SOFTWARE DE SIMULAÇÃO: UM RECURSO FACILITADOR NO PROCESSO DE ENSINO...

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ISSN 2176-1396 SOFTWARE DE SIMULAÇÃO: UM RECURSO FACILITADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO Adonilson Fernandes Pinheiro1 - UEA Erasmo Sérgio Ferreira Pessoa Júnior2 - UEA Monica Dias de Araújo3 - UEA Grupo de Trabalho - Comunicação e Tecnologia Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Este artigo apresenta uma discussão sobre o software de simulação como recurso facilitador no processo de ensino e aprendizagem de Química no Ensino Médio. É resultado da pesquisa de campo realizada como trabalho de conclusão no Curso de Licenciatura em Química da Universidade do Estado do Amazonas. A pesquisa constitui-se um estudo de caso, com a aplicação e de análise qualitativa, cujo objetivo geral é verificar a eficiência do software de simulação, simulador interativo PhET, como uma alternativa didático-pedagógica no ensino de Química. De modo específico, objetiva: (1) Analisar a eficácia do software de simulação, simulador interativo PhET, no processo de ensino e aprendizagem no conteúdo de Soluções Químicas; (2) Verificar os reflexos pedagógicos com o uso e sem o uso do software do simulação nas turmas A e B; (3) Verificar a percepção dos estudantes e do professor sobre a utilização do software de simulação. Para a construção e análise de dados trabalhou-se com levantamento bibliográfico, coleta de dados por meio de testes, roteiro de entrevista e observação in locus. Apresentou-se um debate teórico sobre o processo de ensino e aprendizagem de Química por meio da utilização do software de simulação. Para analisar os dados realizou-se a sistematização, tabulação, construção de gráficos e categorias de análises. Entre os resultados destacam-se que por meio da aplicação deste simulador computacional no ensino de Química, em especial no conteúdo de Soluções Químicas houve a contextualização durante as aulas, participação e aprendizagem dos estudantes, bem como, uma avalição positiva do professor e dos estudantes do Ensino Médio. 1 Licenciado em Química pela Universidade do Estado do Amazonas UEA/ Centro de Estudos Superiores de Tefé CEST. Pesquisador do Grupo de pesquisa, Educação, Sociedade e Cultura no Contexto do Médio Solimões E-mail: [email protected]. 2 Professor Mestre em Química Analítica do Colegiado de Química da Universidade do Estado do Amazonas. Estrada do Bexiga, nº 1085, Jerusalém, Tefé, Amazonas. Pesquisador do Grupo de pesquisa, Educação, Sociedade e Cultura no Contexto do Médio Solimões e-mail: [email protected]. 3 Professora Mestra em Educação pela UEPA. Professora Efetiva de Libras e Educação Especial da Universidade do Estado do Amazonas. Pesquisadora do Grupo de pesquisa, Educação, Sociedade e Cultura no Contexto do Médio Solimões na linha de pesquisa: Educação Inclusiva e Acessibilidade do Centro de Estudos Superiores de Tefé-AM. E-mail: [email protected]

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ISSN 2176-1396

SOFTWARE DE SIMULAÇÃO: UM RECURSO FACILITADOR NO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUÍMICA NO

ENSINO MÉDIO

Adonilson Fernandes Pinheiro1 - UEA

Erasmo Sérgio Ferreira Pessoa Júnior2 - UEA

Monica Dias de Araújo3 - UEA

Grupo de Trabalho - Comunicação e Tecnologia

Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

Este artigo apresenta uma discussão sobre o software de simulação como recurso facilitador

no processo de ensino e aprendizagem de Química no Ensino Médio. É resultado da pesquisa

de campo realizada como trabalho de conclusão no Curso de Licenciatura em Química da

Universidade do Estado do Amazonas. A pesquisa constitui-se um estudo de caso, com a

aplicação e de análise qualitativa, cujo objetivo geral é verificar a eficiência do software de

simulação, simulador interativo PhET, como uma alternativa didático-pedagógica no ensino

de Química. De modo específico, objetiva: (1) Analisar a eficácia do software de simulação,

simulador interativo PhET, no processo de ensino e aprendizagem no conteúdo de Soluções

Químicas; (2) Verificar os reflexos pedagógicos com o uso e sem o uso do software do

simulação nas turmas A e B; (3) Verificar a percepção dos estudantes e do professor sobre a

utilização do software de simulação. Para a construção e análise de dados trabalhou-se com

levantamento bibliográfico, coleta de dados por meio de testes, roteiro de entrevista e

observação in locus. Apresentou-se um debate teórico sobre o processo de ensino e

aprendizagem de Química por meio da utilização do software de simulação. Para analisar os

dados realizou-se a sistematização, tabulação, construção de gráficos e categorias de análises.

Entre os resultados destacam-se que por meio da aplicação deste simulador computacional no

ensino de Química, em especial no conteúdo de Soluções Químicas houve a contextualização

durante as aulas, participação e aprendizagem dos estudantes, bem como, uma avalição

positiva do professor e dos estudantes do Ensino Médio.

1 Licenciado em Química pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA/ Centro de Estudos Superiores de

Tefé – CEST. Pesquisador do Grupo de pesquisa, Educação, Sociedade e Cultura no Contexto do Médio

Solimões E-mail: [email protected].

2 Professor Mestre em Química Analítica do Colegiado de Química da Universidade do Estado do Amazonas.

Estrada do Bexiga, nº 1085, Jerusalém, Tefé, Amazonas. Pesquisador do Grupo de pesquisa, Educação,

Sociedade e Cultura no Contexto do Médio Solimões e-mail: [email protected].

3 Professora Mestra em Educação pela UEPA. Professora Efetiva de Libras e Educação Especial da

Universidade do Estado do Amazonas. Pesquisadora do Grupo de pesquisa, Educação, Sociedade e Cultura no

Contexto do Médio Solimões na linha de pesquisa: Educação Inclusiva e Acessibilidade do Centro de Estudos

Superiores de Tefé-AM. E-mail: [email protected]

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Palavras-chave: Ensino de Química. Software de Simulação. PhET.

Introdução

A ideia de trabalhar esta temática surgiu no Ensino Superior, ao estudar a disciplina de

Química Analítica I, quando o professor utilizou um software de simulação para explicar o

conteúdo que envolvia Soluções Químicas. Relembrando experiências passadas, como

estudante do Ensino Médio, a memória remete a forma como o professor desenvolvia suas

aulas. Utilizava somente o livro didático para resoluções de exercícios e não realizava aulas

práticas.

Durante as aulas de Química Analítica I, no elucidar do assunto através deste recurso

computacional foi percebido a facilidade de compreender o conteúdo. No término da aula o

professor comentou que este recurso também poderia ser utilizado no Ensino Médio para

facilitar o entendimento dos alunos. Assim, optou-se por desenvolver a esta pesquisa como

Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Química da Universidade do Estado do

Amazonas.

A partir de então, foi elaborado um pré-projeto, com a seguinte problemática: o

software de simulação poderia ser utilizado como um recurso facilitador, no ensino de

Química, para os alunos do Ensino Médio? Essa questão ganhou sustentação em outras

questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem.

Desse modo, prosseguiu-se com a pesquisa de campo que constituiu-se de um Estudo

de Caso, cujo objetivo geral foi verificar a eficiência do software de simulação, simulador

interativo PhET, como uma alternativa didático-pedagógica no ensino de Química e de modo

específico, objetivou: (1) Analisar a eficácia do software de simulação, no processo de ensino

e aprendizagem no conteúdo de Soluções Químicas; (2) Verificar os reflexos pedagógicos

com o uso e sem o uso do software de simulação nas turmas A e B; (3) Verificar a percepção

dos estudantes e do professor sobre a utilização do software de simulação.

Para a construção e análise de dados trabalhou-se com levantamento bibliográfico de

obras como: Santos (2011); Moura et al. (2012); Vicinguera (2002); Gibin e Ferreira (2013);

Melo e Melo (2005), entre outros. A coleta de dados procedeu-se por meio de testes,

questionários, roteiro de entrevista e observação in locus. Para analisar os dados realizou-se a

sistematização, tabulação, construção de gráficos e categorias de análise.

Este artigo apresenta uma discussão sobre o processo de ensino e aprendizagem de

Química no Ensino Médio por meio do software de simulação, a metodologia utilizada para

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coleta e análise dos dados, a descrição do software PhET, nos resultados e discussão serão

apresentados e discutidos os reflexos pedagógicos a partir dos dados obtidos da aplicação do

teste, apresentando a comparação do rendimento percentual entre a turmas A e B. Na

sequência será verificado a aceitabilidade dos alunos e a avaliação do professor em relação ao

simulador interativo PhET; o artigo finaliza com as considerações finais e recomendações

para investigações futuras.

O Processo de Ensino e Aprendizagem de Química no Ensino Médio por meio do

Software de Simulação

A Química por ser uma ciência que apresenta conteúdos abstratos e de difícil

compreensão para uma parte significativa de estudantes, faz dela uma disciplina

desinteressante para a maioria dos discentes, em especial os do Ensino Médio (SANTOS et

al., 2010). Partindo desse pressuposto, a utilização da experimentação é de fundamental

importância no ensino de Química, uma vez que possibilita uma relação entre a teoria e a

prática, bem como, torna as aulas dinâmicas e contextualizadas, despertando assim, o maior

interesse dos alunos no conteúdo ministrado (BEZERRA, 2006; SANTANA et al., 2011).

Nesse sentido, as escolas deveriam oferecer aos professores de Química os recursos

laboratoriais (reagentes e equipamentos), necessários para que estes possam exercer seu papel

de facilitador da construção do conhecimento. Contudo, este fato não é observado em uma

parte significativa das Escolas da Rede Pública Estadual (SANTOS, 2011).

A utilização de recursos computacionais como uma alternativa didático-pedagógica

pode ser uma estratégia que minimize essa carência encontrada nas escolas. Sobre esta

temática Guerra (2000, p. 26) compreende que os recursos disponibilizados pelo computador

permitem “colocar os alunos em uma posição ativa de descobridores e construtores de seu

próprio conhecimento”, além de contribuir para incitar no aluno o pensamento crítico.

Mediante aos diversos recursos computacionais que beneficiam o processo de ensino

de Química, destacam-se os softwares educacionais, que segundo Lucena (1992 apud

MOURA et al. 2012), são todos os aplicativos que podem ser utilizados como recursos

educacionais por professores e alunos, visando melhorar o processo de ensino e

aprendizagem.

Dentre os vários tipos de softwares educacionais dispostos no mercado podem-se

destacar três tipos: (1) Softwares tutoriais - versões computadorizadas das conhecidas aulas

tradicionais; (2) Softwares de jogos educacionais - ferramenta que trabalha a motivação da

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construção do saber; (3) Softwares de simulação - permitem uma interatividade e a

possibilidade de simular situações experimentais e de visualizar fenômenos de caráter

microscópicos, muitas vezes impossíveis de compreender mesmo em uma prática

experimental (SANTOS, 2011).

Dos tipos de softwares citados, Pessoa (2007) destaca uma vantagem do último em

relação aos outros, afirmando que os softwares de simulação permitem a exploração de

situações fictícias e de risco, possibilitando, por exemplo, trabalhar com materiais radioativos

sem ter a necessidade de poluir um lago.

Esses softwares de simulação podem ser utilizados paralelamente com as aulas

expositivas em sala de aula, porque não expõem os alunos a riscos de acidentes, não há gastos

de reagentes e não gera resíduos de substâncias Químicas nocivas à natureza. Dessa forma, ao

invés do educando observar a realidade “fragmentada como nos laboratórios de Química e

Física, as práticas laboratoriais são simuladas na tela do computador” (MELO & MELO,

2005, p. 54).

Metodologia

Este trabalho foi desenvolvido por meio da Pesquisa de Campo, configurando-se em

um Estudo de Caso. “Quando queremos estudar algo singular, que tenha um valor em si

mesmo, devemos escolher o estudo de caso”. (GOODE HATT apud LÜDKE & ANDRÉ,

1986, p. 17).

De acordo com Lüdke e André (1986 apud ARAÚJO, 2013, p. 28), “ao retratar o

cotidiano escolar em toda a sua riqueza, esse tipo de pesquisa oferece elementos preciosos

para uma melhor compreensão do papel da escola e suas relações com outras instituições da

sociedade”.

A opção de análise foi qualitativa, contudo, apropriou-se de dados quantitativos e

gráficos para a interpretação dos dados. “Todavia, é natural admitir que a análise dos dados

seja de natureza predominantemente qualitativa” (GIL, 2012, p. 141).

O locus da pesquisa foi a escola “Lavoisier4”, situada no bairro Jerusalém, no

município de Tefé-AM. Esta instituição de ensino funciona nos turnos Matutino, Vespertino e

Noturno com os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

4 Nome fictício atribuído à escola. A escolha se deu em homenagem ao químico Lavoisier.

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Participaram da pesquisa cinquenta e nove (59) discentes de duas turmas do segundo

ano do Ensino Médio do turno matutino (Quadro 1) e um (1) professor de Química.

Quadro 1 - Perfil dos Estudantes

Turma Quantidade

de alunos

Média de

Idade

Sexo Turno

Masculino Feminino

A 33 alunos 15,6 45,5 % 54,5 % Matutino

B 26 alunos 16,8 50 % 50 % Matutino

Fonte: Elaboração nossa com base nos dados da pesquisa

Como mostrado no Quadro 1, à quantidade de alunos que responderam o questionário

foi maior na turma A. Por outro lado, com relação à diferença de idade pode-se dizer que as

médias apresentadas na turma A e B não variaram consideravelmente. Quanto ao sexo à turma

A apresentou uma maior quantidade de mulheres, enquanto que na turma B os percentuais

foram iguais.

O professor “Átomo”, da escola “Lavoisier”, de 39 anos de idade possui formação de

Licenciatura em Química e especialização no ensino de Química. Sua nomeação ocorreu por

meio do concurso público, atuando há três anos no Ensino Médio da referida escola, tendo

uma carga horária de 40 horas semanais.

Entre os procedimentos de coleta e análise dos dados destacam-se os seguintes

procedimentos:

1. Levantamento bibliográfico. Entre o referencial teórico adotado destaca-se:

Santos (2011); Moura et al. (2012); Vicinguera (2002); Gibin e Ferreira (2013);

Melo e Melo (2005), entre outros.

2. Apresentação da proposta de pesquisa para direção da escola e professor da

disciplina de Química.

3. A observação sistemática nas duas turmas foi realizada no período do dia 10 de

Abril a 14 de Maio de 2014. Para nortear as anotações utilizou-se diário de

campo.

4. O assunto do tema Soluções Químicas foi ministrado pelo professor de maneira

semelhante nas turmas A e B;

5. Somente para a turma A, foi utilizado o software de simulação, simulador

interativo PhET, como recurso de ensino.

6. Após o término do conteúdo houve a aplicação de um teste para avaliar o

rendimento das duas turmas. O teste foi feito com quatro questões objetivas com

repostas fechadas. Em seguida, com a finalidade de avaliar a aceitabilidade do

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software de simulação foi aplicado um questionário com perguntas objetivas para

os alunos e roteiro de entrevista semiestruturada com perguntas subjetivas para o

professor.

7. Os resultados foram organizados em planilha Excel (2010), para tratamento dos

dados e construção de gráficos. Para analisar os dados realizou-se a

sistematização, tabulação, e categorias de análise, que estruturou-se da seguinte

forma: descrições do simulador interativo PhET: sugar-and-salt-solutions_pt_br;

os reflexos pedagógicos com o uso e sem o uso do software de simulação nas

turmas A e B; as principais contribuições do simulador nos estudos de Soluções

Químicas no Ensino Médio, sob a percepção dos estudantes e sob a percepção do

professor.

Entre os procedimentos metodológicos destaca-se os cuidados éticos como o uso de

pseudônimos para garantir o anonimato dos participantes da pesquisa e da escola.

Descrições do Simulador Interativo PhET: sugar-and-salt-solutions_pt_br

O PhET é um Portal que oferece gratuitamente muitos softwares de simulações de

fenômenos Físicos, Químicos e Biológicos baseados em pesquisas realizadas por vários

pesquisadores de diversas Universidades do mundo. O objetivo desse projeto é auxiliar os

professores com o material de apoio em aulas teóricas, bem como ajudar os alunos a

compreenderem os conceitos teóricos abstratos de forma interativa e divertida.

As simulações estão disponíveis no Portal PhET5, em português, e podem ser baixadas

gratuitamente em computadores, tabletes e smartfones desde que os mesmos tenham o Java

ou Flash para executarem as simulações.

Nesta pesquisa foi utilizado o simulador interativo PhET: sugar-and-salt-

solutions_pt_BR. Este simulador pode ajudar os alunos a compreenderem conceitos e

fenômenos inerentes as Soluções Químicas, tais como soluto, solvente, dissociação,

concentração, condutividade, íons, moléculas, volume, cargas parciais, interações

intermoleculares, entre outros. Além disso, disponibiliza de uma tabela periódica para indicar

se o átomo é um metal ou um não-metal. E o mais interessante é que as simulações

experimentais podem ser visualizadas de forma macroscópica e microscópica, permitindo que

5 Disponível em: https://phet.colorado.edu/pt_BR

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o aluno relacione os níveis de representações simbólicos, macroscópicos e microscópicos da

Química.

A Figura 1 apresenta a tela inicial do software de simulação PhET, onde pode ser

verificado as barras de menu macro, micro e água. Na barra de menu macro, os solutos sal e

açúcar podem ser dissolvidos no solvente água, de forma separada e em conjunto. Se no

recipiente com água for adicionado somente o açúcar, a lâmpada do medidor de

condutividade não ficará acesa (Figura 2A).

Figura 1 - Tela inicial do Simulador Interativo PhET: sugar-and-salt-solutions_pt_BR.

Fonte: https://phet.colorado.edu/pt_BR

Ao adicionar quantidades de sal, a lâmpada do medidor de condutividade acenderá

(Figura 2B), e quanto mais se adiciona o sal, maior será a intensidade da luz da lâmpada do

medidor de condutividade. Este fato está relacionado com o aumento da concentração em

quantidade de matéria (mol/L) do eletrólito que pode ser visualizado de maneira quantitativa

no mostrador de concentração.

Figura 2 - Adição dos solutos (açúcar e sal) no solvente (água) para verificar condutividade das soluções; A) do

soluto açúcar e B) do soluto sal.

Fonte: https://phet.colorado.edu/pt_BR

A B

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Após constatar se a solução é eletrolítica ou não-eletrolítica, o estudante pode ampliar

a imagem por meio da barra de menu micro. Nessa ampliação o aluno pode visualizar a

molécula não dissociada de sacarose (C12H22O11) e a formação dos íons sódio (Na+) e cloreto

(Cl-) em solução aquosa e sugerir que o acendimento da lâmpada do medidor de

condutividade está relacionado com a condução de eletricidade pelos íons Na+ e Cl- (Figura

3).

Figura 3 - Representação microscópica da dissolução do açúcar sacarose

(C12H22O11) e do sal cloreto de sódio (NaCl) em água.

Fonte: https://phet.colorado.edu/pt_BR

Outro recurso disponível neste software é a barra de menu água, através dela o

discente consegui ampliar mais ainda a imagem da solução para explorar a interação

intermolecular da água na presença de outras espécies Químicas, como os íons e as moléculas,

permitindo a visualização de uma propriedade Química da água chamada de solvatação

(Figura 4).

Figura 4 - Representação microscópica da interação intermolecular da água

com outras espécies Químicas.

Fonte: https://phet.colorado.edu/pt_BR

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Os Reflexos Pedagógicos Com o Uso e Sem o Uso do Software de Simulação nas Turmas

A e B.

A partir do teste aplicado foi possível comparar o rendimento percentual das turmas A

e B, conforme ilustrado nas Figuras 5, 6 e 7. Assim como, os reflexos pedagógicos dos

estudantes durante o desenvolvimento do conteúdo de Soluções Químicas.

As questões aplicadas questionaram os discentes, como preparar soluções em meio

aquoso, bem como, os conceitos de dissolução de solutos (sais e açúcares), no solvente água,

permitindo verificar a partir da solução, diversas propriedades Químicas, tais como: a

dissociação, a condução de eletricidade, a diluição e solvatação.

Como pode ser verificado na Figura 5, os melhores rendimentos foram obtidos por

discentes que utilizaram o simulador (Turma A). Os resultados mais expressivos foram na

primeira e quarta questão, com um percentual de acertos de 87,9 % e 84,8%, respectivamente.

Estes resultados também foram verificados por Moura et al. (2012), ao analisar a utilização de

softwares de simulação em conjunto com a aula expositiva.

Figura 5 - Comparação do rendimento percentual das questões entre as turmas A e B.

Fonte: Elaboração nossa com base nos dados da pesquisa

A Figura 6 mostra o percentual da quantidade de questões acertadas pelos alunos das

turmas A e B. Pode-se evidenciar que com o uso do software nas aulas expositivas, ocorreu

uma melhora de rendimentos em relação à turma B. Ou seja, 21,2 % dos discentes da turma A

conseguiram acertar as quatro questões do teste. Por outro lado, nenhum dos alunos da turma

B conseguiu acertar as quatro questões. Outro fato interessante é que nenhum aluno da turma

A errou as quatro questões. O mesmo não foi observado na turma B, que teve 11,5% dos

discentes sem nenhum acerto.

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Quando comparado à média da nota dos discentes, em uma escala de 0 a 10, a Figura 7

mostra que os valores médios do rendimento da turma A e B foram respectivamente 6,50 e

3,70. Este fato evidencia que o simulador interativo PhET influenciou de forma positiva no

rendimento, em uma taxa de 28%.

Figura 6 - Quantidade de questões acertadas por percentual de alunos.

Fonte: Elaboração nossa com base nos dados da pesquisa

Figura 7 - Média da nota dos discentes da turma A e B.

Fonte: Elaboração nossa com base nos dados da pesquisa

De modo geral, o pior desempenho dos discentes da turma B, pode estar associado às

dificuldades que os mesmos têm na natureza abstrata das entidades Químicas. Este fato

também foi observado por Ronch et al. (2014), evidenciando que uma das maiores

dificuldades que os estudantes apresentam no aprendizado da Química está relacionado com

seu caráter extremamente abstrato de seu estudo.

Essa dificuldade de compreensão dos fenômenos Químicos é causada, em parte,

conforme descreve Gibin e Ferreira (2013) em razão da exploração praticamente exclusiva do

nível de conhecimento simbólico nas aulas de Química ao invés do nível microscópico. Isso

faz com que os educandos apresentem limitações no que se refere à transposição no que

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ocorre a nível microscópio para uma linguagem da equação Química (ALDÁ & RECENA,

2009).

Por essa razão, autores apontam que o uso de visualizações de fenômenos

microscópicos é importantíssimo para se apropriar do conhecimento Químico (GIBIN &

FERREIRA, 2013; BENITE et al., 2011; RONCH et al., 2014; ALDÁ & RECENA, 2009).

Por outro lado, o melhor desempenho da turma A, é justificável pelo fato do professor

ter utilizado o software de simulação, simulador interativo PhET, como um meio de

representar tanto o caráter macroscópico quanto o caráter microscópico dos fenômenos

químicos, mantendo uma estreita relação, de forma interativa, entre a Química teórica e a

Química experimental.

Nesse sentido, Vicinguera (2002, p. 44) complementa que por meio da simulação do

software “as pessoas constroem modelos mentais das ocorrências e dos objetos com os quais

estão se relacionando, e depois conseguem experimentar as diferentes possibilidades dentro

destas construções imaginárias”.

As Principais Contribuições do Simulador Interativo nos Estudos de Soluções Químicas

no Ensino Médio

Sob a Percepção dos Estudantes

Quando os alunos da Turma A foram submetidos a perguntas em relação à avaliação

da utilização do software de simulação como um recurso na construção do conhecimento

químico, os resultados foram positivos.

Ao analisar os conceitos atribuídos ao software de simulação que o professor utilizou

nas aulas de Soluções Químicas, os resultados indicam que 60,60% dos discentes acharam

ótimo e 33,30% acharam bom a utilização do software de simulação associado às aulas

expositivas. Por outro lado, somente 3,10% marcaram a opção regular e 0% insuficiente.

Esses resultados corroboram com Santos (2011), onde acrescenta que as aulas experimentais,

mesmo que de maneira simulada, é capaz de promover a curiosidade e estimula a descoberta

da ciência pelos discentes.

Quando questionados sobre a importância do software de simulação para compreensão

do conteúdo de Soluções Químicas, todos os entrevistados concordaram que o software

ajudou no entendimento do assunto. Resultados aproximados também foram evidenciados por

Lopes et al. (2012); Souza et al. (2005) e Silva et al. (2012), ao citarem que a maioria dos

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discentes afirmaram que a utilização do software de simulação favoreceu para a compreensão

dos conceitos químicos.

Este fato também foi verificado através da observação in lócus durante o

desenvolvimento da pesquisa, na qual uma aluna manifestou-se dizendo: “poxa professor,

com esse simulador ficou bem melhor de entender essa parte de condutividade”. O que

enfatiza a importância da diversificação da metodologia em sala de aula, tendo em vista que o

professor não pode limitar-se a uma comunicação unilateral, caracterizada pela transmissão de

conteúdo, cabendo a ele atender às múltiplas formas de aprendizagem que cada aluno possui.

Nesse sentido, Duk (2006, p. 176), afirma que:

não existe um método único ou uma estratégia ideal para todos, porque cada aluno

(a) tem formas de aprendizagem, competência e interesses distintos; uma estratégia

que pode ser muito eficaz para um aluno (a) pode não dar resultado com outro. Por

outro lado, existem estratégias de ensino que podem ser muito úteis para aprender

conceitos, mas não procedimentos. Assim, o professor (a) precisa contar com grande

repertório de estratégias instrucionais que dêem resposta às variadas necessidades e

situações de aprendizagem.

Outro ponto positivo a ser destacado é o interesse dos alunos pela utilização deste

recurso em outras disciplinas, onde se pode verificar que 97% dos discentes responderam que

o emprego de recursos computacionais como este poderia auxiliá-los para uma melhor

compreensão de conteúdos de outras matérias.

Os discentes da turma B, mesmo sem ter a intervenção deste recurso computacional

nas aulas convencionas, 85% dos alunos gostariam de ter aulas através de um aplicativo

computacional para facilitar o entendimento de fenômenos microscópicos, bem como, na

vizualização de átomos e moléculas que formam uma Solução Química. Enquanto que 15%

dos educanos marcaram não na referida questão.

Esses dados mostram o quanto os alunos têm interesse em aprender através da

utilização de instrumentos tecnológicos que facilitem a compreensão dos fenômenos

químicos. Entretanto, conforme destaca Lopes et al. (2012) os docentes não utilizam estas

tecnologias pela falta de conhecimento das mesmas ou até mesmo pelo fato de não terem

acesso a elas, conservando os recursos tradicionais disponibilizados pela escola.

Sob a Percepção do Professor

O professor “Átomo” avaliou este recurso de ensino como sendo ótimo nas aulas de

Soluções Químicas, revelando que o simulador é um recurso de ensino que “auxilia no

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entendimento e massificação dos conceitos” por parte dos alunos e “ainda torna a aula mais

dinâmica e prazerosa”.

O computador é mais um meio para que as aulas de Química se tornem diferentes e

mais interessantes, e em se tratando da Química, uma disciplina da área das ciências

exatas, é que o aluno tem muita dificuldade de assimilar os conhecimentos

transmitidos a ele; o cotidiano do aluno deve ser muito explorado e o computador

pode auxiliar neste processo através do uso de softwares de simulação de atividades

práticas (VICINGUERA, 2002, p. 57).

Além disso, o professor concordou que a utilização deste recurso computacional na

sua prática docente ajudou a despertar a atenção dos alunos, justificando que a visualização

dos fenômenos químicos, mesmo que de forma simulada “contribui substancialmente para o

entendimento, saindo do abstrato e passando para o real”. De maneira que “aguça a

curiosidade e a busca pelo novo”.

Outro ponto positivo destacado pelo professor foi o fato do software de simulação ser

um recurso educacional que contribui para explicar com maior facilidade fenômenos químicos

a nível molecular, comentando que “o simples fato de se poder ver como acontece à reação

torna a explicação mais objetiva e direta, facilitando a assimilação e o aprendizado”. Nesse

sentido, Vicinguera (2002, p. 45), destaca que:

o conteúdo apresentado segundo os critérios de precisão, clareza e objetividade,

somados a recursos sensoriais, como imagens e sons penetra na mente do aluno

pelos sentidos. O aluno dirige sua atenção ao programa, que detém então a

supremacia do conhecimento.

Ao ser questionado se este recurso computacional contribui positivamente para

proporcionar uma aula contextualizada e dinamizada, o mesmo respondeu que sim, apontando

que: “os simuladores são recursos visuais que podem ser utilizados de diversas maneiras e

em áreas diferentes do conhecimento”, principalmente, pelo fato de se tratar de uma

“ferramenta dinâmica”. Destacando ainda, que softwares como estes poderiam ser utilizados

na abordagem de outros conteúdos, assim também como em outras disciplinas.

Na visão de Santos et al. (2010, p. 2) softwares de simulação deixam as aulas

“dinâmicas, contextualizadas e proporcionariam a formação de alunos mais concentrados e

motivados com o conteúdo ensinado”, além de estimulá-lo a buscar novos conhecimentos.

Dessa forma, conforme descreve Moura et al. (2012, p. 2) a contextualização é um

meio que “dará significados aos conteúdos”, ressaltando ainda, que trabalhar “os conteúdos de

forma contextualizada faz parte do processo de ensino e aprendizagem, além de facilitá-lo”.

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2055

Outra vantagem destes softwares de simulação, de acordo com o professor é que ele

pode ser um recurso didático que minimiza a carência de aulas práticas, uma vez que o

professor encontra diversas dificuldades que impedem a realização destas atividades com

maior frequência, bem como:

a falta de recursos laboratoriais, a quantidade de alunos, o tempo oferecido pelas

escolas para a realização das atividades, a ausência de um laboratorista que possa

auxiliar o professor na condução da atividade prática, o descaso dado por pedagogos

e gestores quanto a estas atividades, entre outros fatores (ÁTOMO).

Por essa razão, ainda segundo “Átomo”, os softwares de simulação são recursos

didáticos “muito importantes na prática docente”, porque são recursos que podem auxiliar o

professor no que diz respeito “a ausência de meios para a realização das atividades

práticas”. Esses resultados também foram confirmados por Santos (2011) ao verificar que a

principal dificuldade encontrada pelos docentes para a realização de práticas experimentais

está ligada a ausência de recursos laboratoriais que facilitem o ensino e a compreensão.

Considerações Finais

Ao analisar a eficácia do software de simulação como recurso didático-pedagógico no

processo de ensino e aprendizagem no conteúdo de Soluções Químicas, constatou-se que este

artifício didático mostrou-se ser eficaz, ou seja, a turma que utilizou o software de simulação

obteve um melhor desempenho no teste do que a turma que não utilizou o mesmo.

Com relação à percepção dos estudantes e do professor sobre a utilização do software

de simulação, verificou-se que tanto professor quanto a maior parte dos discentes avaliaram

como sendo ótima a utilização deste recurso nas aulas de Soluções Químicas. Isso se deu ao

fato do software ser um recuso que promove a interação da teoria com a prática. Além de

permitir a visualização de fenômenos químicos a nível microscópicos, facilitando a

compreensão de tais fenômenos.

Dessa forma, compreende-se que é possível diversificar a metodologia convencional

de ministrar as aulas de Soluções Químicas, uma vez que os conteúdos podem ser ensinados

pelo docente de forma mais atrativa e dinâmica, que desperte o interesse do educando na

construção do conhecimento químico.

Como sugestão para produções futuras, propõe-se que os softwares de simulação,

acompanhado de experimentos, sejam objeto de estudo de pesquisas vindouras, tendo-se em

vista que tanto na opinião do professor como na dos alunos este recurso computacional é um

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2056

forte aliado no que diz respeito à compreensão dos fenômenos químicos e o desenvolvimento

de aulas contextualizadas.

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