LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf ·...

162
JOÃO NUNES de SOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada por alunos do mestrado em Ciência da Computação, turma 02/2009 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Uma introdução concisa 22 de fevereiro de 2010

Transcript of LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf ·...

Page 1: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

JOÃO NUNES de SOUZA

ATENÇÃO. Versão preliminar de solução deexercícios preparada por alunos do mestrado emCiência da Computação, turma 02/2009

LÓGICA para CIÊNCIA daCOMPUTAÇÃO

Uma introdução concisa

22 de fevereiro de 2010

Page 2: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 3: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

Sumário

Parte I LÓGICA PROPOSICIONAL

1 A linguagem da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2 A semântica da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3 Propriedades Semânticas da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

4 Métodos para determinação de Propriedades Semânticas de Fórmulas daLógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

5 Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . 67

6 Um sistema axiomático e um sistema de dedução natural na LógicaProposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

7 Tableaux semânticos e resolução na Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

Parte II LÓGICA DE PREDICADOS

8 A linguagem da Lógica de Predicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

8.1 Exercício 11: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

9 A semântica da Lógica de Predicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

10 Propriedades semânticas da Lógica de Predicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

11 Programação Lógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

Page 4: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 5: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

Parte I

LÓGICA PROPOSICIONAL

Page 6: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 7: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

1

A linguagem da Lógica Proposicional

Exercício 1:

a)

Não é uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

b)

É uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

c)

É uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

d)

Não é uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

e)

É uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

Exercício 2:

a)

Sim. Somente quando a fórmula for composta de um único símbolo verdade ou um símbolo propo-sicional, caso contrário sempre existirá, mesmo que omitido.

Page 8: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

8 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

São 4. Símbolos de Pontuação, símbolos proposicionais, símbolos de verdade e conectivos proposi-cionais.

c)

Não. Toda fórmula com conectivo possui símbolo de pontuação.

Exercício 3:

a) ((¬¬P ∨ Q) ↔ (P → Q)) ∧ true

Comprimento igual a 11.

b)P → ((Q → R) → ((P → R) → (P → R)))

Comprimento igual a 13.

c) ((P → ¬P ) ↔ ¬P ) ∨ Q

Comprimento igual a 9.

d) ¬(P → ¬P )

Comprimento igual a 5.

Exercício 4:

a) ((¬P )) ↔ ((¬((¬(¬(P ∨ Q))) → R))∧ P ))

¬¬P ↔ (¬(¬¬(P ∨Q) → R) ∧ P

b) (¬P → (Q ∨ R)) ↔ ((P ∧ Q) ↔ (¬¬R ∨ ¬P ))

Nada a retirar

c) (( P ∨Q) → (P → (¬Q)))

(P ∨Q) → (P → ¬Q)

8

Page 9: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 1 9

Exercício 5:

a)

P ∨ ¬Q → R → ¬R(P ∨ ¬Q) → R → ¬R(P ∨ ¬Q) → (R → ¬R)(P ∨ (¬Q → R)) → ¬RP ∨ (¬Q → (R → ¬R))P ∨ ¬(Q → R → ¬R)

b)

Q → ¬P ∧QQ → (¬P ∧Q)Q → ¬(P ∧Q)

c)

¬P ∨Q ↔ Q(¬P ∨Q) ↔ Q¬(P ∨Q) ↔ Q¬(P ∨Q ↔ Q)

d)

¬¬P → Q ≡ P ∧ P¬¬REsta não é uma fórmula válida

Exercício 6:

a)

Exercício 3a) ∧ ↔ ∨¬¬PQ→PQtrueb) →P→→QR→→PR→PRc) ∨ ↔→P¬P¬PQd) ¬ →P¬PExercício 4a) ↔ ∧¬ → ¬¬∨PQRP¬¬Pb) ↔→ ¬P∨QR↔ ∧PQ∨¬¬R¬Pc) → ∨PQ→P¬Q

9

Page 10: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

10 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 7:

Exercício 8:

Exercício 9:

A paridade é par, pois por definição o símbolo de pontuação sempre abre "("e fecha ")".

Exercício 10: Seja H uma fórmula que não contém o conectivo ¬.

a) Qual a paridade de comp[H]?

comp[H] é um número ímpar.

b) Qual a relação entre comp[H] e o número de conectivos de H ?

comp[H] é o dobro do número de conectivos de H, mais um.

10

Page 11: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

2

A semântica da Lógica Proposicional

Exercício 1:

a)

True é um símbolo sintático e T é um símbolo semântico.

b)

False é um símbolo sintático e F é um símbolo semântico.

c)

−→ é um símbolo sintático e ⇒ é um símbolo semântico.

d)

↔ é um símbolo sintático e ⇔ é um símbolo semântico.

Exercício 2:

Sintaxe é uma unificação da linguagem, diz respeito aos símbolos. Semântica é o significado ouinterpretação dos objetos sintáticos.

Exercício 3:

Não. Na lógica, para que uma disjunção seja verdadeira, não é necessário nenhuma relação entresuas alternativas.

Page 12: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

12 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 4:

a)

Não. Existe a possibilidade onde, I[P] = T e I[Q] = T.

b)

I[Q] = T.

c)

I[H] = T.

d)

Nada se pode concluir sobre I[Q].

e)

I[H] = F.

Exercício 5:

a) (¬ P ∨ Q) ↔ (P → Q)

P Q ¬ P (¬ P ∨ Q) (P → Q) (¬ P ∨ Q) ↔ (P → Q)T T F T T TT F F T F FF T T T T TF F T F T F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". Não é possível precisaro valor verdade de J[Q].

b) P → ((Q → R) → ((P → R) → (P → R)))

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". Não é possível precisar o valorverdade de J[Q] e J[R].

12

Page 13: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 2 13

P Q R (Q → R) (P → R) (P → R) → (P → R) (Q → R) → ((P → R) → (P → R)) P → ((Q → R) → ((P → R) → (P → R)))T T T T T T T TT T F F F T T TT F T T T T T TT F F T F T T TF T T T T T T TF T F F T T T TF F T T T T T TF F F T T T T T

P Q ¬ P ¬ Q (P → ¬ Q) (P → ¬ Q) ↔ ¬ PT T F F F TT F F T T FF T T F T TF F T T T T

c) (P → ¬ Q) ↔ ¬ P

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "F". J[Q]=T.

d) (Q → ¬ P)

P Q ¬ P Q → ¬ PT T F FT F F TF T T TF F T T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[Q]=F.

e) (P → (Q → R)) ↔ ((P ∧ Q) → R)

P Q R (Q → R) (P → (Q → R)) (P ∧ Q) ((P ∧ Q) → R) (P → (Q → R)) ↔ ((P ∧ Q) → R)T T T T T T T TT T F F F T F TT F T T T F T TT F F T T F T TF T T T T F T TF T F F T F T FF F T T T F T TF F F T T F T T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". Não é possível precisaro valor verdade de J[Q] e J[R].

f) (R ∧ ¬ P) ↔ (P ∧ R)

P R ¬ P (R ∧ ¬ P) (P ∧ R) (R ∧ ¬ P) ↔ (P ∧ R)T T F F T FT F F F F TF T T T F FF F T F F T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[R]=F.

13

Page 14: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

14 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

P Q (P → Q) (P ∧ Q) (P ∨ Q) ((P ∧ Q) ↔ P) ((P ∨ Q) ↔ Q) (((P ∧ Q) ↔ P) ∧ ((P ∨ Q) ↔ Q)) (P → Q) → (((P ∧ Q) ↔ P) ∧ ((P ∨ Q) ↔ Q))T T T T T T T T TT F F F T F F F TF T T F T T T T TF F T F F T T T T

g) (P → Q) → (((P ∧ Q) ↔ P) ∧ ((P ∨ Q) ↔ Q))

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[Q]=T.

h) (false → Q) ↔ R

Q R false → Q (false → Q) ↔ RT T T TT F T FF T T TF F T F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "F". Não é possível precisaro valor verdade de J[Q] e J[R].

i) true → Q

Q true → QT TF F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[Q]=T.

j)(P → false) ↔ R

P R (P → false) (P → false) ↔ RT T F FT F F TF T T TF F T F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[R]=F.

k) P → true

P P → trueT TF T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T".

14

Page 15: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 2 15

Exercício 6:

a)

T.

b)

T.

c)

Nada.Repita supondo I[P→Q] = F.

a)

Nada.

b)

Nada.

c)

F.

Exercício 7:

Seja I uma interpretação tal que: I[P ↔ Q] = T . O que podemos deduzir a respeito dos resultadosdas interpretações a seguir?

a)

I[¬P ∧Q] = F

b)

I[P ∨ ¬Q] = T

15

Page 16: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

16 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

c)

I[P → Q] = T

d)

I[(P ∧R) ↔ (Q ∧R)] = T e nada podemos concluir de I[R]

e)

I[(P ∨R) ↔ (Q ∨R)] = T e nada podemos concluir de I[R]

Repita este exercício supondo I[P ↔ Q] = F

a)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[¬P ∧Q]

b)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[P ∨ ¬Q]

c)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[P → Q]

d)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[(P ∧R) ↔ (Q ∧R)] e de I[R]

e)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[(P ∨R) ↔ (Q ∨R)] e de I[R]

Exercício 8:

H = (( P → Q ) → ((( P ∧ Q ) ↔ P) ∧ (( P ∨ Q ) ↔ Q ))) → P

16

Page 17: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 2 17

a)

Se I[P] = F, temos que I[H] = F, pois,I[( P ∧ Q ) ↔ P] = T, I[( P ∨ Q ) ↔ Q] = T, I[ P → Q ] = T e I[( P → Q ) → ((( P ∧ Q ) ↔ P)∧ (( P ∨ Q ) ↔ Q ))] = T, logo:I[(( P → Q ) → ((( P ∧ Q ) ↔ P) ∧ (( P ∨ Q ) ↔ Q ))) → P] = F

b)

Se I[P] = T, temos que I[H] = T, pois, I[P̌ → F] = T, não importando o valor de P̌

Exercício 9:

Cada linha da tabela verdade de H é diferente uma das outras, correspondem à interpretaçõesdiferentes, pois a cada linha, cada conjunto de proposições possuirá combinações de interpretaçõesdiferentes das outras linhas.

Exercício 10:

a)Considere as associações: P = "Eu sou feliz", Q = "Você é feliz".

Nesse caso, a representação é dada por (P → ¬Q) ∧ (¬Q → ¬P )

b)Considere as associações: P = "José virá a festa", Q = "Maria gostará da festa".

Nesse caso, a representação é dada por (P ∧ ¬Q) ∨ (¬P ∧Q)

c)Considere as associações: P = "A novela será exibida", Q = "O programa políticoserá exibido"

Nesse caso, a interpretação é dada por: (Q → ¬P ) ∧ (P → ¬Q)

d)

(P → Q) ∧ (¬P → R)P = "chover"Q = "Irei para casa"R = "Ficarei no escritório"

17

Page 18: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

18 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

e)

(P ∧Q) → RP = "Maria é bonita, inteligente e sensível"Q = "Rodrigo ama Maria"R = "Rodrigo é feliz"

f)

(P → ¬Q) ∧ (Q → ¬P )P = "Sr. Oscar é feliz"Q = "Sra. Oscar é feliz"

g) Maurício virá à festa e Kátia não virá ou Maurício não virá à festa e Kátia ficaráinfeliz.

p = Maurício virá à festaq = Kátia virá à festar = Kátia ficará felizH = (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ ¬r

h) Irei ao teatro somente se for uma peça de comédia.

p = Irei ao teatroq = For uma peça de comédiaH = p ↔ q

i) Se minha namorada vier, irei ao teatro somente se for uma peça de comédia.

p = Minha namorada vierq = Irei ao teatror = For uma peça de comediaH = p → (q ↔ r)

Exercício 11

a)

O quantificador para todo, é considerado apenas na Lógica de Predicados.

b)

O termo Possivelmente é considerado na Lógica Modal.

18

Page 19: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 2 19

c)

O tempo é considerado na Lógica Temporal.

d)

e)

f)

g)

h)

i)

j)

k)

O quantificador "Toda", que é considerado na lógica predicados.

l)

"quase todo"é Considerado em Lógicas não Clássicas.

19

Page 20: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

20 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

m)

"poucos"é considerado em Lógicas não Clássicas.

n)

A sentença acima pode ser representada na Lógica Proposicional pela fórmula P.

20

Page 21: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

3

Propriedades Semânticas da Lógica Proposicional

Exercício 1: Demonstre se as afirmações são verdadeiras.

a) Se (E ↔ G) e (G ↔ H) são tautologias, então (E ↔ H) é tautologia.

Suponha que (E ↔ G) e (G ↔ H) são tautologias.Mas, (E ↔ G) é tautologia se e somente se ∀ interpretação I, I[E] = I[G].(G ↔ H) é tautologia se e somente se ∀ interpretação I, I[G] = I[H].Como, para toda interpretação, I[E]=I[G] e I[G]=I[H], então, para toda interpretação, I[E]=I[H].Portanto, ∀ interpretação I, I[E] = I[H], o que significa que (E ↔ H) é tautologia.

b) (E ↔ G) é tautologia, se, e somente se, (E ∧ G) são tautologias, então (E ↔ H) étautologia.

Esta afirmação não é verdadeira.Considere o contra-exemplo E = P e G = ¬¬P .Nesse caso, (P ↔ ¬¬P ) é tautologia, mas nenhuma das fórmulas (P ∧ ¬¬P ) e (¬P ∧ ¬¬¬P ) sãotautologias.

c) Se I[E ↔ G] = T , então I[E ∧ G] = T ou I[¬E ∧ G] = T ou I[¬E ∧ ¬G] = T .

Seja uma interpretação I, I[E ↔ G] = T ⇔ I[E] = I[G], entãoI[E ∧G] = T ⇔ I[E] = T e I[G] = T ouI[¬E ∧ ¬G] = T ⇔ I[¬E] = T e I[¬G] = T⇔ I[E] = F e I[G] = F

d) ¬(E ↔ G) é tautologia, se, e somente se, E e ¬G são tautologias.

Se E e ¬G são tautologias, então para toda interpretação I, I[E] = T e I[G] = F .Logo I[¬(E ↔ G)] = T ⇔ I[E ↔ G] = F⇔ I[E] 6= I[G]

Page 22: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

22 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

e) Se I[¬(E → G)] = T , então I[E] = I[¬G] = T

Seja uma interpretação I, I[¬(E → G)] = T ⇔ I[(E → G)] = F⇔ I[E] = T e I[G] = FLogo se I[E] = T e I[G] = F , então, I[E] = I[¬G] = T

Exercício 2:

a)H=P ∧ Q, G=P

P Q H GT T T TT F F TF T F FF F F F

H ² GPois, ∀ Int I; I[H]=T⇒ I[G]=T

b)H= P ∨ Q, G=P

P Q H GT T T TT F T TF T T FF F F F

H 2 G∃ Int I; I[H]=T então I[G]=F

c)H= P ∨ q Q, G=False

P Q q Q H GT T F T FT F T T FF T F T FF F T T F

H 2 G∀ Int I; I[H]=F.

d)H=False, G=P

H 2 G∀ Int I; I[H]=F.

22

Page 23: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 23

e)H=P, G=True

H ² GPois, ∀ Int I; I[H]=T⇒ I[G]=T

Exercício 3:

a)

i = 10.

b)

i = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}.

c)

i = 10, ∀j, k=1.i = 6, j = 3, k = 1.

d)

Não existem. As colunas devem ser equivalentes.

e)

H7 ² H5,H5 2 H7.

f)

Não. As colunas devem ser equivalentes.

g)

Não.

h)

6: {H1,H2,H3,H4,H6, H9}

23

Page 24: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

24 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

i)

Tautologia: H1 Satisfatíveis: H2,H3,H4,H5,H6, H7,H8,H9 Contraditória: H10

j)

H1 = ((P ∨ Q) ∨ (¬P ∨ ¬Q)) H2 = (P ∨ Q) H3 = (P ∨ ¬Q) H4 = (P → Q) H5 = (P → ¬Q)H6 = ((Q ∨ ¬Q) → P ) H7 = ¬((Q ∨ ¬Q) → P ) H8 = (P ↔ Q) H9 = (P ↔ ¬Q) H10 =((P ∧Q) ∧ (¬P ∧ ¬Q))

Exercício 4:

Exercício 5: Considere as fórmulas: A, B, C e D. Demonstre que A, B,C, D é satisfatível, se e somente se, ¬(A ∧ (B ∧ (C ∧ D))) é tautologia.

Se A, B, C, D é insatisfatível, se e somente se, I[A] = F ou I[B] = F ou I[C]= F ou I[D] = F.Se I[A] = F ou I[B] = F ou I[C] = F ou I[D] = F, se e somente se, I[¬A] = T ou I[¬B] = T ouI[¬C] = T ou I[¬D] = T.Se I[¬A] = T ou I[¬B] = T ou I[¬C] = T ou I[¬D] = T, se e somente se, I[¬A ∨ ¬B ∨ ¬C ∨ ¬D]= T.Se I[¬A ∨ ¬B ∨ ¬C ∨ ¬D] = T, se e somente se, pela lei de Morgan ¬ I[A ∧ B ∧ C ∧ D] = T.Se ¬I[A ∧ B ∧ C ∧ D] = T, se e somente se ¬(A ∧ (B ∧ (C ∧ D))) é tautologia.

Exercício 6:

a) H não é satisfatível, se, e somente se, H é contraditória.

H não é satisfatível ⇔ não existe interpretação I; I[H]=T⇔ ∀ interpretação I, I[H]=F⇔ H é contraditória.Afirmação verdadeira.

b) H é satisfatível, se, e somente se, H não é contraditória.

H é satisfatível ⇔ existe interpretação I; I[H]=T⇔ H não é contraditória.Afirmação verdadeira.

24

Page 25: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 25

c) ¬ H é tautologia, se, e somente se, H é contraditória.

¬ H é tautologia ⇔ não existe interpretação I; I[¬ H]=F⇔ ∀ interpretação I, I[¬ H]=T⇔ ∀ interpretação I, I[H]=F⇔ H é contraditória.Afirmação verdadeira.

d) H não é tautologia, se, e somente se, H é contraditória.

H não é tautologia ⇔ existe interpretação I; I[H]=FAfirmação falsa pois não necessariamente H é contraditória.

Exercício 7:

a)

Não, H 6= G e P 6= G.

b)

Sim, pois I[H] = I[P] e I[G] = I[P], logo I[H] = I[G].

c)

Não. Exemplo: I[P] = T, I[Q] =T, T[R] = T e I[S]= F.

d)

Sim.

e)

Sim.

f)

Sim.

25

Page 26: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

26 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

g)

Sim.

h)

Sim.

i)

Não.

Exercício 8: Demonstre se as afirmações a seguir são verdadeiras oufalsas.

a) H é satisfatível, se e somente se, ¬H é satisfatível

Demonstração. A ida: H é satisfatível ⇒ ¬H é satisfatível.Por definição, H é satisfatível ⇔ ∃ uma interpretação I;I[H] = T

Logo se I[H] = T ⇔ I[¬H] = F⇔ ∀ int I; I[¬H] = F⇔ I[¬H] é contraditória

Logo a afirmação: H é satisfatível ⇒ ¬H é satisfatível é falsa.

Demonstração. A volta: ¬H é satisfatível ⇒ H é satisfatível.Por definição, ¬H é satisfatível ⇔ ∀ interpretação I;I[¬H] = F

Logo se I[¬H] = F ⇔ I[H] = T⇔ ∃ uma interpretação I; I[H] = T⇔ I[H] é satisfatível

Logo a afirmação: ¬H é satisfatível ⇒ H é satisfatível é verdadeira.

CONCLUSÃO: A afirmação é FALSA, pois os resultados das interpretações da IDA e daVOLTA demonstrados acima são diferentes. cqd.

b) H é contraditória, se e somente se, ¬H é satisfatível

Demonstração A ida: H é contraditória ⇒ ¬H é satisfatível.Por definição, H é contraditória ⇔ ∀ interpretação I;I[H] = F

26

Page 27: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 27

Logo se I[H] = F ⇔ I[¬H] = T⇔ ∀ interpretação I; I[¬H] = T⇔ I[¬H] é tautologia⇔ I[¬H] é satisfatível

Logo a afirmação: H é contraditória ⇒ ¬H é satisfatível é verdadeira

Demonstração A volta: ¬H é satisfatível ⇒ H é contraditória.Por definição, ¬H é satisfatível ⇔ ∃ uma interpretação I;I[¬H] = T

Logo se I[¬H] = T ⇔ I[H] = F⇔ ∃ uma interpretação I; I[H] = F⇔ I[H] não é contraditória

Logo a afirmação: ¬H é satisfatível ⇒ H é contraditória é falsa

CONCLUSÃO: A afirmação é FALSA, pois os resultados das interpretações da IDA e daVOLTA demonstrados acima são diferentes. cqd.

c) H é tautologia, se e somente se, ¬H é contraditória

Demonstração A ida: H é tautologia ⇒ ¬H é contraditória.Por definição, H é tautologia ⇔ ∀ interpretação I;I[H] = T

Logo se I[H] = T ⇔ I[¬H] = F⇔ ∀ interpretação I; I[¬H] = F⇔ I[¬H] é contraditória

Logo a afirmação: H é tautologia ⇒ ¬H é contraditória é verdadeira

Demonstração A volta: ¬H é contraditória ⇒ H é tautologia.Por definição, ¬H é contraditória ⇔ ∀ interpretação I;I[¬H] = F

Logo se I[¬H] = F ⇔ I[H] = T⇔ ∀ interpretação I; I[H] = T⇔ I[H] é tautologia

Logo a afirmação: ¬H é contraditória ⇒ H é tautologia é verdadeira

CONCLUSÃO: A afirmação é VERDADEIRA, pois os resultados das interpretações daIDA e da VOLTA demonstrados acima são iguais. cqd.

d) H é tautologia se, e somente se, H é satisfatível.

H é tautologia ⇔ para toda interpretação I, I[H] = T⇒ existe uma interpretação I, I[H] = T⇔ H é satisfatível

27

Page 28: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

28 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Não podemos afirmar que se H é satisfatível, então H é tautologia. Portanto, é falso afirmar que Hé tautologia se, e somente se, H é satisfatível.

e) Se H é contraditória, então ¬H é satisfatível.

H é contraditória ⇔ para toda interpretação I, I[H] = F⇔ para toda interpretação I, I[¬H] = T⇒ existe uma interpretação I, I[¬H] = T⇔ ¬H é satisfatível

Portanto é verdade afirmar que se H é contraditória, então ¬H é satisfatível

f) Se H é tautologia, então H ∧ G equivale a G

H é tautologia ⇔ para toda interpretação I, I[H] = T⇒ para toda interpretação I, I[H ∧ G] = I[G]⇔ H ∧ G equivale a G

Portanto é verdade afirmar que se H é tautologia, então H ∧ G equivale a G

g) H é uma tautologia se, e somente se H ∧ G equivale a G

ida: H é uma tautologia ⇒ (H ∧ G) equivale a Gm m

∀I, I[H]=T ∀I; I(H ∧ G) = I[G]∀I, I[H] ∧ I[G] = I[G]∀T ∧ I[G] = I[G]

volta: (H ∧ G) equivale a G ⇒ H é uma tautologiam m

∀I; I[H ∧ G] = I[G] ∀I, I[H]=T

Contra Exemplo H=P e G=P

(P∧P) equivale a P, porém não é tautologia

h) H é uma tautologia ⇒ (H ∨ G) equivale a G

m m∀I, I[H]=T ∀I; I[H ∨ G] = I[G]

∀I, I[H] ∨ I[G] = I[G]∀T ∨ I[G] = T e não a I[G]

28

Page 29: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 29

i) (H ∨ G) equivale a G ⇒ H é uma tautologia

m m∀I, I[H ∨ G] = I[G] ∀I;I[H]=T∀I, I[H] ∨ I[G] = I[G]

Contra Exemplo H=P e G=P(P∨P) = P, porém não é tautologia

j) Se H é satisfatível, então (H ∨ G) equivale a G.

H G H ∨ GT T TT F TF T TF F F

Como podemos observar, (H ∨G) não equivale a G.

k) H |= G, se e somente se, para toda interpretação I, se I[H] = T, então I[G] = T.

Suponha que H = P ∧Q e G = P ∨ ¬P , temos então a tabela-verdade abaixo:

P Q ¬ P H GT T F T TT F F F TF T T F TF F T F T

Como podemos observar, temos que H implica semanticamente G e G é tautologia mas Hnão. Logo a afirmação é falsa.

l) Se H |= G e H é tautologia, então G é tautologia.

H |= G, se e somente se, para toda interpretação I, se I[H] = T, então I[G] = T.

Sendo H uma tautologia, temos que para toda interpretação I, I[H] = T, logo I[G] = T paratodo I. Portanto concluímos que a afirmação é verdadeira.

m) H é insatisfatível então H ∧ G equivale a G

Contra-exemplo H= P e G = Q P é satisfatível porém P ∧ Q não equivale a G. Logo a afirmção éfalsa.

29

Page 30: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

30 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

n) H é uma tautologia ou G é uma tautologia então ¬H é contraditória.

¬ H e contradição ⇔ ∀I; I[¬H]= F⇔ ∀I; I[H]=TNão há absurdo, logo a afirmação é falsa.

o) H = G −→ (H → E) |= (G → E)

H = falseG = PE = false

false |= P → T |= FI[T → F] = F : Logo a afirmação é falsa

p) Se |= H e |= (¬G → ¬H), então |= G.

A afirmação é verdadeira.

Demonstração:Se (¬G → ¬H) é tautologia então para toda interpretação I, I[¬G → ¬H] = T . Mas como Htambém é tautologia, I[¬H] = F para todo I. Logo, para que (¬G → ¬H) seja verdadeiro paratodo I, ¬G deve ser falso para todo I, ou seja, I[¬G] = F para todo I. Logo I[G] = T para todo I,e portanto, modelsG. Sendo assim, a afirmação é verdadeira.

q) Se H é satisfatível e (H → G) é satisfatível, então G é satisfatível.

A afirmação é falsa.

Demonstração:H e (H → G) são satisfatíveis, logo existe interpretação I e J tal que I[H] = T e J [H → G] = T .Porém J [H → G] = T não implica que J [G] = T , pois se J [H] = F , então J [H → G] = Tindependentemente do valor de J [G]. E como H é somente satisfatível, J [H] = F é um valorpossível. Portanto não podemos afirmar que G é satisfatível, e portanto a afirmação é falsa.

r) Se H é satisfatível e |= (H → G), então G é satisfatível.

A afirmação é verdadeira.

Demonstração:Como (H → G) é tautologia, então para toda interpretação I, I[H → G] = T . Temos ainda queH é satisfatível, logo existe interpretação I tal que I[H] = T . Para todo I, tal que I[H] = T ,I[H → G] = T , pois (H → G) é tautologia. Mas se I[H] = T e I[H → G] = T , então I[G] = T .Logo G é satisfatível, e portanto a afirmação é verdadeira.

30

Page 31: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 31

Exercício 9:

a)

Falsa.R: H é satisfatível ⇔ existe uma interpretação I, I[H] = T, ou seja, não existe garantia de que Hseja uma tautologia.

b)

Verdadeiro.R: H equivale a g ⇔ para toda interpretação I, I[H] = I[G]

⇔ para toda interpretação I, I[H ↔ G] = T⇔ para toda interpretação I, I[H → G] = T e I[H ← G] = T

Logo, H → G e H ← G são tautologias, cqd.

c)

Falsa.R: H implica G ⇔ para toda interpretação I, se I[H] = T então I[G]=T

d)

Se H ² G então (H ∨ E) ² (G ∨ E)

Logo, H ² G implica (H ∨ E) ² (G ∨ E)

Mas, por definição, H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T

Portanto,H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T

⇒ ∀ int. I, se I[H ∨ E] = T então I[G ∨ E] = T⇔ (H ∨ E) ² (G ∨ E)

Ou seja, se H ² G implica (H ∨ E) ² (G ∨ E), então a afirmação é verdadeira.

e)

Se H ² G então (H ∧ E) ² (G ∧ E)

Logo, H ² G implica (H ∧ E) ² (G ∧ E)

Mas, por definição, H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T e, pela proposição 3.4,

31

Page 32: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

32 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

(H ∧ E) ² (G ∧ E) se, e somente se, (H ∧ E) → (G ∧ E) é tautologia

Portanto,H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T

⇒ ∃ int. I, se I[H ∧ E] = T então I[G ∧ E] = T⇔ ∃ int. I, I[(H ∧ E) → (G ∧ E)] = T⇔ (H ∧ E) → (G ∧ E) é satisfatível

Ou seja, se (H ∧ E) 2 (G ∧ E), H ² G não implica (H ∧ E) ² (G ∧ E), então a afirmação éfalsa.

f)

Se H ² G então (G → E) ² (H → E)

Logo, H ² G implica (G → E) ² (H → E)

Mas, por definição, H ² G ⇔ ∀ int I, se I[H] = T então I[G] = T e, pela proposição 3.4,(G → E) ² (H → E) se, e somente se, (H → E) → (G → E) é tautologia

Portanto,H ² G ⇔ ∀ int I, se I[H] = T então I[G] = T

⇒ ∃ int. I, se I[H → E] = T então I[G → E] = T⇔ ∃ int. I, I[(H → E) → (G → E)] = T⇔ (H → E) → (G → E) é satisfatível

Ou seja, se (G → E) 2 (H → E), H ² G implica (G → E) ² (H → E), então a afirmação éfalsa.

g)

h)

i)

j)

Por definição temos que H é contraditória ⇔ ∀ int I,I[H] = Flogo 6 ∃I[H] = T , portanto H 6|= E e afirmação é falsa

32

Page 33: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 33

k)

Por definição temos que o conjunto β |= E ⇔ ∀ int I, I[β] = T , então I[E] = TComo β é tautologia ⇔ ∀ int I, I[β] = Tsendo I[β] = T logo I[E] = T ,portanto a Afirmação é verdadeira

l)

(H1 ∧H2... ∧Hn) é tautologia ⇔ ∀ int I, I[H1 ∧H2... ∧Hn] = T=⇒ ∃ int I; I[H1 ∧H2... ∧Hn] = TPortanto H1 ∧H2... ∧Hn é satisfatívelAfirmação verdadeira

m)

Se {H1,H2, ....,Hn} é satisfatível, então {H1 ∧H2 ∧ .... ∧Hn} é tautologia.

n)

Se {H1,H2, ....,Hn} é satisfatível, então {H1 ∧H2 ∧ .... ∧Hn} é satisfatível.

o)

{H1, H2, ...., Hn} é insatisfatível, se e somente se, ¬(H1 ∧H2 ∧ .... ∧Hn) é tautologia.

p) Se β = {H1, H2,... Hn } é satisfatível,então H1, H2,...,Hn são equivalentes entresi.

FALSO, pois: {H1, H2,...,Hn } é satisfatível ⇔ ∃ Int. I, I[H1, H2,...,Hn ]=T. Entretanto, I[H1,H2,...,Hn]=T ⇔ ∃ Int. I,I[H1 ∧ H2 ∧ ,...∧ Hn]=T, ou seja, I[H1]=I[H2]=...= I[Hn]=T,

Mas a definição de equivalência nos diz que I[H1]=I[H2]=...= I[Hn], podendo o conjunto β= T, ou β = F.

Se β = F, então o conjunto β = {H1, H2,...Hn} não é satisfatível, contrariando a afirmaçãoinicial.

q) Se H é satisfatível,então existem infinitas interpretações I, tais que I[H]=T.

FALSO, pois pode existir uma ou mais, mas não infinitas.

33

Page 34: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

34 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

r) As fórmulas contraditórias são equivalentes entre si.

VERDADEIRO, pois:

O conjunto β = {H1, H2,...Hn} é contraditório ⇔ I[H1]=I[H2]=...= I[Hn]=F, o que é adefinição de ser equivalente.

s)

Verdadeiro. Para que duas fórmulas sejam equivalentes é necessário que para toda interpretação I, ainterpretação da primeira fórmula seja igual a interpretação da segunda. Como toda interpretaçãoI das fórmulas que são tautologias é sempre verdadeira, pode-se concluir que as fórmulas que sãotautologias são equivalentes, pois a interpretação das mesmas será sempre igual.

t)

Não se pode dizer que fórmulas satisfatíveis são equivalentes entre si. Sejam duas fórmulas sat-isfatíveis H e G. Pode ocorrer que uma interpretação I interprete H como sendo falsa e G comoverdadeira e uma interpretação J que interprete H como verdadeira e G como falsa. A definiçãode equivalência diz que as interpretações das fórmulas devem ser iguais para que elas sejam equi-valentes, portanto, não de pode garantir que fórmulas satisfatíveis são equivalentes entre si.

u)

Não. Pois se H for uma tautologia, ¬H é contraditória.

v)

Verdadeiro. Pois para que uma fórmula seja satisfatível é necessário que exista pelo menos umainterpretação que a interprete como verdadeira. Se uma fórmula é tautologia todas as interpretaçõesa interpretam como verdadeira, portanto, satisfazendo a condição de satisfatibilidade.

Exercício 10:

a) H é contraditória ⇒ (H → G) é tautologia.

Utilizando as definições de contraditória e implicação temos que:H é contraditória ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = F⇔ ∀ interpretação I, I[H → G] = T⇒(H → G) é tautologia.

34

Page 35: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 35

b) H é tautologia e G é contraditória ⇒ (H → G) é contraditória.

Utilizando as definições de tautologia, contraditória e implicação temos que:H é tautologia e G é contraditória ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = T e ∀ interpretação I, I[G] = F⇔ ∀ interpretação I, I[H → G] = F⇒ (H → G) é contraditória.

c)

{H é satisfatível, (H → G) é satisfatível } ⇒ {G é satisfatível }H é satisfatível ⇒ existe uma int. I, I[H] = T.(H → G) é satisfatível ⇒ existe uma int. I, se I[H] = T, então I[G]= T.Logo G é satisfatível, pois existe uma int. I, I[G] = T. Cqd.

d)

{H é tautologia, (¬G → ¬ H) é tautologia} ⇒ {G é tautologia }H é tautologia ⇒ para toda int. I, I[H] = T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[¬ G] = T, então I[¬ H]= T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[G] = F, então I[H]= F.Porém H é tautologia, logo I[G] = T.Dessa forma temos que G é tautologia. Cqd.

e)

{G é tautologia} ⇒ {H é tautologia, (¬ G → ¬ H) é tautologia }G é tautologia ⇒ para toda int. I, I[G] = T.H é tautologia ⇒ para toda int. I, I[H] = T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[¬ G] = T, então I[¬ H]= T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[G] = F, então I[H]= F.

Exercício 11:

a) Se I[H]=T e I[H → G]=T, então I[G]=T.

I[H → G] = T ⇔ Se I[H]=T, I[G]=T ou I[H]=F.Como I[H]=T, necessariamente I[G]=T.A afirmação é verdadeira.

b) Se I[H → G]=T, então não necessariamente I[G]=T.

I[H → G] = T ⇔ Se I[H]=T, I[G]=T ou I[H]=F.Caso I[H]=F, independentemente do valor de I[G], o valor verdade da fórmula I[H → G] é "T".A afirmação é verdadeira.

35

Page 36: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

36 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 12:

a)

H ² G ⇔ não existe int. I, I[H] = T e I[G] = F.H ² G ⇔ para toda int. I, se I[H] = T, então I[G] = T.⇔ para toda int. I, I[H → G] = T.⇔ (H → G) é tautologia.Para I[H] = T e I[G] = F, I[H → G] = F e portanto (H → G) não é tautologia, logo não existe int.I, I[H] = T e I[G] = F. Cqd.

b)

H 2 G ⇔ existe int. I, I[H] = T e I[G] = F.H 2 G ⇔ não existe int. I, se I[H] = T então I[G] = T.⇔ existe int I, se I[H] = T, então I[G] = F. Cqd.

c)

H ² G ⇔ para toda int. I, I[H] = F ou I[G] = T.H ² G ⇔ para toda int. I, se I[H] = T, então I[G] = T.Dessa forma existe uma int. I[G] = T e com isso podemos concluir que I[G] = T. Cqd.

Exercício 13: Classifique as afirmações a seguir em verdadeiras ou falsas.Justifique suas respostas.

a) Dada uma fórmula contraditória H, é possível encontrar uma interpretação I talque I[H] = T .

Falsa. Pois se a fórmula é contraditória ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = F . Portanto @ interpretaçãoI; I[H] = T . cqd.

b) Se H é uma tautologia, então não existe interpretação I tal que I[/negH] = T

Verdadeira. Se H é uma tautologia ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = T , logo I[¬H] = F . Então, @interpretação I, I[¬H] = T cqd.

c) se H1, H2, ....Hn é um conjunto satisfatível de fórmulas, então para todainterpretação I, I[Hi] = T .

Falsa. Se H1,H2, ....Hn é um conjunto satisfatível ⇔ ∃ interpretação I; I[Hi] = T . Isto não querdizer que sejam todas as interpretações. cqd.

36

Page 37: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 3 37

Exercício 14:

Não. H ² G nos diz que, se I[H] = T, então I[G] = T. Respeitando esta condição, podemos ter I[H]= F, e, quando esta interpretação ocorre, nada podemos concluir sobre I[G].

Exercício 15:

a)

P, ¬ P não é

b)

{S →, P ∨ ¬(S ∧ P ), S}I[P]=T, I[Q]=T, I[S]=T : Satisfatível

c)

{¬(¬Q ∨ P ), P ∨ ¬P,Q → ¬R}I[P]=F, I[Q]=T, I[R]=F : Satisfatível

d)

{(¬Q ∧R) → P,Q → (¬P → R), P ↔ ¬R}I[P]=T, I[Q]=T, I[R]=F : Satisfatível

e)

{P → Q,Q → R, R → S, S → P}I[P]=T, I[Q]=T, I[R]= T, I[S]=T : Satisfatível

f)

{P → Q, (P ∨R) → (P ∧Q ∧R), (Q ∨R ∨ S))}I[P]=T, I[Q]=T, I[R]=T, I[S]=T : Satisfatível

g)

{P → Q,¬(Q ∧ ¬R), R → S,¬(S ∧ P )}I[P]=F, I[Q]=F, I[R]=T, I[S]=T : Satisfatível

37

Page 38: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

38 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 16:

a) Utilizando as definições de equivalência, bi-implicação e tautologia temos que:

H equivale a G ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = I[G]Logo, temos que se H é tautologia, G também deve ser uma tautologia, não sendo possível con-tradizer a afirmação.

b) Utilizando as definições de equivalência, bi-implicação e tautologia temos que:

H equivale a G ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = I[G]⇔ ∀ interpretação I, I[H ↔ G] = T⇒ (H ↔ G) é tautologia.Se tivéssemos uma interpretação I, I[H ↔ G] = F, H não seria equivalente a G. Portanto não épossível contradizer a afirmação.

Exercício 17:

H |= G e H eq ¬ E∀ I; se I[H]=T então I[G]=T{¬, E → ¬H,H}I[G]= T, I[H]=T e I[E→ ¬ H]= T : Insatisfatível.

38

Page 39: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

4

Métodos para determinação de Propriedades Semânticas deFórmulas da Lógica Proposicional

Exercício 1:

H (¬(¬H)) (¬(¬H)) ↔ HT T TF F T

H G ¬(H → G) (H ∧¬(G)) ¬(H → G) ↔ (H ∧¬(G))T T F F TT F T T TF T F F TF F F F T

H G ¬(H ↔ G) (¬H ↔ G) ¬(H ↔ G) ↔ (¬H ↔ G)T T F F TT F T T TF T T T TF F F F T

H G ¬(H ↔ G) (H ↔ ¬G) ¬(H ↔ G) ↔ (H ↔ ¬G)T T F F TT F T T TF T T T TF F F F T

Exercício 2:

1. (H ∨G) ↔ (¬H → G)

(H ∨G) → (¬H → G) e (¬H → G) → (H ∨G)F T F F T F F T T F F F F F↑ ↑

Page 40: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

40 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Abs. Abs.

2. (H ∨G) ↔ ((H → G) → G)

(H ∨G) → ((H → G) → G) e ((H → G) → G) → (H ∨G)T T F F T T F F F F T F T F F F F F

↑ ↑Abs. Abs.

3. (H ∧G) ↔ (H ↔ (H → G))

(H ∧G) → (H ↔ (H → G)) e (H ↔ (H → G)) → (H ∧G)T T T F T F T T T T T T F F F T F F

↑ ↑Abs. Abs.

Exercício 3:

Exercício 4:

Para provar que (H → G) ↔ (H ↔ (H ∧G)) é tautologia utilizaremos o método de tabela verdadeconforme abaixo:

H G (H → G) (H ∧ G) (H ↔ (H ∧ G)) (H → G ) ↔ (H ↔ (H ∧G ))T T T T T TT F F F F TF T T F T TF F T F T T

Portanto (H → G) ↔ (H ↔ (H ∧ G)) é tautologia,pois ∀ int I,I[(H → G) ↔ (H ↔ (H ∧ G))]=Tcqd.

Para provar que (H → G) ↔ (¬G → ¬H) é tautologia utilizaremos o método de tabela ver-dade conforme abaixo:

40

Page 41: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 41

H G (H → G) (¬ G → ¬ H) (H → G) ↔ (H ↔ (H ∧ G))T T T T TT F F F TF T T T TF F T T T

Portanto (H → G) ↔ (¬ G → ¬ H) é tautologia,pois ∀ int I, I[(H → G) ↔ (¬ G → ¬ H)] = Tcqd.

Exercício 5: Demonstre, utilizando qualquer um dos métodos estudadosneste capítulo, que as fórmulas a seguir são tautologias.

(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H)), (H ↔ G) ↔ ((¬H ∨G) ∧ (H ∨ ¬G)).

Suponha que I[(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H))] = F , como indicado na figura aseguir, há um absurdo, pois não podemos interpretar H como verdadeiro e falso ao mesmo tempo,isto é, não existe interpretação I tal que I[(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H))] = F . Logo,(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H)) é uma tautologia.

( H ↔ G ) ↔ (( H → G ) ∧ ( G → H ))T T T F T T F T F↑ ↑

Suponha que I[(H ↔ G) ↔ ((¬H ∨ G) ∧ (H ∨ ¬G))] = F , como indicado na figura aseguir, há um absurdo, pois não podemos interpretar G como verdadeiro e falso ao mesmo tempo,isto é, não existe interpretação I tal que I[(H ↔ G) ↔ ((¬H ∨ G) ∧ (H ∨ ¬G))] = F . Logo,(H ↔ G) ↔ ((¬H ∨G) ∧ (H ∨ ¬G)) é uma tautologia.

( H ↔ G ) ↔ (( ¬ H ∨ G ) ∧ ( H ∨ ¬ G ))T T T F F T F T F T T T F

↑ ↑

Exercício 6: (H ↔ G) ↔ ((H ∧ G) ∨ (¬ H ∧ ¬G)).

H G H ↔ G H ∧ G ¬H ∧ ¬G (H ∧ G) ∨ (¬H ∧ ¬G) HT T T T F T TT F F F F F TF T F F F F TF F T F T T T

41

Page 42: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

42 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Conlusão: Analisando a tabela verdade, qualquer combinação de valores de verdade para ossímbolos H e G, a fórmula ( H ↔ G) ↔ ((H ∧ G) ∨ (¬H ∧ ¬G)) é interpretada como verdadeira,então é tautologia.Cqd.

Exercício 7:

H G E (H ∧ (G ∨ E)) ((H ∧G) ∨ (H ∧ E)) (H ∧ (G ∨ E)) ↔ ((H ∧G) ∨ (H ∧ E))T T T T T TT T F T T TT F T T T TT F F F F TF T T F F TF T F F F TF F T F F TF F F F F T

(H ∧ (G ∨ E)) ↔ ((H ∧ G) ∨ (H ∧ E)) é tautologia, pois para toda interpretação I, a fórmulaé interpretada como verdadeira, como pode ser observado na última coluna da tabela.

H G E ((H ∨ (G ∧ E)) ((H ∨G) ∧ (H ∨ E)) ((H ∨ (G ∧ E)) ↔ ((H ∨G) ∧ (H ∨ E))T T T T T TT T F T T TT F T T T TT F F T T TF T T T T TF T F F F TF F T F F TF F F F F T

((H ∨ (G ∧ E)) ↔ ((H ∨ G) ∧ (H ∨ E)) é tautologia, pois para toda interpretação I, a fórmula éinterpretada como verdadeira, como pode ser observado na última coluna da tabela.

Exercício 8:

Exercício 9:

((H∧G)∧H) ↔ (H∧(G∧H)), ((H∨G)∨H) ↔ (H∨(G∨h)), ((H ↔ G) ↔ H) ↔ (H ↔ (G ↔ H)).Suponha que B seja um conjunto de fórmulas, tal que, β = {A, B, C}. Suponha que A = ((H∧G)∧

42

Page 43: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 43

H) ↔ (H∧(G∧H)), B = ((H∨G)∨H) ↔ (H∨(G∨h)) e C = ((H ↔ G) ↔ H) ↔ (H ↔ (G ↔ H)).Para demonstrar que β = {A, B, C} é tautologia. Basta demonstrar que A, B e C são tautologias.

Demonstração que A é tautologia:

Semântica nó 3:

( ( H ∧ G ) ∧ H ) ↔ ( H ∧ ( G ∧ H ) )F F F F T F F

Logo, se I[H] = F independente de I[G], a fórmula é verdadeira.

Semântica nó 4:

( ( H ∧ G ) ∧ H ) ↔ ( H ∧ ( G ∧ H ) )T

Logo a fórmula é verdadeira para I[H] = T e I[G] = T.

Semântica nó 5:

( ( H ∧ G ) ∧ H ) ↔ ( H ∧ ( G ∧ H ) )F F F T F F F

Logo I[G] = T independente de I[H] a fórmula é verdadeira.

Logo a fórmula é tautologia.

Exercício 10:

((H → G) ∧ (G → H)) → (H → H)

((H ↔ G) ∧ (G ↔ H)) → (H ↔ H)

43

Page 44: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

44 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

H G H → G G → H H → H (H → G) ∧ (G → H) (((H → G) ∧ (G → H)) → (H → H))T T T T T T TT F F T T F TF T T F T F TF F T T T T T

H G H ↔ G G ↔ H H ↔ H (H ↔ G) ∧ (G ↔ H) (H ↔ G) ∧ (G ↔ H)) → (H ↔ H)T T T T T T TT F F F T F TF T F F T F TF F T T T T T

Exercício 11:

(H ∨ (H ∧G)) ↔ H, (H ∧ (H ∨G) ↔ HSupondo um conjunto de fórmulas β = {A, B}, tal que β = {A,B} é tautologia para A =(H ∨ (H ∧G)) ↔ H e B = (H ∧ (H ∨G) ↔ H). Para demonstrar tal afirmação, basta demonstraque I[β(A,B)] = T . Porém devemos demonstra que I[A] = T e I[B] = T . Para tal demonstração,utilizaremos o método de árvore semântica.

Demonstração que A é tautologia.

Semântica nó 2:

( H ∨ ( H ∧ G ) ) ↔ HT T T T

Apenas com a interpretação de H conclui-se que a fórmula é verdadeira, independente de G.

Semântica nó 3:

( H ∨ ( H ∧ G ) ) ↔ HF F T F

Apenas com a interpretação de H, conclui-se que a fórmula é verdadeira, independente de G.

Conclui-se então que I[A] = T . Logo A é tautologia.

Demonstração que B é tautologia.

44

Page 45: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 45

(H ∧ (H ∨G)) ↔ H

Semântica nó 2:

( H ∧ ( H ∨ G ) ) ↔ HT T T T

Apenas com a interpretação de H como verdadeira, conclui-se que a fórmula é verdadeira paraI[H] = T , independente de G.

Semântica nó 3:

( H ∧ ( H ∨ G ) ) ↔ HF F T F

Logo a fórmula é verdadeira para I[H] = F independente de G.Conclui-se então que ∀ int. I[B] = T , logo B é tautologia.Se A e B são tautologias, logo I[β(A,B)] = T .

Exercício 12: Demonstre utilizando qualquer um dos métodos estudadosneste capítulo, que as fórmulas a seguir são tautologias.

(¬H)∨H, H → H, H ↔ H,H ↔ (H ∧H),H ↔ (H ∨H),H ↔ (H ∧ (H ∨G)),H ↔ (H ∨ (H ∧G))

Considere a seguinte demonstração utilizando o método da tabela verdade, associada a fór-mula H:

H ¬H H ∧H H ∨H H → H H ↔ H

T F T T T T

F T F F T T

• (¬H) ∨H é tautologia.

45

Page 46: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

46 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

• H → H é tautologia.

• H ↔ H é tautologia.

• H ↔ (H ∧H) é tautologia.

• H ↔ (H ∨H) é tautologia.

Considere ainda a demostração utilizando o método de tabela verdade associada as fórmulasH e G.

H G H ∧G H ∨G H ∧ (H ∨G) H ∨ (H ∧G) H ↔ (H ∧ (H ∨G)) H ↔ (H ∨ (H ∧G))

T T T T T T T T

T F F T T T T T

F T F T F F T T

F F F F F F T T

• H ↔ (H ∧ (H ∨G)) é tautologia.

• H ↔ (H ∨ (H ∧G)) é tautologia.

Portanto o conjunto de fórmulas é tautologia. cqd.

Exercício 13:

H G ¬H ¬G H ↔ G (¬H) ↔ (¬G) (H ↔ G) ↔ ((¬H) ↔ (¬G))T T F F T T TT F F T F F TF T T F F F TF F T T T T T

H G H ∧ G G → H (H ∧ G) → H H → (G → H) ((H ∧ G) → H) ↔ ( H → (G → H))T T T T T T TT F F T T T TF T F F T T TF F F T T T T

H G H → H G → (H → H) H → (G → (H → H))T T T T TT F T T TF T T T TF F T T T

Exercício 14:

H → (H ∧G), (H ∧G) → HFazendo I[H]=T e I[G]= F temos uma interpretação que interpreta a primeira fórmula como falsa,

46

Page 47: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 47

portanto não é uma tautologia. Porém tentando uma interpretação falsa na segunda fórmula,chegamos em I[G]=T e I[H]=T e I[H]=F o que é um absurdo, portanto a segunda fórmula é umatautologia.

Exercício 15:

(((H → G) → H) → H)

Utilizando o método da negação ou absurdo, tem-se que:

(((H → G) → H) → H)

F T T F F F

F (Absurdo!)

Portanto a fórmula é tautologia

(¬H → (H → G))

Utilizando o método da neação ou absurdo, temos que:

(¬H → (H → G))

TF F T F

F (Absurdo!)

Portanto, a fórmula é tautologia.

Exercício 16:

H G E ((H ∧ G) → E) ((H ∧¬ E) → ¬ G ↔T T T T T F T TT T F T F T F TT F T F T F T TT F F F T T T TF T T F T F T TF T F F T F T TF F T F T F T TF F F F T F T T

47

Page 48: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

48 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 17:

H = (¬true) ↔ falseUtilizando o método da negação, temos:

H = (¬true) ↔ falseF

Como I[H] = F , entãoI[¬true] = F e I[false] = T , ou I[¬true] = T e I[false] = F .

Em ambos os casos temos um absurdo, pois por definição I[¬true] = F e I[false] = F .Logo H é tautologia.

H = (¬false) ↔ trueUtilizando o método da negação, temos:

H = (¬false) ↔ trueF

Como I[H] = F , entãoI[¬false] = T e I[true] = F , ou I[¬false] = F e I[true] = T .

Novamente, em ambos os casos temos um absurdo, pois por definição I[¬false] = T e I[true] = T .Portanto H é tautologia.

G = (H ∧ true) ↔ HUtilizando o método da negação, temos:

G = (H ∧ true) ↔ H FComo I[G] = F , temos duas possibilidades:

Primeira possibilidade:G = (H ∧ true) ↔ H

F F TComo I[H ∧ true] = F , então

I[H] = F ou I[true] = F .Temos aqui um absurdo, pois por definição I[true] = T e I[H] já havia sido definido com T ante-riormente.

Segunda possibilidade:G = (H ∧ true) ↔ H

T F FComo I[H ∧ true] = T , então

I[H] = T e I[true] = F .Novamente temos um absurdo, pois I[H] já havia sido definido como F .Portanto, G é tautologia.

G = (H ∧ false) ↔ falseUtilizando o método da negação, temos:

G = (H ∧ false) ↔ falseF

48

Page 49: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 49

Como I[G] = F , temos duas possibilidades:

Primeira possibilidade:G = (H ∧ false) ↔ false

F F TTemos aqui um absurdo, pois por definição I[false] = F .

Segunda possibilidade:G = (H ∧ false) ↔ false

T F FComo I[H ∧ true] = T , então

I[H] = T e I[false] = T .Novamente temos um absurdo, pois I[false] = F por definição.Portanto, G é tautologia.

G = (H ∨ true) ↔ trueUtilizando o método da negação, temos:

G = (H ∨ true) ↔ trueF

Como I[G] = F , temos duas possibilidades:

Primeira possibilidade:G = (H ∨ true) ↔ true F F T

Como I[H ∨ true] = F , entãoI[H] = F e I[true] = F .

Temos aqui um absurdo, pois por definição I[true] = T . Além disso I[H] havia sido definido ante-riormente como T .

Segunda possibilidade:G = (H ∨ true) ↔ true

T F FNovamente temos um absurdo, pois I[true] = T por definição.Portanto, G é tautologia.

Exercício 18:

Para provar que (H ∨ false) ↔ H é tautologia utilizaremos o método de tabela verdade conformeabaixo:

H (H ∨ false) ↔ H (H → false) ↔ ( ¬ H) (H → true) ↔ true (true → H) ↔ HT T T T TF T T T T

Portanto todas as fórmulas acima são tautologias, pois todas as interpretações são verdadeiras.cqd.

49

Page 50: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

50 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 19:

H true false false → H (false → H) ↔ trueT T F T TF T F T T

H true (true ↔ H) H ↔ (true ↔ H)T T T TF T F T

H false (false ↔ ¬H) H ↔ (false ↔ ¬H)T F T TF F F T

Exercício 20:

i (P ∧Q) ² G

a) (P ∧Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P ∧Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

(P∧Q)→(¬P∨Q)TTF F F FF

Não existe absurdo, logo (P ∧Q) 2 (¬P ∨Q)

b) (P ∧Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P ∧Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P∧Q)→(¬Q→P)FTF F T F F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (¬Q → P )

c) (P ∧Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P ∧Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P∧Q)→(P↔Q)TTF F TF F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (P ↔ Q)

d) (P ∧Q) ² (P → Q) ⇔ (P ∧Q) → (P → Q) é tautologia

50

Page 51: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 51

(P∧Q)→(P→Q)TTF F TF F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (P → Q)

e) (P ∧Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P ∧Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P∧Q)→(¬P→ ¬Q)FTF F T F F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (¬P → ¬Q)

f) (P ∧Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P ∧Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P∧Q)→(P∧¬Q)TTT F TF F

Não existe absurdo, logo (P ∧Q) 2 (P ∧ ¬Q)

ii (P → Q) ² G

a) (P → Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P → Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

(P→Q)→(¬P∨Q)TT F F F FF↑Abs.

Existe absurdo, logo (P → Q) ² (¬P ∨Q)

b) (P → Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P → Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P→Q)→(¬Q→P)F T F F T F F

Não existe absurdo, logo (P → Q) 2 (¬Q → P )

c) (P → Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P → Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P→Q)→(P↔Q)T F F

51

Page 52: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

52 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Possibilidade 1(P→Q)→(P↔Q)TTF F TF F↑Abs.

Posibilidade 2(P→Q)→(P↔Q)FTT F F FT

Como existe apenas um absurdo, logo (P → Q) 2 (P ↔ Q)

d) (P → Q) ² (P → Q) ⇔ (P → Q) → (P → Q) é tautologia

(P→Q)→(P→Q)TTF F TF F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P → Q) ² (P → Q)

e) (P → Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P → Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P→Q)→(¬P→ ¬Q)FTT F T F F

Não existe absurdo, logo (P → Q) 2 (¬P → ¬Q)

f) (P → Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P → Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P→Q)→(P∧¬Q)T F F

Possibilidade 1(P→Q)→(P∧¬Q)TTT F TF F

Possibilidade 2(P→Q)→(P∧¬Q)FT F FF

Não existe absurdo, logo (P → Q) 2 (P ∧ ¬Q)

iii (P ∨Q) ² G

a) (P ∨Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P ∨Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

52

Page 53: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 53

(P∨Q)→(¬P∨Q)TTF F F FF

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (¬P ∨Q)

b) (P ∨Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P ∨Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P∨Q)→(¬Q→P)FTF F T F F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∨Q) ² (¬Q → P )

c) (P ∨Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P ∨Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P∨Q)→(P↔Q)T F F

Possibilidade 1(P∨Q)→(P↔Q)TTF F TF F

Possibilidade 2(P∨Q)→(P↔Q)TTF F TF F

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (P ↔ Q)

d) (P ∨Q) ² (P → Q) ⇔ (P ∨Q) → (P → Q) é tautologia

(P∨Q)→(P→Q)TTF F TF F

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (P → Q)

e) (P ∨Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P ∨Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P∨Q)→(¬P→ ¬Q)FTT F T F F

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (¬P → ¬Q)

f) (P ∨Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P ∨Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P∨Q)→(P∧¬Q)T F T

53

Page 54: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

54 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Possibilidade 1(P∨Q)→(P∧¬Q)TTT T TF F

Possibilidade 2(P∨Q)→(P∧¬Q)FTF F FF T

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (P ∧ ¬Q)

iv (P ↔ Q) ² G

a) (P ↔ Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P ↔ Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (¬P ∨Q)T T F F F F F

↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ↔ Q) ² (¬P ∨Q)

b) (P ↔ Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P ↔ Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P ↔ Q) → (¬Q → P )F T F F T F F

Não existe absurdo, logo (P ↔ Q) 2 (¬Q → P )

c) (P ↔ Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P ↔ Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (P ↔ Q)T F F

Possibilidade 1(P ↔ Q) → (P ↔ Q)T T T F T F T

↑Abs.

Possibilidade 2(P ↔ Q) → (P ↔ Q)F T F F F F F

↑Abs.

Existe absurdo em ambas possibilidades, logo (P ↔ Q) ² (P ↔ Q)

54

Page 55: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 55

d) (P ↔ Q) ² (P → Q) ⇔ (P ↔ Q) → (P → Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (P → Q)T T F F T F F

↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ↔ Q) ² (P → Q)

e) (P ↔ Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P ↔ Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (¬P → ¬Q)F T T F T F F

↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ↔ Q) ² (¬P → ¬Q)

f) (P ↔ Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q)T F F

Possibilidade 1(P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q)T T T T T F F

Possibilidade 2(P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q)F T F F F F T

Não existe absurdo, logo (P ↔ Q) 2 (P ∧ ¬Q)

Exercício 21:

Exercício 22:

a)

1s³³³³³³s 2

¡¡s4

F

@@s5

¡¡s8

F

@@s9

¡¡s14

F

@@s15

¡¡s20

F

@@s21

¡¡s26

T

@@s27

F

PPPPPPs 3

¡¡s6

HHHHs7

¡¡s10

F

@@s11

¡¡s16

F

@@s17

¡¡s22

@@s23

F

¡¡s12

F

@@s13

¡¡s18

F

@@s19

¡¡s24

@@s25

F

55

Page 56: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

56 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Portanto como no nó 26 existe uma interpretação I[H] = T e nos outros I[H] = F , logoconcluimos que H é satisfatível.

b)

Como na fórmula existem 6 variáveis(P,Q,R,S,P1,Q1) logo o número de linhas da tabela verdadeé 26=64.

Exercício 23:

a) Demonstre, utilizando o método da negação, ou redução ao absurdo, se asfórmulas a seguir tautologias ou não.

G = (¬P → Q) → ((¬Q → P ) ∧ (P ∨R))

Suponha que I[G] = F , como indicado na figura a seguir, há um absurdo, pois não podemosinterpretar P como verdadeiro e falso ao mesmo tempo, isto é, não existe interpretação I tal queI[G] = F . Logo, G é uma tautologia.

( ¬ P → Q ) → (( ¬ Q → P ) ∧ ( P ∨ R ))T T T F F T F F F F F F F↑ ↑

H = (P → (Q → R)) → ((P ∧Q) → R)Suponha que I[H] = F , como indicado na figura a seguir, há um absurdo, pois não podemos

interpretar Q como verdadeiro e falso ao mesmo tempo, isto é, não existe interpretação I tal queI[H] = F . Logo, H é uma tautologia.

( P → ( Q → R )) → (( P ∧ Q ) → R )T F T F F T T T F F

↑ ↑

G1 = H1 ↔ (H1 ∨G2)

Suponha que I[G1] = T , como indicado na figura a seguir, não há um absurdo, isto é, existeinterpretação I tal que I[G1] = F . Logo, G1 não é uma tautologia.

56

Page 57: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 57

H1 ↔ ( H1 ∨ G2 )T T T

Exercício 24: (P → P1) ∧ (Q → Q1) ² (P → Q1) ∧ (Q → P1)

(P → P1) ∧ (Q → Q1) ² (P → Q1) ∧ (Q → P1) é tautologia ⇔ ((P → P1) ∧ (Q → Q1)) → ((P→ Q1) ∧ (Q → P1)) é tautologiaSupondo que H não é tautologia, então:

((P → P1) ∧ (Q → Q1)) → ((P → Q1) ∧ (Q → P1))T T F T F F T F F F T F F

Chegamos em um absurdo em Q, mas por outro lado, temos:

((P → P1) ∧ (Q → Q1)) → ((P → Q1) ∧ (Q → P1))F T F T T T T F F T T F T F F

Neste segundo caso não existe um absurdo, logo não podemos afirmar que H é tautologia.Cqd.

Exercício 25:

a) Seja H1 = (P ∧Q) → (R ∧ S)

Nó P Q R S H1

12 T3 F T4 T T5 T F6 T T T7 T T F F8 T T T T T9 T T T F F

Seja H2 = ¬((P ∧Q) ∨R ∨ S) ∧ (P1 ∧Q1)

57

Page 58: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

58 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Nó P Q R S P1 Q1 H2

12 T3 F F4 T T5 T F F6 T T T F7 F T T8 F T T T F9 F F T T10 T F F T T11 F F F T T T12 T T F F T T F13 T F F F T T T

b) Para I[H1] = F: I[P] = T, I[Q] = T, I[R] = T e I[S] = F.

Para J[H1] = T: J[P] = T, J[Q] = T, J[R] = T e J[S] = T.

Para I[H2] = F: I[P1] = T, I[Q1] = T, I[R] = F, I[S] = F, I[P] = T e I[Q] = T.

Para J[H2] = T: J[Q1] = T, J[P1] = T, J[S] = F, J[R] = F, J[Q] = F e J[P] = T.

Exercício 26:

Exercício 27:

P ² Q, se e somente se, ¬Q ² ¬PA ida ⇒:Temos P ² Q e devemos demonstrar que ¬Q ² ¬P . Mas, P ² Q ⇔ ∀ int I, I[P ] = T , entãoI[Q] = T .Por outro lado¬Q ² ¬P ⇔ ∀ int I, se I[¬Q] = T , então I[¬P ] = TPortanto devemos supor:I[¬Q] = T e P ² Qe demonstrar I[¬P ] = T . Se I[¬Q] = T , então I[Q] = F , logo pela fórmula P ² Q temos queI[P ] = F e portanto I[¬P ] = T . Cqd.

Exercício 28:

P1 = "Alírio toma vinho"P2 = "Alírio fica com ressaca"P3 = "Alírio fica triste"P4 = "Alírio vai para casa"

58

Page 59: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 59

P5 = "Alírio vai ao seu encontro romântico com Virgínia"Q1 = "Vinho está ruim"H1: (P1 ∧ Q1) → P2H2: P2 → (P3 ∧ P4)H3: P5 ∨ (P3 ∧ P4)G1: (P1 ∧ Q1) → (¬ P5)G2: (P2 ∧ P4) → P5G3: Q1 → (¬ P1 ∨ ¬ P2)G4: (Q1 ∨ P2) → P3G5: (P1 ∧ P4) → (Q1 → ¬ P3)H1, H2, H3 |= G1(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((P1 ∧ Q1) → (¬ P5))

T T T T T T T T T T T T T T T T T F T T T F F T

Como não há absurdo, então a afirmação G1 é falsa.H1, H2, H3 |= G2(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((P2 ∧ P4) → P5)

T T T T T T T T T T T T F T T T T F T T T F F

Como não há absurdo, então a afirmação G2 é falsa.H1, H2, H3 |= G3(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → (Q1 → (¬ P1 ∨ ¬ P2))

T T T T T T T T T T T T T T T T F T F F T F F T

Como não há absurdo, então a afirmação G3 é falsa.H1, H2, H3 |= G4(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((Q1 ∨ P2) → P3)

F F T T F T F T F F T T T F F F T T F F F

Como não há absurdo, então a afirmação G4 é falsa.H1, H2, H3 |= G5(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((P1 ∧ P4) → (Q1 → ¬ P3))

T T T T T T T T T T T T T T T T F T T T F T F F T

Como não há absurdo, então a afirmação G5 é falsa.

Exercício 29:

i)P = Ricardo ama LúciaQ = Ricardo ama Elainea) P ∨Qb) P → Q

H = ( ( P V Q ) E ( P SE Q ) ) SE P Ã Não encontramos absurdo.F T T T F T T F F

59

Page 60: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

60 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Como H não é tautologia, então não necessariamente Ricardo ama Lúcia.

G = ( ( P V Q ) E ( P SE Q ) ) SE QT T F T T T F F F

×

Como G é tautologia, então necessariamente Ricardo ama Elaine.

ii) Perg.: P → Q?Resp.: (P → Q) → PComo H é tautologia, então Ricardo ama Lúcia.

H= ( ( P → Q ) → P ) → PF T T F F F

F Absurdo

G= ( ( P → Q ) → P ) → QF F F T T F F

Não há absurdo nessa possibilidade I[P] = T. Logo G não é tautologia, portanto não neces-sariamente Ricardo ama Elaine.

iii) Perg.: P → Q?Resp.: (P → Q) ↔ P

H = ( ( P → Q ) ↔ P ) → PF F T F F F

T Absurdo

Portanto H é tautologia, logo Ricardo necessariamente ama Lúcia.

G = ( ( P → Q ) ↔ P ) → QF T F F

Poss.1 T F F T AbsurdoPoss.2 F T F F Absurdo

Há absurdo em todas as possibilidades, Log G é tautologia. Portanto necessariamente Ri-cardo ama Elaine.

60

Page 61: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 61

Prova por absurdo:H H Hposs. 1 poss2 poss. 1 poss. 2 poss. 1 poss. 2H é tautologia H é tautologia H não é tautologia

iv) (P ∧Q) → (P ↔ (P → Q))

v) Logo, como não encontramos absurdo, ∃ int I, tal que I[H] = F

( P ∨ Q ) ↔ ( P → Q )T T T F T F F Ã Não encontramos absurdo.

( P ∨ Q ) ↔ ( P → Q )F F T F F T T Ã Não encontramos absurdo.

vi) P = Ricardo ama Lúcia, Q = Ricardo ama Elaine, R = Ricardo ama PatríciaPortanto, Ricaro necessariamente ama Lúcia.

( ( P ∨ Q ∨ R ) ∧ ( ( P ∧ ¬ R ) → Q ) ∧ ( ( R ∧ Q ∨ ( ¬ R ∧ ¬ Q ) ) ∧ ( R → P ) ) → PF T F T F F T F T T T F F T T F F T F T F T F F F

× ×

Portanto, Ricardo necessariamente ama Elaine.

( ( P ∨ Q ∨ R ) ∧ ( ( P ∧ ¬ R ) → Q ) ∧ ( ( R ∧ Q ∨ ( ¬ R ∧ ¬ Q ) ) ∧ ( R → P ) ) → QT F F F T F F F F F T T F T T F F T F× ×

Portanto, Ricardo ama Patrícia.

( ( P ∨ Q ∨ R ) ∧ ( ( P ∧ ¬ R ) → Q ) ∧ ( ( R ∧ Q ∨ ( ¬ R ∧ ¬ Q ) ) ∧ ( R → P ) ) → RF T F F F T T T F F T T F F F

× ×

Exercício 30: Considere as sentenças a seguir:

H1: Se Adriane não é inteligente, então Joyce é linda.

H2: Se Joyce não é loura, então Érica é interesante.

61

Page 62: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

62 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

H3: Se Érica é linda ou interessante, então Adriane é inteligente.

H4: Se Luciana não é inteligente, então Érica é interessante.

H5: Se Luciana é linda, então Érica é interessante.

Suponha que essas sentenças são verdadeiras. Apartir desse fato, deduza o atributo de cadauma das meninas. Considere na solução as restrições a seguir.

a) Há uma correspondência biunívoca entre pessoas e atributos.

b) Na solução, conclui-se que Joyce é loura.

Supondo as seguintes asserções:

• P = Adriene é inteligente.

• Q = Joyce é linda.

• R = Joyce é loura.

• S = Érica é interessante.

• P1 = Érica é linda.

• P2 = Luciana é inteligente.=

• P3 = Luciana é Linda.

Considerando que as sentenças são verdadeiras e as restrições impostas no exercício, conclui-se então que:

• Como I[R] = T então I[Q] = F e I[S] = F .

• Como I[S] = F então I[P1] = T .

• Como I[Q] = F então I[P ] = T .

• Como I[S] = F então I[P2] = T .

• Como I[P2] = T então I[P3] = F .

Conclusão os atributos são:

• Adriane é inteligente.

• Joyce é loura.

• Érica é linda.

• Luciano é Inteligente. cqd.

62

Page 63: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 63

Exercício 31:

P = Júlio ama SimoneQ = Júlio é sortudoH = (¬P ∨ Q) → (P ∨ Q)?

P Q ¬P ¬P ∨ Q P ∨ Q (¬P ∨ Q) → (P ∨ Q)T T F T T TT F F F T TF T T T T TF F T T F F

H é satisfatível.

Exercício 32:

P = Há pouco sangue na cena do crimeQ = O matador é profissionalR = Houve poucos ruídos no momento do crimeS = A vítima estava toda ensaguentada

Ana: P → QTereza: R ∨¬ QCynthia: S ∨¬ RMelo: P

β = {P → Q, R ∨¬ Q, S ∨¬ R, P}

I[P]=T, I[Q]=T, I[R]=F, I[S]=T : Com estas interpretações verificamos que o β (conjunto deconclusões) é satisfatível

Exercício 33:

Considere as associações:P = "Há sangue na cena do crime"Q = "O matador é um profissional"

Logo, as opiniões dos detetives são representadas por:Ana: P → QTeresa: ¬(P ∧ ¬Q)Cynthia: ¬Q ∧ PMelo: P

a)

P → Q,¬(P ∧ ¬Q),¬Q ∧ P

63

Page 64: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

64 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

P Q P → Q ¬(P ∧ ¬Q) ¬Q ∧ PT T T T FT F F F TF T T T FF F T T F

Conforme mostrado na tabela, não existe interpretação I, I[P → Q] = I[¬(P ∧ ¬Q)] =I[¬Q ∧ P ] = T. Logo o conjunto de conclusões não é satisfatível.

b)

Basta determinar se (¬(P ∧ ¬Q) ∧ P ) → Q é uma tautologia.

(¬(P ∧ ¬Q) ∧ P ) → Q

T F F TF T T F F

Absurdo. Logo podemos concluir que o matador é profissional, a partir das conclusõs deTeresa e Melo.

c)

Basta determinar (P → Q) ↔ (¬(P ∧ ¬Q)) é uma tautologia.

(P → Q) ↔ ¬(P ∧ ¬Q)

P Q (P → Q) ¬(P ∧ ¬Q) (P → Q) ↔ ¬(P ∧ ¬Q)T T T T TT F F F TF T T T TF F T T T

Conforme mostrado na tabela, (P → Q) ↔ ¬(P ∧ ¬Q) é tautologia, logo as conclusões deAna e Teresa são equivalentes.

Exercício 34:

i)

P = Irani me beijaQ = Fico louco(a)

(P → Q) |= (¬P → ¬Q)Fazendo I[P]=F, I[Q]=T, não encontramos absurdo, logo a afirmação é falsa.

64

Page 65: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 4 65

ii)

P = Irani me beijaQ = Fico louco(a)

(P → Q) |= (¬Q → ¬P )Fazendo I[P]=T, I[Q]=F, encontramos um absurdo, logo a afirmação e uma tautologia.

Exercício 35:

Exercício 36:

Considere o seguinte conjunto de argumentos:

Se Godofredo ama Gripilina,então é possível concluir que:

Se Gripilina é bonita, inteligente e sensível,então Godofredo é feliz.

Demonstre, utilizando conceitos da Lógica Proposicional, se, a partir desse argumento,podemos concluir que:Godofredo não ama Gripilina ou

Gripilina não é bonita, não é inteligente e nem sensível ouGodofredo é feliz.

Exercício 37:

Exercício 38:

A afirmação que ocorre é a letra b).

A observação de Janio pode ser traduzida como: A → B (ou ainda ¬A ∨ B).E a observação de Nicanor pode ser escrita como: A ∧ ¬B.

Utilizando o teorema de DeMorgan podemos constatar que a primeira situação é a negação dasegunda, e vice-versa.

65

Page 66: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

66 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 39:

P = “O ricardão existe”Q = “ela pode evitar o ricardão”R = “ela quer evitar o ricardão”S = “ela tem personalidade”P1 = “ela é sincera”

P → (((¬Q ∨ ¬R) ∧ (¬Q → ¬S) ∧ (¬ R → ¬P1)) → (¬S ∨ ¬P1))T F F T F T F T F T F T F F F F F

↑Abs.

Exercício 40:

66

Page 67: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

5

Relações semânticas entre os conectivos da LógicaProposicional

Exercício 1: Demontre que H e G são equivalentes: H=(P ↔ Q) ∨ (R→ S) G= ¬(¬(¬P ∨ Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P)) ∨ (¬R ∨ S)

Demonstrar que H equivale G ⇒ ∃ int I, tal que I[H]=I[G], ou pela regra da substituição a partirde H conseguirmos chegar em G.

Então temos que:

P ↔ Q ⇒ (P → Q) ∧ (Q → P), mas

P → Q ⇒ (¬P ∨ Q), então:

(P → Q) ∧ (Q → P) ⇒ (¬P ∨ Q) ∧ (¬Q ∨ P), mas

I[P ∧ Q]=I[¬(¬P ∨ ¬Q)] ⇒ ¬(¬(¬P ∨ Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P))

Então temos que:

H= ¬(¬(¬P ∨ Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P)) ∨ (¬R ∨ S),

Logo I[H]=I[G].Cqd.

Exercício 2:

a)

(P ∨Q) equivale a ((P → Q) → Q), como pode demonstrado na tabela verdade abaixo.

P Q (P ∨Q) ((P → Q) → Q)T T T TT F T TF T T TF F F F

Page 68: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

68 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

(P ∧ Q) não pode ser expressa equivalentemente utilizando apenas o conectivo →, P e Q, pois épreciso utilizar a negação para representar o conectivo ∧.

c)

(P ↔ Q) não pode ser expressa equivalentemente utilizando apenas o conectivo →, P e Q, pois épreciso utilizar a negação para representar o conectivo ↔, sendo este formado pela conjunção deduas implicações.

d)

Se I[P] = T, então I[¬P] = F. Mas se I[P] = T, então para qualquer fórmula H escrita com P e ∨,I[H] = T.Logo não é possivel expressar (¬P) utilizando apenas P e ∨.

e)

Análoga à resposta do item d).

f)

Análoga à resposta do item a), trocando → por ↔.

g)

Não é possível expressar (P ∧Q) equivalentemente utilizando apenas o conectivo ↔, P e Q.

h)

Não é possível expressar (P → Q) equivalentemente utilizando apenas o conectivo ↔, P e Q.

i)

Não é possível expressar (¬P ) equivalentemente utilizando apenas o conectivo ↔ e P.

68

Page 69: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 5 69

Exercício 3:

a)

• {∨,∧}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, →, ↔}usando somente {∨, ∧}.

• {¬,∧}É completo pois é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {∨, →, ↔} usandosomente {¬, ∧}.P ∨ Q: ¬(¬ P ∧ ¬ Q)P → Q: ¬(P ∧ ¬ Q)P ↔ Q: (¬(P ∧ ¬ Q)) ∧ (¬(Q ∧ ¬ P))

• {→, ∨}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, ↔}usando somente {→, ∨}.

• {∨, ¬}É completo pois é possível expressar equivalentemente os conectivos {∧,→,↔} usando somente{¬, ∧}.P ∧ Q: ¬(¬ P ∨ ¬ Q)P → Q: ¬ P ∨ QP ↔ Q: ¬(¬(¬ P ∨ Q) ∨ ¬( ¬ Q ∨ P))

• {→, ¬}É completo pois é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {∧, ∨, ↔} usandosomente {→, ¬}.P ∧ Q: ¬(¬ P ∨ ¬ Q)P ∨ Q: ¬ P → QP ↔ Q: (P → Q) ∧ (Q → P)

• {→, ↔}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, ∨}usando somente {→, ↔}

• {¬}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {∧, ∨, →,↔} usando somente {¬}

• {↔}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, ∨,→} usando somente {↔}

• {→, ∧}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∨, ↔}usando somente {→, ∧}

• {↔, ∧}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∨, →}usando somente {↔, ∧}

69

Page 70: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

70 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

• {↔, ∨}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, →}usando somente {↔, ∨}

b)

Utiliza princípio da indução.

Exercício 4:

a) P nor Q = ¬(P ∨ Q)

P Q P nor QT T FT F FF T FF F T

b) Demostre a proposição 5.13. O conjunto {nor} é completo?

P Q P ∨Q ¬(P ∨Q) P nor QT T T F FT F T F FF T T F FF F F T T

¬P equivale a P nor P

(P ∧ Q) ⇔ ¬(¬P ∨ ¬Q)⇔ ¬((P nor Q) ∨ (Q nor Q))⇔ (P nor P) nor (Q nor Q)

(P ∨ Q) ⇔ ¬(¬(P ∨ Q))⇔ ¬(P nor Q)⇔ (P nor Q) nor (P nor Q)

P → Q ⇔ ¬P ∨ Q⇔ ¬(¬(¬P ∨ Q))⇔ ¬((P nor P) nor Q)⇔ (((P nor P) nor Q) nor ((P nor P) nor Q))

P ↔ Q ⇔ P → Q ∧ Q → P

70

Page 71: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 5 71

⇔ ¬(¬(P → Q) ∨ ¬(Q → P))⇔ ¬(P → Q) nor ¬(Q → P)⇔ ¬(¬P ∨ Q) nor ¬(¬ Q ∨ P)⇔ ¬P nor Q nor ¬Q nor P⇔ ((P nor P) nor Q) nor ((Q nor Q) nor P)

c)

Conforme provamos na letra b que o conectivo nor é completo, então seja E uma fórmula qualquerda Lógica Proposicional, E pode ser expressa, equivalentemente, utilizando apenas o conectivo nore os símbolos proposicionais e de verdade presente em E.

d)

P nnse Q = ¬(¬P → Q)¬P ⇔ ¬(P ∨ P)⇔ ¬(¬(¬P ∨ P))⇔ ¬(¬P → P)⇔ P nnse P

P ∨ Q ⇔ ¬(¬P ∨ Q)⇔ ¬P → Q⇔ ¬(¬(¬P → Q))⇔ ¬(P nnse Q)⇔ (P nnse Q) nnse (P nnse Q)

P ∨ Q ⇔ ¬(¬P ∨ ¬Q)⇔ ¬P nnse ¬ Q⇔ (P nnse P) nnse (Q nnse Q)

P → Q ⇔ ¬P ∨ Q⇔ ¬(¬(¬P ∨ Q))⇔ ¬(¬ P nnse Q)⇔ (¬P nnse Q) nnse (¬P nnse Q)⇔ ((P nnse P) nnse Q) nnse ((P nnse P) nnse Q)

P ↔ Q ⇔ P → Q ∧ Q → P⇔ ((P → Q) nnse (P → Q)) nnse ((Q → P) nnse (Q → P))(P → Q) Ã Passo anterior(Q → P) Ã Passo anterior

∴ {nnse} é completo.

e)

(P nsen Q) = ¬(P → ¬Q){nsen} não é completo, pois não consegue-se representar ¬Q somente com o conectivo nsen.

71

Page 72: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

72 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

f)

(P nnse Q) equivale a (P nor Q)∴ (P nnse Q) equivale a (P nor Q)

⇒ ¬ ( ¬ P → Q ) ↔ ¬ ( P ∨ Q )Passo 1 F T T F F F F F

× ×Passo 2 T F F F F F T F

× Absurdo

¬(P → ¬Q) equivale a(P ∧Q) ∴ (P nnse Q) equivale a (P ∧ Q)

⇒ ¬ ( P → ¬ Q ) ↔ ( P ∧ Q )Passo 1 T T F F T T F T

T AbsurdoPasso 2 F T T F F T T T

F Absurdo

Exercício 05: Demonstre que as fórmulas a seguir são tautologias.

a) ¬P ↔ (P nand P )

Conforme a proposição 5.9, o conectivo ¬ pode ser expresso semanticamente pelo conectivo nand.Logo se ¬P ⇔ (P nand P )

⇔ ¬(P ∧ P )⇔ ¬(P )

Portanto a fórmula é tautologia cqd.

b) (P ∨ Q) ↔ (¬P nand ¬Q)

Supondo H = (P ∨Q) ↔ (¬P nand ¬Q)Considere a tabela verdade abaixo associado a fórmula H.

P Q ¬P ¬Q (P ∨Q) ¬(¬P ∧ ¬Q) H

T T F F T T T

T F F T T T T

F T T F T T T

F F T T F F T

Logo a fórmula é tautologia cqd.

72

Page 73: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 5 73

Exercício 06:

Exercício 07:

Exercício 08:

FND:H = (P ∧ Q ∧ R) ∨ (P ∧ ¬Q ∧ ¬R)G = (P ∧ Q) ∨ (P ∧ ¬Q) ∨ (¬P ∧ Q)E = (P ∧ Q ∧ R) ∨ (P ∧ Q ∧ ¬R) ∨ (P ∧ ¬Q ∧ R) ∨ (P ∧ ¬Q ∧ ¬R)FNC:H = (¬P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (¬P ∨ Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (P ∨ Q ∨ ¬R) ∧(P ∨ Q ∨ R)G = (P ∨ Q)E = (P ∨ Q ∨ R) ∧ (P ∨ Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ ¬R)

Exercício 09:

Exercício 10:

a)

h1 = P ∨¬ Ph2 = Ph4 = P ∧¬ P

b)

h1(X,Y) ⇔ h1(T,T)=T, h1(T,F)=F, h1(F,T)=F, h1(F,F)=Fh2(X,Y) ⇔ h2(T,T)=T, h2(T,F)=T, h2(F,T)=T, h2(F,F)=Fh3(X,Y) ⇔ h3(T,T)=T, h3(T,F)=F, h3(F,T)=T, h3(F,F)=Th4(X,Y) ⇔ h4(T,T)=T, h4(T,F)=F, h4(F,T)=F, h4(F,F)=T

c)

h1(X,Y) = X ∧ Yh2(X,Y) = X ∨ Yh3(X,Y) = X → Yh4(X,Y) = X ↔ Y

73

Page 74: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

74 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

d)

P ∧ Q = ¬(¬P ∨ ¬Q)P ∨ QP → Q = ¬P ∨QP ↔ Q = (¬(¬(¬P ∨Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P )))

e)

Sim. NOR e NAND.

f)

2 elevado a 2 elevado a n. Prova por indução do comprimento.

74

Page 75: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

6

Um sistema axiomático e um sistema de dedução natural naLógica Proposicional

Exercício 1:

É necessário demonstrar que se H e H → G são tautologia, então G é tautologia:Utilizando a definição de tautologia, temos que:H é tautologia e H → G é tautologia ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = T e ∀ interpretação I, I[H → G]= T.

⇔ ∀ interpretação I, se I[H] = T, então I[G] = T.

Sendo assim, conclui-se que G é tautologia.

Exercício 2:

a)

Por que não levamos em consideração o significado das fórmulas.

b)

Não, pois β pode conter uma fórmula que não seja tautologia.

c)

Todas as fórmulas de β devem ser tautologias.

d)

Sim. Se |= H então qualquer que for o β H continua sendo tautologia. Isto é assegurado peloteorema da completude.

Page 76: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

76 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 3:

a)

b)

c)

d)

Utilizando o teorema da dedução este problema é escrito na forma:Se β ` H → H então β ` H → G, o que é falso. Observe que H → H pode ser consequencia lógicade β sem que H → G seja consequencia lógica de β.

e)

Se β ` H e ϕ ` H → G, então β ∪ ϕ ` H e β ∪ ϕ ` H → G. Utilizando Modus Ponens, conclui-seque β ∪ ϕ ` G.

f)

Se β ` (P ∧¬P), então podemos concluir que β não é satisfatível. Assim, a partir de β é possíveldeduzir qualquer fórmula. Logo, β ` H.

76

Page 77: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 6 77

g)

h)

i)

j)

Exercício 4:

Exercício 5:

Exercício 6:

Exercício 7:

Exercício 8:

Exercício 9:

Exercício 10:

Exercício 11:

Supondo ¬G é tautologia ⇐⇒ ∀ int I, I[¬G] = Tlogo ∀intI, I[G] = FSupondo I[H → G] = T é tautologia ⇐⇒ ∀ int I, I[H → G] = T ,sendo I[G] = F logo deduzimos que I[H] = F ,portanto ∀ int,I[¬H] = T então ¬H é tautologia cqd.

Exercício 12:

Exercício 13:

Exercício 14:

Repita passo a passo, a demonstração do teorema da completude em Pa no caso particular em queH contém apenas símbolos proposicionais P1, P2,P3,P4,P5

A demonstração do teorema da completude utiliza o resultado do Lema 6.2. Para demonstrarum tipo de tautologia particular H, que contém apenas os símbolos proposicionais P1, P2,P3,P4,P5,

77

Page 78: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

78 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

basta considerar uma fórmula H que poderia ser, H=(P1 ∧ P2) → (P3 ∨ ¬ P3) ∧ (P4 ∨ ¬ P4) ∧(P5 ∨ ¬ P5)

A tabela verdade a seguir, indica as possibilidades de interpretação desses símbolos:

Interpretação P1 P2 P3 P4 P5 B[H,Ii]I1 T T T T T B[H,I1]={P1,P2,P3,P4,P5}I2 T T T T F B[H,I2]={P1,P2,P3,P4,¬P5}I3 T T T F T B[H,I3]={P1,P2,P3,¬P4,P5}I4 T T T F F B[H,I4]={P1,P2,P3,¬P4,¬P5}I5 T T F T T B[H,I5]={P1,P2,¬P3,P4,P5}I6 T T F T F B[H,I6]={P1,P2,¬P3,P4,¬P5}I7 T T F F T B[H,I7]={P1,P2,¬P3,¬P4,P5}I8 T T F F F B[H,I8]={P1,P2,¬P3,¬P4,¬P5}I9 T F T T T B[H,I9]={P1,¬P2,P3,P4,P5}I10 T F T T F B[H,I10]={P1,¬P2,P3,P4,¬P5}... ... ... ... ... ... ...I32 F F F F F B[H,I32]{¬P1,¬P2,¬P3,¬P4,¬P5}

Como H é uma tautologia, então para qualquer interpretação Ii, temos I[Hi]=T. Logo,utilizando o Lema 6.2, concluimos que B[H,Ii]`H para toda interpretação Ii. Temos, por exemplo,que:

B[I1] ` H, ou seja,{P1,P2,P3,P4,P5}`HB[I2] ` H, ou seja,{P1,P2,P3,P4,¬ P5}` H

As interpretações I1 e I2 se diferem apenas no símbolo P5 e coincidem nos demais símbolos.Quando isso ocorre, tais interpretações são ditas complementares em P5.

Os literais complementares P5 e ¬ P5 são eliminados do conjuntos de hipóteses iniciais.Portanto, temos que:

• A partir de {P1,P2,P3,P4,P5}` H e de {P1,P2,P3,P4,¬ P5}` H, Concluimos que {P1,P2,P3,P4}`H.

• Analogamente, considerando outras duas interpretações seguintes, I3 e I4, temos que P5 e ¬P5 são também complementares, e P5 e ¬ P5 também podem ser eliminados dos conjuntos dehipóteses iniciais.

B[H,I3]`H, ou seja,{P1,P2,P3,¬P4,P5}`H B[H,I4]`H, ou seja, {P1,P2,P3,¬P4,¬P5}`HEntão, concluimos que {P1,P2,P3,¬P4}`H

• Das interpretações I5 e I6, obteremos {P1, P2,¬P3, P4}`H• Das interpretações I7 e I8, obteremos {P1, P2,¬P3,¬P4}`H• Das interpretações I9 e I10, obteremos {P1,¬P2, P3, P4}`H• Das interpretações I11 e I12, obteremos {P1,¬P2, P3,¬P4}`H• Das interpretações I13 e I14, obteremos {P1,¬P2,¬P3, P4}`H• Das interpretações I15 e I16, obteremos {P1,¬P2,¬P3,¬P4}`H

Continuando a eliminação dos elementos que são complementares, temos, que:

78

Page 79: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 6 79

• A partir de {P1,P2,P3,P4}` H e {P1,P2,P3,¬P4}`H, concluimos que {P1,P2,P3}`H.• A partir de {P1,P2,¬P3,P4}`H e de {P1, P2,¬P3,¬P4}`H, concluimos {P1,P2,¬P3}`H.• A partir de {P1,¬P2, P3, P4}`H e de {P1,¬P2, P3,¬P4}`H, concluimos {P1,¬P2, P3}`H• A partir de {P1,¬P2,¬P3, P4}`H e de {P1,¬P2,¬P3,¬P4}`H obtém-se {P1,¬P2,¬P3}`H

Continuando a eliminação dos elementos que são complementares:

A partir de {P1,P2,P3}`H e {P1,P2,¬P3}`H, é possível concluir que {P1,P2}`HE apartir de {P1,¬P2, P3}`H e{P1,¬P2,¬P3}`H, é possível concluir {P1,¬P2}`HComo P2 e ¬P2 são complementares, temos no final que {P1}`HCompletando a tabela e fazendo o mesmo que foi feito aqui para a metade da outra tabela

obteremos {¬P1}`H.Como P1 e ¬P1 são complementares, temos o resultado final:{}`H, ou seja `H. Portanto

considerando que H é uma tautologia, concluímos que ` H, ou seja, H é um teorema.

Exercício 15:

Exercício 16:

a)

Não é possivel demonstrar ² (¬false ∨ P ) devido a presença do símbolo de verdade na fórmula.

b)

Essa demonstração somente é válida se H não contém símbolos de verdade. Portanto, as idéias dademonstração do teorema da completude não podem ser utilizadas neste caso.

c)

Esta prova não pode ser considerada, pois o sistema se torna incompleto, ou seja, com a adição dosímbolo de verdade, não há prova de sua completude.

79

Page 80: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 81: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

7

Tableaux semânticos e resolução na Lógica Proposicional

Exercício 1:

Exercício 2:

a)

(P ∧ (Q ∨ p)) ↔ ((P ∧Q) ∨ (P ∧ P ))1. ¬(P ∧ (Q ∨ p)) ↔ ((P ∧Q) ∨ (P ∧ P ))2. A = (P ∧ (Q∨ P ))∧¬((P ∧Q)∨ (P ∧ P )) ou B = ¬(P ∧ (Q∨O))∧ ((P ∧Q)∨ (P ∧ P )) R9, 1.3. P R1, 2 (em A)4. Q R1, 2 (em A)5. P R1, 2 (em A)6. ¬(P ∧Q ∨ (P ∧ P )) R1, 2 (em A)7. ¬(P ∧Q) R7, 6 (em A)8. (P ∧ P ) R7, 6 (em A)9. P R1, 8 (em A)10. P R1, 8 (em A)11. ¬P (ramo fechado) ou ¬Q(ramo fechado)12. ¬(P ∧ (Q ∨ P )) R1, 2 (em B)13. (P ∧Q) ∨ (P ∧ P ) R1, 2 (em B)14. (P ∧Q) ou (P ∧ P ) R2, 1315. PR1, 14 (em A)16. QR1, 14 (em A)17. PR1, 14 (em B)18. PR1, 14 (em B)19. ¬P (ramo fechado) ou ¬(Q ∨ P ) R6, 1220. ¬Q (ramo fechado) ou ¬P (ramo fechado) R2, 19Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

b)

(P ∨ (Q ∧ P )) ↔ ((P ∨Q) ∧ (P ∨ P ))1. ¬((P ∨ (Q ∧ P )) ↔ ((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )))

Page 82: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

82 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

2. A = (P ∨ (Q ∧ P )) ∧ ¬((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) ou B = ¬(P ∨ (Q ∧ P )) ∧ ((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) R9, 13. P ∨ (Q ∧ P ) R1, 2 (em A)4. ¬((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) R1, 2 (em A)5. ¬(P ∨Q) R7, 46. ¬(P ∨ P ) R7, 47. ¬P R7, 58. ¬Q R7, 59. ¬P R7, 610. ¬P R7, 611. P (ramo fechado) ou (Q ∧ P ) R2, 312. Q (ramo fechado) R1, 1113. P (ramo fechado) R1, 1114. ¬(P ∨ (Q ∧ P )) R1, 2 (em B)15. (P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) R1, 2 (em B)16. ¬P R7, 1417. ¬Q ∧ P R7, 1418. ¬Q R1, 1719. P R1, 1720. (P ∨Q) ou (P ∨ P ) R2, 1521. P (ramo fechado) ou Q (ramo fechado) R2, 2022. P (ramo fechado) ou P (ramo fechado) R2, 20Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é tautologia.

c)

(¬(¬P )) ↔ P1. ¬((¬(¬P )) ↔ P )2. (¬(¬P )) ∧ ¬P ou ¬(¬(¬P )) ∧ P R9, 13. (¬(¬P )) R1, 24. ¬P R1, 25. P (ramo fechado) R5, 36. ¬(¬(¬P )) R1, 27. P R1, 28. ¬P (ramo fechado) R5, 6Resp.: Tableaux fechada, portanto a fórmula é tautologia.

d)

{¬(P → Q) ↔ (P ∧ (¬ Q))}1. ¬(P → Q) ↔ (P ∧ (¬ Q)). ↙ ↘2. ¬(P → Q) ∧ (P ∧ (¬ Q)) (P → Q) ∧ ¬ (P ∧ (¬ Q)) R4,1.3. ¬(P → Q) ¬(P → Q) R1,2.4. (P ∧ (¬ Q)) (P ∧ (¬ Q)) R1,2.5. (P → Q) (P → Q) R1,2.6. ¬(P ∧ (¬ Q)) ¬(P ∧ (¬ Q)) R1,2.7. P P R8,3.8. ¬ Q ¬ Q R8,3.

82

Page 83: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 83

9. P P R1,4.10. ¬ Q ¬ Q R1,4.. ↙ ↘ ↙ ↘11. ¬ P Q ¬ P Q R6,6.

e)

f)

g)

(P ∨Q) ↔ (¬P → Q)1. ¬((P ∨Q) ↔ (¬P → Q))2. (P ∨Q) ∧ ¬(¬P → Q) ou ¬(P ∨Q) ∨ (¬P → Q) R9, 13. (P ∨Q) R1, 24. ¬(¬P → Q) R1, 25. ¬P R8, 46. ¬Q R8, 47. P (ramo fechado)ou Q (ramo fechado) R2, 38. ¬(P ∨Q) R1, 29. (¬P → Q) R1, 210. ¬P R7, 811. ¬Q R7, 812. ¬(¬P ) ou Q (ramo fechado) R3, 913. P (ramo fechado) R5, 12Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

h)

(P ∨Q) ↔ ((P → Q) → Q)1. ¬(P ∨Q) ↔ ((P → Q) → Q)2. (P ∨Q) ∧ ¬((P → Q) → Q) ou ¬(P ∨Q) ∧ ((P → Q) → Q) R9, 13. (P ∨Q) R1, 24. ¬((P → Q) → Q) R1, 25. (P → Q) R8, 46. ¬Q R8, 47. ¬P ouQ (ramo fechado) R3, 58. P (ramo fechado) ou Q (ramo fechado) R2, 39. ¬(P ∨Q) R1, 210. ((P → Q) → Q) R1, 211. ¬P R7, 912. ¬Q R7, 913. ¬(P → Q) ouQ (ramo fechado) R3, 1014. P (ramo fechado) R1, 1315. ¬Q R1, 13Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

83

Page 84: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

84 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

i)

(P ∧Q) ↔ (P ↔ (P → Q))1. ¬((P ∧Q) ↔ (P ↔ (P → Q)))2. (P ∧Q) ∧ ¬(P ↔ (P → Q)) ou ¬(P ∧Q) ∧ (P ↔ (P → Q)) R9, 13. (P ∧Q) R1, 24. ¬(P ↔ (P → Q)) R1, 25. P R1, 36. Q R1, 37. P ∧ ¬(P → Q) ou ¬P ∧ (P → Q) R9, 48. P R1, 79. ¬(P → Q) R1, 710. P (ramo fechado) R8, 911. ¬Q (ramo fechado) R8, 912. ¬P R1, 713. (P → Q) R1, 714. ¬P (ramo fechado) ou Q (ramo fechado) R3, 1315. ¬(P ∧Q) R1, 216. (P ↔ (P → Q)) R1, 217. ¬P ou ¬Q R6, 1518. P ∧ (P → Q) ou ¬P ∧ ¬(P → Q) R4, 1619. P R1, 1820. P → Q R1.1821. ¬P ou Q R3, 2022. ¬P R1, 1823. ¬(P → Q) R1, 1824. P (ramo fechado) R8, 2325. ¬Q R8, 23Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

j) (P → Q) ↔ (¬P ∨ Q)

Demostração por tableaux semântico.

1. ¬((P → Q) ↔ (¬P ∨Q))↙ ↘

2. ¬(P → Q) ∧ (¬P ∨Q) (P → Q) ∧ ¬(¬(p ∨Q) R9.13. ¬(P → Q) (P → Q) R1.24. (¬P ∨Q) ¬(¬P ∨Q) R1.25. P ↙ ↘ R8.36. ¬Q ¬P Q R8.3, R3.37. ↙ ↘ ¬¬P ¬¬P R2.4, R7.48. ¬P Q ¬Q ¬Q

Fechado Fechado Fechado Fechado

Como o tableaux é fechado em todos os seus ramos, logo pelo Teorema da Correção, temosque ` e pelo Teorema da Completude, temos que ². cqd.

84

Page 85: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 85

Demostração por resolução.Suponha H = (P → Q) ↔ (¬P ∨Q)Analisando a tabela verdade abaixo referente a fórmula H temos:

P Q P → Q ¬P ∨Q H ¬H

T T T T T F

T F F F T F

F T T T T F

F F T F T F

A partir da última coluna da tabela verdade acima, obtemos a forma clausal ¬Hc = ¬(P →Q) ↔ (¬P ∨Q).Logo:

¬Hc = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q){¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {P, Q}

1.{¬P,¬Q}2.{¬P,Q}3.{P,¬Q}4.{P,Q}5.{¬P} Res.1,26.{P} Res.3,47.{} Res.5,6

Como a resolução é fechada, logo pelo Teorema da Correção temos que ` então pelo Teoremada Completude temos que ². cqd.

k) (P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)

Demostração por tableaux semântico.

1. ¬((P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)) ¬H↙ ↘

2. ¬(P → Q) ∧ (P ∧Q) (P → Q) ∧ ¬(P ∧ ¬Q) R9,13. ¬(P → Q) (P → Q) R2,14. (P ∧ ¬Q) ¬(P ∧ ¬Q) R2,15. P ↙ ↘ R2,4 , R6,46. ¬Q ¬P Q R2,4 , R6,47. P ¬P ¬P R8,3 , R3,38. ¬Q Q Q R8,3 , R3,3

Aberto Aberto Aberto

Como o tableaux é aberto em todos os seus ramos, logo pelo Teorema da Correção, temosque 0 e pelo Teorema da Completude, temos que 2. cqd.

85

Page 86: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

86 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Demostração por resolução.Suponha H = (P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)Analisando a tabela verdade abaixo referente a fórmula H temos:

Tabela 7.1.

P Q P → Q P ∧ ¬Q H ¬H

T T T F F T

T F F T F T

F T T F F T

F F T F F T

Como a tabela verdade em sua última coluna apresenta somente valores verdadeiros a partirde ¬H logo, não é possível extrair a forma clausal da fórmula ¬Hc. Portanto, a fórmula é umacontradição. cqd.

l)

m)

n)

o)

p) (P ∧Q) ↔ (Q ∧ P )

ResoluçãoP Q P ∧ Q ↔ Q wedge P ¬ HT T T T T FT F F T F FF T F T F FF F F T F F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}

1 {¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}

86

Page 87: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 87

5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

q) (P ∨Q) ↔ (Q ∨ P )

ResoluçãoP Q P ∨ Q ↔ Q ∨ P ¬ HT T T T T FT F T T T FF T T T T FF F F T F F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}

1 {¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

r) (P ∨Q) ↔ (Q ∨ P )

ResoluçãoP Q P ↔ Q ↔ Q ↔ P ¬ HT T T T T FT F F T F FF T F T F FF F T T T F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}

87

Page 88: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

88 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

1 {¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

s)

H = ((P ∧ Q) ∧ P) ↔ (P ∧ (Q ∧ P))

1. ¬(((P ∧ Q) ∧ P) ↔ (P ∧ (Q ∧ P)) ¬ H

↙↘2. ¬((P ∧ Q) ∧ P) ∧ (P ∧ (Q ∧ P)) ((P ∧ Q) ∧ P) ∧ ¬(P ∧ (Q ∧ P)) r9,1

3. ¬((P ∧ Q) ∧ P) ((P ∧ Q) ∧ P) r1,2

4. (P ∧ (Q ∧ P)) ¬ (P ∧ (Q ∧ P) r1,2

Fechado Fechado

t)

H = ((P ∨Q) ∨ P ) ↔ (P ∨ (Q ∨ P ))

1. ¬(((P ∨Q) ∨ P ) ↔ (P ∨ (Q ∨ P ))) ¬H

↙↘2. ¬((P ∨Q) ∨ P ) ∧ (P ∨ (Q ∨ P )) ((P ∨Q) ∨ P ) ∧ ¬(P ∨ (Q ∨ P )) r9,1

3. ¬((P ∨Q) ∨ P ) ((P ∨Q) ∨ P ) r1,2

4. (P ∨ (Q ∨ P )) ¬(P ∨ (Q ∨ P )) r1,2

Fechado Fechado

u)

((P ↔ Q) ↔ P ) ↔ (P ↔ (Q ↔ P )) = H

1. ¬(((P ⇔ Q) ↔ P ) ↔ (P ↔ (Q ↔ P ))) ¬H

↙↘2. ¬((P ↔ Q) ↔ P ) ∧ (P ↔ (Q ↔ P )) ((P ↔ Q) ↔ P ) ∧ ¬(P ↔ (Q ↔ P )) r9,1

3. ¬((P ↔ Q) ↔ P ) ((P ↔ Q) ↔ P ) r1,2

4. (P ↔ (Q ↔ P )) ¬(P ↔ (Q ↔ P )) r1,2

Fechado Fechado

88

Page 89: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 89

v) ((P → Q) ∧ (Q → P )) → (P → P )

Resolução

P Q P → Q ∧ Q → P → P → P ¬ HT T T T T T T FT F F F T T T FF T T F F T T FF F T T T T T F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}1 { ¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

w)

x) ¬(¬P ∨ P ) = P ∧ ¬P

Resolução¬HC = {{P}, {¬P}}

1 {P}2 {¬ P}3 {} Res 1,2

y) ¬(P → P ) = ¬(¬P ∨ P ) = P ∧ ¬P

Resolução¬HC = {{P}, {¬P}}

89

Page 90: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

90 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

1 {P}2 {¬ P}3 {} Res 1,2

z)

aa)

bb)

cc)

dd)

ee)

ff) ((P ∧ Q) → P ) ↔ (P → (Q → P ))

Por tableaux

¬H = ¬(((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P )))

1. ¬(((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P ))) ¬H↙ ↘

2. ¬((P ∧Q) → P ) ∧ (P → (Q → P )) ((P ∧Q) → P ) ∧ ¬(P → (Q → P )) R9 1.3. ¬((P ∧Q) → P ) (P → Q) → P R1 2.4. P → (Q → P ) ¬(P → (Q → P )) R1 2.

↙ ↘5. (P ∧Q) ¬(P ∧Q) P R8 3. | R3 3.6. ¬P P P R8 3. | R8 4.

↙ ↘7. ¬P (Q → P ) ¬(Q → P ) ¬(Q → P ) R3 4. | R8 4.

aberto ↙ ↘8. ¬Q P Q Q R3 7. | R8 7.

aberto fechado9. ¬P ¬P R8 7.

fechado fechado

Contra exemplo:Utilizando o ramo aberto mais à esquerda, define-se uma interpretação I, tal que I[P ] = F , logoI[((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P ))] = T

90

Page 91: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 91

Por resolução

Construindo-se a tabela verdade

P Q ((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P )) ¬(((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P )))T T T FT F T FF T T FF F T F

Logo ¬Hc = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬Hc = {{¬P,¬Q}, {¬P, Q}, {P,¬Q}, {P, Q}}

1. {¬P,¬Q}2. {¬P,Q}3. {P,¬Q}4. {P,Q}5. {¬P, P} Res(1.,4.)6. {Q,¬Q} Res(2.,3.)7. {P,¬Q} Res(5.,4.)

gg) P → (Q → (P → P ))

Por tableaux

¬H = ¬(P → (Q → (P → P )))

1. ¬(P → (Q → (P → P ))) ¬H2. P R8 1.3. ¬(Q → (P → P )) R8 1.4. Q R8 3.5. ¬(P → P ) R8 3.6. P R8 5.7. ¬P R8 5.

fechado

Por resolução

¬Hc = ¬(¬P ∨ (¬Q ∨ (¬P ∨ P )))= P ∧Q ∧ P ∧ ¬P

¬Hc = {{P}, {Q}, {¬P}}

1. {P}2. {Q}

91

Page 92: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

92 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

3. {¬P}4. {} Res(1.,3.)

hh) P → (P ∨ Q), (P ∨ Q) → P

Por tableaux

H = ¬((P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ))

¬H = (P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P )

1. (P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ) ¬H2. P → (P ∨Q) R1 1.3. (P ∨Q) → P R1 1.

↙ ↘4. ¬P (P ∨Q) R3 2.

↙ ↘ ↙ ↘5. ¬(P ∨Q) P ¬(P ∨Q) P R3 3.

fechado aberto6. ¬P ¬P R7 5.7. ¬Q ¬Q R7 5.

aberto fechado

Contra-exemplo:Utilizando o ramo aberto mais à esquerda, pode-se definir uma interpretação I, tal que I[G] = Fe I[P ] = F . Logo, I[¬((P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ))] = F

Por resolução

H = ¬((P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ))

¬H = (P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P )

¬Hc = (¬P ∨ (P ∨Q)) ∧ (¬(P ∨Q) ∨ P )= (¬P ∨ P ∨Q) ∧ (¬P ) ∧ (¬Q ∨ P )

¬Hc = {{¬P, P, Q}, {¬P}, {¬Q,P}}

1. {¬P, P, Q}2. {¬P}3. {¬Q,P}4. {¬Q} Res(2.,3.)5. {¬P, P} Res(4.,1.)6. {¬P} Res(5.,2.)

92

Page 93: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 93

ii)

jj)

kk)

ll)

textbfPor tableau:H = (P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P )

1. ¬((P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P )) ¬H↙ ↘

2. ¬(P ∧ (P ∧ ¬P )) ∧ (P ∧ ¬P ) (P ∧ (P ∧ ¬P )) ∧ ¬(P ∧ ¬P ) R9,13. ¬(P ∧ (P ∧ ¬P )) (P ∧ (P ∧ ¬P )) R1,24. (P ∧ ¬P ) ¬(P ∧ ¬P ) R1,25. P R1,46. ¬P R1,4

fechado ↙ ↘7. P ¬¬P R6,48. (P ∧ ¬P ) (P ∧ ¬P ) R1,39. P P R1,3

fechado10. P R1,811. ¬P R1,8

fechado

Como o tableau é fechado logo pelo teorema da correção temos que ` H, então pelo teoremada completude temos que |= H

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P (P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P ) ¬(P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P )T T FF T F

A partir da terceira coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = ¬P ∧ P entao ¬Hc = { { P },{¬P } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ P }2.{ ¬P }3. {} Res(1,2).

Como a resolução é fechada logo pelo teorema da correção temos que ` H, então pelo teorema dacompletude temos que |= H.

93

Page 94: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

94 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

mm)

textbfPor resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P (P ∨ (P ∨ ¬P )) ↔ (P ∨ ¬P ) ¬((P ∨ (P ∨ ¬P )) ↔ (P ∨ ¬P ))T T FF T F

A partir da terceira coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = ¬P ∧ P entao ¬Hc = { { P },{¬P } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ P }2.{ ¬P }3. {} Res(1,2).

Como a resolução por expansão é vazia logo pelo teorema da correção temos que ` H, entãopelo teorema da completude temos que |= H.

nn)

textbfPor resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P (P ∨ (P ∧ ¬P )) ↔ P ¬((P ∨ (P ∧ ¬P )) ↔ P )T T FF T F

A partir da terceira coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = ¬P ∧ P entao ¬Hc = { { P },{¬P } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ P }2.{ ¬P }3. {} Res(1,2).

Como a resolução é fechada logo pelo teorema da correção temos que ` H, então pelo teorema dacompletude temos que |= H

oo)

pp)

qq)

rr)

((P∧¬ P)→ P)↔(P∨¬ P)

1. (((P ∧ ¬P ) → (P ∨ ¬P )) ∧ ((P ∨ ¬P ) → ((P ∧ ¬P ) → P )) Reescrevendo

94

Page 95: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 95

2. ((P ∧ ¬P ) → (P ∨ ¬P )) R1, Linha 1

3. ((P ∨ ¬P ) → ((P ∧ ¬P ) → P)) R1,Linha 1

↙ ↘4. ¬((P ∧ ¬P ) → P ) (P ∨ ¬P ) R3,Linha 2

5. (P ∧ ¬P ) ↙ ↘ R8,Linha 4

6. ¬ P P ¬P R8,R2,Linha 4

7. P R1,Linha 5

8. ¬ P R1,Linha 5

↙ ↘9. ¬(P ∨ ¬P ) ((P ∧ ¬P ) → P ) R3,Linha 3

↙ ↘10. ¬ P ¬(P ∧ ¬P ) P R7, R3, Linha 9

11. ¬¬P ↙ ↘ R7,Linha 9

12. P ¬P ¬¬P R6,Linha 9

13. fechado fechado P R5,Linha 12

fechado

Método da resolução:

H=((P ∧ ¬P ) → P ) ↔ (P ∨ ¬P )

⇔ (((P ∧ ¬P ) → P ) → (P ∨ ¬P )) ∧ ((P ∨ ¬P ) → ((P ∧ ¬P ) → P ))

⇔ ((¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ) → (P ∨ ¬P )) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ))

⇔ (¬(¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ) ∨ (P ∨ ¬P )) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ))

⇔ ¬((¬P ∨ P ∨ P ) ∨ (P ∨ ¬P )) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ))

⇔ ¬(¬P ∨ P ∨ P ) ∧ ¬(P ∨ ¬P ) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬P ∨ P ∨ P ))

⇔ ¬(¬P ∨ P ∨ P ) ∧ ¬(P ∨ ¬P ) ∧ (P ∨ ¬P ) ∧ ¬(¬P ∨ P ∨ P )

¬Hc ={{¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}}1. {¬P, P}2.{¬P, P}3.{¬P, P}4.{¬P, P}5. { } Res 1.,2.

Como foi demonstrado, tanto pelo método de resolução, quanto pelo método de tablauxsemântico a fórmula provou ser uma tautologia.Cqd.

95

Page 96: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

96 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

ss)

P ↔ ((P ∨ ¬P ) ↔ P )

1. ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ∧ (((P ∨ ¬P ) ↔ P ) → P )

2.P→ ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) R1 Linha 1

3. ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) → P R1 Linha 1

↙ ↘4. ¬((P ∨ ¬) ↔ P ) P R3 Linha 3

↙ ↘5.(¬(P ∨ ¬P ) ∧ P ) (P ∨ ¬P ) ∧ ¬P R9 Linha 4

6. (¬(P ∨ ¬P )) (P ∨ ¬P ) R1 Linha 5

7. P ¬P R1 Linha 5

↙ ↘8. ¬ P P ¬P R7,R2 Linha 6

9. ¬ ¬ P ↙ ↘ ↙ ↘10. ↙ ↘ ¬P ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ¬P ((P ∨ ¬P ) ↔ P )

13.¬P ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ↙ ↘ ↙ ↘↙ ↘

14.((P ∨¬P )∧P ) (¬(P ∨¬P )∧¬P ) ((P ∨¬P )∧P ) (¬(P ∨¬P )∧¬P ) ((P ∨¬P )∧P )(¬(P ∨ ¬P ) ∧ ¬P )

Completando a arvore, chegaremos a todos os ramos fechados, o que nós possibilita concluirque é uma tautologia.

Método da Resolução:

P ↔ ((P ∨ ¬P ) ↔ P )

⇔ (P → ((P ∨ ¬P ) ↔ P )) ∧ (((P ∨ ¬P ) ↔ P ) → P )

⇔ ¬P ∨ ((P ∨ ¬P ) ↔ P )) ∧ (¬((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ∨ P )

⇔ ¬P ∨ ((((P ∨ ¬P ) → P ) ∧ (P → (P ∨ ¬P ))) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) → P ) ∧ (P → (P ∨ ¬P ))

(¬P ∨ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ P ) ∧ (¬P ∨ (P ∨ ¬P )) ∧ (((P ∨ ¬P ) ∧ ¬P ) ∧ (¬P ∨ (P ∨ ¬P ))

¬Hc ={{¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}}1. {¬P, P}2.{¬P, P}3.{¬P, P}4.{¬P, P}5. { } Res 1.,2.

96

Page 97: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 97

Como foi demonstrado, tanto pelo método de resolução, quanto pelo método de tablauxsemântico a fórmula provou ser uma tautologia.Cqd.

tt)

Exercício 3:

a)

1. ¬(P → Q) Reescrita

2. ¬P ∨Q Reescrita

3. P R8,1.

4. ¬Q R8,1.

↙ ↘5. ¬P Q R2,2.

fechado fechado

Como existe ramo fechado no tableau, o conjunto é satisfatível.

b)

1. P ∧Q Reescrita

2. ¬P ∧Q Reescrita

3. P R1,1.

4. Q R1,1.

5. ¬P R1,2.

6. Q R1,2.

fechado

Como existe ramo fechado no tableau, o conjunto é satisfatível.

c)

1. P ∧Q Reescrita

2. ¬P ∨Q Reescrita

3. P R1,1.

4. Q R1,1.

↙ ↘5. ¬P Q R2,2.

97

Page 98: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

98 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

fechado aberto

Como existe ramo fechado no tableau, o conjunto é satisfatível.

d)

e)

f)

g)

{P1 → P2, P2 ↔ P3, P3 ↔ P4, P4 → P1}Resolução{¬P1 ∨ P2, ¬P2 ∨ P3, ¬P3 ∨ P2, ¬P3 ∨ P4, ¬P4 ∨ P3, ¬P4 ∨ P1}{{¬P1, P2}, {¬P2, P3}, {¬P3, P2}, {¬P3, P4}, {¬P4, P3}, {¬P4, P1}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P2}4.{¬P3, P4}5.{¬P4, P3}6.{¬P4, P1}7.{¬P4, P2} res.(1, 6)8.{¬P1, P3} res.(1, 2)9.{¬P1, P4} res.(7, 8)10.{¬P1, P2} res.(7, 9)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

h)

{P1 → P2, P2 ↔ P3, P3 → P4, P1 ∧ ¬P4}{{P1, P2}, {P2, P3}, {¬P3, P2}, { P3, P4}, {P1}, {¬P4}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P2}4.{¬P3, P4}5.{P1}6.{¬P4}7.{¬P1, P3} res.(1, 2)8.{P3} res.(5, 7)9.{P4} res.(4, 8)10.{} Clusula vaziaResp.: Como a expansão por resolução é fechada, pois chegamos em uma cláusula vazia, o conjuntodas fórmulas é satisfatível.

98

Page 99: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 99

i)

{P1 → P2, P2 → P3, P3 → P4, P1 ∨ ¬P4}{{¬P1, P2}, {¬P2, P3}, {¬P3, P4}, {P1, ¬P4}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P4}4.{P1, ¬P4}5.{P2, ¬P4} res.(1, 4)6.{P1, ¬P4} res.(2, 5)7.{P3, ¬P3} res.(3, 6)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

j)

{(P1 ∧ P2) → P3,¬ P1 → P4, P2 ∧ ¬ P3 ∧ ¬ P4 }

1. (P1 ∧ P2) → P32. ¬ P1 → P43. P2 ∧ ¬ P3 ∧ ¬ P44. P2 R1,3.5. ¬ P3 R1,3.6. ¬ P4 R1,3.. ↙ ↘7. P1 P4 R1,2.. ↙ ↘8. ¬(P1 ∧ P2) P3 R3,1.. ↙ ↘9. ¬P1 ¬P2 R6,8.A fórmula é satisfatível.

k)

{ P1 ∨ P2,P1 ∨ (P2 ∧ P3), P1 → P3 }

1. P1 ∨ P22. P1 ∨ (P2 ∧ P3)3. P1 → P3. ↙ ↘4. P1 P2 R2,1. ↙ ↘. ↙ ↘5. ¬ P1 P3 ¬ P1 P3 R3,3.. ↙ ↘. ↙ ↘6. P1 (P2 ∧ P3) P1 (P2 ∧ P3) R2,2..7. P2 P2 R1,6.8. P3 P3 R1,6.A fórmula é satisfatível.

99

Page 100: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

100 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

l)

{¬ P1 ∨ P2, P2 ∧ ¬ P3, P3 → P4, P5 ∨ ¬ P4, P1 ∧ ¬ P5}

1. ¬ P1 ∨ P22. P2 ∧ ¬ P33. P3 → P44. P5 ∨ ¬ P45. P1 ∧ ¬ P56. P2 R1,2.7. P3 R1,2.8. P1 R1,5.9. ¬ P5 R1,5.. ↙ ↘10. ¬ P3 P4 R3,3.. ↙ ↘11. ¬ P1 P2 R2,1.. ↙ ↘12. P5 ¬ P4 R2,5.A fórmula é satisfatível.

m)

{¬P2 → ¬P1, P2 ↔ P3, ¬P3, ¬P1}{{P2, ¬P1}, {¬P2, P3}, {¬P3, P2}, {¬P3}, {¬P1}}1.{P2, ¬P1}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P2}4.{¬P3}5.{¬P1}6.{¬P1, P3} res.(1, 2)7.{¬P2, P2} res.(2, 3)8.{¬P2} res.(4, 2)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

n)

{P1 ↔ P2, P2 ↔ P3,¬P3, ¬P1}{{¬P1, P2}, {¬P2, P1}, {¬P2, P3}, {¬P3, P2}, {¬P3}, {¬P1}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P1}3.{¬P2, P3}4.{¬P3, P2}5.{¬P3}6.{¬P1}7.{¬P2} res.(2, 6)8.{P3,¬P3} res.(3, 4)

100

Page 101: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 101

9.{¬P3} res.(4, 7)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

o)

{P2 → P1, ¬P2 → P1, P1}{{¬P2, P1}, {P2, P1}, {P1}}1.{¬P2, P1}2.{P2, P1}3.{P1}4.{P1} res.(1, 2)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

p)

q)

r)

s)

t)

u)

v)

(P → (Q → R)) ↔ ((P ∧Q) → R)P Q R Q → R P → (Q → R) P ∧ Q (P ∧ Q) → R H ¬ HT T T T T T T T FT T F F F T F T FT F T T T F T T FT F F T T F T T FF T T T T F T T FF T F F T F T T FF F T T T F T T FF F F T T F T T F

¬Hc = (¬P ∨ ¬Q ∨ ¬R) ∧ (¬P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (¬P ∨ Q ∨ ¬R) ∧ (¬P ∨ Q ∨ R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨R) ∧ (P ∨Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨Q ∨R)

101

Page 102: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

102 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

¬Hc = {{¬P,¬Q,¬R}, {¬P,¬Q,R}, {¬P,Q,¬R}, {¬P, Q,R}, {P,¬Q,¬R},{P,¬Q,R}, {P,Q,¬R}, {P, Q,R}}

1 {¬P,¬Q,¬R}2 {¬P,¬Q, R}3 {¬P, Q,¬R}4 {¬P, Q,R}5 {P,¬Q,¬R}6 {P,¬Q, R}7 {P, Q,¬R}8 {P, Q,R}9 {P, Q} Res 7,810 {P,¬ Q} Res 5,611 {P} Res 9,1012 { ¬ P, ¬ Q} Res 1,213 { ¬ P,Q} Res 3,414 {¬P} Res 12,1315 {} Res 11,14

w)

x)

(S → Q) ∧ (P ∨ ¬(S ∧ P )) ∧ S(¬S ∨Q) ∧ (P ∨ ¬S ∨ ¬P ) ∧ SHc = {{¬S, Q}, {P,¬S,¬P}, {S}}1 {¬S, Q}2 {P,¬S,¬P}3 {S}4 {P,¬P} Res 2,35 {Q} Res 1,3

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

É satisfatível, pois possui ramo fechado

y)

É satisfatível, pois possui ramo fechado

102

Page 103: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 103

(Q ∧P ) ∧ (P ∨ ¬R) ∧ (¬Q ∨R)Q ∧P ∧ (P ∨ ¬R) ∧ (¬Q ∨R)Hc = {{Q}, {P}, {P,¬R}, {¬Q,R}}1 {Q}2 {P}3 {P,¬R}4 {¬Q,R}5 {¬R} Res 1,4

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

z)

aa)

bb)

Exercício 4:

a)

P = "José foi intimado"Q = "Flávia faltou ao serviço"R = "Um bilhete foi encontrado"

¬P ∨ (Q → R), P → ¬Q,R → QÉ satisfatível, pois possui ramo fechado

(¬P ∨ ¬Q ∨R) ∧ (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬R ∨Q)Hc = {{¬P,¬Q ∨R}, {¬P,¬Q}, {¬R,Q}}1 {¬P,¬Q ∨R}2 {¬P,¬Q}3 {¬R, Q}4 {¬P,¬R} Res 2,35 {¬P,¬Q} Res 1,4

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

103

Page 104: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

104 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

P = "Casamento feliz"Q = "Noivos tem objetivos comuns"R = "Noivos cursam disciplinas em áreas comuns"S = "Há divórcio"

P ↔ Q,Q ↔ R, S ↔ ¬P, S ↔ ¬R

É satisfatível, pois possui ramo fechado

((P ↔ Q) ∧ (Q ↔ R) ∧ (S ↔ ¬P ) ∧ (S ↔ ¬R))(((P→ Q)∧(Q → P ))∧((Q → R)∧(R → Q))∧((S → ¬P )∧(¬P → S))∧((S → ¬R)∧(¬R → S)))

(((¬P ∨Q)∧(¬Q∨P ))∧((¬Q∨R)∧(¬R∨Q))∧((¬S∨¬P )∧(P ∨S))∧((¬S∨¬R)∧(R∨S)))

Hc = {{¬P, Q}, {¬Q, P}, {¬Q,R}, {¬R,Q}, {¬S,¬P}, {P, S}, {¬S,¬R}, {R,S}}

1 {¬P, Q}2 {¬Q,P} 3 {¬Q,R} 4 {¬R, Q} 5 {¬S,¬P} 6 {P, S} 7 {¬S,¬R} 8 {R, S} 9 {S, Q} Res 4,810 {S, R} Res 9,3Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

c)

P = "Há pouco sangue na cena do crime"Q = "O matador é profissional"R = "Houve poucos ruídos no momento do crime"S = "A vítima estava toda ensaguentada"

P → Q,R → ¬P, S ∨ ¬R, P(¬P ∨Q) ∧ (¬R ∨ ¬P ) ∧ (S ∨ ¬R) ∧ PHc = {{¬P,Q}, {¬R,¬P}, {S,¬R}, {P}}1 {¬P, Q}2 {¬R,¬P}3 {S,¬R}4 {P}5 {Q} Res 1,46 {¬R} Res 2,4

104

Page 105: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 105

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

É satisfatível, pois possui ramo fechado

d)

Exercício 5:

a)

b)

c)

P = Sr. Machado mora em CoromandelQ = Sr. Machado vive em minas

Prova:H = ((P → Q) ∧ P) → Q = ¬((P → Q) ∧ P) ∨ Q¬H = ((P → Q) ∧ P) ∧ ¬Q¬H = ((¬P ∨ Q) ∧ P) ∧ ¬Q

1. {¬P, Q}2. {P}3. {¬Q}4. {Q} Res. 1 e 25. {} Res. 3 e 4

Logo, o argumento é válido.

d)

P = Sr. Machado mora em CoromandelQ = Sr. Machado vive em minas

Prova:H = ((P → Q) ∧ P) → Q = ¬((P → Q) ∧ P) ∨ Q¬H = ((P → Q) ∧ P) ∧ ¬Q¬H = ((¬P ∨ Q) ∧ P) ∧ ¬Q

105

Page 106: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

106 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

1. {¬P, Q}2. {P}3. {¬Q}4. {Q} Res. 1 e 25. {} Res. 3 e 4

Logo, o argumento é válido.

e)

O argumento não é válido.

f)

g)

h)

i)

j)

k)

l)

P = "Lênin é comunista"Q = "Lênin é ateu"H = (P → Q) ∧ (Q → P )Por tableau:

1 ¬((P → Q) ∧ (Q → P )) ¬H2 ¬(P → Q) ¬(Q → P ) R6,1

↙ ↘3 P Q R8,24 ¬Q ¬P R8,2

aberto aberto

Como o Tableau é aberto logo argumento não é válido,ou seja, pelo teorema da correção 6`H,logo 6|=H.

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

106

Page 107: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 107

P Q (P → Q) ∧ (Q → P ) ¬((P → Q) ∧ (Q → P ))T T T FT F F TF T F TF F T F

A partir da quarta coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q) entao ¬Hc = { { ¬P,¬Q },{P, Q } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ ¬P,¬Q }2.{ P, Q }3.{ Q,¬Q} Res(1,2).

Como a expansão não foi vazia logo o argumento não é válido, ou seja, pelo teorema da correção6`H, logo 6|=H.

m)

P ="Houver economia de energia"Q ="Houver investimentos"R ="Haverá Apagão"(((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q))

Por tableau:

1.¬(((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q)) ¬H2. ((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) R8,13. ¬(R → ¬Q) R8,14. R R8,35. ¬Q R8,36. (P ∧Q) → ¬R R1,27. ¬P R1,2

↙ ↘8. ¬(P ∧Q) ¬R R3,6

↙ ↘ fechado9. ¬P ¬Q R6,8

aberto aberto R6,8

Como o Tableau é aberto logo argumento não é válido,ou seja, pelo teorema da correção 6`H,logo 6|=H.

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

107

Page 108: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

108 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

P Q R (((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q)) ¬((((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q)))T T T T FT T F T FT F T T FT F F T FF T T F TF T F T FF F T T FF F F T F

A partir da quinta coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = (¬P ∨¬Q∨¬R)∧ (¬P ∨¬Q∨R)∧ (¬P ∨Q∨¬R)∧ (¬P ∨Q∨R)∧ (P ∨¬Q∨R)∧ (P ∨Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨Q ∨R)entao ¬Hc = {{¬P,¬Q,¬R },{¬P,¬Q,R },{¬P,Q,¬R },{¬P,Q, R },{P,¬Q,R },{P, Q,¬R},{P, Q, R } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ ¬P,¬Q,¬R }2.{ ¬P,¬Q,R }3.{ ¬P, Q,¬R }4.{ ¬P, Q, R }5.{ P,¬Q,R }6.{ P, Q,¬R }7.{ P,¬Q,R }8.{ ¬P,¬Q } Res(1,2)9.{ ¬P, Q } Res(3,4)10.{ P,¬Q } Res(5,6)11.{ ¬P } Res(8,9)12.{ P, Q, R } Res(7,10)13.{ Q,R} Res(11,12)

Como a expansão não é vazia logo o argumento não é válido,ou seja, pelo teorema da correção6`H, logo 6|=H.

n)

P ="Fernandinho Ganhar as eleições"Q ="A corrupção aumentará"S ="Impunidade permanecer alta"(P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q)Por Tableau:

1 ¬((P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q)) ¬H2 (P → (R → Q) ∧ (P → R)) R8,13 ¬(P → Q) R8,14 P R8,35 ¬Q R8,36 P → (R → Q) R1,27 P → R R1,2

↙ ↘

108

Page 109: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 109

8 ¬P R R3,7fechado ↙ ↘9 ¬P R → Q R3,6fechado ↙ ↘10 ¬R Q R3,911 fechado fechado

Como o tableau é fechado o argumento é válido, pois pelo teorema da correção `H, logo |=H.

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P Q R ((P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q)) ¬((P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q))T T T T FT T F T FT F T T FT F F T FF T T T FF T F T FF F T T FF F F T F

A partir da quinta coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = (¬P ∨¬Q∨¬R)∧ (¬P ∨¬Q∨R)∧ (¬P ∨Q∨¬R)∧ (¬P ∨Q∨R)∧ (P ∨¬Q∨¬R)∧ (P ∨¬Q ∨R) ∧ (P ∨Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨Q ∨R)entao ¬Hc = {{¬P,¬Q,¬R },{¬P,¬Q,R },{¬P, Q,¬R },{¬P, Q,R },{P,¬Q,¬R },{P,¬Q,R},{P, Q,¬R },{P, Q, R } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ ¬P,¬Q,¬R }2.{ ¬P,¬Q,R }3.{ ¬P, Q,¬R }4.{ ¬P, Q, R }5.{ P,¬Q,¬R }6.{ P,¬Q,R }7.{ P, Q,¬R }8.{ P,¬Q,R }9.{ ¬P,¬Q } Res(1,2)10.{ ¬P, Q } Res(3,4)11.{ P,¬Q } Res(5,6)12.{ P,¬Q } Res(7,8)13.{ ¬PR } Res(9,10)14.{ P} Res(11,12)15.{ } Res(13,14)

Como a expansão é vazia logo o argumento é válido,ou seja, pelo teorema da correção `H, logo|=H.

109

Page 110: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

110 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

o)

p)

q)

Exercício 6:

Exercício 7:

Suponha que existe uma prova de H por resolução. Logo, existe uma expansão por resoluçãofechada, a partir de ¬Hc onde ¬Hc é a forma clausal de ¬H. Neste caso,¬H equivale a ¬Hc

Portanto, H é tautologia ⇔ Hc é tautologia ou equivalentemente, ¬H é contraditória ⇔ Hc écontraditória.

Devemos demonstrar que se a expansão por resolução a partir de ¬Hc é fechada, então ¬Hc

é contraditória.

Logo, concluímos que ¬H é contraditória e H é tautologia.

Considere então que a expansão por resolução a partir de ¬HC é fechada. Suponha porabsurdo ∃ interpretação I tal que I[¬Hc]=T.

Como a regra da resolução mantém a validade, então o resultado de sua aplicação sobre ¬Hc

deve ser também uma fórmula cuja interpretação é igual a T.

Como a expansão é fechada, a última cláusula é vazia. Mas a cláusula vazia somente é obtidaaplicando a resolução a um conjunto do tipo {A,¬A}.

Isto significa que I[A ∧ ¬A] = T , ou seja, I[A]=T e I[¬A] = T o que é um aburdo.

Portanto, se I[¬Hc]=t, então obtemos um absurdo.

Logo, não existe interpretação I, tal que I[¬Hc]=T, isto é ∀ I, I[¬ Hc]=F. Conclui-se que¬Hc é tautologia e portanto que H é tautologia.

Nota. Uma demonstração mais rigorosa do teorema da correção deve usar indução finita.

Exercício 8:

a)

Verdadeira, pois a partir de um ramo aberto do tableau é possível determinar uma interpretação Ital que I[H] = F .

b)

Verdadeira. Se não existe tableau associado a ¬H com ramo fechado, então todo tableau tem ramoaberto, logo, pelo item a), H não é tautologia.

110

Page 111: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 111

c)

Verdadeira. A justificativa é a mesma do item a).

d)

Falsa. Se existe tableau associado a ¬H com ramo fechado, isto não significa que não haja ramoaberto. Caso haja ramo aberto, então H não é tautologia.

e)

Verdadeira. Se existe tableau associado a ¬H com todos os ramos fechados, então tem-se umaprova de H utilizando tableau. Logo, pelo teorema da correção, ¬H é tautologia.

f)

Falsa. Como todo tableau associado a ¬H possui ramo aberto, então, H não é tautologia.

g)

Falsa. Se todo tableau associado a ¬H possui ramo aberto, então H não é tautologia. Mas isto nãosignifica que H não é contraditória.

h)

Falsa. se não existe tableau associado a ¬H com ramo fechado, então todos os ramos de todos ostableaux são abertos, Neste caso, sempre existe ramo aberto, logo H não é tautologia, podendo sersatisfatível ou contraditória.

i)

Verdadeira. Se existe tableau associado ¬H com todos os ramos abertos, então a partir de ¬H,utilizando o método do tableau para prova, não se chega a nenhuma contradição (o ramo fechadoé quem determina a contradição). Isto significa que ∀ int. I, I[¬H] = T não é uma afirmaçãocontraditória. Portanto ∀ int. I, I[¬H] = T, logo H é contraditória.

j)

Falsa. Se existe tableau associado a H com ramo fechado, pode ocorrer o caso em que todos osramos são fechados. Nesse caso, H é tautologia.

111

Page 112: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

112 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

k)

Falsa. Se existe tableau associado a H com todos os ramos fechados, então, pela mesma justificativado item e), H é tautologia.

l)

Falsa. Se todo tableau associado a H possui ramo fechado e aberto, então, devido à presença deramo aberto, H não é tautologia, podendo ser satisfatível, contraditória ou contigência.

m)

Verdadeira. Se toda expansão por resolução associada a ¬Hc é aberta, significa que não existeexpansão associada a ¬Hc fechada. Logo, não é possível obter uma contradição de I[¬Hc] = Tsendo I[Hc] = F isto é, Hc e H não são tautologias.

n)

Verdadeira. Se não existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, significa que todas sãoabertas. Logo, pelo item m), H não é tautologia.

o)

Falsa. Se existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, então existe uma prova porresolução de H. Logo, pelo teorema da correção H é tautologia.

p)

Se existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, então H é tautologia.

Se ∃ exp. res.associada ¬Hc é fechada⇔ ` H⇔ ² H(T.Compl.)e(T.Corr.)⇔ I[H] é tautologia

Verdadeira. Se existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, existe uma provade H por resolução. Logo, H é tautologia. (cqd.)

q)

Se existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então H é contraditória

Se ∃ exp. res. associada ¬Hc é fechada⇔ ` H∃ exp. res. associada Hc ⇔ ` ¬H

⇔ ² ¬H(T.Compl.)e(T.Corr.)

Verdadeira. Se existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então, conforme itemp) ¬H é tautologia. Logo, H é contraditória. (cqd.)

112

Page 113: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 7 113

r)

Se toda expansão por resolução associada a Hc é aberta, então H é tautologia.

Se ∀ exp. res. associada Hc é aberta ⇒ ¬H não é tautologia

Falsa. Se toda expansão por resolução associada a Hc é aberta, então, ¬[H] não é tautologia.Isto não significa que H seja tautologia. (cqd.)

s)

Se não existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então H é contraditória.

Se @ exp. res. associada Hc é fechada⇒ ∀ exp res. associada a Hc é aberta

Falsa. Se não existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então todas são abertas.Logo, pelo item r), ¬H não é tautologia. Isto não significa que H seja contraditória. (cqd.)

Exercício 9:

Suponhamos que exista um processo de expansão que não termina, ou seja, é obtida uma árvoreinfinita. Como cada ramo da árvore é obtido utilizando alguma regra do sistema Tba em algumafórmula anterior não expandida, precisaríamos de alguma regra que mantivesse o tamanho dafórmula ou mesmo a aumtentasse. Com as regras R1, R2, R3, R5, R6, R7 e R8, diminuimos sempreo tamanho da fórmula. As fórmulas R4 e R9 nos dão fórmulas que serão reduzidas no próximopasso pela regra R1. Como as fórmulas da expansão sempre diminuem, não podemos obter umaárvore infinita a partir de H. Concluímos assim que a árvore obtida pela expansão no sistema Tba

é finita.

113

Page 114: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 115: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

Parte II

LÓGICA DE PREDICADOS

Page 116: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 117: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

8

A linguagem da Lógica de Predicados

Exercício 1:

a) Todo termo é uma fórmula?

Não. De acordo com a definição 8.4, uma fórmula da lógica de predicados é formada por átomos.Átomos, por sua vez, são formados pelo símbolo de verdade false e de símbolos de predicados e umtermo não é um átomo.

b) Todo literal é uma expressão?

Sim. Os literais são formados por átomos e de acordo com as definiçães 8.4 e 8.5, fórmulas sãoexpressões e todo átomo é uma fórmula.

c) Toda expressão é um literal?

Não. Uma expressão pode ser um termo ou uma fórmula. As expressões formadas por termos nãosão literais, pois, de acordo com a definição 8.7, literais são átomos e um termo não é um átomo.

Exercício 2:

a)

? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z) → (∀y)q(z, y, x, z1))? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z)? (∀x)p(x, y, w, z)? p(x,y,w,z)? (∀y)q(z, y, x, z1))? q(z,y,x,z1)? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)q(z, y, x, z1)

Page 118: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

118 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z) → (∀y)q(z, y, x, z1))? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z)? (∀x)p(x, y, w, z)? p(x,y,w,z)? (∀y)q(z, y, x, z1))? q(z,y,x,z1)? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)q(z, y, x, z1)? x? y? w? z? z1

Exercício 3:

a)

(∀x)p(x) ∨ (¬(∀x)q(x) → r(y))

b)

(∃z)(p(z) ↔ ¬q(y))

c)

(∃x)(∀x)(¬p(x))

Exercício 4:

a)

(∀x)(p(x) → q(x))

b)

(∀x)(p(x) → q(x)) → (∀z)q(z)

c)

((∃y)(∀z)p(z) ∧ r(z)) ∨ (∀x)q(x)

118

Page 119: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 8 119

Exercício 5:

Exercício 6:

Exercício 7:

a)

Uma variável x ocorre ligada em E se x está no escopo de um quantificador (ex. E = (∀x)p(x)) ex ocorre livre se não for ligada (ex. E = p(x)).

b)

Uma variável x pode ocorrer livre e ligada ao mesmo tempo em uma fórmula E (ex. E = (∀x)p(x) →q(x)).

Exercício 8:

Exercício 9:

a)

Sim, as fórmulas fechadas não possuem símbolos livres.

b)

Não possui símbolos livres.

c)

Não, pois as variáveis ligadas e as variáveis dos quantificadores não são símbolos livres.

Exercício 10:

a)

b)

c)

8.1 Exercício 11:

a) H(∀x)p(x)

119

Page 120: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

120 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b) p(a)

c) (∃x)(∃y)p(x, y), ou qualquer fórmula fechada.

120

Page 121: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

9

A semântica da Lógica de Predicados

Exercício 1:

a)

I[p(x, a)] = F e J [p(x, a)] = T

b)

I[p(x, a) ∧ p(x, f(x))] = F e J [p(x, a) ∧ p(x, f(x))] = T

c)

I[(∃y)p(y, x)] = T e J [(∃y)p(y, x)] = F

d)

I[(∀y)(p(y, a) ∨ p(f(y), y))] = T e J [(∀y)(p(y, a) ∨ p(f(y), y))] = F

e)

I[(∀x)(∃y)p(x, y)] = T e J [(∀x)(∃y)p(x, y)] = T

f)

I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T e J [(∃y)(∀x)p(x, y)] = T

g)

I[(∀x)(∃x)q(x)] = T e não é possível determinar a interpretação J .

Page 122: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

122 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

h)

I[(∃x)(∀x)q(x)] = F e não é possível determinar a interpretação J .

Exercício 2:

Exercício 3:

Observe que H implica G ⇔ (H → G) é tautologia.Vamos supor pro absurdo que H → G não é tautologia.

I[H → G] = F ⇔ I[H] = T e T [G] = F

paraI[H] = T temos :I[(∃x1)H1 → ((∃x2)H2 → (...))] = T⇔ I[(∃x1)Hx1] = T e I[(∃x2)Hx2 → (...)] = T⇔ ∃ d ∈ U,< x1 ← d > I[H1] = T e ∃ c ∈ U,< x2 ← c > I[H2] = T

para I[G] = F temos :I[(∀x1)...(∀x8)((H1 ∧ ... ∧H4) → H8)] = F⇔ I[(∀x1)...(∀x7)(H1 ∧ ... ∧H7)] = T e I[(∀x8)H8] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x1 ← d > I[H1] = T e ...∀ c ∈ U,< x2 ← c > I[H8] = T e ∃ e ∈ U,< x8 ← e >I[H8] = F∴ ABSURDO!

Resposta: Comparando as afirmações podemos concluir que I[H → G] é tautologia.

Exercício 4:

a)

J[(∀ x)(∃ y) p(x,y,z,w) → (∀ z) p(z,b,y,x)]=F⇔ J[(∀ x)(∃ y) p(x,y,z,w)]=T e J[(∀ z) p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d ∈ N; <x ←↩ d> J[(∃ y) p(x,y,z,w)]=T e ∃ c ∈ N; <z ←↩ c> J[p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d ∈ N; ∃ e ∈ N;<y ←↩ e><x ←↩ d> J[p(x,y,z,w)]=T e ∃ c ∈ N; <z ←↩ c> J[p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d ∈ N; ∃ e ∈ N; pj(d,e,zj ,wj)=T e ∃ c ∈ N; pj(c,bj ,yj ,xj)]=F⇔ ∀ d ∈ N; (d+e < zj+wj) é verdadeira e ∃ c ∈ N; (c+bj < yj+xj) é falsa.

b)

I[E]=F ⇔ ∀ d1 ∈ N, ∃ d3 ∈ N; <y ←↩ d3><x ←↩ d1> I[p(x,y,z,w)]=T e ∃ d2 ∈ N, ∀ d4 ∈ N; <y←↩ d4><z ←↩ d2> I[p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d1 ∈ N, ∃ d3 ∈ N; (d1+d3 > 14) é verdadeira e ∃ d2 ∈ N, ∀ d4 ∈ N; (d2+7 < d4+9) é falsa.

I[(∀ x)(∃ y) p(x,y,z,w)]=T e I[(∀ z) p(z,b,y,x)]=F, logo I[E]=F.

122

Page 123: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 9 123

Exercício 5:

a)

Seja i e J duas interpretações sobre os naturais tais queI[p(x, y, z)] = T ⇔ (xI + yI) > zII[z] = 5, I[x] = 5.J [p(x, y, z)] = T ⇔ (yI + yI) ≤ xII[z] = 0, I[x] = 5.

Neste caso, I[(∀x)(∃y)p(x, y, z)] = T e I[(∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F . Logo,I[(∀x)(∃y)p(x, y, z) → (∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F .Por outro lado, J [(∀x)(∃y)p(x, y, z)] = T e J [(∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F .

Logo, J [(∀x)(∃y)p(x, y, z) → (∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F . Demonstre, utilizando as definições, cadauma das igualdades.

b)

(∀x) p(x) ↔ (∃y) q(y)Seja I uma int. sobre os N.I[p(x)] = T ⇔ xI é par.I[q(y)] = T ⇔ yI é ímpar.

Neste caso, I[H] = F poisI[(∀x)p(x)] = F ⇔ ... ⇔ afirmativa verdadeira eI[(∃y)q(y)] = T ⇔ ... ⇔ afirmativa verdadeira.

Seja J uma int. sobre os N.J [p(x)] = T ⇔ xJ > 0J [q(y)] = T ⇔ yJ é ímpar

Neste caso J [H] = T .

c)

Exercício 6:

a) Quais os resultados informais das interprestações de H1, H2 e H3, onde I é umainterprestação sobre o conjunto dos números reais R, tal que:

I[a] = 0, I[q(x, y)] = T ⇔ xI < yI , I[p(x) = T ⇔ xI ] é um número primo, I[r] = ”=” (r éinterpretado como igualdade) e I[f ] = ∗ (f é interpretada como o produto).

H1 = (∀x)(∃y)(q(x, y) ∧ p(y))Os conjuntos dos números primos é infinito.

123

Page 124: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

124 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

H2 = (∀x)(q(a, x → (∃z)r(f(z, z), x))Todo número positivo tem raiz quadrada.

H3 = (∀x)(∀y)(¬r(x, a) → (∃z)r(f(x, z), y))Dados dois números reais x e y, se x 6= 0, entãoé possível dividir y por x.

b)

c)

d)

Exercício 7:

a)

I[(∀ x)(∀ y) H] = T= ⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = T > ⇔ ∀ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[H] = T

b)

I[(∀x)(∀y)H] = F= ⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = F > ⇔ ∃ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[H] = F

c)

I[(∀x)(∃y)H] = T = ⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = T > ⇔ ∀ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = T

d)

I[(∀x)(∃y)H] = F = ⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = F > ⇔ ∃ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = F

e)

I[(∃x)(∀y)H] = T = ⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = T > ⇔ ∃ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = T

f)

I[(∃x)(∀y)H] = F = ⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = F > ⇔ ∀ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = F

124

Page 125: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 9 125

Exercício 8:

a)

I[p(x,y)]= 0 ≤ 4;J[p(x,y)]= 9 ≤ 4;

0 ≤ 4 6= 9 ≤ 4, que é uma afirmação verdadeira.

b)

I[(∀x)p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; < x ← d > I[p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; d ≤ 4

J[(∀x)p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; < x ← c > J [p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; c ≤ 4

∀d ∈ N ; d ≤ 4 = ∀c ∈ N ; c ≤ 4É uma afirmação verdade

c)

I[(∀y)p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; < y ← d > I[p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; 0 ≤ d

J[(∀y)p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; < y ← c > J [p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; 9 ≤ c

∀d ∈ N ; 0 ≤ d 6= ∀c ∈ N ; 9 ≤ cÉ uma afirmação verdade

Exercício 9:

a)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos indivíduos.

I[p(x)] = T ⇔ xI é esforçado.

I[q(x)] = T ⇔ xI trabalha muito.

I[r(x)] = T ⇔ xI tem inspiração.

125

Page 126: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

126 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

I[s(x)] = T ⇔ xI é produtivo.

(∀x)(s(x) → p(x) ∧ q(x) ∧ r(x))

b)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas.

I[p(x)] = T ⇔ xI é homem

I[q(x)] = T ⇔ xI é mulher

I[r(x)] = T ⇔ xI é bonita, inteligente e sensível

I[s(x)] = T ⇔ xI prefere yI

(∀x)(∀y)(s(x, y) → (p(x) ∧ q(y) ∧ r(y))

c)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas.

I[a] = Pedro

I[p(x,y)] = T ⇔ xI é filho de yI

I[q(x)] = T ⇔ xI é linda e meiga

I[r(x)] = T ⇔ xI é mulher

(∀x)(∀y)((p(x, a) ∧ r(x)) → q(x))

d)

Seja I uma int sobre o conj das pessoasI[a]=IlmerioI[p(x,y)]=T ⇔ xi é filha de yiI[q(x)]=T ⇔ xi é aluno de CCI[r(x)]=T ⇔ xi é lindo(a) e inteligenteI[s(x,y)]=T ⇔ xi quer namorar yi

(∀x) (p(x,a) → r(x)) ∧ (∀x)(∀y)((p(x,a) ∧ q(y)) → s(y,x))

e)

Seja I uma int sobre o conj dos animaisI[p(x)]=T ⇔ xi é pássaroI[q(x)]=T ⇔ xi voa

(∃x) (p(x) → ¬ q(x))

126

Page 127: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 9 127

f)

Seja I uma int sobre o conj das pessoasI[p(x)]=T ⇔ xi é políticoI[q(x)]=T ⇔ xi é honesto

(∀x) (p(x) → ¬ q(x))

g)

h)

i)

j)

Seja U = conjunto dos conjuntos e I [p(x,y)] = T ⇔ x contém y

¬(∃x) p(x, x)

k)

Seja U = conjunto dos macacos e I [p(x)] = T ⇔ x tem seu galho

(∀x) p(x)

l)

Seja U = conjunto das pessoas e I [p(x,y)] = T ⇔ x fere y com ferro

(∀x)(∃y) p(x, y) → (∃y) p(y, y)

127

Page 128: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

128 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

m)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de todas as pessoas. I[x] = “homem”, I[y] = “mulherda vida”, I[f ] = “vida”, I[q] = “viver envolvido” e I[p] = “ter valor”. A sentença pode ser pode serescrita como:

(∀x)(∀y)(q(x, y) → ¬p(f(x)))

n)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de todas as pessoas. I[p] = “amar”; I[p(x, y)] = T ⇔I[x] = “pessoa” e I[y] = “pessoa”. A sentença pode ser escrita como:

(∀x)(∀y)(¬q(x, x) → ¬p(x, y))

o)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de todas as patricinhas de Uberlândia. I[a] = “celular”,I[b] = “pele lisa”, I[c] = “cheiro de alface”, I[p] = “ir ao shopping”; I[p(x)] = T ⇔ I[x] = “patricinha”e I[q] = “ter”; I[q(x, y)] = T ⇔ I[x] = “patricinha”. A sentença pode ser escrita como:

(∀x)(p(x) → (q(x, a) ∧ q(x, b) ∧ q(x, c))

p)

q)

r)

s)

I[p(x)] = T ⇔ XI é tio do pedroI[q(x, y)] = T ⇔ XI é mais novo que YI

I[r(x, y)] = T ⇔ XI é irmão de YI

I[s(x)] = T ⇔ XI mora em israel

(∃y)(∃x)(p(x) ∧ q(x, y) ∧ r(x, y) ∧ s(x))

128

Page 129: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 9 129

t)

I[a]=JamilI[p(x, y)] = T ⇔ XI admira YI

I[q(x, y)] = T ⇔ XI é irmã YI

I[r(x, y)] = T ⇔ XI cunhado YI

I[s(x, y)] = T ⇔ XI tio YI

I[p1(x, y)] = T ⇔ XI mora no líbano

(∃x)(p(a, x) ∧ (∃y)(q(x, y) ∧ (∃z)(r(y, z) ∧ s(z, a))) ∧ p1(x))

u)

v)

Os irmãos de Cláudio são amigos. Mas nem todo amigo de Faina é amigo de Cláudio e vice-versa.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas,I[a] = CláudioI[p(x, y)] = T ⇔ xI é irmão de yI .I[q(x)] = T ⇔ xI é gaúcho.I[r(x)] = T ⇔ xI torce pelo Grêmio.

(∃x)(p(x, a) ∧ q(x) ∧ r(x) ∧ r(a))

w)

x)

Autran é um bom pai e ama todos os seus filhos.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas,I[a] = AutranI[p(x)] = T ⇔ xI é um bom pai.I[q(x, y)] = T ⇔ xI é filho de yI .I[r(x, y)] = T ⇔ xI é amado por yI

(∀x)(p(a) ∧ q(x, a) ∧ r(x, a))

y)

Os filhos de Ana são os filhos de Nicolau. Ana ama seus filhos. Márcio é filho de Nicolau. Portanto,Ana ama Márcio.

129

Page 130: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

130 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas,I[a] = AnaI[b] = NicolauI[c] = MárcioI[p(x, y)] = T ⇔ xI é filho de yI .I[q(x, y)] = T ⇔ xI ama yI

(∀x)((p(x, a) → p(x, b)) ∧ (p(x, a) → q(x, a)) ∧ (p(c, b) → q(c, a))

z)

Os gatos e cachorros são animais domésticos

Seja I uma interpretação sobre um Conjunto de Animais

I[p(x)] = T ⇔ xI é gato

I[q(x)] = T ⇔ xI é cachorro

I[r(x)] = T ⇔ xI é um animal doméstico

(∀x)(p(x) → r(x)) ∨ (∀y)(q(y) → r(y))

aa)

Nenhum filho adolescente de Maria gosta de estudar.

Seja I uma interpretação sobre o Conjunto de filhos de Maria,

I[a]= Maria

I[r(x)] = T ⇔ xI é adolescente.

I[p(x, y)] = T ⇔ xI é filho de yI .

I[q(x)] = T ⇔ xI gosta de estudar.

(∀x)((p(x, a) ∧ r(x)) → ¬q(x))

bb)

Há pelo menos um cavalo branco

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de cavalos

I[p(x)] = T ⇔ xI é branco

(∃x)p(x)

cc)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos cavalos tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é branco. (∃x)¬p(x)

130

Page 131: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 9 131

dd)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos homens e dos vegetais tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é homem.

I[q(x)] = T ⇔ xI é mamífero.

I[r(x)] = T ⇔ xI é tomate.

I[s(x)] = T ⇔ xI é vegetal.

(∀x)(p(x) → q(x)) ∧ (∀y)(r(y) → s(y))

ee)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos homens tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é feliz.

(∃x)p(x) ∧ (∃x)¬p(x)

ff)

Se alguém não ama ninguém, todos não amam todos.

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de pessoas

I[p(x, y)] = T ⇔ xI ama yI .

(∃x)(∀y)¬p(x, y) → (∀x)(∀y)¬p(x, y)

gg)

Se todos nao amam todos, não existe alguém que não ame alguém.

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de pessoas

I[p(x, y)] = T ⇔ xI ama yI .

(∀x)(∀y)¬p(x, y) → (∀x)(∃y)p(x, y)

Exercício 10:

a)

Todo homem é mortal

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de pessoas do mundo.

I[p(x)] = T ⇔ xI é mortal

(∀x)p(x)

131

Page 132: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

132 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

Não é possível representar, pois possivelmente é considerado apenas na lógica Modal.

c)

Não é possível representar, pois o "tempo" não é considerado na Lógica de Predicados Clássica.

d)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos alunos de Ciência da Computação.I[p(x, y) = T ⇔ xI admira yI .(∀x)(∃y)p(x, y)

e)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de alunos da minha turma, tal que, I[p(x,y)]=T ⇔ xi

não gosta de yi.(∃ x)(∀ y) p(x,y)

f)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de alunos de C.C., tal que I[p(x,y)]=T ⇔ yi detesta xi.(∃ x)(∀ y) p(x,y)

g)

Não é possível representar "necessariamente"na lógica de predicados.

h)

Não é possível representar, pois o "tempo" não é considerado na lógica de predicados clássica.

i)

Não é possível representar, pois a quantificação "quase todo" não é considerada na Lógica dePredicados.

j)

Não é possível representar, pois o "tempo" não é considerado na Lógica de Predicados Clássica.

132

Page 133: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 9 133

k)

Toda regra tem exceção.Suponha uma interprestação sobre os funcionários da Algar.i[px, y] = T , se xI é regra e yI é exeção.(∀x)(∃y)p(x, y)

l)

Quase todo funcionário da Algar é um talento.Suponha uma interprestação sobre os funcionários da Algar.I[p(x)] = T se x é funcionário.I[q(x)] = T se x é um talento.(∀x)p(x) → (∃x)(q(x)

m)

Poucos funcionários da Algar não são empreendedores.Suponha uma interprestação sobre os funcionários da Algar.I[p(x)] = T se x é funcionário.I[q(x)] = T se x é empreendedor.(∀x)(p(x) → (∃x)(¬q(x))

n)

O presidente da Algar é admirado por seus colaboradores. Suponha uma interprestação sobre osfuncionários da Algar.I[p(x)] = T se x é funcionário.I[a] = T se a é presidente.I[q] = T se q é admira.(∀x)(p(x) ∧ q(x, a))

133

Page 134: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 135: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

10

Propriedades semânticas da Lógica de Predicados

Exercício 1:

a)

H equivale a G = ⇔ ∀I, I[H] = I[G]⇔ ∀I, {I[H] = T ⇔ I[G] = T}I[H] = T = ⇔ I[(∀x)(∀y)p(x,y,z)] = T⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)p(x,y,z)] = T⇔ ∀ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∀ e ∈ U, ∀ d ∈ U, <x ← d><y ← e> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∀ e ∈ U, <y ← e> I[(∀x)p(x,y,z)] = T⇔ I[(∀y)(∀x)p(x,y,z)] = T⇔ I[G] = T

b)

H equivale a G = ⇔ ∀I, I[H] = I[G]⇔ ∀I, {I[H] = T ⇔ I[G] = T}I[H] = T = ⇔ I[(∃x)(∃y)p(x,y,z)] = T⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∃y)p(x,y,z)] = T⇔ ∃ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∃ e ∈ U, ∃ d ∈ U, <x ← d><y ← e> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∃ e ∈ U, <y ← e> I[(∃x)p(x,y,z)] = T⇔ I[(∃y)(∃x)p(x,y,z)] = T⇔ I[G] = T

c)

H equivale a G = ⇔ ∀I, I[H] = I[G]⇔ ∀I, {I[H] = T ⇔ I[G] = T}I[H] = T = ⇔ I[¬(∃x)p(y)] = T⇔ I[(∃x)p(y)] = F

Page 136: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

136 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

⇔ ∀ d ∈ U, <y ← d> I[p(y)] = F⇔ ∀ d ∈ U, <y ← d> I[¬p(y)] = T⇔ I[(∀y)¬p(y)] = T⇔ I[G] = T

d)

H = (∃ x)p(x)G = (∃ y)p(y)I[H] = T ⇔ I[(∃x)p(x)] = T⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T⇔ ∃d ∈ U ; pi(d) = T⇔ ∃d ∈ U ; < y ← d > I[p(y)] = T⇔ I[(∃y)p(y)] = T⇔ I[G] = T

Logo H equivale a G

e)

H = (∀ x)p(x)G = (∀ y)p(y)I[H] = T ⇔ I[(∀x)p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; pi(d) = T⇔ ∀d ∈ U ; < y ← d > I[p(y)] = T⇔ I[(∀y)p(y)] = T⇔ I[G] = T

Logo H equivale a G

f)

H = (∀ x)(∀ x)p(x)G = (∀ x)p(x)I[H] = T ⇔ I[(∀x)(∀x)p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[(∀x)p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; ∀c ∈ U ; < x ← c >< x ← d > I[p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; ∀c ∈ U ; pi(c) = T⇔ ∀c ∈ U ; pi(c) = T⇔ ∀c ∈ U ; < x ← c > I[p(x)] = T⇔ I[(∀x)p(x)] = T⇔ I[G] = T

Logo H equivale a G

136

Page 137: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 137

Exercício 2:

a)

Suponha por contradição, que H não é válida. Logo, por definição, existe uma interpretação I sobreum dominio U, tal que I[H] = F.

I[H] = F ⇔ I[(∀x)p(x) → p(a)] = F

⇔ I[(∀x)p(x)] = T e I[p(a)] = F

⇔ ∀ d ε U; <x ← d> I[p(x)] = T e I[p(a)] = F

⇔ ∀ d ε U; pI(d) = T e pI(a) = F

b)

Suponha por contradição, que H não é válida. Logo, por definição, existe uma interpretação I sobreum dominio U, tal que I[H] = F.

I[H] = F ⇔ I[p(a) → (∃x)p(x)] = F

⇔ I[p(a)] = T e I[(∃x)p(x)] = F

⇔ ∀ d ε U; <x ← d> I[p(x)] = F e I[p(a)] = T

⇔ ∀ d ε U; pI(d) = F e pI(a) = T

Exercício 3:

H = (∀x)(¬(∀y)q(x, y)) → (¬(∀y)q(y, y))I[H]=F ⇔ I[(∀x)(¬(∀y)q(x, y)) → (¬(∀y)q(y, y))] = F⇔ I[(∀x)(¬(∀y)q(x, y))]=T e I[¬(∀y)q(y, y)] = F⇔ ∀ d ∈ U; <x←d> I[¬ (∀ y) q(x,y)]=T e I[(∀ y) q(y,y)] = T⇔ ∀ d ∈ U; <x←d> I[(∀ y) q(x,y)]=F e ∀ c ∈ U; <y←c> I[q(y,y)] = T⇔ ∀ d ∈ U; ∃ e ∈ U; <y←e> <x←d> I[q(x,y)]=F e ∀ c ∈ U; <y←c> I[q(y,y)] = T⇔ ∀ d ∈ U; ∃ e ∈ U; qi(d,e) = F e ∀ c ∈ U; qi(c,c)=T

Seja por exemplo, uma interpretação sobre o conjunto dos números naturais, onde:I[q(x,y)] = T ⇔ xi = yi∀ d ∈ U; ∃ e ∈ U; d 6= e e ∀ c ∈ U; c = cEsta afirmação é verdadeira, logo a interpretação que torna H falsa, portanto H não é válida.

137

Page 138: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

138 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 4:

a)

b)

c)

d)

Falsa.Seja U = conjunto dos números naturais e I [p(x,y)] = T ⇔ y é sucessor de x

e)

Falsa. Análoga à resposta da letra d).

f)

Seja H = (∃x) (p(x) → r(x)) e G = (∀x) (p(x) → (∃x) (r(x)

I[H] = F ⇔ I[(∃x) (p(x) → r(x))] = F⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(p(x) → r(x)] = F⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(p(x)] = T e I[(r(x)] = F⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(p(x)] = T e ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(r(x)] = F⇔ I[(∀x) (p(x)] = T e I[(∃x) (r(x)] = F⇔ I[G] = F.

Logo I[H] = F ⇔ I[G] = F, e assim pelo lema 10.2 (pag. 185), I[H] = I[G]. Dessa formaconcluímos que H equivale a G.

g)

(∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))

Por definição, (∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) é válida se, e somente se, ∀ int. I,I[(∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))] = T

Mas, (∀x)(p(x) ∨ r(x)) implica ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) se, e somente se, ∀ int. I, se I[(∀x)(p(x) ∨r(x))] = T , então I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))] = T

Então, seja uma int. I, sobre um domínio U ; I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T .

I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T ⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[(p(x) ∨ r(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[p(x)] = T e/ou

138

Page 139: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 139

< x ← d > I[r(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[p(x)] = T e/ou∀d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)] = T

⇒ I[(∀x)p(x)] = T ou I[(∀x)r(x)] = T⇔ I[(∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)] = T

Portanto, se (∀x)(p(x)∨r(x)) implica ((∀x)p(x)∨(∀x)r(x)), então I[(∀x)(p(x)∨r(x)) → ((∀x)p(x)∨(∀x)r(x))] = T , ou seja, (∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) é válida.

h)

((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x))

Por definição, ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x)) é válida se, e somente se, ∀ int. I,I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T

Mas, ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) implica (∀x)(p(x) ∨ r(x)) se, e somente se, ∀ int. I, se I[((∀x)p(x) ∨(∀x)r(x))] = T , então I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T

Então, seja uma int. I, sobre um domínio U ; I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))] = T

I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)] = T ⇔ I[(∀x)p(x)] = T e/ou I[(∀x)r(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T e/ou∀d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)] = T

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] e/ou< x ← d > I[r(x)] = T

⇒ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] ou< x ← d > I[r(x)] = T

⇔ I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T

Portanto, se ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) implica (∀x)(p(x) ∨ r(x)), então I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) →(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T , ou seja, ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x)) é válida.

i)

(∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))

Por definição, (∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)) é válida se, e somente se, ∀ int. I,I[(∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))] = T

Mas, (∃x)(p(x) ↔ r(x)) implica ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)) se, e somente se, ∀ int. I, se I[(∃x)(p(x) ↔r(x))] = T , então I[((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))] = T

Então, seja uma int. I, sobre um domínio U ; I[(∃x)(p(x) ↔ r(x))] = T

I[(∃x)(p(x) ↔ r(x))] = T ⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[p(x) ↔ r(x)] = T⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] é igual a < x ← d > I[r(x)]⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] é igual a ∃d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)]

139

Page 140: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

140 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

⇒ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T é igual a∃d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)] = T

⇔ I[(∃x)p(x)] = T é igual I[(∃x)r(x)] = T⇔ I[(∃x)p(x)] = I[(∃x)r(x)] = T⇔ I[(∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)] = T

Portanto, se (∃x)(p(x) ↔ r(x)) implica ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)), então I[(∃x)(p(x) ↔ r(x)) →((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))] = T , ou seja, (∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)) é válida.

j)

k)

l)

m)

n)

o)

p)

Seja uma interpretação I sobre o domínio U , tal que I[H] = F

I[H] = F ⇔ I[(∀y)p(y) → (∀x)p(x)] = F⇔ I[(∀y)p(y)] = T e I[(∀x)p(x)] = F⇔ ∀d ∈ U,< y ← d > I[p(y)] = T e ∃s ∈ U,< x ← s > I[p(x)] = FLogo, se I[H] = F , então H é tautologia e é válida.

q)

Seja uma interpretação I, sobre um domínio U, tal que I[H] = FI[H] = F ⇔ I[(∃x)p(x) → p(x)] = F⇔ I[(∃x)p(x)] = T e I[p(x)] = FLogo, se I[H] = F , então H é tautologia e é válida.

r)

Seja uma interpretação I, sobre um domínio U, tal que I[H] = FI[H] = F ⇔ I[(∀x)p(x) → p(x)] = F⇔ I[(∀x)p(x)] = T e I[p(x)] = FLogo, se I[H] = F , então H é tautologia e é válida.

140

Page 141: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 141

s)

I[H]=F ⇔ I[p(x)]→(∃ x)p(x)]=F

⇔ I[p(x)]=T e I[(∃ x)p(x)]=F

⇔ I[p(x)] = T e ∀ d ∈ D, <x ← d> I[p(x)]=F

⇔ ∀ d ∈ D pI(xI) = T e pI(d) = F

A afirmação acima é falsa. Logo a suposição inicial é falsa, o que significa que I[H] = T.

Exercício 5:

a)

Sim. Fazendo H = p(y) e G = p(y)

Fazendo A = (∀x)(H → G)

Fazendo B = (∃x)(H → G)

A ↔ B ⇔ ∀ int I, I[A]=I[B]

⇔ ∀ int. I, I[A]=F ⇔ I[B]=F

Mas I[A]=F ⇔ I[(∀x)(H → G)] = F

⇔ I[(∀x)(p(y) → p(y))] = F

⇔ ∃d ∈ D;< x ← d > I[p(y)] = Te < x ← d > I[p(y)] = F

⇔ ∃ d ∈ D; pI(yI)=T e pI(yI)=F

Afirmação Falsa logo I[A]=T

I[B] = F ⇔ I[(∃)(H → G)] = F

⇔ ∀d ∈ D;< x ← d > I[H]=T e < x ← d > I[G]=F

⇔ ∀d ∈ D;< x ← d > I[p(y)]=T e < x ← d > I[p(y)]=F

⇔ ∀d ∈ D; pI(yI)=T e pI(yI)=F

A afirmação acima é falsa, logo, I[B]=T

Como I[A] = I[B], então I[H] = T

b)

Sim basta fazer H = true e G=p(x).

141

Page 142: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

142 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 6:

Exercício 7:

a)

(∀x̆)G e G

(∀x̆) equivale a G ⇔ para toda interpretaçao I, I[(∀x)G] = I[G].

Mas, I[(∀x)G] = I[G] ⇔ {I[(∀x)G] = T ⇔ I[G] = T}

I[(∀x)G] = T ⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[G] = T

⇔ ∀d ∈ U ; I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[G] = T

b)

(∃x̌)G e G

((∃x)G) equivale a G ⇔ para toda interpretaçao I, I[(∃x)G] = I[G].

Mas, I[(∃x)G] = I[G] ⇔ {I[(∃x)G] = T ⇔ I[G] = T}I[(∃x)G] = T ⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[G] = T

⇔ ∃d ∈ U ; I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[G] = T

c)

(∀x̌)(H ∧G) e ((∀x̌)H ∧G)

E1 = (∀x)(H ∧G)

E2 = ((∀x)H ∧G)

E1 equivale E2 ⇔ para toda interpretação I, I[E1] = I[E2].

Mas, I[E1] = I[E2] ⇔ {I[E1] = T ⇔ I[E2] = T}I[E1] = T ⇔ I[(∀x)(H ∧G)] = T

⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[H ∧G] = T

⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = T

⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∀x)H] = T e I[G] = T

⇔ I[E2] = T

142

Page 143: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 143

d)

(∃x̌)(H ∧G) e ((∃x̌)H ∧G)

E1 = ((∃x)H ∧G)

E2 = (∃x)(H ∧G)

E2 equivale E1 ⇔ para toda interpretação I, I[E0] = I[E1].

Mas, I[E2] = I[E1] ⇔ {I[E2] = T ⇔ I[E7] = T}I[E1] = T ⇔ I[(∃x)(H ∧G)] = T

⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[H ∧G] = T

⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = T

⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∃x)H] = T e I[G] = T

⇔ I[E1] = T

e)

(∀x̌)(H ∨G) e ((∀x̌)H ∨G)

E1 = ((∀x)H ∨G)

E2 = (∀x)(H ∨G)

E2 equivale E1 ⇔ para toda inperpretação I, I[E2] = I[E1].

Mas, I[E2] = I[E1] ⇔ {I[E2] = F ⇔ I[E1] = F}I[E2] = F ⇔ I[(∀x)(H ∨G)] = F

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[H ∨G] = F

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e < x ← d > I[G] = F

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e I[G] = F (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∀x)H] = F e I[G] = F

⇔ I[E1] = F

f)

(∃x̌)(H ∨G) e ((∃x̌)H ∨G)

E1 = ((∃x̌)H ∨G)

E2 = (∃x̌)(H ∨G)

E2 equivale E1 ⇔ para toda interpretação I, I[E2] = I[E1].

Mas, I[E2] = I[E1] ⇔ {I[E2] = F ⇔ I[E1] = F}I[E2] = F ⇔ I[(∃x̌)(H ∨G)] = F

143

Page 144: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

144 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[H ∨G] = F

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e < x ← d > I[G] = F

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e I[G] = F (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∃x)H] = F e I[G] = F

⇔ I[E1] = F

g)

E1 = (∀x̌)(H → G) e E2 = ((∃x̌)H → G) considerando que < x ← d > I[G] = T ⇔ I[G] = T

E1 eq. E2 ⇔ ∀ int. I, I[E1] = F ⇔ I[E2] = F

I[E1] = F⇔ I[(∀x̌)(H → G)] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e I[G] = F⇔ I[(∃x̌)H] = T e I[G] = T⇔ I[E2] = F

h)

E1 = (∀x̌)(G → H) e E2 = (G → (∀x̌)H)

E1 eq. E2 ⇔ ∀ int. I, I[E1] = F e I[E2] = F

I[E1] = F ⇔ I[(∀x̌)(G → H)] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[(G → H)] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[G] = T e < x ← d > I[H] = F⇔ ∃ d ∈ U, I[G] = T e < x ← d > I[H] = F⇔ I[G] = T e I[(∀x̌)H] = F⇔ I[(G → (∀x̌)H)] = F⇔ I[E2] = F

i)

E2 = (∃x)(H → G) e E1 = ((∀x)H → G)

E2 eq. E1 ⇔ ∀ int.I, I[E2] = F ⇔ I[E1] = F

I[E2] = F ⇔ I[(∃x)(H → G)] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e I[G] = F⇔ I[(∀x)H] = T e I[G] = F⇔ I[E1] = F

144

Page 145: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 145

j)

E1 = (∃x̌)(G → H) e E2 = (G → (∃x̌)H)

E2 eq. E1 ⇔ ∀ int.I, I[E1] = F e I[E2] = F

I[E1] = F ⇔ I[(∃x̌)(G → H)] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[G → H] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[G] = T e < x ← d > I[H] = F⇔ I[G] = T e I[(∃x̌)H] = F⇔ I[G− > (∃x̌)H] = F⇔ I[E2] = F

Exercício 8:

a)

E1 = (∀ x)(H ∧ G) e E2=(∀ x)H ∧ (∀ x)E1 equivale a E2 ⇔ ∀ interpretação I, I[E1]=T ⇔ I[E2]=TI[E1]=T ⇔ I[(∀ x)(H ∧ G)]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[(H ∧ G)]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T e <x ←↩ d> I[G]=T⇔ I[(∀ x) H]=T e I[(∀ x) G]=T⇔ I[(∀ x) H ∧ (∀ x) G]=T⇔ I[E2]=T

b)

E1 = (∀ x)(H ∨ G) e E2=(∀ x)H ∨ (∀ x)GE2 implica E1 ⇔ ∀ interpretação I, Se I[E2]=T então I[E1]=TI[E2]=T ⇔ I[(∀ x)H ∨ (∀ x)G]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H ∨ (∀ x)G]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T ou I[(∀ x)G]=T⇔ ∀ d ∈ U, ∀ c ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T ou <x ←↩ c> I[G]=T⇒ ∀ b ∈ U, <x ←↩ b> I[H ∨ G]=T⇔ I[(∀ x)(H ∨ G)]=T⇔ I[E1]=T

E1 não implica E2 ⇔ ∀ interpretação I, Se I[E1]=T então I[E2]=FI[E1]=T ⇔ I[(∀)(H ∨ G)]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H ∨ G]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T ou <x ←↩ d> I[G]=T⇔ I[(∀ x) H]=T ou I[(∀ x) G]=T⇔ I[(∀ x) H ∨ (∀ x) G]=T⇔ I[E2]=T

145

Page 146: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

146 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

c)

E1= (∃ x)(H ∨ G) e E2=(∃ x) H ∨ (∃ x) G, então E1 equivale E2.E1 equivale E2 ⇔ ∀ interpretação I, I[E1]=I[E2]⇔ ∀ interpretação I, I[E1]=F ⇔ I[E2]=F

I[E1]=F ⇔ I[(∃ x)(H ∨ G)]=F⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H ∨ G]=F⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=F e <x ←↩ d> I[G]=F⇔ I[(∃ x)H]=F e I[(∃ x)G]=F

d)

E1eq.E2 ⇔ ∀ int. I, I[E1] = F e I[E2] = F

I[E1] = F ⇔ I[(∃x̌)(H → G)] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = F⇔ I[(∀x̌H) → (∃x̌)G] = F⇔ I[E2] = F

e)

Se E1 = (∃x̌)(H → G) e E2 = (∀x̌)H → (∀x̌)G, então E2 implica E1, mas E1 não implica E2.

E2 implica E1 ⇔ ∀ int. I, se I[E2] = T, ento I[E1] = TI[E2] = T ⇔ I[(∃x̌)(H → G)] = T⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = T⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H] = F e < x ← d > I[G] = F⇔ I[(∀x)H] = F e I[(∀x)G] = F⇔ I[(∀x)H → (∀x)G] = T⇔ I[E2] = T

f)

E1 não implica em E2, portanto I[E1] = T e I[E2] = F .Suponha o contra exemplo no universo dos números natuarais.I[p(x)] = T ⇔ xI divisvel por 3.I[q(x)] = T ⇔ xI mpar.

Nesse caso, I[(∀x)(p(x) → q(x))] = T⇔ ∀ d ∈ N, < x ← d > I[p(x)] = T e < x ← d > I[q(x)] = Tou⇔ ∀ d ∈ N, < x ← d > I[p(x)] = F e < x ← d > I[q(x)] = Fou⇔ ∀ d ∈ N, < x ← d > I[p(x)] = F e < x ← d > I[q(x)] = T

146

Page 147: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 147

Exercício 9:

a)

∀d ∈ D, < x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = I[(∃y)(∀x)p(x, y)]pelo lema 10.1

< x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = I[(∃y)(∀x)p(x, y)]

se e somente se,

< x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T ⇔ I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T

mas< x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T ⇔ ∃ c ∈ U,< y ← c >< x ← d > I[(∀x)p(x, y)] = T

⇔ ∃ c ∈ U,∀ c ∈ U,< x ← c >< y ← c >< x ← d > I[p(x, y)] = T⇔ I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = Tcqd.

b)

∀d ∈ D, < x ← d > I(∀x)p(x, y)] = I(∀x)p(x, y)]pelo lema 10.1

< x ← d > I(∀x)p(x, y)] = I(∀x)p(x, y)]

se e somente se,

< x ← d > I(∀x)p(x, y)] = T ⇔ I(∀x)p(x, y)] = T

mas< x ← d > I(∀x)p(x, y)] = T ⇔ I∀ c ∈ U,< x ← c >< x ← d > I[p(x, y)] = T

⇔ I(∀x)p(x, y)] = Tcqd.

c)

∀d ∈ D, < x ← d > I[q(y) = I[q(y)] pelo lema 10.1

< x ← d > I[q(y) = I[q(y)]

se e somente se,

< x ← d > I[q(y) = T ⇔ I[q(y)] = T

mas,< x ← d > I[q(y)] = T ⇔ I[q(y)] = Tcqd.

147

Page 148: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

148 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 10:

a)

b)

Exercício 11:

a)

H = (∀ x)(∃ z)(∃ y) p(x,z,y)Hs = (∀ x)p(x,g(x),f(x))I[H] = F ⇔ I[(∀x)(∃z)(∃y)p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[(∃z)(∃y)p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;< z ← b >< x ← d > I[(∃y)p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;∀c ∈ U ;< y ← c >< z ← b >< x ← d > I[p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;∀c ∈ U ; pi(d, b, c) = F

Portanto, existe um d ∈ U tal que para qualquer escolha de b e c, temos que pi(d,b,c) = F.Dados f e g funções tais que: fi(d)=c e gi(d)=b, logo pi(d,gi(d),fi(d))=F

⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;∀c ∈ U ; pi(d, b, c) = F⇒ ∃d ∈ U ; pi(d, gi(d), fi(d)) = F , onde f e g sao funções tais que: fi(d)=c e gi(d)=b

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x, g(x), f(x))] = F⇔ I[(∀x)p(x, g(x), f(x))] = F⇔ I[Hs] = F

Como I e uma intepretação qualquer, concluímos que para toda interpretação I, I[Hs]=F.Portanto, se H e insatisfatível, então Hs e insatisfatível.

b)

Usa indução no comprimento das fórmulas.

Exercício 12:

a)

H = (∀x)p(x) → p(x)

148

Page 149: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 149

b)

c)

Exercício 13:

a)

¬(∀ *)H equivale a (∃ *)¬ H⇔ ∀intI, I[¬(∀∗)H] = I[(∃∗)¬H]⇔ ∀intI, I[¬(∀∗)H] = T ⇔ I[(∃∗)¬H] = TI[¬(∀∗)H] = T ⇔ I[(∀∗)H] = F ⇔ I[(∀x1)...(∀xn)H] = F⇔ ∃d1 ∈ U ; ...;∃dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = F⇔ ∃d1 ∈ U ; ...;∃dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[¬H] = T⇔ I[(∃x1)...(∃xn)¬H] = T⇔ I[(∃∗)¬H] = T

b)

¬(∃ *)H equivale a (∀ *)¬ H⇔ ∃intI, I[¬(∃∗)H] = I[(∀∗)¬H]⇔ ∃intI, I[¬(∃∗)H] = T ⇔ I[(∀∗)¬H] = TI[¬(∃∗)H] = T ⇔ I[(∃∗)H] = F ⇔ I[(∃x1)...(∃xn)H] = F⇔ ∀d1 ∈ U ; ...;∀dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = F⇔ ∀d1 ∈ U ; ...;∀dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[¬H] = T⇔ I[(∀x1)...(∀xn)¬H] = T⇔ I[(∀∗)¬H] = T

c)

(∀ *)H é válida se, e somente se H é válida∀intI, I[(∀∗)H] = T ⇔ I[H] = TI[(∀∗)H] = T ⇔ I[∀x1)...(∀xn)H] = T⇔ ∀d1 ∈ U ; ...;∀dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = T⇔ I[H] = T

Como H é válida, logo não e necessário interpretar o quantificador universal para decidir sobresua validade, assim,(∀ *) H também e válida.

d)

(∃ *)H é satisfatível se, e somente se H é satisfatível∃intI, I[(∃∗)H] = T ⇔ I[H] = TI[(∃∗)H] = T ⇔ I[∃x1)...(∃xn)H] = T⇔ ∃d1 ∈ U ; ...;∃dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = T⇔ I[H] = T

Como existe interpretacao que torna (∃ *)H = T, entao, existe interpretacao que torna H=T

149

Page 150: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

150 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

e)

H ` G ⇔ ∀ int I; I[H]=T então I[G]=T⇔ ∀intI; I[H → G] = T⇔ ∀intI; I[(∀∗)H → G] = T

f)

H = G ⇔ ∀ int I; I[H]=I[G]⇔ ∀intI; I[H ↔ G] = T⇔ ∀intI; I[(∀∗)H ↔ G] = T

Exercício 14:

a)

b)

c)

d)

Exercício 15:

a)

H = (p(x) ∨ ¬p(x)).

b)

H = (p(a) ∨ ¬p(a)).

c)

H = (p(x) ∨ ¬(∀x)p(x)).

d)

Não. Se uma dada fórmula é válida, então a insercão o quantificador universal não altera suavalidade.

150

Page 151: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 151

Exercício 16:

a)

b)

c)

Exercício 17:

a)

b)

c)

d)

Exercício 18:

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

Toda mulher bonita, inteligente e sensível é observada. Nenhuma filha de Sr. Arnaldo é observada.Mulher que não é observada não se casa, portanto as filhas do Sr. Arnaldo não se casarão.

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de pessoas.

I[p(x)] = T ⇔ xI é mulher bonita, inteligente e sensível.

I[q(x)] = T ⇔ xI é observada

I[r(x,y)] = T⇔ xI é filha de yI

I[a] = Arnaldo

I[s(x)] = T ⇔ xI se casa.

(∀x)(∀y)((p(x) → q(x)) ∧ (r(y, a) → ¬q(x)) ∧ (¬q(x) → ¬s(x))) → (r(y, a) → ¬s(y))

151

Page 152: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

152 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

h)

Se há fé há amor. Se há amor há paz. Se há paz há Deus.Se há Deus nada faltará.

Seja I uma interpretação sobre os sentimentos de uma pessoa.

I[p(x)] = T ⇔ xI tem fé.

I[q(x)]=T ⇔ xI tem amor.

I[r(x)]=T ⇔ xI tem paz.

I[s(x)]=T ⇔ xI tem Deus.

I[p1(x)]=T ⇔ nada faltará a xI .

((∃ x)(p(x)→ q(x)))∧ ((∃ x) (q(x)→ r(x)) )∧ (∃ x)(r(x)→ s(x))∧(∃ x s(x)→ p1(x) )

i)

Quem não se ama não ama ninguém

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de Pessoas:

I[p(x,y)] = T ⇔ xI não ama yI

(∃x)(∀x)(¬(p(x, x) → ¬p(x, y))

j)

Uma condição necessária e suficiente para que um individuo seja produtivo é que ele seja esforçado,trabalhe muito e tenha inspirações.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de pessoas tal que I[p(x)]=T ⇔ xI é produtivo,I[q(x)]=T⇔ xI é esforçado, trabalhe muito e tenha inspirações. A tradução da sentença na lógicade predicados é H=(∀x)(p(x)↔ q(x)).

Supondo I[H]=F

⇔ I[(∀ x)(p(x)↔ q(x))] = F

Mas I[(∀x)(p(x)↔ q(x))] = F ⇔ ∃ d ∈ D, <x← d> I[p(x)↔ q(x)] =F

⇔ ∃ d ∈ D, <x← d> I[p(x)]=T e <x← d> q(x)] =F

ou ainda

⇔ ∃d ∈ D, <x← d> I[p(x)]=F e <x← d> q(x)] =T

⇔ ∃d ∈ D, pI(d)=T e qI(d)=F

ou ainda

⇔ ∃d ∈ D, pI(d)=F e qI(d)=T

Acima não aconteceu nenhum absurdo, logo é possível ter interpretação falsas.

Supondo a sentença verdadeira, também não é possível encontrar nenhum absurdo.

Conclusão: A tradução da senteça pode nos dar interpretações verdadeiras e interpretaçõesfalsas. O que nos permite dizer que é satisfatível, mas não é tautologia.

152

Page 153: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 10 153

Exercício 19:

H1 = Toda mulher dócil tem um amado.

H2 = Se existe mulher dócil, toda mulher tem um amado.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é mulher

I[s(x)] = T ⇔ xI é dócil

I[q(x)] = T ⇔ xI é homem

I[r(x,y)] = T ⇔ xI ama yI

H1 = (∀x)((p(x) ∧ s(x)) → (∃y)(q(y) ∧ r(y, x)))

H2 = (∃x)(p(x) ∧ s(x)) → (∀x)(∃y)(q(y) ∧ r(y, x))

a)

H1 não implica H2, logo a afirmação é falsa.

b)

H2 implica H1.

Exercício 20:

A sentença é representada por: H = ((∃x)(p1(x) ∧ r(x) ∧ ¬s(x)) ∧ (∀x)(p1(x) → (p(x) ∧ r(x))) ∧(∀x)(q(x) → r1(x))) → (∃x)(p(x) ∧ r(x) ∧ ¬q(x))

153

Page 154: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada
Page 155: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

11

Programação Lógica

Exercício 1:

a)

b)

c)

Exercício 2:

a)

θσ = {x ← f(x, y)σ, y ← g(x, y)σ, z ← xσ, x ← z, y ← x}= {x ← f(z, x), y ← g(z, x), z ← z, x ← z, y ← x}= {x ← f(z, x), y ← g(z, x)}

σθ = {x ← zθ, y ← xθ, x ← f(x, y), y ← g(x, y), z ← x}= {x ← z, y ← z, x ← f(x, y), y ← g(x, y), z ← x}= {x ← z, y ← z, z ← x}

b)

θ = {x ←↩ y, y ←↩ z, z ←↩ x}α = {x ←↩ z, y ←↩ x}

θαθα = {x ←↩ y α, y ←↩ z α, z ←↩ x α, x ←↩ z, y ←↩ x}θα = {x ←↩ x, y ←↩ z, z ←↩ z, x ←↩ z, y ←↩ x}θα = {x ←↩ x, y ←↩ z, z ←↩ z}θα = {y ←↩ z}

Page 156: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

156 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

αθαθ = {x ←↩ z θ, y ←↩ x θ, x ←↩ y, y ←↩ z, z ←↩ x}αθ = {x ←↩ x, y ←↩ y, x ←↩ y, y ←↩ z, z ←↩ x}αθ = {x ←↩ x, y ←↩ y, z ←↩ x}αθ = {z ←↩ x}

Exercício 3:

θ é o mais geral que σ, pois:σ = θ{x ← f(x), y ← z, w ← z}= {x ← g(x, y, z){x ← f(x), y ← z, w ← z}, z ← w{x ← f(x), y ← z, w ← z}, x ← f(x), y ←z, w ← z}σ = {x ← g(f(x), z, z), z ← z, x ← f(x), y ← z, w ← z}σ = {x ← g(f(x), z, z), y ← z, w ← z}cqd.

Exercício 4:

a)

σ é o mais geral que θ e θ é mais geral que σ;

Supondo que: σ = {y ← x}, θ = {x ← y} e φ{x ← y}por definição: σ = θφσ = {y ← x}σ = {y ← xφ, φ}σ = {(y ← x, x ← y), x ← y}σ = {y ← y, x ← y}σ = {x ← y} cqd.

Supondo agora que φ{y ← x}por definição: θ = σφθ = {x ← y}θ = {x ← yφ, φ}θ = {(x ← y, y ← x), y ← x}θ = {x ← x, y ← x}θ = {y ← x} cqd.

b)

θσ = {}, e σθ = {}.Supondo que: θ{x ← y, y ← x} e σ = {y ← x, x ← y}

θσ = {x ← yσ, y ← xσ, σ}θσ = {x ← x, y ← y, y ← x, x ← y}

156

Page 157: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 11 157

θσ = {x ← x, y ← y}θσ = {} cqd.

σθ = {y ← xθ, x ← yθ, θ}σθ = {y ← y, x ← x, x ← y, y ← x}σθ = {y ← y, x ← x}σθ = {} cqd.

Exercício 5:

a)

S = { p(x) → q(z), p(g(z)) → q(x) }Passo 1: k = 0, Θ0 = {}Passo 2: k = 0, Θ0 = {}- |SΘ0| 6= 1, D0 = {x, g(z)}Passo 3: x não ocorre em g(z)- Θ1 = {x ←↩ g(z)}, k = 1Passo 2: k = 1, Θ1 = {x ←↩ g(z)}- |SΘ1| 6= 1, D1 = {z, g(z)}Passo 3: z não ocorre em g(z)- S não é unificável.

b)

S = { p(x, h(y), f(g(a))), p(a, w, f(z)), p(y, h(x), f(g(b))) }Passo 1: k = 0, Θ0 = {}Passo 2: k = 0, Θ0 = {}- |SΘ0| 6= 1, D0 = {x, a}Passo 3: x não ocorre em a- Θ1 = {x ←↩ a}, k = 1Passo 2: k = 1, Θ1 = {x ←↩ a}- |SΘ1| 6= 1, D1 = {y, a}Passo 3: y não ocorre em a- Θ2 = {y ←↩ a}, k = 2Passo 2: k = 2, Θ2 = {x ←↩ a, y ←↩ a}- |SΘ2| 6= 1, D2 = {w, h(a)}Passo 3: w não ocorre em h(a)- Θ3 = {w ←↩ h(a)}, k = 3Passo 2: k = 3, Θ3 = {x ←↩ a, y ←↩ a, w ←↩ h(a)}- |SΘ3| 6= 1, D3 = {z, g(a)}Passo 3: z não ocorre em g(a)- Θ4 = {z ←↩ g(a)}, k = 4Passo 2: k = 4, Θ4 = {x ←↩ a, y ←↩ a, w ←↩ h(a), z ←↩ g(a)}- |SΘ4| 6= 1, D4 = {g(a), g(b)}Passo 3: não existe variável em D4. S não é unificável

157

Page 158: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

158 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

c)

S={p(x, f(y)) → q(z), p(a, f(g(y))) → q(w)}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,a}

passo 3: x,a ∈ D0, e x não ocorre em aθ1 = θ0 {x←↩a} = {x←↩a}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(a,f(y)) → q(z), p(a,f(g(y)))→ q(w))}|Sθ1| 6= 1 D1 = {y,g(y)}

passo 3: y,g(y) ∈ D1, mas y ocorre em g(y) Pare!Logo S não e unificãvel.

d)

S={p(x, f(y)) → q(z), p(g(z), f(w)) → q(w), p(y, f(g(b))) → q(g(c))}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,y, g(z)}

passo 3: x,y, g(z) ∈ D0, e x e y não ocorrem em g(z)θ1 = θ0 {x←↩g(z), y←↩g(z)} = {x←↩g(z), y←↩g(z)}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(g(z),f(g(z))) → q(z), p(g(z),f(w))→ q(w), p(g(z), f(g(b))) → q(g(c))}|Sθ1| 6= 1 D1 = {g(z),w, g(b)}

passo 3: g(z),w, g(b)∈ D1, e w e z não ocorrem em g(b)θ2 = θ2 {z←↩b, w←↩g(b)} = {x←↩g(b), y←↩g(b), z←↩b, w←↩g(b)}k=2

passo 2: Sθ2 = {p(g(b),f(g(b))) → q(b), p(g(b),f(g(b)))→ q(g(b)), p(g(b), f(g(b))) → q(g(c))}|Sθ2| 6= 1 D2 = {b,g(b),g(c)}

passo 3: Não há variáveis em D2Logo S não é unificável.

e)

S = p(x,f(g(a))), p(a,f(z)), p(y,f(g(b)))

158

Page 159: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 11 159

Passo 1. k = 0, θ0 = {}Passo 2. Sθ0 = S = {p(x, f(g(a))), p(a, f(z)), p(y, f(g(b)))}D0 = {x, a}Passo 3. θ1 = {}{a ← x} = {a ← x}k = 1

Passo 2. Sθ1 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(z)), p(y, f(g(b)))}D1 = {x, y}Passo 3. θ2 = {a ← x}{y ← x} = {a ← x, y ← x}k = 2

Passo 2. Sθ2 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(z)), p(x, f(g(b)))}D2 = {g(x), z}Passo 3. θ3 = {a ← x}{y ← x}{z ← g(x)} = {a ← x, y ← x, z ← g(x)}k = 3

Passo 2. Sθ3 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(g(x)), p(x, f(g(b)))}D3 = {b, x}Passo 3. θ4 = {a ← x, y ← x, z ← g(x)}{b ← x} = {a ← x, y ← x, z ← g(x), b ← x}k = 4

Passo 2: Sθ4 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(g(x))), p(x, f(g(x)))}Pare! θ4 é um umg de S.

Exercício 6:

a)

S = {p(x, h(y), f(g(a))), p(a, w, f(z)), p(y, h(x)), f(g(b)))}Passo 1. k = 0, θ0 = {}Passo 2. Sθ0 = S = {p(x, h(y), f(g(a))), p(a,w, f(z)), p(y, h(x), p(g(b)))}D0 = {x, a, y}Passo 3. θ1 = {a ← x, y ← x}k = 1

Passo 2. Sθ1 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x,w, f(z)), p(x, h(x), f(g(b)))}D1 = {h(x), w}Passo 3. θ2 = {a ← x, y ← x}{w ← h(x)} = {a ← x, y ← x,w ← h(x)}k = 2

159

Page 160: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

160 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Passo 2. Sθ2 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(z))), p(x, h(x), f(g(b)))}D2 = {g(x), z}Passo 3. θ3 = {a ← x, y ← x,w ← h(x)}{z ← g(x)} = {a ← x, y ← x,w ← h(x), y ← g(x)}k = 3

Passo 2. Sθ3 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(b)))}D3 = {x, b}Passo 3. θ4 = {a ← x, y ← x,w ← h(x), z ← g(x), b ← x}k = 4

Passo 2. Sθ4 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(x)))}Pare! θ4 é um umg de S.

b)

S={p(x) → q(z), p(g(z)) → q(x)}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,g(z)}

passo 3: θ1 = θ0 {x←↩g(z)} = {x←↩g(z)}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(g(z)) → q(z), p(g(z))→ q(g(z))}|Sθ1| 6= 1 D1 = {z, g(z)}

passo 3: θ2 = θ2 {z←↩g(z)} = {x←↩g(g(z)), z←↩g(z)}k=2

passo 2: Sθ2 = {p(g(g(z))) → q(g(z)), p(g(g(z)))→ q(g(g(z)))}|Sθ2| 6= 1 D2 = {z,g(z)}

passo 3: Não é unificável.O processo continua infinitamente.

c)

S={p(x, f(y)) → q(z), p(a, f(g(y))) → q(w)}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,a}

160

Page 161: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

ELSEVIER Capítulo 11 161

passo 3: θ1 = θ0 {x←↩a} = {x←↩a}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(a,f(y)) → q(z), p(a,f(g(y)))→ q(w)}|Sθ1| 6= 1 D1 = {y, g(y)}

passo 3: θ2 = θ2 {y←↩g(y)} = {x←↩a, y←↩g(y)}k=2

passo 2: Sθ2 = {p(a,f(g(y))) → q(z), p(a,f(g(g(y))))→ q(w)}|Sθ2| 6= 1 D2 = {y,g(y)}

passo 3: Não é unificável.O processo continua infinitamente.

Exercício 7:

a)

b)

Exercício 8:

O passo 3 do algoritmo da unificacão trata de verificar se existe uma variavel x e um termo t emDk, tal que x não ocorre em t. Se tal variável existe, o algoritmo faz a composicão do conjunto Θk

com o conjunto {x ←↩ t}.Dessa forma, a variável x não aparecerá nos conjuntos diferenca Dk subsequentes, e assim ela nãoserá mais escolhida pelo algoritmo.

Exercício 9:

Seja S um conjunto de expressões da lógica de predicados. Se S é unificável, o algoritmo determinaum umg de S; caso contrário, ele indica que S não é unificável.

Ou seja, o algoritmo sempre para, sendo S unificável ou não.

Do algoritmo, tem-se que as condições de parada são:

1. |Sθk| = 1 (passo 1)

2. ∃x, t ∈ Dk, tal que x ocorre em t (passo 2)

A partir disso:

1. Se S é unificável, ∃θk, tal que θk é um umg de S, logo |Sθk| = 1 (condição 1).

161

Page 162: LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisalogica/solucao-exercicios-logica.pdf · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada

162 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

2. Se S não é unificável, @θk, tal que θk é um umg de S, logo |Sθk| 6= 1. Mas, se |Sθk| 6= 1, entãoDk 6= {}, logo ∃x, t ∈ Dk.

Entretanto, se @θk, tal que θk é um umg de S e ∃x, t ∈ Dk, logo ∃x, t ∈ Dk, tal que xocorre em t (condição 2).

162