Apresentação Analise: "Sem Logo", por Naomi Klein DOM Strategy Partners 2010

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O livro Sem Logo da jornalista Naomi Klein se apoia em uma hipótese simples: quanto mais pessoas descobrirem os segredos das grandes marcas, maior será a revolta que estimulará o próximo grande movimento político contra as corporações transnacionais, particularmente aquelas com marcas muito conhecidas.

Transcript of Apresentação Analise: "Sem Logo", por Naomi Klein DOM Strategy Partners 2010

SEM LOGOA Tirania das Marcas em um Planeta Vendido

http://www.naomiklein.org/no-logo

Naomi Klein

INTRODUÇÃO

SEM LOGO

CONSTRUÇÃO DAS MARCAS

PRODUTOSEMPRESA IMAGEM

FábricasLogísticaOperaçõesProduçãoEmpregos

EMOCIONAIS ESPIRITUAIS ESTILO DE VIDA

Publicitário é o rei-filósofo dessa cultura comercial

BRAND EQUITY

Publicidade investimento em capital puro

SEM LOGO

MKT P&D

Anúncio da Phillip Morris de que cortaria o preço dos cigarros Marlboro em 20% para concorrer com as marcas baratas que estavam ganhando mercado.

SEXTA FEIRA MARLBORO

O preço das ações de todas as marcas americanas caíram vertiginosamente.

GERAÇÃO DO VALOR

SEM LOGO

DA APRENDIZAGEM

BRANDING

Associação de marca. Não mais simplesmente conferir marcas a produtos mas também à cultura externa

Patrocínio de paisagens urbanas, música, arte, cinema, eventos comunitários, revistas, esportes e escolas.

Fim do espaço não comercializado?

SEM LOGO

DA CULTURA

DE PAISAGENS

DE MÍDIA

DE CELEBRIDADES

BRANDING

Choque da produção cultural com os valores de marca.

CENSURA CORPORATIVA

SEM LOGO

As propostas de patrocínio não combinam com as exigências da marca.

Integridade acadêmica, criativa e jornalística.

EMPRESA ESTADO

Painel na loja Vila Mariana do McDonald´s

SEM LOGO

MAIOR FORÇA POLÍTICA DE NOSSA ÉPOCA

MUNDO DA MARCA E O MUNDO REAL

SEM LOGO

FORA DO MUNDO IMAGINÁRIO DO BRANDING AS EMPRESAS EXPLORAM OS TRABALHADORES E CONFIRMAM A AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DE QUE “O TERCEIRO MUNDO SEMPRE EXISTIU PARA O CONFORTO DO PRIMEIRO”

Migração para as Zonas de Livre Comércio em países subdesenvolvidos.

PRODUÇÃO

Zonas de Livre Comércio

Países da América Central e México também estão incluidos

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Zonas de Processamento de Exportação (ZPE´s)

ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO

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• Produtoras de roupas, brinquedos, calçados, eletrônicos, maquinaria para empresas sediadas nos USA, Inglaterra, Japão, Alemanha ou Canadá.

• China é a maior economia de ZPE´s: 18 milhões de pessoas em 124 zonas.

• Existem 850 ZPE´s no mundo empregando cerca de 27 milhões de pessoas

• Fluxo comercial na casa de US$ 250 bilhões/ano

Autonomia. Fora do controle dos governos municipais e estaduais.

ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO

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Isenta de impostos sobre renda e propriedade. Não há tarifas de importação e exportação e a regulamentação trabalhista é frouxa.

Fábricas Andorinhas: construidas de forma barata em terrenos alugados. Podem migrar de uma ZPE para outra com grande rapidez.

Crença de desenvolvimento permanente: transferência de tecnologia e estabelecimento de indústrias nacionais.

Ciclo Vicioso

Cavite, Indonésia.

ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO

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Trabalhadores em Cavite

Área industrial murada e de entrada restrita com 207 fábricas contratadas pela Nike, Gap, Old Navy, IBM espremidas em 276 hectares

Carga Horária: 12 a 16 horas de trabalho, 6 a 7 dias por semana.

Maioria mulheres jovens migrantes de zonas rurais.

Salários abaixo do nível de subsistência.

Contratos instáveis e com freqüência sem renovação.

Sem possibilidade de sindicalização. Ameaças, intimidação, demissão, greves proibidas e nenhum questionamento.

Trabalho exige pouca habiliade e é tedioso.

Oficinas sem janelas, de plástico barato e tapumes de alumínio com ventilação precária.

Proibido conversar e utilizar o banheiro a qualquer hora.

Gerenciamento no estilo militar.

ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO

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Fábrica da Nike em Singapura

AINDA HÁ A AFRICA

ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO

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o trabalho temporário está substituindo o emprego seguro

EMPREGOS NO 1º MUNDO

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MICROSOFT

Estagiários, free lancers e trabalhadores de meio período

Muitos deles apoiam tais práticas pois elas proporcionam independência e mobilidade para si mesmos.

Lucros de 400%

RESULTADOS DO EXERCÍCIO

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Awareness global

Aumento de brand equity

Ódio, rancor, ressentimento, deslealdade e demissões em massa

RE AÇÃO

“A visão de cofres corporativos abarrotados coexistindo com uma contínua estagnação do padrão de vida dos americanos pode se tornar politicamente insustentável”

Business Week

O ATAQUE AOS TRÊS PILARES SOCIAIS (O EMPREGO, AS LIBERDADES CIVIS E O ESPAÇO CÍVICO) ESTÃO PROVOCANDO A MILITÂNCIA ANTICORPORATIVA E ANTICAPITALISTA

REAÇÃO

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AdBusting: São paródias ou interferências nas propagandas para criticar e discutir a mensagem.

CULTURE JAMMING

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Danos à outdoors e ataques hacker. Colocam em riscos campanhas publicitárias milionárias e à imagem da marca.

Culture Jamming: Renascimento com o avanço da internet.

CULTURE JAMMING

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CULTURE JAMMING

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As multinacionais não desejam entrar em batalhas judiciais travadas no campo político.

COOPTAÇÃO

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Os novos anúncios devem incorporar um cinismo jovem em relação às próprias marcas multinacionais como espoliadores da cultura. Ou seja, as marcas devem atacar à si próprias.

“O ano da fábrica exploradora”

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1996

• Acúmulo de denúncias sobre crimes corporativos, censura corporativa, violação dos direitos humanos, desprezo aos trabalhadores e envolvimento com regimes opressivos e violentos.

• Não eram práticas novas porém houve uma mudança lenta mas perceptível na consciência ocidental.

• O assassinato do líder ogoni Saro Wiwa por denunciar o governo opressor e as práticas da Shell na Nigéria.

• Fim do processo McLibel

Cosumer Research: Instituto de pesquisa de produtos que tem como premissa a idéia de que o marketing seria desnecessário caso o consumidor tivesse acesso à avaliações objetivas do produto.

POLÍTICA EXTERNA LOCALIZADA

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Resgate as Ruas: Movimento surgido em 1995 na Inglaterra que une ravers, nômades e ecoguerreiros em busca de espaço não comercializado.

Boicote à ditaduras por meio de campanhas que usam o comércio como instrumento.

Universidades, escolas e municípios exercendo pressão de interesse público sobre corporações devido ao seu poder e influência de compra.

Regulamentação por meio de códigos de conduta e auditoria externa de fábricas subcontratadas.

ENQUANTO A SHELL E A NIKE PERDEM CONTRATOS, A CHEVRON E A REEBOK - QUE ADOTAM AS MESMAS PRÁTICAS - GANHAM MERCADO.

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PROBLEMÁTICA

SOMENTE AS DESIGUALDADES DE GRIFE TEM ATENÇÃO OU SÃO CONSIDERADAS.

ENQUANTO O PRIMEIRO MUNDO ESPECULA CÓDIGOS, O TERCEIRO MUNDO VÊ A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE EXPLORAÇÃO NA

MUDANÇA DOS PRÓPRIOS TRABALHADORES.

FALTA DE LÍDERES, ESTRUTURA DEFINIDA, CONSENSO E APROFUNDAMENTO

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SEM CONTROLE

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O LIVRO?VOCÊ ENCONTRA AQUI, EM

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OBRIGADO!

www.domsp.com.br