não tenha assim tantas razão de ser. E isto porque há cada vez mais gente a pensar como eles. E a achar que a Casa de Portugal seria uma solução.Difícil de concretizar, decerto, mas com pernas para andar. Os mais novos não vão ter muitos caminhos para preservar aqui-lo que é válido no nosso património cultural. E este País onde vivemos, e que também é nosso, entenderia bem a existência de colectividades fortes e dinâmicas em vez da proliferação de clubes e associações que cumpriram a sua missão, sim, mas cujo prazo de validade é bem capaz de estar a chegar ao fim.Tudo isto sem esquecer o muito que os voluntários deram à sociedade maior. Tudo isto sem deixar de entender as vicissi-tudes que acompanharam o evoluir de uma comunidade como a nossa.

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8. Comunidades 18 Janeiro 2016

Sábado de manhã, em Bradford, era a inauguração da chamada FC Porto Dragon Force. Na Bradford Sports Dome, a cerimónia foi presenciada por muita e muita gente. E a verdade é que o recinto desportivo estava cheio. Centenas de crianças já por ali estavam, acompanhadas de pais e familiares.

Assim, em Bradford, sábado de manhã, foi inaugurada a chamada Dragon Force Academy. Ligada directa ou indirectamente ao Futebol Clube do Porto, a chamada Escola de Futebol é como que um chamariz à união e interligação dos Povos. Assim o disseram, desde logo, quantos se dirigiram às centenas de pessoas presentes. O azul como nota dominante. O Português a falar mais alto.

O Futebol a unir as pessoas. Com jovens, muitos jovens, a indicar o caminho. E a entender que o futuro é mesmo esse. E o Porto – cidade e clube – em foco.

Bradford como “capital” de um melhor relacionamento

Bradford é, para isso, através do futebol que muitos quase adoram, a capital de um melhor relacionamento entre duas regiões e dois países. Ouvimos isso, de resto, do Mayor Rob Keffer, ele mesmo satisfeito por Bradford ter sido escolhida para o empreendimento e a dizer-nos que o Futebol “soccer” é, por ali, o desporto favorito. Ele próprio estava mais do que feliz. A uma pergunta nossa, respondeu, desde logo, que o seu Conselho Municipal apreendeu bem a iniciativa de “trazer para cá uma modalidade desportiva que começa a ser a mais apreciada pela nossa gente”.

Em 2013, a família foi novamente confrontada com a doença e René foi operado para remover um tumor. Desde então e, apesar dos tra-tamentos, o estado do canadiano não voltou a melhorar e a artista disse em várias ocasiões que a família vivia um dia de cada vez, com a noção que o fim podia estar próximo.Juntos, René e Céline tiveram três filhos: René-Charles, de 14 anos, e os gémeos Eddy e Nelson, de cinco. O produtor era ainda pai de Anne-Marie, Patrick e Jean-Pierre, de relações anteriores.

Celine Dion chora morte do irmãoDois dias depois de ter perdido o marido, , vítima de cancro, Celine Dion chora agora a morte do irmão.

Daniel, de 59 anos, faleceu na sexta-feira com a mesma doença. Num momento de grande dor, a família já tinha feito saber que Da-niel se encontrava numa fase terminal da luta contra o cancro.

“É muito doloroso. É uma questão de dias ou horas. O Daniel tem cancro na garganta, língua e no cérebro”, tinha afirmado um dos 13 irmãos de Celine Dion na passada sexta-feira. O pior desfecho acabou por se verificar.

René Angélil morreu, quinta-feira, aos 73 anos, após uma “longa e corajosa luta contra o cancro”, conforme pode ler-se no comunicado emitido pela sua mulher, Céline Dion, a confirmar a notícia. E embora este momento estivesse a ser preparado há vários meses, fonte próxima da família garante que a artista ficou “em choque”. “Sabíamos a luta que ele estava a travar, mas tinha dias bons e dias maus. Era esperado, mas nunca conseguimos preparar-nos. Se ele esta-va às portas da morte [nesse dia]? Não. Foi um choque”, conta amiga da família citada pela revista People.

Outra fonte revela que o empresário até teve algumas reuniões de trabalho esta semana e andava bastante ocupado. “Ninguém estava à espera que isto acontecesse esta semana”, conclui.Céline Dion e René Angélil conheceram-se quando a artista tinha apenas 13 anos e ele se tornou seu agente. A relação profissional transformou-se numa história de amor e, apesar de terem 26 anos a separá-los, casaram-se em dezembro de 1994. Cinco anos depois, o produtor foi diagnosticado com cancro da garganta pela primeira vez, mas a doença não abalou a relação.

Celine Dion de lutoCéline Dion “em choque” com a morte do marido*Embora soubesse que o fim estava próximo, a cantora não esperava que fosse tão cedo, conta amiga da família.

FC Porto Dragon Force agora em Bradford para cimentar amizadesDe resto, juntar por ali, em manhã de sábado, tanta e tanta gente – especialmente jovem – era a certeza de que o relacionamento entre duas regiões – Porto e Bradford, Portugal e Canadá – parece estar a ser feito. Assim o pensa o Mayor. Asssim o pensa, igualmente, o deputado federal Peter Van Loan.

A nossa gente tem, de facto, o mérito de saber unir sentimentos e actividades. Tem o mérito de nivelar acontecimentos. De juntar pessoas e sentimentos para que o viver geral – mesmo com Futebol (porque não?) – seja melhor e mais agradável.

E já se “trabalha” em grande...

José Violante veio de lá... Está por ali já no meio dos mais novos... E, como dissemos, está como peixe na água.

*Centenas de crianças a aprender a ser “gente grande”

Os mais velhos...Fernando Cruz Gomes

Os que vieram primeiro... estão agora velhos. Não têm fulgor no olhar e os passos já não são tão seguros e tão fortes. Se alguns até já deixaram o número dos vivos! A verdade, porém, é que abriram caminhos. Plantaram árvores. Deixaram heranças (senão em dinheiro, pelo menos em exem-plos). São bem capazes, hoje, de chorar as ingratidões, de não entenderem o (quase) desprezo a que são votados, quiçá mesmo o ostracismo doentio que os impele a olhar como solução “o ou-tro lado da rua”. Conhecemos alguns. Vivemos paredes meias com muitos. Visionamos esse desprezo e entendemos-lhes o sofrimento. Há dias, veio até à mesa de trabalho onde gastamos os dias, uma história simples. Linearmente simples. Como já em tempos contámos, a história foi-nos trazida por uma jovem que ainda procura o seu norte. Passada algures, talvez na China distante. Um homenzinho, de cabelos mais brancos que a neve, e fraco de morrer, levava todos os dias para o seu senhor - ainda há escravos, nos nossos tempos... sabia?! - dois potes de água. Aos ombros um pau de divisória. Do lado direito, um pote novinho em folha. Do esquerdo, um mais antigo, esburacado até demais. Da água de transporte só a do pote novo chegava ao destino, por que a outra se finava no caminho poeirento... O velho sabia. O velho sabia... Um dia - milagre que a imaginação permite - o pote velho fa-lou para o homem. Queria pedir-lhe desculpa. É que - bem vê, dizia... - a água que eu levo já não é suficiente, não chegando de forma alguma a metade da do outro pote seu irmão. O velho ou-viu. O velho entendeu. As desculpas não tinham razão de ser... É que - foi explicando - de facto, a água não chega toda ao seu destino. Mas há outras vantagens. Já teria reparado o velho pote, que até falava, nas magníficas flores que o lado esquerdo da es-trada-caminho ostentava? Já teria reparado que eram essas flo-res que iam todos os dias para o seu senhor? Já teria reparado o viço das flores? - É que, com a água que aparentemente se perdia no poeirento caminho, face aos sucessivos buracos que se iam abrindo no velho pote, era a rega para um jardim que nasceu quando o pote velho começou a perder força. Foi só pôr semen-tes... foi só deixar que a água caisse para a rega necessária. A água é importante. Mas a beleza das flores, o seu odor fresco das manhãs, a alegria dos que viviam em casa onde não faltavam aquelas belezas... são também importantes. Não sabemos - nunca o saberemos - se a história do velho pote é autêntica. O que sabemos é que nos deixa lições, Para bom entendedor... meia flor basta! E o pote velho - dos nossos mais antigos que ainda andam por aí - fez e faz ainda pequenas mara-vilhas. Ajuda a equilibrar o mundo. Deita sementes à terra, em lições que o mais novo é bem capaz de não entender. Mas que compreenderá em toda a sua força... quando o passar dos anos se aproximar do fim. Bom dia, velho amigo. Já não somos novos, sabias?

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197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

18 Janeiro 2016 18 Janeiro 2016 Comunidades . 9

FC Porto Dragon Force agora em Bradford para cimentar amizadesFalando aos mais jovens, interessando-se por eles, entendendo, afinal, que para além do futebol, ali se pode ensinar (e aprender) outras coisas do viver geral.

Pois. Luis Andrez esteve na base de toda aquela movimentação. Esteve no Porto. Serviu de ligação entre as duas cidades. Entendeu a “força” que se está a pôr em prática por cá.

A nossa gente também estava por ali. Loirival Cruz, por exemplo, estava por ali de alma er coração, por motivos óbvios. Faz a “defesa” do FC Porto no programa televisivo da FPTV de análise aos jogos da semana. É nosso apoiante – nosso, do “ABC” desde a primeira hora – e entende o que por ali se está a passar. Especialmente no que se relaciona com a interligação das pessoas de lá e de cá.

Bradford está, assim, no lugar cimeiro deste género de união. E a nossa gente – luso-canadiana, claro – serviu para “puxar as pontas”, como se costuma dizer. O Futebol uniu-nos. Vai unir-nos ainda mais através da juventude que por ali vai aprendendo a jogar à bola, sim, mas, ao mesmo tempo, a fazer falar... valores mais altos.

Assim o disse, também, Cesário Braz, presidente do Futebol Clube do Porto de Toronto. Estava por ali a acompanhar tudo. E a dar-nos a certeza de quen são estas iniciativas que tornam ainda maior e mais respeitado o Povo que veio de lá, da nossa terra comum.

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18 Janeiro 2016 10. Comunidades

Associação Cultural do Minho tradicional... como sempre

tarmos juntos das “famílias” que integraram e integram o corpo diretivo de ACMT na sua maioria. Gente boa. Gente trabalhadora... E gente que temos a honra de poder chamar amigos. Sabemos que Olivia Rites merece descanço, e pas-sar mais do seu tempo com a própria família, isto depois de ter emprestado tanto tempo as tarefas do clube. Segundo a

Este fim de semana celebrou-se mais uma festa tradicional na sede da Associação Cultural do Minho de Toronto (ACMT). Tradicional por varias razoes. Primeiro o prato da noite de Sábado foi Cozido à Portuguesa – como também já é uma tradição nesta festa; e em segundo porque se cantou os Reis claro.

Cantar os Reis ou Janeiras como as vezes também se chama é uma tradição em todo Portugal que normalmente consiste no cantar de músicas pelas ruas por grupos de pessoas anun-ciando o nascimento de Jesus, e desejando a todos um feliz ano novo. Cantar os Reis normalmente ocorre durante o mês de Janeiro, e como sempre esta associação não esquece nenhum pormenor... No Sábado as vozes do grupo de canta-res do ACMT estiveram afinadas e a sala que esteve comple-tamente cheia, aplaudiu o esforço. Bonito foi ver por lá um grupo de Rusgas da Associação Migrante de Barcelos que foi até lá visitar os seus homólogos do Minho... muito lindo e belo exemplo.

Antes dissemos que não esqueceram nenhum pormenor... Para quem é apreciador da gastronomia, o cozido é sem duvida possível um dos pratos mais tradicionais que possa haver. Lembramos que o “Cozido” é o único prato que tem honras de adjetivação à Portuguesa. Se há prato que justi-fique a obediência a regras básicas de qualquer cozinha em Portugal, esse prato é o cozido. No Sábado as excelentes co-zinheiras do ACMT como também já é uma espécie de tradi-ção, cumpriram a sua missão usando os melhor ingredientes e boa técnica... Ouvimos dizer que o Cozido esteve uma ma-ravilha, e acreditamos.

Nova Direcção em breve

Em breve vai haver uma nova direção a liderar os destinos desta histórica associação, e assim chega o fim de o mandato de Olivia Rites como Presidente da casa. Desde que por cá andamos, os elementos deste Seu Jornal ABC, foram sempre bem recebidos ao longo dos anos em cada fim de semana. Foi um enorme prazer conhecer e es-

própria Olivia quem chegar vai dar a continuidade a tudo do bom que se fez até aqui, e a casa esta sempre bem entregue. Para já, deixamos aqui o nosso muito obrigado a ela, e a toda casa por serem nossos amigos. Parabéns ACMT!! Vale a pena preservar as nossas tradições. - Sonia Micael / ABC

Na Casa do Pioneiros lembrou-se a tradiçãoNo Sábado dia 16 de Janeiro na sede da Casa dos Poveiros houve festa da família “Poveira” com sócios, os principais intervenientes dos Cantar dos Reis e familiares a comemo-rar mais um ano deste acontecimento entre nos. ABC não podia deixar de lá estar e festejar com um ilustre membro da comunidade, que é também o Pioneiro destes “Cantares dos Reis” ou das “Janeiras” entre nos, a Casa dos Poveiros claro.

Na ementa dos “Pioneiros” se nos permitirem chamar assim, estava carne de porco às alentejana, os preços eram convida-tivos, e o salão em si, como sempre, esteve animado. Em boa verdade, esta Casa dos Pioneiros – ai, desculpem, dos dos Poveiros - lançavam pela primeira vez em 1989 de rua e rua, de casa em casa como se diz, cantar os Reis e assim nasceu esta linda tradição entre nos, por isso também, não podía-mos deixar passar a data sem cumprimentar os “fundadores” da tradição.

Hoje em dia a tradição é mantida viva por muitos outros clu-bes a associações que tornaram o Cantar o Reis numa tra-dição também sua que não deixa de ser bom, e até diga-se mesmo, prestigiante. Apesar da televisão, e de cada um viver mais “fechado no seu canto”, ainda há quem abra as portas às boas festas e aos desejos de um bom ano. Cantar os Reis, evocando a adoração ao Menino Jesus, é uma tradição antiga, em todo Portugal, e uma tradição que ainda se mantém. - Sonia Micael / ABC

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18 Janeiro 2016 Desporto . 11 18 Janeiro 2016

Numa jornada que começou com o empate do Sporting com o Ton-dela (2-2), os ‘dragões’ não souberam imitar o Benfica e, ao invés de diminuírem a diferença para o líder, aumentaram-na, muito por demérito de Iker Casillas.

FC Porto atrasa-se não aproveitando empate do líder

- Sexta-feira, 15 jan:Sporting - Tondela, 2-2

- Sábado, 16 jan:Académica - Paços de

Ferreira, 1-1 Marítimo - União da Ma-

deira, 0-1 Estoril-Praia - Benfica, 1-2

- Domingo, 17 jan:Rio Ave - Belenenses, 1-2 Arouca - Moreirense, 1-2

Nacional - Sporting de Braga, 2-3

Vitória de Guimarães - FC Porto, 1-0

- Segunda-feira, 18 jan:Boavista - Vitória de

Setúbal, 15:00 (Sport TV)

O guarda-redes espanhol deixou muito a desejar no lance do único golo do encontro, ao deixar escapar uma bola que Bouba Saré, aos quatro minutos, não desperdiçou para garantir a única vitória casei-ra da jornada, disputados que estão oito dos nove jogos. A derrota do FC Porto torna-se ainda mais curiosa por ter sido às mãos de Sérgio Conceição, aquele que, nos últimos dias, tem sido insistentemente apontado como o futuro técnico ‘azul e branco’ e que ontem, depois do apito final, foi rodeado num abraço pelos seus jogadores. Os portistas perderam pela segunda vez no campeonato e pela pri-meira sob o comando do treinador interino Rui Barros e desperdi-çaram a oportunidade de igualar o Benfica no segundo lugar, uma vez que mantêm os 40 pontos, menos três do que os ‘encarnados’, e de se aproximarem do Sporting, primeiro com 45.

Jornada propícia aos “visitantes”Exceção feita ao Vitória de Guimarães, que agora é sexto, com 26 pontos, a 18.ª foi uma jornada propícia aos visitantes na I Liga, uma jornada em que a teórica vantagem do fator casa se converteu num desilusão para Nacional, Arouca e Rio Ave, derrotados hoje nos seus estádios, respetivamente por Sporting de Braga, Moreirense e Belenenses, sempre pela margem mínima.Foi o Sporting de Braga a equipa que mais perto esteve de um triun-fo forasteiro mais dilatado, mas os últimos minutos do encontro com o Nacional, no Funchal, foram uma aflição para o quarto clas-sificado, que acabou por vencer por 3-2. Boly esteve no melhor e no pior dos bracarenses, marcando o pri-meiro golo do encontro, aos 20 minutos, e cometendo a grande pe-nalidade que lhe valeu a expulsão e o golo do empate aos insulares, após conversão bem-sucedida de Willyan, aos 25.A expulsão de Zainadine, aos 57, deixou as equipas em igualdade numérica e permitiu aos bracarenses soltarem-se. O efeito do equi-líbrio foi imediato, com Pedro Santos, aos 59, e Stojiljkovic, aos 77, a entregarem o triunfo aos visitantes.

Resultados Gerais

- Sexta-feira, 22 jan:Vitória de Setúbal –

Académica, 15:30 (Sport TV)- Sábado, 23 jan:

Moreirense - Estoril-Praia, 11:00

União da Madeira – Nacion-al, 11:15 (Sport TV)

Benfica - Arouca,13:30 (BTV)Paços de Ferreira - Sporting,

15:45 (Sport TV)- Domingo, 24 jan:

Belenenses - Guimarães, 11:00 (Sport TV)

Sporting de Braga - Rio Ave, 13:15 (Sport TV)

FC Porto - Marítimo, 15:30 (Sport TV)

- Segunda-feira, 25 jan:Tondela - Boavista, 15:00

(Sport TV)

No entanto, o golo de Salvador Agra, aos 85, ainda fez estremecer o quarto classificado do campeonato, que segurou os três pontos (soma agora 32) para se distanciar do seu perseguidor mais direto, o Paços de Ferreira, que tem 29. O Nacional é 15.º, com 17. Mais surpreendente terá sido a primeira vitória como visitante do Belenenses, que foi a Vila do Conde ganhar ao Rio Ave, por 2-1. Filipe Ferreira colocou os homens do Restelo em vantagem aos 12 minutos, cabendo a Ukra a autoria do empate, aos 25. O primeiro triunfo do Belenenses ficou concretizado ainda antes do intervalo, com o golo de Fábio Sturgeon, aos 41.

O resultado atrasou o Rio Ave, agora sétimo com 25 pontos, na luta pelos postos europeus e afastou os ‘azuis’ dos lugares de aflição, dei-xando-os na 11.ª posição, com 21. Mais aliviado no fundo da tabela está também o Moreirense, que saiu de Arouca com um 2-1 arrancado a ferros com a conversão de uma grande penalidade no último minuto. No Estádio Municipal de Arouca, David Simão deu vantagem aos anfitriões, aos 15 minutos, na conversão de uma grande penalidade, mas a formação de Moreira de Cónegos encetou uma reviravolta, graças aos tentos do francês Pierre Sagna e do ‘capitão’ Vítor Gomes, aos 24 e 90+3, respetivamente.O Moreirense subiu ao 13.º lugar, com os mesmos 20 pontos de Estoril-Praia e União da Madeira, enquanto o Arouca desceu ao oi-tavo posto, com 24.

Programa da 18.ª jornada:

O FC Porto perdeu ontem o ‘comboio’ da frente da I Liga de Futebol, ao perder por 1-0 com o Vitória de Guimarães, naquele que foi o único triunfo da equipa da casa até ao momento na 18.ª jornada.

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18 Janeiro 201614 . Desporto

O Sporting de Braga venceu ontem o Nacional por 3-2, no Funchal, em jogo da 18.ª jornada da I Liga, e isolou-se no quarto lugar, com mais três pontos do que o Paços de Ferreira, quinto.

Willy Boly marcou o primeiro golo do encontro, aos 20 minutos, e cometeu uma grande penalidade, aos 24, dei-xando os bracarenses em inferioridade e permitindo o empate aos insulares,

com a conversão de Willyan, aos 25.

A expulsão de Zainadine, aos 57, deixou as equipas em igualdade nu-mérica, tendo Pedro Santos, aos 59, e Stojiljkovic, aos 77, dado vantagem ao Sporting de Braga, apesar de, aos 85, Salvador Agra ainda ter reduzido para o Nacional, 15.º com os mesmos 17 da Académica.

Moreirense vence em Arouca com grande penalidade no último minutoUma grande penalidade convertida por Vítor Gomes, no úl-timo minuto, permitiu ao Moreirense vencer em Arouca, por 2-1, em jogo da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de fu-tebol.No Estádio Municipal de Arouca, David Simão deu vanta-gem aos anfitriões, aos 15 minutos, na conversão de uma grande penalidade, mas a formação de Moreira de Cónegos encetou uma reviravolta, graças aos tentos do francês Pierre Sagna e do ‘capitão’ Vítor Gomes, aos 24 e 90+3, respetiva-mente.

Belenenses vence pela primeira vez fora de casa na I Liga, ao bater Rio Ave

O Belenenses venceu pela primeira vez fora de casa na edição 2015/16 da I Liga portuguesa de futebol, ao bater o Rio Ave, por 2-1, em jogo da 18.ª jornada.

Filipe Ferreira colocou os ‘azuis’ em vantagem aos 12 minu-tos, mas Ukra marcou o golo do empate aos 25, antes de Fá-bio Sturgeon dar o triunfo ao Belenenses aos 41.

Com este resultado, o Belenenses subiu ao 11.º lugar, com 21 pontos, enquanto o Rio Ave manteve o sexto posto, com 25, a quatro da zona de qualificação europeia.

Desportivo de Chaves ganha vantagem na corrida à subida à I Liga O avançado Theo Mendy entrou para história do Desportivo das

Aves, ao marcar aos 59 minutos o 800.º golo do clube na competi-ção, na qual se assume como o clube com maior número de jogos realizados, com um total de 644.Rivais na I Liga, a realidade de FC Porto e Benfica é bem diferente no escalão secundário, com a equipa ‘B’ dos lisboetas a cair para a zona de despromoção, por troca com o Penafiel, depois de perder por 1-0 no terreno dos penafidelenses, na sequência do golo marca-do aos 90+1 minutos pelo suplente Gonçalo Abreu.Equidistante de ‘águias’ e ‘dragões’, o Sporting B desceu para a 10.ª posição, ao empatar a uma bola na receção ao Mafra, enquanto a Oliveirense conquistou o terceiro triunfo na prova, sobre o Farense, mas nem por isso deixou a última posição do campeonato.

Na prática, o Chaves é a primeira equipa na corrida pela subida à I Liga, uma vez que as equipas B só podem ser promovidas ao escalão principal em caso de despromoção das representações principais.O Gil Vicente esteve a perder em casa frente ao Sporting de Braga B, mas um ‘bis’ do avançado Simy lançou os gilistas para um triunfo folgado, por 4-1, enquanto o Freamunde somou o sétimo jogo se-guido sem perder, apesar de apenas ter marcado os golos da vitória por 2-0 sobre o Varzim durante a segunda parte.O grande derrotado da jornada foi o Feirense, que caiu da terceira para a quinta posição, tendo sido ultrapassado por Gil Vicente e Freamunde e igualado pelo Portimonense – que tinha vencido no sábado o Académico de Viseu, por 1-0 -, ao perder por 1-0 no está-dio do Desportivo das Aves.

O Desportivo de Chaves ganhou vantagem na corrida pela promo-ção, ao vencer o Sporting da Covilhã por 1-0, em jogo da 25.ª jorna-da da II Liga de futebol, que continua a ser liderada pelo FC Porto B.Um golo do avançado Barry, marcado logo aos dois minutos, foi suficiente para a equipa flaviense assegurar o triunfo, ainda que te-nha passado depois por alguns sobressaltos frente a um adversário posicionado na zona de despromoção, no 21.º lugar.O Chaves manteve-se na segunda posição, a seis do FC Porto B, que hoje venceu por 4-2 na receção ao Santa Clara, mas aumentou para três pontos a vantagem sobre os principais perseguidores, que passaram a ser o Gil Vicente e o Freamunde.

O Moreirense subiu ao 13.º lugar, com os mesmos 20 pon-tos de Estoril-Praia e União da Madeira, enquanto o Arouca permanece no sétimo posto, com 24, ao alcance do Vitória de Guimarães, que hoje recebe o FC Porto.

Sporting de Braga isola-se no quarto lugar ao vencer na visita ao Nacional

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Comunidades . 1518 Janeiro 2016

estavam só a decidir quem seria o presidente. Assim, na brin-cadeira …”, confidenciou Bettencourt.

Importante ajuda para as despesas da Comissão, a festa de sábado tinha também um objetivo de angariação de fundos

É cada vez mais apontada como a maior festa religiosa em Toronto, dentro da comunidade portuguesa, e que continua a crescer de ano para ano.

A juntar à fé de muitos fiéis, um grandioso programa de festas traz a alegria e o colorido folclórico dos arraiais que preenchem as tardes e noites do verão em Portugal.

Em setembro do ano passado, o bom tempo e uma aposta nos artistas locais ajudaram ao sucesso, isto de acordo com José Bettencourt, o presidente da Comissão de Festas da Nossa Senhora da Luz, da paróquia de São Mateus.

No sábado, a noite era apenas de celebração do 22º aniversá-rio, mas José Bettencourt deixou algumas indicações quanto ao programa para 2016, que deverá contar com a presença de um padre e uma banda filarmónica da ilha de São Miguel, Açores, e nova aposta em artistas locais.

“Vamos tentar apresentar um programa forte”, disse.

Focado na preparação do programa de festas, Bettencourt diz ter já a confirmação da presença de um padre da ilha de São Miguel para participar nas celebrações religiosas. Quan-to à programada vinda da banda filarmónica, falta acertar alguns detalhes, explica Bettencourt.

Entretanto, o presidente garantiu que a Comissão de 12 ele-mentos continua motivada por sentir o apoio das pessoas, muitas das quais a acompanhar as atividades do grupo desde o princípio. E mostrou-se confiante que haverá pessoas en-tusiasmadas para dar seguimento ao trabalho da Comissão num futuro próximo, apontando para uma mesa com um grupo de jovens.

“Fui perguntar à mesa se estavam prontos e eles disseram que

Pedro Passos Coelho disse, pela primeira vez, publicamente, que deseja a eleição de Marcelo Rebelo de Sousa para Presidente da Re-pública, mas o candidato mantém a tónica numa candidatura inde-pendente, apoiada por eleitores de todos os partidos.O apoio claro do líder do PSD foi assumido no sábado, num jantar comício, em Santa Maria da Feira, quando afirmou que destas elei-ções presidenciais deve sair alguém que se afirme com “indepen-dência e autonomia” e que possa colaborar com o Governo.“E esse alguém é, do nosso ponto de vista, Marcelo Rebelo de Sou-sa”, disse Passos Coelho, sendo esta a primeira vez que declara este apoio publicamente.Ontem, ao oitavo dia de campanha, Marcelo Rebelo de Sousa, em Santa Maria da Feira, começou por dizer que as palavras de Passos Coelho eram uma “reafirmação” da recomendação de voto já deci-dida pelo partido, para depois sublinhar que conta com o apoio, não só do eleitorado social-democrata e centrista, mas de “eleitores de todos os partidos e sem partido”.Além de Passos Coelho, o candidato contou com o apoio do líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, que considerou, em Espinho, que Marcelo Rebelo de Sousa “se destaca por ter con-dições pessoais, políticas e profissionais que são de excelência, do melhor que há em Portugal”, e tem tudo para ser “um Presidente da República que mobilize o país, que seja um fator de coesão, de estabilidade, de esperança para o futuro”.Fernando Rosas, um dos fundadores do Bloco de Esquerda, não deixou passar em branco e elogiou Passos Coelho por vir compro-var que Marcelo é o candidato da direita.“Passos Coelho veio à liça chamar à pedra o candidato, lembrando a Marcelo Rebelo de Sousa o que ele verdadeiramente é: o candi-dato da direita que impôs ao país quatro anos de austeridade e de empobrecimento neste país”, disse Rosas, no decorrer do almoço da candidatura presidencial de Marisa Matias em Olhão.A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda aproveitou para se demarcar dos opositores que defendem o modelo económico que conduziu Portugal à situação atual, criticando a direita por falar em família, mas ter aplicado políticas que destruíram muitos agregados familiares.Os últimos dias têm sido fartos em apoios e nos últimos dois dias, Sampaio da Nóvoa contou com a ajuda de dois ministros do atual Governo de António Costa.No sábado apareceu Vieira da Silva, atual ministro da Segurança Social, para quem os portugueses não precisam de um Presidente como Marcelo Rebelo de Sousa, que acha que merece o cargo e que “parece planar acima dos mortais”.Hoje, foi a vez de aparecer o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, no decorrer de um almoço-comício, em Lisboa, defen-dendo que Sampaio da Nóvoa é a figura certa para o cargo de chefe

Presidente José Bettencourt fala em presença de padre e banda filarmónica da ilha de São Miguel, Açores, e nova aposta em artistas locais

Comissão prepara programa forte para Festas da Senhora da Luz

para ajudar a pagar umas obras realizadas no espaço da Igre-ja.

O baile foi animado com a música a cargo de DJ, e a atuação de Henrik Cipriano, o artista da noite.

18 Janeiro 2016

Presidenciais:

Passos Coelho apoia Marcelo, mas candidato sublinha ser independente

do Estado e que o país “precisa de consolidar um caminho de mu-dança”.Na mesma altura, ouviu-se uma mensagem de apoio do antigo Pre-sidente da República Jorge Sampaio, para quem Portugal precisa de fazer reformas no sistema político e Sampaio da Nóvoa é o candida-to com melhores condições para impulsionar essa mudança.Sampaio da Nóvoa aproveitou para acusar Marcelo de usar uma “estratégia de afetos”, numa campanha sem ideias e compromissos, algo que considera “preocupante” para a democracia e para a quali-dade do debate democrático.Maria de Belém andou por Coimbra e teve o apoio do presidente honorário do PS, Almeida Santos, que deixou a garantia de que, se não for desta, a candidata ganha as próximas eleições presidenciais.Já a própria preferiu apelar ao voto e à mobilização contra a absten-ção que “enfraquece a democracia” e “enfraquece a legitimidade” daqueles que deviam ser eleitos expressivamente.Pela Marinha Grande, Henrique Neto considerou que o país tem uma “dependência da União Europeia doentia”, enquanto Paulo de Morais, em Guimarães, avisou que Portugal caminha para se tornar a “Albânia da Europa”. Cândido Ferreira chamou a atenção para o encerramento de serviços públicos no interior do país.Em Lisboa, o candidato presidencial comunista, Edgar Silva, defen-deu uma outra Europa, laica, multicultural, solidária, com Portugal na linha da frente da cooperação internacional pelo desarmamento e o respeito escrupuloso pela atual Constituição da República, e por “nenhuma outra”.“Esta é a candidatura dos que querem edificar uma Europa outra. Alguns tentam fazer crer que o nosso projeto tem uma qualquer reserva contra a Europa e vê em Portugal um isolacionismo que nada tem a ver com a nossa candidatura”, esclareceu o ex-padre ma-deirense, no maior comício até agora da sua “corrida” ao Palácio de Belém, na antiga FIL, em Lisboa.

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16 . Portugal 18 Janeiro 2016

Lucky Pedro

Costa e Passos reunidos após confronto sobre défice estrutural em 2016

Do encontro entre António Costa - que terá pedido a reu-nião, dado ter tido lugar no gabinete do líder do PSD - e o seu antecessor na chefia do governo nada transpirou apesar da surpresa da sua realização, dadas as crispações criadas pelo derrube do governo PSD-CDS para dar lugar ao executivo de um partido que perdeu as eleições - levando Passos Coelho a declarar que o líder do PS deveria demitir-se no dia em que precisasse da direita para alguma coisa.As negociações com Bruxelas sobre a saída do procedimento por défices excessivos, as situações do Novo Banco (NB) e do Banif ou do sistema financeiro em geral - com Catarina Martins (BE) a insistir no fim das ajudas públicas - podem ter justificado a reunião surpresa.

Debate acesoConta o “Diário de Notícias” que, no plenário, as hostilida-des entre Costa e Passos foram claras em torno das questões financeiras - custos a pagar por medidas governamentais como a reposição dos salários na função pública, o fim da sobretaxa do IRS, a atualização das pensões, a injeção de ca-pitais públicos no Banif ou a redução do reembolso ao FMI.Com o governo a prever um défice de 2,8% em 2016 - e 3% em 2015, sem contabilizar as ajudas públicas ao Banif -, Pas-sos Coelho insistiu várias vezes na pergunta: como vai o go-verno reduzir o défice estrutural (diferença entre receitas e despesas públicas) neste ano?

Com o primeiro-ministro a remeter a resposta para a apre-sentação do Orçamento do Estado para 2016, o líder da opo-sição foi taxativo: “Não vai fazer” uma redução do défice es-trutural “com um défice de 2,8%!” - tendo o governo anterior estimado um défice de 1,9% para este ano.

António Costa, perante o sorriso de Passos Coelho e os re-moques sociais-democratas por não responder à questão, contrapôs que “o défice estrutural em 2015 [da responsabili-dade do anterior governo] aumentou”.

Mais: “Pode ter a certeza de que a redução do défice estrutu-ral em 2016 será superior à que teve” no ano passado.

BANIF dá que falar...Filhas de Horácio Roque admitem processar o Estado

Depois, dirigindo-se diretamente ao antecessor, declarou que o valor do défice estrutural em 2015 “não devia diverti-lo nem devia honrá-lo”.Mais financiamento externo?

Sobre obter mais financiamento externo - 11 mil milhões de euros e pagando 350 milhões de juros, segundo o líder do PSD - e não antecipar o pagamento de 500 milhões de juros ao FMI, Costa respondeu: ao contrário do previsto pelo an-terior governo, em 2015 não se vendeu o NB e apoiou-se o Banif com 2,2 mil milhões.“Aquilo que exige a reprogramação da antecipação da amor-tização da dívida ao FMI não é nenhuma mudança de visão quanto a uma gestão normal da dívida, mas, ao contrário do previsto, o NB não foi vendido por 3,9 mil milhões de euros e, ainda por cima, tivemos de aumentar os encargos com o Banif. Essa é a razão pela qual estamos na situação em que estamos e temos as consequências que temos”, frisou o pri-meiro-ministro.

De qualquer forma, acrescentou Costa, “os mercados” conti-nuam “serenos em relação à República” - pois “ainda [ante]ontem colocámos dívida, que foi a que teve maior procura desde o início da crise” e registou uma “procura quatro vezes superior” à estimada.

Passos Coelho questionou também Costa sobre a trans-ferência de obrigações seniores do NB para o BES e haver membros do executivo a “criticar externamente” o Banco de Portugal por isso. O primeiro-ministro reiterou as críticas ao banco central e qualificou a decisão tomada como “péssima” para a confiança no sistema financeiro.

Pedro Passos Coelho recebeu o primeiro-ministro no seu ga-binete parlamentar, minutos após o debate quinzenal em que ambos se confrontaram sobre a evolução do défice estrutural em 2016.

Teresa Roque, filha mais velha do banqueiro, reclama perdas de 555 milhões. Holding assu-me que obrigacionistas não vão recuperar dinheiroA família de Horácio Roque admite contestar judicialmente a medida de resolução aplicada ao Banif no dia 20 de dezembro. A Rentipar, que passou como herança indivisa para a família do banqueiro fundador do Ban-co Internacional do Funchal, avança que “a propositura de uma ação contra o Estado Por-tuguês está no campo das pos-sibilidades”. Em declarações ao DN/Dinheiro Vivo, fonte oficial da empresa liderada por Teresa Roque, filha do banqueiro, diz que “irá solicitar ao Banco de Portugal o acesso a toda a do-cumentação relacionada com a medida de resolução, a qual será cuidadosamente estudada”. E sublinha que um processo judicial será “analisado com ex-tremo rigor, atenta a sua dimen-são e relevância”.Acionista histórica do Banif, a Rentipar assume-se como “a maior lesada do Banif, junta-mente com os contribuintes”. Para já, a filha de Horácio Ro-que estima em 555 milhões a perda só com os investimentos globais realizados no Banif. “Enquanto foi acionista domi-nante do Banif, até ao final de 2012, a Rentipar foi obrigada a garantir os rácios de capital impostos por lei e exigidos pelo Banco de Portugal, o que impli-cou um investimento global de 480 milhões euros.” No final de 2012, com a entrada do Estado no Banif - injeção de 700 mi-lhões de euros no capital social e de mais 400 milhões em obri-

gações convertíveis em ações -, as posições dos acionistas priva-dos foram diluídas. “Como con-dição prévia à recapitalização do Banif, a Rentipar foi ainda obrigada a investir mais 75 mi-lhões, com a agravante de ser reduzida à posição de acionista minoritária”, explica a empre-sa de Teresa Roque. De acordo com a informação disponível, à data da resolução, o Estado era acionista maioritário com mais de 60% do capital do Banif, se-guido dos herdeiros de Horácio Roque que detinham menos de 7%. O grupo Auto-Industrial era o terceiro maior acionista com 1,8%, enquanto o restante capital estava na mão de peque-nos investidores.“Precipitada e infundada.” É desta forma que a família Ro-que entende a resolução do Banif, considerando ainda que traz “avultados encargos para o erário público, ou seja, para todos nós, mas também para os acionistas”. Para a empresa, que diz só ter tido conhecido da re-solução através da comunicação social, deveria ter-se prossegui-do a venda da participação do Estado no Banif. “Seria uma via menos destruidora de valor”, defende, acrescentando que “a Rentipar não foi ouvida no pro-cesso” e tomou conhecimento da resolução “ao mesmo tempo que o público em geral”.

*Primeiro-ministro pediu encontro com líder da oposição. OE para 2016 e situação da banca podem ter sido assuntos abordados

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18 Janeiro 2016 Portugal . 1718 Janeiro 2016

Lucky Pedro

A questão dos galões surgiu no debate televisivo entre Mar-celo Rebelo de Sousa e António Sampaio da Nóvoa, com o primeiro a questionar o segundo sobre querer ir “de soldado raso a general” - leia--se alguém sem atividade política candi-datar-se contra quem acumulou experiência e aí fez carreira.Sampaio da Nóvoa aproveitou para reforçar um elemento central da sua candidatura - “defender, cumprir e fazer cum-prir a Constituição da República Portuguesa”, na qual os ci-dadãos são todos iguais.Com a “certeza de que, na nossa República, qualquer soldado raso pode chegar a general”, o candidato já tinha prometido: “Serei o presidente da Constituição. É um compromisso, de-finitivo, que assumo perante os portugueses”. Mais: “É este o presidente que eu serei, o guardião e o promotor dos valores da nossa Constituição.”Curiosamente, três oficiais generais que o apoiam e foram chefes militares neste século têm um registo histórico de desconhecimento da Constituição e da lei: o almirante Melo Gomes (Marinha) e os generais Pinto Ramalho (Exército) e Luís Araújo (Força Aérea).“Li uma vez a Constituição e foi de través”, disse o mais gra-duado na comissão parlamentar de Defesa. Luís Araújo, ex-chefe do Estado-Maior-General (2011-2014), rejeita a au-toridade das forças de segurança sobre as FA em território nacional fora do estado de sítio - imposta pela Constituição. Também pediu a passagem à reforma sem a Força Aérea o declarar previamente - como diz o Estatuto dos Militares (EMFAR). Reformado, ficou mais de um mês em funções, apesar de isso ser expressamente vedado pelo mesmo diplo-ma.

Sampaio da Nóvoa assume-se como “soldado raso” que quer exercer a função de comandante supremo das Forças Armadas (FA), mas tem atrás de si vários generais e mui-tos capitães de Abril.

O general e antigo presidente da República Ramalho Eanes é a principal figura castrense a apoiar Sampaio da Nóvoa para a chefia do Estado, o qual tem outros dois militares como mandatários nacionais da sua candidatura: o coronel Vasco Lourenço (para a causa do 25 de Abril e Liberdades) e o al-mirante Melo Gomes (Segurança e Defesa).

Vasco Lourenço, coordenador do Movimento dos Capitães, disse ao DN que “a esmagadora maioria dos militares de Abril apoia” o ex-reitor: “Vemos em Sampaio da Nóvoa al-guém com capacidade para recuperar os valores de Abril”, desde logo “mais liberdade e mais justiça social”, adiantou. A confiança é tal que as viúvas de alguns dos principais mi-litares de Abril - Salgueiro Maia, Vítor Alves, Vítor Crespo e Marques Júnior - “também apoiam Sampaio da Nóvoa”.

Quanto à Associação 25 de Abril, a que preside, “quer ser in-dependente político-partidariamente e entendeu” não tomar posição sobre qualquer candidatura às presidenciais. Note-se que dois destacados capitães de Abril, general Garcia dos Santos e coronel Mário Tomé, apoiam outros candidatos - em rigor, candidatas: o primeiro está com Maria de Belém Roseira e o segundo com Marisa Matias.

Defesa e Forças Armadas entraram na campanha presidencial

Cristas quer ser “alternativa robusta” a governo PS

“Firmes na oposição e construtivos na governação”

Assunção Cristas disse, na quinta-feira, que o CDS tem de “crescer e ser uma alternativa robusta” ao atual governo “as-sente nas esquerdas radicais”.A deputada do CDS falava em conferência de imprensa na sede do CDS, horas depois de o eurodeputado Nuno Melo ter anunciado que não era candidato à presidência do partido.“O CDS nunca foi o partido de um homem só e não será garantidamente o partido de uma única mulher”, declarou a candidata à sucessão de Paulo Portas, presidente do CDS nos últimos 16 anos.Na mesma conferência, marcada a propósito da sua candida-tura à liderança do partido, Cristas sublinhou que não tem dúvidas sobre as prioridades do que a espera: “o desafio mais imediato é de continuarmos uma oposição forte inteligente estruturada fundada em argumentos válidos e focada em al-ternativas construtivas”.

A ex-ministra da Agricultura do anterior Governo acredita que será “dessa oposição clara e firme que nascerá, com ni-tidez, a convição de que quando chegar o momento” os ele-mentos do CDS-PP serão “os melhores para governar”.

Já a terminar, Assunção Cristas não deixou de agradecer a Paulo Portas “pela extraordinária dedicação ao partido e ao país”, considerando que “a todos motivou e motiva”, anun-ciando no final que, nas próximas semanas, ouvirá o partido e o país para “construção de uma moção de estratégia sólida para levar ao congresso do CDS”.

Candidatura anunciada no Facebook

Assunção Cristas anunciou esta quinta-feira que se candi-data à liderança do partido no 26º Congresso, que decide a sucessão de Paulo Portas.A ex-ministra da Agricultura e deputada centrista fez o anúncio da sua candidatura através da rede social Facebook.“Sou candidata à liderança do CDS. A decisão foi amadure-cida com a minha família e amigos, e beneficiou do conselho e do estímulo de muitas pessoas de dentro e de fora do CDS”, escreveu, poucas horas depois de Nuno Melo anunciar que estava fora da corrida à presidência do partido. “Esta é uma caminhada que faremos juntos, com tranqui-lidade e muito entusiasmo! Por Portugal. Sempre”, rematou Assunção Cristas.Nuno Melo não se recandidataNuno Melo anunciou ao início da tarde de quinta-feira que não se candidataria à liderança do partido e que apoiaria As-sunção Cristas se a também vice-presidente entrasse na cor-rida à sucessão de Paulo Portas.

*Candidata à presidência do CDS diz que centro direita “tem de crescer” para ser uma “alternativa ambiciosa e credível”.

Pinto Ramalho (2006-2011) disse que o ramo “nunca apli-cou a lei” (da proteção social dos trabalhadores em funções públicas). Depois pediu a passagem à reforma e a seguir o regresso à reserva, quando o estatuto de reformado já tinha sido publicado em Diário da República - e o EMFAR não permite. O Exército usou uma figura jurídica inexistente - pré-reforma - para justificar a aceitação desse pedido.Melo Gomes (2005-2010) tem dito que os militares exercem autoridade em território nacional (neste caso no mar) por-que isso não foi declarado inconstitucional. No Parlamento, assumiu que “a lei não interessa aqui. Vários presidentes da República e governos conviveram com ela nestes anos e não suscitaram dúvidas”.

“Se a doutora Assunção Cristas vier a manifestar essa vonta-de de ser candidata a presidente do CDS terá o meu apoio”, afirmou.

Segundo Nuno Melo, Assunção Cristas foi “uma excelente ministra”, é “apreciada pela comunicação social”, podendo gozar de um “estado de graça” que ele dificilmente teria e invocou até a sua condição de mulher como uma vantagem para marcar a diferença relativamente a Paulo Portas.

“O CDS precisa, quando o doutor Paulo Portas sai, que essa diferença seja assinalada”, considerou, argumentando que “não haverá um partido feito de portismo sem Paulo Portas e o pior serviço que algum novo líder poderia prestar ao CDS seria repetir-lhe os gestos ou imitar o trajeto”.

O general Ramalho Eanes é a principal figura militar que apoia a candidatura de Sampaio da Nóvoa

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Conceição Baptista

Uma conversa. Uma simples conversa com uma amiga, que, por vezes, pode fazer uma grande diferença. E foi assim, há bem poucos dias, com uma amiga de muitos anos. Fomos trocando ideias, numa conversa solta onde esteve presente a confiança - edificada ao longo dos anos por uma grande amizade.

A dada altura, a minha amiga perguntou-me ao que eu dava mais valor no trabalho voluntário, o que o fortalecia e afirmava. E eu, que gosto tanto de ter a resposta na ponta da língua... fiquei-me a pensar. Até lhe disse que tinha mesmo que pensar, por haver tanto a apreciar no envolvimento associativo voluntário.

Não tendo a pretensão de conhecer todos os requisitos para tamanha tarefa - embora o meu envolvimemto já dure há muitos anos - logo pensei que poderia ser a força do colectivo. “Um por todos e todos por um”, como se costuma dizer.

E fomos pensando na resposta, enquanto o café esfriava e a nossa conversa atingia mais profundidade, mais esclarecimento e maior confiança, se possível.

E porque hoje a mulher encara o envolvimento associativo com outro modo de ver, de estar e de intervir, fomos seguindo a conversa, concordando e discordando... com opiniões diversas num ou noutro assunto - o que considero muito salutar.

Até que chegámos a pleno acordo que um dos pontos principais no dia-a-dia do trabalho voluntário é, sem dúvida, o companheirismo! E isto porque é o compartilhar de ideias, iniciativas, criatividade, responsabilidade. É saber que alguém nos entende, que há apoio no dividir de tarefas. É, também, saber que todos os esforços são compreendidos.

O companheirismo, que hoje em dia até parece uma palavra ultrapassada, é o suporte fundamental para o relacionamento pessoal, profissional e colectivo. Dando mais força á vontade de vencer contrariedades, que sempre podem aparecer.

E assim é... quando nos propomos ao diálogo, há sempre ganhos, sempre avanços, e sempre companheirismo.

Despedimo-nos com um abraço e a promessa de mais conversas, sobre o nosso trabalho voluntário.

Mesmo que discordemos, mesmo que o café esfrie... vai sempre valer a pena!

18 Janeiro 201618 . Ler e contar

Companheirismo...

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«El Chapo» já mudou de cela oito vezes

O governo mexicano já implementou várias medidas para evitar uma terceira fuga de «El Chapo», como a mudança aleatória e sem aviso de cela, a presença permanente de um guarda à porta da cela e o aumento de câmaras de vigilância.

Doente morre em ensaio clínico com canábis

Joaquín «El Chapo» Guzman, considerado o maior narcotra-ficante do México, já mudou de cela oito vezes desde que foi recapturado, no passado dia 8.

As autoridades reforçaram as medidas de segurança para evi-tar nova fuga da prisão de Altiplano, de onde se evadira há meio ano.

«Ele está a ser levado aleatoriamente de cela para cela. Desde que chegou, já esteve em oito diferentes», afirmou Eduardo Sanchez, porta-voz do governo mexicano, citado pelo The Guardian.

Um dos advogados do líder do cartel de Sinaloa afirmou,por sua vez, que o prisioneiro, que se contra em completo isola-mento, tem sido exposto a «uma brutal pressão psicológica».

Um doente francês morreu e outros cinco ficaram seriamente doentes num ensaio clínico onde se usou canábis como analgésico.

De acordo com as notícias de meios de comunicação franceses, o ensaio médico pretendia avaliar a eficiência do Canábis enquanto substituto de outras drogas de combate à dor. Ainda não se sabe qual terá sido a razão que levou ao resultado final: uma pessoa morreu e os restantes cinco voluntários envolvidos no ensaio estão gravemente doentes.

De acordo com o The Guardian, o ministro da saúde francês indicou que o ensaio pretendia testar os efeitos secundários de uma nova droga e que todos os ensaios que envolvem o fármaco em estudo foram suspensos.

Os preços dos automóveis em Angola subiram mais de 50 por cento nos últimos dias devido à falta de divisas e a consequente desvalorização da moeda nacional. Especialistas apontam para a necessidade de injecção de dólares no mercado.

De resto, na maioria das conceccionárias não há carros à venda. Os poucos que existem viram os preços subir, atingindo os dois milhões e 200 mil kwanzas, cerca de 10 mil dólares ao câmbio actual.

No final do ano, dados do Conselho Nacional de Carregadores (CNC) indicavam que a entrada de veículos no país caiu cerca de 76,34 por cento.

Uma viatura que custava um milhão e 450 mil kwanzas no final do ano passado agora vale dois milhões e 200 mil kwanzas.

O economista José Matuta Cuato afirma que o mercado automóvel apenas está a acompanhar o rumo do mercado dos produtos importados. Sem divisas as empresas têm dificuldades em importar viaturas.

“Tendo em conta que somos uma economia que importa, faltando divisa temos dificuldades de importar”, explica

Em Angola os preços de carros aumentam e as vendas caem

Cuato que defende uma maior injecção de dólares na economia nacional.

“Também não há muita coisa a fazer porque o kwanza desvalorizou-se”, lamentou aquele economista que considera que Angola se encontra numa situação bem difícil e desconhece-se para quando os primeiros sinais da retoma do crescimento.

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Fernando Cruz Gomes

A ternura de um dia frio

18 Janeiro 2016 18 Janeiro 2016 Ler e contar . 19

O dia estava lindo. Mesmo fazendo um pouco de frio, era ainda tempo que não exigia os casacos de gola alta e os agasalhos que o Inverno ia pedir em breve. De resto, até o Sol esparramava a sua luz por toda a parte. Batia às portas de todos que, por norma, o não tinham por companheiro.Naquele dia, homem velho entendeu que deveria dar a sua passeata. Deambular por aí sem destino algum. Talvez em demanda do Prestes João das coisas perdidas. De resto, lera algures – quando ainda lia – que a solidão não é boa conselheira e ele, de facto, não queria estar só. Foi andando, andando... sem destino. Dormira mal, ensimesmado como andava com problemas muitos. Que, mesmo sendo dos outros – não eram dele, não, que os anos já lhos tiraram de cima... – ainda lhe bordejavam os sentimentos e a alma.

Sem saber como nem porquê, estava frente a um jardim de infância, um day care à maneira de cá. Escondia-se para ninguém o ver. Mas ele via. Os meninos que chegavam trazidos pelas mães, que rumavam, depois, para o trabalho duro em busca do pão. Os meninos – ai os meninos...! – olhavam, com semblante triste, para a mãe que os deixava. Alguns até desatavam a chorar.O mais triste – aquele ali... – era ele mesmo. Via a mãe, ajoujada, também ela de pranto molhado. Era ele, sim. E a mãe... era a sua. Que o abraçava, abraçava... mas também tinha de se ir embora. Rápido, muito trápido, para ele-menino lhe não ver as lágrimas.

O menino – ele, menino, no espelho da alma reflectido - entrou na sala. A senhora lá dentro até parecia simpátia. Não lhe substituía, no entanto, a mãe. E a conversa, que também ele ouvia, não lhe mitigava as saudades da mãe. E os livros que lhe liam não substituíam as histórias que o avô velho lhe contava...O velho feito menino saiu ao intervalo. Não lhe agradava o rame-rame do day care rico e grande mas sem coração. Se ele até o deixava sair sem reparar que faltava um.Um... que estava agora por ali, parado, à porta da escola dos meninos grandes que se compraziam em chamar a si as honras de tudo. E discutiam as guerras longínquas de que lhes falavam lá em casa. E que as Televisões – uma de uma forma e outra de outra bem diferente – não paravam de atirar aos ares.

O menino-velho ouvia. Rilhava os dentes para não chorar a mágoa de ver tudo aquilo. De entender tudo aquilo.Não se foi embora... porque já não conseguiu ter força. E só entendeu a mágoa de estar quase desmaiado, quando um menino-menino se lhe acercou. Sem que ele se apercebesse... o menino- menino pegou-lhe pela mão. Chamou-lhe um nome ternurento. Pensou que ele estava perdido e foi dando voltas e mais voltas para o levar para casa. Quando lá chegou... viu que era a sua própria casa. Que tinha por ali todas as suas coisas. E ele, o menino-menino, era ele mesmo. Sim... sim... o menino-menino sou eu. Vi-me agora mesmo ao espelho...

Parlamento guineense debate hoje (18) Programa do Governo

O Parlamento da Guiné-Bissau vai reapreciar o programa do Governo, hoje, dia 18 de Janeiro, e não 21, como tinha sido inicialmente anunciado.

A notícia foi avançada pelo presidente em exercício da As-sembleia Nacional Popular (ANP), Inácio Correia, depois de vários dias de negociações entre as duas bancadas, o PAIGC, no poder, e PRS, na oposição.

Caso o programa volte a não ser aprovado pela maioria dos deputados, o Executivo cai automaticamente, uma vez a mo-ção de confiança apresentada pelo PAICG no passado dia 23 não conseguiu a maioria simples de voto.

O PRS, segundo partido mais votado na Guiné-Bissau, não abre o jogo sobre a eventualidade de formar um Governo caso o programa do Executivo de Carlos Correia não seja aprovado pelo Parlamento.

A crise política deslocou-se agora para a Assembleia Nacio-nal Popular, cuja mesa adiou a discussão e aprovação, pela segunda vez, do Programa do Governo de Carlos Correia.O PAIGC, apesar de uma dissidência interna de 15 deputa-dos que optaram pela abstenção na primeira votação do Pro-grama do Governo, o que obrigou a uma segunda votação do documento, continua a acreditar que vai fazer passar a moção de confiança.

Caso tal aconteça, o Governo cai e o Presidente da República é chamado a convidar outro partido a formar o Executivo ou convocar eleições antecipadas, de acordo com juristas ouvi-dos pela VOA.

Quanto ao sentido de voto do Programa do Governo, Floren-tino Mendes Pereira limita-se a lembrar a posição assumida pelo partido na anterior votação – abstenção - para defender que esta segunda etapa da contenda político-parlamentar será orientada em função dos resultados do debate na As-sembleia Nacional Popular.

O julgamento dos 17 activistas angolanos acusados de pre-pararem uma rebelião e um golpe de Estado foi suspenso na terça-feira devido à ausência de cerca de cinco dezenas de declarantes. Entre os declarantes estão vários agentes do Es-tado.No reinício do julgamento interrompido a 18 de Dezembro, foram ouvidos os padres Pio Wacussangue e Congo sobre o pretenso Governo de Salvação Nacional usado como acusa-ção pelo Ministério Público.

O juiz Januário Domingos José tinha apresentado uma pro-gramação para ouvir mais de 50 declarantes até o dia 14. En-tre outros, estão o chefe do Serviço de Inteligência e Segu-rança Militar das Forças Armadas Angolanas, António José Maria, e dois tenentes coronéis das FAA, Agatão Dongala Camate e Domingos Francisco.

Enquanto José Maria é apontado como sendo o “autor” da incriminação dos activistas, os dois últimos são acusados de terem gravado os vídeos que estão a ser usados pelo Ministé-rio Público como prova contra os 17 arguidos.O juiz José decidiu que o tenente da Força Aérea Angolana Osvaldo Caholo, um dos 17 réus em julgamento, vai respon-der também em tribunal militar pelos crimes de extravio de documentos militares e divulgação de segredo militar.Os referidos processos foram movidos pelo Serviço de In-teligência e Segurança Militar por terem sido encontrados no computador de Osvaldo Caholo documentos de carácter militar.Os 17 activistas, dos quais 15 estão em prisão domiciliária, são acusados dos crimes de rebelião e actos preparatórios de golpe de Estado.O julgamento será retomado a 25 de Janeiro.

Julgamento dos activistas angolanos mais uma vez suspenso *Dezenas de declarantes, muitos deles agentes do Estado, não compareceram.

*Se não for aprovado, o Executivo de Carlos Correia cai.

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Paulo Alves – Carlos MoreiraF1 apresenta as dez principais

questões para o Mundial 2016

20 . De tudo um pouco 18 Janeiro 2016

Como será a luta entre Ferrari e Mercedes, que per-formances vão conseguir a Renault, Haas, Red Bull e McLaren, e ainda o comportamento dos rookies são as principais incógnitas para a nova temporada do “Grande Circo”

A Fórmula 1, através do seu site oficial, revelou a lista com aquelas que considera serem as principais questões para a nova temporada que se avizinha. Depois da Mercedes ter dominado 2015, ano em que o comportamento dos rookies teenagers obteve muitos elogios (ao contrário da forma da McLaren), são várias as dúvidas e expetativas para a 67ª edi-ção do Campeonato Mundial de Fórmula 1. Descubra agora as principais questões para a F1 em 2016.

1.Poderá a Ferrari contrariar o domínio da Mercedes?Ao longo do último ano foi visível a aproximação da Scude-ria transalpina à campeã mundial germânica, mas encontran-do-se ainda num patamar ligeiramente inferior a este. Saber se a diferença entre as duas principais candidatas ao título vai diminuir é um dos atrativos para 2016.

2.Pode Rosberg manter o momento de forma do final da última temporada e superar Hamilton?Após a conquista do título, Hamilton entrou em total des-compressão, e o seu colega de equipa aproveitou para marcar posição. Falta saber se Rosberg consegue iniciar o ano como terminou o anterior, superando o seu parceiro da Mercedes.

3.Irá a sorte da Red Bull mudar ou haverá lugar ainda a mais descontentamento?O último ano foi extremamente complicado para a equipa austríaca, que passou mais tempo a discutir a unidade de po-tência com a Renault do que a discutir pódios. Recuperar os cerca de 50CV de diferença entre a motorização híbrida da casa gaulesa e as que são fabricadas pela Mercedes é uma premissa essencial à revitalização da scuderia que dominou a F1 durante quatro anos.

4.Como será a performance da Renault?Após completar a aquisição da equipa Lotus, 2016 será um ano importante para a Renault na F1. Conseguir criar uma unidade de energia capaz de ombrear com a da Mercedes é essencial, tal como garantir que Maldonado acaba mais cor-ridas em pista do que na gravilha ou nos muros.

5.Pode a McLaren progredir na grelha de partida?O início da última temporada, o regresso da associação McLaren-Honda ao “Grande Circo” foi marcado pela desi-lusão, com resultados muito fracos que deram origem a uma panóplia de criativos comentários de Jenson Button e Fer-nando Alonso. Embora os resultados e performances tenham melhorado ao longo do ano, a fiabilidade foi sempre um óbi-ce. Para a nova temporada, a McLaren precisa de garantir que acaba as corridas… e de forma mais rápida.

6.Pode Verstappen e os outros rookies de 2015 aumenta-rem o nível?Ultrapassagens loucas, diversos lugares de destaque nas pro-vas e um dos principais motivos de interesse para as corridas. Esta é talvez uma das melhores formas de descrever a Toro Rosso, e os seus estreantes Sainz Jr e Verstappen, no último

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ano. Falta saber se os jovens ases do volante conseguem fa-zer ainda melhor na segunda temporada

7.Irá a maior liberdade de escolha de pneus dar origem a corridas mais excitantes?Para o novo ano a Pirelli passa a disponibilizar três com-postos diferentes para piso seco e, além disso, as marcas ga-nham liberdade de escolha, com opção por 10 dos 13 jogos a utilizar. A maior liberdade significa também diversificação das estra-tégias e pode também representar vantagens pela diferença no comportamento das várias “borrachas” consoante os mo-nolugares. Passa, no entanto, a ser obrigatório fazer a escolha dos pneus com maior antecedência -oito semanas na Europa e catorze no resto do planeta.

8.Irá o Circuito de Baku ser tão rápido como aparenta?Quando Herman Tilke revelou o traçado de Baku percebeu-se logo que, ao contrário dos outros circuitos citadinos, neste caso não estávamos na presença de um serpentear entre múl-tiplas curvas sem locais para ultrapassar. Bem pelo contrário, esta promete ser uma das pistas mais rápidas da F1, especial-mente devido à imensa reta que se prolonga da curva nº 16 à curva nº1.

Para se perceber a espetacularidade que o Circuito de Baku promete, as expetativas apontam para velocidades na ordem dos 340km/h, enquanto nos outros traçados citadinos, Móna-co e Singapura, marcaram como máximos na última tempo-rada 294km/h e 310km/h, respetivamente.

9.Pode a equipa Haas estabelecer-se como uma força a ter em conta na F1 este ano?

Das três equipas que entraram no “Grande Circo” em 2010 apenas a Marussia se mantém, e sem conseguir descolar da traseira do pelotão. Isto demonstra a dificuldade presente ao aceder à categoria máxima do desporto motorizado, aventura a que o americano Gene Haas se propõe em 2016. Com dois pilotos de qua-lidade certificada, Romain Grosjean e Esteban Gutierrez, e contando com ex-funcionários de scuderias como a Red Bull e Ferrari em cargos de topo, são muitas as expetativas para este regresso dos Estados Unidos à Fórmula 1.

10.Como irá comportar-se o novo “rookie de 2ª geração” (Jolyon Palmer, filho de Jonathan Palmer?

Depois do impacto imediato de Max, filho de Jos Verstappen, no Mundial de Fórmula 1, uma das dúvidas para 2016 é saber como será o andamento do novo piloto de segunda geração. Filho de Jonathan Palmer, Jolyon não chega ao campeonato ainda como teenager (tem 25, enquanto Max tinha 17), ten-do sido escolhido para parceiro de Maldonado na Renault. A principal dúvida em relação ao rookie, tal como ocorreu na última temporada com o holandês da Toro Rosso, é descobrir se o ditado se confirma: filho de peixe sabe nadar!

Kia Niro Hybrid anunciado para Chicago

Ainda decorre o Salão de Detroit e a Kia já está a anunciar uma das novidades que vai desvendar no próximo mês na mostra automóvel realizada em Chicago, o Niro HybridCom apresentação marcada para o próximo mês de fevereiro, no Salão Automóvel de Chicago, o Niro Hybrid já começou a ser desvendado pela Kia, através de duas foto-teasers que mostram a frente e retaguarda do modelo. Desenhado pelos centros de design da marca localizados na Califórnia (Estados Unidos) e Namyang (Coreia), esta proposta pretende associar a “funcionalidade e ape-lo estético dos SUVS compactos” a uma “carroçaria aerodinâmica e superfícies subtilmente esculpidas”. O resultado final ainda não é totalmente conhecido, mas a Kia destaca já o perfil elevado das óticas LED na retaguarda, sublinhado por uma linha de cintura ele-vada. Outra informação já revelada pelo fabricante coreano é a de que este é o primeiro modelo baseado na sua nova plataforma para híbridos, com o Niro a pretender atingir emissões abaixo das 90g/km de CO2 graças à sua nova motorização gasolina-elétrica com dimensões inferiores às atualmente implementadas.O Niro Hybrid é o segundo concept da Kia com este nome, depois do Niro Concept revelado em 2013 no Salão de Frankfurt.

Acura Precision Concept dita linhas para o future

O protótipo apresentado pela divisão da Honda em Detroit tem a importante função de anunciar a nova linguagem de design da Acura.Um ano depois de ter arrebatado o Salão de Detroit com o novo NSX, a Acura volta a ser destaque na Motortown americana. Deno-minado Precision Concept, o novo protótipo da divisão de luxo é um sedan desportivo que, no entanto, não anuncia um produto es-pecífico para o futuro, ditando antes as linhas mestras para o design da marca, servindo ainda de afirmação do seu foco no luxo e per-formance. Como indica o responsável máximo de design Dave Ma-rek, “o Precision Concept é mais que um simples pro-tótipo, é um estudo de de-sign que, literalmente, vai mostrar a direção futura para os modelos da Acura, em redor do nosso ADN Precision Crafted Perfor-mance”.Com um perfil extrema-mente baixo e aerodinâmico, o exterior é marcado pelos múltiplos ângulos recortados cujas linhas se combinam entre si, como o de-monstra a ligação entre a grelha, óticas e entradas de ar na dianteira. O exterior apresenta ainda outro elemento de espetacular impac-to, com um impressionante trabalho de escultura tridimensional para a iluminação. A Acura indica que procura transportar o perfil do exterior para o habitáculo, através de uma filosofia designada “Quantum Continuum”, destacando-se no interior a profusão de ecrãs que oferecem todas as informações em formato digital. A Acura destaca ainda o volante desportivo colocado no Precision Concept, que inclui patilhas e também os comandos IDS (Integra-ted Dynamics System).

José Maria C.S. André

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18 Janeiro 2016 Ainda a tempo . 2118 Janeiro 2016

Ciclone Alex passou a furacão e obriga ao encerramento de voos e creches

O utente, sinalizado pela Unidade de Saúde de Ilha (USI) das Flores, deveria ter sido transportado para o hospital mais próximo, para receber assistência, mas acabou por morrer, pelas 14:00, após uma paragem cardiorrespiratória, quando estavam reunidas as condi-ções atmosféricas para o helicóptero da Força Aérea o transportar.Um outro utente, também sinalizado pela mesma unidade de saú-de, conseguiu ser transportado, às 16:49, para o Hospital de Santo Espírito, na ilha Terceira.O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores re-cebeu dois pedidos de assistência hospitalar por parte da USI das Flores, um primeiro às 21:00 de quinta-feira e um segundo às 03:55 de sábado.A Força Aérea considerou que não estavam reunidas, na altura, em ambos os casos, as condições de segurança para voar para as Flores, devido à aproximação do furacão Alex. Horas mais tarde, a Base das Lajes, na ilha Terceira, comunicou ao Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores que es-tavam reunidas as condições de segurança para o helicóptero voar para as Flores.Durante o tempo de espera pelo transporte aéreo, “o médico da USI das Flores foi sendo devidamente acompanhado pelo médico regu-lador” do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Aço-res e pelo médico da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital da Horta, através dos sistemas de telemedicina e telemonitorização”, assegura a presidência do Governo Regional, numa nota publicada na sua página na internet.A Proteção Civil e os Bombeiros dos Açores receberem um terceiro pedido de assistência, mas por parte da Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge, às 20:54 de quinta-feira.Neste caso, o utente foi transportado “de imediato” num helicóptero da Força Aérea para a Base das Lajes.Vasco Cordeiro satisfeito com a ausência de danos de maior O presidente do Governo dos Açores congratulou-se com o facto de o furação ‘Alex’ não ter registado grandes danos, apenas pequenas inundações e quedas de árvores, situações que foram resolvidas ao longo do dia.“Para termos este resultado, foi fundamental também o cuidado que cada um assumiu no cumprimento das recomendações que, quer a nível municipal, quer a nível regional, a Proteção Civil emitiu na devida altura”, declarou Vasco Cordeiro aos jornalistas.

O ciclone Alex passou a furacão, de categoria 1, e atingiu o arquipélago dos Açores já na madrugada de sexta-feira.

Verificaram-se ondas até 14 metros e rajadas de vento com 160 Km/h, pelo que o Governo Regional recomendou, então, o encer-ramento de todas as creches e jardins-de-infância das ilhas dos gru-pos central e oriental. A transportadora aérea SATA também já foi obrigada a cancelar voos entre as ilhas Terceira e São Jorge, devido ao agravamento do estado do tempo.

Os transportes marítimos estão também a ser afetados, visto que estão encerrados a toda a navegação os portos da Casa, na ilha do Corvo, e o de Santa Cruz, na ilha das Flores.

As ilhas da Graciosa, Pico, Terceira, São Jorge e Faial foram colo-cadas sob aviso vermelho pelo IPMA, entre as 2 e as 14 horas de sexta-feira, devido à chuva, enquanto o aviso para o mar, também vermelho, esteve em vigor entre as 5 e as 15 horas. Relativamente ao vento, o aviso vermelho entrou em vigor às 5 horas e terminou às 14 horas.

Já nas ilhas do grupo oriental, São Miguel e Santa Maria, vigorou também um aviso vermelho devido à chuva entre as 2 e as 14 horas de sábado. Quanto ao vento, eram esperadas rajadas até 130 Km/h, pelo que o aviso vigorou entre as 5 e as 13 horas.Portos da Calheta e Santa Cruz das Flores reabertos à navegaçãoAs barras dos portos da Calheta e de Santa Cruz das Flores, nos Açores, foram já reabertos à navegação, face à melhoria das condi-ções do estado do mar, informou o capitão do Porto da Horta.O porto da Calheta, na ilha de São Jorge, tinha sido encerrado na sexta-feira, enquanto o de Santa Cruz das Flores na terça-feira.No arquipélago dos Açores mantém-se fechado desde segunda-feira a toda a navegação o porto do Corvo.O porto da Calheta, na ilha de São Jorge, Açores, foi encerrado na sexta-feira a toda a navegação devido ao estado do mar, elevando para três o número de barras encerradas no arquipélago.A decisão foi tomada pelo capitão do porto da Horta, Diogo Vieira Branco, que, em declarações à agência Lusa, explicou que a reaber-tura da barra depende das condições de melhoria do estado do mar, mas admitiu que tal possa suceder ao longo do fim de semana.O porto da ilha do Corvo foi encerrado na segunda-feira à nave-gação pelo mesmo motivo e, no dia seguinte, o capitão do porto da Horta determinou igual decisão para o porto da Santa Cruz das Flores.O anúncio do encerramento do porto da Calheta foi feito ao final do dia de sexta-feira, já depois de ter passado o furacão Alex.Alex impede socorro da Força Aérea e doente morre Uma pessoa morreu, depois de o furacão Alex ter impedido um he-licóptero da Força Aérea de a transportar para um hospital, infor-mou a presidência do Governo Regional.

Frequenta a CALDENSE há muitos anos? - Nós sabemos! Pedimos-lhe que continui. Vale bem a pena!

José Maria C.S. André

O líder do executivo açoriano esteve em São Roque, no concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, para observar no local o rasto do furacão ‘Alex’, semanas depois do temporal que gerou uma vítima mortal naquela freguesia, que constitui uma das zonas mais proble-máticas dos Açores sempre que o mau tempo se faz sentir.O fenómeno, o primeiro desta natureza a ocorrer em janeiro, em quase 80 anos, de acordo com meteorologistas norte-americanos, levou à emissão de aviso vermelho, o mais grave, para vento, agi-tação marítima e chuva para os grupos central (ilhas de São Jorge, Graciosa, Terceira, Faial e Pico) e oriental (ilhas de Santa Maria e São Miguel).Apesar de não haver danos graves a registar, Vasco Cordeiro consi-derou que esta não é uma razão para que não se siga sempre com o “máximo rigor” as recomendações do Serviço Regional da Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, uma vez que este é “um valor em si mesmo”.O presidente do Governo deixou ainda uma “palavra de reconhe-cimento” a todos os profissionais da Proteção Civil regional, mu-nicipal e local que estiveram disponíveis para ajudar em caso de necessidade.O concelho de Ponta Delgada em focoDe acordo com informações disponibilizadas pelo Serviço Regional da Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, foi no concelho de Ponta Delgada que se registou o maior número de ocorrências, com seis árvores caídas, um telhado duma habitação destruído, uma inunda-ção da via pública e seis derrocadas.No maior concelho dos Açores, registaram-se ainda danos em seis estruturas e uma inundação, num total de 21 ocorrências, tendo na Ribeira Grande, também na ilha de São Miguel, o concelho que se seguiu, gerado apenas seis ocorrências.No total, nos 19 concelhos dos Açores registaram-se na sequência do furação ‘Alex’, 43 ocorrências, não havendo vítimas a registar.O furacão ‘Alex’ acabou por passar a leste da Terceira para o qual eram esperadas rajadas que podiam atingir os 170 quilómetros por hora. Porém, a ilha acabou por ser afetada pela parte menos ativa do fenómeno.O aviso vermelho foi levantado ao início da tarde de sábado, pas-sando a amarelo, o segundo mais grave, devido à ondulação. Duran-te a tarde, o ‘Alex’ passou a tempestade tropical.

Felizmente não foi o que se receava...

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lágrimas de sangue... quando um deles lhe chegou entre quatro tábuas - perguntava para Angola, para a tal crónica, notícias do filho. Os mais novos, no então famoso diário “O Comércio”, telefonavam para a repartição que então tratava disso e indagavam pelo nome. O oficial responsável pela quinta repartição do QG - cremos que era a “5.ª - via na lista dos mortos, dos desaparecidos, dos desertores (que também os havia) e dos doentes. Não estava aí... “estava bem, algures no norte”. Só que, como eram muitos os pedidos, a EN guardava, às vezes semanas, aquela parte de “Correio”. Quando a transmitia já o militar em causa tinha morrido...Ferreira da Costa, de facto, era a voz. Como nós a fomos uma que outra vez. Ferreira da Costa, quando sabia de casos do género... gritava a bom gritar com a repartição informante. A Guiné estava, efectivamente, perdida no “25 de Abril”. Talvez que Moçambique estivesse meio perdido. Mas em Angola, há quatro ou cinco anos que quase não havia guerra, quando o “25 de Abril” surgiu (em boa hora, registe-se..)E, mesmo assim, Ferreira da Costa - do qual tivemos a honra de ser aluno, nesta profissão que nunca mais largámos - foi criticado. É que, logo a seguir à onda militar, ele avançou por outras vias. Dizia para a EN que “em Angola havia lugar para todos...” Depois, as pessoas chegavam e não havia lugar para ninguém... porque o Governo não criava as infraestruturas necessárias. Mas lá que havia lugar para todos, havia...Pobre Artur Ferreira da Costa. Jornalista de mão cheia. Jornalista probo. Jornalista “pai” profissional de tantos e tão bons Jornalistas Portugueses. Tantos anos passados sobre a sua morte... ainda é chamado a terreiro para temas pelos quais terçou armas... mas ao contrário.

O Ferreira da Costa. O Artur Ferreira da Costa. Quem lidou com ele não pode, de forma alguma, deixar de encolher os ombros para esquecer o que se lê, vez por outra, em Jornais que pretendem enlamear o caminho de quem, de há muito, entrou na História.

Quem lidou com Ferreira da Costa - que era “filho profissional” do “grande” O Século, numa altura em que os cursos de Jornalismo só existiam na tarimba... - entende nele duas ou três facetas. Como político e até como homem, se quiserem, pode ser considerado aquilo que às vezes se chama um “traste”. Como Jornalista... Artur Ferreira da Costa foi do melhor que apareceu na Língua Portuguesa, sem esquecer que o Brasil deu vultos enormes ao Jornalismo em Português. Não lhe chega aos calcanhares quem quer...Ferreira da Costa não era, efectivamente, aquilo que às vezes se diz até em anedotas soezes e pouco realistas. Era, ao invés, um homem que sofria como poucos a profissão que exercia. Era, ao invés, um homem de eleição no tocante à pureza de intenções que deve presidir a todos quantos, um dia, escolhem este “modo de morte” mais do que modo de vida.

Quem estas linhas escreve teve a honra de começar a profissão com Artur Ferreira da Costa. Teve a honra de o ajudar - juntamente com outros, que andam agora por Portugal... alguns com nome sonante no panorama da Informação - a fazer a tal “Crónica de Angola”. Nunca lhe ouviram dizer - e nós até lemos algumas dessas crónicas para a então Emissora Nacional - “ainda hoje falámos com ele”. Ouvimos, isso sim, dizer: “está bem... algures, no Norte”.Nós contamos. Uma mãe - e a nossa também mandou filhos para a guerra e os abençoou antes de partir... e chorou

Economia portuguesa – Indicadores de ativi-dade revelaram leituras distintas (negativas nos serviços e na construção, mas positivas no turismo e na indústria), continuando a permitir-nos sustentar as nossas perspetivas de um regresso da economia aos crescimen-tos no 4.º trimestre, ao passo que a inflação desacelerou em dezembro, fechando 2015 com um valor médio anual de 0.5%, superior aos -0.3% observados no ano anteriorTratou-se de uma semana em que foram divulgados bas-tantes dados sobre a atividade económica, que revelaram leituras distintas, observando-se, por um lado, quedas mensais do volume de negócios nos serviços e da produ-ção na construção no mês de novembro, mas por outro, uma nova forte subida das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros (quando ajustados de efeitos de sazonalidade) nesse mesmo mês, bem como um forte desagravamento do ritmo de queda homóloga das vendas industrias, que, em termos reais, revelaram, pelo contrário, um acréscimo.

No cômputo geral, depois da estagnação observada no 3.º trimestre, os dados continuam a permitir sustentar as nossas estimativas de um regresso da economia ao cresci-mento no 4.º trimestre, com o nosso indicador compósito para o PIB a apontar para uma expansão entre 0.3% e 0.5%.

Volume de negócios nos serviços caiu em novembro para mínimos desde, pelo menos, 2000, mas com o VAB dos serviços a dever ter crescido no 4.º trimestre…Detalhando a nossa análise e começando pelos dados mais desfavoráveis, o volume de negócios nos serviços registou, em novembro, um decréscimo mensal (-1.2%), pela 4.ª vez nos últimos cinco meses (-1.6% em outubro, revisto dos anteriores -1.8%), com a variável a passar nes-tes cinco últimos meses de níveis máximos desde janeiro de 2014 para níveis mínimos históricos (série iniciada em janeiro de 2000). O indicador apresenta uma queda de 3.1% no 4.º trimestre (-2.0% no trimestre anterior), um comportamento que se estima melhorado com os dados de dezembro, estimando-se um novo acréscimo do VAB dos serviços (excluindo as atividades financeiras e imobi-liárias) no 4.º trimestre e em provável aceleração (+0.1% no 3.º trimestre).

… o mesmo sucedendo com a produção na construção, que renovou níveis mínimos desde, pelo menos, 2000, mas com o VAB do setor a dever ter também exibido um acréscimo Por sua vez, a produção na construção registou uma que-da de 1.2% em novembro (em termos de mm3m, tendo a leitura unicamente do mês revelado um resultado ligei-ramente menos desfavorável, dando conta de um decrés-cimo de 0.4%), representando a 3.ª descida consecutiva (-0.7% no mês anterior), renovando níveis mínimos des-de, pelo menos, 2000, evidenciando, ainda sem os dados de dezembro, uma contração de 2.2% no 4.º trimestre (-0.5% no 3.º trimestre), comportamento que se admite melhorado com os registos de dezembro, estimando-se que os dados das contas nacionais possam vir a apontar para um marginal regresso do VAB da construção aos crescimentos no 4.º trimestre, após a queda de 1.1% ob-servada no 3.º trimestre.

Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros renovaram máximos, continuando a transmitir sinais animadores Mais positivos foram os dados conhecidos sobre o turis-mo, com a leitura de novembro das dormidas nos estabe-lecimentos hoteleiros, quando ajustadas de sazonalidade (cálculos do Montepio), a apresentar uma nova subida mensal, pelo 3.º mês consecutivo (+1.6% em outubro e em novembro), renovando níveis máximos históricos. Abstraindo-nos da volatilidade observada nos últimos meses e não obstante as pontuais quedas observadas em

alguns meses, as dormidas descolaram, nos últimos regis-tos, da relativa estabilização que apresentaram entre junho e setembro de 2014, com a respetiva média móvel de três meses a apresentar uma nova subida em novembro e a renovar igualmente níveis máximos históricos. O setor do turismo continua, assim, a apresentar uma tendência fa-vorável e a transmitir sinais tendencialmente animadores, designadamente ao nível dos não residentes, podendo con-tinuar a representar uma importante bolsa de crescimento numa economia ainda fragilizada e em recuperação.

Volume de negócios da indústria desagravou o ritmo de queda homóloga, regressando aos crescimentos em ter-mos reais e com o VAB do setor a dever ter acelerado no 4.º trimestre, suportando igualmente a economiaTambém os dados sobre a indústria se mostraram mais favoráveis, com o volume de negócios a registar em no-vembro uma descida homóloga de 0.9%, mas em forte desagravamento face à queda de 4.1% observada no mês anterior e apresentando apenas a 5.ª descida nos últimos 15 meses, tendo estes dados revelado, ademais, um acrés-cimo em termos reais, pela 9.ª vez nos últimos 10 meses. Os dados da confiança dos industriais têm continuado a revelar-se favoráveis, subindo em dezembro e renovando um nível máximo desde junho (máximo desde março de 2008), sendo que, ao nível da produção industrial, a variá-vel evidencia ainda um decréscimo no 4.º trimestre, mas tratando-se de um comportamento que se estima revertido com os dados de dezembro, refletindo designadamente a expectável reversão do forte comportamento desfavorável da produção de energia observada no mês de novembro,

Comentário Semanal de Economia e Mercados Parceria ABC / MontePio– Semana de 4 a 8 janeiroA Economia Portuguesa em dois andamentos...

com o nosso indicador compósito para o VAB da indús-tria, quando considerado o setor alargado (i.e. incluindo a energia, água e saneamento), a apontar para um acréscimo do setor, no 4.º trimestre, e em possível ligeira aceleração, depois de este ter expandido 0.3% no trimestre anterior.

Inflação diminuiu em dezembro, registando em 2015 um valor médio de 0.5% (-0.3% em 2014)Destaque também para a leitura de dezembro da inflação (medida pela variação homóloga do IPC), que diminuiu de 0.6% para 0.4%, depois de ter estabilizado no mês an-terior e de já ter descido 0.3 p.p. em outubro, apresentan-do uma tendência descendente desde que atingiu 1.0% em maio de 2015, um máximo desde junho de 2013 (também +1.0%), e após em julho de 2014, com -0.9%, ter obser-vado a maior contração desde outubro de 2009 (-1.5%). A inflação core foi de 0.5%, desacelerando face aos 1.0% observados no mês anterior, mas superando pelo 3.º mês consecutivo o nível apresentado pelo IPC geral, após ter o ter igualado em agosto e ter estado nos três meses pre-cedentes num nível inferior. Em termos anuais, o IPC re-gistou, em 2015, uma taxa de variação média de 0.5%, aumentando face aos -0.3% observados em 2014 (+0.3% em 2013 e +2.8% em 2012). Já o IPC core passou de uma taxa de variação média anual de 0.1%, em 2014, para 0.7% em 2015.

José Miguel Moreira

[email protected]

“Daqui fala Ferreira da Costa”...

18 Janeiro 201622 . Ainda a tempo

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Por: Antonio Custodio Barros(NhP 7132)

OFERTAS DE EMPREGO

Tel. 416 533-8907Este fungo ou cogumelo provém do Japão. Também conhecido pelo nome técnico de Grifola frondosa. É usado tanto na medicina tradicional como na cozinha. Este cogumelo, o maitake, pode chegar a pesar mais de 50 kg. Daí a ser também conhecido como o cogumelo gigante.Quando usado na cozinha é usado em pratos saudáveis ricos em vegetais e em peixe com massa ou arroz e é cozinhado àparte em pequenas quantidades de manteiga e depois adicionado. O seu sabor é deveras agradável, e, apesar de algumas pessoas serem alérgicas, o número dessas é reduzido.

Contudo, os benefícios desta maravilha da natureza não são apenas para a culinária. O maitake é usado há muito para para tratar problemas de saúde. Estudos provam agora que o maitake ajuda a regular a tensão arterial alta, os níveis de glicose, e a insulina. Sendo por isso um bom tratamento para as diabetes. Este pode ser também um bom tratamento para o fígado, para a gordura no sangue ou colesterol. Sendo muito rico em vitaminas e minerais.

Contudo a melhor maravilha deste fungo é os seus efeitos no sistema imunitário. Estimulando as células do sistema imunitária para que estas sejam mais activas e combatam problemas. Sendo assim útil a tratar e ajudar a combater problemas que afectem o sistema imunitário como o cancro. Isto porque uma vez no organismo desenvolve poderosos antioxidantes e aminoácidos em forma pura que estimulam as células que combatem certos problemas mesmo quando os problemas normalmente inibem as células e a sua actuação.

Este é um verdadeiro tesouro da natureza.

ATÉ PARA A SEMANA!

AMOR DA PÁTRIA COMMUNITY CENTRE – Sexta-Feira, 29, Porto de Honra; Sábado, 30, a partir das 18.30, Jantar de Gala a celebrar o 45.º aniversário. Música para dançar

com “Sagres Band”. Jantar pelo Europa Catering. Para mais informações, contactar Manuela Goulart, 905 274 9488; ou

Bertina Matos, 416 782 1087.

ARSENAL DO MINHO OF TORONTO - S.C.B. - Sábado, 6 de Fevereiro, Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio, a

partir das às 19h00, na Local 183 (1263 Wilson Ave.).

CASA DO ALENTEJO COMMUNITY CENTRE - Sábado, 23 de Janeiro, Jantar e espectáculo de homenagem ao

guitarrista António Amaro pelo seu 90.º aniversário, às 19h30. Informações: 416-537-7766.

CASA DAS BEIRAS C.C.C. OF TORONTO - Sábado, 13 de Fevereiro, 16.º Aniversário e Dia de São Valentim, às 19h00, na Local 183. Actuação de Carla Maria e suas bailarinas, vindas

de Portugal e do conjunto Karma Band. Informações, 416-604-1125 ou 416-824-5675.

CASA DA MADEIRA COMMUNITY CENTRE - Sábado, 23 de Janeiro, Noite de Teatro, com a actuação do grupo “O

Projecto”. Informações, 416-795-7553.

CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DE MISSISSAUGA – Sábado, 23 de Janeiro, Baile do Sócio. Conjunto Tony Camara

Band. Reservas: 905 286 1311, ou [email protected]

Clubes e Associações

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Maitake Coisas e loisas . 2318 Janeiro 201618 Janeiro 2016

CONSULADO GERAL DE PORTUGAL EM TORONTO – Nos dias 23 e 24 de Janeiro, decorre a votação para as eleições

presidenciais. Como é do conhecimento geral, as eleições são presenciais.

GRUPO DE ROMEIROS DA DIÁSPORA - Preparação para as Romarias Quaresmais à ilha de São Miguel. Saída

dos Romeiros da Igreja do Senhor Santo Cristo, no dia 21 de Fevereiro. Informações, 416-460-0683 ou 647-283-3259.

IRMANDADE PICOENSE DO DIV. ESP. SANTO DO ONTÁRIO - Sábado, 23 de Janeiro, Matança do Porco à Picoense, com início às 18h00, no Clube Português de

Cambridge. Baile com Além Mar. Informações, 416-654-9932, 519-623-9708, 519-650-0047 ou 519-573-4619.

PORTUGUESE CANADIAN INTEGRATION MOVEMENT – Domingo, 2 de Fevereiro, Danças de Carnaval, no St Johns Hall, 2185 Stavebank Road, Mississauga. Informações, (416)

616- 6740.

RANCHO FOLCLÓRICO ESTRELAS DO NORTE – Sábado, 6 de Fevereiro, Festa de Convívio, a decorrer na sua sede social, 337 Symington Avenue. Haverá concertinas e está

anunciada uma surpresa. Para mais informações, 416-988-2896, 647-333-4999

ou 416-802-0635.

-Armazém precisa de condutores. 416 763 1592.

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a tempo parcial. Contactar 416 873 2534. -Precisa-se de empregado com experiência no fabrico

e instalação de armários de cozinha. 416 762 5591. -Companhia de construção procura condutor com carta AZ

e com experiência e companhia propria. 416 990 2074. -Procuram-se consultoras de beleza.

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Bate recorde a passar multas de trânsito

Trata-se de um Inglês. Para já, faz gala de dizer que trabalha apenas uma hora por dia. E, pelos vistos, é para ele suficien-te... mais do que suficiente.

Um britânico, de 21 anos, trocou o curso de Gestão de Em-presas por investimentos na Bolsa e ganha cerca de 40 mil euros, num “mau mês”.

Elijah Oyefeso entrou para a Universidade de Buckingham aos 18 anos, mas logo decidiu que o dinheiro do empréstimo pedido ao banco para pagar as propinas poderia ter outro fim.

Tornou-se corretor autodidata e ao fim de nove meses com-prou o seu primeiro Mercedes. Hoje trabalha apenas uma hora por dia.

«Explicámos que 500 crian-ças morrem na estrada todos os dias e que 20.000 ficam fe-ridas diariamente», afirmou Todt à rádio Vaticano.

Recorde-se que Schumacher sofreu um grave acidente de esqui a 29 de dezembro de 2013, que o deixou em coma, uma situação da qual saiu apenas em junho de 2014. Em setembro do mesmo ano foi transferido do hospital onde se encontrava interna-do para prosseguir a reabili-tação em casa.

O papa Francisco rezou, quinta-feira, pelo piloto ale-mão Michael Schumacher e demonstrou o seu total apoio à campanha desen-volvida pela Fórmula 1 para reduzir o número de crian-ças vítimas de acidentes de automóvel.

A prece do papa resultou de um pedido do presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), o francês Jean Todt, que hoje visitou o Vaticano para apresentar a campanha Save Kids Lives, de prevenção rodoviária.

Papa Francisco rezou por Michael Schumacher

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Mesmo assim, um polícia norte-americano sente-se orgu-lhoso do seu trabalho. E di-lo abertamente a quem o quer ouvir. E aos superiores, claro.

Um agente da polícia de trânsito de Nova Iorque passou 19 mil multas de estacionamento só no último ano! Arnous Mo-rin, de 53 anos, é recordista no seu trabalho com uma média de 76 multas por dia .

O seu trabalho já arrecadou mais de um milhão de euros para os cofres da cidade e Morin, natural do Haiti, garante que não se arrepende. “Nunca é bom infringir a lei “, disse a um jornal local.

40 mil euros por uma hora de trabalho